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mais tarde por Thurner, um psicólogo suíço, 
então, Vetter, um grafoanalista alemão e psicólogo foi o 
primeiro que combinou as duas ciências. 
 Depois, o psiquiatra suíço Karl Koch contribui com as 
suas formulações no Teste de Árvore. 
 Muitas das interpretações que K. Koch fez do Teste da 
Árvore estão muito relacionadas com essa grafologia. 
Por exemplo: As áreas; A qualidade das linhas do 
desenho; O local na folha. 
Origens do teste
 É deste modo então que na análise final a 
forma, o movimento, o espaço, a cor, etc, têm 
um papel importante tanto na análise do Teste 
da Árvore como na escrita. 
 Podemos mencionar também o psiquiatra 
alemão Graf Wittgentein que contribuiu numa 
valiosa descoberta para o Teste da Árvore. 
Indice de Wittgentein 
 Graf Wittgentein fez uma valiosa contribuição 
ao teste da árvore. Deixou-nos um método de 
medição baseado na teoria que o desenho de 
uma árvore podia não só reflectir a situação 
momentânea do sujeito, mas também poderia 
descrever o tempo e ocorrência de um trauma 
no seu desenvolvimento. Supondo que:
1- a altura da árvore representa a idade do 
sujeito. 
2- todas as medidas verticais são proporcionais 
ao tempo. 
Indice de Wittgentein
 De acordo com Graf Wittgentein, a altura total da árvore 
desde a raiz ou solo até à ponta mais alta (a copa) 
representa a idade do sujeito no momento em que ele 
realiza o teste. Se medirmos esse segmento (chamamos 
AB) e expressarmos em termos de milímetros, diremos 
então que o mesmo é a representação da idade daquele 
sujeito. 
 Se realizarmos o quociente entre a medida deste 
segmento (AB) expresso em milímetros e a idade do 
sujeito, estaremos em condições de determinar o número 
para o qual chamamos Índice de Wittgentein (IW). 
Indice de Wittgentein
 De seguida medimos a distância que existe entre a raiz 
ou chão da árvore e a zona do tronco no qual aparece o 
nó, fenda, ramo cortado, ou qualquer outro tipo de 
acidente. Este será por exemplo o segmento CD e 
também expressaremos em milímetros. 
 Passo final, tiramos o quociente entre a medida do 
segmento CD (já expresso em milímetros) e o Índice de 
Wittgentein; o número obtido desta operação dar-nos-á a 
idade do sujeito quando viveu um facto traumático de 
transcendência na sua vida, o qual deixou marcas. 
Indice de Wittgentein
 Vejamos este processo num gráfico:
Aplicação
 Este teste pode ser aplicado tanto a crianças 
como a adultos. É extremamente útil já pela 
sua aplicação rápida e validade como também 
pela sua informação rica.
 1º PASSO: Será dada ao sujeito uma folha em 
branco, um lápis e uma borracha, e será 
pedido que desenhe uma árvore (do tipo que 
ele quiser, sempre que se trate de um tipo de 
árvore real). 
Aplicação
 2º PASSO: Será dada ao sujeito outra folha 
em branco, um lápis e uma borracha, mas 
neste caso pedimos-lhe para desenhar três 
árvores (do tipo que ele quer, desde que seja 
um tipo de árvore real). 
 O sujeito deverá estar sempre numa posição 
confortável e ter certeza que não tem 
nenhuma árvore por perto que o leve a copiar 
no seu desenho (o que resultará na falta de 
espontaneidade). 
Aplicação
 No Primeiro Passo o desenho de uma 
única árvore representará o sujeito; a 
sua vida interior, os traumas, as 
recordações, a forma de se relacionar. 
 No Segundo Passo a primeira árvore 
representará o sujeito, a segunda árvore 
representará a família e a terceira árvore 
representará o mundo externo. 
Aplicação
 Entrega-se a folha em posição horizontal, para 
a qual devemos prestar máxima atenção já 
que mudanças de posição da folha, poderão 
dar-nos uma primeira indicação do 
comportamento de não adaptabilidade para os 
formalismos, sujeito de carácter independente, 
não convencional mas inteligente. 
 Este sujeito usará um tempo livre para 
desenhar a árvore, embora este tempo não 
deva superar os 30 minutos como máximo. 
Aplicação
 É importante explicar ao sujeito que o desenho que 
levará a cabo da árvore deverá ser completamente 
espontâneo, natural, não precisa de estar um excelente 
desenho já que não será avaliada a destreza ou 
habilidade artística. 
 Uma vez concluído o desenho, o avaliador poderá então 
avaliar a linha do desenho (forte, fraco, rápido, lento, 
curvado, direito...), o tamanho dele, o tipo de chão, a 
estrutura da árvore (com ou sem algumas das partes 
fundamentais: copa, tronco, raiz), etc. 
Interpretação
 A análise do desenho da árvore é realizada através 
de cinco partes do mesmo:o tronco, a copa, as 
raízes e o solo.
 Sumariamente podemos dividir o desenho da árvore 
da seguinte forma:
Tronco 
 O tronco tem uma importância muito 
significante pois é por meio da sua 
observação que poderemos avaliar: 
1- O Nível de Força Yoica - permitirá que o 
sujeito seja firme à realidade, preservar 
os objectivos e metas do seu eu, poder 
sobrepor-se ou resistir às frustrações e 
pressões que resultam da sua 
interacção com o meio que o circunda. 
 
Tronco
2- O Nível de Estabilidade Emocional - é 
definitiva a presença e o nível de conflitos 
associado à susceptibilidade, a 
vulnerabilidade, a sensibilidade, a rigidez 
emocional, a adaptabilidade, etc. 
 3- O Grau de Auto-evolução - que é como o 
sujeito está nesse momento, o seu critério de 
realidade, a força dele, a capacidade para 
controlar impulsos e emoções. 
Tronco
 Por conseguinte, o tronco dará conta dos aspectos 
mais conscientes do psiquismo do sujeito.
 O tronco é o que sustenta, representa o eu psíquico, 
consciente, as reacções afectivas. Isto simboliza a 
personalidade de cada sujeito. 
 Na observação do tronco contemplaremos as 
seguintes variantes e a sua interpretação:Perfis, 
sombras (dentro do tronco), acentuações ou 
remates (nos lados do tronco), superfícies ou cascas 
e contorno do tronco. 
Tronco - perfis
1 - Tronco Direito Até a Base: Sujeito com 
horizontes limitados, rigidez, artificialidade, 
elasticidade reservada, obstinada, sistemática, 
convencionalismo, habilidade para o abstracto, 
rígido, infantilidade e imaturidade. 
2 – Tronco Direito à esquerda e curva à direita: 
Sujeito com personalidade rígida para consigo 
mesmo, mas com os outros é amável, falador, mais 
aberto e menos exigente. 
Tronco - perfis
3 – Tronco Direito e curva à 
esquerda: Sujeito que apresenta 
rigidez e indiferença, certo grau de 
dificuldade em comunicar. 
4 – Tronco com Ambos os lados 
Côncavos: Sujeito emotivo, sensível, 
desejoso de comunicar com os outros, 
extrovertido. 
Tronco - perfis
5 – Tronco com Ambos os Lados 
Convexos: Sinal de vaidade, 
narcisismo de adoração do ego. 
6 – Tronco Muito Largo: forte 
afirmação do eu. Actua de forma 
impulsiva. 
Tronco - perfis
7 – Tronco Muito Estreito ou Magro: Sujeito muito 
sensível, possui um grande refinamento. É 
importante mencionar que este tipo de tronco, 
apresentado em conjunto com uma linha alta como 
o pescoço da girafa também poderia ser indicativo 
de psicose. Para este último caso é bom observar o 
grupo das linhas.
8 – Tronco que se Estreita: Sujeito que se sente 
oprimido, angustiado. Indicador geral de pressão 
angustiosa do eu. É bom lembrar que neste ponto 
em grafologia, todo o sofrimento é indicativo de 
opressão, de si mesmo ou do ambiente. 
Tronco - perfis
9 – Tronco em Linhas Brisados: 
poderíamos estar frente a um caso de 
problemas próprios da idade do sujeito, ou 
de saúde como poderia ser colesterol alto 
(as artérias estão estreitadas, etc). Nalguns 
casos pós-operatórios é comum observar 
brisados nos traços do sujeito. Em geral, o 
brisado será um indicador de angústia. 
10 - Tronco Largo para cima: Indicador 
de masoquismo. 
Tronco - perfis
11 – Tronco alargado na Base 
Direita: O sujeito mantém uma atitude 
opositora, quase constante e 
sistematicamente. Cauteloso, 
obstinado. 
12 – Tronco alargado na Base 
Esquerda: O sujeito carrega a 
influência da figura materna e do seu 
passado pessoal e individual.
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