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DIREITO PENAL - 
PARTE GERAL
PROF. AILTON ZOUK 
1. ( CESPE PRF 2019) O art. 1.º do Código Penal brasileiro dispõe que “não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”. Considerando esse dispositivo legal, bem como os princípios e as repercussões jurídicas dele decorrentes, pode-se afirmar que o presidente da República, em caso de extrema relevância e urgência, pode editar medida provisória para agravar a pena de determinado crime, desde que a aplicação da pena agravada ocorra somente após a aprovação da medida pelo Congresso Nacional.
O princípio da reserva legal também é também chamado de princípio da legalidade ou da estrita legalidade ( majoritariamente - CESPE). Porém, parte da doutrina entende que o princípio da reserva legal se encontra positivado nos artigos 1º, do CP, e artigo 5º, inciso XXXIX, da CF. Por sua vez o princípio da Legalidade abarca todas as espécies normativas constantes no artigo 59, da CF, como por exemplo, decretos legislativos, resoluções e medidas provisórias. 
 O professor Nilo Batista denomina de princípio da INTERVENÇÃO LEGALIZADA
CP - Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) ( dispositivo conjuga dois princípios)
 CF - Artigo 5º inciso XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal ( cláusula pétrea/ não pode ser objeto de EC).
 Somente a Lei pode criar crimes ou contravenções penais e estabelecer sanções penais
Sanção Penal : PENA e MEDIDA DE SEGURANÇA 
O princípio da legalidade é parâmetro fixador do conteúdo das normas penais incriminadoras, ou seja, os tipos penais de tal natureza somente podem ser criados por meio de lei em sentido estrito.
CF art. 62. § 1º - É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:      b) direito penal, ATENÇÃO!! Há precedentes do STF entendendo pela possiblidade de edição de medida provisória , desde de que seja em benefício do réu
O Princípio da legalidade tem fundamento político e jurídico 
 Funções do princípio da legalidade:
a) lex praevia – vedação de leis retroativas que agravam a punibilidade ou criam tipos penais
b) lex scripta – vedação do uso dos costumes
c) lex certa – vedação da criação de tipos penas indeterminados
d) lex stricta – vedação do uso da analogia in malam partem
Sanção Penal : PENAL e MEDIDADE DE SEGURANÇA – Submetem ao princípio da reserva legal
 
Fundamento Político x Jurídico 
 
Trata-se de direito de primeira geração, considerando que figura como um limitador do direito de punir do Estado.
 
Princípio da Legalidade x Princípio da adequação social. Súmula 502 STJ : “Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, § 2º, do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.”
 
 
2. ( Cespe Agente PCDF – 2013) lei penal que, de qualquer modo, beneficia o agente tem, em regra, efeito extra-ativo, ou seja, pode retroagir ou avançar no tempo e, assim, aplicar-se ao fato praticado antes de sua entrada em vigor, como também seguir regulando, embora revogada, o fato praticado no período em que ainda estava vigente. A única exceção a essa regra é a lei penal excepcional ou temporária que, sendo favorável ao acusado, terá somente efeito retroativo.
tempus regit actum – Em regra, aplica-se a Lei penal aos fatos ocorridos durante a sua vigência
Princípio da continuidade da Lei penal: A lei penal vigora até que uma outra lei penal seja edita promovendo sua revogação
REVOGAÇÃO – AB- ROGAÇÃO ( REVOGAÇÃO ABOLUTA/ TOTAL DA LEI / DERROGAÇÃO ( REVOGAÇÃO PARCIAL DA LEI
Retroatividade da lei mais benéfica- Art. 2, Parágrafo único/ CP - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado/ CF Art 5º, inciso XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. 
TRATA-SE da denominada NOVATIO LEGIS IN MELLIUS OU LEX MITIOR
EXTRATIVIDADE DA LEI PENAL BENÉFICA – ULTRATIVA E RETROATIVA
ATENÇÃO!!! STF e STJ vedam a denominada COMBINAÇÃO DE LEIS PENAIS ( LEX TERTIA).
 Lei posterior benéfica x período de vacatio ( duas correntes)
Lei posterior benéfica intermediária – Deve ser aplicada.
Art. 3º- CP - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
 A lei excepcional – É aquela promulgada para atender a condições extraordinárias ou anormais da vida de uma comunidade, tais como, epidemia, guerra civil, revoluções, calamidade públicas etc.
 Por sua vez, a Lei temporária é aquela que possui “vigência previamente fixada pelo legislador. Este determina que a lei terá vigência até certa data
Leis temporárias e excepcionais se submetem aos princípios da reserva legal e anterioridade da lei penal
Nas disposições penais da Lei Geral da Copa, foi estabelecido que os tipos penais previstos nessa legislação tivessem vigência até o dia 31 de dezembro de 2014. A referida legislação é um exemplo de lei penal TEMPORÁRIA
Leis temporárias ou excepcionais ainda que benéficas NÃO retroagem!!!
São também denominadas de leis de eficácia transitória e leis contingentes.
 São autorevogáveis ( intermitentes) 
São ultrativas – aplicadas ainda que revogadas ( efeito carrapato da lei penal) . EXCEÇÃO – caso a Lei posterior regular a fato e mencionar expressamente.
Não se aplica a analogia IN MALAM ou BONAM PARTEM as leis excepcionais ou temporárias
3. ( ADELANTE PCDF 2020) Tício cometeu crime permanente que teve início em janeiro de 2019 e fim em dezembro desse mesmo ano. Em novembro de 2019, houve alteração legislativa que diminuiu a pena do crime por ele cometido. Assertiva: Nessa situação, deve ser aplicada a lei que prevê pena mais grave em atenção ao teor da súmula 711 do STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
SUMULA 711 – STF - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. ( Atenção!! cuidado com a pegadinha – lei penal benéfica posterior) 
4) ( ADELANTE PCDF 2020) Segundo o CBP, ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória
Art. 2 Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Abolitio criminis ( Extinção do caráter criminoso da conduta).
 x
Neocriminalização (criminalização de uma conduta anteriormente considerada atípica) = NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA
Abolitio criminis ( Extinção do caráter criminoso da conduta).
Abolitio criminis ( Extinção do caráter criminoso da conduta).
 HÁ necessidade da REVOGAÇÃO FORMAL e MATERIAL ou SUBSTANCIAL da conduta considerada criminosa. Ex: No caso do delito de Adultério – Art. 240 ( operou-se abolitio criminis – ocorreu a revogação formal e material da conduta)
 Ex 214 ( atentado violento ao pudor ) x Art 213 estupro. CUIDADO!! NÃO ocorreu abolitio ciminis ( ocorreu apenas a revogação formal da conduta criminosa)
Abolitio criminis x Lei penal em branco
Abolitio criminis x causas de aumento de pena e qualificadoras . Ex: roubo art. 157,§2ºA, inciso I ( STJ) Atenção: a) Abolitio criminis opera a extinção da punibilidade ( art 107, inc.III); b) Há cessação dos efeitos penais da condenação. Logo se o agente cometer outro crime não será considerado reincidente; c) Os efeitos extrapenais ( civis) permanecem Ex: Obrigação de reparar o dano pelo crime ( art. 91, inc. I, CP)
5. (Funiversa Agente Pen - 2015) Pela teoria da ubiquidade, o lugar do crime será, tão somente, aquele emque foi praticada a conduta comissiva ou omissiva.
Lugar do crime 
 CÓDIGO PENAL ADOTOU A TEORIA DA UBIQUIDADE - Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.(APLICADA AOS CRIMES À DISTÂNCIA)
EX: atos executórios no Brasil e consumação na Argentina ou atos executórios na Argentina e consumação no Brasil
 
Atenção!!! Não se aplica a teoria da ubiquidade nos crimes conexos, pois não constituem unidade jurídica. Ex: furto (ARGENTINA) x receptação (BRASIL) ( furto será processado e julgado na Argentina e a receptação no Brasil)
 
Tempo do crime - CÓDIGO PENAL ADOTOU A TEORIA DA ATIVIDADE - Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. ( NO MOMENTO DA PRÁTICA DOS ATOS EXECUTÓRIOS)
MACETE!!! LUTA
Tempo do crime x aplicação da Lei Penal
 Teoria da atividade x Ato infracional (O Brasil adotou um critério CRONOLÓGICO (imputabilidade). Portanto, toda pessoa, a partir do início do dia em que completa 18 anos de idade, presume-se imputável. (presunção relativa) 
6. ( Aulão Adelante PCDF 2019) Tício, soldado da Força Aérea Brasileira, realizou disparos de arma de fogo e atingiu seu colega de farda a bordo de um avião militar brasileiro, o qual estava em aeroporto militar, localizado em território argentino. Diante de tal contexto, a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio da extraterritorialidade. 
Territorialidade – ADOÇÃO DO PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE MITIGADA, TEMPERADA OU RELATIVIZADA 
TERRITORIALIDADE X INTRATERRITORIALIDADE 
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 
ATENÇÃO!!! Lei 8.617/93 – Passagem inocente - Art 3§1 – A passagem será considerada inocente desde que não seja prejudicial à paz, à boa ordem ou a segurança do Brasil, devendo ser contínua e rápida ( possiblidade do fundeio e parada decorrente da navegação e fiscalização)
 X
 
 § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. (TERRITÓRIO BRASILEIRO POR EXTENSÃO OU FLUTUANTE).
Embaixadas NÃO são considerados territórios estrangeiros
embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo estrangeiro são considerados territórios estrangeiros por extensão ( PRINCÍPIO DA RECIPROCIDADE).
Destroços de embarcações em alto-mar são considerados extensão do território em que a embarcação se encontre matriculada
7. (CESPE Escrivão PCDF – 2013)Jurandir, cidadão brasileiro, foi processado e condenado no exterior por ter praticado tráfico internacional de drogas, e ali cumpriu seis anos de pena privativa de liberdade. Pelo mesmo crime, também foi condenado, no Brasil, a pena privativa de liberdade igual a dez anos e dois meses. Nessa situação hipotética, de acordo com o Código Penal, a pena privativa de liberdade a ser cumprida por Jurandir, no Brasil, não poderá ser maior que quatro anos e dois meses.
Detração penal - Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas ( objetivo de evitar o BIS IN IDEM).
CUIDADO!!! Em tese, aplica-se a extraterritorialidade incondicionada. ( artigo 7º, § 2, inciso I)
 
 
Extraterritorialidade Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: § 2º, I - os crimes: (extraterritorialidade incondicionada) : 
 a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (princípio real , da defesa ou da proteção)
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; ( princípio, real, da defesa ou da proteção) 
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; ( princípio real, da defesa ou da proteção)
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (princípio do domicílio) 
§ 1º - Nos casos do inciso I (EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA) , o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.   (A doutrina aponta que no caso de absolvição, NÃO se aplica a lei penal brasileira em decorrência da Convenção Americana de Direitos Humanos Art 8, item 4 :    O acusado absolvido por sentença passada em julgado não poderá ser submetido a novo processo pelos mesmos fatos.)
Atenção!!! Porém, na questão abaixo o CESPE considerou a questão correta, veja: 
(CESPE TCE RN 2015) Acerca da aplicação da lei penal, dos princípios de direito penal e do arrependimento posterior, julgue o item a seguir. O crime contra a fé pública de autarquia estadual brasileira cometido no território da República Argentina fica sujeito à lei do Brasil, ainda que o agente seja absolvido naquele país. Gabarito do CESPE - Certo
ART 7 § 2º - Nos casos do inciso II, ( Extraterritorialidade condiciondada), a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
a) entrar o agente no território nacional; ( condição objetiva de procedibilidade)
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; ( condição objetiva de punibilidade)
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; ( condição objetiva de punibilidade)
 ATENÇÃO!!!! Ex: contravenções penais e crimes de menor potencial ofensivo praticados no exterior não se aplica a Lei brasileira
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; ( condição objetiva de punibilidade)
8. ( ADELANTE PCDF 2020) Em relação a contagem de prazo penal, o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário gregoriano.
Contagem de prazo  
                        Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum ( calendário gregoriano)
 Exemplo : Prazo de 10 dias - Se iniciar no dia 10, terminará dia 19
Prazo fatal e improrrogável ( pode iniciar e terminar em dia não útil, como feriados e finais de semana
Exemplo: prescrição, decadência, contagem de prazo de prisão (ainda que seja temporária)
 X
Prazo processual
 
Art. 798.  Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
§ 1o  Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.
 
9.(CESPE TJ CE 2018) O princípio da responsabilidade pessoal impede que os familiares do condenado sofram os efeitos da condenação de ressarcimento de dano causado pela prática do crime.
PRINCÍPIO DA INSTRANSCEDÊNCIA, DA PESONALIDADE ou da RESPONSABILIDADE PESSOAL – ART. 5, INCISO XLV, da CF - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. 
Cuidado com a pegadinha: 
ATENÇÃO!!! PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA - Art. 5, inciso XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:  a) privação ou restrição da liberdade;  b) perda de bens;  c) multa;  d) prestação social alternativa e) suspensão ou interdição de direitos.
 XLVII- não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados;d) de banimento; e) cruéis;
 
Concurso de pessoas X princípio da individualização da pena: Art. 29, CPB - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
 
10. ( Cespe Agente PCPE – 2016) O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que a pessoa só cometerá um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir.
 
Princípio da intervenção mínima ou da necessidade - Na  lição do professor Cezar Roberto Bitencourt: O princípio da intervenção mínima, também conhecida como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. Se outras formas de sanção ou outros meios de controle social revelarem-se suficientes para a tutela desse bem, a sua criminalização é inadequada e não recomendável. Se para o restabelecimento da ordem jurídica violada forem suficiente medidas civis ou administrativas, são estas que devem ser empregadas e não as penais. Por isso, o Direito Penal deve ser a ultima ratio, isto é, deve atuar somente quando os demais ramos do Direito revelarem-se incapazes de dar a tutela devida a bens relevantes na vida do indivíduo e da própria sociedade.
  Princípio da fragmentariedade - O princípio da fragmentariedade, que apresenta fundamental importância para a consecução do Direito Penal, é corolário dos princípios da intervenção mínima e da reserva legal. Nesse sentido, segundo esse princípio, diante de tantas violações e transgressões seleciona-se aquela considerada mais importante e de maior necessidade de criminalização, objetivando a proteção de bens jurídicos, que através de processo seletivo, são considerados relevantes. (seletividade de bens jurídicos e condutas).
Direito penal mínimo x Direito penal máximo/ Direito penal expansivo ou hipertrofia do Direito penal

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