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0 
 
INTRODUÇÃO 
O Sistema Tributário Nacional - STN enumera diversos tipos de tributos, 
tais como taxas, contribuições, impostos, entre outros. Para que exista um bom 
planejamento tributário, as empresas se integram e procuram sempre maiores 
informações, para ter maior rentabilidade e serem melhores em sua atuação no mercado. 
No Brasil, o que afeta negativamente o mercado dos negócios são os altos valores da 
carga tributária. 
Devido à elevada carga tributária, a informalidade dos trabalhadores tem 
crescido expansivamente. “(...) no ano passado, o contingente de mão de obra informal 
somava 44,2 milhões de pessoas, em torno de 22% do total da população brasileira, 
estimada em cerca de 193 milhões” (SARAIVA, 2012). 
Uma das características mais marcantes do mercado de trabalho brasileiro 
nas grandes cidades é a informalidade. No decorrer dos 20 últimos anos, diversos 
estudos vêm demonstrando o seu peso crescente na estrutura ocupacional dos centros 
urbanos do país. Entretanto, existem algumas discrepâncias sobre como estabelecer 
critérios para dimensionar este fenômeno e, assim, criar estimativas sobre seu peso 
estrutural; parece consensual que, no balanço do período, o mercado de trabalho 
informal cresceu tanto em termos relativos como absolutos. Dessa forma, não se pode 
negar que este mercado de trabalho é parte constitutiva, porém, este aumento da 
informalidade expressa mudanças quantitativas crescentes neste mercado, e qualitativas 
no tipo de inserção do mercado informal, desde o centro de produção. 
 Em 2016, eram cerca de 10 milhões de trabalhadores informais, segundo 
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de um total de 13 
milhões de pessoas sem ocupação, ou seja, desempregadas. 
A quantidade de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada havia 
crescido nos últimos meses. No início de 2016, eram 9,7 milhões. Apesar de ter 
crescido neste período, esse número já foi maior. No fim de 2012, o contingente de 
informais chegou a 11,2 milhões de trabalhadores. 
Normalmente, os trabalhadores optam por quatro ramos principais: 
Revenda, que consiste na compra dos produtos nos grandes centros urbanos, como ruas 
de grande comércio e atacado; Artesanato, que é uma técnica ou arte desenvolvida a 
partir do trabalho manual, e que não é produzida em série; pode ter finalidade a um 
1 
 
tempo utilitária e/ou artística; O ramo alimentício consiste em desenvolver produtos 
para o consumo e o ramo de serviços. 
Já em 2017, uma pesquisa realizada pelo aplicativo GetNinjas, uma 
plataforma desenvolvida onde é possível conectar profissionais a contratantes, apontou 
um crescimento de 243% no número de cadastros efetuados no site entre 2015 e 2017. 
 O Sudeste e o Centro-Oeste foram as regiões mais representativas, com maior 
crescimento, com índices de 60% e 57%, respectivamente por meio da contratação de 
trabalho. 
O Microempreendedor Individual (MEI) surgiu com a finalidade de 
aumentar o número de pequenos empresários formais, cuja regulamentação traz 
benefícios aos trabalhadores informais. Para tanto, o programa apresenta benefícios e 
algumas facilidades na abertura de negócios, e desta forma gera facilidades que surgem 
com alguns pequenos custos para a manutenção dos mesmos. 
O direito ao trabalho e a renda é parte dos conhecidos direitos econômicos e 
sociais; possuem como base a igualdade, que prevê que todas as pessoas têm direito a 
ganhar a vida por meio de uma atividade livremente escolhida, de possuir local 
adequado para o trabalho e de ser protegida em caso de desemprego. 
O MEI é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como 
pequeno empresário, possui faturamento máximo de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) 
ao ano e não deve possuir vínculo com outras empresas. 
Assim a Lei Complementar nº 128 de 19/12/2008 foi aprovada incialmente 
com o valor de faturamento anual de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais) e 
em meados de 2010, houve uma adequação deste faturamento para R$ 
60.000,00 (sessenta mil reais), indicando um aumento significativo de 60% 
em praticamente um ano e meio. (ROCHA, 2014, p.20). 
 
Anteriormente, o MEI era regulamentado pela Lei Complementar nº 123, de 
14/12/2006 e, após algumas alterações passou a ser regulamentado pela Lei 
Complementar nº 128, de 19/12/2008, que modificou e teve como intuito criar 
condições especiais e específicas para que o trabalhador informal pudesse se tornar 
regularizado, um microempreendedor individual. 
 
“A primeira pesquisa de nível nacional sobre as atividades empreendedoras 
informais no Brasil, nas áreas urbanas, foi realizada em 1.997 pelo Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio de uma amostra de 
48.934 domicílios, onde moravam proprietários de micro firmas informais. A 
2 
 
pesquisa investigou os trabalhadores por conta própria e os empreendimentos 
desenvolvidos por empregados com até cinco anos empregados, em todos os 
estados e nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, 
Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. 
(MAXIMIANO, 2011, p.13). 
 
O trabalhador informal é conhecido como um comerciante de rua, que gera 
parte da economia informal ou clandestina, por exemplo com banca improvisada, 
normalmente situadas nas grandes cidades. 
Os trabalhadores informais normalmente estão associados a atividades 
básicas de vendas, como simples troca de informações e pechincha, normalmente não 
possuem muitos produtos de boa qualidade e vendem em grande quantia o mesmo 
produto, com maior probabilidade de avarias, porém, com valor bem mais acessível à 
população. 
Entretanto, com essas atividades informais, existem inúmeros riscos como: 
• Pequenos furtos imperceptíveis, uma vez que muitos trabalhadores informais, 
por terem pouco estudo, não possuem um controle eficaz de estoque; 
• Assaltos; 
• Apreensão de seus produtos, o que resulta em um prejuízo enorme; 
• Inexistência de benefícios sociais pois, caso venha a sofrer um acidente, por não 
ter regulamentação, não terá direito ao auxílio doença, e, portanto, ficará sem 
trabalhar e receber. 
Segundo Nogueira (2012) o trabalho informal é originado em uma 
determinada forma econômica, onde as rendas não são declaradas formalmente. O 
contrato de trabalho é um ponto muito forte na sociedade brasileira; a carteira assinada 
representa empregos assalariados, o empregador é aquele que assina a carteira e o 
empregado é o profissional que possui um contrato de trabalho determinado com data 
de início e término e quais serviços serão prestados. 
Além desses riscos, existem, também, os riscos para os consumidores, 
principalmente se forem produtos alimentícios, como: armazenagem, qualidade, 
vencimento e garantia desses produtos comercializados, o que pode deixar o 
consumidor inseguro se deve ou não comprar este produto, devido à sua origem 
duvidosa. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comerciante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_informal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade
3 
 
 
1. OBJETO DE ESTUDO, PROBLEMA DE PESQUISA E 
METODOLOGIA. 
1.1. OBJETIVO GERAL 
Analisar a informalidade do trabalhador informal em uma base comparativa, 
onde pretende-se verificar as vantagens e desvantagens dessa regularização e por que 
não se regulamenta. 
 
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Verificar quantas pessoas estão informais e por que não se formalizam; 
Verificar a idoneidade do trabalhador informal em relação a origem e 
validade dos produtos; 
Analisar as vantagens e desvantagens da regulamentação sob a ótica do 
trabalhador informal. 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
Como metodologia foi utilizada a pesquisa de campo, onde são 
realizadas entrevistas com o público de trabalho informal nos centros das cidades, 
nas redes sociais e como embasamento teórico, utiliza-se de dissertações e teses de 
mestrado e doutorado, além delivros e diversos estudos científicos. 
 
(...)pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir 
informações e/ou conhecimentos acerca de um problema para o qual 
procuramos uma resposta, ou de uma hipótese, que queiramos 
comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre 
eles. (...) (PRODANOV, FREITAS, 2013, p.59) 
 
O problema a ser solucionado por este estudo: Qual a maior dificuldade 
do trabalhador informal em se regulamentar, as vantagens e desvantagens de se 
tornar um MEI e quais prejuízos essa informalidade pode trazer economicamente. 
Outra metodologia também utilizada foi a pesquisa exploratória, onde 
foi desenvolvido um questionário de forma qualitativa e quantitativa, contendo 
perguntas abertas e fechadas. 
4 
 
A expressão "pesquisa qualitativa" assume diferentes significados no campo 
das ciências sociais. Compreende um conjunto de diferentes técnicas 
interpretativas que visam a descrever e a decodificar os componentes de um 
sistema complexo de significados. Tem por objetivo o traduzir e expressar o 
sentido dos fenômenos do mundo social; trata-se de reduzir a distância entre 
indicador e indicado, entre teoria e dados, entre contexto e ação. (...)1 
(MAANEN, 1979a, p.520) 
 
Como método de coleta de dados serão utilizados como base livros, revistas, 
trabalhos acadêmicos e artigos científicos. Como pesquisa de campo, serão 
entrevistados vendedores ambulantes e trabalhadores informais na Capital e Grande São 
Paulo, em transportes públicos e barracas físicas em vias públicas, calçadas e via online. 
 
2.1. ASPECTOS ÉTICOS 
O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do Universidade de Mogi das 
Cruzes em 22 de março de 2017, com o número do CAAE 56560216.8.0000.5497. 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
As palavras camelô e trabalhador informal são sinônimos, sendo que o 
primeiro tem uma utilização popular e o segundo é anotado pela legislação, que o utiliza 
para designar o exercício de vendas em um ponto fixo ou em movimento. Os 
trabalhadores informais são normalmente combatidos por autoridades governamentais, 
existindo conflitos abertos com estas, sendo que as autoridades alegam que: 
• Os produtos comercializados são contrabandeados e de qualidade duvidosa, 
produtos piratas/falsificados, copiando mídias e marcas sem direitos autorais ou 
produtos quem tenham sido roubados; 
• Má utilização do espaço público (calçadas); 
• Não pagam impostos, ao contrário dos lojistas licenciados (sonegação e 
concorrência desleal); 
 
1 The expression "qualitative research" assumes different meanings in the field of social sciences. It 
comprises a set of different interpretive techniques that aim to describe and decode the components of a 
complex system of meanings. Its purpose is to translate and express the meaning of the phenomena of the 
social world; It is a question of reducing the distance between indicator and indicated, between theory and 
data, between context and action.(...)(MAANEN, 1979a, p.520) 
 
5 
 
• Utilizam de forma ilegal água e luz da rede pública para iluminação da 
banca ou para a produção de alimentos (em alguns casos); 
• Vendem alimentos sem procedência comprovada, com prazo de validade 
vencido e sem conservação adequada, ou produtos de uso corporal, saúde e 
brinquedos que podem causar danos físicos ao consumidor. 
Normalmente os fatos que levam as pessoas a se tornarem trabalhadores 
informais são: o desemprego ou até buscam por independência financeira, apesar de que 
não pode ser considerado um emprego, pelas condições a que esse trabalhador informal 
se sujeita. 
Segundo Rocha (2014, p. 27), a informalidade, de uma maneira direta ou 
indireta, ocorre tanto no comércio informal como pelo formal; muitas pessoas se 
submetem ao trabalho informal por necessidade ou receio das tributações legais, mesmo 
que isso futuramente reflita em sua aposentadoria. 
O comércio informal em São Paulo se concentra nos locais onde há maior 
tráfego de pedestres, normalmente próximo as estações de metrô e terminais de ônibus, 
e também em locais de grande comércio popular como o Brás, o Bom Retiro e a região 
da Rua 25 de Março. Nas áreas nobres da cidade praticamente não há comércio 
ambulante. 
A Constituição de 1988, no artigo 6º, dispõe que o trabalho é reconhecido 
enquanto um direito e, do artigo 7º ao 11, estão estabelecidos os principais direitos para 
os trabalhadores que atuam sob as leis brasileiras. Além da Constituição, as relações de 
trabalho também são regulamentadas pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). 
Pela Constituição brasileira, é uma obrigação que deve ser garantida pelo 
Estado um salário que assegure a subsistência do trabalhador e de sua família, e não só 
o direito ao trabalho. Entretanto, apesar de ser constitucionalmente garantido, tanto o 
direito ao trabalho como o direito à renda são, muitas vezes, violados, e, por isso, 
existem inúmeros casos de desemprego, salários injustos, trabalho sem férias ou 
repouso, em diversas condições inadequadas. 
Assim, para grande parte da doutrina, o direito ao trabalho é um direito 
vinculado ao direito à vida, pois sem trabalho as pessoas não têm como 
proporcionar uma vida digna para si e para sua família. (FONSECA, 2006, 
p.38). 
Mesmo sendo um direito, não existe mecanismo que garanta trabalho aos 
cidadãos brasileiros, porém existem algumas medidas, que durante um determinado 
período, auxiliam o desemprego, como: seguro desemprego, auxílio transporte (metrô e 
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Br%C3%A1s_(distrito_de_S%C3%A3o_Paulo)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bom_Retiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_25_de_Mar%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bairro_nobre
6 
 
trem), isenção em taxas para retirada de alguns documentos, e alguns sindicatos 
possuem serviços gratuitos de cadastro de trabalhadores para realocá-los no mercado de 
trabalho ou requalificá-los. 
Duas teorias serviram como base para o debate sobre o trabalho informal: 
“a teoria do subdesenvolvimento” desenvolvida por Celso Furtado (1968), a partir da 
qual foi possível ter uma concepção de informalidade na vida econômica como parte 
do atraso, onde as atividades eram consideradas tradicionais e que não havia separação 
entre o capital e o trabalho, onde acreditava-se que seria um empecilho para o 
desenvolvimento das atividades modernas e capitalistas. E a outra teoria, é a “teoria da 
massa marginal” que é elaborada por José Num (1969); este estudo compreende que a 
informalidade não persiste em atividades tradicionais, e sim em parte das habilidades 
de sobrevivência de uma massa marginal2, produzida na industrialização e não 
absorvida. 
Conforme Silva (2008, p.16): 
“A base para esta formulação teórica seria a diferenciação entre os conceitos 
elaborados por Marx de ‘superpopulação relativa’ e ‘exército industrial de 
reserva’, ou seja, uma população supérflua que já não mais participaria do 
mercado de trabalho e nem exerceria pressão sobre os salários. A massa 
marginal seria a parte afuncional ou disfuncional da superpopulação relativa 
e, neste sentido, seria distinta do exército industrial de reserva” 
Outra referência que se pode utilizar para o debate sobre o tema de 
informalidade é a “Crítica à razão dualista” de Francisco de Oliveiro (1972), que 
apresenta a informalidade como parte do desenvolvimento capitalista e parte da 
dinâmica urbana das principais metrópoles brasileiras. Com esta perspectiva, percebe-
se que existe um rompimento entre a economia formal e informal, onde a 
informalidade corresponderia a um setor ligado a provisão de bens e serviços de baixo 
custos e pouco capital, que ainda assim são essenciais para o rápido crescimento 
urbano, sem grandes investimentos de infraestrutura, com baixos custos de mão-de-
obra e consequentemente, baixos salários. 
A Organização Internacional do Trabalho(OIT) busca solucionar a questão 
do trabalho informal, sugerindo algumas medidas aos governos: a) liberar as 
economias; b) adotar políticas de expansão e dar prioridade à criação de empregos; c) 
 
2 Trabalhadores desocupados e também os que não se encontram no setor das grandes corporações 
monopolistas. 
7 
 
priorizar a produtividade e a qualificação educativa; d) reforçar as redes de segurança 
social; e) fomentar o diálogo social3. 
Outra solução possível é encontrada no estudo Instituições Trabalhistas na 
América Latina4, em razão de que, atualmente, o problema não está no excesso de 
normas, mas na incapacidade das instituições que as efetivam e supervisionam, o que 
resulta em mercados de trabalho instáveis, aumento da informalidade, terceirização 
abundante, impostos que não revertem em benefícios etc. O trabalho é tratado como 
fonte de dignidade, fomentador da autoestima e fonte de respeito social. O relato é 
feito por Marcus Orione Gonçalves Correia, que, parafraseando Domenico de Masi, 
em “O futuro do trabalho – fadiga e ócio na sociedade pós-industrial”, afirma: "O 
trabalho passou de castigo a privilégio. Enquanto no passado as pessoas eram 
qualificadas pelo exercício do trabalho, hoje este é indicativo, inclusive, de “status 
social”5. 
O trabalhador celetista, ou seja, com carteira registrada, retrata a dignidade 
humana, efetiva o próprio direito e concretiza o Estado Democrático de Direito. Nesse 
contexto, torna-se concreto o trecho do texto constitucional que vê o trabalho como 
direito social e atuação do cidadão laborista no contexto social brasileiro; em 
contrapartida, o trabalho informal é praticado como busca de sobrevivência e não por 
escolha racional do trabalhador, diante do desemprego e a falta de opções no mercado 
de trabalho. 
 Conforme elucida De Paula (2009, p. 128): 
A exclusão social brasileira atinge a maioria da população, em cujo meio os 
direitos fundamentais e sociais, além de serem conquistados tardiamente, 
não são respeitados e permanecem apenas no papel. A explicação é 
necessária neste momento, repetindo os ensinamentos de vários 
doutrinadores que discursaram anteriormente, na linha de raciocínio 
segundo a qual nosso país é periférico, distante dos pontos centrais de 
desenvolvimento, a exemplo da Europa e América do Norte. 
Regulação e mercado são geralmente tratados como temas opostos. Em 
 
3 SAMOVÍA, Juan. Folha Online. Disponível em: 
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u28879.shtml. Acesso em 20.01.2007. 
4 BENSUSÁN, Graciela Bensusán (org.). Instituições Trabalhistas na América Latina. Rio de Janeiro: 
Revan, 2006. 95” 
5 CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Fundamentos humanísticos do direito do trabalho: a liberdade do 
trabalhador como cerne dos direitos fundamentais trabalhistas. Revista do Advogado. São Paulo, n. 86, 
jul. 2006, p. 55. 
8 
 
Economia e Sociedade, Max Weber (1999) evidencia dois aspectos das relações de 
mercado que não necessariamente são um contra o outro: de um lado uma relação 
associativa baseada na pluralidade de interessados que competem por oportunidades de 
troca e por outro lado uma relação comunitária pela observância de garantias e diretos 
recíprocos na expectativa da continuação das relações de troca. Seria esta dupla de 
propriedade que se diferenciam de uma simples troca que acaba no ato da troca em si e 
estabeleceria a perenidade das relações mercantis e propriamente estruturaria um 
mercado. 
Neste contexto, pode-se argumentar que as relações não possuem apenas um 
sentido antagônico à ação do mercado. São elas elementos constitutivos do 
desenvolvimento de um mercado. Sabe-se que nenhum mercado real é constituído 
apenas da concorrência econômica em torno da oferta e procura de produtos e serviços 
baseada apenas em precificação. Também são disputados os termos de troca, as regras 
de concorrência, as normas de produção, as garantias de circulação, as condições de 
consumo, os usos legítimos do trabalho, as reservas de mercado, enfim, os componentes 
que autorizam todas a regularidade e normalidade, além das garantias e a 
previsibilidade, sem as quais nenhum mercado conseguiria existir. 
Quando esse trabalhador informal se regulamentar, ele se tornará um MEI e 
terá direito a CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas), o que facilita a abertura 
de conta bancária, pedido de empréstimos e emissão de notas fiscais. Além disso, ele é 
enquadrado no Simples Nacional, e ficará isento de todos os tributos federais. E pagará 
um valor fixo de acordo com seu ramo, conforme tabela abaixo: 
Ramo de Atuação Valor 
Comércio e Indústria R$ 47,85 
Prestação de Serviços R$ 51,85 
Comércio e Serviços R$ 52,85 
 Quadro 1: Valores fixos para o MEI 
 Fonte: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual 
Esse valor fixo será pago mensalmente, e é destinado à Previdência Social, 
ICMS (Imposto sobre circulação de Mercadorias e Serviços) ou ISS (Imposto sobre 
9 
 
Serviços). Com essas contribuições, o Microempreendor terá acesso a benefícios como: 
Auxílio Maternidade, Auxílio Doença, Aposentadoria, entre outros benefícios. 
A partir dos dados levantados acima, foi possível elaborar uma pesquisa, e 
esta foi realizada nos grandes centros de comércio ambulante, onde há a maior parte da 
mostra, e também foi relizada por meio de redes sociais, como facebook, em grupos 
direcionados ao trabalho informal; a mostra total teve a participação de 50 
entrevistados, obtendo a seguinte conclusão: 
✓ Idade: 
 
Gráfico 1: Média de Idade 
De acordo com o resultado da pesquisa, 68% da mostra de trabalhadores 
informais têm de 16 a 32 anos. Em contrapartida não foram encontrados trabalhadores 
menores de 16 anos e maiores de 60 anos. 
✓ O que o levou a trabalhar informalmente? 
10 
 
 
Gráfico 2: Motivos para trabalho informal. 
Ao analisar o gráfico, foi constatado que o maior motivo para o início do 
trabalho informal é o desemprego, representando 38%. A seguir, tem-se o motivo 
“outros”, e como justificativa tem-se: maior flexibilidade de horário, vontade de 
trabalhar por conta própria, renda extra, etc. 
✓ Possui conhecimento do projeto MEI? 
 
Gráfico 3: Conhecimento do Projeto MEI. 
Diante das pesquisas realizadas, 66% dos entrevistados tem conhecimento 
do projeto MEI, porém, não estão inscritos no projeto e, quando questionados, 
informam que possuem a informação através da internet, por parentes que já são 
inscritos no projeto e pelo SEBRAE. 
11 
 
✓ Por qual motivo você não aderiu o projeto MEI? 
 
Gráfico 4: Aderência ao projeto por trabalhadores informais. 
O maior índice de percentagem das justificativas para não aderir o projeto 
são “outros”, com 42%. As justificativas apuradas são diversificadas, como por 
exemplo, trabalho temporário, renda extra, pessoas aposentadas, etc. 
✓ Você considera relevante o projeto MEI e pensa em se regulamentar? 
 
Gráfico 5: Relevância da Regulamentação. 
A maioria dos entrevistados considera relevante se regulamentar no projeto 
MEI; o resultado total desses entrevistados ficou em 72%, devido aos benefícios que o 
projeto proporciona mas, em contrapartida, 28% da mostra não pensa na 
regulamentação como benefício, devido a renda instável. 
12 
 
✓ Sabe quais as vantagens de se regulamentar por meio do projeto MEI? 
 
Gráfico 6: Conhecimento das vantagens do Projeto MEI 
A maior parte da mostra possui conhecimento das vantagens oferecidas pelo 
MEI, representando 56%, mesmo não sendo regulamentado, os entrevistados têm 
algumas informações referente ao projeto, não que estas sejam verdadeiras, porém, 
auxiliam no poder de decisão da regulamentação ou não. 
✓ Qual sua satisfação diante dos seguintes aspectos? 
 
Gráfico 7: Local de Trabalho 
Em relação ao local de trabalho dos entrevistados, 62% se dizem satisfeitos, 
devido a movimentação do local, a diferente rotina edesenvolvimento de diversas 
13 
 
atividades diferentes e o contato direto com o público comprador de seu produto. Em 
contrapartida apenar 2% se consideram muito insatisfeitos. 
✓ Qual sua satisfação diante dos seguintes aspectos? 
 
Gráfico 8: Segurança no Trabalho 
No que diz respeito à segurança no trabalho 46% dos entrevistados 
informam estar satisfeitos, enquanto 18% são indiferentes, citando que não se importam 
com os riscos inerentes ao trabalho informal, e 26% da mostra informam estar 
insatisfeitos, pois não veem nenhuma medida sendo tomada quanto aos pequenos furtos 
que ocorrem em seus locais de trabalho ou até mesmo a policiais corruptos, que 
deveriam defende-los ao invés de tomar outras medidas. 
✓ Qual sua satisfação diante dos seguintes aspectos? 
 
14 
 
Gráfico 9: Amparo Legal, Saúde, entre outros fatores 
Em relação ao Amparo Legal, Saúde e outros fatores, a maior parte dos 
entrevistados se demonstra insatisfeito, representando 32% da mostra, onde informam 
que mesmo que sejam informais, eles desejam poder ter algum direito ou benefício 
quando necessário. 
Diante das entrevistas realizadas, a maior parte dos entrevistados cita que 
conhece as vantagens do MEI, que o valor é destinado a Previdência Social, arrecadação 
dos impostos devidos e que servem para ter acesso a benefícios, como: aposentadoria, 
auxílio doença e outros. Entretanto, quando questionados sobre a regulamentação, 
muitos pensam a respeito por conta dos benefícios e da seguridade, mas ainda possuem 
muitos receios e criam até mesmo alguns impecilhos, por conta de considerarem que a 
demanda de trabalho não justifica o valor de imposto pago, e ainda ficam com medo de 
não poderem contribuir um mês e justamente neste período precisarem utilizar o 
benefício. Muitos preferem utilizar o banco para guardar suas finanças a se 
regulamentar. 
15 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Neste trabalho buscou-se aprofundar um estudo em base comparativa, 
destacando as principais vantagens e desvantagens do trabalho informal para com o 
Microempreendedor Individual (MEI), por meio de uma pesquisa de campo. Foram 
realizadas pesquisas em diversos autores e especialistas no assunto para identificar quais 
são as causas do trabalho informal, bem como as entrevistas para entender como 
funciona na prática. 
Com o passar dos anos, o número de trabalhadores informais cresceu 
constantemente, devido à falta de trabalho ou pela comodidade de ser seu próprio chefe. 
Para a base do trabalho informal, existem duas teorias: “a teoria do 
subdesenvolvimento”, onde foi possível ter uma concepção de informalidade na vida 
econômica como parte do atraso. E a outra teoria, é a “teoria da massa marginal” onde o 
estudo compreende que a informalidade não persiste em atividades tradicionais, e sim 
em parte das habilidades de sobrevivência de uma massa marginal. 
Quando esse trabalhador informal decide se regulamentar, ele se tornará um 
Microempreendedor Individual (MEI), poderá ter o faturamento máximo de R$ 
60.000,00 (sessenta mil reais) e terá direito a CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas 
Jurídicas), facilitando abertura de contas bancárias, empréstimos e emissão de notas 
fiscais. Além disso, ele é enquadrado no Simples Nacional, e ficará isento de todos os 
tributos federais. É cobrado um valor fixo a ser pago mensalmente, e este é destinado a 
Previdência Social, Impostos, como: ICMS (Imposto sobre circulação de Mercadorias e 
Serviços) ou ISS (Imposto sobre Serviços). E essa contribuição assegura o MEI, como 
um trabalhador CLT, lhe atribuindo, caso necessário, auxílio doença, maternidade e 
outros. 
Ainda no tema de informalidade, é importante ressaltar outra referência: a 
“Crítica à razão dualista”, onde a informalidade é apresentada como parte do 
desenvolvimento capitalista e parte da dinâmica urbana das principais metrópoles 
brasileiras. De acordo com essa perspectiva, é possível perceber que existe um 
rompimento entre a economia formal e a informal, onde a informal aos bens e serviços 
de baixo custo e de pouco capital, porém essenciais para o crescimento urbano, com 
pouco utilização de capital e infraestrutura, além de baixos custos de mão de obra, e 
pouco retorno financeiro. 
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) sugere algumas medidas 
16 
 
para que os governos possam solucionar a questão do trabalho informal, como por 
exemplo: a) liberar as economias; b) adotar políticas de expansão e dar prioridade à 
criação de empregos; c) priorizar a produtividade e a qualificação educativa. Outra 
possível solução encontrada no estudo Instituições Trabalhistas na América Latina, é 
que em razão de o problema não estar no excesso de normas, mas na incapacidade das 
instituições que as efetivam e supervisionam, resultando em mercados de trabalho 
instáveis, aumento da informalidade, terceirização abundante, impostos que não 
revertem em benefícios etc. O trabalho é tratado como fonte de dignidade, fomentador 
da autoestima e fonte de respeito social. 
De acordo com o resultado da pesquisa realizado em campo, foi possível 
observar uma mostra de 50 trabalhadores informais, onde 68% da mostra de 
trabalhadores informais têm de 16 a 32 anos. Em contrapartida não foram encontrados 
trabalhadores menores de 16 anos e maiores de 60 anos. Foi constatado a partir desta 
monstra que o maior motivo para o início ao trabalho informal é o desemprego, 
representando 38%. Quando questionados sobre o projeto MEI, 66% dos entrevistados 
informan possuir o conhecimento sobre o projeto, porém, não estão inscritos no projeto 
e, quando questionados, informam que possuem a informação através da internet, por 
parentes que já são inscritos no projeto e pelo SEBRAE. Em relação ao Amparo Legal, 
Saúde e outros fatores, a maior parte dos entrevistados se demonstra insatisfeita, 
representando 32% da mostra, onde informam que mesmo que sejam informais, eles 
desejam poder ter algum direito ou benefício quando necessário. 
É notório que a mostra foi pouco representativa diante do quadro atual do 
país, porém, a maior parte dos entrevistados citou conhecer as vantagens do MEI, que o 
valor é destinado a Previdência Social, arrecadação dos impostos devidos e outros. 
Entretanto, quando questionados sobre a regulamentação, muitos pensam a respeito por 
conta dos benefícios e da seguridade, mas ainda possuem muitos receios e criam até 
mesmo alguns impecilhos, por considerarem que a demanda de trabalho não justifica a 
taxa paga, além de citarem o fato de as vezes só estarem compondo uma renda extra. 
 
 
17 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Para a Efetivação do Estado Democrático de Direito. Tese (Mestre em Ciência 
Jurídica). Universidade Estadual do Norte do Paraná. Paraná, 2009. 
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desempregados, 2017. < http://economia.ig.com.br/2017-04-26/profissionais-
informais-no-pais.html>. Acesso em: 29 julho 2017. 
FONSECA, Maria Hemília. Direito ao Trabalho: Um Direito Fundamental no 
Ordenamento Jurídico Brasileiro. Tese (Doutorado em Direito). Pontífica 
Universidade Católica, 2006. 
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http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u28879.shtml>. Acesso em 07 fevereio 
2017. 
MAANEN, John, Van. Reclaiming qualitative methods for organizational research: 
a preface. Administrative Science Quarterly, vol. 24, no. 4, December 1979a, pp 520 - 
526. 
 
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores: 
fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. 2ª ed.. São Paulo: Perason 
Pretice Hall, 2011. 
NOGUEIRA, Octaviano Filho. Sistemas Políticos e o Modelo Brasileiro. 2ª ed.. 
Brasileira: Senado Federal, Unilegis, 2012. 
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do 
TrabalhoCientifico: Métodos e Técnicas de Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2ª 
ed. Rio Grande do Sul. Universidade Feevale, 2013. 
PAPP, Anna Carolina; GERBELLI, Luiz Guilherme. Trabalhadores informais 
chegam a 10 milhões no País. São Paulo, 2016. < 
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,trabalhadores-informais-chegam-a-10-
milhoes-no-pais,10000071200>. Acesso em: 29 julho 2017. 
18 
 
ROCHA, Claudia Marina Magalhães Rocha. Políticas de Desenvolvimento: Inserção 
de Trabalhadores Informais no Projeto “Comece Legal” em Ribeirão Preto. Tese 
(Mestre em Políticas Públicas). Universidade de Mogi das Cruzes. São Paulo, 2014. 
SARAIVA, Alessandra; MARTINS, Diogo. País ainda tem 44,2 milhões de 
trabalhadores informais, estima o IBGE. Rio de Janeiro, 2012. < 
http://www.valor.com.br/brasil/2919914/pais-ainda-tem-442-milhoes-de-trabalhadores-
informais-estima-o-ibge>. Acesso em: 09 abril 2016. 
SILVA, Carlos Freire da. Trabalho informal e redes de subcontratação: dinâmicas 
urbanas da indústria de confecções em São Paulo. 2008. Dissertação (Mestrado em 
Sociologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São 
Paulo, São Paulo, 2008. doi:10.11606/D.8.2008.tde-24112009-113627. Acesso em: 15 
janeiro 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO I – FORMULÁRIO DE PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Pesquisa com Trabalhadores Informais – PVIC 
Para termos uma melhor visão sobre o motivo da não regularização, 
realizaremos a pesquisa abaixo. 
Nome: 
 
Idade? 
( ) Abaixo de 16 anos 
( ) Entre 16 e 32 
( ) Entre 32 e 48 
( ) Entre 48 e 60 
( ) Acima de 60 anos 
O que o levou a trabalhar informalmente? 
( ) Desemprego 
( ) Dinheiro rápido 
( ) Falta de acesso ao mercado de trabalho 
( ) Outro. Qual? _______________________________________________________________ 
Caso você fique impossibilitado de ir trabalhar, como você compõe sua renda? 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
Possui conhecimento do projeto MEI? 
( ) Sim. Como soube? __________________________________________________________ 
( ) Não 
Por qual motivo você não aderiu o programa MEI? 
( ) Impostos 
( ) Pouco conhecimento sobre como realizar a regulamentação 
( ) Por que a demanda de trabalho é pouca, portanto é incerto lucro ou prejuízo 
( ) Prefere continuar ilegal 
( ) Não acha vantajoso 
21 
 
( ) Outro. Qual? _______________________________________________________________ 
Você considera relevante o projeto MEI e pensa em se regulamentar? 
( ) Sim 
( ) Não, por quê? _______________________________________________________________ 
Sabe quais as vantagens de se regulamentar por meio do projeto MEI? 
( ) Sim 
( ) Não 
Qual sua satisfação diante dos seguintes aspectos? 
Local de trabalho: 
( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Indiferente ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito 
Segurança no trabalho: 
( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Indiferente ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito 
Amparo legal, saúde, entre outros fatores: 
( ) Muito satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Indiferente ( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito 
Deseja expor alguma opinião ou sentimento sobre o assunto? 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecemos a sua participação, 
Gabriella Junqui e Paulo Nobre. 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO II – PESQUISAS REALIZADAS

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