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LUBRIFICANTES ATRITO ATRITO Atrito de deslizamento e de rolamento Deslizamento Rolamento ATRITO Além dessa redução do atrito, outros objetivos são alcançados com a lubrificação, se a substância lubrificante for selecionada corretamente: • menor dissipação de energia na forma de calor; • redução da temperatura, pois o lubrificante também refrigera; • redução da corrosão; • redução de vibrações e ruídos; • redução do desgaste. O atrito varia com: A natureza e estado das superfícies de contato; Carga aplicada; Velocidade de contato de trabalho; Temperatura. Meios para se reduzir o atrito Projetar bem a peça; Escolher o material apropriado para a construção; Usar sempre que possíveis rolamentos; Usar superfícies suficientemente polidas. Adesividade e Coesividade Coesividade é a capacidade que determinado material tem e manter unido, homogêneo, ou seja, coeso. Adesividade é a propriedade que determinados materiais têm de se aderir, se agarrar em outras superfícies. Classificação dos óleos Quanto à origem • Óleos minerais - São substâncias obtidas a partir do petróleo e, de acordo com sua estrutura molecular, são os mais utilizados e os mais importantes em lubrificação. • Óleos vegetais - São extraídos de sementes: soja, girassol, milho, algodão, arroz, mamona, babaçu etc. Classificação dos óleos Quanto à origem • Óleos animais - São extraídos de animais (sebo, mocotó, gordura ou óleo de baleia, banha de porco, etc.). • Óleos sintéticos - São produzidos em indústrias químicas que utilizam substâncias orgânicas e inorgânicas para fabricá-los. Estas substâncias podem ser silicones, ésteres, resinas, glicerinas etc. Quanto ao estado físico • Sólido (talco, grafite, mica,) • Pastaso (graxa) • Líquido (óleo) • Gasoso (freon, nitrogênio, Ar) Características dos óleos lubrificantes Viscosidade é a principal propriedade física dos óleos lubrificantes. A viscosidade está relacionada com o atrito entre as moléculas do fluido, podendo ser definida como a resistência ao escoamento que os fluidos apresentam). Índice de viscosidade é um valor numérico que indica a variação da viscosidade em relação à variação da temperatura. Viscosímetro de Saybolt Características dos óleos lubrificantes Ponto de fulgor ou lampejo é a temperatura em que o óleo, quando aquecido em aparelho adequado, desprende os primeiros vapores que se inflamam momentaneamente (lampejo) ao contato de uma chama. Ponto de inflamação ou combustão é a temperatura na qual o óleo, aquecido no mesmo aparelho, inflama-se em toda a superfície por mais de 5 segundos, ao contato de uma chama. Características dos óleos lubrificantes Ponto de mínima fluidez é a menor temperatura, expressa em múltiplos de 3ºC, na qual a amostra ainda flui, quando resfriada e observada sob condições determinadas. Consistência de graxas lubrificantes é a resistência que esta opõe à deformação sob a aplicação de uma força. A consistência é a característica mais importante para as graxas, assim como a viscosidade o é para os óleos. Ponto de gota de uma graxa é a temperatura em que se inicia a mudança do estado pastoso para o estado líquido (primeira gota). Aditivos São produtos químicos que, adicionados aos óleos, aumentam a eficiência dos mesmos reforçando lhes ou mesmo conferindo-lhes características necessárias às exigências das máquinas. Abaixo são listados alguns tipos de aditivos: • Detergente-dispersante; • Antioxidante; • Anticorrosivo; • Antiespumante, etc. Graxas As graxas são compostos lubrificantes semi-sólidos (pastosos) constituídos por uma mistura de óleo, aditivos e agentes engrossadores chamados sabões metálicos, à base de alumínio, cálcio, sódio, lítio e bário. Elas são utilizadas onde o uso de óleos não é recomendado. Graxas O espessante, também chamado sabão, é formado pela neutralização de um ácido graxo ou pela saponificação de uma gordura por um metal. O metal empregado dará seu nome à graxa. Características e Aplicações Graxas de sabão de cálcio - Em sua maioria, possuem textura macia e amanteigada. São resistentes à água. Devido ao fato de a maioria das graxas de cálcio conter 1 a 2% de água em sua formulação, e como a evaporação desta água promove a decomposição da graxa, elas não são indicadas para aplicações onde as temperaturas sejam acima de 60ºC (rolamentos, por exemplo). Graxas de sabão de sódio - possuem uma textura que varia de fina até fibrosa. Resistem a altas temperaturas, sendo, porém, solúveis em água. Suas maiores aplicações são os mancais de rolamentos e as juntas universais, desde que não haja presença de água, pois elas se desfazem. Características e Aplicações Graxas de sabão de lítio - são as chamadas graxas multipurpose (múltiplas finalidades). Possuem textura fina e lisa, são insolúveis na água e resistem a elevadas temperaturas. Podem substituir as graxas de cálcio e de sódio em suas aplicações, e possuem ótimo comportamento em sistemas centralizados de lubrificação. Graxas de sabão de lítio - as chamadas graxas multipurpose (múltiplas finalidades). Possuem textura fina e lisa, são insolúveis na água e resistem a elevadas temperaturas. Podem substituir as graxas de cálcio e de sódio em suas aplicações, e possuem ótimo comportamento em sistemas centralizados de lubrificação. Características e Aplicações Graxas mistas - As graxas de bases mistas possuem as propriedades intermediárias dos sabões com que são formadas. Assim, podemos ter graxas de cálcio-sódio, cálcio-lítio etc. As graxas de sódio e lítio não são compatíveis, não devendo ser misturadas. Graxas de complexo de cálcio - As graxas de complexo de cálcio possuem elevado ponto de gota, boa resistência ao calor e ao trabalho. Apresentam a propriedade de engrossar quando contaminadas com água. No caso de serem formuladas com teor de sabão elevado, a tendência a engrossar manifesta-se quando submetidas ao trabalho. Podem ser aplicadas em mancais de deslizamento e de rolamentos. PENETRÔMETRO TABELA DE CONSISTÊNCIA CLASSES NLGI PENETRAÇÃO TRABALHADA 0,1 mm ESTRUTURA 0 355-385 EXTREMAMENTE MOLE 1 310-340 MUITO MOLE 2 265-295 MOLE 3 200-250 MÉDIA 4 175-205 CONSISTENTE 5 130-160 MUITO CONSISTENTE 6 85-115 EXTREMAMENTE CONSISTENTE E DURA Principais funções da graxa: • Proteger contra ferrugem e corrosão. • Evitar que poeira, água e outros contaminantes penetrem nas partes lubrificadas. • Não derramar, não gotejar e se fixar. • Manter sua consistência durante um longo período de utilização. Vantagens • Melhor permanência nos pontos a serem lubrificados. • Proteção contra ferrugem de filmes espessos. • Menor sensibilidade à gravidade, pressão e força centrífuga. • Vedam com mais eficiência. • Menor consumo. Desvantagens: • Menor dissipação de calor. • Maior dificuldade em remover o produto deteriorado. Graxa Graxa Bombas e pinos graxeiros Classificação dos óleos SAE (Society of Automotive Engineers ), esta classificação é feita associando um número puro à viscosidade determinada em laboratório. Quanto maior o número, maior será a viscosidade. • Grau de viscosidade SAE: • Para baixa temperatura (W = winter inverno): • 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W • Para alta temperatura (Verão): • 20, 30, 40, 50,60 temperatura ambiente Graus SAE para Óleos de Motor Classificação dos óleos API (American Petroleum Institute) com base na qualidade (características do motor e aditivos em condição de trabalho) abrange dois grupos: • Exemplo: SA, SB,SC, SD, SE, SF, SG, SH, SJ,SL,SM,SN. • Exemplo: CA, CB, CC, CD, CE, CF, CF-4, CG-4, CH-4, CJ. http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=RjA1-rE-3FwfqM&tbnid=3_C4GiCqm-7drM:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://www.reinaldosautoeletro.com.br/reinaldos/loja/promocao/oleo-lubrificante-texaco-havoline.html&ei=pb31UbW4JYem9gSt2YDABA&psig=AFQjCNFl61jmWmQfPhpD9891YVEz15oFig&ust=1375145765655727 Óleos para o sistema de transmissão• Classificação SAE: • para baixa temperatura( W = winter inverno): • 70W, 75W, 80W, 85W • para alta temperatura (Verão): • 90, 140, 250 • Classificação API: • GL-1, GL-2, GL-3,GL-4,GL-5. • Adequado ao equipamento • Aplicado no local correto • Usado em quantidade exata • Usado em intervalos corretos Cabe ao responsável pelo setor de manutenção assegurar-se de que o lubrificador aplique o lubrificante adequado no local correto. APLICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES Para que se tenha uma lubrificação correta é necessário que simultaneamente o lubrificante seja: APLICAÇÃO COM PERDA TOTAL Nesse método, não existe recuperação do lubrificante empregado. Os principais dispositivos usados são: ALMOTOLIA: Pode ser do tipo comum ou do tipo bomba. Ambas dever ser mantidas limpas e com os bicos desobstruídos. Na lubrificação por almotolia, é importante que os pontos de lubrificação sejam mantidos limpos e protegidos sempre que possível http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=almotolia&source=images&cd=&cad=rja&docid=b6NjF5DzIDO9dM&tbnid=-2jWTw39Vi539M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.famal.com.br/produtos/almotolia-tubo-rigido.html&ei=_sH1UaSHC5D-9gSckIDABw&bvm=bv.49784469,d.eWU&psig=AFQjCNHrPAPBBiKP2PwiW9jSKuo1F1rajg&ust=1375146875709689 PISTOLA GRAXEIRA: A aplicação de graxa com pistola graxeira é simples quando se usam pistolas com acionamento manual. Porém, quando se usa o ar comprimido ou bombas elétricas para forçar a graxa nos mancais a aplicação é chamada completa. PINCEL: O método de aplicação de lubrificante com pincel é empregado em engrenagens, cabos de aço, correntes, etc., quando são usados produtos especiais como composições betuminosas e compostos antiferrugens. APLICAÇÃO COM REAPROVEITAMENTO Nesse método, uma determinada quantidade de fluido circula constantemente entre as partes móveis e o tanque. PRINCIPAIS SISTEMAS DA APLICAÇÃO COM REAPROVEITAMENTO Por banho Banho com anel Banho com colar Nível constante Por salpico Banho com estopa Banho com almofada Sistema circulatório Lubrificação por Salpico MANCAIS Mancais de Rolamentos Mancais de Deslizamentos Elementos de Máquinas Mancais de Rolamentos Podem ser lubrificados com óleo ou graxa, os quais devem ter como principais funções: Evitar o atrito de deslizamento entre o separador e os elementos rolantes; Evitar o atrito de deslizamento em pontos onde eventualmente não aconteça o movimento rotativo; Resistir ao contato, caso aconteça, entre o separador e as pistas; Proteger o mancal contra a ferrugem; Dissipar o calor gerado no mancal; Vedar o mancal para evitar a entrada de sujeira INTERVALOS DE RELUBRIFICAÇÃO O Período de troca de óleo depende da temperatura de funcionamento do equipamento e da possibilidade de contaminação que existe no ambiente. Por isso, o melhor procedimento é seguir as recomendações do manual do equipamento. Em regra geral, se a temperatura de trabalho é no máximo 50ºC, o óleo pode ser trocado uma vez por ano. Para temperaturas de trabalho em torno de 100ºC, o intervalo para troca de óleo cai para 60 ou 90 dias. A lubrificação satisfatória dos mancais de deslizamento depende da manutenção, entre as superfícies, da cunha lubrificante. Fatores fundamentais para determinar lubrificante líquido para Mancais de Deslizamentos - Rotação do Eixo - Viscosidade - Temperatura de Serviço - Carga de Trabalho - Distribuição do Lubrificante Mancais de Deslizamentos MANCAIS CORRENTES Podem ser lubrificadas com Óleo ou Graxa. No caso de lubrificação com graxas, a mesma teve ser de consistência baixa. A aplicação com óleo pode ser feita com sprey ou com pincel de forma a espalhar o lubrificante. Elementos de Máquinas LUBRIFICAÇÃO DE ENGRENAGENS FECHADAS O óleo é aplicado às engrenagens fechadas por salpico ou por circulação. Para tanto, usa-se um sistema centralizado ou sistema individual. Os fatores que influenciam esse tipo de aplicação de óleo são: Tipo de Engrenagem Rotação do Pinhão Grau de Redução Temperatura de Serviço Potência Natureza da Carga Tipo de Acionamento Escolha da Viscosidade ENGRENAGENS ABERTAS Elas requerem fluidos de alta viscosidade e alta adesividade para que a película não seja desalojada pelo engrenamento dos dentes ou pela força centrifuga. Para essas engrenagens, os métodos de aplicação podem ser: • Manual (pincel, espátula, etc.) • Por Pulverização • Por Banho Consistência: Forma uma camada protetora sobre a peça lubrificada. Adesividade em peças deslizantes ou oscilantes. Operação de rolamentos em várias posições. Lubrificação instantânea na partida GRAXAS Maior dissipação de calor Maior resistência à oxidação. Menor atrito fluido em altas rotações ÓLEOS Quais as vantagens das graxas e quais as vantagens dos óleos lubrificantes? Na verdade o consumo de óleo lubrificante em um veículo é normal. O consumo geralmente é especificado por km rodado ou por litro de combustível consumido. O consumo de óleo lubrificante é normal? • Controle de atrito • Controle do desgaste. • Controle da temperatura. • Controle da corrosão. • Transmissão de força. • Amortecimento de choques • Remoção de contaminantes. • Vedação. • Pode funcionar como meio isolante. Quais as funções de um lubrificante? Para que haja formação da película lubrificante, é necessário que o fluido apresente adesividade, para aderir as superfícies e ser arrastada por elas durante o movimento; e coesividade, para que não haja rompimento da película. Estas propriedades de um fluido é chamada oleosidade. Quais as características necessárias para a formação da película lubrificante? A deterioração do óleo é devido à sua oxidação e a depleção dos aditivos, os quais desempenham suas funções e se gastam gradualmente. Porque o óleo se deteriora?
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