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TITULOS DE CAPITALIZAÇÃO 
É um papel do mercado mobiliário, nominativo, que pode ser adquirido à prazo ou à vista, normatizado 
pelo CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados e regulamentado e fiscalizado pela SUSEP - 
Superintendência Nacional de Seguros Privados. 
É um produto em que parte dos pagamentos realizados pelo subscritor é usada para formar um capital, 
segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no próprio título (Condições Gerais do Título) e 
que será pago em moeda corrente num prazo máximo estabelecido. 
DISPOSIÇÃO LEGAL 
Na esfera legal, o Decreto-lei nº 261, de 28 de fevereiro de 1967, dispõe sobre as operações das 
Sociedades de Capitalização, mencionando no seu texto artigos do Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro 
de 1966. 
Na esfera infra-legal, a Resolução CNSP nº 015, de 12/05/92, e alterações (Res. CNSP 23/2002 e Res. 
CNSP 101/2004) estabelecem as normas reguladoras das operações de capitalização no país e a 
Circular SUSEP nº 365, de 27 de maio de 2008, e alterações (Circular SUSEP 378/2008, Circular SUSEP 
396/2009 e Circular SUSEP 416/2010) dispõem sobre as operações, as Condições Gerais e a Nota 
Técnica Atuarial dos títulos de capitalização. Também, a Circular SUSEP nº 376 dispõe sobre 
operacionalização, a emissão de autorizações e a fiscalização das operações de distribuição gratuita de 
prêmios mediante sorteio. 
 
CONDIÇÕES GERAIS 
As Condições Gerais, além de determinarem os direitos e as obrigações do Subscritor/Titular e da 
Sociedade de Capitalização, estabelecem também todas as normas referentes ao título de capitalização. 
A seguir apresentamos vários itens que deverão constar das Condições Gerais: 
 A) Glossário: 
 Definição dos termos mais importantes para a compreensão das Condições Gerais; 
 B) Objetivo: 
 Define a finalidade do título, que é a formação de um capital no prazo e condições estabelecidos nas 
Condições Gerais. 
 C) Natureza do Título: 
 Informa sobre a sua indivisibilidade em relação à Sociedade de Capitalização, sendo facultada a 
transferência de titularidade; 
 D) Início de Vigência: 
 Prazo em que se dará o início do contrato, isto é, define a data em que a Sociedade assume a 
administração do título; 
 E) Pagamentos: 
 Traz informações sobre o número de pagamentos, a vigência, atraso de pagamento, entre outros; 
 F) Cancelamento dos Títulos: (Só nos títulos PM ou PP) 
 Informa as condições nas quais a Sociedade de Capitalização poderá cancelar o título, porém ela não 
poderá, em nenhum caso, se apossar do capital constituído; 
 G) Ordenação e Identificação de Títulos: 
 Informa o tamanho da série (número de títulos emitidos numa mesma série). Em geral, quanto maior a 
série menor é a chance de ser sorteado; 
 H) Sorteios: 
 Define de que forma são realizados os sorteios e os valores dos prêmios. Tais valores são sempre 
definidos como múltiplos do último pagamento efetuado; 
 I) Resgate: 
 Informa sobre o Resgate do título de capitalização, definindo o prazo de carência e a taxa de juros de 
capitalização do título. Traz também uma tabela que, em função do número de pagamentos realizados, 
fornece o percentual em relação à soma dos pagamentos efetuados que o titular tem direito em caso de 
resgate, isto é, qual o percentual do valor efetivamente pago a que o subscritor tem direito em caso de 
resgate. 
 J) Atualização de Valores: 
 Informa como é realizada a atualização mensal da provisão matemática, devendo-se utilizar a taxa de 
remuneração básica aplicada à caderneta de poupança (TR). Esta taxa não inclui a taxa de juros de 0,5% 
ao mês aplicada à caderneta de poupança. 
 K) Impostos e Taxas: 
 Informa os Impostos e as taxas incidentes, ou que venham a incidir, sobre os valores do título. 
 L) Informações: 
 Apresenta como o titular receberá informações sobre o seu título, acompanhando, assim, a evolução do 
capital constituído; 
 M) Foro: 
 Deverá prever que o foro será o do domicílio do titular. 
 
PROPOSTA 
Não existe obrigatoriedade normativa de preenchimento e assinatura da proposta de subscrição para a 
aquisição do título. A aquisição pode ser feita diretamente com os canais de comercialização 
disponibilizados pela sociedade de capitalização. 
No caso de existência de proposta, o envio (a entrega) da proposta devidamente assinada representa a 
concretização da subscrição do Título, sendo proibida a cobrança de qualquer taxa a título de inscrição. 
É importante destacar que as Condições Gerais do título devem estar disponíveis ao subscritor no ato da 
contratação. A disponibilização das Condições Gerais em momento posterior ao da contratação constitui 
violação às normas, sendo a Sociedade, portanto, passível de penalidade. 
 
SUBSCRITOR E TITULAR 
Subscritor, que é a pessoa que adquire o título e assume o dever de efetuar os pagamentos, pode desde 
que comunique por escrito à Sociedade, a qualquer momento, e não somente no ato da contratação, 
definir quem será o titular, isto é, quem assumirá os direitos relativos ao título, tais como o resgate e o 
sorteio. 
É claro que subscritor e titular podem ser a mesma pessoa, isto é, a pessoa que paga o título é a que 
detém os direitos inerentes a ele. 
Também é possível a cessão parcial do título, ou seja, o subscritor pode ceder o resgate do título para 
uma associação, para um clube de futebol e outros. 
Quando essa cessão é feita automaticamente, isto é, no ato da compra já está pré-definido que ocorrerá a 
cessão do direito de resgate para alguma instituição, é obrigatório que esta informação esteja claramente 
disponível para o subscritor. Em outras palavras, o subscritor tem que ser obrigatoriamente informado de 
que ao comprar o título está cedendo o direito de resgate à instituição identificada no material de 
comercialização. 
 
ESTRUTURAÇÃO DOS TÍTULOS 
Os títulos de capitalização são estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 12 meses e em 
séries cujo tamanho deve ser informado no próprio título, sendo no mínimo de 10.000 títulos. Por 
exemplo, uma série de 100.000 títulos poderá ser adquirida por até 100.000 clientes diferentes, que são 
regidos pelas mesmas condições gerais e, se for o caso, concorrerão ao mesmo tipo de sorteio. 
O título prevê pagamentos a serem realizados pelo subscritor. Cada pagamento apresenta, em geral, três 
componentes: Cota de Capitalização, Cota de sorteio e Cota de Carregamento. 
As Cotas de Capitalização representam o percentual de cada pagamento que será destinado à 
constituição do Capital. 
As Cotas de Sorteio tem como finalidade custear os prêmios que são distribuídos em cada série. Por 
exemplo, se numa série de 100.000 títulos com Pagamento Único os prêmios de sorteios totalizarem 
10.000 vezes o valor deste pagamento, a cota de sorteio será de 10% (10.000/100.000), isto é, cada título 
colabora com 10% de seu pagamento para custear os sorteios. A cota de sorteio deverá ser informada 
nas Condições Gerais do título. 
As Cotas de carregamento deverão cobrir os custos de despesas com corretagem, colocação e 
administração do título de capitalização, emissão, atendimento ao cliente, desenvolvimento de sistemas, 
lucro da sociedade de capitalização e cota de contingência, quando for o caso, conforme definido na Nota 
Técnica Atuarial e nas Condições Gerais do título. A cota de carregamento, também, deverá ser 
informada nas Condições Gerais do título. 
 
PAGAMENTOS 
Nos títulos com vigência igual a 12 meses, os pagamentos são obrigatoriamente fixos. Já nos títulos 
com vigência superior, é facultada a atualização dos pagamentos, a cada período de 12 meses, por 
aplicação de um índice oficial estabelecido no próprio título. 
 
PAGAMENTOS EM ATRASO 
Cada título define o procedimento em relação aos pagamentos em atraso. Alguns estipulam multa 
moratória, atualização monetária e juros para pagamentos após a data de vencimento. Outros somente 
atualização monetária e juros. Já alguns simplesmente prorrogam a vigênciaem razão de atrasos. Porém, 
em qualquer hipótese anteriormente citada, os títulos que estão em atraso são suspensos, não possuindo 
direito aos sorteios durante o prazo de suspensão. Além disso, na ocorrência de um determinado número 
consecutivo (definido em cada título) de pagamentos em atraso, o título será automaticamente cancelado. 
Porém, mesmo assim, o titular terá direito ao capital formado para resgate, após encerrado o prazo de 
carência. 
 
SORTEIOS 
A Sociedade de Capitalização pode utilizar-se dos resultados de loterias oficiais para a geração dos seus 
números sorteados. Caso a sociedade opte por não utilizá-los, ou se as loterias oficiais não se realizarem, 
a Sociedade de Capitalização se obriga a realizar sorteios próprios com ampla e prévia divulgação aos 
titulares, prevendo, inclusive, livre acesso aos participantes e a presença obrigatória de auditores 
independentes. 
As Condições Gerais do título devem informar o critério de apuração dos números sorteados, além de 
definir os múltiplos dos prêmios dos sorteios. Tais múltiplos se referem ao valor do pagamento, ou seja, 
se no exemplo dado na pergunta nº 10, o prêmio do sorteio for de 40 vezes o pagamento, ao título 
sorteado caberá R$4.000,00 (40 x R$100,00). Porém, deverá ser informado se este valor é bruto (sobre o 
qual incidirá imposto de renda) ou se já é líquido de imposto. 
O título sorteado poderá permanecer em vigor ou não, segundo o que estiver disposto nas condições 
gerais, porém o fato de um título ser ou não sorteado em nada alterará o seu capital para resgate. 
Finalizando, um título de capitalização não obrigatoriamente deverá prever sorteios, mas como os 
prêmios do sorteio são custeados pelos próprios títulos, em geral, quanto maiores forem os prêmios, 
menores serão as cotas de capitalização, isto é, menor será a parcela do pagamento destinada a compor 
o capital de resgate do título. 
 
FORMAÇÃO DO CAPITAL 
O capital a ser resgatado origina-se do valor que é constituído pelo título com o decorrer do tempo a partir 
dos percentuais dos pagamentos efetuados, com base nos parâmetros estabelecidos nas Condições 
Gerais. Este montante que vai sendo formado denomina-se Provisão Matemática e é, portanto, a base de 
cálculo para o valor a que o subscritor terá direito ao efetuar o resgate do seu título. A Sociedade de 
Capitalização em hipótese alguma poderá se apossar do capital, podendo apenas estabelecer um 
percentual de desconto (penalidade), não superior a 10%, nos casos de resgate antecipado, isto é, 
quando o resgate for solicitado pelo titular antes de concluído o período de vigência. 
 
RESGATES ANTECIPADOS 
Alguns títulos preveem prazo de carência, isto é, um período inicial em que o capital fica indisponível ao 
titular. Se o titular solicitar o resgate durante o período de carência ou se o título for cancelado, o resgate 
só poderá acontecer efetivamente (receber o dinheiro) após o encerramento do período de carência. em 
casos de resgate antecipado, faculta-se a Sociedade de Capitalização estipular uma penalidade de até 
10% do capital constituído. 
Outra possibilidade, também, é a de o título prever Resgate Parcial, isto é, resgata-se uma parte do 
capital constituído, valendo inclusive a aplicação de penalidade limitada novamente a 10%. 
O título de capitalização deverá informar nas suas Condições Gerais, em geral na forma de uma tabela, 
os percentuais do capital constituído a que o titular terá direito em função do número de pagamentos 
realizados. 
 
Tipo de investimento que combina características de jogo e de poupança. Com os títulos concorre-se a 
prêmios em dinheiro além de haver o rendimento de parte do valor investido. Do valor aplicado, a 
instituição financeira separa um percentual para a poupança, outro para o sorteio e um terceiro pra cobrir 
despesas. 
O percentual separado para a poupança rende TR (taxa referencial) ou outro indicador. Além da 
correção pelo indexador a instituição pode pagar um percentual de juros, que é facultativo. 
Normalmente rende menos que a poupança. 
São interessantes para quem gosta de jogar, com a vantagem que, caso não ganhe, parte de seu 
investimento será recuperado. 
 
Título de capitalização não é a mesma coisa que caderneta de poupança. O título de capitalização é 
um produto comercializado somente pelas Sociedades de Capitalização através de títulos que são 
previamente aprovados pela SUSEP. Seu capital de resgate será sempre inferior ao capital constituído 
por aplicações idênticas na caderneta de poupança, já que, dos pagamentos efetuados num título, 
desconta-se uma parte para custear as despesas administrativas das Sociedades de Capitalização e, 
quando há sorteios, uma parcela para custear as premiações. 
 
PM – Plano Mensal 
É um plano em que os seus pagamentos, geralmente, são mensais e sucessivos. É possível que após o 
último pagamento, o plano ainda continue em vigor, pois seu prazo de vigência pode ser maior do que o 
prazo de pagamento estipulado na proposta. 
Nos planos com vigência igual a 12 meses, os pagamentos são obrigatoriamente fixos. Já nos planos 
com vigência superior, é facultada a atualização dos pagamentos, a cada período de 12 meses, por 
aplicação de um índice oficial. 
 
 
PU – Plano Único 
É um plano em que o pagamento é único (realizado uma única vez), tendo sua vigência estipulada na 
proposta. 
 
PP – Plano Periódico - É um título em que não há correspondência entre o número de pagamentos e o 
número de meses de vigência do título. 
 
MODALIDADES 
Há quatro modalidades de títulos de capitalização disponíveis no mercado. São elas: 
Tradicional – Restitui ao contratante o valor total dos pagamentos efetuados ao final do prazo de vigência, 
desde que tenham sido realizados nas datas programadas. 
Compra programada – Caracteriza-se pela opção do contratante de, no momento do resgate, receber um 
produto ou serviço, em vez de dinheiro. 
Modalidade popular – Consiste no título de capitalização que possibilita a participação em sorteios, sem 
que haja a devolução integral do valor pago. 
Modalidade incentivo – Muito utilizado em eventos promocionais, caracteriza-se pela cessão total ou 
parcial, por parte da empresa que compra o título do e capitalização, do direito ao sorteio aos 
consumidores de um produto ou serviço. 
 
GLOSSÁRIO 
Subscritor 
 – é a pessoa que subscreve a proposta de aquisição do Título, assumindo o compromisso de efetuar o 
pagamento na forma convencionada nestas Condições Gerais. 
Titular 
 – é o próprio subscritor ou outra pessoa expressamente indicada pelo mesmo. É o proprietário do Título, 
a quem devem ser pagos todos os valores originados pelo mesmo. 
Carência para resgate 
- prazo que investidor não pode resgatar o valor investido; 
Carregamento 
- despesas de administração, comercialização e operação. 
Períodos de capitalização 
- quantidade de pagamentos. 
Vigência 
- Duração do plano. 
Prazo 
-Não podem existir planos com prazo inferior a 12 meses; 
Prêmio 
- é quanto o investidor paga pelo título. As mensalidades são reajustadas. 
Provisão matemática 
- é a parcela da prestação que vai compor a poupança do investidor. 
 
Percentuais mínimos para capitalização de Planos Mensais. 
Prazo de Vigência Mês de Vigência 
( meses ) 1° 2° 3° 4° 
Acima de 12 10% 10% 10% 70% até o final 
 
Percentuais mínimos para capitalização em Planos Únicos: 
PU com Sorteios 
Modalidade 
Prazo de vigência 
(meses) 
Percentual mínimo destinado à 
capitalização 
Tradicional / Compra 
Programada 
- 70% 
Popular / Incentivo Acima de 12 70% 
Popular / Incentivo 12 50% 
 
PLANOS DE APOSENTADORIA E PENSÃO PRIVADOS 
A previdência privada é uma forma de poupança de longo prazo para evitar que a pessoa na 
aposentadoria sofra uma redução muito grande de sua renda. Qualquer pessoa que receba mais do que o 
teto de benefício da Previdência Social (INSS) deve se preocupar em formar uma poupança, seja através 
da previdência privada ou de recursos administrados por sua conta.O processo de poupança consiste de duas fases. Na primeira, o poupador acumula um capital. Durante 
todo esse processo, este capital receberá rendimentos. Na segunda fase, que coincide com a 
aposentadoria para a maioria das pessoas – mas não necessariamente -, é o momento de receber os 
benefícios. Quanto maior o capital, maior o benefício. 
A forma de fazer este cálculo é bastante complexa, mas, de uma forma simples, é fácil entender que os 
saques mensais, aqui chamados de benefícios, devem ter uma relação com o capital acumulado. Não é 
possível fazer saques expressivos sobre o capital sem correr o risco de o dinheiro poupado acabar muito 
rápido. 
Planos e fundos de previdência têm uma desvantagem também clara: o custo elevado. Há planos com 
taxas de carregamento de 5% e outros cobram até mais do que isso. Ou seja: ao fazer o depósito, o 
participante já perde um dinheiro. 
 
Taxa de carregamento: é cobrada pela entidade para arcar com os custos operacionais do plano de 
previdência privada. Incide sobre a contribuição mensal ou aportes de capital, de modo que, quando 
maior o seu percentual, menor a parcela da contribuição destinada para a formação da contribuição 
destinada para a formação do capital do participante. 
 
Taxa de administração: cobrada pela entidade para administrar, sobre o capital total, incluindo os 
rendimentos -, também chamada de taxa de gestão financeira, dependendo do tipo de plano ou fundo. 
 
Portabilidade: Você poderá transferir seus recursos para outro administrador, respeitando as 
características de carência do fundo aonde seus recursos estão aplicados. Se você não estiver satisfeito 
com a performance do plano, poderá transferir seus recursos para outro administrador, sendo que, até 
duas vezes ao ano não paga nenhuma multa ou qualquer tipo de imposto. Isto significa que no prazo de 1 
ano, os recursos devem ficar pelo menos 6 meses aplicados junto ao mesmo administrador. 
 
Planos 
 
Planos Abertos: 
Destinam-se a qualquer indivíduo que deseja formar uma reserva financeira para sua aposentadoria. 
São planos oferecidos por Bancos, Seguradoras e Entidades Abertas de Previdência Privada ao público 
em geral, mesmo não existindo nenhum vínculo entre as partes. 
Exemplos: Brasilprev (Banco do Brasil) 
 
Planos Fechados: 
Também chamados de Fundos de Pensão. Destinam-se aos funcionários de uma empresa ou ao 
conjunto de empresas - privadas ou estatais - patrocinadoras do plano. 
Exemplos: PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil ou FUNCEF – Fundação 
dos Economiários Federais. 
 
PGBL - O PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre - é um produto de Previdência Complementar que 
visa a acumulação de recursos e a transformação destes em uma renda futura. 
Seu funcionamento é bem simples: periodicamente o cliente realiza aportes para o plano, que são 
aplicados em um FIC (Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Especialmente 
Constituídos). O dinheiro vai rendendo ao longo do tempo e assim o cliente vai formando uma reserva. 
Quando chegar a idade escolhida pelo cliente para se aposentar, o que não precisa coincidir com a 
idade da aposentadoria pelo INSS, ele poderá optar por receber sua renda em uma única parcela ou 
então em quantias mensais. 
É mais vantajoso para quem faz a declaração do imposto de renda através do formulário completo, já 
que é possível deduzir o valor das contribuições realizadas ao plano da base de cálculo do Imposto de 
Renda, até o limite de 12% da renda bruta anual (desde que o cliente também contribua para a 
Previdência Social - INSS ou regime próprio). 
O PGBL é bastante flexível e permite que os recursos aplicados no plano sejam resgatados 
(respeitando-se o prazo de carência). Neste caso, e também no momento do recebimento da renda, 
haverá incidência de Imposto de Renda sobre o total resgatado. 
 
VGBL - Desenvolvido com base no PGBL, o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é um seguro de vida 
que garante cobertura em caso de sobrevivência, funcionando, portanto, como um plano de previdência. 
Periodicamente o cliente realiza aportes para o plano, que são aplicados em um FIC (Fundo de 
Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Especialmente Constituídos). O dinheiro vai rendendo 
ao longo do tempo e assim o cliente vai formando uma reserva. 
Quando chegar a idade escolhida pelo cliente para se aposentar, o que não precisa coincidir com a 
idade da aposentadoria pelo INSS, ele poderá optar por receber sua renda em uma única parcela ou 
então em quantias mensais. 
 
A grande diferença entre o PGBL e o VGBL está no tratamento fiscal conferido a cada um deles. 
Enquanto no PGBL há incidência de imposto de renda sobre o total resgatado ou recebido como renda, 
no VGBL a tributação incide somente sobre o ganho das aplicações financeiras, ou seja, o rendimento do 
plano. 
Sendo assim, o VGBL é mais indicado para quem faz declaração simplificada ou não é tributado na 
fonte, como os autônomos. 
Além disso, é uma ótima opção para investidores que já excederam o limite de dedução do imposto em 
um plano de previdência complementar, como o PGBL, mas querem investir mais no seu futuro 
financeiro. 
 
TRIBUTAÇÃO 
 
Progressiva: 
 No resgate: 15% na fonte. Na declaração anual efetuar reajuste; 
 No recebimento da renda: I.R. de acordo com tabela vigente na época. 
 Apropriado para quem vai permanecer MENOR tempo. 
 
Regressiva 
 No resgate: I.R. na fonte de acordo com tabela. 35% reduzindo 5% a cada 2 anos, até 10% em 
10 anos. 
 No recebimento da renda: alíquota de acordo com o prazo médio ponderado (PMP) da 
realização dos aportes. 
Período de aportes Alíquota do IR 
Até 2 anos 35% 
De 2 a 4 anos 30% 
De 4 a 6 anos 25% 
De 6 a 8 anos 20% 
De 8 a 10 anos 15% 
Mais de 10 anos 10% 
 
Exemplos de tipos de recebimento de renda: 
 
Renda vitalícia: garante uma renda mensal para o resto da vida. A quantia é corrigida por um índice de 
inflação. 
Renda vitalícia com prazo mínimo garantido: a renda mensal é fixa e por prazo indeterminado. Existe 
um período mínimo para a cobertura, que varia de 5 a 15 anos. Se falecer antes disso, o beneficiário fica 
com o saldo existente na data do falecimento até o prazo fixado de recebimento da renda. 
Renda vitalícia reversível ao cônjuge/companheiro(a): em caso de falecimento do titular do plano, 
haverá continuidade de recebimento da renda ao cônjuge/companheiro(a) sobrevivente até que este 
venha a falecer. 
Renda vitalícia reversível ao cônjuge/companheiro(a) com continuidade aos menores: como o 
próprio nome indica, a renda pode ter continuidade para o cônjuge/companheiro(a)e, no caso de seu 
falecimento, também para os filhos menores. 
Renda com prazo certo: aqui, o titular do plano determina por quantos anos irá receber mensalmente o 
montante acumulado. Se o titular sobreviver ao prazo estipulado, ele não terá mais renda a receber, 
todavia, em caso de falecimento dentro do prazo estipulado, o beneficiário receberá a renda. 
 
CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR 
Financiamento direcionado a aquisição de bens de consumo duráveis, de origem nacional ou 
estrangeira, que possam ser alienados fiduciariamente, pacotes turísticos, incluindo passagens e estadia 
e créditos pessoais. Podem ser financiados prestações de serviços. 
É direcionado para pessoa física, mas pode ser utilizado para pessoa jurídica, sendo que é mais 
interessante esta utilizar um Finame ou um leasing. 
A garantia usual é a alienação fiduciária do próprio objeto do financiamento, que em caso de 
inadimplência poderá ser retomado por meio de uma ação de busca e apreensão. 
Financiamento concedido por Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI) e bancos 
múltiplos com carteiras de financiamento e investimento. 
 
CDC COM INTERVENIÊNCIA - CDCI 
Empréstimos concedidos às empresas clientes especiais dos bancos, normalmente empresas 
comerciais, que passam a ser o interveniente, para repasse aos seus clientes, de financiamentosvinculados à compra de um bem ou serviço específico, e amortizáveis em prestações iguais e sucessivas, 
com taxas pré ou pós-fixadas. 
As taxas são menores, pois não envolvem o risco a nível de quem faz a compra e sim do interveniente. 
CRÉDITO DIRETO – CD 
O banco assume a carteira dos lojistas e fica com os riscos do crédito. Para o lojista é ótimo, pois não tem 
nenhum risco. 
CDC AUTOMÁTICO EM CONTA CORRENTE 
Crédito concedido para clientes preferenciais. É como um cheque especial parcelado, com taxas de juros 
prefixada ou flutuante, informada pelo banco e aceita pelo cliente. Não tem garantia. 
 
CADERNETA DE POUPANÇA 
A poupança, criada originalmente para captar recursos para o Sistema Financeiro Habitacional instituído 
em 1964. 
A poupança é uma aplicação pós-fixada, pois apesar de a Taxa de Referência ser válida até a data de 
aniversário do mês seguinte, esta só é divulgada pelo Bacen no dia útil seguinte, ou seja, com um dia de 
atraso em relação à aplicação, de modo que o aplicador não tem como calcular com exatidão o valor a 
receber ao final da aplicação. 
O rendimento da caderneta de poupança é isenta de cobrança de imposto de renda para poupadores 
pessoa física e empresas sem fins lucrativos. 
Os valores depositados em poupança são atualizados com base na taxa referencial (TR), acrescida de 
juros de 0,5% ao mês. 
 Os valores depositados e mantidos em depósito por prazo inferior a um mês não recebem nenhuma 
remuneração. 
 Os rendimentos são calculados sobre o menor saldo apresentado pela conta no período base. 
 A TR utilizada é aquela do dia do depósito. 
 O banco pode cobrar pela manutenção de conta de poupança desde que os depósitos de poupança 
apresentem saldo igual ou inferior a R$ 20,00 e que não apresentem registros de depósitos ou saques 
pelo período de 6 meses. 
 A data de remuneração de depósitos em cadernetas de poupança efetuados nos dias 29, 30 e 31 será 
o dia 1º de cada mês, aplicando-se o índice correspondente ao dia 1º do mês anterior. 
 O depósito em conta de poupança feito em cheque vale para remuneração desde a data do depósito, 
desde que não devolvido, e independentemente do prazo de sua liberação, devem ser considerados a 
partir do dia do depósito. 
 Remuneração mensal; 
 Empresas sem fins lucrativos: TR + 05% a.m., créditos mensais. 
 Empresas com fins lucrativos: TR + 1,5 ao trimestre. Créditos trimestrais. 
 Imposto de Renda, somente para empresas com fins lucrativos: 22,5% sobre rendimentos. 
 Pode-se ter quantas contas quiser;

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