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RESINA COMPOSTA - LIMITES DA INDICAÇÃO E FATORES TÉCNICOS QUE INTERFEREM NO RESULTADO FINAL E LONGEVIDADE resumo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
ICS – FACULADDE DE ODONTOLOGIA 
INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR VII – DENTÍSTICA 
2020.2 
RESINA COMPOSTA: LIMITES DA INDICAÇÃO E FATORES TÉCNICOS QUE INTERFEREM 
NO RESULTADO FINAL E LONGEVIDADE 
 
- Foi o material mais intensamente pesquisado na última década: intuito de melhorar suas propriedades 
negativas. 
- As resinas mais atuais têm demonstrado que não apenas a quantidade de carga é estudada, mas seu 
formato, composição e distribuição, na tentativa de incrementar suas propriedades físicas e ópticas. 
- Nenhuma resina composta atingiu excelência de um material restaurador ideal. 
 
PRINCIPAIS LIMITAÇÕES E FALHAS 
(características negativas das resinas compostas) 
 
1 Contração de polimerização: 
- Ocorre quando os monômeros (metacrilatos) da resina, durante a polimerização se aproximam, 
estabelecendo entre si ligações covalentes, fazendo com que haja uma redução de volume, ou seja, a resina 
sofre uma contração volumétrica. 
- Isso gera uma ruptura da interface adesiva. 
- O fator C é a razão entre a área das superfícies aderidas sobre a área de superfícies livres. Quanto menor o 
fator C da cavidade, maior a possibilidade de dissipação das tensões geradas pela contração de 
polimerização e melhor a previsibilidade de polimerização. 
- Isso pode ser atenuado com o uso adequado das técnicas de preparo cavitário: tentativas de diminuir a 
contração é a incorporação de partículas inorgânicas, aumentando sua porcentagem em peso. 
- Resinas de partículas menores permitem melhor distribuição da carga. 
- Outra tentativa de diminuir a contração é através da seleção da técnica restauradora: ATLAS (2005) propõe 
o forramento cavitário para diminuir o volume de resina, seja com ionômero de vidro ou com resina flow. 
 
2 Obtenção de ponto de contato em dentes posteriores: 
- Alguns dispositivos e técnicas podem contornar esse problema: resinas de alta viscosidade, espátulas 
especificamente criadas para isso, como a CONTACT-PRO (TDV), utilização de inserts cerâmicos ou de 
resinas pré-polimerizadas. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
ICS – FACULADDE DE ODONTOLOGIA 
INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR VII – DENTÍSTICA 
2020.2 
3 Lisura superficial: 
- Os procedimentos de acabamento e polimento podem influenciar a qualidade estética e a longevidade da 
restauração. 
- Resinas nanoparticuladas e nanohíbridas apresentam maior longevidade em termos de brilho, lisura de 
superfície e menor quantidade de desgaste das restaurações. 
 
4 Alcance das propriedades ópticas do tecido dental: 
-É uma dificuldade. 
- O uso de resina “efeito camaleão” torna a restauração imperceptível, muito semelhante às estruturas 
dentais remanescentes e adjacentes pois apresenta partículas vítreas e esféricas que sofrem os fenômenos de 
refração e reflexão e passam o “efeito camaleão”. 
 
5 Fluorescência: 
- Capacidade absorver radiação ultra-violeta e emitir radiação na faixa do visível, dando aspecto azulado ao 
dente. 
- Resinas sem fluorescência causam constrangimento em pacientes com restaurações em áreas estéticas, pois 
evidenciam áreas escurecidas quando comparadas aos dentes naturais. 
 
6 Opalescência: 
- Propriedade óptica do esmalte de transmitir ondas longas do comprimento de luz naturais e refletir ondas 
curtas. 
- Por isso o esmalte apresenta diferentes colorações em resposta aos diferentes tipos de iluminação. 
- Vista principalmente nas bordas incisais dos dentes anteriores. 
- Resinas com opalescência oferecem resultados estéticos de maior qualidade e naturalidade. 
 
7 Translucidez: 
- É o fenômeno em que a luz transmitida é diferente da luz incidente. 
- Quando há pouco substrato dental, é indicado o uso de material opaco, pois a luz não atravessa o dente e 
promove mais naturalidade. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
ICS – FACULADDE DE ODONTOLOGIA 
INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR VII – DENTÍSTICA 
2020.2 
“O principal fator que governa a longevidade das resinas compostas é a técnica restauradora.” 
LEINFELDER, 1978. 
 
___________ 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FERRAZ DA SILVA, J.M. et. al. Resinas compostas: estágio atual e perspectivas. Revista Odonto, São 
Bernardo do Campo, v. 16, n. 32, p. 98-104, jul/dez. 2008. Disponível em: 
<https://core.ac.uk/download/pdf/229058764.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2021. 
VERAS, B.M.L. et. al. Comportamento clínico de resinas compostas em dentes posteriores – revisão 
sistematizada da literatura. Odontol. Clín.-Cient., Recife, v. 13, n. 3, p. 689-694, jul/set. 2015. Disponível 
em: <http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-38882015000300003>. Acesso 
em: 27 jan. 2021.

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