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Estatuto da Criança e do Adolescente Ver artigos 226 a 230 CF. O ECA entra em vigor para complementar as leis constitucionais que tratam sobre o tema. É constituído por dois livros: parte geral e parte especial Parte geral: disposições preliminares, direitos fundamentais e formas de prevenção. Matérias de natureza civil , como adoção família. Parte especial: políticas de atendimento, medidas de proteção, prática de ato infracional, medidas pertinentes aos pais ou responsável, conselho tutelar, acesso à justiça, crimes e infrações administrativas. Acesso à justiça. Criança: até 12 anos incompletos, se sujeita a medida de proteção. Adolescente: entre doze e dezoito anos, se sujeita a medida socioeducativa e de proteção. Em caso de adoção será ouvido a fim de externar o consentimento. Aplica-se excepcionalmente o estatuto caso possua entre 18 e 21 anos incompletos e esteja cumprindo medidas socioeducativas, cujo cumprimento deve findar até os 21 anos respeitado o período máximo de 3 anos. Princípios - Proteção integral Educação, artigo 129 do ECA, todas as crianças e adolescentes , como sujeitos de direito, são merecedores de ampla e integral proteção. Artigo 1 do ECA. - Prioridade absoluta Previstos nos artigos 227, caput e 4 do ECA. Impõe a família, sociedade e ao Estado o dever de assegurar os direitos das crianças e adolescentes. - Condição peculiar de pessoa em desenvolvimento Os destinatários das normas do ECA por estarem em formação dispõe de uma condição específica e toda medida a eles aplicadas deve levar em conta tal condição. Previsto no artigo 6 do ECA. - Excepcionalidade Medida privativa de liberdade será excepcional nos termos do artigo 227, parágrafo terceiro, V da CF. - Brevidade A medida privativa de liberdade deve durar brevemente, apenas pelo prazo suficiente a ressocialização do adolescente infrator. DIREITOS FUNDAMENTAIS São titulares do direito fundamental a vida e a saúde nos termos do artigo 7 e 14 do ECA. Início da proteção já no atendimento pré natal, incluindo apoio psicológico a gestante e a mãe nos períodos pré e pós natal, condições ao aleitamento materno quando estiver a nutria submetida a medida privativa de liberdade, bem como acompanhante durante o período pré natal, trabalho de parto, e pós parto imediato. Artigo 10 do ECA- regras impostas ao hospitais e estabelecimentos congêneres Artigo 12- acompanhante no caso de internação hospitalar. Artigo 13 e 14- em caso de suspeita ou confirmação de maus tratos , tem o dever de comunicar o Conselho Tutelar o médico professor ou responsável da instituição de ensino, sob pena de infração administrativa prevista no artigo 245 do ECA. Artigo 16- Direito à liberdade Ler a Lei 13.431/2017. Artigo 17- Direito ao respeito Proteger a integridade física, psíquica e moral do adolescente, já que por estarem em formação crianças e adolescentes sofrem mais acaso violados seus direitos. Lei da Palmada trouxe modificações pontuais no ECA- Vide Lei n. 13.010/2014. DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Em razão da necessidade de valores morais e éticos para a formação das crianças e adolescentes o ECA deu seu a convivência familiar e comunitária o patamar de direito fundamental. A adoção é vista como últimos recurso , prioriza-se a família natural. Falta de recursos não constitui em causa para suspensão ou perda do poder familiar, artigo 23 do ECA, contudo, a destituição ocorre se um dos pais é condenado por crime doloso contra o filho. Adotou-se a expressão poder familiar que enuncia igualdade entre gêneros na família O artigo 19 assegura o direito de convivência com a mãe ou pai, quando privado de sua liberdade. Acolhimento familiar e institucional Consiste em medida de proteção, onde se retira a criança ou adolescente de sua família e encaminha para uma família acolhedora ou entidade de atendimento. Tal encaminhamento só pode ser feito pelo juiz; a reavaliação é feita no prazo de 6 meses por meio de relatório feito por equipe multidisciplinar, aí o juiz decide se é caso de reintegração familiar ou colocação em família substituta. O prazo máximo de acolhimento institucional é de 18 meses. Família natural, extensa e substituta Natural: constituída pelos pais e seus descendentes. Não importa o estado civil dos pais, segundo o ECA é o ambiente mais favorável a criança e o adolescente. Extensa ou ampliada: parentes próximos que convivem e mantém vínculos de afinidade e afetividade com a criança ou o adolescente. Substituta: guarda , tutela , adoção. A criança ou adolescente será ouvida por equipe multidisciplinar , caso seja adolescente o consentimento é necessário. Deve ser acolhida preferencialmente pela família extensa, grupo de irmãos devem permanecer juntos, a colocação da criança ou adolescente em família substituta deve ser com preparação gradativa e acompanhamento posterior; a colocação não será deferida acaso haja incompatibilidade da medida ou o ambiente familiar não sem adequado. A colocação em família estrangeira só é admitida na modalidade de adoção. DIREITOS FUNDAMENTAIS III- GUARDA E TUTELA Guarda Arts. 33 e s.s do ECA. Colocação da criança ou adolescente em família substituta para regularizar a posse de fato a série é ferida nos casos dos processos de tutela e adoção ou para suprir falta de eventual para o responsável. A guarda é provisória já que o adolescente a criança pode retornar a família natural ou se encaminhado para uma família substituta definitivo a guarda obriga a prestação de assistência material moral e Educacional a criança adolescente e aguardo é compatível com poder familiar então a concepção os direitos de terceiros não obsta o exercício de visitas pelos pais bem como dever de prestar alimentos. Aguardo ela não se confunde com o dever de guarda que é dos cônjuges tanto que quando eles descobrem é seu dever de guarda faz surgir a modalidade de colocação em família substituta denominada a guarda pode ser revogada a qualquer tempo você é de natureza provisória mediante ato judicial fundamentada ouvido MP existe guarda para fins somente previdenciários pode adotar a guarda compartilhada permite a representação em casos excepcionais. Tutela Arts. 36 e s.s do ECA Formas de colocação da criança ou adolescente em família substituta que pressupõe perda ou suspensão do Poder familiar regulariza também a posse de fato a tutela ela só é deferida a pessoa com até 18 anos incompletos a tutela no caso da guarda a representação ela é só para determinados já no caso da tela esse direito de representação e a perda ou suspensão familiar poder familiar ela só é determinada através de processo judicial. Tutela testamentária: instituída por vontade dos pais em conjunto, deve constar de testamento ou documento autêntico. Tutela legítima: falta de tutor nomeado pelos pais, parentes consanguíneos na ordem do artigo 1731 CC. Tutela dativa: diante da falta de tutor nomeado pelos pais hoje temos ou quando estes forem excluídos ou escusar da tutela ou quando removidos por inidoneidade o juiz nomeará um tutor idôneo nos termos do artigo 1732 do Código Civil. DIREITOS FUNDAMENTAIS IV- ADOÇÃO, DIREITO A EDUCAÇÃO,A CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER E DO DIREITO A PROFISSIONALIZAÇÃO E A PROTEÇÃO NO TRABALHO ADOÇÃO Modalidades de colocação de criança ou adolescente em família substituta que tem condão de estabelecer parentesco civil entre adotante e adotado a doação pode ser unilateral em que permanece os vínculos de filiação com um dos pais biológicos ou bilateral e o vínculo de filiação por completo é uma medida excepcional já que priorizasse a família natural ou sua colocação em família extensa Só pode ser adotado a pessoa com máximo 18 anos na data do pedido salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes o adotante ele deve ser maiorde 18 anos independente do estado civil e o adotante devem ser 16 anos mais velho que o adotando… Em caso de adolescente o consentimento dele é necessário e o dos pais ou do representante Legal será dispensado quando os pais forem desconhecidos ou destituídos do Poder familiar Tem que ter o estágio de convivência que tem prazo que o juiz fixar contudo a fim de agilizar esse processo a lei 13509/2017 anotou o prazo máximo de 90 dias ou seja o juiz ele vai continuar a estabelecer o prazo que ele achar melhor para o caso em questão mas esse prazo não pode ser superior a 90 dias pode ser ainda prorrogada se prazo por decisão fundamentada do magistrado no caso da adoção internacional o prazo continua a ser de 30 dias mas é o prazo corresponde a 45 sendo prorrogados se houver também a decisão fundamentada o estágio de convivência pode ser dispensado se adotando estiver sob guarda Legal ou tutela do adotante durante tempo suficiente para se avaliar a conveniência da Constituição do Vinho deve ter reais vantagens para o adotando e motivos legítimos para adoção. É vedada a adoção por procuração são impedidos de adotar os ascendentes e irmãos do adotando e não pode tutor ou curador adotar o pupilo ou curatelado enquanto não dar conta de sua administração e saldar os débitos Qual das características é medida excepcional e irrevogável é porque o adotado adquire mesmo condições de filho biológico e não sai de uma Escritura pública para a Constituição do vínculo de adoção somente a sentença judicial tem prioridade de tramitação processo de adoção em que o adotando foi criança um adolescente com deficiência ou Doença crónica e o prazo máximo para a duração da solução é de 120 dias prorrogável única vez por igual período mediante decisão fundamentada do juiz de direito. Adoção em conjunto os adotantes devem ser casados ou viver em união estável comprovada a estabilidade da família podem também adotar conjuntamente divorciado desde que eles ocorrem sobre a guarda e regime de visitas e o estágio de convivência tenha sido iniciado enquanto eles ainda estavam sobre o casamento ou união estável. Adoção post mortem - artigo 42, parágrafo sexto do ECA Procedimento de adoção - artigo 50 do ECA. Adoção internacional- adoção internacional aquele que o pretendente tem residência em país que seja parte da convenção de Haia e desejo adotar criança em outro país que também faça parte da mesma convenção o critério local de domicílio dos postulantes adoção realizada por estrangeiros não qualifica como internacional brasileiros residentes no exterior sobre as regras de adoção internacional embora não tenham primazia diante dos Estrangeiros estrangeiros residentes no Brasil submetem-se a série a adoção nacional… Adoção já é medida excepcional no caso da Internacional é subsidiária em se tratando de adolescente deve ter o estágio ele deve ser consultado tem que ter preferência de adoção por brasileiros residentes no exterior e deve ter o comprimento do estágio de convivência que é o prazo mínimo de 30 dias e máximo de 45. Vide Convenção relativa a Proteção das Crianças e a cooperação. Os direitos à educação cultura esporte e lazer estão previstas no artigo 53 ao 59 do ECA trata-se de direito fundamental ao lado do direito à Vida e Saúde das crianças e adolescentes deve assegurar a igualdade de condições para acesso permanência na escola acesso à escola pública e gratuita próxima da residência em direito dos pais ou responsável por processo pedagógico bem como participar das definições das propostas educacionais direito à educação deve ser garantido pelo Estado Ensino Fundamental obrigatório e gratuito devendo ser garantida a educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade assegurada Inclusive a oferta gratuita o ensino médio é obrigatório imediato atendimento em creche e pré-escola as Crianças de 0 a 5 anos oferta de ensino noturno regular adequado às condições do Adolescente trabalhador dever dos pais ou responsáveis de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino os dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental devem comunicar ao Conselho Tutelar reiteração de faltas injustificadas e evasão escolar elevados níveis de repetência e maus-tratos envolvendo seus alunos. Quanto ao direito à profissionalização e proteção no trabalho previsto nos artigos 60 a 69 do ECA é proibido trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores de 18 anos qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condição de aprendiz e contar com no mínimo 14 anos então com menos de 14 anos de trabalho proibido entre 14 e 16 somente na condição de aprendiz Entre 16 e 18 qualquer trabalho menos noturno insalubre e perigoso. Prevenção e medidas de prevenção Arts. 70 a 85 Complexo de normas destinadas a prevenir a violação a direitos fundamentais da criança e do adolescente. Inclusão do artigo 70-A pela Lei da Palmada que estabelece que devem existir ações voltadas ao combate do uso de castigos físicos ou tratamento cruel ou degradante. Medidas de proteção Arts. 98 a 102 do ECA São as medidas aplicadas sempre que a criança ou o adolescente encontrar-se em situação de risco, ou ainda quando do cometimento do ato infracional Conselho Tutelar: artigo 101, I a VI Acolhimento institucional (não é viável, já que afasta a criança ou adolescente do convívio familiar) Inclusão em programa de acolhimento familiar Colocação em família substituta Caso não haja Conselho Tutelar na comarca quem aplicará tais medidas será o juiz. Medidas de proteção em espécie Art. 101 do ECA Observação quanto ao acolhimento institucional, já que é exceção de caráter provisório. ATO INFRACIONAL E GARANTIAS PROCESSUAIS É a conduta descrita como crime ou contravenção penal no nos termos do artigo 103 Tempo do ato: idade do adolescente à data da conduta. Responsabilidade da criança: sistema da irresponsabilidade , não há punição , as medidas (somente protetivas) são meramente administrativas. Responsabilidade dos adolescentes: especial, medidas socioeducativas. Direitos individuais: Art. 106 e s.s Internação compulsória: excepcional somente se necessária com indícios de autoria e materialidade; prazo de 45 dias podendo estender quando a defesa dá causa a dilação; só pode ser decretada se já tiver representação do MP. Garantias processuais - Devido Processo Legal: artigo 110 ECA, Súmula 342 do STJ - Conhecimento da ação socioeducativa através de citação- artigo 111, I do ECA - Igualdade na relação processual : liberdade para produzir provas, artigo 111, II ECA - Defesa técnica: artigo 111, III do ECA - Assistência jurídica gratuita: artigo 111, IV ECA - Oitiva pessoal :artigo 111, V do ECA - Solicitar a presença dos pais ou responsáveis a qualquer momento do procedimento Medidas socioeducativas Competência: juiz da infância e da juventude Para advertência: prova da materialidade do fato, indícios suficientes de autoria. Para as outras medidas: prova da autoria e da materialidade do fato. Pode haver cumulação de medida socioeducativa e de proteção para o adolescente, desde que ele esteja em situação de risco. Critérios: capacidade , circunstâncias e gravidade do ato. Objetivos: ver artigo segundo da Lei 12594/12 Adolescentes portadores de doença ou deficiência mental não serão submetidos a medidas socioeducativas. Conceito: É a medida aplicada pelo Estado , em procedimento contraditório, ao adolescente que cometeu ato infracional. Espécies - Advertência: artigo 112, I Mais branda , atos infracionais de pequena gravidade , admoestação verbal. Prova da materialidade e indícios de autoria. Reduzida a termo e assinada pelo juiz, representante do MP, adolescente, pais ou responsáveis. - Reparação do dano: artigo 112, II do ECA Atos infracionais com reflexos materiais. Restituição da coisa ou ressarcimento do prejuízo causado a vítima ,determinado pelo juiz. - Prestação de serviços à comunidade: artigo 112, III do ECA Artigo 117 caput do ECA Período não excedente a seis meses, oito horas semanais. - Liberdade assistida : artigo 112 , IV do ECA Das medidas de meio aberto é a mais rígida o adolescente permanece na companhia da família mas deve sujeitar-se acompanhamento auxílio orientação é executado a quantidade de atendimento a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses podendo a qualquer tempo ser prorrogada revogada ou substituída por outra medida ouvir do orientador o MP e o defensor. - Semiliberdade : artigo 112, V do ECA Espécies de medida socioeducativa privativa de liberdade fica entre a internação e as medidas em meio aberto só que o regime de semiliberdade permite adolescente realização de atividades externas Independente de autorização judicial obrigatória escolarização e profissionalização não comporta prazo determinado sendo prazo máximo de 3 anos. - Internação: artigo 112 , VI Modalidade privativa de liberdade. Regida pelos princípios da brevidade respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento e excepcionalidade não comporta prazo determinado devendo sua manutenção ser reavaliada mediante decisão fundamentada a cada 6 meses período de internação não pode ser de 3 anos sendo esse prazo o juiz pode liberar o adolescente se a medida atingiu sua finalidade colocado em regime de semiliberdade colocado em liberdade assistida a liberação será compulsória aos 21 anos. As hipóteses de internação estão previstas no artigo 122 do ECA que seria ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência à pessoa reiteração no cometimento de outras infrações graves( três segundo entendimento do STJ) descumprimento reiterado é injustificável da medida anteriormente imposta. O cumprimento da internação se dará nos moldes do artigo 123 do ECA. Direitos do adolescente em pena privativa de liberdade estão no artigo 124 incisos da Lei 12.594/12. Observações: artigos 124 e 125 da incomunicabilidade do Adolescente a medida adequada a sua segurança se autoridade judiciária entender que existem motivos sérios e fundados que tornam a visita prejudicial endereço do adolescente pode suspender temporariamente incluindo pais ou responsáveis estado tem o dever de zelar pela integridade física e mental dos internos sabendo adotar medidas adequadas de contenção Prescrição: aplica as normas penais. REMISSÃO: Arts. 126 a 128 do ECA Perdão concedido pela MP ao adolescente autor de ato infracional tem natureza administrativa e depende de homologação uma vez que iniciado o procedimento a remessa não poderá mais ser concedida ela é antes do procedimento. A ministerial é essa do ministério público e tenho pela autoridade judiciária que aí ela remissão. Distinções: a remissão ministerial importa na exclusão do início do processo de conhecimento judicial É aquela em que o processo judicial já está em andamento e vai explicar a extinção ou suspensão do processo a remissão ministerial está ligada ao consentimento do Adolescente representante legal já que ele pode querer provar sua inocência através do devido processo legal ação judicial precisa de autorização do MP e no âmbito da remissão judicial juiz da infância e juventude Pode suspender ou extinguir o processo a remissão não implica necessariamente no reconhecimento comprovação da responsabilidade nem prevalece Para efeito de antecedentes artigo 127 do ECA à medida que foi aplicada junto com a remissão nunca poderá ser de colocação em regime de semiliberdade internação poderá ser revisto judicialmente a qualquer tempo mediante período da adolescência ou representante Legal ou MP. Medidas pertinentes aos pais ou responsável e Conselho Tutelar Arts. 129 e 130 do ECA. Só as medidas aplicáveis aos pais ou responsável ou adolescentes criados por avós irmãos quando violarem direitos das crianças e dos adolescentes seria a violação do Poder familiar não exercício da autoridade que eles exerce sobre a criança adolescente ou se eles vão assegurar os direitos pode acarretar a perda ou suspensão do Poder familiar. Conselho Tutelar- Arts.131 a 140 Constitui órgão permanente e autônomo não jurisdicional encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da Criança e Adolescente Composto por cinco membros, escolhidos pela comunidade para mandato de 4 anos. Medidas pré-processuais Apreensão do adolescente: flagrante de ato infracional, força de ordem judicial. O apreendido por força de ordem judicial deve ser apresentado perante a autoridade judiciária, já o por flagrante perante a autoridade policial. Ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa: artigo 302 Ato infracional praticado sem violência ou grave ameaça contra a pessoa- artigo 173 , parágrafo único. Liberação do adolescente: artigo 174 Quanto tá o Ichigo informado adolescente se tu instrumento para auxiliar o membro do MP a formar sua convicção há duas correntes sobre a obrigatoriedade da seletiva a que prevalece no STJ é de que a ausência da oitiva informal não tem condão de gerar nulidade da representação e dos atos seguintes Após a oitiva informal membro do MP pode promover o arquivamento dos Autos conceder remissão oferecer a representação aí os autos nos casos de arquivamento e remição serão conclusos ao juiz da infância para homologação. Se o juiz discordar encaminha para o PGR. Medidas processuais Legitimado: MP A ação socioeducativa inicia com a representação que comporta forma escrita ou oral. Basta indícios de autoria e materialidade do fato. Breve resumo dos fatos, classificação do ato infracional e rol de testemunhas. Após apresentação os autos dá um prejuízo que pode rejeitar ou receber receba designa audiência de apresentação do Adolescente determina a certificação e notificação do Adolescente e seus pais ou responsável. Após será designada audiência em continuação constituído pelos seguintes atos oitiva das testemunhas de acusação e defesa relatório confeccionado pela equipe interprofissional e será acostado aos autos do processo debates do promotor e a Fase da defesa e sentença. CRIMES E INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS Aplica-se as regras da parte geral, os crimes previstos no ECA são de ação pública incondicionada. Infrações administrativas: artigos 245 a 258 C do ECA. Ler com atenção os crimes.
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