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@aluzdalampada 1 O controle da abertura e fechamento das valvas ocorre pelo diferencial de pressão. Os sons das bulhas provem do fechamento das valvas e não de sua abertura. Valvas existentes no coração: as valvas são um conjunto de válvulas, as bulhas provem da contração cardíaca, sendo assim as valvas controlam o fluxo sanguíneo. - Valva semilunar pulmonar -Valva semilunar aórtica -Valva atrioventricular tricúspide -Valva atrioventricular bicúspide/mitral Diástole: é o período de relaxamento do músculo do coração, onde o que ocorre nos átrios é o relaxamento e assim o coração recebe sangue, ou seja, se enche. Sístole: é o período de contração do músculo do coração, onde o que ocorre é a contração dos ventrículos , assim o sangue é impulsionado para fora do coração, ou seja, é ejetado pelos ventrículos . Sabendo- se que a B1 é o fechamento das valvas atrioventriculares no início da sístole e a B2 é o fechamento das valvas semilunares ao final da sístole. O ciclo normal de bombeamento é quando as valvas atrioventriculares se fecham no início da sístole ventricular. As causas dos sons das bulhas é a vibração das valvas após se fecharem assim juntamente com a vibração das paredes adjacentes do coração e os grandes vasos em torno do coração. * B1 = duração de 0,14 s; * B2 = duração de 0,11 s. CICLO CARDÍACO: Um ciclo normal é composto de uma sístole e uma diástole, e o conjunto de eventos que ocorre entre o início de um batimento e o início do próximo. Cada ciclo é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação do nodo sinoatrial. INÍCIO DA SÍSTOLE: ejeção de sangue do ventrículo para fora do coração, as valvas semilunares se abrem pela contração do ventrículo assim se mantendo aberta durante o período de 0,3 segundos (o ventrículo está se contraindo para ejetar sangue para fora do coração). BULHA 2: ocorre na sístole, quando as valvas semilunares pulmonar e aórtica se fecham gerando o som de TÀ, ou seja, bulha 2. FINAL DA SÍSTOLE: é o início do período de relaxamento isovolumétrico com a duração de 0,04 segundos (esse período mantem o volume sanguíneo interno constante, pois as valvas estão fechadas). INÍCIO DA DIÁSTOLE: o coração enche-se recebendo o sangue proveniente do corpo com o período de duração de 0,58 segundos, com a abertura das valvas atrioventriculares os ventrículos se enchem de sangue. BULHA 1: antes de fechar as valvas o átrio contrai para ejetar o sangue aos ventrículos e assim as valvas atrioventriculares se fecham para que se reinicie a sístole, esse fechamento produz o som de TUM, ou seja bulha 1. OBS: o período de contração isovolumétrico é de 0,04 segundos e ocorre após o termino da diástole (nesse período as quatro valvas cardíacas estão fechadas e os átrios começa a se contrair, mas ainda não ocorrei a abertura das valvas semilunares); durante a diástole no enchimento ocorre a nutrição do miocárdio pelo retorno sanguíneo no óstio que nutre o miocárdio às artérias coronárias. Músculo cardíaco: estriado normal (vermelho e contrátil) e estriado especializado (possui atividade elétrica espontânea). COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO • Musculo estriado cardíaco especial • Nó sinoatrial= funciona como marca passo e é mais permeável ao sódio, o que gera maior capacidade de eletricidade. • Fascículo atrioventricular D&E (feixe de His) • Vias intermodais • Ramos subendocárdicos • Nó atrioventricular Propriedades do coração: Obedece a lei do tudo ou nada. Sístole Tum 0,3 s Diástole tá 0,56 s. SÍSTOLE e DIÀSTOLE: fibras em ações ritmadas. FIBRILAÇÃO: fibras executando ações descompassadas, assim levando a necessidade de executar a desfibrilação com a emissão de carga elétrica para que o ciclo cardíaco se reinicie na diástole pois a mesma é mais excitável por estar no período refratário. *120 mmhg Sistole *80 mmhg Diástole *relaxamento 0,04 s *Sístole sinusal 0,10 s *Sístole ventricular 0,3 s *Diástole 0,56 s CONTRATIBILIDADE EXCITABILIDADE @aluzdalampada 2 Alternância entre o período de excitação e do período refratário. PERÍODO REFRATÁRIO ABSOLUTO: ocorre na sístole em 0,3 s pelo impulso elétrico do nó sinoatrial e assim não aceitando novos estímulos, pois já atingiu o máximo de excitação. PERÍODO REFRATÁRIO RELATIVO: ocorre na diástole 0,56 s onde o impulso excitatório diminui. PERÍODO REFRATÁRIO NORMAL: onde ocorre a pausa compensatória no final da diástole e início de uma nova sístole. EXTRA-SÍSTOLE: por estímulo incorreto no período de diástole obrigando o coração a realizar uma nova sístole onde estava ocorrendo a diástole. Essa mudança pode ocorrer por estímulo intrínseco os quais pode ser pela lei de Frank Starling onde todo o sangue que chega ao coração deve ser bombeado independente da sua quantidade, e estímulos extrínsecos pela ação do sistema simpático e parassimpático. PAUSA COMPENSATÓRIA: ocorre no final de uma extra sístole, assim aguardando um novo impulso gerado pelo nó sinoatrial, assim após essa pausa a próxima sístole será maior que as ocorridas antes. ALTERAÇÃO DAS CÉLULAS AUTONOMICAS AUTORITMICAS: *células especiais cardíacas: Beta 1 -adrenalina e noradrenalina onde o simpático gera taquicardia; Muscarínicos – acetilcolina e muscarina onde o parassimpático gera bradicardia. O coração produz o próprio estímulo. O estimulo gerado no nó sinoatrial, ele sendo a sequência de contrações rítmicas que se seguem até o nó atrioventricular e que ocorre necessariamente uma pausa entre o segmento dos estímulos , essa pausa chamada de breque e o mesma dura apenas 0,12 s , e ela controla a passagem do impulso para que ocorra a passagem no tempo certo, essa pausa possibilita que a contração do átrio seja primeiro e que a contração do ventrículo , assim o ventrículo pode se encher, assim o átrio manda os estímulos aos fascículos atrioventriculares que encaminharão o estímulo aos ramos subendocárdicos para realizarem a contração dos ventrículos.. O coração como Bomba (resumo) * o coração possui um complexo estimulante o qual é composto principalmente do musculo estriado cardíaco especializado, o nó sinoatrial está localizado externamente acima do átrio direito e o mesmo age como marca passo estimulando o coração a contrair nos períodos corretos, assim também sofre influência do sódio pois o mesmo tem alta permeabilidade, ou seja, grande afinidade pelo sódio, o estimulo gerado no nó sinoatrial é enviado ao nodo atrioventricular o qual comanda a passagem do estimulo , e ele é quem realiza o "breque" que é uma pausa , com o objetivo de promover primeiro a contração dos átrios sendo assim a permitir que ventrículos se encham, com o termino do breque o estímulo segue aos fascículos atrioventriculares que seguirá esse estímulo aos ramos subendocárdicos ou de Purkinje para que os mesmos realizem a contração dos ventrículos. Vemos então que na propriedade de CONTRATIBILIDADE o coração obedece a lei do tudo ou nada, ou seja, pela função dos discos intercalares presentes nas fibras musculares cardíacas, os estímulos passam de forma igual a todas as fibras/feixes cardíacos, são os discos que permite a passagem dos estímulos de forma ritmada nos períodos de sístole e diástole, quando ocorre a fibrilação as fibras executam ações descompassadas e arrítmicas , assim tendo a necessidade do uso da desfibrilação pela emissão de cargas + e – que irão reiniciar o ciclo cardíaco , ele reiniciará na diástole pois a mesma é mais permeável ao estimulo excitável pois está no período refratário comum; na propriedade de EXCITABILIDADE o que ocorre é a alternação entre o período de excitação e o período refratário, sendo assim no período refratário absoluto o qual ocorre na sístole aos 0,3 s pelo impulso gerado no nó sinoatrial, o período atinge seu máximo de excitação assim passando a não aceitar novo estimulo nesse período; no período refratário relativo o qual ocorre nadiástole 0,56 s o impulso excitatório foi inibido assim permitindo a diminuição da excitação; no período refratário comum ocorre a pausa compensatória no período do fim da diástole , assim permitindo o começo de uma nova sístole; a extra sístole ocorre por alguns fatores de influência podendo ser intrínseco (Lei de Frank Starling- onde todo sangue que chega ao coração será bombeado independente de seu volume) e extrínsecos ( ação do parassimpático e simpático), a extra sístole nada mais é do que a ocorrência de uma sístole no meio do período de execução de uma diástole; pausa compensatória a qual ocorre no fim de uma extra sístole, pela espera de um novo estimulo enviado pelo nó sinoatrial, assim a próxima sístole será maior que todas as já executadas antes. ALTERAÇÃO DAS CELULAS AUTONIMICAS AUTORRITMICAS: células especiais cardíacas onde beta 1 pela ação da noradrenalina e adrenalina no simpático geram taquicardia; e o muscarínico pela ação da acetilcolina e muscarina no parassimpático geram bradicardia; na propriedade de AUTOMATICIDADE o coração produz o próprio estímulo, ele sendo gerado no nó sinoatrial, consequentemente conduzido ao nó atrioventricular que realizará o breque de 0,12 s para a contração dos átrios e posteriormente conduzirá o estimulo para os fascículos atrioventriculares e aos ramos subendocárdicos para que assim ocorra a contração dos ventrículos. Conceito: estudo dos princípios físicos que governam o fluxo sanguíneo através dos vasos sanguíneos. * Sistema vascular: pequena circulação coração=pulmão; grande circulação coração= corpo sistema. AUTOMATICIDADE @aluzdalampada 3 *Sabendo – se que as artérias são vasos de pressão pois suportam a pressão sanguínea em suas paredes; e as veias são vasos de capacidade ou complacência pois armazenam cerca de 60/70% do volume sanguíneo. Lado direito do coração: chegada do sangue venoso , ou seja, rico em Co2 proveniente do corpo, recebido assim pelas veias cava superior e inferior, as quais desembocam o fluxo no átrio direito, que ao se contrair impulsiona o fluxo através da valva atrioventricular direita (tricúspide), ao ventrículo direito que assim se contrai e impulsiona o fluxo a valva semilunar pulmonar que se abre pela diferença de pressão e dá acesso ao tronco pulmonar. Hemodinâmica venosa: sabemos que o lado venoso do coração é o lado de capacidade de fluxo, é o lado complacente e que possui as câmaras cardíacas mais espaçosas assim sendo o miocárdio local mais delgado, assim as câmaras armazenam cerca de 70% do fluxo sanguíneo. Assim ao final do capilar a pressão PCO= 10 mmhg e ao retornar ao coração a pressão será de P= 0 á 2 mmhg. Fatores de influência: 1. Diferencial de Pressão: Delta P= P1-P2= fluxo sanguíneo em mmhg. 2. Valvas venosas: as quais direcionam o fluxo ao sentido correto, pois ao passar o fluxo ela se fecha para que o mesmo não volte. 3. Pulsação arterial: as veias sempre estão lateralizadas a artérias, assim as artérias geram pulsações pela sua contração impulsiona o fluxo a ascender pois a contração reflete na veia ao lado (faz com que a artéria bata na veia). 4. Bomba Muscular: geração da contração nos músculos esqueléticos onde os mesmos pressionam-se contra as veias, assim com a pressão exercida o sangue é impulsionado a ascender através das valvas unidirecionais presentes nas veias, assim o fluxo sanguíneo retorna ao coração. 5. Bomba Respiratória: onde há a pressão que puxa o sangue da região abdominal em direção ao tórax e coração pelo ato inspiratório com auxílio do musculo diafragma. 6. Bomba plantar do pé: no assoalho do pé se forma um coxin ou colchão de sangue, que ao caminhar exercemos pressão sobre ele e pressionamos o sangue ali presente o qual ascende voltando a panturrilha (musculo gastrocnêmico) e assim consecutivamente até a chegada na veia poplítea. Lado esquerdo do coração: o sangue retorna após passar pelo processo de hematose pulmonar através das veias pulmonares as quais desembocam o sangue agora oxigenado no átrio esquerdo que ao se contrair ejeta o sangue através da valva atrioventricular esquerda (bicúspide ou mitral) ao ventrículo esquerdo o qual irá se contrair e ejetar o fluxo até a valva semilunar aórtica que se abrira pelo diferencial de pressão e dará acesso a artéria aorta que assim distribuirá o sangue ao corpo. Hemodinâmica arterial: sabendo que o lado esquerdo ou arterial é um lado de pressão, pois é rico em músculos que contraem (musculo liso nas artérias), assim também o espaço das câmaras cardíacas é menor e o fluxo que está presente ali se encontra em maior pressão. Fatores de influência sendo eles: Relação entre fluxo sanguíneo, pressão, volume e Resistencia. Os principais mecanismos para promover variação de pressão consiste na alteração da resistência dos vasos sanguíneos, em especial as arteríolas, pois as mesmas possuem musculo liso e conseguem manter a pressão sobre o fluxo, ou seja, elas são os principais vasos que determinam o fluxo pois contraem ou relaxam de acordo com a necessidade. 1. Fluxo Sanguíneo: diz respeito ao volume que passa em um certo ponto de circulação em um determinado período. Assim a velocidade do fluxo é inversamente proporcional á área de secção onde ele circulará, assim será determinada a velocidade do fluxo sanguíneo circulante. Quanto maior a área de secção transversal do vaso sanguíneo menor a velocidade do fluxo (ex: capilares) e quanto menor a área de secção transversal do vaso sanguíneo maior a velocidade do fluxo (ex: aorta). 2. Pressão no sistema cardiovascular: o sangue fluirá de uma área de alta pressão a uma área de baixa pressão; assim sendo a saída do fluxo da aorta a 93 mmhg e a chegada do mesmo nos capilares a PCO= 30 mmhg. Assim calculado com base no diferencial/gradiente de pressão, onde Delta P corresponde ao valor de P1 que é a pressão inicial menos o valor de P2 que a pressão final assim resultando no fluxo sanguíneo. Deve-se observar, contudo que sem o gradiente de pressão não existe o fluxo sanguíneo, esses dois fatores são codependentes, mas o diferencial de pressão não é dependente da Pressão absoluta. A pressão diminui conforme o fluxo circula pela área vascular pois há gasto de energia para NUTRIÇÃO DOS ORGÃOS: sabendo que o coração bombeia 5 litros por minutos, a divisão ocorre da seguinte forma a cada 100 g de peso: 700ml encéfalo; 200ml coração; 1,35 l fígado; 1,30 l rins; 1,03 l músculos; 250 ml pele e 450 ml ossos e outros tecidos. Sabemos que o coração necessita de 200ml de sangue a cada 100 g de peso; esse sangue que irá nutri-lo virá através dos óstios coronarianos que dão acesso as artérias coronárias. @aluzdalampada 4 vencer a resistência gerada pelo atrito do fluxo com a área. 3. Resistência do fluxo: depende diretamente de fatores intrínsecos como a viscosidade sanguínea, comprimento do vaso, raio do vaso. Assim sabemos que N= viscosidade; onde quanto maior for maior será a resistência do fluxo, assim se tornando uma constante. L= comprimento do vaso; onde sabemos que quanto menor o comprimento desse vaso mais rápido será a passagem desse fluxo pois o mesmo encontrará menor resistência no percurso. R4= o raio do vaso elevado a quarta potência; a diminuição ou aumento desse raio é determinado pelo S.N Autônomo Simpático o qual controla o esfíncter muscular, assim quanto menor for o raio desse vaso sanguíneo maior será a resistência que o fluxo encontrará para passar, e quanto maior for o raio menor será a resistência encontrada. Tônus simpático: contrai aumentando a resistência e consequentemente aumentando a pressão sanguínea. As fibras vasomotoras liberam norepinefrina, a qual é um potente vasoconstritor e que gera a contração do vaso, ou seja, a diminuição de seu raio. Quando as ações são executadas por sinapses neurológicas o que ocorre é a mudança na frequência de sinal enviada pelosneurônios aos receptores alfa, assim quando aumenta a liberação de noradrenalina no receptor o estimulo gerado pelo aumento do sinal é a vasoconstrição, e pela diminuição da liberação da noradrenalina a vasodilatação. Lei de Ohn: Q=Delta P/ R; assim sendo Q o fluxo sanguíneo = Delta P que é o gradiente/diferencial de pressão dividido pela R resistência periférica. OBS: o fluxo sanguíneo é diretamente proporcional ao valor da diferença de pressão e inversamente proporcional à resistência periférica. Características dos vasos sanguíneos: Lado arterial é bem representado por camada espessa de músculo liso, pois há a função de contração. Lado venoso a camada muscular é delgada/fina. Conceito: pressão que o sangue exerce na parede das artérias. Sabendo as seguintes formulas de determinação: *Débito cardíaco: é o volume de fluxo sanguíneo que o coração bombeia em um minuto. Pressão Sistólica: Normalidade 100/140 mmhg *Pressão arterial mais alta que pode ser observada no ciclo cardíaco, sendo ela a pressão nas artérias após o sangue ter sido ejetado pelo ventrículo esquerdo durante a sístole. Obs: o volume sistólico depende da ejeção e capacidade de elasticidade das artérias, pois as mesmas absorvem a pressão do fluxo em suas paredes. Sendo assim com o passar da idade perdemos essa elasticidade natural nas paredes assim entramos na tendência a desenvolver a hipertensão. Pressão Diastólica: Normalidade 60/90 mmhg *Pressão Arterial mais baixa, que pode ser vista durante o ciclo cardíaco na diástole, pois a mesma é a pressão na parede da artéria durante o relaxamento (quando o sangue não está sendo ejetado pelo ventrículo esquerdo). Hipertenso, quem é? -Toda pessoa que possui a resistência periférica elevada, assim esse aumento reflete na pressão diastólica Fluxo Q= Delta P/R ( fluxo= delta P diferencial de pressão dividido pela resistência periférica) Debito Cardíaco D= PA/R ( pressão arterial dividida por resistência periférica) Pressão Arterial PA=DC/Rp ( debito cardíaco dividido por resistência periférica) Debito Cardíaco D= Vs x Fr ( volume sistólico vezes a frequência cardíaca) Assim sendo: o volume sistólico é volume ejetado a cada contração cardíaca, esse valor é de 70 ml, o valor é determinado com base na ejeção cardíaca, onde o volume diastólico final é 120 ml de enchimento na câmara cardíaca menos o volume sistólico final que é de 70 ml ejetados no ato da contração , assim a quantidade de sangue que resta ou retorna a câmara cardíaca é de 50 ml apenas; a frequência cardíaca é variante na normalidade entre 60 e 100 Bpm; assim sabemos que quando o volume sanguíneo aumenta a frequência cardíaca diminui consequentemente, e se o volume sanguíneo diminui a frequência cardíaca aumenta consequentemente, assim procurando manter sempre a pressão arterial estável. Volume Sistólico Vs= VDF-VSF (Volume sistólico= volume diastólico final menos o volume sistólico final) Formula final da Pressão arterial PA= FC x Vs x Rp ( pressão arterial = frequência cardíaca vezes o volume sistólico vezes a resistência periférica) @aluzdalampada 5 Sabendo-se que a pressão dita o fluxo cardíaco, podemos observar que há interferência dos sistemas nervosos, os quais iram interferir na pressão e na regulação das atividades autônomas. Sendo assim, o sistema nervoso simpático e parassimpático serão os comandantes das ações. No caso do musculo liso quando o estimulo é para contração ou relaxamento ele provem do sistema nervoso autônomo simpático, o qual no estimulo de contração aumenta a resistência periférica e no estimulo de relaxamento diminui a resistência periférica. MECANISMOS REGULADORES A CURTO PRAZO Mecanismo Pressoreceptor- ao seja, barorreceptor= receptor de P.A. *Sensores localizados (levam informações aos nervos aferentes): 1. Arco da Aorta= barorreceptor aórtico; 2. Bifurcação da Carótida= barorreceptor carotídeo; *Centro regulador (recebe o parâmetro e define a resposta a ser executada, de aumento ou diminuição da PA): Bulbo; * Nervos aferentes (levam as informações periféricas ao centro integrador): 1. Nervo Vago (par 10); 2. Nervo Glossofaríngeo (par 9); Função detalhada: Captação dos parâmetros da PA pelos sensores presentes no arco da aorta (barorreceptor aórtico) e na bifurcação da carótida (barorreceptor carotídeo), os quais encaminham as informações captadas perifericamente aos nervos aferentes , sendo eles o nervo vago e glossofaríngeo, os quais encaminharam ao centro integrador/bulbar de integração localizado no bulbo, assim as informações/parâmetros são recebidos no núcleo do trato solitário (NTS) o qual definirá a resposta a ser executada e envia ao Centro vasomotor (CVM) o qual envia ao sistema nervoso simpático ou ao Núcleo dorsal Vago ( NDV), após ao sistema nervoso parassimpático o qual são as Vias aferente de comando que encaminham o estimulo de resposta as Vias efetoras que são os vasos sanguíneos e o coração. Assim sabemos que se houver estimulo ao NDV a pressão arterial irá diminuir, e havendo estímulo ao CVM a pressão arterial irá aumentar. Mecanismo Quimiorreceptor- Receptores químicos de identificação da concentração de oxigênio, gás carbônico, PH. Esse mecanismo só é ativado apenas quando a Pressão arterial média (PAM= 93 mmhg) estiver < 80 mmhg; o que está indicando que o fluxo está pouco e que ele levará a diminuição da Pressão arterial. Queda da PA= queda de O2, aumento de Co2, queda de PH (o que gera acidose); assim com a queda da PA o quimiorreceptor aórtico e carotídeo estimulam o Simpático para que aumente a PA, ou inibem o Simpático para que diminua a PA. Função detalhada: captação dos parâmetros dos níveis de concentração de O2, Co2, Ph, pelos quimiorreceptores aórtico e carotídeo, ao quais encaminharam as informações de concentração das substâncias químicas presentes na região periférica aos nervos aferentes sendo eles consecutivamente os nervos vago e glossofaríngeo, após os nervos encaminham as informações ao centro bulbar integrador com a recepção em seu núcleo do trato solitário (NTS) que interpretará e definirá a resposta a ser executada e envia ao centro Vasomotor ( corresponde ao simpático), Núcleo dorsal do vago( corresponde ao parassimpático), e que por fim transmitem as vias eferentes o comando aos efetores que são respectivamente os vasos sanguíneos e o coração. Mecanismo de resposta Isquêmica do SNC- Ocorre a queda brusca da Pressão arterial média (PAM=93 mmhg), assim o mecanismo isquêmico é ativado quando a PAM < 60 mmhg, assim gerando o estimulo ao simpático para elevar a PA pela liberação de noradrenalina; essa pressão abaixo de 60 mmhg gera hipóxia no SNC. MECANISMOS REGULADORES A LONGO PRAZO Mecanismo de controle renal de volume de Líquidos corporais- O rim em baixa pressão de volume sanguíneo, retém/ deixa de filtrar e guarda esse volume não eliminado pela filtração; pois o rim é quem regula o volume, assim sem filtragem ocorre o aumento da PA. O mecanismo renal de controle aumenta a volemia o retorno venoso o volume sistólico e o debito cardíaco, resultando consecutivamente no aumento da PA. Sistema Renina, Angiotensina, Aldosterona- Controle da PA pela produção de Hormônios. Com a queda da PA os rins produzem renina e a mesma se une ao hormônio angiotensinogênio que é produzido no fígado e como resultado dessa união temos a angiotensina 1. A angiotensina 1 se unirá a enzima conversora de angiotensina ECA 1 e 2 produzida pelo pulmão resultando assim em angiotensina 2, (ela é vasoconstritora direta e aumenta a síntese e liberação de aldosterona) a qual realiza a vasoconstrição Simpático- diminui a complacência venosa e consequentemente o retorno venoso, Volume sistólico e debito cardíaco. Estimulação gera aumento da PA, pela execução de ações nos neurotransmissoresnoradrenalina e adrenalina. Assim aumenta-se a força de contração, frequência cardíaca, resistência periférica, debito cardíaco, volume sistólico. Parassimpático- a estimulação diminui a pressão arterial, pela ação do neurotransmissor acetilcolina. Estimulação gera a queda da frequência cardíaca e queda do debito cardíaco o que consequentemente reflete na queda da Pressão arterial. *Vasoconstrição arteriolar= aumenta resistência periférica; *Vasoconstrição: diminui a complacência venosa e aumenta sua resistência, aumenta volume sistólico e debito cardíaco; * Frequência aumentada: aumenta debito cardíaco; *Força contrátil aumentada: aumenta volume sistólico e debito cardíaco. @aluzdalampada 6 que irá aumentar a resistência periférica e PA. Sua ação na glândula adrenal vem como estímulo no córtex da mesma e estimula a produção de aldosterona a qual tem efeito sobre os rins e comanda a retenção de sódio, assim na retenção temos o aumento da volemia, resistência vascular, volume sistólico, debito cardíaco e consequentemente a PA irá aumentar. Conceito: entidade clínica multifatorial sindrômica de presença de níveis tensionais elevados (aumento da resistência periférica) associados a alterações metabólicas e hormonais e a fenômenos tróficos (hipertrofia cardíaca e vascular). *PAS= depende da elasticidade e do volume de ejeção (fração de ejeção sanguínea). *PAD= depende da elasticidade da parede das artérias e resistência periférica. Mecanismos capazes de alterar a PA: hipertensão, consumo excessivo de sal, diminuição da filtração renal, aumento da volemia. Tratamento: Controle da alimentação, peso e realização de atividades físicas; auxilio com medicações diuréticas, inibidores adrenérgicos (inibi a atividades do coração/adrenalina = atenolol), vasodilatadores diretos, inibidores de ECA (captopril/inalapril), antagonistas dos canais de sódio, antagonistas do receptor da angiotensina 2 (losartana). Conceito: transmitir pressão para inflar os alvéolos. @aluzdalampada 7 INSPIRAÇÃO: o ar adentra os pulmões após ter sido aquecido pelo calor sanguíneo e filtrado pelo muco o qual eliminará as sujidades pelo transporte do muco pelos cílios do trato respiratório, antes de chegar aos alvéolos percorre as narinas, traqueia, brônquios finalizando, finalizando nos alvéolos, em sua condução o ar passa pelo processo de turbilha, a filtração ocorre no processo de transporte e ao chegar aos alvéolos o ar estará totalmente filtrado. A estrutura dos alvéolos é composta do líquido intersticial, membrana respiratória (entre o alvéolo e o capilar pulmonar) e o vaso sanguíneo com plasma. Assim o ar adentra os pulmões pelo diferencial de pressão: onde a pressão necessita ser negativa assim sendo ela -5 em estado de repouso e que ao inspirar cai para -7,5 e ao expirar sobe novamente para -5 sendo que o valor de repouso é sempre constante. Segundo Boyle no estudo de comparação com uma seringa, assim ao puxar o embolo da seringa a pressão interna diminui pois se aumenta o espaço para a entrada do ar assim até que os meios estejam iguais em pressão. O musculo diafragma é responsável por 70 % da capacidade inspiratória, e o mesmo começa a retificar-se (ficar plano) pelos comandos do nervo frênico, que envia o comando de contração que age sobre o pulmão na inspiração estimulando-o a encher-se. Respiração Ação dos músculos intercostais externos e principalmente do diafragma. * Musculo intercostal externo- age elevando as costelas para cima e para frente, proporcionando a expansão da caixa torácica com o objetivo de gerar espaço para o enchimento do pulmão na inspiração. Respiração forçada na inspiração: auxilio do musculo esternocleidomastóideo e da cintura escapular , os quais realizam a respiração acessória quando há a necessidade pela ineficiência na respiração comum, assim os dois se contraem e elevam a parte superior da caixa torácica. A Pressão Pleural depende da elastância, pois a mesma impede o colabamento, assim a tensão do líquido superficial busca o colabamento dos alvéolos, mas só não irá colabar se for colocado mais água e surfactante (detergente), pois eles diminuem a tensão do líquido superficial e a sua aderência. Não colaba pela presença da pressão negativa intrapleural e da presença do surfactante. Troca gasosa só acontece nesse local, e essa membrana se localiza nos alvéolos e é interligada a um capilar com extremidade venosa e arterial, a mesma apresenta um total de 70 metros quadrado de extensão. EXPIRAÇÃO: Pleura parietal e Visceral: entre elas há milhões de capilares linfáticos, e eles promovem pressão negativa – 5, ou seja, pressão pleural pela ação de sucção dos capilares, na inspiração essa pressão cai para – 7,5. O pulmão irá contrair pela sua elasticidade, a elastância de retração provém do liquido superficial (tensão do liquido @aluzdalampada 8 superficial). Assim o liquido presente dentro do alvéolo possui tensão e sua principal característica é a elastância mesmo havendo outros fatores de tesão no liquido. Assim pode-se dizer que a elastância retrai os alvéolos e a tensão do liquido intersticial descomprime os alvéolos. Na Expiração forçada há a ação dos músculos intercostais internos e dos músculos abdominais (que agem empurrando o diafragma para dentro). Sabemos que inspiramos 6 litros por minuto, assim realizamos 12 inspirações por minuto em média. A o retorno de 0,5 Litros desses 6 l/m não adentra os alvéolos pois permanece nos espaços mortos, os quais são locais que não ocorrem hematose ou troca gasosa, como bronquíolos, brônquios, traqueia (ocorre apenas com o ar fresco inspirado). Respiração externa: realizada a partir da captura do ar atmosférico e o encaminhamento do mesmo até os alvéolos, assim inspiramos o Oxigênio juntamente com os outros com componentes, ao chegar aos alvéolos é encaminhado ao coração em seu lado esquerdo o qual bombeará e levará as áreas periféricas onde estão os tecidos e onde ocorrerá a entrega de Oxigênio conforme a necessidade de cada, com o uso do oxigênio pelos tecidos ocorre a transformação em co2 ou gás carbônico e é devolvido a corrente sanguínea, assim o sangue se torna venoso, e necessita retornar ao coração em sua porção direita para ser enviado aos pulmões onde será novamente oxigenado pelo processo de hematose. Respiração Interna: é a respiração realizada pelas células. Pressão Parcial nas trocas gasosas: Troca de O2: o ar que adentra os alvéolos possui 104 mmhg, que ao se encaminhar ao vaso sanguíneo se mantem ao adentrar o coração no lado esquerdo (arterial), a partir dai começa a troca de O2 por difusão a cada passagem, assim a difusão realiza a troca de quem possui mais O2 ao que possui menos oxigênio em concentração, ao passar pelo capilar a concentração cai a 95 mmhg ( pois houve a mistura do sangue já oxigenado com o que não estava – sangue shuntado), então no capilar permanece 95 mmhg, no espaço intersticial cai novamente agora para 40 mmhg, a célula necessita ser nutrida também assim por difusão ela recebe do espaço intersticial, e ela se mantem com 23 mmhg ( sabemos que o mínimo necessário a célula para que se mantenha é de 5 mmhg , assim nesse caso ela está muito bem nutrida), ao retornar ao espaço intersticial e ao fim do capilar a concentração será de 40 mmhg (observamos que o valor da concentração de O2 do capilar a frente se @aluzdalampada 9 mantem em constância, isso ocorre pois não há mais valor a ser passado por difusão, assim ficando no mesmo valor até que o sangue retorne ao coração em sua porção direita e seja encaminhado aos pulmões para ser novamente oxigenado), retorna ao coração em sua porção direita e aos vasos capilares pulmonares mantendo o valor de 40 mmhg, apenas mudará assim que adentrar novamente os alvéolos retingindo o valor de 104 mmhg, Assim apóstodo o processo podemos observar que no inicio do capilar a pressão é de 95 mmhg e ao seu termino se mostra a 104 mmhg, assim as mudanças de PO2 ocorrem pela influencia da passagem no capilar pulmonar . Troca de CO2: Devemos observar que a célula é rica em CO2 pelo funcionamento da mitocôndria. Assim então o ar que adentra os alvéolos inicia-se a concentração de 40 mmhg passando pelo vaso sanguíneo, chegando ao coração esquerdo e ao inicio do capilar mantendo a mesma concentração, no liquido intersticial essa concentração sobre a 45 mmhg e que ao passar na célula aumenta a 46 mmhg, ao retornar ao liquido intersticial e ao final do capilar, após ao coração direito a pressão estará se mantendo a 45 mmhg apenas irá se alterar ao chegar nos alvéolos a qual cairá a 40 mmhg. Transporte de O2 Realizado pela Hemoglobina metaloproteína com presença do grupo heme composto de ferro) presente na hemácia. Transporte de CO2 Realizado pela conversão do mesmo em bicarbonato. Resumo do transporte de CO2 no sangue: inicia- se pela produção do Co2 na mitocôndria, o mesmo é captado pelo @aluzdalampada 10 capilar e levado até a corrente circulatória, sabemos que 7 % do CO2 está dissolvido no plasma e 23% ligado a hemoglobina. Assim começamos a ver que ao se ligar com a hemácia o co2 se liga a hemoglobina e a outra parte junta- se a água, na hemácia há a enzima Anidrase carbônica , a qual agiliza o processo de ligação com a água e o co2 para que se forme o h2co3 ácido carbônico, mas o ácido é instável e o mesmo se dissocia e libera hidrogênio e bicarbonato hco3 , o hidrogênio se combina com a hemoglobina e ela em parte se combina com o co2 e o nitrogênio, o bicarbonato sai da célula por difusão e entra o cloro como forma de compensar. Resumo do transporte de CO2 pelos pulmões: assim que 70% do co2 adentra a hemácia, sendo eu a mesma está em plena concentração de O2 por estar no pulmão, a hemoglobina quer se combinar e abre mão do hidrogênio a qual ela está ligada, a alta concentração do hidrogênio faz com que o mesmo se ligue com o bicarbonato assim dando origem ao cloro, após se dissociam-se dando origem a água e ao co2, o co2 sai da célula pois está dissolvido e é levado de volta aos alvéolos. FIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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