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EXPERIMENTO 2 MEDIDAS EM QUÍMICA: MASSA E VOLUME I – OBJETIVOS 1.Identificar os principais aparelhos volumétricos; 2.Manipular corretamente a vidraria disponível para determinação de volume; 3.Analisar a exatidão dos aparelhos volumétricos; 4. Realizar um procedimento experimental e verificar precisão de medidas. II – INTRODUÇÃO Para medir volumes aproximados de líquidos, podemos utilizar um equipamento volumétrico não muito preciso embora prático, que é a proveta ou cilindro graduado, enquanto que, para medidas precisas, utilizamos balões volumétricos, buretas e pipetas. Estes equipamentos são calibrados pelo fabricante a uma temperatura padrão de 20º C, devendo-se utilizá-los de preferência nesta temperatura, para evitar desvios, em virtude de anomalias ocasionadas pelas alterações de temperatura. Tabela 1 - Vidrarias básicas de laboratório III– TÉCNICAS DE USO DE RECIPIENTES Tabela 2 – Determinação correta do menisco em vidrarias de precisão. VERIFICAÇÃO DO MENISCO A linha de visão deve estar no mesmo nível da superfície do líquido. UTILIZAÇÃO DA PIPETA O líquido deve ser succionado com o auxílio de uma pêra ( suporte adequado) e NUNCA com a boca. O volume que restar na pipeta após sua utilização é conhecido como volume morto e não altera a medida. PRECISÃO E EXATIDÃO: Todas as generalizações e leis científicas são baseadas na regularidade derivada de observações experimentais. Portanto é necessário para qualquer cientista levar em consideração as limitações e confiabilidade dos dados a partir dos quais são tiradas as conclusões. Um erro de medida ocorre quando há uma diferença entre o valor real e o valor experimental. Vários fatores introduzem erros sistemáticos ou determinados (erros no sistema que podem ser detectados e eliminados). Por exemplo: equipamentos não calibrados, reagentes impuros e erros no procedimento. A medida é também afetada por erros indeterminados ou aleatórios (erros que estão além do controle do operador). Estes incluem o efeito de fatores como: pequenas variações de temperaturas durante uma experiência, absorção de água por substâncias enquanto estão sendo pesadas, diferenças em julgamento sobre a mudança de cor do indicador ou perda de pequenas quantidades de material ao transferir, filtrar ou em outras manipulações. Erros aleatórios podem afetar uma medida tanto numa direção positiva quanto negativa. Assim um resultado poderá ser ligeiramente maior ou menor do que o valor real. Duas ou mais determinações de cada medida são efetuadas na esperança de que erros positivos e negativos se cancelem. A precisão de uma medida se refere à concordância entre diferentes determinações de uma mesma medida. Você pode encontrar que uma mesa tenha 1,0 m, 1,2 m ou 0,9 m para cada uma das operações de medida que realizar. Como erros aleatórios não podem nunca ser completamente eliminados a perfeita precisão ou reprodutibilidade nunca é esperada. Exatidão é a concordância entre o valor medido e o "real". Para calcular o erro em uma medida deve-se saber o valor "real". Isto raramente é possível, pois normalmente não se sabe o valor "real". O melhor a fazer é projetar instrumentos de medida e realizar medidas de forma a tornar o desvio tão pequeno quanto possível. Uma medida altamente precisa pode ser inexata devido ao instrumento utilizado que pode não estar calibrado corretamente. A precisão depende mais do operador e a exatidão depende tanto do operador quanto do instrumento de medida. Figura 1 – Modelos demonstrativos da análise de precisão e exatidão de um método. Análise, (a) inexata e imprecisa; (b) inexata e precisa; (c) exata e imprecisa; (d) exata e precisa IV – NOTAS DE SEGURANÇA As soluções A e B são respectivamente um ácido e uma base. Apesar de diluídos ácidos e bases são substâncias corrosivas. Evite contato com os olhos, pele ou roupa. V – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Parte A - Medidas de Massa e Volume 1. Peça ao seu orientador instruções sobre o uso das balanças antes de pesar os seguintes recipientes secos: proveta de 50 mL, balão volumétrico de 50 mL e béquer de 50 mL. 2. Coloque cuidadosamente 50,0 mL de água destilada (aferindo na marcação de cada equipamento) em cada recipiente referido no item anterior e pese-os novamente. Tabela 3 - Resultados experimentais (parte B) Vidraria Massa da Vidraria Seca (g) Massa da Vidraria + água (g) Massa da água (g) Volume de água* (mL) Diferença para 50mL Erro Percentual (%) Proveta (50ml) Balão (50mL) Béquer (50mL) * Considere a densidade da água a 25ºC = 0,997044g/mL Parte B - Verificação da Precisão/Exatidão 1. Meça 10,0 mL da solução A com pipeta volumétrica e transfira esta amostra para um balão volumétrico de 100 mL. 2. Acrescente água destilada ao balão volumétrico até completar os 100,0 mL tendo o cuidado de misturar bem a solução. 3. Transfira 3 amostras de 10,0 mL desta solução para 3 diferentes erlenmeyers. 4. A cada um dos erlenmeyers acrescente 2 gotas da solução C. 5. Prepare sua bureta com solução B, retire as bolhas do sistema abrindo e fechando a torneira rapidamente. (não esqueça de colocar um Becker limpo abaixo da ponteira da bureta. 6. Preencha novamente a bureta e afira até a marcação de volume igual a zero. 7. Deixe escoar, gota a gota, a solução B sobre a solução A contida em um dos erlenmeyers agitando sempre este último até que verifique uma mudança de coloração permanente da solução. Anote o volume escoado. 8. Repita o procedimento com o conteúdo dos outros dois erlenmeyers tendo o cuidado de anotar o volume utilizado ao término de cada uma das determinações. Medida 1__________ mL; Medida 2__________ mL; Medida 3__________ mL. 9. Faça uma comparação dos três resultados obtidos por você nos dois últimos itens. Apresente-os a professora. 10. Compare os resultados obtidos por você com os dos colegas. Todos os resultados deverão ser apresentados no quadro-verde para servirem de base a comentário da professora no final da aula. VI – BIBLIOGRAFIA 1) ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3a ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 2) BROWN, T. L; LeMAY, Jr, H.E.; BURSTEN, B.E.; BURDGE, J.R. Química a Ciência Central. 9a ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 3) LENZI, E. ; FAVERO, L.O.B.; TANAKA, A.S. Química Geral Experimental. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 2004. VII – CONTROLE DE RESÍDUOS Parte A - Medidas de Massa e Volume 1. A água usada nesta etapa pode ser descartada diretamente na pia. Parte B - Verificação da Precisão/Exatidão 1. O produto gerado dentro dos erlenmeyer e cloreto de sódio e fenolftaleína diluída e pode ser descartada na pia. 2. O resíduo que fica na bureta é ácido (solução B) e deve ser descartado no coletor de vidro previamente separado e rotulado com o nome “Resíduo B”. (Peça ajuda ao seu professor para identificar o recipiente correto e descartar apropriadamente. 3. O resíduo do balão volumétrico de 100 mL. Solução A diluída, é básico e deve ser descartado no coletor de plástico previamente separado e rotulado com o nome “Resíduo A”. (Peça ajuda ao seu professor para identificar o recipiente correto e descartar apropriadamente. 4. Na dúvida, NUNCA descarte na PIA!!!
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