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atividade 2 nono ano republica

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Professora: Alessandra- História 
profadehistorialessandra22@outlook.com 
 Leia o texto abaixo para responder: 
1. O que foi a Revolta da Vacina ? 
2. O que foi a Revolta Urbana ? Suas 
causas e consequências ? 
3. Quem eram os higienistas ? 
4. Quais eram as principais doenças 
e como seriam combatidas ? 
 
 
REFORMA URBANA E A REVOLTA DA 
VACINA 
Revolta Da Vacina E A Reforma Urbana.
 
A revolta da vacina foi um movimento social 
urbano que marcou a sociedade política durante a 
primeira República brasileira. (1902-1906). No dia 
09 de novembro no ano de 1904, é publicado 
http://1.bp.blogspot.com/-u_DoV5D0-Ow/Tpai46Flg1I/AAAAAAAAB6g/03mlC36May4/s1600/revoltadavacina.jpg
oficialmente o plano de aplicação da vacina 
obrigatória contra a varíola. A partir deste 
momento se desencadeia um debate transpondo 
as dimensões do legislativo, para empolgar toda 
a imprensa da capital federal que era o Rio de 
Janeiro. O governo tinha grande interesse nesta 
medida, e era apoiado pela maioria no Congresso. 
Por outro lado podemos dizer que existia uma 
minoria parlamentar constituída pela imprensa 
não governista, e até mesmo a população da 
cidade que resistiam a tal implantação. O governo 
argumentava que, a vacinação era de inegável e 
imprescindível interesse para a saúde pública. 
Havia inúmeros focos endêmicos da varíola no 
Brasil, o maior número deles estava concentrado 
no Rio de Janeiro. A oposição , com grande furor 
e totalmente enraivecidos, respondiam ao 
governo que os métodos de aplicação no caso de 
lei Brasileira, eram poucos confiáveis e os 
enfermeiros e funcionários agiam com grande 
brutalidade. Estes mesmos opositores alegaram 
ainda mais que se realmente o governo 
acreditasse nas qualidades da vacina e também 
as suas necessidades então, deixasse a cada 
consciência, a liberdade de decidir para a sua 
aplicação ou não, e que cada um escolhesse a 
condição que melhor lhe conviesse. 
 
A REFORMA URBANA: 
 
No início do século XX, o Rio de Janeiro possuía 
uma característica de suma importância que era a 
sua beleza, enquanto capital federal. Neste início 
de século, por ocasião de uma intervenção, ele 
sofre grandes revoluções que abalam de fato toda 
a sua estrutura e fisionomia. 
 
O Rio de Janeiro estava com uma grande 
formação de novos bairros e ruas, mas apesar 
disto, havia uma condensação muito grande das 
novas relações econômicas capitalistas. O ganho 
incerto de um lucro provenientes de mercadorias 
http://4.bp.blogspot.com/-M9ox_u2uUo8/TpakgfuSylI/AAAAAAAAB6s/VO1yfvDv5ow/s1600/aba.jpg
http://4.bp.blogspot.com/-gY9JnMhphio/TpffIdhdUHI/AAAAAAAAB64/akCFebanJZY/s1600/tipico-cortico.gif
de camelôs, muitos casarões, bancos e 
estalagens, cômodos sujos faziam parte de sua 
área central. Como se instalava um surto de 
epidemias talvez até mortíferas começam a ser 
discutido em formas de debates no Rio de 
Janeiro, os problemas de saúde que começavam 
a afetar a população. "Higienistas lutaram e foram 
os primeiros a discutirem no Rio sobre as 
condições de vida, propondo intervenções 
drásticas para restaurar o equilíbrio do organismo 
urbano". (Benchimol, pág.239). Os Higienistas 
condenavam as condições precárias existentes 
na cidade como, corpos enterrados nas igrejas, 
animais mortos por todos os lados e muito lixo 
amontoados, isto fazia com que a proliferação de 
doenças aumentasse ainda mais. 
 
Em dezembro de 1879, Domingos Freire da 
academia de Medicina do Rio de Janeiro, anuncia 
pelos jornais, uma grande descoberta de um 
micróbio, alegando ser o causador da febre 
amarela. Ele desenvolve uma vacina por meio de 
técnicas concebidas por Louis Pasteur. De 
acordo Com Jaime Benchimol[1], a proclamação 
da República, em novembro de 1889, aconteceu 
em meio a uma epidemia muito grave e, enquanto 
o novo governo negociava a federalização dos 
serviços de saúde, a vacina de Domingos Freire 
transformou-se em uma instituição 
governamental. 
http://1.bp.blogspot.com/-5MlC4Wvy2GE/TpfkkiwteRI/AAAAAAAAB7E/5nM9L9KRTkg/s1600/bota+a.jpg
 
Rodrigues Alves assumiu a presidência da 
República no ano de 1906, tinha como um de seus 
projetos principais atacar o mal que assombrava 
toda a capital, que era a febre amarela, a varíola e 
a peste bubônica. A modernização do porto e 
remodelagem da cidade estava dentro deste 
projeto. Com grande responsabilidade em manter 
a cidade limpa, e longe de tantas doenças 
infecciosas, Alves nomeia Pereira Passos e o 
médico Osvaldo Cruz para se empenharem junto 
à ele nesta reforma sanitarista. Rodrigues Alves, 
presidente do Brasil de 15 de novembro de 1902 
até 15 de novembro de 1906. Logo após ser 
nomeado pelo presidente Rodrigues Alves, o 
médico responsável pelo saneamento, Osvaldo 
Cruz assume o cargo em 1903. O Rio de Janeiro 
perde a sua supremacia como exportador de café, 
e inicia em 1904 uma modernização capaz de dar 
a si mesmos ares de uma cidade luxuosa. A 
http://4.bp.blogspot.com/-O98tPnS2pRM/TpflDfNZsLI/AAAAAAAAB7Q/9L_q-momVWY/s1600/bota+b.jpg
Avenida central foi toda remodelada, as casas 
retratavam o século XX. Francisco Pereira Passo 
executava planos de melhoramentos da 
prefeitura, e esta remodelagem dava a cidade uma 
sensação de pura higiene . Pereira Passos 
começou então a investir na cidade como nunca 
havia visto antes. Queria implantar formas de 
trabalho diferentes daquelas que havia existido 
antes. 
 
A REVOLTA DA VACINA Em 1903, foram 
apresentados vários planos de campanhas 
lideradas por Osvaldo Cruz, ao ministro da justiça 
contra o vetor da febre amarela. A Saúde Pública 
teria de impedir a contaminação dos mosquitos 
pelos amarelentos infectantes, a infecção dos 
mosquitos contaminados e a permanência dos 
casos esporádicos que garantiam a continuidade 
da doença nos intervalos epidêmicos. Em relação 
à varíola, bastaria vacinar toda a população para 
que a doença fosse controlada. 
 
A peste bubônica seria detida pelo extermínio de 
ratos, por medidas urbanas e pelo uso do soro e 
da vacina fabricados no instituto de Maguinhos. 
(Franco, 1969; Benchimol, 1999).A cidade do Rio 
de Janeiro estava cada vez mais sendo 
modificada. As ruas foram divididas em distritos 
sanitários e com delegacias de saúde. Os 
responsáveis pelos distritos tinham incumbência 
de receberem notificações, aplicarem soros e 
vacinas e intimar proprietários de imóveis onde 
detectassem focos epidêmicos. As pessoas 
doentes e infectadas eram levadas para hospitais 
munidas de todos os seus pertences, e até mesmo 
para desinfetórios que Osvaldo Cruz havia 
construído. Ainda de acordo com o ilustre 
BENCHIMOL (1999),a campanha contra a peste 
bubônica foi menos controvertida do que a febre 
amarela. Ele afirma em um artigo que produziu, 
relatando a reforma urbana e a revolta da vacina 
http://2.bp.blogspot.com/-BqAZ-dFV1U0/TpfpAYk_GtI/AAAAAAAAB8M/sYdfRyVtX6A/s1600/osvaldo-cruz-27.jpg
no Rio de Janeiro que para o combate da peste 
bubônica houve uma grande comercialização de 
ratos, o que incentivaria o povo a acabar com os 
entulhos em imóveis e porões. (...) "A 
desratização da cidade, em colaboração com a 
Prefeitura, redundou na emissão de centenas de 
intimações a proprietários de imóveis para que 
removessem entulhos e executassem reformas, 
sobretudo a impermeabilização do solo e a 
supressão de porões. A DGSP lançou mão de um 
crédito especial para compra de ratos, o que 
gerou ativa indústria de captura e comercialização 
dessa exótica mercadoria". (BENCHMOL, 1993. 
Pág.272). 
 
Para se combater a varíola, era necessário que a 
população fosse vacinada. Osvaldo Cruz elaborou 
um regulamento que não estava mais sujeito as 
discussões e deveria ser aplicada a toda 
população. O jornal do Rio A Notícia publicou na 
http://1.bp.blogspot.com/-AQw4S-ftIqs/TpfnETyOnII/AAAAAAAAB7c/87aBnzoYz9k/s1600/rato.jpg
sequência um esboço do decreto elaborado por 
Osvaldo Cruz, e a partir de então o pânico e a 
indignação tomaram conta de toda a cidade. 
(SEVCENKO, 1993, pág.17). 
 
O regulamentopara as vacinações era 
extremamente rígido, de acordo com Nicolau 
Sevcenko, abrangia desde os recém-nascidos até 
os idosos, tendo como objetivo um amplo 
sucesso em pouco tempo. Diante de vários 
relatos de autores que escreveram sobre a 
Revolta da Vacina é possível se ter uma ideia de 
que, diante tais circunstâncias, não havia nenhum 
tipo de preocupação com as condições 
psicológicas das pessoas, ou mesmo com a 
preparação para receber uma grande imposição e 
obrigatoriedade para cumprir tal ato. Logo após 
ter sido publicada a regulamentação a cidade se 
torna em um verdadeiro poço de grande rebeldia 
e alvoroço 
http://3.bp.blogspot.com/-4erf-GUaIYQ/TpfnsY-0sgI/AAAAAAAAB7o/lWSBpRJHkgM/s1600/varidddola.jpg
Bibliografia: http://geoconceicao.blogspot.com/2011/10/reforma-urbana-
e-revolta-da-vacina.html 
 
 
 
 
 
 
http://geoconceicao.blogspot.com/2011/10/reforma-urbana-e-revolta-da-vacina.html
http://geoconceicao.blogspot.com/2011/10/reforma-urbana-e-revolta-da-vacina.html

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