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6. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES 1 PROF. ENG. MARCÍLIO PEREIRA DE LIMA TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 2 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS E ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES A análise de risco dos trabalhos em subestações deve começar antes de entrar no local. Do lado de fora da subestação deve ser feita inicialmente uma verificação geral, com o propósito de identificar a existência de alguma situação que posso colocar o trabalhador em perigo. 3 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS E ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES A presença de fogo, por exemplo, na subestação pode ser observada do lado de fora da mesma. A identificação da situação de risco não significa necessariamente que o profissional não deva adentrar o recinto. No entanto, após identificada qualquer situação de risco, devem ser adotadas medidas preventivas com o objetivo de não expor o trabalhador a eventual acidente. 4 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS E ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES Entretanto não é possível realizar toda a análise de risco do lado de fora da SE, haja vista que em caso de grandes subestações o profissional não consegue observar todo o local a partir de um único ponto. Afinal, para realizar uma boa análise, deve-se fazer uma inspeção visual detalhada de todo o ambiente. 5 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS E ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES Durante a análise de risco alguns fatores e condições externas também devem ser observadas e avaliadas, como por exemplo: • Objetos que estejam obstruindo as rotas de fuga; • Condições meteorológicas; • Sinalização; • Condição de trânsito. 6 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS E ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES Ao adentrar a subestação, é muito importante a verificação das condições operativas e do estado de conservação dos principais dispositivos de manobra: • Chaves seccionadoras; • Disjuntores. 7 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS E ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES Quando se tratar de transformador a óleo observar: • Nível de óleo; • Temperatura do transformador (do óleo e/ou dos enrolamentos) Essa tarefa é muito importante, pois mesmo que não haja nenhuma interferência com o transformador, a ocorrência de algum problema em seu funcionamento pode fazer com que os profissionais que estão dentro da SE sofra algum tipo de acidente. 8 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES Caso o transformador disponha de indicador de temperatura do enrolamento, também deve ser observado se o valor indicado de acordo com as especificações do fabricante. 9 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES A análise de risco também deve contemplar a observação e o alerta dos profissionais ligados à atividade de que alguns equipamentos poder ser acionados manual e/ou automaticamente, provocando ruídos que podem assustar os envolvidos, como por exemplo, a operação de um disjuntor. 10 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES Também pode ocorrer o acionamento de equipamentos que eventualmente podem causar acidentes, como, por exemplo, quando um ventilador de resfriamento do transformador é ligado. 11 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES Também devem ser observadas as condições: • Cabos; • Isoladores; • Pararraios; • E demais equipamentos energizados. 12 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES Apesar de o risco mais elevado estar presente nas instalações de alta tensão, a análise de risco não pode ignorar as instalações de baixa tensão, como por exemplo: • Painéis de serviços auxiliares; • Banco de baterias. 13 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES Além dos riscos com eletricidade, durante a análise prévia devem ser considerados outros riscos adicionais típicos de subestações: • Presença de óleo no chão, que pode causar quedas; • Existência de animais dentro dos limites da subestação; • Infiltração de água, que pode causar redução das condições de isolação dos equipamentos, etc. 14 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES A análise de risco deve ser realizada e documentada antes do início da tarefa e de preferência elaborada pelo líder do grupo, ou profissional com maior experiência. O documento com o registro da análise de risco e com a ciência e a respectiva assinatura de todos os profissionais envolvidos deve permanecer na subestação durante a realização da atividade, protegido das intempéries. 15 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS EM SUBESTAÇÕES Todos os profissionais ligados à atividade devem ter acesso ao documento da análise de risco para esclarecer eventual dúvida 16 TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TEMPERATURA DO TRANSFORMADOR • O termômetro do óleo pode ter dois ou mais ponteiros. 17 TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TEMPERATURA DO TRANSFORMADOR • Na figura anterior, o ponteiro de indicação de temperatura deve ser observado para verificar a temperatura instantânea do transformador. • O ponteiro de arraste é movimentado conforme a temperatura do transformador sobe e se mantém no local quando o ponteiro de indicação de temperatura desce. 18 TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TEMPERATURA DO TRANSFORMADOR • Com esse fenômeno o ponteiro de arraste indica a maior temperatura atingida pelo transformador desde que foi instalado ou desde o momento em que algum profissional retornou a sua marcação até a temperatura de operação instantânea. 19 TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TEMPERATURA DO TRANSFORMADOR • No caso de haver mais ponteiros, sempre haverá o indicador de temperatura instantânea, o ponteiro de arraste, e os demais são ajustados para acionar alarmes ou dispositivos de resfriamento, como por exemplo, ventiladores, quando o equipamento atingir determinada temperatura. 20 TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TEMPERATURA DO TRANSFORMADOR • A temperatura do enrolamento também pode ser monitorada, contudo devido à maior complexidade desse tipo de medição, que é realizada de forma indireta, a sua aplicação costumeiramente é restrita aos transformadores de elevada potência. 21 TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TEMPERATURA DO TRANSFORMADOR • A temperatura do enrolamento também pode ser monitorada, contudo devido à maior complexidade desse tipo de medição, que é realizada de forma indireta, a sua aplicação costumeiramente é restrita aos transformadores de elevada potência.
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