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Estudo de Caso HOSPITALAR

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Estudo de Caso 
AÇÕES EDUCATIVAS EM CONTEXTOS HOSPITALARES
Este estudo de caso tem o intuito de mostrar a importância, maneiras e a necessidade de uma educação no âmbito hospitalar.
O problema apresentado fala de uma criança de 10 anos que está internado mais de 15 dias no hospital e isso pode parecer que não mas está causando prejuízo na escola, pois ele está no 4º ano primário, e isso nos faz pensar o quanto é importante uma educação com profissionais especializados no hospital.
O hospital em que o menino está hospitalizado possuem uma equipe de suporte educacional isso o ajudará com que não se sinta tão menosprezado e excluído do ambiente escolar. 
A real função desses profissionais educacional é fazer com que a criança e os seus familiares se sintam mais seguros quanto a continuidade escolar e ajudar também no aprendizado emocional, incentivando na recuperação da criança e garantindo o direito à educação, evitando assim o fracasso escolar da criança hospitalizada, no entanto a psicopedagogia no hospital proporciona uma recuperação mais aliviada através de estratégias como o lúdico e jogos psicopedagógicos, tornando prazeroso o processo que é tão pesado e sofrido para essas crianças.
Uma vez que esse profissional trabalhe de forma preventiva, mediador ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do ser humano, auxiliando no desenvolvimento mental e emocional, trabalhando em equipe, profissionais trocando experiências e em conjunto de forma multidisciplinar e interdisciplinar, tendo como contribuição social levar além do conhecimento e crescimento acadêmico que ainda é pouco explorado como também oferecer a esse paciente-aluno cuidados que demonstrem o processo de hospitalização como fonte de solução, desenvolvendo ao mesmo tempo a esperança e a vontade de viver e de aprender vencendo assim obstáculos, e sendo autor de suas próprias experiências, sem muitos danos na sua regressão à escola e a vida social
Porém, a oferta de ensino no ambiente hospitalar deve ser pensada com precauções, pois não pode ser submetido a simples transferências das práticas do ensino regular ao ensino hospitalar, considerando as diferentes necessidades dos diversos aluno-paciente.
 
Assim como no ambiente escolar, o professor deve ser a ponte entre o conhecimento e o aluno, pois cabe a ele levar o aprendizado onde se faz necessário, contribuir na formação de cidadãos\ sujeitos autônomos, éticos, críticos, participativos e atuantes socialmente.
O professor deve saber reconhecer até que ponto o aluno pode contribuir com a atividade. 
É essencial saber ouvir e ser ouvido, uma vez que escutar também é muito importante, para poder assim, ter a melhor conduta com o aluno, ter empatia, porem compreender emocionalmente a situação do hospitalizado. 
É importante que o pedagogo mantenha o foco em seus projetos e saiba trabalhar suas emoções para que o sentimento de pena não seja maior que sua vontade de ensinar e ministrar o tempo através da didática pedagógica, mesmo porque a maior propriedade que seres vivos possuem, que é a vida, pode estar em risco.
Algumas estratégias que podem ser aplicadas a esses aluno-paciente:
Ter um ambiente que cative o fascínio para além do projetar entre a vida e a morte, pois a educação é um direito de toda criança e adolescente que necessitam passar por um longo período hospitalizado (artigo 205 “ A educação é um direito de todos e dever do Estado e da família”), encontra-se também amparo para os alunos hospitalizados no Decreto Lei n 1044\69, em seu artigo 1 sendo complementado pelo art. 2;
Ter um profissional especializado e dedicado, para que possa mediar a educação através do lúdico como meio de comunicação e distração, que conheça o ambiente, que muitas vezes é angustiante, isso ajuda a desvendar, e trazer outros sinônimos, para fazer com que a criança deixe parte de seus medos, resistências e possa confiar e se ambientar com a equipe multidisciplinar e o espaço, no qual se passa o seu processo de tratamento
Se o paciente não poder frequentar a brinquedoteca, uma outra forma de quebrar o clima muito desagradável dentro dos hospitais é adotar medidas simples, como por exemplo, pintar as paredes de cores variadas (tons pasteis) e usar roupas de cores diferentes, tanto as crianças como o pedagogo, já que as cores remetem a alegria e a descontração, terminando assim com parte do clima desagradável;
Além dos recursos materiais pedagógicos e espaço físico, se faz necessário ampliar a visão do lado psicossocial, fragilidade emocional, integração e enlutamento do educando;
 Desenvolver projetos que alcancem, além dos pacientes, também suas famílias é uma medida desafiadora que ameniza o doloroso período de hospitalização de crianças e adolescentes;
Pesquisa socioantropológica, montagem de murais, a criação do mapa da saúde, oficinas pedagógicas e a produção de mídias livres, a construção da rede de saberes, comunicação crítica, utilização de formas diversas de comunicação entre as quais: verbal, escrita, gestual, sonora, radiofônica, entre outras.
No hospital um dos métodos para a avaliação pode ser a avaliação formativa, no qual o importante é avaliar o processo de ensino-aprendizagem, experiências cotidianas, diálogo, observação, relatórios de aprendizagem, registro de auto avaliação e portfólio. 
Para concluir vale ressaltar que é muito importante a pedagogia hospitalar, isso faz com que o aluno-paciente enfrente o desafio da inclusão educacional em ambientes não escolares.

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