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Auditorias Ambientais

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AUDITORIAS AMBIENTAIS
Professor:
Me. Liana Gomes Netto 
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Produção de Conteúdos Rodolfo Pinelli
Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia
Gerência de Produção de Conteúdos Gabriel Araújo
Supervisão do Núcleo de Produção 
de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Design Educacional Giovana Vieira Cardoso 
Design Gráfico Bruna Stefane Martins Marconato 
Ilustração Bruno Pardinho
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; NETTO, Liana Gomes; SILVA, Paulo Henrique Franzão 
 
 Auditoria e Certificação Ambiental. Paulo Henrique Franzão 
Silva; Liana Gomes Netto
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 30 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Auditoria. 2. Certificação Ambiental. 3. EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 658
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
sumário
06| AUDITORIAS AMBIENTAIS
12| CLASSIFICAÇÃO E PROCEDIMENTOS DAS AUDITORIAS 
AMBIENTAIS
18| AUDITORIAS AMBIENTAIS: UMA FERRAMENTA DE GESTÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Conhecer os princípios da Auditoria Ambiental e identificar as principais 
referências normativas para sua aplicabilidade.
 • Saber quais são as diferentes classificações de auditorias e os procedimen-
tos padrões de aplicação.
 • Saber quais são os principais objetivos e identificar o grau de abrangên-
cia da auditoria ambiental na empresas e como é realizada a gestão de um 
programa de auditoria.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • As Auditorias ambientais
 • Classificação e procedimento das auditorias
 • Auditorias ambientais: uma ferramenta de gestão
AUDITORIAS AMBIENTAIS
INTRODUÇÃO
introdução
Caro(a) aluno(a),
Iremos abordar nesse estudo, o histórico, as definições, os tipos e os procedi-
mentos das auditorias ambientais, bem como a sua eficácia como instrumento 
de auxílio à gestão ambiental nas empresas, que atualmente estão em busca 
de melhorias contínuas em seus processos, produtos e serviços. Essas melhorias 
estão relacionadas à qualidade e à responsabilidade socioambiental e mesmo 
econômica das organizações.
Hoje, ao redor do mundo, as empresas têm buscado melhores colocações 
de mercado, sejam elas micro, pequenas, médias ou grandes corporações. 
Sabemos que, em muitos casos, as empresas que não se adequam às normas 
legais ambientais acabam, mais cedo ou mais tarde, encerrando suas atividades, 
visto que os aspectos ambientais de uma empresa são exigências de qualifica-
ção no mercado, nacional e internacionalmente. 
Com a crescente consciência ambiental dos consumidores, no geral, as 
boas práticas e boa imagem da empresa são necessárias à sua sobrevivência 
a longo prazo. Clientes, funcionários, acionistas e a sociedade como um todo 
têm pressionado as organizações, privadas e também públicas, sobre as ques-
tões ambientais. 
Importa dizer que esses aspectos ambientais dizem respeito não somente 
ao meio ambiente natural, mas acima de tudo, à qualidade de vida, saúde e se-
gurança de todos. Nesse sentido, a responsabilidade socioambiental de uma 
organização aliada às auditorias ambientais, se torna um importante mecanis-
mo de controle e prevenção de riscos. 
Assim, as auditorias ambientais colaboram para o bom desempenho ambien-
tal e para que os sistemas de gestão ambiental implantados nessas organizações 
se tornem eficazes, eficientes e efetivos. Isso, além de ser uma boa propagan-
da, abre mercados internos e externos e são pré-condição para as empresas 
que desejam obter certificações ambientais internacionais. 
Pós-Universo 6
AUDITORIAS 
Ambientais
Pós-Universo 7
Neste estudo, vamos voltar um pouco nas origens, histórico, definições e principais 
benefícios das auditorias ambientais, que conforme nos lembra Campos (2009, p.2), 
surgiram no setor financeiro para examinar a contabilidade empresarial, sempre de 
acordo com normas legais estabelecidas e acabaram por ganhar relevância por sua 
abordagem multidisciplinar, “baseado em leis, normas, regulamentos, relações com 
as partes interessadas - principalmente as comunidades -, exigências de mercado e 
tantas outras questões associadas ao tema”.
Barbieri (2011) afirma que as auditorias são uns dos mais antigos instrumentos 
que se conhece e com diversos propósitos, e são entendidas como exames ou apu-
rações de fatos empregadas desde muito tempo, incluindo relatos de seus usos na 
Antiguidade. Já as auditorias ambientais são mais recentes e começam a aparecer 
em meados do século XX, porém somente a partir de 1970 é que elas se tornam 
instrumentos autônomos de gestão ambiental, com a finalidade de averiguar o cum-
primento das leis ambientais, que se tornavam cada vez mais rigorosas, especialmente 
após a Conferência das Nações Unidas de Estocolmo, em 1972.
A auditoria ambiental surgiu nos Estados Unidos em meados de 1970, cujo 
objetivo era verificar o cumprimento da legislação nas empresas, especial-
mente pelo rigor das leis e ocorrência de graves acidentes ambientais. Havia, 
além da preocupação com a conformidade legal, a preocupação com os 
riscos à saúde e ao meio ambiente. Com isso, essa ferramenta passou a ser 
utilizada como instrumento de política pública para controle e monitora-
mento de atividades poluidoras. A partir de então, foi adotada de forma 
voluntária e estimulada em alguns países, no entanto, no Brasil, as audito-
rias ambientais são compulsórias em alguns estados e municípios.
Fonte: LA ROVERE, E.L. et al. Manual de auditoria ambiental. Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2ªed, 2003.
fatos e dados
As auditorias ambientais, inicialmente, tinham a finalidade de assegurar a adequação 
das empresas às regulamentações legais, de forma defensiva, identificando possí-
veis problemas relacionados à multas, indenizações, penalidade e restrições que 
as leis traziam. As auditorias eram voluntárias e a prática acabou por ser estimulada 
por órgãos governamentais. Na década de 1980, já havia experiência internacional, 
porém ainda a preocupação legal era o que predominava nessas auditorias, deno-
minadas de auditorias de conformidade legal (BARBIERI, 2011).
Pós-Universo 8
Em 1991, a Câmara de Comércio Internacional (ICC) lançou a Carta Empresarial 
para o Desenvolvimento Sustentável, em que recomenda a realização de audito-
rias ambientais para a avaliação de desempenho ambiental da empresa, verificar a 
conformidade legal com as leis locais e a transparência para que empregados, acio-
nistas e comunidade tenham acesso às informações de cunho ambiental da empresa 
(CURI, 2013).
Hoje, podemos dizer que, segundo Curi (2013), as auditorias ganharam espaço, 
devido à popularização do ambientalismo, e são realizadas para diversas finalidades 
e diferentes necessidades, de comparação dos princípios da política ambiental com 
os resultados, investigação da dimensão dos impactos ambientais, verificação do 
cumprimento das leis, entre outras. 
Quanto às definições, há diversas definições para auditoria ambiental, não vou 
me estender muito aqui, devido à similaridade em todas essas definições, e fico com 
Rovere et al que define auditoria ambiental como:
 “
Um exame e/ou avaliação independente, relacionada a um determinado 
assunto, realizada por especialista no objeto de exame, que faça uso de jul-
gamento profissional e comunique o resultado aos interessados (clientes). 
Ela pode ser restrita aos resultados deum dado domínio, ou mais ampla, 
abrangendo os aspectos operacionais, de decisão e de controle (ROVERE et 
al, 2003, p. 13). 
As auditorias são, no geral, examos metódicos que avaliam os procedimentos e prá-
ticas locais, com o objetivo de verificar se há cumprimento das necessidades legais, 
políticas ambientais da empresa e práticas aceitáveis de conformidade ambiental. Ou 
seja, permitem a constatação da conformidade das atividades empresariais com os 
requisitos legais e com as políticas da organização, adequando os objetivos e metas 
organizacionais (CAMPOS, 2009).
Ainda de acordo com a autora Campos (2009), o termo auditoria pode ser cons-
tantemente confundido com fiscalização ou uma busca por culpados, com propósitos 
punitivos, no entanto, são uma ferramenta de orientação que identifica possíveis me-
lhorias em determinadas áreas, departamentos e organizações.
Pós-Universo 9
Importa ressaltar que as auditorias ambientais não são uma lei, nem tem 
aspectos punitivos, não são a solução para todos os problemas, não são obri-
gatórias e não são fiscalizações. A diferença entre auditorias e fiscalizações 
é que, a primeira tem caráter corretivo, que visa melhorias e é realizada de 
forma interna ou por terceiros, e a segunda é realizada por órgãos gover-
namentais para identificar possíveis infrações.
Fonte: CAMPOS, L. M. S. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestão. 
São paulo: Atlas, 2009.
atenção
Rovere et al (2003) nos lembra ainda que as auditorias ambientais podem ser vo-
luntárias ou compulsórias e são investigações documentadas, independentes e 
sistemáticas de fatos, procedimentos, documentos e registros relacionados ao meio 
ambiente. Podem ser usadas para atender objetivos da empresa, de clientes, do 
governo, de acionistas, investidores, seguradoras, entre outros. 
Aplicadas à um Sistema de Gestão Ambiental ou às certificações ambientais, as 
auditorias trazem inúmeros benefícios às empresas, justificando o custo-benefício 
de aplicação de auditorias. Dentre os benefícios, podemos citar os seguintes, con-
forme expostos segundo Moraes e Pugliese (2014):
 • Identificação dos passivos ambientais existentes ou potenciais
 • Identificação dos riscos ambientais
 • Identificação das conformidades e não conformidades legais
 • Redução de conflitos com órgãos ambientais regulamentadores
 • Redução de conflitos com stakeholders (comunidade e partes interessadas)
 • Priorização de ações e investimentos de acordo com a gravidade dos pro-
blemas levantados
 • Avaliação de passivos ambientais em empresas em processo de venda, 
fusão ou incorporação
Pós-Universo 10
 • Redução de custos e melhor utilização de recursos
 • Aumento da competitividade e melhor desempenho das atividades
 • Melhor posicionamento em mercados que exigem requerimentos ambientais
 • Facilidade de acesso a financiamentos, incentivos fiscais e avaliações dife-
renciadas de seguradoras
Para Campos (2009), há várias razões pelas quais deve-se empreender uma auditoria 
ou, ainda, um programa de auditorias nas empresas, destacados a seguir:
 • Desenvolver uma política ambiental corporativa: as auditorias podem 
fornecer informações sobre os impactos ambientais, indicando orientações 
de ações corretivas.
 • Buscar conformidade legal: sob diferentes regimes legislativos, depen-
dendo da localização geográfica, um programa eficaz de auditorias ajudam 
a mensurar e monitorar as situações de cada empresa em relação aos re-
quisitos legais.
 • Analisar as práticas gerenciais e as operações existentes: as audito-
rias podem gerar melhorias nos controles internos e economia de recursos, 
implementando boas práticas e respostas às exigências de mercado.
 • Estimar os riscos e as responsabilidades: a identificação de perigos 
ambientais nas auditorias ambientais e que podem resultar em respon-
sabilidade civil é uma das vantagens que, além de estimar os riscos, pode 
evitá-los.
Pós-Universo 11
 • Analisar procedimentos de resposta a emergências: a avaliação de 
riscos nas auditorias ambientais pode ser aplicada para o planejamento de 
emergências e fornecimento de informações futuras.
 • Melhorar a utilização de recursos: as auditorias também colaboram no 
quesito de racionalização de custos, minimizando a geração de resíduos e 
reduzindo custos com insumos, além de evitar desperdício com água e luz.
 • Aumentar a competitividade: o mercado está cada vez mais exigente, 
e nesse aspecto, as auditorias podem trazer aprimoramento e melhora no 
desempenho da atividade empresarial.
 • Criar vantagens competitivas estratégicas: as auditorias têm também 
o papel de subsidiar o planejamento e a coleta de informações que leva às 
empresas o acesso às melhores práticas de mercado, facilitando o acesso 
aos seguros e financiamentos. 
Posto isto, Rovere et al (2003) enfatiza que as auditorias ambientais retratam momen-
taneamente o desempenho ambiental da empresa e verifica se está cumprindo o 
padrão ambiental estabelecido nos critérios da própria auditoria, concluindo com 
isso, se a sua aplicação mitiga a ocorrência de acidentes ambientais, se a empresa 
atende ou não aos requisitos legais. 
Finalizamos assim nosso estudo, concluindo com Rovere et al (2003), que para 
que a auditoria seja eficaz, ela deve ser aplicada ao menos uma vez por ano e estar 
inserida em um programa de gestão ambiental na empresa, para que tenha garantida 
a sua implementação com as medidas corretivas necessárias para estar em confor-
midade legal. Mesmo com a adoção de programas de auditoria ambiental com a 
intenção de atingir objetivos distintos, as empresas são orientadas para que atendam 
às exigências da legislação e aos requisitos de seus sistemas de gestão. 
Pós-Universo 12
CLASSIFICAÇÃO E 
Procedimentos das 
Auditorias Ambientais
Pós-Universo 13
Caríssimo(a) aluno(a), há diversos tipos de auditorias ambientais, assim, vamos iniciar o 
estudo da classificação e procedimentos de auditoria com Barbieri (2001), que afirma 
que as auditorias ambientais podem ser aplicadas nos seguintes casos:
 • Organizações
 • Locais
 • Produtos
 • Processos
 • Sistemas de gestão
Nesse sentido, de acordo com Curi (2013), as auditorias ambientais podem ser clas-
sificadas de acordo com as seguintes características:
Auditoria de conformidade
Tem caráter reativo (de comando e controle) e proativo (na medida em que 
revelam oportunidades relacionadas a tributos, subsídios, compras governa-
mentais, entre outros).
Auditoria de desempenho ambiental
Uma extensão da auditoria de conformidade, tem o propósito de identificar o 
grau de atendimento a parâmetros de planejamento e controle.
Auditoria de due dilligence (de devido cuidado)
voltado à identificação de questões que afetam, ou podem afetar futuramente, 
o patrimônio da empresa.
Pós-Universo 14
Auditoria de desperdícios e emissões
Ajudam a gestão da empresa a fazer os ajustes necessários para a 
melhora de seu desempenho ambiental e prevenção de acidentes.
Auditoria pós-acidente
Com caráter de remediação de danos ambientais e correção de das 
causas da falha.
Auditoria de fornecedor
Tem caráter investigativo dos aspectos ambientais de produtos e serviços com-
prados pela empresa, para se certificar de que seus parceiros não sejam vilões 
ambientais.
Auditoria de sistemas de gestão
Procedimentos previstos em normas internacionais para avaliar o desempenho 
do SGA, verificar sua conformidade com a política ambiental da empresa ou para 
obter uma certificação ambiental.
No seguinte item, apresento para vocês um resumo (Quadro 01) dos principais tipos 
de auditoria, seus objetivos e seus principais instrumentos de referências para veri-
ficação e análise dos procedimentos.
Pós-Universo 15
Quadro 01 - Tipos, objetivos e principais instrumentos de auditoria ambiental
Tipo Objetivos Principais instrumentos de referência
Auditoria de 
conformida-
de
Verificar o grau de 
conformidade com a le-
gislação ambiental- Legislação ambiental
- Licenças e processos de licenciamento
- Termos de ajustamento
Auditoria 
de desem-
penho 
ambiental
Avaliar o desempenho 
de unidades produtivas 
em relação à geração 
de poluentes e ao 
consumo de energia e 
materiais, bem como 
aos objetivos definidos 
pela organização
- Legislação ambiental
- Acordos voluntários subscritos
- Normas técnicas
- Normas da própria organização
Auditoria 
de due 
dilligence
Verificação das res-
ponsabilidades de 
uma empresa perante 
acionistas, credores, 
fornecedores, clien-
tes, governos e outras 
partes interessadas
- Legislação ambiental, trabalhista, societá-
ria, tributária, civil, comercial, etc
- Contrato social, acordos com acionistas e 
empréstimos
- Títulos de propriedade e certidões 
negativas
Auditoria de 
desperdícios 
e emissões
Avaliar os desperdícios 
e seus impactos am-
bientais e econômicos 
com vistas às melhorias 
em processos ou equi-
pamentos específicos
- Legislação ambiental
- Normas técnicas
- Fluxogramas e rotinas operacionais
- Códigos e práticas do setor
Auditoria 
pós-acidente
Verificar as causas do 
acidente, identificar as 
responsabilidades e 
avaliar os danos
- Legislação ambiental e trabalhista
- Acordos voluntários subscritos
- Normas técnicas
- Plano de emergência
- Normas da organização e programas de 
treinamento
Auditoria de 
fornecedor
Avaliar o desempe-
nho ambiental de 
fornecedores atuais 
e selecionar novos. 
Selecionar fornecedores 
para projetos conjuntos
- Legislação ambiental
- Acordos voluntários subscritos
- Normas técnicas
- Normas da própria empresa
- Demonstrativos contábeis dos 
fornecedores
- Licenças, certificações e premiações
Auditoria 
de sistemas 
de gestão 
ambiental
Avaliar o Sistema de 
Gestão Ambiental, seu 
grau de conformida-
de com os requisitos da 
norma utilizada e com a 
política da empresa
- Normas que especificam os requisitos do 
SGA (ISO 14001, EMAS, etc)
- Documentos e registros do SGA
- Critérios de auditoria do SGA
Fonte: Barbieri (2011, p. 206)
Pós-Universo 16
Para as auditorias de sistemas de gestão ambiental, Curi (2013) destaca que há três 
tipos principais:
 • Auditoria de primeira parte: são as auditorias internas, realizadas por fun-
cionários da própria organização, com objetivo de avaliar, por exemplo, o 
sistema de gestão ambiental da empresa para divulgação do seu desem-
penho socioambiental.
 • Auditoria de segunda parte: são desenvolvidas por partes interessadas, 
examinadas por fornecedores ou clientes, com o objetivo de atestar ser 
verdadeiro o conteúdo das avaliações de primeira parte.
 • Auditoria de terceira parte: são auditorias realizadas por equipes indepen-
dentes sem vínculos com a organização, para dar mais credibilidade ao 
sistema de gestão ambiental da empresa, feitas por auditores de organis-
mos de certificação credenciados.
Importa enfatizar que, as auditorias de primeira e segunda partes podem também 
ser feitas como vistorias de pré-certificação, para as empresas que preferem auditar 
internamente o SGA e verificar se ele está de acordo ou não com as normas legais, 
antes de se submeter às auditorias de terceiros (CURI, 2013).
AUDITORIAS COMPULSÓRIAS (OBRIGATÓRIAS)
A obrigatoriedade das auditorias ambientais existe em alguns estados 
brasileiros, apesar de defendida a auditoria voluntária como elemento de 
diferenciação, pelo ICC e ISO, entre outros. No Rio de Janeiro há obrigatorie-
dade de auditoria ambiental para empresas a partir de determinado porte, 
com elevado potencial poluidor, conforme previsto pela Lei 1.898/1991. 
Também os estados do Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo seguiram o 
exemplo, instituindo respectivamente, as leis: 13.448/2002, 10.6.27/1992 e 
4.802/1993. Na esfera federal, a Lei 9.966/2000, que faz parte das providên-
cias para implementar o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (Lei 
7.661/1988) institui a obrigatoriedade de auditorias ambientais para avaliar 
o sistema de gestão e controle ambiental em entidades exploradoras de 
portos organizados.
Fonte: BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e 
instrumentos. São Paulo: Saraiva, 3ª ed., 2013.
saiba mais 
Pós-Universo 17
Vamos agora falar dos processos de auditoria ambiental, e descobrir quais são os 
passos aplicáveis a todos os tipos de auditorias ambientais e suas etapas (CAMPOS, 
2009):
 • Planejamento: fase inicial e crucial, pois define-se os elementos-chave 
para a auditoria ambiental, consistindo na escolha da empresa auditora e/
ou do auditor líder, etapa em que é definido o objetivo, o escopo, os crité-
rios e os recursos para a realização da auditoria.
 • Preparação: nesta etapa, define-se a equipe de auditoria, faz-se uma análise 
preliminar de documentos, a elaboração do plano de auditoria, elaboração 
dos instrumentos necessários para a sua realização e estudo das normas 
legais aplicáveis.
 • Execução: constituída por quatro etapas (reunião de abertura, coleta e 
avaliação de evidências, constatações, e reunião de encerramento e apre-
sentação dos resultados), tem a finalidade de analisar e avaliar as evidências 
de cumprimento dos critérios estabelecidos definidos no planejamento; 
verificar procedimentos responsabilidades, processo produtivo, gestão de 
resíduos, e outros temas pertinentes.
 • Elaboração do relatório final: o relatório final contempla a definição de 
conteúdo, formato e distribuição do relatório,e definição do plano de ação. 
É um instrumento que pode ser utilizado para a divulgação situacional da 
empresa em relação às questões ambientais. 
Encerramos assim, o nosso estudo, com o plano de ação, que como vimos, é de-
finido na etapa de elaboração do relatório final. No entanto, é uma etapa posterior 
ao processo de auditoria ambiental, na qual a organização irá implementar as ações 
corretivas definidas nas auditorias, em relação às não conformidades detectadas, 
podendo ser acompanhada pela equipe da organização auditora e/ou auditor líder 
e serem realizadas auditorias complementares (CAMPO, 2009). 
Pós-Universo 18
AUDITORIAS AMBIENTAIS: 
Uma Ferramenta de Gestão
Pós-Universo 19
Iniciaremos nosso estudo com Rovere et al (2003, p.3), que afirma que “hoje, as novas 
concepções de gestão empresarial têm como princípio estabelecer uma política 
de qualidade, inclusive ambiental, colocando a atividade industrial em foco para a 
promoção de um real desenvolvimento sustentável.” Assim, os setores de produção 
industriais, comerciais e de serviços passaram a ser vistos como propiciadores de con-
dições e recursos para a solução de problemas ambientais, e não mais unicamente, 
como alavanca para o crescimento econômico. 
Para o autor, a gestão ambiental surgiu não somente pela pressão de mercado, 
mas também pelo aumento da consciência de responsabilidade socioambiental, en-
globando, além da conservação do meio ambiente, também a preocupação com a 
saúde e segurança do homem. Rovere et all afirma ainda
 “
(...) A busca da melhoria das características finais do produto da empresa, 
visando aperfeiçoá-lo e, em última análise, atender aos interesses do con-
sumidor, cada vez mais consciente e exigente em relação à qualidade dos 
produtos, está se tornando uma meta prioritária. Desta forma, a estrutura po-
sitiva passa a sofrer alterações permanentes no sentido de minimizar custos 
e preço final, aperfeiçoar o sistema de garantia da qualidade do processo, do 
produto e dos serviços ao consumidor, aumentar a produtividade e garantir 
a proteção ambiental na produção (ROVERE et al, 2003, p.4).
Tudo isso caros(as) alunos(as), somado às auditorias ambientais, aos relatórios am-
bientais pós-auditorias e certificações ambientais, faz com que o consumidor, os 
acionistas, e a sociedade, no geral, tenham mais confiança em consumir produtos 
e serviços de empresas responsáveis, afunilando o mercado e tirando do caminho 
aqueles que não se adequam. Ou seja, por motivos mercadológicos ou não, as em-
presas estãose tornando mais conscientes.
Pós-Universo 20
Em tese, as auditorias ambientais foram se desenvolvendo e se aperfeiçoando ao 
longo dos anos, desde o seu surgimento, devido aos grandes desastres ambientais 
que já ocorreram no passado, tendo feito com que a gestão empresarial e o meio 
ambiente, hoje, tenham uma ligação estreita com as atividades, controle dos proces-
sos, saúde ocupacional, segurança e até mesmo com a saúde pública e a qualidade 
de vida do ser humano (ROVERE et al, 2003).
Podemos afirmar, então, que nesse contexto, as auditorias ambientais são uma im-
portante ferramenta de auxílio nos processos de gerenciamento ambiental empresarial, 
e eu diria que também, de políticas e gestão públicas, uma vez que a sobrevivên-
cia a longo prazo de empresas dependerá de como o mercado e o consumidor as 
vêem. Importante destacar que, mesmo com um mercado atual exigente, empre-
sários e empreendedores estão se tornando, somado à boa imagem que a empresa 
deixará, mais conscientes e responsáveis, afinal, é a qualidade de vida e o futuro de 
seus filhos e netos, também.
Enfatizo com Rovere et al (2003), que para que as auditorias ambientais sejam 
de fato eficazes e eficientes, são necessários meios para colocar o plano de ação 
em prática, como recursos financeiros e humanos para a sua implementação, caso 
a empresa não disponha de tais meios, é aconselhável não iniciar o processo de au-
ditoria, pois ainda que não tenham caráter de fiscalização, a empresa ficará exposta. 
As empresas devem ter em conta que as auditorias ambientais precisam, necessa-
riamente, estar vinculadas e integradas à um sistema de gestão ambiental, de outra 
forma, não serão efetivas.
No entanto, Campos (2009, p.78) ressalta que há “uma vasta gama de possibi-
lidades de tipos de programas de auditoria ambiental, variando de empresa para 
empresa”. Esses programas de auditorias ambientais podem ser desenvolvidos de 
acordo com as necessidades específicas de cada empresa, suas culturas, disponibili-
dade de recursos, entre outros diferentes aspectos. A autora nos recorda ainda, que a 
auditoria ambiental é um valioso instrumento para avaliar o desempenho e a gestão 
ambiental da empresa auditada. 
Pós-Universo 21
Lembro a vocês que apesar dos diferentes programas de auditoria ambien-
tal, há conteúdos e tópicos que estarão presentes, geralmente, em qualquer 
auditoria ambiental, tais como: o objetivo da auditoria, o escopo, os métodos 
e as técnicas a serem empregadas, a organização, o preparo do programa, 
o relatório de auditoria, a confidencialidade e o acompanhamento. 
Os objetivos das auditorias podem, então, ser resumidos em: verificação 
de conformidade legal, prevenção de processos indenizatórios, multas e 
ações reparatórias, redução de riscos, melhora do desempenho ambien-
tal, melhora de controle operacional e de custos. No entanto, dependerá 
de a empresa seguir com o plano de ação apresentado pelos auditores, em 
caráter de consultoria. 
Fonte: CAMPOS, L. M. S. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestão. 
São paulo: Atlas, 2009.
atenção
Não me estenderei muito mais, posto que para nosso aprofundamento em qualquer 
área, é necessário a leitura dos grandes autores, e gosto de instigar em vocês, o desejo 
da busca pelo conhecimento, mas alguns termos do processo de auditoria ambien-
tal são necessários, conforme demonstro a seguir, de acordo com Oliveira (2014): 
Critérios de auditoria ambiental
Aspectos ambientais
Constatações ambientais
Políticas institucionais, normas internas e externas, guias de boas práticas, pro-
cedimentos, requisitos organizacionais, entre outros.
Elementos das atividades, como bens e serviços de uma organização, relacio-
nados direta ou indiretamente ao meio ambiente.
Resultados da avaliação das evidências coletadas na auditoria comparadas 
com os critérios previamente estabelecidos.
Pós-Universo 22
Desempenho ambiental
Conclusões da auditoria
Não conformidades
Deficiências maiores
Deficiências menores
Equipe de auditores
Equipe de auditores
Resultados mensuráveis da aplicação do plano de ação pela gestão ambien-
tal da empresa.
Parecer profissional expresso, resultante da avaliação das evidências coletadas.
Desvios negativos a respeito dos critérios da auditoria, previamente estabelecidos.
Aquelas que afetam desfavoravelmente a qualidade dos resultados esperados.
Pontos negativos que poderão se tornar, posteriormente, em deficiências maiores.
Grupo formado por auditores ou mesmo apenas um auditor.
Grupo formado por auditores ou mesmo apenas um auditor.
Pós-Universo 23
Auditor líder
Auditor ambiental
Especialistas técnicos
A pessoa qualificada e designada para gerenciar e efetuar auditorias.
Pode ser independente ou pertencer ao quadro de funcionários da empresa 
auditada.
Profissionais com conhecimentos e habilidades específicas à equipe de 
auditoria, mas que não são auditores.
Finalizo o nosso estudo ainda com o autor Oliveira (2014) lembrando que para a rea-
lização de auditorias, é necessário planejamento, identificação de órgãos, entidades, 
programas e atividades a serem auditados, por que período de tempo será audita-
do e quais pontos serão abordados na auditoria. Iniciada a auditoria, de acordo com 
o que foi previamente planejado, dá-se início ao controle da gestão ambiental na 
empresa, que deverá ser feito periodicamente, tornando assim, as auditorias as fer-
ramentas mais eficazes no auxílio à gestão ambiental empresarial. 
atividades de estudo
1. As auditorias trazem benefícios e vantagens às empresas, quando aplicadas à um 
SGA ou à alguma certificação, além disso há, também diversas razões pelas quais as 
empresas deveriam empreender uma auditoria. Dentre essas razões, assinale a al-
ternativa correta:
a) Buscar conformidade legal
b) Melhorar a utilização dos recursos
c) Aumentar a competitividade
d) Criar vantagens competitivas estratégicas
e) Todas as afirmativas estão corretas. 
2. As auditorias ambientais podem ser aplicadas nas organizações, nos locais, nos pro-
dutos, nos processos e nos sistemas de gestão e podem ser classificadas de acordo 
com algumas características. Assinale a alternativa que traz a classificação e defini-
ção do tipo de auditoria de forma correta:
a) De conformidade: tem o propósito de identificar o grau de atendimento a parâ-
metros de planejamento e controle
b) De desperdícios e emissões: voltado à identificação de questões que afetam, ou 
podem afetar futuramente, o patrimônio da empresa
c) De fornecedor: com caráter de remediação de danos ambientais e correção de 
das causas da falha
d) De sistemas de gestão: para avaliar o desempenho do SGA, verificar sua confor-
midade com a política ambiental da empresa ou para obter uma certificação 
ambiental
e) Nenhuma das alternativas anteriores
atividades de estudo
3. Para um auditor ambiental, é necessário o conhecimento de termos específicos de 
auditorias ambientais. Sendo assim, assinale a alternativa que indica o termo e sua 
descrição de forma correta:
a) Políticas institucionais, normas internas e externas, guias de boas práticas, proce-
dimentos, requisitos organizacionais, entre outros são as conclusões da auditoria.
b) Elementos das atividades, como bens e serviços de uma organização, relaciona-
dos direta ou indiretamente ao meio ambiente são as constatações ambientais. 
c) Desvios negativos a respeito dos critérios da auditoria, previamente estabeleci-
dos são as não conformidades.
d) Resultados mensuráveis da aplicação do plano de ação pela gestão ambiental da 
empresa são aspectos ambientais.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
resumo
Caro(a) Aluno(a)
Pudemos aprender com este estudo um pouco mais sobre as auditorias ambientais e sua impor-
tância para a gestão ambiental empresarial, onde vimos que suas principais características são a 
de verificar, analisar e sugerir planos de ação corretivos, de controle gerencial e de prevenção de 
riscos.As auditorias ambientais não têm caráter de fiscalização nem de punição, mas sim, serem 
aliadas das empresas que desejam implementar boas práticas e melhorar o desempenho am-
biental de seus processos, produtos e serviços. 
Importante enfatizar que, mesmo as empresas que em busca de melhoria contínua, se adequam 
às normas legais somente para ganhar mercado e estar à frente da concorrência, também estão 
colaborando com a qualidade de vida e a segurança da sociedade e de seus colaboradores. Com 
base nisso, e sabendo que as legislações muitas vezes estão acima da das capacidades de recur-
sos financeiros e humanos de muitas empresas, em especial, as micro e pequenas, que acabam 
por ficar aquém das grandes corporações, cabe aos processos de auditoria definir em seus pro-
gramas aquilo que importa à empresa. 
Ao longo de nosso estudo, aprendemos sobre os diversos aspectos das auditorias ambientais, os 
termos necessários e os caminhos, para que você aluno(a), caso deseje, se torne um grande e res-
ponsável auditoria ambiental. Lembrem-se que em muitos estados e mesmo em outros países, 
a auditoria ambiental é voluntária e feita a pedido da empresa que deseja se adequar e estar em 
conformidade legal, no entanto, há em alguns casos no Brasil e, em alguns estados, ela é com-
pulsória, ou seja, obrigatória. 
Fico por aqui, desejando a todos muito sucesso, muito aprofundamento do tema estudado, sugiro 
sempre a leitura dos materiais e autores citados, para melhor compreensão do assunto exposto 
e com a certeza de que crescer profissional e eticamente, só depende de nós! 
material complementar
Manual de Auditoria Ambiental
Autor: Emilio Lebre La Rovere
Editora: Qualitymark
Sinopse: Familiariza os leitores com o conceito de Auditoria Ambiental 
e sua evolução, tem a coordenação de Emilio Lèbre La Rovere - vence-
dor do prêmio Nobel da Paz, em 2007, e fornece instrumentos básicos 
para a realização de auditorias 
Comentário: Livro imprescindível para quem deseja se certificar como auditor.
Flow: for love of water
Ano: 2008
Sinopse: Documentário premiado, que discute o problema ambien-
tal da água, fala sobre a crise da água, problema que afeta uma grande 
parte da população. 
Comentário: O documentário propõe soluções para o problema
Na Web
Para aqueles que desejam se aprofundar, se formar como auditores ambientais e receber a 
certificação de auditor, esses dois links abaixo podem te dar uma boa direção do caminho a 
ser percorrido.
Web:<http://www.atsg.com.br/pt-br/faq/registro-de-auditores/>
Web:<http://abendicertificadora.org.br/rac/index.html>
referências
BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: 
Saraiva, 3ª ed., 2013.
CAMPOS, L. M. S. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestão. São paulo: Atlas, 2009.
CURI, D. Gestão ambiental. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
LA ROVERE, E.L. et al. Manual de auditoria ambiental. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2ªed, 2003
MORAES, C. S. B.; PUGLIESI, E. Auditoria e Certificação Ambiental. Curitiba: IBPEX, 2014. 
OLIVEIRA, C.M. Diretrizes para Auditoria Ambiental (online). São Paulo: EdUFSCar, 2014. 208 p.
REFERÊNCIAS ON-LINE
¹ http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/colunistas/bruno-garschagen/
uma-perspectiva-conservadora-sobre-o-meio-ambiente-evooqp1lv6k0xilg2gu2emrsv
² CAMPOS, L. M. S. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestão. São paulo: Atlas, 2009.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Lançamento da norma para auditoria de sistemas 
de gestão. Notícias. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/noticias/3624-lancamento-da-nor-
ma-para-auditoria-de-sistemas-de-gestao> Acesso em 25 de jul de 2017.
resolução de exercícios
1. e) Todas as afirmativas estão corretas.
2. d) De sistemas de gestão: para avaliar o desempenho do SGA, verificar sua conformi-
dade com a política ambiental da empresa ou para obter uma certificação ambiental
3. c) Desvios negativos a respeito dos critérios da auditoria, previamente estabelecidos 
são as não conformidades.
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	AUDITORIAS Ambientais
	CLASSIFICAÇÃO E Procedimentos das Auditorias Ambientais
	AUDITORIAS AMBIENTAIS: Uma Ferramenta de Gestão

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