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Disciplina Estrutura e Função Sistema Esquelético Prof Dra Daniela Wey Lapa daniela.lapa@fmu.br prof.daniwey.fmu@gmail.com Objetivos a. Função e divisão do esqueleto: apendicular; ossos longos, medula óssea. b. Conhecer estruturas pertencentes ao sistema esquelético; c. Descrever o processo de ossificação e regeneração óssea Bibliografia MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2014. JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica - Texto e Atlas. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 mailto:daniela.lapa@fmu.br mailto:daniela.lapa@fmu.br mailto:daniela.lapa@fmu.br mailto:prof.daniwey.fmu@gmail.com Depois da morte é o que resta Esqueleto Esqueleto (grego) = corpo seco Funções: Sustentação: tecidos que pesam 5x mais Proteção: regiões vitais Movimento: alavancas ligado ao músculo esquelético Hematopoiese: forma células sanguíneas (medula óssea vermelha: vértebras, quadril, fêmur e úmero) Armazenamento de gordura: tecido adiposo na medula óssea amarela Armazenamento de minerais (íons): cálcio (contração muscular e coagulação) e fósforo (atividade do DNA, RNA e ATP) Sol+ pele: ativa a vitamina D = absorção de Ca2+ e fósforo que formam e mantêm os ossos. A principal ação da vitamina D é manter a homeostase de cálcio Revestimento Periósteo: tecido conjuntivo fibroso revestimento vascular e nervoso (dor) permite a nutrição dos ossos. Cobre toda a superfície dos ossos, exceto as zonas articulares. Onde se fixam os tendões Endósteo: conjuntivo que reveste a superfície interna do osso – interior da cavidade medular Divisão do esqueleto: Axial e Apendicular A parte mediana forma o eixo do corpo – esqueleto axial: ossos da cabeça, pescoço e tronco Os membros formam o esqueleto apendicular A conexão entre eles acontece por cíngulos: cíngulo do membro superior (escápula e clavícula) e cíngulo do membro inferior (osso do quadril) Nascemos com 270 ossos – adolescência - adulto com 206 Regulado por fatores genéticos, nutricionais e hormonais que controlam a divisão celular, o crescimento e um contínuo remodelamento Desenvolvimento ósseo Nascimento: ossos não estão totalmente calcificados. Infância – adolescência: crescimento do corpo condicionado pelo crescimento dos ossos A partir da puberdade a cartilagem de crescimento também sofre ossificação e o crescimento do osso em comprimento cessa Extremidades dos ossos longos com cartilagem de crescimento (lâmina epifisal) - novo tecido ósseo que determina o crescimento em comprimento dos ossos Entre os 20 e os 25 anos, ocorre a total ossificação da cartilagem de crescimento e cessa o crescimento Osso longo: comprimento maior que a largura, apresentam cavidade medular (exceto clavícula e costelas – sem a cavidade). Funcionam como alavancas. Apendiculares: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula e falanges Classificação dos ossos Classificação topográfica: axiais e apendiculares. No entanto, de acordo com as dimensões do osso a classificação pode ser: Osso longo Osso plano ou largo: apresentam comprimento e largura equivalente, predominando sobre a espessura: proteção (ossos do crânio) ou inserção muscular (osso do quadril) Osso curto: equivalência nas 3 dimensões: cuboides, grande resistência e pouca mobilidade: ossos do punho (carpo) e tornozelo (tarso) Ossos que não podem ser classificados de acordo com suas dimensões: Osso irregular: morfologia diferentes: vértebras e osso temporal Osso pneumático: presentes no crânio formam cavidades revestidas de mucosa e contendo ar (seio) Osso sesamoide: desenvolvem-se dentro de tendões (intradendíneos - patela) ou na cápsula de articulações (periarticulares) Classificação dos ossos Diáfise: parte central onde está a cavidade medular (revestida por endósteo) com a medula óssea amarela e vasos Epífises: extremidades (osso compacto e esponjoso) com medula óssea vermelha coberta por cartilagem. Lâmina epifisal = linha de crescimento (mitoses) Cartilagem (lâmina) epifisal: ossificação ainda não se completou entre a epífise e a diáfise Medula óssea: estrutura mole que preenche as pequenas cavidades de tecido esponjoso e que nos ossos longos está contida numa cavidade central, que por isso se chama cavidade medular Anatomia do osso longo Esqueleto axial Fontanelas (moleira) em neonatos e crianças suturas no adulto Frontal, parietal, occipital (comunica a cavidade craniana e o canal vertebral através do forame magno), temporal (região lateral e inferior do crânio), nasal, esfenoide (formato semelhante a uma borboleta lateral do crânio), zigomático (osso da bochecha ou maçã do rosto), mandíbular (inferior, único osso móvel do crânio - articulação Temporomandibular – ATM, semelhante a uma ferradura horizontal) e maxilar (superior), etmoide (entre as órbitas forma o teto da cavidade nasal e osso malar), palatino (formato de “L”), concha nasal inferior: maior concha fica recoberta por muco que serve para aquecer, umedecer e limpar o ar inalado, vômer: osso fino (septo nasal) Crânio = ossos do crânio + face + ouvido Osso hioide: sustenta a língua e auxilia na deglutição. Não se liga a nenhum osso . Fraturado no estrangulamento Coluna vertebral: separados por cartilagem. Final da coluna as vértebras são unidas = SACRO (termina no cóccix) Caixa torácica: ossos + cartilagem (costelas e “esterno”) Ossos do crânio • 33 vértebras: 7 cervicais + 12 torácicas + 5 lombares + (3 a 5) sacrais fundidas + (4 a 5) coccígeas fundidas = 26 vértebras móveis • Forames intervertebrais permitem a passagem dos nervos Esqueleto axial: coluna vertebral Vértebras cervicais: tecido ósseo mais denso. Forame transverso permitem a passagem de vasos. Forame vertebral: medula espinal Esterno: articula com as costelas. Atlas (C1): falta o corpo e Axis (C2): dente semelhante a um pino que permite virar a cabeça Sacro: canal sacral é contínuo com o canal vertebral Cóccix: pequeno formato triangular Esqueleto axial: coluna vertebral Cartilagens costais, vértebras torácicas, Esterno: osso alongado com 3 partes: manúbrio, corpo e processo xifoide (sem costelas, ligação com os músculos abdominais) Costelas: costelas verdadeiras (7 pares) ligados ao esterno através de cartilagens e 5 pares de costelas falsas (2 flutuantes) Vértebras torácicas: maiores que as cervicais se articulam com as costelas Vértebras lombares: corpos pesados e processos espinhosos espessos fixam os músculos do dorso Esqueleto axial: caixa torácica Membros superiores: Braço: osso do ÚMERO: cabeça proeminente. Tróclea região que articula com a ULNA Antebraço: RÁDIO (cabeça proximal) e ULNA (incisura troclear articula com o úmero, cabeça distal) Cíngulo do membro superior: cintura escapular: inserção de músculos que movem o ombro e cotovelo CLAVÍCULA : conecta o membro superior com o esqueleto axial. ESCÁPULA: osso plano da região posterior da caixa torácica. 15 músculos se inserem nela Esqueleto apendicular Mão: 27 ossos CARPO, METACARPO e FALANGES (proximal, média e distal) • Cíngulo do membro inferior: dois ossos do quadril unidos pela SÍNFISE PÚBICA. Suporta e protege a bexiga, órgãos genitais e o feto em desenvolvimento PELVE: quadril, sacro e cóccix. Na mulher a abertura é maior Esqueleto apendicular Pé: 26 ossos: TARSO, METATARSO e FALANGES Membros inferiores: cintura pélvica ou pelve: ossos do quadril (ílio, ísquio e púbis), sacro e cóccix Coxa: FÊMUR (osso mais longo, mais pesado e mais forte. Cabeça proximal e articula com o quadril na região do ACETÁBULO) e PATELA (fica na região anterior do fêmur distal, protege a articulação do joelho) Perna:TÍBIA (região proximal articula com o fêmur e distalmente com o TÁLUS no tornozelo) e FÍBULA (osso delgado que articula com a Tíbia) Fraturas Osso quebrado: periósteo e vasos são rompidos – forma-se um hematoma de fratura interrompe o sangue para o osteócito provocando a morte celular local Uma fibrocartilagem (intensa proliferação do periósteo) preenche o espaço = calo ósseo – serve de base para o osso novo. Simultaneamente, os osteoclastos e células do sangue (macrófagos fagocitários) limpam o local removendo células ósseas mortas e do coágulo formado, já que na fratura há uma hemorragia considerável. Células osteogênicas: na região do endósteo e periósteo = atuam em fraturas recompondo o tecido através de osteoblastos e osteoclastos Fratura e regeneração óssea O último processo é a remodelagem óssea, aos poucos, a estrutura óssea é refeita com a participação de osteoclastos e osteoblastos, até que a fratura esteja consolidada. O calo é substituído por tecido ósseo com vasos e inervações. O periósteo fornece novas células iniciadoras de osso imaturo, que une provisoriamente os pedaços separados da fratura
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