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Anatomia II

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Aula 02
Fisioterapia p/ EBSERH - Parte I (Anatomia e Semiologia)
Professor: Gislaine Holler
Anatomia e Semiologia 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 
 
 
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AULA 02: ANATOMIA E SEMIOLOGIA 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Anatomia do Esqueleto Axial 1 
Anatomia da Coluna Vertebral 3 
Semiologia Cardiorrespiratória 37 
Lista das questões apresentadas 52 
Gabarito 58 
REFERÊNCIAS 59 
 
Olá pessoal! 
Na aula de hoje falaremos sobre a Anatomia do Esqueleto Axial e 
introduzir o conteúdo de Semiologia. 
Qualquer dúvida, sugestão, reclamação, etc., mandem uma 
mensagem pelo fórum, ok? 
Vamos lá! 
 
ANATOMIA DO ESQUELETO AXIAL 
 
O esqueleto axial é composto pela coluna vertebral (24 vértebras, 
sacro e cóccix), cabeça, esterno e costelas. 
 As 12 COSTELAS possuem como função principal proteger o 
coração e os pulmões. Todas as costelas tem formato diferente, sendo 
maiores na direção inferior, até a sétima costela, tornando-se menor a 
partir desse ponto. Elas podem ser classificadas em: verdadeira/falsa e 
típica/ atípica. Vejamos: 
 Verdadeira: 1ª a 7ª costelas. Sua cartilagem se insere diretamente 
no esterno; 
 Falsa: 8ª a 12ª costelas. Sua inserção distal é na cartilagem 
costocondral de sua vizinha superior. 
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Anatomia e Semiologia 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 
 
 
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 Típica: costelas 3 a 9. Caracteriza-se por uma extremidade posterior 
composta de cabeça, colo e tubérculo. A cabeça possui duas facetas 
articulares (superior e inferior); 
 Atípica: 1ª, 9ª, 10ª, 11ª e 12ª costela. Essas costelas se articulam 
com suas próprias vértebras, por meio de uma faceta completa. A 11ª 
e 12ª costela não tem inserção anterior, mas terminam com um 
pequeno pedaço de cartilagem. 
 
 
1. AMEOSC – Prefeitura de Princesa - 2015 
O que são os ossos axiais? 
(A) São 126 ossos que formam os membros superiores e inferiores, bem 
como as cinturas escapular e pélvica. 
(B) Encontrados dentro (intrarticulares) ou nas adjacências 
(periarticulares) das articulações, participando do ângulo de tração e dos 
movimentos articulares. O maior exemplo é a patela. 
(C) São os ossos localizados no eixo central do corpo ou próximo a este. 
Totalizam 80 ossos que incluem o crânio, coluna vertebral, costelas e 
esterno. 
(D) Possuem formatos peculiares e são representados pelas vértebras, 
ossos da face, ossos da base do crânio e ossos da pelve. 
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Gabarito: C 
Comentários: Como vimos o esqueleto axial é composto pela coluna 
vertebral (24 vértebras, sacro e cóccix), cabeça (crânio), esterno e 
costelas. Alternativa correta: letra C. 
 
ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL 
 
 A coluna vertebral é composta por: 
 7 Vértebras cervicais – curvatura secundária; 
 12 vértebras torácicas – curvatura primária; 
 5 vértebras lombares – curvatura secundária; 
 Sacro (fusão de 5 vértebras)– curvatura primária; 
 Cóccix (Fusão de 3 a 5 vértebras). 
A curvatura é dita primária por se formar durante o período fetal. Já 
a curvatura secundária só é evidente após o nascimento. 
A coluna cervical, torácica e lombar é considerada móvel. Já o sacro 
e o cóccix são imóveis. 
 Na vista lateral da coluna, podemos identificar as curvaturas 
fisiológicas: lordose cervical, cifose torácica, cifose pélvica (sacro). Como 
exposto na figura abaixo. 
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2. AOCP - EBSERH/HE-UFPEL – 2015 
A coluna vertebral possui curvaturas que permitem a distribuição do 
peso das partes moles. Estas podem ser divididas em primárias e 
secundárias. Referente ao assunto assinale a alternativa correta. 
(A) Primárias: lordose cervical e lordose lombar / secundárias: cifose 
torácica e cifose sacral ou sacrococcígea. 
(B) Primárias: cifose torácica e cifose sacral ou sacrococcígea / 
secundárias: cifose lombossacra e cifose lombar. 
(C) Primárias: lordose torácica e lordose sacral ou sacrococcígea / 
secundárias: lordose cervical e lordose lombar. 
(D) Primárias: cifose torácica e cifose sacral ou sacrococcígea / 
secundárias: lordose cervical e lordose lombar. 
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(E) Primárias: cifose vertebral e cifose sacral / secundárias: lordose 
vertebral e lordose lombar. 
 
Gabarito: D 
Comentários: Como vimos anteriormente: 
 Curvaturas primárias: torácica e sacro. São consideradas cifoses. 
 Curvaturas secundárias: cervical e lombar. São consideras lordoses. 
A resposta que se encaixa é a letra D. 
 
 As vértebras possuem características gerais, todas elas possuem os 
seguintes acidentes ósseos: 
 Corpo vertebral: protege a medula espinhal. 
 Arco vertebral 
 Incisura vertebral superior; 
 Incisura vertebral inferior; 
 Forame intervertebral (exceto coluna vertebral superior); 
 Processo espinhoso; 
 Processo transverso (processo costal na região lombar); 
 Processo articular superior; 
 Processo articular inferior. 
 
 Outra característica importante é a presença de disco 
intervertebral. Ele está localizado entre duas vértebras adjacentes e 
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representa a maior estrutura avascular do corpo. Tem como função 
permitir o movimento do segmento em qualquer direção até o ponto em 
que ele mesmo é alongado e sustentação de peso da coluna. 
Além disso, todos os discos são compostos de três partes: o anel 
fibroso, a placa terminal vertebral e o núcleo pulposo. O tamanho do 
núcleo pulposo é diferente nas vértebras. 
 
 Os principais estresses suportados pelo disco intervertebral são: 
 Compressão axial; 
 Cisalhamento; 
 Inclinação; 
 Rotação. 
Os aspectos biomecânicos dos discos intervertebrais serão 
discutidos na aula de Biomecânica. 
 
3. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 
Assinale a alternativa correta. 
(A) Quando um indivíduo realiza uma extensão de tronco, o núcleo 
pulposo é deslocado posteriormente. 
(B) Durante a realização de uma rotação axial da coluna vertebral, não 
ocorre a pressão do núcleo pulposo. 
(C) A coluna vertebral é composta por 26 vértebras. 
(D) A lordose cervical, a cifose torácica e a lordose lombar são as três 
curvaturas móveis e fisiológicas presentes na coluna vertebral. 
(E) A quantidade total de vértebras cervicais são 8. 
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Gabarito: D 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
(A) Quando um indivíduo realiza uma extensão de tronco, o núcleo 
pulposo é deslocado posteriormente. Item errado. O núcleo pulposo é 
deslocado anteriormente. Quando o tronco é estendido, há uma 
compressão posterior, deslocando o núcleo pulposo para frente. 
(B) Durante a realização de uma rotação axial da coluna vertebral, não 
ocorre a pressão do núcleo pulposo. Item errado. Como vimos o disco 
intervertebral sofre estresse causados por compressão, cisalhamento, 
inclinação e rotação. 
(C) Acoluna vertebral é composta por 26 vértebras. Item errado. São 24 
vértebras mais o sacro e o cóccix. 
(D) A lordose cervical, a cifose torácica e a lordose lombar são as três 
curvaturas móveis e fisiológicas presentes na coluna vertebral. Item 
correto. O sacro e cóccix são considerados imóveis por serem fusão de 
vértebras. O sacro é a fusão de cinco vértebras e o cóccix fusão de 3 a 5 
vértebras. 
(E) A quantidade total de vértebras cervicais são 8. Item errado. A coluna 
cervical é constituída de 7 vértebras. 
 
 
 Os principais ligamentos da coluna vertebral são semelhantes em 
todas as regiões. Esses ligamentos são: 
 Ligamento longitudinal anterior: se estende ao longo das 
superfícies anteriores dos corpos vertebrais. Tem como função 
restringir a extensão espinhal; 
 Ligamento longitudinal posterior: Estende-se do sacro até o corpo 
do áxis (C1), onde é contínuo com a membrana tectória. Tem como 
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função evitar protusões de disco e restringir a flexão segmentar da 
coluna; 
 
COLUNA CERVICAL 
 A coluna cervical consiste de 37 articulações que permitem a 
execução de mais movimentos do que qualquer outra região da coluna. 
Além disso, a cervical protege várias estruturas vitais, incluindo a medula 
espinhal e as artérias vertebral e carótida. 
 A coluna cervical pode ser dividida em quatro unidades anatômicas: 
o atlas, o áxis, a junção entre C2 e C3 e as vértebras cervicais 
remanescentes. 
 A coluna cervical superior envolve a articulação atlanto-occipital 
(occipital e atlas) e articulação atlanto-axial (entre o atlas e o áxis). A 
coluna cervical inferior as demais vértebras (C3 A C7). 
 Na cervical superior e na inferior podemos realizar os seguintes 
movimentos: flexão, extensão, flexão lateral e rotação. 
Vamos apenas citar os ligamentos da coluna cervical superior, pois 
dificilmente serão cobrados: 
ARTICULAÇÕES LIGAMENTOS 
CRANIOVERTEBRAL 
ligamentos capsulares laterais; 
ligamento apical (ápice do dente do 
áxis até a borda anterior do forame 
magno); 
ligamento cruciforme; 
ligamento alar e alar acessório; 
membrana atlantoccipital anterior 
(continuação do ligamento 
longitudinal anterior) e posterior 
(continuação do ligamento 
amarelo); 
membrana tectória (continuação do 
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ligamento longitudinal posterior). 
ATLANTOAXIAL 
Ligamento atlantoaxial anterior; 
Ligamento atlantoaxial posterior. 
 
Na coluna cervical inferior (3ª a 7ª) temos vértebras típicas (3ª a 
6ª) e atípicas (7ª). Vejamos na figura abaixo os acidentes ósseos (não 
precisa decorar, apenas para lembrar com a finalidade de entender a 
origem/inserção dos músculos). 
 
Então vamos para o mais importante: os músculos dessa região! 
Vamos separar os músculos por camadas e após especificar os que podem 
ser cobrados na prova da EBSERH. Para entender a ação muscular, é só 
ver a direção das fibras musculares, se elas se aproximam quando se 
contraem, saberemos o movimento que esse músculo realiza. 
CAMADA MÚSCULOS 
Superficial Trapézio 
Esternocleidomastóideo 
Escalenos 
Levantador da escápula 
Rombóides 
Profunda Posterior longo: 
- Esplênio da cabeça; 
- Semiespinhal da cabeça; 
- Longuíssimo da cabeça. 
Mais profunda Esplênio cervical 
Longuíssimo cervical 
 
 Abaixo estão os músculos mais comuns, que podem cair na prova. 
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TRAPÉZIO SUPERIOR, MÉDIO E 
INFERIOR 
 
ORIGEM: 
Todos os processos espinhosos e 
ligamentos supra-espinhais de C7 a 
T12 – Membrana Nucal – Linha Nucal 
Superior 
 
INSERÇÃO: 
SUPERIOR: terço lateral da clavícula e 
processo do acrômio 
MÉDIA: margem medial do acrômio e 
no lábio superior da crista da espinha 
da escápula. 
INFERIOR: Ápice da espinha da 
escápula. 
 
AÇÃO MUSCULAR: 
 Fibras Superiores: superiorizam a 
escápula; ajudam o serrátil anterior na 
rotação lateral da escápula; as fibras 
occipitais rodam a cabeça para o lado 
oposto; a porção clavicular levanta a 
clavícula (inspiração) 
 Fibras Mediais: Aduzem a escápula 
 Fibras Inferiores: inferiorizam a 
escápula; rodam o ângulo inferior 
da escápula medialmente. 
 
INERVAÇÃO 
Motora: Nervo acessório (nervo 
craniavo XI) 
Proprioceptiva: fibras dos ramos 
ventrais do 3º e 4º nervo espinhal 
cervical. 
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO 
ORIGEM: 
Cabeça Esternal: face ventral do 
manúbrio esternal. 
Cabeça Clavicular: terço medial da 
clavícula. 
 
INSERÇÃO: 
Face lateral do processo mastóide, 
metade lateral da linha nucal superior. 
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AÇÃO MUSCULAR: 
 Agindo unilateralmente, flete a 
cabeça para o mesmo lado e roda para 
o lado oposto. 
 Quando a cabeça é o ponto fixo, 
ajudam na elevação do tórax durante a 
inspiração profunda. 
 Agindo bilateralmente, fletem a 
cabeça. 
 Possuem um movimento acessório 
de extensão da cabeça através de suas 
fibras posteriores 
 
INERVAÇÃO: 
Nervo acessório (XI), plexo cervical 
LEVANTADOR DA ESCÁPULA 
 
 
ORIGEM: 
Processo Transverso de C1 a C4. 
 
INSERÇÃO: 
Borda Superior da Escápula. 
 
FUNÇÃO: 
 Puxa o ângulo superior da escápula 
para cima e medialmente. 
 Se a escápula é o ponto fixo, puxa a 
cabeça lateralmente. 
 
INERVAÇÃO: 
Plexo Cervical e Nervo Dorsal da 
Escápula. 
ROMBÓIDES MAIOR E MENOR 
 
ORIGEM: 
MAIOR: Processos espinhosos de T2 a 
T5 e dos ligamentos supra-espinhais. 
MENOR: Parte inferior da membrana 
nucal e processos espinhosos de C7 a 
T1. 
 
INSERÇÃO: 
MAIOR: Borda Medial da escápula, 
abaixo da espinha. 
MENOR: Parte inferior da membrana 
nucal e processos espinhosos de C7 a 
T1. 
 
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AÇÃO MUSCULAR: 
Trabalha junto com o Levantador da 
escápula para controlar a posição e o 
movimento da escápula. 
Elevação da escápula, rotação 
baixando a Cavidade Glenóide. 
 
INERVAÇÃO: Nervo escapular dorsal 
(ramo anterior da C4-C5). 
ESCALENOS ANTERIOR, MÉDIO 
E POSTERIOR 
 
ORIGEM: 
Escaleno Anterior: processos 
transversos de C3 – C6 
Escaleno Médio: Processo transverso 
de C2 – C7 
Escaleno Posterior: Processos 
transversos de C4 – C6 
 
INSERÇÃO: 
Escaleno Anterior: 1a costela, no 
tubérculo do escaleno anterior 
Escaleno Médio: face superior da 1a 
costela, atrás do sulca da artéria 
subclávia 
Escaleno Posterior: face externa da 2a 
costela 
 
FUNÇÃO: 
 Elevam a 1a e 2a costela, ajudando 
na inspiração. 
 Flexão e rotação da coluna cervical 
para o mesmo lado. 
 
INERVAÇÃO: 
Plexo cervical e Plexo braquial. 
 
 
4. IBFC – EBSERH-HUUFMA - 2013 
Leia as afirmações abaixo sobre músculo esterno-cleido-mastoideo, 
atribua (V) se a sentença for verdadeira, (F) se for falsa e assinale a 
alternativa que apresenta a sequencia correta, de cima para baixo: 
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( ) É um músculo constituído por quatro feixes: cleido-mastoide; cleido-
occipital; esterno-occipital e esterno-mastoideo. 
( ) Estende-se sobre a face póstero-lateraldo pescoço, oblíquo para 
baixo e para diante. 
( ) Os feixes esterno-occipital e esterno-mastoide são salientes e visíveis 
sob a pele. 
( ) A contração unilateral determina: rotação da cabeça para o mesmo 
lado da contração, inclinação para o lado oposto à contração e extensão. 
( ) A contração bilateral determina a extensão da cabeça quando a 
coluna cervical não está rígida. 
Analise as afirmativas acima, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) 
e assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta, de cima para 
baixo. 
(A) F;F;V;F;V. 
(B) V;F;V;F;V. 
(C) V;F;V;F;F. 
(D) V;V;V;V;V. 
(E) F;F;F;F;F. 
 
Gabarito: B 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
(V) É um músculo constituído por quatro feixes: cleido-mastoide; cleido-
occipital; esterno-occipital e esterno-mastoideo. Item verdadeiro. Os 
feixes são: 
Origem Inserção Nomenclatura 
Linha nucal no occipital Clavícula Feixe cleido-occipital 
Linha nucal no occipital Esterno Feixe esterno-occipital 
Processo Mastóide Clavícula Cleido-mastóide 
Processo Mastóide Esterno Esterno-mastóide 
 
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(F) Estende-se sobre a face póstero-lateral do pescoço, oblíquo para 
baixo e para diante. Item falso. Ele descende obliquamente através da 
parte anterolateral do pescoço. 
(V) Os feixes esterno-occipital e esterno-mastoide são salientes e visíveis 
sob a pele. Item verdadeiro. Além disso, tanto a inserção esternal e 
clavicular são palpáveis. A inserção clavicular não é visível sob a pele, 
pois é mais profunda que a inserção esternal. 
(F) A contração unilateral determina: rotação da cabeça para o mesmo 
lado da contração, inclinação para o lado oposto à contração e extensão. 
Item falso. A contração unilateral inclina a cabeça para o mesmo lado e 
roda para o lado oposto. 
(V) A contração bilateral determina a extensão da cabeça quando a 
coluna cervical não está rígida. Item verdadeiro. Lembre-se que é um 
movimento acessório dessa musculatura. 
 
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM) 
 
 A ATM faz parte do sistema estomagnático juntamente com os 
sistemas mastigatórios e os órgãos e tecidos relacionados, como o ouvido 
interno e as glândulas salivares. Devido à proximidade desse sistema com 
as outras estruturas da cabeça e do pescoço, há uma estreita relação 
entre eles. 
 Ela é formada entre a eminência articular do osso temporal, o disco 
intra-articular (disco fibrocartilagíneo) e a cabeça da mandíbula. As 
superfícies articulares dos ossos são cobertas por fibrocartilagem. 
 Os ossos que fazem parte dessa articulação são: maxilar, 
mandíbula, esfenoide, hioide e temporal. 
 Vejamos na figura abaixo os principais acidentes ósseos da face. 
 
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 Além das estruturas ósseas temos as estruturas de sustentação: 
 Cápsula articular ou ligamento capsular; 
 Ligamento temporomandibular (ou lateral) 
 Ligamento estilomanbidular; 
 Ligamento esfenomandibular. 
 
 Como em todas as regiões do corpo, vamos especificar os principais 
músculos. Essa banca adora perguntar sobre músculos! Vamos lá! 
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AÇÃO MUSCULAR MÚSCULOS 
Abertura da boca Pterigóideo lateral 
Milo-hiódeo 
Genio-hióideo 
Digástrico 
Fechamento da boca Masseter 
Temporal 
Pterigóideo medial 
Protrusão da 
mandíbula 
 
Pterigóideo lateral 
Pterigóideo medial 
Masseter 
Milo-hiódeo 
Genio-hióideo 
Digástrico 
Estilo-hióideo 
Temporal (fibras anteriores) 
Retração da 
mandíbula 
Temporal (fibras posteriores) 
Masseter 
Digástrico 
Estilo-hióideo 
Milo-hióideo 
Genio-hióideo 
Desvio lateral da 
mandíbula 
Pterigóideo lateral (músculo ipsilateral) 
Pterigóideo medial (músculo contralateral) 
Temporal 
Masseter 
 
 Em combinação, os músculos da ATM trabalham como segue: 
 Abertura da boca: ação bilateral do pterigoideo lateral e dos 
músculos digástricos. 
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 Fechamento da boca: ação bilteral dos músculos masseter, temporal 
e pterigoideo medial. 
 Desvio lateral: ação dos músculos masseter ipsilateral e pterigoideos 
contralaterais medial e lateral. 
 Protrusão: ação bilateral dos músculos pterigoideo lateral e medial e 
das fibras anteriores dos músculos temporais. 
 Retrusão: ação bilateral das fibras posteriores do músculo temporal e 
ação dos músculos digástrico, estilo-hióideo, genio-hióideo e milo-
hióideo. 
 
Antes de falar das inserções dos principais músculos, ação e 
inervação, dividiremos os músculos em grupos: 
 INFRA-HIÓIDEOS: 
esterno-hióideo, 
omo-hióide 
esternotireóideo 
tireo-hióideo. 
 SUPRA-HIÓIDEOS: 
genio-hióideo 
Digástrico 
milo-hióideo 
estilo-hióideo. 
 
MÚSCULOS CARACTERÍSTICAS 
Pterigóideo medial 
 
Origem: 
Superfície medial da placa do pterigoideo 
lateral e tuberosidade do maxilar. 
Inserção: 
Superfície medial da mandíbula próxima 
ao ângulo. 
Ação: auxilia no fechamento da boca 
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(junto com o masseter e o temporal). 
Desvio da mandíbula para o lado oposto. 
Auxilia na protrusão mandibular. 
Inervação: Divisão mandibular do nervo 
trigêmeo. 
Pterigóideo lateral 
Origem: 
Asa maior do esfenoide e placa do 
pterigoideo lateral. 
Inserção: 
Colo da mandíbula e cartilagem articular. 
Ação: Mastigação (cabeça superior). 
Tração lateral, anterior e inferior da 
mandíbula, abrindo, protruindo e 
desviando-se para o lado oposto (cabeça 
inferior) 
Inervação: Divisão mandibular do nervo 
trigêmeo. 
Temporal 
Origem: 
Fossa craniana temporal 
Inserção: 
Via tendão para dentro da superfície 
medial, do ápice e das bordas anterior e 
posterior do ramo mandibular. 
Ação: 
Auxilia no fechamento da boca e no 
ranger dos dentes de um lado a outro. 
Estabiliza a articulação. 
Inervação: Nervos temporais profundos 
anteriores e posteriores. 
Masseter 
Origem: 
Arco zigomático. 
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Inserção: 
Superfícies laterais do processo 
coronoide da mandíbula, metade 
superior do ramo e ândulo da mandíbula. 
Ação: Elevar a mandíbula, ocluindo os 
dentes durante a mastigação. 
Inervação: Nervo massetérico. 
 
 
5. AOCP - EBSERH/HDT-UFT - 2015 
Sobre a articulação temporomandibular e suas disfunções, assinale 
a alternativa INCORRETA. 
(A) O digástrico, milo-hióideo, gênio-hióideo e estilohióideo são músculos 
supra-hióideos. 
(B) O esterno-hióideo, esternotireóideo, tireo-hióideo e omo-hióideo são 
músculos infra-hioídeos. 
(C) Cefaleia, dificuldade de abrir e/ou fechar a boca, dor de ouvido e/ou 
zumbido, dificuldade de mastigar, desvio da mandíbula para os lados e 
alterações posturais são sinais e sintomas das disfunções 
temporomandibulares. 
(D) Dentre as condutas que podem ser utilizadas nas disfunções 
temporomandibulares estão: eletroterapia, crioterapia, calor superficial e 
profundo, terapia manual, cinesioterapiae reeducação postural. 
(E) Os músculos pterigóideo lateral e pterigóideo medial são responsáveis 
pela retração da mandíbula. 
 
Gabarito: E 
Comentários: Vejamos as alternativas: 
(A) O digástrico, milo-hióideo, gênio-hióideo e estilohióideo são músculos 
supra-hióideos. Item correto. 
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(B) O esterno-hióideo, esternotireóideo, tireo-hióideo e omo-hióideo são 
músculos infra-hioídeos. Item correto. 
(C) Cefaleia, dificuldade de abrir e/ou fechar a boca, dor de ouvido e/ou 
zumbido, dificuldade de mastigar, desvio da mandíbula para os lados e 
alterações posturais são sinais e sintomas das disfunções 
temporomandibulares. Item correto. Não vimos na aula, mas essas são os 
principais sintomas da DTM. 
(D) Dentre as condutas que podem ser utilizadas nas disfunções 
temporomandibulares estão: eletroterapia, crioterapia, calor superficial e 
profundo, terapia manual, cinesioterapia e reeducação postural. Item 
correto. Iremos estudar na aula de tratamentos fisioterapêuticos, mas 
está correto. 
(E) Os músculos pterigóideo lateral e pterigóideo medial são responsáveis 
pela retração da mandíbula. 
Como vimos os músculos responsáveis pela retração da mandíbula 
são: 
 Masseter 
 Temporal (fibras posteriores) 
 Digástrico 
 Estilo-hióideo 
 Milo-hióideo 
 Genio-hióideo 
Os dois têm ação comum a protrusão e o desvio lateral da 
mandíbula. Item errado. 
 
 Para complementar a região do crânio, falaremos dos principais 
músculos da face. Segue na tabela abaixo. 
MÚSCULOS AÇÃO MUSCULAR 
Orbicular do olho Fechamento ativo das pálpebras 
Corrugador do supercílio Traciona a sobrancelha para baixo 
e medialmente, produzindo rugas 
verticais na fronte. Músculos da 
expressão de sofrimento 
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Prócero Traciona para baixo o ângulo 
medial da sobrancelha e origina as 
rugas transversais sobre a raiz do 
nariz 
Nasal Dilatação do nariz 
Depressor do septo Traciona para baixo as asas do 
nariz, estreitando as narinas 
Levantador do lábio superior Levanta o lábio superior e leva-o 
um pouco para frente 
Levantador do ângulo da boca Eleva o ângulo da boca e acentua o 
sulco nasolabial 
Zigomático menor Auxilia na elevação do lábio 
superior e acentua o sulco 
nasolabial 
Zigomático maior Traciona o ângulo da boca para trás 
e para cima (risada) 
Risório Retrai o ângulo da boca 
lateralmente (riso forçado) 
Depressor do lábio inferior Ação: Repuxa o lábio inferior 
diretamente para baixo e 
lateralmente (expressão de ironia) 
Mentoniano Eleva e projeta para fora o lábio 
superior e enruga a pele do queixo 
Transverso do mento Auxilia na depressão o ângulo da 
boca 
Orbicular da boca Fechamento direto dos lábios 
Bucinador Deprime e comprime as bochechas 
contra a mandíbula e maxila. 
Importante para assobiar e soprar. 
Frontal Movimenta o couro baceludo, eleva 
as sobrancelhas de um ou de 
ambos os lados. 
 
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6. IBFC - EBSERH/HU-UNIVASF - 2014 
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as 
lacunas abaixo, sobre os músculos da face: O ____________ tem a 
função de comprimir as bochechas; o ________________ eleva os 
supercílios como em expressão de surpresa ou medo; o ______________ 
fecha a mandíbula. 
(A) Músculo temporal; músculo frontal; músculo masseter. 
(B) Músculo bucinador; músculo corrugador do supercílio; músculo 
masseter. 
(C) Músculo bucinador; músculo frontal; músculo zigomático. 
(D) Músculo bucinador; músculo frontal; músculo masseter. 
(E) Músculo temporal; músculo corrugador do supercílio; músculo 
zigomático. 
 
Gabarito: D 
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Comentários: Como vimos, o músculo que comprimi as bochechas é o 
bucinador. A letra A e a letra E já estão incorretas. 
 O segundo músculo que o enunciado pede pode ser frontal ou 
corrugador do supercílio. O músculo corrugador do supercílio traciona a 
sobrancelha para baixo, já o frontal eleva a sobrancelha. A expressão de 
medo/ surpresa é a elevação das sobrancelhas, ou seja, músculo frontal. 
A letra B está incorreta. Sobrando a letra C e a letra D. 
 O músculo que fecha a boca (articulação temporomandibular), 
segundo o enunciado, pode ser o masseter ou o zigomático. Como vimos, 
o masseter faz parte dos músculos da ATM, ou seja, essa é a resposta. O 
músculo zigomático é um músculo mais superficial, responsável pela 
risada. 
 
COLUNA TORÁCICA 
 
 A região torácica é a mais rígida da coluna. A junção cervicotorácica 
compreende o segmento C7-T1 e, sob a ótica funcional, inclui C7, T1, T2, 
1º/2º costelas e o manúbrio. 
 Assim como a coluna cervical possui corpo vertebral, processos 
transversos, processos espinhosos, disco intervertebral, articulações 
zigoapofisárias e ligamentos. 
 Além disso, temos as articulações: 
 Costovertebral: entre cabeça da costela e a face lateral do corpo 
vertebral. A 1º, 11º e 12º costelas articulam-se totalmente com suas 
próprias vértebras, sem nenhum contato com o disco intervertebral. As 
costelas remanescentes se articulam com suas próprias vértebras e 
com as vértebras acima e com o disco intervertebral. 
 Costotransversa: entre uma faceta articular na região posterior do 
tubérculo da costela e uma faceta articular na região anterior do 
processo transverso. Essa articulação não existe nos dois últimos 
segmentos vertebrais. Possui dois ligamentos: costotransverso 
superior e lateral. 
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 Esternocostal: a 1º, 6º e 7º cartilagem costal estão ligadas ao 
esterno por uma sincondrose. Da 2º a 5º costela estão ligadas por 
uma articulação sinovial. 
Nessa região há vários músculos envolvidos no movimento da 
coluna vertebral ou de extremidade e na respiração. Vamos dividir os 
músculos em: músculos da coluna vertebral e das extremidades; 
músculos respiratórios (tabela). 
 MÚSCULOS 
MÚSCULOS 
COLUNA 
VERTEBRAL E 
EXTREMIDADES 
Iliocostal do tórax 
Longuíssimo do tórax 
Espinhal do tórax 
Semiespinhal do tórax 
Multífido 
Rotadores do tórax (longo e curto) 
Intertransversários 
Peitoral maior 
Latíssimo do dorso 
Serrátil anterior 
MÚSCULOS 
RESPIRATÓRIOS 
INSPIRAÇÃO 
Diafragma 
Levantadores da costela (12 músculos)-controverso 
Intercostais externos 
Intercostais internos 
Acessórios: 
Escalenos 
Esternocleidomastóideo 
Serrátil anterior e posterior, superior e inferior 
Peitoral maior e menor 
Latíssimo do dorso 
Subclávio 
MÚSCULOS 
RESPIRATÓRIOS 
Músculos abdominais (obliquo interno e externo; reto 
do abdome; transverso do abdome) 
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EXPIRAÇÃO 
FORÇADA 
Intercostais internos (posteriores) 
Intercostais transversos 
Transverso do tórax 
Acessórios: 
Latíssimo do dorso 
Serrátil posterior inferior 
Quadrado lombar 
Iliocostal lombar 
 
 Alguns já falamos anteriormente. Na tabela abaixo estudaremosos 
principais que ainda não foram vistos anteriormente. 
MÚSCULO CARACTERÍSTICAS 
RETO ABDOMINAL Origem: 
Face ventral das cartilagens costais 
da 5a a 7a costelas; processo 
xifóide; 
Inserção: 
Margem cranial do púbis, entre o 
tubérculo púbico e a sínfise púbica 
Função: 
 Flexão do tronco, puxando o 
esterno em direção ao púbis 
 Compressão do abdome 
Inervação: 
Ramos ventrais do 7o ao 12o nervos 
intercostais. 
OBLÍQUIO EXTERNO 
 
Origem: 
Costelas 4 a 12 
Inserção: 
Lábio externo da crista ilíaca, 
ligamento inguinal e lâmina 
anterior da bainha do reto 
abdominal. 
Função: 
 Comprime o abdome 
 Ambos os lados agindo juntos, 
realizam flexão do tronco. 
 Unilateralmente, curva o tronco 
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para o lado oposto. 
Inervação: 
Ramos ventrais do 7o ao 12o nervos 
intercostais, Nervo ílio-hipogástrico, 
Nervo ílio-iguinal. 
OBLÍQUO INTERNO 
 
Origem: 
Linha intermediária da crista ilíaca, 
fáscia toracolombar, dois terços 
laterais do ligamento inguinal. 
Inserção: 
Borda inferior das 3 ou 4 últimas 
costelas, linha alba, púbis (linha 
pectínea) 
Função: 
 Comprime o abdome. 
 Ambos os lados, agindo juntos, 
realizam flexão de tronco. 
 Agindo unilateralmente, realiza 
flexão do tronco para o mesmo lado 
(ipsilateral). 
Inervação: 
Ramos ventrais do 7o ao 12o nervos 
intercostais, Nervo ílio-hipogástrico, 
Nervo ílio-inguinal. 
TRANSVERSO DO ABDOME 
 
Origem: 
Face interna das cartilagens costais 
das últimas 6 costelas 
Por meio da fáscia toracolombar 
dos processos transversos das 
vértebras lombares 
Lábio externo da crista ilíaca e 
terço lateral do ligamento iguinal 
Inserção: 
Linha Alba 
Função: 
 Contrai e tensiona a parede 
abdominal. 
 Comprime o abdome. 
 Estabilizador da lombar junto 
com os multífidos. 
Inervação: 
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Plexo lombar 
INTERCOSTAIS INTERNO, 
EXTERNO e TRANSVERSO 
 
Origem: 
Borda inferior da costela superior 
Inserção: 
Borda superior da costela inferior 
Função: 
Interno: Depressão das costelas. 
Externo: Elevação das costelas. 
*Transverso: Regiões internas de 
duas costelas contíguas. 
Inervação: Nervo intercostal 
MULTÍFIDO 
 
Origem: 
Dorso do sacro, EIPS, processos 
mamilares das lombares, processo 
transverso das torácicas e 
processos articulares da C4 à C7 
Inserção: 
Processo espinhoso de 3 a 5 
vértebras acima. 
Função: 
Estabilização da coluna vertebral. 
Extensão da coluna (trabalho 
bilateral). 
Inervação: Nervos espinhais do 
segmento correspondente. 
* Chamado também de intercostal íntimo. É o músculo mais profundo dos 
três intercostais. 
 
 
A separação entre os dois retos do abdome, com a separação da 
linha alba, é chamada de diástase dos retos do abdome. 
 
 
7. AOCP - EBSERH/MEAC e HUWC-UFC - 2014 
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Os espaços entre as costelas, chamados espaços intercostais, 
contêm três camadas de músculos. Assinale a alternativa que apresenta 
os nomes dos músculos da camada superficial, média e profunda, 
respectivamente. 
(A) Intercostal externo, subcostal e transverso do tórax. 
(B) Transverso do tórax, intercostal externo e intercostal interno. 
(C) Subcostal, intercostal médio e intercostal superficial. 
(D) Intercostal externo, intercostal interno e intercostal íntimo. 
(E) Intercostal externo, subcostal e intercostal íntimo. 
 
Gabarito: D 
Comentários: Como vimos, os três intercostais são: interno, externo e 
transverso (íntimo). Letra D. 
 
8. AOCP - EBSERH/HU-UFMS - 2014 
Assinale o músculo a seguir que NÃO eleva as costelas. 
(A) Peitoral menor. 
(B) Escaleno posterior. 
(C) Trapézio. 
(D) Escaleno anterior. 
(E) Serrátil anterior. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Uma maneira mais fácil de acertar essa questão é lembrar 
que quando inspiramos, elevamos as costelas. E quais são os músculos 
inspiratórios ou acessórios da inspiração? São: 
 Diafragma 
 Intercostais 
 Acessórios: escalenos, esternocleidomastóideo, serrátil anterior e 
posterior, superior e inferior; peitoral maior e menor; latíssimo do 
dorso; subclávio. 
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Quais desses se inserem nas costelas? Único que não está incluso é 
o trapézio, mas ele influencia na inspiração, mas elevando as clavículas, 
não as costelas. Ele se insere na clavícula e na escápula. Vamos 
relembrar todos: 
(A) Peitoral menor. 
PEITORAL MENOR 
 
ORIGEM: 
Costelas 3 a 5 próximo da junção 
condrocostal 
INSERÇÃO: 
Ápice do processo coracóide 
FUNÇÃO: 
 Depressão do ombro 
 Ergue as costelas na inspiração 
forçada. 
INERVAÇÃO: Nervos peitorais mediais 
e laterais (plexo braquial, parte infra-
clavicular) 
 
(B) Escaleno posterior. 
ESCALENOS ANTERIOR, MÉDIO 
E POSTERIOR 
 
ORIGEM: 
Escaleno Anterior: processos 
transversos de C3 – C6 
Escaleno Médio: Processo transverso 
de C2 – C7 
Escaleno Posterior: Processos 
transversos de C4 – C6 
 
INSERÇÃO: 
Escaleno Anterior: 1a costela, no 
tubérculo do escaleno anterior 
Escaleno Médio: face superior da 1a 
costela, atrás do sulca da artéria 
subclávia 
Escaleno Posterior: face externa da 2a 
costela. 
 
FUNÇÃO: 
 Elevam a 1a e 2a costela, ajudando 
na inspiração. 
 Flexão e rotação da coluna cervical 
para o mesmo lado. 
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INERVAÇÃO: 
Plexo cervical e Plexo braquial. 
(C) Trapézio. O trapézio influencia na inspiração também, mas ele eleva 
as clavículas, não as costelas. Essa é a resposta da questão. 
TRAPÉZIO SUPERIOR, 
MÉDIO E INFERIOR 
 
ORIGEM: 
Todos os processos espinhosos e 
ligamentos supra-espinhais de C7 a T12 
– Membrana Nucal – Linha Nucal 
Superior 
INSERÇÃO: 
SUPERIOR: terço lateral da clavícula e 
processo do acrômio 
MÉDIA: margem medial do acrômio e no 
lábio superior da crista da espinha da 
escápula. 
INFERIOR: Ápice da espinha da 
escápula. 
AÇÃO MUSCULAR: 
 Fibras Superiores: superiorizam a 
escápula; ajudam o serrátil anterior na 
rotação lateral da escápula; as fibras 
occipitais rodam a cabeça para o lado 
oposto; a porção clavicular levanta a 
clavícula. 
 Fibras Mediais: Aduzem a escápula 
 Fibras Inferiores: inferiorizam a 
escápula; rodam o ângulo inferior da 
escápula medialmente. 
INERVAÇÃO 
Motora: Nervo acessório (nervo 
craniavo XI) 
Proprioceptiva: fibras dos ramos 
ventrais do 3º e 4º nervo espinhal 
cervical. 
 
(D) Escaleno anterior. 
ESCALENOS ANTERIOR 
ORIGEM: 
Escaleno Anterior: processos 
transversos de C3 – C6 
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INSERÇÃO: 
Escaleno Anterior: 1a costela, no 
tubérculo do escaleno anterior 
FUNÇÃO: 
 Elevam a 1a e 2a costela, ajudando 
na inspiração. 
 Flexão e rotação da coluna cervical 
para o mesmo lado. 
INERVAÇÃO: 
Plexo cervical e Plexo braquial. 
 
(E) Serrátil anterior. 
SERRÁTIL ANTERIOR 
 
ORIGEM: 
Primeiras nove costelas 
INSERÇÃO: 
Ângulo superior, margem medial e ângulo 
inferior da escápula 
AÇÃO: 
 Mantém a escápula junto ao corpo. 
 Puxa a escápulalateral e ventralmente. 
 Com ponto fixo na escápula, ajuda na 
inspiração. 
INERVAÇÃO: Nervo torácico longo. 
 
COLUNA LOMBAR 
 A coluna lombar é composta por 5 vértebras. As articulações entre 
duas vértebras lombares consecutivas formam três articulações: 
 Uma entre dois corpos vertebrais e o disco intervertebral; 
 Duas articulações zipoapofisárias (entre o processo articular superior e 
o processo articular da vértebra imediatamente acima). 
A articulação zipoapofisária lombar possui uma cápsula fibrosa que 
circunda toda ela, exceto anteriormente que consiste do ligamento 
amarelo. Na parte posterior a cápsula é reforçada pelas fibras profundas 
do multífido. 
Além do ligamento amarelo, a coluna lombar possui o ligamento 
longitudinal anterior/posterior; ligamento interespinhal; ligamento 
supraespinhal; ligamento iliolombar; pseudoligamentos (ligamento 
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intertransversário, o transforaminal e o mamilo-acessório); ligamentos 
intertransversários (dorsal e ventral); ligamentos transforaminais. Apenas 
para citar os ligamentos presentes, pois é muito difícil cobrarem nas 
provas dessa banca. 
 Vamos ao que interessa: músculos! Alguns desses músculos já 
vimos anteriormente. Vejamos os principais dessa região: 
 Multífido (já estudado), 
 Quadrado lombar, 
 Eretor da espinha (iliocostal lombar e longuíssimo do tórax). Esse 
grupo muscular estabiliza a coluna lombar. 
 Reto abdominal (já estudado), 
 Transverso do abdome (já estudado), 
 Oblíquo interno (já estudado), 
 Oblíquo externo (já estudado), 
 Psoas maior (já estudado). 
Nem todos estão inseridos na coluna lombar, mas tem influência 
nessa região. Vamos aprofundar no músculo quadrado lombar: 
 
QUADRADO LOMBAR 
 
Origem: 
Lábio interno da crista ilíaca e 
ligamento ílio-lombar 
Inserção: 
Processo transverso das vértebras 
lombares L1 – L4 e 12a costela 
Função: 
 Inclinação lateral da coluna 
lombar. 
 Estabilizador da coluna lombar. 
 Fixa a costela inferior para 
formar uma base estável para a 
ação do diafragma (inspiração). 
Inervação: 
Plexo lombar. 
 
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Assinale a alternativa correta. 
(A) O músculo oblíquo interno do abdome se origina na face externa dos 
7 últimos arcos costais. 
(B) O músculo quadrado lombar tem como principal ação a inclinação 
homolateral do tronco. 
(C) O músculo redondo menor auxilia na abdução do braço. 
(D) O músculo coracobraquial tem origem na face anterior da metade 
distal do úmero. 
(E) O músculo sartório é inervado pelo nervo isquiático. 
 
Gabarito: B 
Comentários: Nessa questão pediram vários músculos. Vamos revisar 
alguns que vimos na aula passada. Vejamos as assertivas: 
(A) O músculo oblíquo interno do abdome se origina na face externa dos 
7 últimos arcos costais. Item errado. O oblíquo interno tem no origem 
Linha intermediária da crista ilíaca, fáscia toracolombar, dois terços 
laterais do ligamento inguinal e se insere na borda inferior das 3 ou 4 
últimas costelas, linha alba, púbis (linha pectínea). 
 
(B) O músculo quadrado lombar tem como principal ação a inclinação 
homolateral do tronco. Item correto. Este músculo realiza, 
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unilateralmente, inclinação lateral da coluna lombar (pelo tronco ser, 
como um todo, intimamente ligado, ele acompanha o movimento). 
(C) O músculo redondo menor auxilia na abdução do braço. Item errado. 
Ele é adutor e rotador externo do ombro. Vamos relembrar: 
REDONDO MENOR 
 
ORIGEM: 
Parte caudal da fossa infra-espinhal 
e margem lateral da escápula 
(terço médio) 
INSERÇÃO: 
Tubérculo maior do úmero 
FUNÇÃO: 
Rotação externa e Adução do 
úmero. 
INERVAÇÃO: Nervo Axilar 
(D) O músculo coracobraquial tem origem na face anterior da metade 
distal do úmero. Item errado. O músculo corabraquial, como o próprio 
nome diz, tem a origem no processo coracóide da escápula. 
CORACOBRAQUIAL 
 
ORIGEM: 
Processo coracóide – escápula 
INSERÇÃO: 
1/3 médio da face medial do corpo do 
úmero 
FUNÇÃO: 
Flexão e adução do braço 
INERVAÇÃO: 
Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) 
 
(E) O músculo sartório é inervado pelo nervo isquiático. Item errado. O 
músculo sartório é inervado pelo nervo femoral. Os músculos invervado 
pelo nervo femoral são: ilíaco, pectíneo, sartório e quadríceps. Vamos 
relembrar sobre o músculo sartório: 
SARTÓRIO 
Origem: 
Espinha ilíaca ântero-superior e incisura 
abaixo dela. 
Inserção: 
Parte superior da superfície medial da 
tíbia na frente do músculo grácil. 
Ação: 
Flexão de quadril e joelho 
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Abdução do quadril 
Rotação externa do quadril 
Inervação: Nervo femoral 
 
ARTICULAÇÃO SACROILÍACA 
 Essa articulação é formada pelos dois ossos do quadril (direito e 
esquerdo), sacro e o cóccix. Alguns autores falam que o cóccix faz parte 
do sacro, outros não. Vamos seguir a linha de que o cóccix não faz parte 
do sacro. 
 Os ossos do quadril são o ílio, ísquio e púbis. O ílio de cada quadril 
articula-se com o sacro e os ossos púbicos articulam-se entre si nas 
sínfises púbicas. 
 O sacro é a fusão de 5 vértebras; articula-se superiormente com L5 
e inferiormente com o cóccix. 
 O cóccix é fusão de 3 a 5 vértebras. Articula-se superiormente com o 
sacro. 
 
 
 Além dos ossos, essa articulação possui: 
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 Cápsula articular (duas camadas); 
 Ligamento sacroilíaco anterior (articular); 
 Ligamento interósseo (articular); 
 Ligamento Sacroilíaco posterior (articular); 
 Ligamento Sacrotuberal (extra-articular); 
 Ligamento Sacroespinhal(extra-articular); 
 Ligamento iliolombar (indireto). 
 
 
 Devemos falar da sínfise púbica também, que é causa comum de 
dor na virilha. Ela é coberta por cartilagem hialina e suas superfícies 
ósseas articulares são separadas pelo disco. Possui alguns ligamentos de 
sustentação: 
 Ligamento púbico superior; 
 Ligamento púbico inferior; 
 Ligamento púbico posterior; 
 Ligamento anterior. 
 
Nessa região temos muitos músculos que se inserem no sacro ou no 
osso do quadril. Os principais músculos dessa região são: 
 Piriforme; 
 Multífido; 
 Eretor da espinha; 
 Glúteo máximo; 
 Ilíaco; 
 Cabeça longa do bíceps femoral; 
 Musculatura do assoalho pélvico (levantador do ânus - pubococcígeo, 
puborretal e iliococcígeo). 
Alguns desses músculos já foram mencionados anteriormente. Por 
esse motivo, não iremos mencioná-los novamente. A musculatura do 
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assoalho pélvico, assim como, as patologias uroginecológicas não serão 
abordadas nesse curso, pois nunca foram cobradas em provas dessa 
banca. 
 
SEMIOLOGIA CARDIORRESPIRATÓRIA 
 
 Vamos iniciar a matéria de Semiologia com a avaliação do Sistema 
Cardiovascular. 
 Antes de qualquer teste, realizamos a Anamnese,que consiste na 
queixa principal; história da doença atual; história da patologia 
pregressa; antecedentes familiares (história familiar); medicamentos 
utilizados pelo paciente/usuário/cliente; história fisiológica (aparelho 
gastrointestinal e urinário); história social (tabagista, alcóolico, 
sedentarismo). 
 Em seguida vem o Exame Físico. O exame físico consiste em: 
 Sinais vitais: temperatura corporal (ºC); frequência cardíaca (FC – 
batimentos por minuto); frequência respiratória (FR – incursões por 
minuto); pressão arterial (PA diástole e sístole); 
 Peso e altura; 
 Observação, inspeção e palpação; 
 Ausculta pulmonar e respiratória; 
 Testes específicos. 
Vamos ver cada tópico. 
 
SINAIS VITAIS 
Vejamos na tabela abaixo os valores de normalidade de sinais vitais 
por idade. 
IDADE ºC FC(bpm) FR (irpm) PA (mmHg) 
Recém-
nascido 
37- 37,6º 70-190 25-50 S: 50-52 
D: 25-30 
3 anos 36,9 – 37,5º 80-125 20-30 S: 78-114 
D: 46-78 
10 anos 36,4 – 37º 70-110 16-22 S: 90-120 
D:56-84 
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Adulto 36 – 37,5º 60-90 12-20 S: 95-119 
D: 60-79 
Idoso 35,9 - 36,3º 60-90 15-22 S: 90-140 
D: 60-90 
 Os locais que podemos mensurar a frequência cardíaca são: 
temporal, carotídeo externo, braquial, radial, ulnar, femoral, poplíteo e 
dorsal do pé e apical (pulso central – estetoscópio diretamente sobre o 
ápice cardíaco). Podemos classificar o pulso em limiares normais (4+), 
normais (3+), fracos (2+), filamentosos (1+) ou ausentes (0). Um pulso 
diminuído pode ser por diminuição do débito cardíaco ou oclusão de uma 
artéria local. 
 Ao avaliar a respiração são levados em consideração quatro 
parâmetros: frequência, profundidade (respiração profunda ou 
superficial), ritmo (regular ou irregular) e som (normais ou adventícios). 
Com essa avaliação, podemos classificar os padrões respiratórios em: 
 Eupneia (normal): 12 a 20 incursões por minuto; 
 Taquipneia: respiração superficial e rápida. Maior que 20 irpm. 
 Hiperpneia/ hiperventilação: respiração rápida e profunda. 
 Bradipneia: respiração lenta. 
 Apneia: ausência de respiração; 
 Respiração de Cheyne-Stokes: apresenta altos e baixos 
ciclicamente, alternando períodos de respiração profunda e apneia. 
Crianças e idosos podem apresentar esse padrão durante o sono 
normalmente. Outras causas: lesão cerebral (geralmente no 
diencéfalo ou nos dois hemisférios cerebrais), lesão do centro 
respiratório, insuficiência cardíaca, uremia, entre outras. 
 Respiração de Kussmaul: respiração profunda associada à acidose 
metabólica. Pode ser rápida com frequência normal ou lenta. 
Verifica-se uma inspiração rápida e profunda, seguida de uma 
pausa, uma expiração súbita, em geral seguida de nova pausa. 
 Respiração Biot ou atáxica: Irregularidade imprevisível, podendo ser 
superficial ou profunda e para por períodos curtos. Causas: 
depressão respiratória e dano cerebral (nível medular); 
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 Respiração suspirante: síndrome de hiperventilação (dispneia e 
vertigem). 
Nos gráficos abaixo podemos entender melhor esses padrões. 
 
 
 
Ao medir a PA, ouve-se pelo estetoscópio uma série de sons 
denominados Sons de Korotkoff. Á medida que soltamos a pressão do 
esfigmomanômetro pode-se identificar uma série de cinco sons. 
 A pressão arterial pode ser classificada em graus de severidade, de 
acordo com a tabela abaixo: 
 
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10. AOCP - EBSERH – Nacional - 2015 
O método mais utilizado para a mensuração da pressão arterial é 
realizado por meio de um manguito que é colocado no braço do paciente. 
Os sons de Korotkoff, obtidos pela ausculta do pulso do paciente, podem 
auxiliar na verificação da pressão sistólica e diastólica do paciente. Qual é 
o número de fases destes sons? 
(A) 1. 
(B) 2. 
(C) 3. 
(D) 4. 
(E) 5. 
 
Gabarito: E 
Comentários: São 5 sons de Korotkoff: 
1º som: pressão sistólica; 
2º som: murmúrio conforme a artéria se alarga; 
3º som: som mais nítido; melhor fluxo do sangue; 
4º som: sopro suave; 
5º som: último som auscultado, registrado como pressão diastólica. 
 
11. AOCP - EBSERH – Nacional - 2015 
A observação de diversos padrões respiratórios patológicos dá ao 
fisioterapeuta informações adicionais sobre o tipo e gravidade da doença 
respiratória, com EXCEÇÃO do padrão: 
(A) respiração de Kussmaul. 
(B) respiração atáxica. 
(C) respiração de Cheyne-Stokes. 
(D) apneia. 
(E) inspiração fracionada ou em tempos. 
 
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Gabarito: E 
Comentários: Como vimos as respirações de Kussmaul, atáxica (Biot), 
Cheyne-Stokes e apneia são padrões patológicos. A inspiração fracionada 
é utilizada como tratamento fisioterapêutico com o objetivo de melhorar 
as condições pulmonares (expansão pulmonar). Consiste em inspiração 
nasal suave interrompida por pequenos períodos de apneia pós-
inspiratória (2, 3, 4 ou até 6 tempos) e expiração oral. 
 
12. AOCP- EBSERH/HU-UFJF - 2015 
Em paciente com diagnóstico de AVE, na avaliação da sua 
frequência e ritmo respiratórios, o fisioterapeuta identificou que suas 
características eram iguais à figura representada a seguir. Este ritmo 
respiratório refere-se à respiração. 
 
(A) de Cheyne-Stokes. 
(B) de Biot. 
(C) de Kussmaul. 
(D) Suspirosa. 
(E) Prolongada. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Podemos interpretar o gráfico da seguinte maneira: 
 
 Vejamos as assertivas: 
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(A) de Cheyne-Stokes. Item correto. Esse padrão respiratório apresenta 
altos e baixos ciclicamente (hiperpneia/ bradipneia), alternando períodos 
de respiração profunda e apneia. 
 
(B) de Biot ou atáxica. Item errado. Irregularidade imprevisível, podendo 
ser superficial ou profunda e para por períodos curtos. 
 
(C) de Kussmaul. Item errado. Verifica-se uma inspiração rápida e 
profunda, seguida de uma pausa, uma expiração súbita, em geral seguida 
de nova pausa. 
 
(D) Suspirosa. Item errado. A respiração normal e em alguns momentos 
ocorre os suspiros. 
 
(E) Prolongada. Item errado. Sem descrição. 
 
OBSERVAÇÃO, INSPEÇÃO E PALPAÇÃO 
 Nessa etapa temos: 
 Palpação do precórdio (ictus córdis); 
 Padrão respiratório: apical, torácico, abdominal, misto; 
 Inspeção do tórax: expansibilidade simétrica, expansibilidade 
assimétrica; tiragem, tórax chato/ plano, tórax em tonel/globoso, uso 
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de musculatura acessória, tórax pectus excavatum, tórax pectus 
carinatun, cifótico, escoliótico; 
 Caracterização da tosse (eficaz ou ineficaz) e da secreção (presença ou 
não, coloração e cheiro); 
 Coloração da pele: normocromia; hipocromia, hipercromia, icterícia; 
cianótica, plúmbea. 
 Presença de baqueteamento digital das mãos e dos pés. A presença de 
baqueteamento é indicativa de hipoxemia grave. A ponta da falange 
torna-se bulbosa. 
 Presença de diaforese:pele excessivamente suada, fria e úmida. Pode 
indicar um esforço excessivo ou uma resposta cardiovascular 
inadequada. O resfriamento das pontas dos dedos pode ser resultado 
de uma vasoconstrição compensatória em resposta à diminuição do 
débito cardíaco ou da supressão da resposta betassimpática a alguns 
betabloqueadores. 
 Presença de edema. Edema periférico bilateral pode indicar 
insuficiência cardíaca. 
 
O edema é examinado quanto ao nível de 
afundamento (chanfradura) quando uma 
pressão de intensidade moderada é aplicada por 
aproximadamente 10 segundo. Se após a 
digitopressão o afundamento não voltar 
imediatamente, é dito sinal de cacifo positivo. Caso contrário, sinal de 
cacifo negativo. Alguns autores ainda classificam em grau numérico com 
base no tempo da permanência do afundamento (graus 1+, 2+, 3+, 4+), 
vejamos: 
1+: indentação muito pouco detectada; 
2+: Indentação visível, retornando ao normal em 15 segundos; 
3+: Retorno ao normal em 30 segundos; 
4+: Permanece por mais de 30 segundos. 
 
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13. AOCP –EBSERH/HU-UFJF – 2015 
Sinal clínico avaliado por meio da pressão digital realizada sobre a 
pele por pelo menos 5 segundos. Utilizado para avaliar a presença de 
edema, se positivo a depressão causada pela pressão na região não se 
desfaz imediatamente após a descompressão. Assinale a alternativa 
referente ao teste descrito no enunciado. 
(A) Sinal de Cacifo. 
(B) Sinal de Romberg. 
(C) Sinal de Payr. 
(D) Sinal de Clarke. 
(E) Sinal de Babinski. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Como vimos agora, esse é o sinal de Cacifo. Vejamos o que 
são os outros sinais: 
(B) Sinal de Romberg. Teste realizado em ortostase e pés unidos, 
inicialmente olhando para frente. Em seguida, com os olhos fechados. A 
prova de Romberg é positiva quando apresenta oscilações do corpo com 
desequilíbrio e forte tendência à queda. 
(C) Sinal de Payr. Teste indicativo de lesão meniscal do joelho. Iremos 
ver em detalhes posteriormente. 
(D) Sinal de Clarke. Teste indicativo de alteração femoropatelar. Iremos 
ver em detalhes posteriormente. 
(E) Sinal de Babinski. Indicativo de lesão piramidal (bulbo). Iremos ver 
em detalhes posteriormente. 
 
AUSCULTA PULMONAR E RESPIRATÓRIA 
 
 Iremos apenas relembrar a ausculta normal e a anormal para fins 
da fisiopatologia. Questões relacionadas a esse assunto geralmente são 
cobradas apenas em provas específicas para Fisioterapeuta Intensivista 
ou Respiratória. 
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 Os pontos de ausculta cardíaca são: 
 
 Auscultamos 2 bulhas normalmente: 
 1ª bulha: é formada por uma série de vibrações de intensidade 
variada que se iniciam na fase de contração isovolumétrica e se estendem 
até o início da ejeção ventricular. Coincide com o pulso arterial, é mais 
grave e de maior duração do que a segunda bulha. Seu local de maior 
intensidade é o foco mitral. 
 2ª bulha: é composta pelos componentes aórtico e pulmonar. É 
melhor auscultada no foco aórtico. Tem timbre aguda e soa de maneira 
seca. 
Há os murmúrios, que são sons cardíacos anormais. Esse incluem o 
galope ventricular e o galope atrial. Não entraremos em detalhes. 
 Já os pontos de ausculta pulmonar são: 
 
 Na ausculta, avaliamos se o murmúrio vesicular está presente, 
diminuído ou ausente e se há presença de ruídos adventícios (sibilos, 
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crepitações). As crepitações são auscultadas quando ocorre abertura 
súbita de pequenas vias aéreas contendo pequena quantidade de líquido. 
Os sibilos são decorrentes da passagem de ar por vias aéreas estreitas 
(inspiração e na expiração). 
 
TESTES ESPECÍFICOS 
 
 Podemos citar aqui os testes de tolerância ao exercício, como o 
teste de caminhada (6 ou 12 minutos), testes na esteira, teste do tiro de 
10 metros, entre outros. 
 Temos os exames de função respiratória: gasometria arterial, 
espirometria, entre outros. Não iremos entrar em detalhes na 
interpretação desses exames, pois geralmente são cobrados em provas 
específicas dessa área. 
 Iremos especificar a interpretação do eletrocardiograma, pois 
pode ser cobrado na prova. 
O eletrocardiograma é utilizado para examinar a frequência 
cardíaca, o ritmo, atrasos de condução e a perfusão coronariana. Ele é um 
gráfico de variações de voltagem em relação ao tempo. As variações 
resultam da despolarização e repolarização do músculo cardíaco, que por 
sua vez produz campos elétricos, que atingem a superfície do corpo onde 
os eletrodos estão localizados. 
A ativação ou despolarização cardíaca, em condições normais, tem 
origem no nódulo sinusal, região do marca-passo cardíaco, localizado no 
átrio direito, sendo esta a primeira área do coração a se despolarizar. O 
estímulo alcança, em sequencia, o átrio esquerdo, o nódulo 
atrioventricular, o feixe de His e seus ramos (esquerdo e direito), a rede 
de Purkinje, os ventrículos e, por fim, se extingue. 
 Durante a atividade cardíaca desencadeada pelo processo de 
ativação do coração, fenômenos elétricos são originados na 
despolarização e repolarização, podendo ser registrados pelo 
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eletrocardiógrafo. Assim são originadas as deflexões: onda P, complexo 
QRS e onda T, conforme a figura abaixo. 
 
 
 Onda P: representa a despolarização atrial. 
 Complexo QRS: representa a despolarização ventricular. 
Onda Q – Despolarização Septal (Deflexão P/A Baixo) 
Onda R – Despolarização Ventricular (Deflexão P/A Cima) 
Onda S – 1ª Deflexão Negativa seguinte a onda R. Despolarização da 
região basal posterior do ventrículo E. 
 Onda T: representa a repolarização ventricular. 
 Segmento ST: representa o tempo entre o final da despolarização e o 
inicio da repolarização ventricular. 
 Intervalo QT: representa o tempo total da atividade elétrica 
ventricular 
O papel do ECG é quadriculado em caixas maiores de 5 mm de 
cada lado (linhas mais marcadas) e caixas menores com 1 mm de 
cada lado. No eixo horizontal (tempo) cada caixa maior representa 200 
ms (a 25 mm/s) e cada caixa menor representa 40 ms. No eixo vertical 
(voltagem) cada caixa maior representa 0,5 mV e cada caixa menor 0,1 
mV. 
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O cálculo da frequência cardíaca pode ser feito dividindo-se 1500 
pelo intervalo R – R (em mm) em qualquer derivação. 
O ritmo cardíaco pode ser avaliado pela medida dos intervalos entre 
os ciclos cardíacos, mais facilmente aferidos entre as espículas dos QRS - 
os intervalos R-R. O ritmo cardíaco é regular quando estes intervalos são 
iguais ou constantes e irregular quando os intervalos são diferentes ou 
inconstantes. Pequenas variações podem estar presentes normalmente. 
 Os cálculos provavelmente não cairão na prova, não vamos perder 
tempo com eles. 
 Falaremos do ECG normal, como ele deve estar no papel. Vejamos: 
DEFLEXÕES CARACTERÍSTICAS 
ONDA P Toda onda P deve estar seguida do QRS, relação 
atrioventricular 1:1. 
Ausência da onda P constitui arritmias, como exemplos, 
os bloqueios atrioventriculares(BAV) do 2o e 3o graus, 
flutter ou fibrilação atrial e ritmo juncional. 
Onda P alargada, entalhada ou bimodal, pode prenunciar 
o aparecimento de fibrilação atrial. 
Onda P com medida entre 2,5mm e 3,0mm e duração 
entre 100ms e 120ms deve ser analisada no contexto do 
quadro clínico, pois pode corresponder a crescimento 
atrial. 
Onda P de amplitude aumentada maior que 3mm e 
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apiculada, correlaciona-se com o crescimento do AD e, de 
duração aumentada maior que 120ms e com entalhes, 
com o crescimento do AE 
Complexo 
QRS 
Deve-se identificar o complexo QRS em todos os ciclos 
cardíacos, observando a sua morfologia: deflexão 
espiculada, estreita, com duração entre 60ms e 100ms e 
amplitude variada. 
Denomina-se: 
– onda Q a primeira deflexão negativa 
– onda R a primeira deflexão positiva 
– onda S a deflexão negativa que segue a R. 
ONDA T Onda algo arredondada e assimétrica, com a fase 
ascendente mais lenta e a descendente mais rápida. 
Amplitude variável, menor que o QRS. 
Polaridade positiva em D1-D2- aVF-V2 a V6 e negativa 
em aVR. 
Quando negativa em derivações que deveria ser positiva 
pode estar indicando isquemia miocárdica 
ONDA U Ocasionalmente pode ser identificada a onda U, quarta 
onda do ECG, vindo logo após a onda T: 
Onda arredondada, de curta duração, de pequena 
amplitude e de mesma polaridade da onda T precedente. 
Nota prática: Onda U de duração e amplitude aumentadas 
é observada na hipopotassemia e negativa na isquemia 
miocárdica. 
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14. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 
No exame de eletrocardiograma, importante para avaliação 
fisioterapêutica do paciente cardíaco, o que pode indicar uma inversão da 
onda T? 
(A) Bloqueio de ramo esquerdo. 
(B) Hipertrofia de átrio direito. 
(C) Isquemia miocárdica. 
(D) Escape nodal. 
(E) Bloqueio átrio ventricular de terceiro grau. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Como vimos anteriormente, a inversão da onda T pode ser 
indicativo de isquemia do miocárdio. 
 
15. COTEC/UNIMONTES - Pref. Brasília de Minas/MG - 2015 
O eletrocardiograma é um exame muito útil na avaliação do 
paciente que está evoluindo com alguma cardiopatia, devendo ser 
abordado e analisado de maneira sistemática, a fim de se obter um 
possível diagnóstico. Reconhecer o desenho normal das ondas e o que 
elas significam já facilita a identificação de uma anormalidade. Sendo 
assim e considerando um indivíduo que apresenta um ECG normal, 
analise as alternativas abaixo e marque a CORRETA. 
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(A) O complexo “QRS” indica que a condução do impulso no átrio e a sua 
despolarização ocorreram no intervalo normal. 
(B) A onda “T” indica despolarização ventricular. 
(C) A onda “P” regular significa atividade atrial apropriada. 
(D) A onda “T” indica repolarização atrioventricular. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
(A) O complexo “QRS” indica que a condução do impulso no átrio e a sua 
despolarização ocorreram no intervalo normal. Item errado. A 
despolarização atrial é na onda P. 
(B) A onda “T” indica despolarização ventricular. Item errado. A onda T 
indica repolarização ventricular. 
(C) A onda “P” regular significa atividade atrial apropriada. Item correto. 
(D) A onda “T” indica repolarização atrioventricular. Item errado. 
Repolarização ventricular apenas, não atrial. 
 
16. FAFIPA – Prefeitura de Maringá/PR – 2015 
O Complexo QRS do eletrocardiograma representa 
(A) despolarização atrial. 
(B) despolarização ventricular. 
(C) repolarização atrial. 
(D) repolarização ventricular 
 
Gabarito: B 
Comentários: Como vimos o complexo QRS representa a despolarização 
ventricular. 
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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. AMEOSC – Prefeitura de Princesa - 2015 
O que são os ossos axiais? 
(A) São 126 ossos que formam os membros superiores e inferiores, bem 
como as cinturas escapular e pélvica. 
(B) Encontrados dentro (intrarticulares) ou nas adjacências 
(periarticulares) das articulações, participando do ângulo de tração e dos 
movimentos articulares. O maior exemplo é a patela. 
(C) São os ossos localizados no eixo central do corpo ou próximo a este. 
Totalizam 80 ossos que incluem o crânio, coluna vertebral, costelas e 
esterno. 
(D) Possuem formatos peculiares e são representados pelas vértebras, 
ossos da face, ossos da base do crânio e ossos da pelve. 
 
2. AOCP - EBSERH/HE-UFPEL – 2015 
A coluna vertebral possui curvaturas que permitem a distribuição do 
peso das partes moles. Estas podem ser divididas em primárias e 
secundárias. Referente ao assunto assinale a alternativa correta. 
(A) Primárias: lordose cervical e lordose lombar / secundárias: cifose 
torácica e cifose sacral ou sacrococcígea. 
(B) Primárias: cifose torácica e cifose sacral ou sacrococcígea / 
secundárias: cifose lombossacra e cifose lombar. 
(C) Primárias: lordose torácica e lordose sacral ou sacrococcígea / 
secundárias: lordose cervical e lordose lombar. 
(D) Primárias: cifose torácica e cifose sacral ou sacrococcígea / 
secundárias: lordose cervical e lordose lombar. 
(E) Primárias: cifose vertebral e cifose sacral / secundárias: lordose 
vertebral e lordose lombar. 
 
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3. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 
Assinale a alternativa correta. 
(A) Quando um indivíduo realiza uma extensão de tronco, o núcleo 
pulposo é deslocado posteriormente. 
(B) Durante a realização de uma rotação axial da coluna vertebral, não 
ocorre a pressão do núcleo pulposo. 
(C) A coluna vertebral é composta por 26 vértebras. 
(D) A lordose cervical, a cifose torácica e a lordose lombar são as três 
curvaturas móveis e fisiológicas presentes na coluna vertebral. 
(E) A quantidade total de vértebras cervicais são 8. 
 
4. IBFC – EBSERH-HUUFMA - 2013 
Leia as afirmações abaixo sobre músculo esterno-cleido-mastoideo, 
atribua (V) se a sentença for verdadeira, (F) se for falsa e assinale a 
alternativa que apresenta a sequencia correta, de cima para baixo: 
( ) É um músculo constituído por quatro feixes: cleido-mastoide; cleido-
occipital; esterno-occipital e esterno-mastoideo. 
( ) Estende-se sobre a face póstero-lateral do pescoço, oblíquo para 
baixo e para diante. 
( ) Os feixes esterno-occipital e esterno-mastoide são salientes e visíveis 
sob a pele. 
( ) A contração unilateral determina: rotação da cabeça para o mesmo 
lado da contração, inclinação para o lado oposto à contração e extensão. 
( ) A contração bilateral determina a extensão da cabeça quando a 
coluna cervical não está rígida. 
Analise as afirmativas acima, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) 
e assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta, de cima para 
baixo. 
(A) F;F;V;F;V. 
(B) V;F;V;F;V. 
(C) V;F;V;F;F. 
(D) V;V;V;V;V. 
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(E) F;F;F;F;F. 
 
5. AOCP - EBSERH/HDT-UFT - 2015 
Sobre a articulação temporomandibular e suas disfunções, assinale 
a alternativa INCORRETA. 
(A) O digástrico, milo-hióideo, gênio-hióideo e estilohióideo são músculos 
supra-hióideos. 
(B) O esterno-hióideo, esternotireóideo, tireo-hióideo e omo-hióideo são 
músculos infra-hioídeos. 
(C) Cefaleia, dificuldade de abrir e/ou fechar a boca, dor de ouvido e/ou 
zumbido, dificuldade de mastigar, desvio da mandíbula para os lados e 
alterações posturais são sinais e sintomas das disfunções 
temporomandibulares. 
(D) Dentre as condutas que podem ser utilizadas nas disfunções 
temporomandibulares estão: eletroterapia, crioterapia, calor superficial e 
profundo, terapia manual, cinesioterapia e reeducação postural. 
(E) Os músculos pterigóideo lateral e pterigóideo medial são responsáveis 
pela retração da mandíbula. 
 
6. IBFC - EBSERH/HU-UNIVASF - 2014 
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as 
lacunas abaixo, sobre os músculos da face: O ____________ tem a 
função de comprimir as bochechas; o ________________ eleva os 
supercílios como em expressão de surpresa ou medo; o ______________ 
fecha a mandíbula. 
(A) Músculo temporal; músculo frontal; músculo masseter. 
(B) Músculo bucinador; músculo corrugador do supercílio; músculo 
masseter. 
(C) Músculo bucinador; músculo frontal; músculo zigomático. 
(D) Músculo bucinador; músculo frontal; músculo masseter. 
(E) Músculo temporal; músculo corrugador do supercílio; músculo 
zigomático. 
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7. AOCP - EBSERH/MEAC e HUWC-UFC - 2014 
Os espaços entre as costelas, chamados espaços intercostais, 
contêm três camadas de músculos. Assinale a alternativa que apresenta 
os nomes dos músculos da camada superficial, média e profunda, 
respectivamente. 
(A) Intercostal externo, subcostal e transverso do tórax. 
(B) Transverso do tórax, intercostal externo e intercostal interno. 
(C) Subcostal, intercostal médio e intercostal superficial. 
(D) Intercostal externo, intercostal interno e intercostal íntimo. 
(E) Intercostal externo, subcostal e intercostal íntimo. 
 
8. AOCP - EBSERH/HU-UFMS - 2014 
Assinale o músculo a seguir que NÃO eleva as costelas. 
(A) Peitoral menor. 
(B) Escaleno posterior. 
(C) Trapézio. 
(D) Escaleno anterior. 
(E) Serratil anterior. 
 
9. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 
Assinale a alternativa correta. 
(A) O músculo oblíquo interno do abdome se origina na face externa dos 
7 últimos arcos costais. 
(B) O músculo quadrado lombar tem como principal ação a inclinação 
homolateral do tronco. 
(C) O músculo redondo menor auxilia na abdução do braço. 
(D) O músculo coracobraquial tem origem na face anterior da metade 
distal do úmero. 
(E) O músculo sartório é inervado pelo nervo isquiático. 
 
10. AOCP - EBSERH – Nacional - 2015 
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O método mais utilizado para a mensuração da pressão arterial é 
realizado por meio de um manguito que é colocado no braço do paciente. 
Os sons de Korotkoff, obtidos pela ausculta do pulso do paciente, podem 
auxiliar na verificação da pressão sistólica e diastólica do paciente. Qual é 
o número de fases destes sons? 
(A) 1. 
(B) 2. 
(C) 3. 
(D) 4. 
(E) 5. 
 
11. AOCP - EBSERH – Nacional - 2015 
A observação de diversos padrões respiratórios patológicos dá ao 
fisioterapeuta informações adicionais sobre o tipo e gravidade da doença 
respiratória, com EXCEÇÃO do padrão: 
(A) respiração de Kussmaul. 
(B) respiração atáxica. 
(C) respiração de Cheyne-Stokes. 
(D) apneia. 
(E) inspiração fracionada ou em tempos. 
 
12. AOCP- EBSERH/HU-UFJF - 2015 
Em paciente com diagnóstico de AVE, na avaliação da sua 
frequência e ritmo respiratórios, o fisioterapeuta identificou que suas 
características eram iguais à figura representada a seguir. Este ritmo 
respiratório refere-se à respiração. 
 
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(A) de Cheyne-Stokes. 
(B) de Biot. 
(C) de Kussmaul. 
(D) Suspirosa. 
(E) Prolongada. 
 
13. AOCP –EBSERH/HU-UFJF – 2015 
Sinal clínico avaliado por meio da pressão digital realizada sobre a 
pele por pelo menos 5 segundos. Utilizado para avaliar a presença de 
edema, se positivo a depressão causada pela pressão na região não se 
desfaz imediatamente após a descompressão. Assinale a alternativa 
referente ao teste descrito no enunciado. 
(A) Sinal de Cacifo. 
(B) Sinal de Romberg. 
(C) Sinal de Payr. 
(D) Sinal de Clarke. 
(E) Sinal de Babinski. 
 
14. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 
No exame de eletrocardiograma, importante para avaliação 
fisioterapêutica do paciente cardíaco, o que pode indicar uma inversão da 
onda T? 
(A) Bloqueio de ramo esquerdo. 
(B) Hipertrofia de átrio direito. 
(C) Isquemia miocárdica. 
(D) Escape nodal. 
(E) Bloqueio átrio ventricular de terceiro grau. 
 
15. COTEC/UNIMONTES - Pref. Brasília de Minas/MG - 2015 
O eletrocardiograma é um exame muito útil na avaliação do 
paciente que está evoluindo com alguma cardiopatia, devendo ser 
abordado e analisado de maneira sistemática, a fim de se obter um 
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possível diagnóstico. Reconhecer o desenho normal das ondas e o que 
elas significam já facilita a identificação de uma anormalidade. Sendo 
assim e considerando um indivíduo que apresenta um ECG normal, 
analise as alternativas abaixo e marque a CORRETA. 
(A) O complexo “QRS” indica que a condução do impulso no átrio e a sua 
despolarização ocorreram no intervalo normal. 
(B) A onda “T” indica despolarização ventricular. 
(C) A onda “P” regular significa atividade atrial apropriada. 
(D) A onda “T” indica repolarização atrioventricular. 
 
16. FAFIPA – Prefeitura de Maringá/PR – 2015 
O Complexo QRS do eletrocardiograma representa 
(A) despolarização atrial. 
(B) despolarização ventricular. 
(C) repolarização atrial. 
(D) repolarização ventricular 
 
 
 
1 C 5 E 9 B 13 A 
2 D 6 D 10 E 14 C 
3 D 7 D 11 E 15 C 
4 B 8 C 12 A 16 B 
 
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REFERÊNCIAS 
 
Dutton M. Fisioterapia Ortopédica: Exame, avaliação e intervenção. 2. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. 2. ed. Rio 
de Janeiro: Atheneu, 2002. 
HALL, Susan. Biomecânica Básica. 6 ed. Guanabara Koogan, 2013. 
NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
O’SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia avaliação e 
tratamento. 5. Ed. Barueri, SP: Manole, 2010. 
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22 ed. 2 v. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006. 
 
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