Buscar

Características dos Carnívoros

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Características Gerais 
 
Presença de glândulas mamárias 
Cobertura de pêlos 
Diafragma muscular que separa as vísceras 
da cavidade torácica 
Grandes lobos olfativos 
Ossos elaborados para uma melhor 
suspensão e segurança da mucosa nasal 
 
 
Nowak, MacDonald et al., 2004; 
Rose e Archibald, 2005 
Presença de dentes carniceiros 
Perda do terceiro molar 
Aumento da caixa craniana 
Fusão dos ossos escafóide e lunar 
Desenvolvimento da borda lateral do 
basiocipital 
1 
História Evolutiva 
 Miacídeos 
Surgiram há 62 milhões de anos 
Pequenos e habitantes de 
florestas 
Ossos escafóides e lunar ainda não 
eram fusionados 
Ausência de bula auditiva 
ossificada 
Ocupação da Ásia, Europa e 
América do Norte 
Flynn e Nedbal, 1998; Radinsky, 1981; Gittle Man, 1986; Ewer, 1998; Van 
Valkenburgh, 1999 
 2 
História Evolutiva 
 Miacídeos 
E QUAL SERIA A RELAÇÃO ANCESTRAL DOS MIACÍDEOS COM OS 
CARNÍVOROS MODERNOS? 
Viverravidae Miacidae 
 2 
História Evolutiva 
 
A ocupação do restante do 
continente americano se deu há 
9 milhões de anos (Mioceno 
Superior) 
Representantes da América do 
Norte (semelhantes a Guaxinins) 
iniciaram sua migração para 
América Central e do Sul 
 
Eisenberg e Redford, 1999; Indrusiak e Eizirik, 2003 
 2 
PNAS Vol 103 
Filogenia 
 
 3 
Feliformia x Caniformia 
 
3 
Subordem Feliformia Subordem Caniformia 
TERRESTRES TERRESTRES AQUÁTICAS 
Felidae Canidae Otariidae 
Herpestidae Mustelidae Odobenidae 
Hyaenidae Ursidae 
Phocidae 
Viverridae 
Procyonidae 
Mephitidae 
Classificação 
 3 
Filogenia 
 3 
Bininda-Emonds et al., 1998 
 
Subordem Feliformia 
Feloidea 
 Grandes predadores de 
vertebrados 
Menor número de dentes 
Crânio mais curto 
Bula auditiva dividida em duas 
câmaras 
 Maioria das espécies é digitígrada 
 
Eisenberg e Redford, 1999 
 4 
Subordem Feliformia 
Felidae 
Dividida em 2 subfamílias: Felinae e Pantherinae 
Maioria das espécies é noturna, de hábitos solitários e 
necessitam de uma grande área 
Patas providas de garras fortes, afiadas e retráteis 
Caninos fortes e dentes carniceiros bem desenvolvidos 
Superfície dorsal da língua com aspecto de lixa 
8 espécies de felídeos ocorrem no Brasil 
Felídeos neotropicais são divididos em 3 linhagens: 
maracajá, puma e pantera (OLIVEIRA E CASSARO, 2005) 
A maioria dos felídeos selvagens é classificada sob 
algum grau de ameaça e algumas espécies estão em um 
grau crítico de perigo de extinção 
 
Wozencraft, 2005; Oliveira e Cassaro, 2005; IUCN, 2006; Margarido e Braga, 2004 
Leopardus pardalis 
 4 
Família Felidae no Brasil 
 
 4 
Leopardus wiedii (gato-maracajá) 
Puma concolor (onça-parda) 
Panthera onca (onça-pintada) 
Subordem Feliformia 
Herpestidae 
Cabeça pequena, focinhos pontiagudos e orelhas 
curtas e arredondadas 
Crânio longo e achatado 
Alimentam-se de uma ampla variedade de animais, 
incluindo pequenos mamíferos, aves, répteis, insetos 
e caranguejos 
São principalmente africanos, porém difundidos 
também na Ásia e no sul da Europa 
Vários gêneros estão restritos a Madagascar 
Vaughan, 2000; Wilson, 1993; Feldhamer, 
1999 
4 
Subordem Feliformia 
Hyaenidae 
4 espécies alocadas em quatro gêneros 
Disparidade no comprimento entre os membros 
dianteiro e traseiro 
Postura digitigrade 
Garras não retráteis 
A fêmea do gênero Crocuta possui clitóris 
alargado e 2 bolsas escrotais 
São caçadores qualificados 
Bando dividido em clãs 
Caçam e limpam presas de grandes 
vertebrados 
São encontrados na África, Ásia e Índia 
 
 Feldhamer, 1999; Wilson, 1993 
4 
Subordem Feliformia 
Viverridae 
Garras podem ser retráteis 
Glândulas perianas (não anais) 
Civet 
Caçadores noturnos 
Alimentam-se de vertebrados pequenos 
(incluindo carniça), insetos, vermes, 
crustáceos, moluscos 
Algumas espécies são estritamente 
carnívoras, outras incluem frutas e raízes em 
suas dietas 
A maioria é fortemente arbórea 
São nativos do sul da Europa, Ásia e África 
Vaughan, 2000; Wilson, 1993; Feldhamer, 
1999 
 4 
Subordem Caniformia 
Canoidea 
Hábitos alimentares distintos 
Caninos menos especializados 
Crânio mais alongado 
Unhas não retráteis 
Báculo bem desenvolvido 
Existem espécies de hábitos 
predominantemente arborícolas 
 
 
*situação dos pinípedes 
Eisenberg e Redford, 1999; Indrusiak e Eizirik, 2003 
 
 5 
Subordem Caniformia 
Canidae 
Possuem tamanho mediano a grande 
5 dedos na pata anterior, sendo o primeiro 
reduzido 
4 dedos na pata posterior 
A maioria possui dieta onívora e oportunista, 
tendo variação sazonal 
Ocorrem em todos os continentes menos na 
Antártida 
No Brasil, são encontrados em todos os 
biomas 
 
 
Rodrigues & Auricchio,1994; Cheuda, 2002; Nakano-Oliveira,2002 Chrysocyon brachyurus 
 5 
Família Canidae no Brasil 
 
 5 
Speothos venaticus 
(cachorro-do-mato-vinagre) 
Atelocynus microtis (cachorro-do-mato-
de-orelha-curta) 
Lycalopex vetulus (raposa-do-campo) 
Subordem Caniformia 
Otariidae 
Pinedo et al.,1992; Eisenberg e Redford, 1999; Barbieri, 2004; Feldhamer et 
al., 1999 
Macho maior que a fêmea 
São adaptados à vida aquática, porém diferente dos 
Cetaceos, têm adaptações terrestres 
Corpo fusiforme 
Membros curtos e robustos 
Orelhas reduzidas 
Grossa camada de gordura 
Machos territorialistas e poligâmicos 
Alimentam-se de peixes, crustáceos,cefalópodes e 
ocasionalmente, pinguins 
 
Arctocephalus australis 
 5 
Família Otariidae no Brasil 
 
 5 
Otaria flavescens (leão-marinho-
do-sul) 
Arctocephalus australis (lobo-marinho-
do-sul) 
Arctocephalus tropicalis ( lobo-marinho 
subantártico) 
Subordem Caniformia 
Mustelidae 
Nowak, 1999; Silva, 1994; Pimentel et al., 2001; Feldhamer et al., 1999 
Apresentam hábito aquático, terrestre ou 
arborícola 
São predadores altamente especializados 
São plantígrados com 5 dedos em todos os 
membros 
Mandíbula fortemente encaixada no crânio 
Glândula anal bem desenvolvida 
Alimentam-se principalmente de carne, mas 
algumas espécies são predominantemente 
onívoras e piscívoras 
Ocorrem em todo o mundo, com exceção da 
Antártica e Austrália 
Lontra longicaudis 
 5 
Família Mustelidae no Brasil 
 
 5 
Mustela africana (doninha-amazônica) 
Pteronura brasiliensis (ariranha) 
Eira barbara (papa-mel) 
Galictis cuja (furão-pequeno) 
Subordem Caniformia 
Mephitidae 
Vaughan et al., 2000; Nowak, 1999; Kruska, 1990 
 Hábito predominantemente noturno 
e onívoro 
Alimentação no geral: matéria 
vegetal, invertebrados e pequenos 
vertebrados (cobras, aves e 
roedores) 
No Brasil ocorrem apenas duas 
espécies dessa família: Conepatus 
chinga e Conepatus semistriatus, 
ambas com baixo risco de extinção 
Glândula de odor que produz uma 
substância utilizada em situações de 
ameaça e que são lançadas até 6 
metros de distância 
 
Conepatus chinga 
 5 
Família Mephitidae no Brasil 
 
 5 
Conepatus chinga (zorrilho) Conepatus semistriatus (jaritataca) 
Subordem Caniformia 
Ursidae 
Flynn, 2005; Wozencraft, 1993 
Crânios enormes, com incisivos não especializadas, 
caninos alongados, pré-molares reduzidos 
Garras robustas, recurvadas e não retráteis 
Os ursos são geralmente solitários, com exceção 
das mães com seus filhotes 
Os ursos são mais frequentemente noturnos ou 
crepusculares 
Visão e audição não são bem desenvolvidas 
Olfato bem desenvolvido 
Onívoros e oportunistas 
São encontrados em todos os continentes, exceto a 
Antártida e a Austrália 
 
 5 
Subordem Caniformia 
Procyonidae 
Eisenberg e Redford, 1999; Emmons e Feer, 1997 
Distribuição por todo o continente 
americano 
Possuem 5 dedos em cada membro 
e garras não retráteis 
São adaptados a uma grande 
variedade de habitats 
Alimentam-se no geral de frutos, 
néctar, invertebrados e pequenos 
vertebrados 
Possuem a capacidade de escalar 
árvores 
Criam seus filhotes em ninhos 
arbóreos 
Nasua nasua 
 5 
Família Procyonidae no Brasil 
 
 5 
Nasua nasua (quati) 
Potos flavus(jupará) 
Procyon cancrivorus (mão-pelada ) 
Subordem Caniformia 
Phocidae 
Vaughan, 2000; Feldhamer, 1999 
Não possuem ouvido externo 
Corpo fusiforme 
Garras bem desenvolvidas 
Em adultos, o pelo é muitas vezes rígido e curto 
Alimentam-se de peixe, lulas, polvo e marisco, 
plancton e uma espécie preda pinguins e focas 
pequenas 
A estrutura social dos fócidos varia de espécie para 
espécie 
Amplamente distribuídos ao longo das costas 
Algumas espécies também são encontradas nas 
localidades tropicais intermediárias e em alguns 
lagos e rios de água doce 
 
 5 
Subordem Caniformia 
Odobenidae 
Wilson, 1993; Vaughan, 1986 
Uma única espécie compõe essa família: 
Odobenus rosmarus 
Machos maiores que as fêmeas 
Pele grossa e enrugada 
Presas 
Formam rebanhos 
Possuem excelente visão 
Encontradas nos mares do norte 
Espécie considerada vulnerável 
 
 
 5 
Importância 
 
 Importância ecológica: Controle de população 
 Dispersão de sementes 
 Regulação dos ecossistemas 
 
Importância econômica: Positiva 
 Negativa Solé & Terborgh, 1999 
 6 
Status de Conservação Mundial 
 
 7 
Status de Conservação Mundial 
 
 7 
Diversidade e status de conservação no Brasil 
 
 8 
Diversidade e status de conservação no Brasil 
 
 8 
 29 espécies (Machado et al., 2005 
Subordem Feliformia 
Subordem Caniformia 
Família Canidae (5 gêneros, 6 espécies) 
Família Otariidae (2 gêneros, 3 espécies) 
Família Mustelidae (5 gêneros, 6 espécies) 
Família Mephitidae (1 gênero, 2 espécies) 
Família Procyonidae (4 gêneros, 4 espécies) 
Família Felidae (3 gêneros, 8 espécies) 
Status de Conservação no Brasil 
 
 9 
Status de Conservação no Brasil 
 
 9 
Obrigado (a) pela 
atenção 
Referências 
 10 
ROSE, Kenneth D.; ARCHIBALD, J. David (Ed.). The rise of placental mammals: origins and relationships of the major extant clades. JHU Press, 
2005. 
FLYNN, John J.; NEDBAL, Michael A. Phylogeny of the Carnivora (Mammalia): congruence vs incompatibility among multiple data sets. 
Molecular Phylogenetics and Evolution, v. 9, n. 3, p. 414-426, 1998. 
RADINSKY, LEONARD B. Evolution of skull shape in carnivores: 2. Additional modern carnivores. Biological Journal of the Linnean Society, v. 16, 
n. 4, p. 337-355, 1981. 
GITTLEMAN, John L. Carnivore life history patterns: allometric, phylogenetic, and ecological associations. The American Naturalist, v. 127, n. 6, 
p. 744-771, 1986. 
EWER, Rosalie Francis. The carnivores. Cornell University Press, 1998. 
VAN VALKENBURGH, Blaire. Major patterns in the history of carnivorous mammals. Annual Review of Earth and Planetary Sciences, v. 27, n. 1, 
p. 463-493, 1999. 
EISENBERG, J. F.; REDFORD, K. H. The contemporary mammalian fauna. Mammals of the Neotropics. In: The central Neotropics: Ecuador, Peru, 
Bolivia, Brazil, v. 3, p. 49-522, 1999 
INDRUSIAK, C.; EIZIRIK, E. Carnívoros. Livro Vermelho das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul, p. 523-525, 2003. 
BININDA-EMONDS, Olaf RP; BRYANT, Harold N.; RUSSELL, Anthony P. Supraspecific taxa as terminals in cladistic analysis: implicit assumptions 
of monophyly and a comparison of methods. Biological Journal of the Linnean Society, v. 64, n. 1, p. 101-133, 1998. 
DRICKAMER, Lee C. et al. Trap-response heterogeneity of house mice (Mus musculus) in outdoor enclosures. Journal of Mammalogy, v. 80, n. 
2, p. 410-420, 1999 
WOZENCRAFT, W. Christopher. Order carnivora. Mammal species of the world: a taxonomic and geographic reference, v. 1, p. 532-628, 2005 
DE OLIVEIRA, Tadeu Gomes; CASSARO, Katia. Guia de campo dos felinos do Brasil. Instituto Pró-Carnívoros, 2005. 
MARGARIDO, T. C. C.; BRAGA, F. G. Mamíferos. Livro vermelho da fauna ameaçada no Estado do Paraná, p. 27-142, 2004. 
PINEDO, Maria Cristina; ROSAS, Fernando César Weber; MARMONTEL, Miriam. Cetáceos e Pinípedes do Brasil: uma revisão dos registros e 
guia para identificação das espécies. UNEP, 1992. 
KRALL, Rebecca; ZHANG, Yue; BARBIERI, Joseph T. Intracellular membrane localization of pseudomonas ExoS and Yersinia YopE in mammalian 
cells. Journal of Biological Chemistry, v. 279, n. 4, p. 2747-2753, 2004 
NOWAK, Ronald M.; WALKER, Ernest Pillsbury. Walker's Mammals of the World. JHU Press, 1999. 
FLYNN, John J. et al. Molecular phylogeny of the Carnivora (Mammalia): assessing the impact of increased sampling on resolving enigmatic 
relationships. Systematic Biology, v. 54, n. 2, p. 317-337, 2005. 
EMMONS, Louise; FEER, François. Neotropical rainforest mammals: a field guide. 1997. 
Soul ́e, M. E., and J. W. Terborgh, editors. 1999. Continental conser-vation: scientific foundations of regional reserve networks. IslandPress, 
Washington, D.C.

Continue navegando