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FUNDAMENTOS DE DIREITO - Aula 1 - Conceitos do Direito, Moral e Direito

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FUNDAMENTOS DE DIREITO
1º TERMO
PROFº ALESSANDRA FAVERO DEL VECCHIO
AULA 1: 
Mas o que é Direito? E qual a sua importância em nossa sociedade?
É capacidade de praticar ou não praticar um ato.
Direito é o que é justo, conforme a lei.
É a prerrogativa que se tem de exigir de outrem, em proveito próprio, a prática ou a abstenção de algum ato.
Direito é o conjunto de normas jurídicas vigentes num pais.
“Direito” compreende todas essas definições.
A distinção entre direito e moral
Moral: A moral pode ser conceituada como o conjunto de práticas, costumes e padrões de conduta, formadores da ambiência ética. Por exemplo: Não matar, não furtar, respeitar os mortos, os túmulos, o culto e os símbolos sagrados. No Direito Privado, é no Direito de Família que os deveres e regras morais estão mais presentes.
Direito: A moral pode ser conceituada como o conjunto de práticas, costumes e padrões de conduta, formadores da ambiência ética. Por exemplo: Não matar, não furtar, respeitar os mortos, os túmulos, o culto e os símbolos sagrados. No Direito Privado, é no Direito de Família que os deveres e regras morais estão mais presentes.
Enquanto a Moral se preocupa com a vida interior das pessoas, como a consciência, julgando os atos exteriores apenas como meio de aferir a intencionalidade, o Direito cuida das ações humanas em primeiro plano e, em função destas, quando necessário, investiga o animus (intenção) do agente.
A influência da moral no direito
Os campos da Moral e do Direito entrelaçam-se e interpenetram-se de diversas maneiras. As normas morais tendem a converter-se em normas jurídicas, como aconteceu, por exemplo, com o dever do pai de cuidar do filho e com a indenização por acidente de trabalho. Mas não há uma norma jurídica específica que prescreva que o pai deve ter afeto pelo filho, ainda.
Direito e Moral são instrumentos de controle social que pertencem ao campo da ética, que não se excluem. Ao contrário, completam-se e se influenciam reciprocamente. Direito e Moral são conceitos próprios e distintos, mas são inseparáveis.
Os conceitos jurídicos fundamentais 
Direito Natural
Permanente aspirações de justiça que acompanha o ser humano. É o justo por natureza. É o direito não escrito.
Direito Positivo 
É o que provem diretamente do Estado (do latim Jus Positum: imposto, que se impõe), vem a ser também, a base da unidade do sistema jurídico nacional.
	Direito Positivo
	
	
	
	Direito Natural
	
	
	Temporal
	
	
	
	Atemporal
	
	
	Existe em determinada época
	
	
	
	
	
	
	Vigência
	
	
	
	Independe de vigência
	
	
	Observância pela sociedade e aplicação pelo Estado
	
	
	
	
	
	
	Formal
	
	
	
	Informal
	
	
	Depende de formalidades para sua existência
	
	
	
	
	
	
	Hierárquico
	
	
	
	Não hierárquico
	
	
	Ordem de importância estabelecida entre as regras
	
	
	
	
	
	
	Dimensão espacial
	
	
	
	Independe de local
	
	
	Vigência em local definido
	
	
	
	
	
	
	Criado pelo homem
	
	
	
	Emerge espontaneamente da sociedade
	
	
	Fruto da vontade do homem
	
	
	
	
	
	
	Escrito
	
	
	
	Não escrito
	
	
	Códigos, leis, jurisprudência
	
	
	
	
	
	
	Mutável
	
	
	
	Imutável
	
	
	Mediante a vontade humana
	
	
	
	
	
Direito Objetivo e direito subjetivo
O direito objetivo é um conjunto de normas que regem o comportamento humano, prescrevendo uma sanção (punição) em caso de sua violação. 
É a regra social obrigatória imposta a todos, seja sob a forma de lei, seja sob a forma de um costume, que deva ser obedecido – é a norma agendi, reguladora de todas as ações do ser humano, em suas múltiplas manifestações e de todas as atividades das instituições políticas, públicas e particulares.
O Direito Subjetivo, também chamado facultas agendi (faculdade de agir) é o poder de exigir uma determinada conduta de outrem, conferido pelo direito objetivo, pela norma jurídica.
É o poder de ação assegurado legalmente a todas as pessoas para defesa e proteção de toda e qualquer espécie de bens materiais ou imateriais, do qual decorre a faculdade de exigir a prestação ou a abstenção de atos, ou o cumprimento da obrigação, a que outrem esteja sujeito.
O Direito subjetivo sempre nasce de um fato que, por estar inserido no ordenamento jurídico, chamamos de fato jurídico. Com a ocorrência do fato, a norma, colocada abstratamente no direito objetivo, materializa-se, dando origem à pretensão.
Exemplificando 
O contrato de seguro se baseia nas disposições legais, existentes no Código de Direito Civil. São normas de direito objetivo. Quando alguém contrata um seguro e, após, vem a ter algum interesse atingido e vai a juízo através de uma ação, para fazer valer seu direito, está utilizando o direito subjetivo de utilizar a regra jurídica do direito objetivo, garantindo a efetivação de seu interesse.
Os diversos ramos do Direito 
Direito Público e Privado 
A dicotomia Direito Público e Direito Privado é histórica, servindo a propósitos ideológicos. Interessou ao pensamento liberal burguês alargar o campo de atuação do Direito Privado para que o Estado não interferisse nas relações, principalmente aqueles referentes ao contrato de trabalho.
A divisão entre Direito Público e Direito Privado sofreu críticas no início do Século XX, devido à publicização do Direito quando o Estado passou a intervir para defender os interesses dos mais fracos na sociedade, passando a ocorrer ingerência das normas de ordem pública nas relações privadas.
Atualmente, dois critérios são utilizados para a divisão dos ramos de Direito Público e Direito Privado:
Teoria dos Interesses em Jogo: O primeiro é o critério do conteúdo ou objeto da relação jurídica, também chamado de Teoria dos Interesses em Jogo. Nesse critério, quando prevalece o interesse geral, o direito é público, quando prevalece o particular, o direito é privado.
Teoria da Natureza da Relação Jurídica: O segundo critério é relativo à forma da relação jurídica, ou Teoria da Natureza da Relação Jurídica. Assim, se a relação é de coordenação (partes envolvidas no mesmo patamar), trata-se, em regra, de Direito Privado, se a relação é de subordinação, trata-se de Direito Público. O Estado é o Subordinante (em regra) e a Outra Parte é o Subordinado.
Ramos do Direto Público e Privado
Enquanto o Direito Privado é informado, entre outros, pelos princípios da autonomia da vontade e da licitude ampla (o que não é vedado, é permitido, salvo se afrontar os bons costumes e preceitos de ordem pública), o Direito Público é regido pelos princípios da supremacia do interesse público e da estrita legalidade (o agente público só pode agir se, quando e como a lei prescrever).
Ramos do Direito 
Dentre diversas classificações possíveis no Direito Brasileiro Contemporâneo, levando em conta os novos Direitos de cunho social, sistematizamos os seguintes Ramos do Direito Positivo Interno:

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