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INFRAESTRUTURA FÍSICA A ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE REDES 2

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Infraestrutura Física 
e Administração de 
Serviços de Redes
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Vagner da Silva
Revisão Textual:
Prof.ª Me Natalia Conti
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Importância dos Cabos Metálicos;
• Cabos de Pares Traçados;
• Cabo UTP Multipares;
• Meios Físicos Ópticos;
• Acessórios de Gerenciamento de Cabos ;
• Administração e Documentação do Sistema.
Fonte: iStock/Getty Im
ages
Objetivos
• Compreender e abordar os principais meios físicos metálicos e ópticos utilizados em 
ambientes de infraestrutura de rede, as principais diferenças entre esses meios físicos 
abordando vantagens e desvantagens na sua utilização e suas principais características 
de funcionamento dentro de um ambiente de rede de comunicação local.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material 
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você 
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns 
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões 
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e 
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de 
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de 
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de 
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Meios Físicos e Componentes de 
Transmissão Metálicos e Ópticos
UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
Contextualização
Para que um dispositivo de redes possa funcionar corretamente em uma rede de comu-
nicação é necessário que o mesmo seja corretamente conectorizado e identificado dentro 
dessa rede. Para isso a padronização dos meios físicos de conexão e o entendimento de 
diferenças entre os vários tipos de meios físicos metálicos e ópticos são de extrema im-
portância para a elaboração de um projeto de redes em relação às características físicas 
de um ambiente.
Nessa unidade vamos conhecer um pouco sobre alguns dos padrões de cabeamento 
físicos e ópticos utilizados em um sistema de cabeamento estruturado, para a conexão de 
dispositivos de redes, meios passivos de redes (como os patch panels) e os dispositivos 
de interconexão (como os switches) para que possamos utilizar de uma melhor forma os 
recursos de uma rede de dados.
Não se preocupe, nesta disciplina iremos abordar alguns conceitos fundamentais para 
que você possa entender como funcionam esses meios físicos de rede e suas diferenças.
Vamos começar!
6
7
Importância dos Cabos Metálicos
Embora o cabeamento de fibra óptica continue sendo um meio de cabeamento de 
escolha para o cabo vertical (backbone) e em alguns casos até mesmo na conectoriza-
ção do cabeamento horizontal (cabeamento para o desktop), o cabeamento baseado 
em cobre, especificamente o UTP (cabo de ar trançado não blindado), continua sendo 
o principal e mais utilizado meio físico de conexão ainda nos dias de hoje.
Isso se deve, em parte, ao fato de o meio de cobre ter um custo muito mais acessível 
do que outros meios de cabos, bem compreendido e de fácil instalação. Além disso, os 
dispositivos de rede necessários para suportar o cabeamento de cobre são baratos se com-
parados aos equipamentos que possuem conectividade em fibra óptica. O custo é quase 
sempre o fator determinante ao decidir se deve ser instalado um cabo de cobre ou de fibra 
óptica. A menos que você tenha um requisito de alta segurança ou de largura de banda 
realmente alta, caso em que a fibra óptica se torna mais desejável.
Atualmente, existe uma variedade de tipos de cabeamento de cobre para infraestrutu-
ras de telecomunicações, mas nesta unidade vamos nos concentrar no uso dos cabos de 
pares trançados não blindados (UTP) Categoria 5e e Categoria 6, pois são com certeza os 
mais utilizados em redes locais baseadas no protocolo ethernet (PINHEIRO, J.M., 2015).
Ao instalar uma infraestrutura de cabeamento baseada em cobre, uma de suas principais 
preocupações deve estar em conformidade com a norma técnica que você tenha decidido 
utilizar. Como já vimos, o padrão de cabeamento para telecomunicações comerciais prediais 
ANSI/TIA/EIA-568 e suas vertentes é o mais utilizado no mercado e por isso a importância 
de ser seguido em seus projetos de cabeamento em redes de comunicação (COELHO, P. E.).
Conhecendo algumas tecnologias que levam a Internet até você. 
Disponível em: https://youtu.be/7E0lnvCoyLE
O cabo usado para comunicações de dados deve suportar aplicativos de alta largura de 
banda em uma ampla faixa de frequência. Mesmo para telefones digitais, o cabo deve ser 
escolhido corretamente. Muitos tipos de cabo são utilizados para dados e telecomunicações. 
Os aplicativos que estão sendo usados na rede devem ser levados em consideração ao esco-
lher o tipo de cabo que será implementado fisicamente da rede (ANSI/TIA/568-C2).
7
UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
Quadro 1 - Evolução dos Cabos Ethernet (Cobre e Fibra)
The Evolution of Ethernet Standards to Meet Higher Speeds
Date IEEE Std. Name Data Rate Type of Cabling
1990 802.3i 10BASE-T 10 Mb/s Category 3 Cabling
1995 802.3u 100BASE-TX 100 Mb/s Category 5 Cabling
1998 802.3z802.3z
1000BASE-SX
1000BASE-LX/EX 1 Gb/s
Multimode fiber
Single mode fiber
1999 802.3ab 1000BASE-T 1 Gb/s* Category 5e or higher Category
2003 802.3ae802.3bq
10GBBASE-SR
10GBASE-LR/ER 10 Gb/s
Laser-Optimized MMF
Single mode fiber
2006 802.3an 10BASE-T 10 Gb/s* Category 6A cabling
2015 802.3bq 40GBASE-T 40 Gb/s* Category 8 (Class I & II) Cabling
2010
2015
802.3ba
802.3ba
802.3bm
40GBASE-SR4/LR4
100GBASE-SR10/LR4/ER4
100GBASE-SR4
40 Gb/s
100 Gb/s
100 Gb/s
Laser-Optimized MMF or SMF
Laser-Optimized MMF or SMF
Laser-Optimized MMF
2016 SG Under development 400Gb/s Laser-Optimized MMF or SMF
Note: *with auto negotiation
Fonte: https://goo.gl/idQ4wr
 Cabos de Pares Traçados
Os tipos de cabos de pares trançados (principalmente os cabos de pares trançados não 
blindados, os UTPs) são com certeza absoluta os meios físicos mais utilizados em instalações 
de redes de dados, por serem de fácil conectorização e baixo custo (FILHO, E.C.L, 2015).
Estes tipos de cabo possuem dois fios de cobre isolados (em pares) dispostos em um 
padrão regular espiral. Um único par de fios que pode atuar como uma única ligação de co-
municação. Tipicamente, certo número destes pares (o mais comum de 8 fios, posicionados 
em 4 pares) são agrupados em um cabo enrolando-os numa bainha resistente de proteção. 
Em distâncias mais longas, estes cabos podem conter centenas de pares (multipares).
O trançamento (torção) tende a diminuir a interferência de diafonia entre os pares adja-
centes de um cabo. Feixes de cabos vizinhos em pares têm tipicamente uma pouca diferença 
de trançamento a fim de reduzir a interferência crosstalk. Em ligações de longa distância, o 
comprimento torção normalmente varia de 5 a 15 cm, e os fios do par têm espessuras de 
0,4 a 0,9 milímetros.
Como se fabrica um cabo de rede de par trançado. 
Disponível em: https://youtu.be/axvwMHV7SsU
O cabo de par trançado pode ser usado tanto para transmitir sinais analógicos e di-
gitais. Para sinais analógicos, amplificadores são necessários a cada 5 a 6 km e para 
transmissões digitais (usando sinais analógicos ou digitais), repetidores são necessários a 
8
9
cada 2 ou 3 km se considerando conexões externas. Em comparação com outros meiosnormalmente utilizados (cabo coaxial, fibra óptica, etc), o par trançado é muito utilizado 
em redes de dados locais (LANs) e nesse ambiente possuem distâncias, larguras de banda 
e taxa de dados limites (MARIN, P. S., 2008).
Como uma desvantagem é um meio bastante susceptível a interferências e ruídos por 
causa das características elétricas do meio e por esse motivo deve-se evitar passar esses 
tipos de cabos próximos a cabos de alimentação de energia elétrica e ou utilizá-los em 
ambientes próximos a motores elétricos, luminárias fluorescentes e outros dispositivos elé-
tricos. O trançamento só diminui problemas de interferência de diafonia causados pelos 
próprios cabos internos e por esse motivo não bloqueiam interferências externas ao meio. 
Para isso, foram criados cabos de pares trançados blindados, que possuem por sua vez 
uma capa extra protetora, mas mesmo assim, em alguns casos, não evitam interferência 
eletromagnéticas. Por esse motivo, temos cabos de pares trançados não blindados, os 
conhecidos UTP – Unshielded Twisted Pair e os cabos de pares trançados blindados ou 
STP – Shielded Twisted Pair e outras vertentes, como por exemplo os: STP/FTP, S/
UTP e F/UTP, ScTP e o SFTP. Dessas vertentes de cabos de pares trançados blinda-
dos, vamos dar foco nos ScTPs que são mais utilizados em redes baseadas em proto-
colo ethernet (PINHEIRO, J.M., 2015).
Para a sinalização de analógico ponto-a-ponto, uma largura de banda de até cerca de 
1 MHz é possível. Isso acomoda um número de canais de voz. Para sinalização digital de 
longa distância ponto-a-ponto, as taxas de até alguns Mbps de dados são possíveis; para 
as distâncias muito curtas, as taxas de dados de até 1 Gbps foram alcançadas em produtos 
comercialmente disponíveis.
Cabo de Par Trançado Não Blindados (UTP)
Dos tipos de cabos de pares trançados existen-
tes, o cabo de par trançado não blindado (UTP) é o 
mais utilizado, pois além de mais simples, mais ba-
rato, é suficiente para transmissão de voz e dados 
em ambientes mais controlados e com baixas in-
terferências eletromagnéticas externas, como por 
exemplo em edifícios de escritório, salas de aula ou 
em casa (ANSI/TIA/568-C2).
Os cabos UTP foram padronizados pelas nor-
mas de padronização ANSI/TIA/EIA 568 e suas 
evoluções. Eles são divididos em categorias, le-
vando em conta o nível de segurança e a bitola 
(diâmetro) do fio.
Figura 1 - Cabo UTP
Fonte: Divulgação
• Cabo UTP Categoria 1: Este cabo UTP suporta apenas aplicações que operam a 
100kHz ou menos. Os aplicativos que operam a menos de 100kHz são aplicativos 
de velocidade muito baixa, como voz analógica, campainhas, sistemas de alarme e 
padrões de conexão físicos do tipo RS-232 e RS-422. O cabo de categoria 1 não é 
9
UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
mais usado com muita frequência devido ao seu uso limitado com aplicativos de dados 
e voz e, embora seja barato de instalar, não será possível usá-lo para outras aplicações 
que não sejam de baixa velocidade. A categoria 1 nunca foi reconhecida por nenhuma 
versão do padrão ANSI/TIA / EIA-568.
• Cabo UTP Categoria 2: Este cabo UTP foi projetado para suportar aplicativos que 
operam a uma taxa de frequência inferior a 4MHz. Este cabo poderia ser usado 
para aplicações de baixa velocidade, como voz digital, Apple LocalTalk, aplicativos 
seriais, ARCnet, ISDN, alguns aplicativos DSL e T-1. A maioria dos projetistas de 
telecomunicações escolhe como mínimo de cabeamento para voz digital o cabo de 
Categoria 3. Devido às suas capacidades muito limitadas, a Categoria 2 também 
nunca foi reconhecida em ANSI/TIA / EIA-568.
• Cabo UTP Categoria 3: No início dos anos 90, o cabo UTP de Categoria 3 era o 
carro-chefe da indústria de redes por alguns anos depois de ter sido aprovado como 
padrão pelos órgãos de padronização. Ele é projetado para suportar aplicativos que 
exigem largura de banda de até 16MHz, incluindo voz analógica e digital, Ethernet 
10Base-T, Token Ring de 4Mbps, aplicações 100Base-T4 Fast Ethernet, 100VG-
-AnyLAN, ISDN e DSL. A maioria dos aplicativos de voz digital usa um mínimo de 
cabeamento de categoria 3. O cabo de categoria 3 geralmente é um cabo de par 
trançado de quatro pares (8 fios) e em alguns casos cabos agrupados de vários pares 
(25 pares, 50 pares, etc.) que também são certificados para uso com aplicativos da 
Categoria 3.
• Cabo UTP Categoria 4: O cabo UTP de Categoria 4 teve uma vida curta no merca-
do de telecomunicação e agora é considerado coisa do passado. Ele foi projetado para 
suportar aplicativos que operam em frequências de até 20MHz. O preço dos cabos de 
Categoria 4 e Categoria 5 é quase idêntico, então a maioria dos profissionais de rede 
escolheu o cabo Categoria 5 porque ele tem cinco vezes a largura de banda da Cate-
goria 4 e, portanto, a capacidade de suportar aplicativos de velocidade muito maior. 
A intenção do cabeamento da Categoria 4 era oferecer suporte às redes Ethernet, 
Token Ring de 4 Mbps e Token Ring de 16 Mbps, bem como aplicativos de voz digital. 
O cabo da categoria 4 foi removido da versão padrão do ANSI/TIA/EIA-568.
• Cabo UTP Categoria 5: O cabo UTP de Categoria 5 foi inventado para suportar 
aplicações que requerem largura de banda de até 100MHz. Além das aplicações 
suportadas por cabos da Categoria 4 e anteriores. A Categoria 5 suportava o 
100Base-TX, TP-PMD (FDDI sobre cobre), ATM (155Mbps) e, sob certas condições 
o 1000Base-T (Gigabit Ethernet). Em outono de 1999, o ANSI/TIA/EIA ratificou 
um adendo ao padrão ANSI/TIA/EIA-568-A para aprovar requisitos adicionais 
de desempenho para o cabeamento da Categoria 5e. A categoria 5e substituiu 
a Categoria 5 como o cabo reconhecido para novas instalações de dados UTP. 
Alguns fabricantes fazem um cabo de 25 pares de múltiplos pares (agrupados 
ou alimentadores) que suportam instalações de Categoria 5, mas a maioria dos 
profissionais de redes não ficam muito confortáveis com o uso desses cabos para 
aplicações de alta velocidade, como 100Base-TX ou 1000Base-T.
10
11
• Cabo UTP Categoria 6: O cabo UTP Categoria 6 tem publicação na norma 
ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1, o que se tornou um tipo de cabo reconhecido pelo 
mercado. Com largura de banda de até 200MHz, essa categoria de cabo suporta 
qualquer aplicativo que os cabos Categoria 5e e inferiores suportam. Além disso, foi 
projetado para suportar 1000Base-T (Gigabit Ethernet) e 10GBase-T (10 Gigabit 
Ethernet). O UTP Categoria 6a tem uma largura de banda de 500 MHz em cabo 
10GBase-TX. Os cabos da categoria 6 normalmente são os mais recomendados 
em novos projetos físicos de rede e incorporam uma estrutura interna de polímero 
que separa cada par dos demais para melhorar o desempenho e problemas de dia-
fonia (que é uma espécie de interferência interna no meio metálico).
• Cabo UTP Categoria 7 e 8: Os cabos UTP Categoria 7 e Categoria 7a são mais 
atuais e possuem largura de banda de 600 MHz e 1000 MHz respectivamente 
usando o cabo 10GBase-T. Os cabos de Categoria 8 possuem largura de banda 
superiores a 1600 MHz e transmitem dados em cabos metálicos de 40 gigabit 
ethernet (40GBase-T). Ambos os tipos de cabos ainda não são vistos com 
frequência, porque ainda possuem um alto custo de implementação e geralmente 
os administradores de rede preferem fazer conexão acima de 40 giga, utilizando 
meios ópticos de rede. 
Quadro 2 – Tabela de Categorias de Cabos UTP
UTP Category Data Rate Max. Length Cable Type Application
CAT1 Up to 1Mbps - Twisted Pair Old Telephone Cable
CAT2 Up to 4Mbps - Twisted Pair Token Ring Networks
CAT3 Up to 10Mbps 100m Twisted Pair Token Rink & 10BASE-T Ethernet
CAT4 Up to 16Mbps 100m Twisted Pair Token Ring Networks
CAT5 Up to 100Mbps 100m Twisted Pair Ethernet, FastEthernet, Token Ring
CAT5e Up to 1 Gbps 100m Twisted Pair Ethernet, FastEthernet, Gigabit Ethernet
CAT6 Up to 10Gbps 100m Twisted Pair GigabitEthernet, 10G Ethernet (55 meters)
CAT6a Up to 10Gbps 100m Twisted Pair GigabitEthernet, 10G Ethernet (55 meters)
CAT7Up to 10Gbps 100m Twisted Pair GigabitEthernet, 10G Ethernet (100 meters)
Fonte: https://goo.gl/cqhlo
Cabo de Par Trançado Blindado (IBM Tipo 1A) 
Pouca gente sabe, mas a sigla STP, além de definir a classe de cabos de rede blin-
dados (com blindagem) ele também identifica um tipo de cabo que foi usado em uma 
rede originalmente desenvolvida pela IBM para suportar aplicativos que rodavam em 
redes Token Ring e IBM Systems Network Architecture. Este tipo de cabo de par 
trançado blindado (STP) podia suportar aplicativos que requeriam largura de banda de 
até 600MHz. Embora muitos tipos de cabos blindados estejam no mercado, o cabo 
Tipo 1A é o mais blindado de todos. Um cabo IBM Tipo 1A (STP-A), possui uma 
blindagem externa que consiste em cobre trançado; esta blindagem envolve os condu-
tores de dois pares de 150 ohms e 22 AWG. Cada condutor é isolado e, em seguida, 
11
UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
cada par trançado é blindado individualmente. Toda a blindagem em um cabo STP-A 
oferece melhor proteção contra fontes externas de EMI do que um cabo do tipo UTP, 
mas a blindagem torna o cabo mais espesso e volumoso, além de mais caro. Foi muito 
usado em redes e aplicações típicas de rede Token Ring de 4Mbps e 16Mbps e apli-
cações de terminal IBM (terminais 3270 e 5250). Também temos o cabo STP para 
redes ethernet, este por sua vez tem uma blindagem em cada par e uma blindagem 
externa a todos os pares envolvendo-os, como podemos verificar na próxima figura.
Figura 2 – Cabo STP
Fonte: Divulgação
Cabo de Par Trançado Blindado (ScTP)
Este é um tipo de cabo híbrido dos cabos UTP e STP. O cabo ScTP consiste tipicamente 
em quatro pares de fios de 100 ohm, 24 AWG, que não são blindados, mas estão rodeados 
por uma blindagem de folha e incluem um único fio de suporte usado para aterramento.
O ScTP é, portanto, também chamado de FTP (par trançado de folha), pois um escudo 
de folha envolve os condutores. A blindagem da folha é tipicamente menor que a capa 
trançada de cobre usada pelos sistemas de cabeamento STP. Ele é basicamente o cabea-
mento STP sem que os pares individuais sejam blindados. Por esse motivo o ScTP é menos 
suscetível a ruídos por causa da blindagem da folha, porém tem um bom custo e blindagem 
muito usada em redes locais (PINHEIRO, J.M., 2015).
Ao implementar um sistema ScTP de uma forma eficaz (como qualquer cabo blindado, 
a continuidade do escudo de blindagem deve ser mantida por todo o canal, incluindo toma-
das de parede, patch panels e patch cords. Assim como no cabeamento STP tradicional, 
o sistema deve estar conectado ao terra nas duas extremidades de cada cabo. Se isso não 
for realizado, uma enorme antena é efetivamente criada com uma frequência inversamente 
proporcional ao comprimento da blindagem.
Os jacks modulares de oito polos padrão (comumente chamados de RJ-45) não podem 
garantir um aterramento adequado através da blindagem do cabo, portanto, patch panels 
12
13
especiais, conectores, hardware e ferramentas de acoplamento devem ser usados para 
instalar um sistema de cabeamento ScTP corretamente (PINHEIRO, J.M., 2015).
O cabo ScTP é normalmente utilizado em ambientes que têm um nível anormalmente 
alto de interferência eletromagnética ambiental, incluindo hospitais, espaços de trabalho 
industriais, aeroportos e centros de comunicações governamentais e militares. Como é ne-
cessário todo o sistema ter características de blindagem, o curso com certeza é mais alto que 
uma instalação de rede com cabos UTP.
Figura 3 – Cabo ScTP
Fonte: Divulgação
Montagem/Terminação do Cabo de Par Trançado
Os fios individuais em um cabo UTP são codificados por cores para facilitar a iden-
tificação e a finalização (conectorização do cabo no conector macho, conhecido como 
conector modular de oito vias, ou 8P8C, mas normalmente conhecido como RJ-45). 
Um cabo de quatro pares tem 8 condutores, quatro desses condutores são coloridos nas 
cores azul, laranja, verde ou marrom e são chamados de condutores de “anel”. Os ou-
tros quatro condutores são de cor branca, somada com a cor original, são chamado de 
condutores de “ponta”. Cada condutor de ponta é acoplado com um condutor de anel e 
trançado juntamente para formar um par (ANSI/TIA/568-C2).
A norma ANSI/TIA/EIA 568 define duas terminações de cabo, as terminações do 
tipo T-568-A e T-568-B. Podemos verificar a padronização de cores dessas terminações, 
na próxima figura:
Pair 3
Pair 2
Pair 1 Pair 4 
1
W-G
4
BL
5
W-BL
6
O
7
W-BR
8
BR
3
W-O
2
G
Pair 2
Pair 3
Pair 1 Pair 4 
1
W-O
4
BL
5
W-BL
6
G
7
W-BR
8
BR
3
W-G
2
O
T568-A T568-B
Figura 4 – Terminação dos Cabos UTP (ANSI/TIA/EIA 568-C0 e C2)
13
UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
Temos duas terminações possíveis, porque podemos ter cabos de rede que ligam 
switches em computadores, conhecidos como cabos retos ou diretos e que possuem a sua 
montagem repetindo o mesmo padrão nas duas extremidades do pacth cord. Ou quando 
ligamos por exemplo dois computadores diretamente, nesse caso, precisamos utilizar um 
cabo conhecido como cabo cruzado ou cross-over que em uma extremidade tem a termina-
ção T-568-A e em outra extremidade a terminação T-568-B.
Conectando um cabo de rede UTP em plugue (conexão macho)
Disponível em: https://youtu.be/8OJFsKDmR7U
Conectando um cabo de rede UTP em bloco (conexão fêmea)
Disponível em: https://youtu.be/Z4kRpeKXEl4
Como conectar um cabo UTP da Panduit em Jack Module
Disponível em: https://youtu.be/cXZtuzSnyS0
Cabo UTP Multipares
O cabo UTP multipares ou de vários pares, como diz o nome, é o cabo com mais de 
quatro pares. Frequentemente chamado de backbone, o cabo de vários pares geralmente 
vem em incrementos de 25, 50 ou 100 pares, embora contagens de pares mais altas este-
jam disponíveis. Embora às vezes seja chamado de cabeamento de backbone, esse termo 
pode ser enganoso se você estiver olhando para o cabeamento de uma perspectiva de 
cabeamento de dados, principalmente em redes locais (LANs). 
O cabeamento multipares de contagem de pares altos é normalmente usado apenas 
com aplicativos de voz. Alguns fornecedores vendem cabos de 25 e 50 pares destinados a 
uso com aplicativos da Categoria 5 ou Categoria 5e, mas muitos pares de cabos que supor-
tam dados na mesma bainha não são muito bem vistos pelos administradores de rede, pois 
esses pares de fios individuais podem gerar crosstalk, que afeta todos os outros pares, além 
de ser um meio físico de instalação mais trabalhoso (FILHO, E.C.L, 2015).
O Padrão ANSI/TIA/EIA-568-B não reconhece esses cabos para aplicações horizon-
tais, mas inclui informações sobre eles no ANSI/TIA/EIA-568-B.1, Anexos B e C (Infor-
mativo). Também vimos aplicativos com voz e dados Ethernet 10Base-T no mesmo cabo 
de vários pares. Compartilhar a mesma bainha com dois aplicativos diferentes também 
não é recomendado.
Os códigos de cores para cabos de 25 pares são um pouco mais sofisticados do que 
para os cabos de quatro pares, devido aos muitos pares de fios adicionais. No caso de ca-
bos de 25 pares, há uma cor de anel adicional (ardósia) e quatro cores de ponta adicionais 
(vermelho, preto, amarelo e violeta). A próxima tabela lista o código de cores para cabos 
de 25 pares.
14
15
Figura 5 – Cabo Multipares 50 Pares
Fonte: Divulgação
Meios Físicos Ópticos
A tecnologia de fibra óptica é mais complexa em sua operação do que a mídia de 
cobre padrão (cabos metálicos), porque as transmissões são realizadas através de pulsos 
de luz ao invés de transições de tensão. Fazendo com que as codificações de “uns” ou 
“zeros” sejam representadas por “ONs” e OFFs” de luz propagada pelo meio, dentro de 
um instante de tempo. A luz emitida pela fonte de luz é ligada e desligada no padrão dos 
dados que estão sendo codificados. A luz viaja dentro da fibra até o sinal luminoso chegar 
ao seu destino pretendido.
A fonte de luz é geralmente um laser ou algum tipo de diodo emissor de luz (LED). 
Os cabosde fibra óptica são otimizados para um comprimento de onda específico da luz. 
Esse comprimento de onda de uma determinada fonte de luz é o comprimento, medido em 
nanômetros (bilionésimos de um metro, abreviado nm), entre os picos de onda em uma onda 
de luz. Embora a comparação não seja exata, você pode pensar em um comprimento de 
onda semelhante ao ciclo de frequência em Hertz discutido anteriormente para os cabos de 
cobre (PINHEIRO, J.M., 2015).
O funcionamento das fibras ópticas. Disponível em: https://youtu.be/OSgQtkk8DFU
Normalmente, as fibras ópticas usam comprimentos de onda entre 800 e 1500nm, 
dependendo da fonte de luz utilizada. O vidro à base de sílica é mais transparente nesses 
comprimentos de onda e, portanto, a transmissão é mais eficiente (há menos atenuação) 
nessa faixa. Para uma referência, a luz visível (a luz que você pode ver) tem comprimentos 
de onda no intervalo entre 400 e 700nm. A maioria das fontes de luz de fibra óptica opera 
na faixa de infravermelho (entre 700 e 1100nm). Ou seja, você não consegue ver a luz 
infravermelha, mas é uma fonte de luz de fibra óptica muito eficaz (MARIN, P. S., 2008).
15
UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
Quando os pulsos de luz alcançam o destino, um sensor capta a presença ou au-
sência do sinal de luz e transforma os “ONs” e “OFFs” de volta em sinais elétricos 
que representam “uns” e “zeros”. Quanto mais o sinal luminoso saltar, maior a pro-
babilidade de perda de sinal (atenuação). Além disso, todo conector de fibra óptica 
entre a fonte do sinal e o destino apresenta a possibilidade de perda de sinal. Assim, 
os conectores devem ser instalados perfeitamente em cada conexão de terminação. 
A maioria dos sistemas de transmissão de fibras utilizadas em LAN/WAN usa uma 
fibra para transmissão e outra para recepção, porque a luz só viaja em uma direção 
para os sistemas de fibra. Seria difícil (e caro) transformar um transmissor de fibra óp-
tica em um transmissor/receptor de modo duplo (um que pudesse receber e transmitir 
dentro do mesmo conector), mas não impossível, ou seja, em algumas aplicações mui-
to específicas isso pode ser feito, mas com um custo muito elevado e não comumente 
observado pelo mercado (PINHEIRO, J.M., 2015).
Como são feitos os cabos de fibra óptica. Disponível em: https://youtu.be/iHyrQ6MW7YE
Vantagens do Cabeamento de Fibra Óptica
As seguintes vantagens da fibra em relação a outros sistemas de cabeamento explicam 
porque ela, há certo tempo, tem uma grande popularidade como meio de cabeamento 
de rede:
• Imunidade à Interferência Eletromagnética (EMI);
• Maior Taxa de Dados;
• Distâncias Maiores de Propagação;
• Melhor Segurança na Transmissão.
Desvantagens 
Como qualquer tecnologia existente, temos vantagens e desvantagens de utilização e 
instalação. No caso das fibras ópticas, apesar de serem os meios mais rápidos e seguros 
tanto em relação à qualidade, como em relação à espionagem de dados na rede, podemos 
identificar dois pontos de desvantagens, são eles:
• Alto Custo de Implantação e Instalação;
• Difícil e Sensível Instalação.
Tipos de Cabos de Fibra Óptica
Os cabos de fibra óptica possuem muitas configurações. Os filamentos de fibra podem 
ser de modo único (singlemode) ou multimodo (multimode), índice de passo ou índice 
graduado, e buffer limitado ou buffer com buffer. Além dessas opções, existe uma varie-
dade de diâmetros de núcleo para os fios de uma fibra. Na maioria das vezes, os fios da 
fibra são de vidro, mas a fibra óptica de plástico (POF) também é uma realidade. E finalmen-
te, os cabos podem ser de uso externo, de uso interno, ou um tipo “universal” que funciona 
tanto em ambientes internos quanto ambientes externos (PINHEIRO, J.M., 2015).
16
17
Composição de Cabo de Fibra Óptica 
Um cabo de fibra óptica típico consiste em vários componentes:
• Cabo de Fibra Óptica;
• Buffer (Amortecedor);
• Membros de Resistência;
• Materiais de Blindagem;
• Revestimento do Cabo.
Cabo de Fibra Óptica
Cada um desses componentes tem uma função específica dentro do cabo a fim de 
ajudar a garantir que os dados sejam transmitidos de forma confiável. Um fio de fibra 
óptica (também chamado de guia de ondas ópticas) é o elemento básico de um cabo de 
fibra óptica. Todos os filamentos da fibra possuem pelo menos três componentes em 
suas seções transversais: o núcleo, o revestimento e a jaqueta. Como podemos verificar 
na próxima figura:
Figura 6 – Elementos da Fibra Óptica
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
O núcleo de fibra é geralmente feito de algum tipo de vidro ou plástico, diversos tipos 
de materiais fazem parte da composição de vidro ou plástico do núcleo de uma fibra óp-
tica. Cada material difere em sua composição química e custo, bem como em seu índice 
de refração, que é um número que indica quanta luz se dobra ao passar por um material 
específico. O número também indica a velocidade com que a luz percorre um determinado 
material. O revestimento de uma fibra óptica é uma camada ao redor do núcleo central 
que é a primeira, embora a menor, camada de proteção em torno do núcleo de vidro ou 
plástico. Também reflete a luz dentro do núcleo, porque o revestimento tem um índice de 
refração mais baixo que o núcleo. O revestimento permite, assim, que o sinal viaje em 
ângulos da origem até o destino, seria como lançar uma luz de lanterna em um espelho e 
fazê-lo refletir em outro, depois em outro e assim por diante, até que a luz chegue ao seu 
destino (PINHEIRO, J.M., 2015).
Avanços Tecnológicos – Fibra Optica (em espanhol). Acesse: https://youtu.be/ypOM1UOZ_J4
17
UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
A camada protetora ao redor do revestimento protege o núcleo da fibra e o revesti-
mento contra danos. Ela não participa da transmissão de luz em si, mas age simplesmen-
te como um material protetor. Ele protege o revestimento contra danos por abrasão, 
adiciona resistência adicional ao núcleo e aumenta o diâmetro do fio. 
A diferenciação mais básica dos cabos de fibra óptica é se eles são monomodo 
(singlemode) ou multimodo. Um modo é um caminho para a luz passar pelo cabo. 
O comprimento de onda da luz transmitida e o ângulo de aceitação interagem de tal 
maneira que apenas certos caminhos estão disponíveis para a luz. Fibras monomodo 
possuem núcleos tão pequenos que apenas um único caminho para a luz é possível. Fibras 
multimodo têm núcleos maiores; as opções para os ângulos nos quais a luz pode entrar no 
cabo são maiores e, portanto, múltiplos caminhos são possíveis (ANSI/TIA/EIA-568 C3).
Partes de um cabo de fibra óptica (em espanhol). Acesse: https://youtu.be/diiozZqYYI0
Usando seu caminho único, as fibras monomodo ou também conhecidas como 
singlemode, podem transferir luz por grandes distâncias com altas taxas de transferência 
de dados. São necessárias fontes de luz a laser concentradas (e de custo alto) para enviar 
dados através desse meio, e os diâmetros de núcleo pequeno também tornam as conexões 
muito mais caras e difíceis de implementar e instalar. Já as fibras multimodo podem aceitar 
luz de fontes menos intensas e menos caras, geralmente LEDs. Além disso, as conexões 
são mais fáceis de alinhar adequadamente devido aos maiores diâmetros do núcleo da 
fibra. A distância e largura de banda são mais limitadas do que com as fibras monomodo, 
mas no cabeamento multimodo e eletrônica geralmente são uma solução menos dispen-
diosa. As fibras monomodo são normalmente usadas em transmissões de longa distância 
ou em cabos de backbone, de modo que você as encontra em cabos internos e externos. 
Esses aplicações aproveitam as propriedades de distância estendida e largura de banda alta 
da fibra monomodo. Fibras multimodo são geralmente usadas em um ambiente de LAN 
interna no sistema de cabeamento horizontal que tem como função fazer a ligação dos 
clientes em um andar. Elas também costumam ser utilizadas no cabeamento de backbone, 
onde grandes distâncias não são um problema(FILHO, E.C.L, 2015).
Conhecendo algumas características das Fibras Ópticas (em inglês). 
Disponível em: https://youtu.be/N_kA8EpCUQo
Podemos então citar alguns dos tipos de fibras ópticas, de maior largura de banda e 
menor potencial de distância, como segue:
• Fibra de Vidro Monomodo;
• Fibra de Vidro Multimodo de Índice Gradual;
• Fibra de Sílica Multimodo Revestida de Plástico (PCS);
• Fibra de Plástico Multimodo (POF).
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Fibra de Vidro Monomodo (Singlemode)
Um núcleo de fibra de vidro de modo único ou monomodo é muito estreito (geral-
mente menor que 10 mícrons) e feito de vidro de sílica. Para manter o tamanho do cabo 
gerenciável, o revestimento para um núcleo de vidro de monomodo é geralmente mais 
de 10 vezes o tamanho do núcleo (em torno de 125 mícrons). As fibras monomodo são 
caras, mas devido à falta de atenuação (menos de 2dB por quilômetro), velocidades muito 
altas são possíveis em alguns casos, trafegar dados superiores a 50 Gbps. Podemos ver 
na próxima figura um núcleo de fibra de vidro do tipo monomodo. 
Pulso de 
entrada
Pulso de 
saída
Figura 7 – Fibra Óptica Monomodo
Fibra de Vidro Multimodo de Índice Gradual
Um núcleo de fibra de vidro de índice gradual, feito de vidro de sílica, possui um índice 
de refração que muda gradualmente do centro para o exterior do revestimento. O centro 
do núcleo tem o maior índice de refração, isto é, a luz é distorcida menos perto do centro. 
Se os sinais viajam para fora do centro do núcleo, o menor índice de refração irá dobrá-los 
de volta para o centro, onde eles viajarão mais rápido, com menos perda de sinal. As fibras 
de vidro de índice graduado do tipo multimodo mais comumente usadas e possuem um 
núcleo que tem 62,5 ou 50 mícrons de diâmetro. A próxima figura apresenta um núcleo 
de vidro de índice gradual. Observe que o núcleo é maior que o núcleo de modo único 
(FILHO, E.C.L, 2015).
Modo de
baixa ordem
Modo de
alta ordem
Pulso de
saída
Dispersão
Pulso de
entrada
Figura 8 – Fibra Óptica Multimodo
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UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
Fibra de Sílica Multimodo Revestida de Plástico (PCS)
A fibra PCS é feita de núcleo central de vidro revestida com um revestimento de plástico, 
daí o motivo do nome. As fibras ópticas PCS são geralmente muito grandes (200 microns 
ou maiores) e, portanto, disponibilidade limitada de largura de banda. No entanto, os cabos 
ópticos do núcleo PCS são relativamente baratos quando comparados aos seus equivalen-
tes de vidro. 
Fibra de Plástico Multimodo
Fibras ópticas de plástico (POF) consistem de um núcleo de plástico de 50 microns, cer-
cado por um revestimento plástico de um índice diferente de refração. De um modo geral, 
estas são as fibras ópticas de menor qualidade e raramente são suficientes para transmitir 
luz em longas distâncias. Cabos ópticos de plástico são usados para transmissões de da-
dos de curta distância ou para transmissão de luz visível em decorações ou outros fins de 
iluminação especiais não relacionados à transmissão de dados. Recentemente, o POF foi 
promovido como um cabo horizontal em aplicações LAN. No entanto, a dificuldade em fa-
bricar uma POF de índice gradual, combinada com um baixo valor de largura de banda por 
dólar impediu que a POF fosse aceita como um meio horizontal (FILHO, E.C.L, 2015).
POF
Outer jacket: soft polyamide (PA)
Inner jacket: polyamide12 (PA12)
Figura 9 – Fibra POF
Como funciona a fibra óptica – Parte 1. Acesse: https://youtu.be/tHFZ1nQ2Wrg
Como funciona a fibra óptica – Parte 2. Acesse: https://youtu.be/8kkyIMNyETQ
Designações Adicionais dos Cabos de Fibra Óptica
Depois de determinar se você precisa de uma fibra monomodo ou multimodo, tubo 
solto ou cabo com buffer interno, etc., os cabos de fibra óptica ainda têm uma variedade 
de opções para escolher. Ao comprar cabos de fibra ótica, você terá que decidir quais 
classificações de fibra você deseja para cada tipo de cabo que você precisa. Algumas 
dessas classificações incluem o seguinte:
• Dimensões do Núcleo/Revestimento;
• Número de Fibras Ópticas;
• Aplicação LAN/WAN.
20
21
Tamanho do Núcleo/Revestimento
Os cordões de fibra óptica individuais dentro de um cabo são mais frequentemen-
te designados por uma relação do tamanho do núcleo e tamanho do revestimento. 
Essa proporção é expressa em dois números. O primeiro é o diâmetro do núcleo da fibra 
óptica, dado em microns (µ). O segundo número é o diâmetro externo do revestimento 
para essa fibra óptica, também dado em microns. Por exemplo, um cabo com um núcleo 
de 10 mícrons e com um revestimento de 50 micrômetros seria designado como 10/50. 
Três principais tamanhos (diâmetros) de núcleo/revestimento estão em uso atualmente:
• 8/125 µ;
• 50/125 µ;
• 62,5/125 µ.
Fibra de 8/125 µ
A fibra óptica de 8/125 é quase sempre designada como fibra do tipo monomodo, por-
que o tamanho do núcleo é apenas aproximadamente 10 vezes maior que o comprimento 
de onda da luz que está carregando. Assim, a luz não tem muito espaço para se movimen-
tar. Essencialmente, a luz está viajando em linha reta através da fibra. É claro que apesar de 
mínimos, os índices de refração e reflexão da fibra ainda existem (luz não faz curva).
Monomodo
250-μm camada
8-10 μm núcleo
125-μm revestimento
 
Figura 10 – Fibra de 8/125 µ
Fibra de 50/125 µ
Nos últimos anos, se tem promovido as fibras multimodo 50/125 em vez das de 
62,5/125 para uso em instalações de cabeamento estruturado. Elas possuem vantagens 
em largura de banda e distâncias, de alcance acima das 62,5/125, com aproximadamente 
a mesma despesa para equipamentos e conectores. ANSI/TIA/EIA-568-B.3, o segmento 
específico de fibra óptica do padrão de norma, reconhece as fibras 50/125 como um 
meio alternativo para as fibras 62,5/ 125.
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UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
50/125 Multimodo
250-μm camada
125-μm revestimento
50-μm núcleo
Figura 11 – Fibra de 50/125 µ
Fibra de 62.5/125 µ
Até a introdução e uso das fibras de 50/125, as designações de cabos de fibra multimo-
do mais comuns eram as de 62.5/125 porque foram especificadas em versões anteriores 
de ANSI/TIA/EIA-568 como a mídia multimodo principal de escolha para instalações de 
fibra em cabeamento estruturado. E por esse motivo é muito conhecida e tem ampla acei-
tação no campo de TIC. Uma fibra multimodo padrão com um núcleo de 62,5 mícrons e 
com revestimento de 125 mícrons é mostrada na proxima figura:
62.5/125 Multimodo
250-μm camada
125-μm revestimento
62.5-μm núcleo
Figura 12 - Fibra de 62.5/125 µ
Como funciona a fibra óptica – Parte 3. Acesse: https://youtu.be/m2IFOaT0VQk
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Número de Fibras Ópticas
Outra diferença entre os cabos de fibra óptica é o número de fibras ópticas individuais 
internas dentro do cabo. O número depende do uso pretendido do cabo e pode aumen-
tar o seu tamanho, custo e capacidade. Como o foco dessa unidade é o cabeamento de 
rede (pincipalmente a local), a maioria dos cabos de fibra óptica existente é muito restrita. 
Esses cabos podem ser divididos em três categorias com base no número de fibras ópticas:
• Cabos Simplex;
• Cabos Duplex;
• Cabos Multifibras.
• Cabo Simplex: Um cabo de fibra óptica simplex tem apenas uma fibra óptica com 
buffer forte dentro da capa do cabo. Como esses cabos possuem apenas uma fibra 
interna, geralmente um membro de revestimento espesso e uma blindagem mais 
grossa facilitam o manuseio do cabo.
Figura 13 – Cabo Simplex
Figura 14 - Conectores Simples
Fonte: Divulgação
• Cabos Duplex: Esses tipos de caos de fibra têm duas fibras ópticas de buffer fe-
chado dentro de uma única capa. O uso mais popular para cabos de fibra óptica 
duplex é como um cabo de backbone de uma LAN em fibra ótica, porque todas 
as conexões LAN precisam de uma fibra de transmissão e uma fibra de recepção. 
Os cabos duplex possuem ambos componentes dentro de um único cabo, e a ins-
talação de um único cabo é mais fácil e menos custoso do que instalar dois cabos.Um outro cabo muito utilizado e que às vezes é chamado de cabo duplex, mas 
tecnicamente não é considerado um, é o cabo Zipcord. Esse caso Zipcord é na 
verdade dois cabos simplex ligados em um único cabo plano de fibra óptica. É erro-
neamente chamado de duplex porque há duas fibras ópticas, mas não é realmente 
duplex porque as fibras não são cobertas por uma jaqueta comum. O Zipcord é 
usado principalmente como um patch cable duplex. Ele é muito usado porque é 
mais barato e de fácil manuseio (PINHEIRO, J.M., 2015).
 
Figura 15 – Cabo Duplex
Fonte: Divulgação
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UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
 
Figura 16 – Cabo Zipcord
Fonte: Divulgação
Adicionando um conector do tipo SC em uma fibra óptica. 
Disponível em: https://youtu.be/cbWqestdqvs
Acessórios de Gerenciamento de Cabos 
Se o seu equipamento de rack não incluir o gerenciamento de cabos, vários acessó-
rios de gerenciamento de cabos podem atender às suas necessidades organizacionais. 
Cabides ou organizadores de cabos na parte frontal de um rack podem ajudar a organizar 
o conjunto de cabos para mantê-los ordenados e identificados. Cabides ou organizadores 
de cabos montados na parte traseira ou lateral fornecem âncoras de alívio de tensão e 
podem ajudar a organizar cabos horizontais que terminam na parte de trás ou lateral dos 
painéis de conexão.
Organizador de Cabos. Disponível em: https://goo.gl/TfbQWt
Soluções de organização de cabos de rede para rack de 19. 
Disponível em: https://youtu.be/WAlH6I7ZwyY
Painéis de Conexão Modulares (Patch Panel)
Como uma alternativa aos blocos de perfuração/inserção, você também pode termi-
nar seu cabeamento horizontal diretamente nos painéis de conexão RJ-45. Essa abor-
dagem é a mais popular porque se presta a reconfigurações excepcionalmente fáceis.
Para atribuir um cliente de rede a uma nova porta no switch, tudo o que você precisa fazer 
é mover um patch cable entre a conexão do patch panel com o dispositivo ativo de rede, 
dando maior flexibilidade de conectorização. Outro benefício é que quando eles são insta-
lados corretamente, eles podem deixar seu armário de fiação mais bonito e organizado. 
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25
Ao encomendar qualquer patch panel, certifique-se de pedir um que tenha o padrão de 
fiação correto (T568A ou T568B). O padrão de fiação é geralmente codificado por cores 
no bloco M110 (um bloco usado também em conexão telefônica). Tal como acontece com 
as tomadas modulares, alguns patches panels permitem a configuração desses padrões de 
norma identificados pelo fabricante do componente (FILHO, E.C.L. 2015).
Montagem de Pach Panels e Pach Cords Cat6 (em inglês)
Disponível em: https://youtu.be/ltxS0nM5rac
Os painéis de conexão normalmente têm conectores de blocos 110 na parte tra-
seira. Em alguns ambientes, apenas algumas conexões são necessárias e um patch 
panel, em outros ambientes, pode não ser possível montar um patch panel com um 
bloco 110 na parte de trás devido a restrições de espaço. Nesse caso, blocos de mon-
tagem na parede de hack modular menores podem ser úteis. Eles estão disponíveis 
em vários tamanhos e configurações de porta. Você também pode obtê-los em confi-
gurações horizontais ou de backbone. O fabricante Panduit utiliza muito esse tipo de 
conexão em pacth panel, por permitir centenas de reconexões físicas, sem estragar 
os conectores. O que acontece com uma certa frequência em bloco M110 tradicionais. 
(MARIN, P. S., 2008).
Figura 17 – Patch Panels
Terminação em Patch Panel com bloco 110 (em inglês)
Disponível em: https://youtu.be/yKaIHPTxQFQ
Tomadas de Telecomunicações
As tomadas de telecomunicações padrão ANSI/TIA/EIA-568-B especificam que cada 
área de trabalho deve ter no mínimo duas portas de saída de informação. Normalmente, 
uma é usada para voz e a outra para dados ou as duas para dados e que estão próximas 
aos clientes da rede (lembre-se que se conectarmos em uma das portas um telefone IP, 
essa porta também é de dados). Uma tomada de informação é oficialmente considerada 
como uma tomada em um ponto de telecomunicações; o ponto de telecomunicações é 
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UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
considerado parte do sistema de cabeamento horizontal, como foi discutido em outra uni-
dade (MARIN, P. S., 2008).
As tomadas de informações conectadas ao cabo UTP devem seguir uma das duas con-
venções para atribuições de pares de fios ou padrões de fiação: T568A ou T568B (eles 
são quase idênticos, exceto que os pares 2 e 3 são trocados). Lembre-se que o canal, que 
é o meio de interligação entre o patch panel no rack de rede e a tomada de telecomu-
nicações sempre é uma conexão direta ou reta, ou seja, devemos escolher um dos dois 
padrões permitidos por norma em nossa instalações. Não existe um padrão melhor ou 
recomendado pela norma, você pode usar um dos dois padrões, desde que não os misture. 
Por uma questão de usabilidade o mercado praticamente utiliza a terminação T568A como 
padrão recomendado, mas tecnicamente não se tem diferenças (PINHEIRO, J.M., 2015).
Terminação em Tomada de Telecomunicações e Patch Panel (em inglês)
Disponível em: https://youtu.be/JRNcLMsFXsI
Quando for adquirir painéis e conectores, poderá ser necessário especificar qual padrão 
está usando, pois, o equipamento pode ser codificado por cores para facilitar a instalação 
dos pares de fios (blocos de conexão que ficam na parte posterior das tomadas UTP). 
No entanto, a maioria dos fabricantes agora inclui opções que permitem que qualquer 
configuração seja perfurada ou inserida no painel de conexões ou no conector.
100 ohm UTP 4-pair for Voice
T568A or T568B wiring
100 ohm UTP 4-pair,
150 ohm STO 2-pair or
62.5/125mm �ber for data
Figura 18 – Tomada de Telecomunicação
Cabos de Patch Modulares (Patch Cables)
Os cabos de patch modulares (patch cables) são usados para fornecer a conexão 
entre cabos horizontais terminados em campo e dispositivos de conectividade de rede, 
como switches, hubs e conexões entre o plugue de parede e dispositivos de rede, como 
computadores. Eles são a parte da fiação da rede que você pode realmente ver por causa 
de sua posição exposta em infraestruturas de rede, os patch cords ou patch cables mo-
dulares são quase sempre o elo mais fraco. Enquanto os cabos UTP horizontais contêm 
condutores sólidos, os patch cords são feitos com condutores micro entrelaçados por-
26
27
que são mais flexíveis. A flexibilidade permite que eles suportem o abuso da flexão e 
reconexão frequentes. Embora você possa criar seus próprios patch cords de campo, 
recomendamos enfaticamente que não o façam. A fabricação de patch cords é muito 
exigente e, mesmo sob condições controladas de fábrica, é difícil alcançar e garantir um 
desempenho de transmissão consistente recomendado por norma técnica (PINHEIRO, 
J.M., 2015).
Figura 19 – Patch Cables Metálicos
Fonte: iStock/GettyImages
Sistema de roteamento de patch cables da Panduit (em inglês)
Disponível em: https://youtu.be/rS46KPD-2u4
Painéis de Conectores de Fibra Óptica 
Se a sua organização estiver usando cabeamento de fibra óptica (para cabeamento ho-
rizontal ou de backbone), você poderá ver painéis de conectores de fibra ótica. Às vezes, 
elas parecerão semelhantes aos painéis UTP RJ45, mas são geralmente caixas separadas 
que contêm espaço para folga de cabos.
Gabinetes e Painéis de Fibra Óptica 
Como a luz do laser é perigosa e geralmente muito sensível, as extremidades de cada 
cabo de fibra óptica devem ser envoltas dentro de algum tipo de gabinete específico. 
O gabinete não apenas protege os seres humanos da luz do laser, mas também protege 
a fibra contra eventuais danos. Placas de Parede, Dispositivos de Interconexão Óptica e 
Patch Panels de Fibra são alguns dos principais tipos de caixas para a adequação de fibras. 
Eles permitem que conexões entre dispositivos de rede diferentes sejam realizadas e 
conectadas à vontade pelo administrador da rede. Basicamente, um monte de cabos de 
fibra óptica terminaráem um patch panel de fibra. Em seguida, cabos de patch (patch 
cables) curtos de fibra óptica são utilizados para fazer conexões entre os vários cabos. 
Nesse dispositivos é fácil observar que tampas contra poeira estão em todas as portas de 
conexão de fibra óptica; eles evitam que a poeira entre no conector e impede uma cone-
xão inadequada (MARIN, P.S., 2011).
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UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
Sistemas de pach panels de fibra óptica da Fiberstone (em inglês)
Disponível em: https://youtu.be/kqqgiU9VYsU
Figura 20 – Patch Panel de Fibra
Fonte: iStock/GettyImages
Além dos painéis de patch de fibra padrão, uma instalação de fibra óptica pode 
ter um ou mais painéis de distribuição de fibra (DIO), que são muito semelhantes aos 
painéis de conexão, em que muitos cabos se interconectam. No entanto, em um 
painel de distribuição, as conexões são mais permanentes. Os painéis de distribuição 
geralmente têm um bloqueio e uma chave para impedir que os usuários finais façam 
alterações não autorizadas. De um modo geral, um patch panel é encontrado sempre 
que equipamentos de fibra óptica (por exemplo, hubs, switches e roteadores) são en-
contrados. Os painéis de distribuição são encontrados sempre que os cabos multifibras 
são divididos em cabos individuais.
Distribuidor Interno Óptico. Disponível em: https://goo.gl/CXTKkh
Distribuidor Interno Óptico (DIO) da Furukawa.
Disponível em: https://youtu.be/JJHQ02NPPcQ
Conectores de Fibra Óptica 
Os conectores de fibra óptica são únicos, pois devem fazer uma conexão tanto 
óptica quanto mecânica. Conectores para cabos de cobre, como o conector do tipo RJ-
45 utilizado no cabo UTP, fazem uma conexão elétrica entre os dois cabos envolvidos.
No entanto, os pinos dentro do conector só precisam ser tocados para fazer uma conexão 
elétrica suficiente. 
28
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Reaproveitando conectores mecânicos de fibra óptica
Disponível em: https://youtu.be/CD1kEKg3Ne0
Os conectores de fibra óptica, por outro lado, devem ter a fibra alinhada internamente 
quase perfeitamente para fazer uma conexão de rede. Os conectores comuns de fibra 
óptica usam vários métodos para realizar isso, como por exemplo sistemas de fusão ou 
conexão mecânica específica (MARIN, P.S., 2011).
Conectores Ópticos. Disponível em: https://goo.gl/Qbaaaw
Administração e Documentação do Sistema
É vital que a documentação seja mantida por uma variedade de razões. Uma boa do-
cumentação irá:
• Permitir que uma pessoa que não tenha o conhecimento de instalação de rede, possa 
identificá-lo rapidamente através de boa documentação. Este é o mais importante em 
um ambiente onde existem mudanças frequentes.
• Ajudar a rede a crescer de forma planejada e bem estruturada, permitindo o melhor 
uso do orçamento disponível.
• Ajudar os outros envolvidos com a sua rede, como instaladores de cabos, rede e con-
sultores. Permitindo-lhes verificar exatamente o que está no local, eles vão economi-
zar tempo e entender exatamente o que é necessário, o que resultará em economia 
de custos.
• Fornecer uma valiosa ferramenta para localizar falhas quando as coisas dão errado.
• Ajudar a recuperação do seguro em caso de incêndio ou roubo.
Aspectos de documentação e identificação de redes são definidos na norma ANSI/
TIA/EIA 606.
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UNIDADE 
Meios Físicos e Componentes de Transmissão Metálicos e Ópticos
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Fundamentos de Redes e Cabeamento Estruturado
FILHO, E.C.L, São Paulo: Pearson, 2015.
Generic Telecommunications Cabling for Customer Premises
ANSI/TIA/EIA-568-C.0, EUA: Telecommunications Industry Association, 2009.
Balanced Twisted-Pair Telecommunications Cabling and Components Standards
ANSI/TIA/EIA-568-C.2, EUA: Telecommunications Industry Association, 2009
Optical Fiber Cabling Components Standard
ANSI/TIA/EIA-568-C.3, EUA: Telecommunications Industry Association, 2008.
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31
Referências
COELHO, P. E. Projetos de Redes Locais Com Cabeamento Estruturado. Belo Ho-
rizonte: Instituto Online, 2003. 
FILHO, E.C.L Fundamentos de Redes e Cabeamento Estruturado, São Paulo: 
Pearson, 2015. 
PINHEIRO, J.M. Guia Completo de Cabeamento de Redes. 2ª ed. São Paulo: Edito-
ra Elsevier, 2015.
31

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