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Aula 02 Fisioterapia p/ EBSERH - Parte I (Anatomia e Semiologia) Professor: Gislaine Holler Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 59 AULA 02: ANATOMIA E SEMIOLOGIA SUMÁRIO PÁGINA Anatomia do Esqueleto Axial 1 Anatomia da Coluna Vertebral 3 Semiologia Cardiorrespiratória 37 Lista das questões apresentadas 52 Gabarito 58 REFERÊNCIAS 59 Olá pessoal! Na aula de hoje falaremos sobre a Anatomia do Esqueleto Axial e introduzir o conteúdo de Semiologia. Qualquer dúvida, sugestão, reclamação, etc., mandem uma mensagem pelo fórum, ok? Vamos lá! ANATOMIA DO ESQUELETO AXIAL O esqueleto axial é composto pela coluna vertebral (24 vértebras, sacro e cóccix), cabeça, esterno e costelas. As 12 COSTELAS possuem como função principal proteger o coração e os pulmões. Todas as costelas tem formato diferente, sendo maiores na direção inferior, até a sétima costela, tornando-se menor a partir desse ponto. Elas podem ser classificadas em: verdadeira/falsa e típica/ atípica. Vejamos: Verdadeira: 1ª a 7ª costelas. Sua cartilagem se insere diretamente no esterno; Falsa: 8ª a 12ª costelas. Sua inserção distal é na cartilagem costocondral de sua vizinha superior. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 59 Típica: costelas 3 a 9. Caracteriza-se por uma extremidade posterior composta de cabeça, colo e tubérculo. A cabeça possui duas facetas articulares (superior e inferior); Atípica: 1ª, 9ª, 10ª, 11ª e 12ª costela. Essas costelas se articulam com suas próprias vértebras, por meio de uma faceta completa. A 11ª e 12ª costela não tem inserção anterior, mas terminam com um pequeno pedaço de cartilagem. 1. AMEOSC – Prefeitura de Princesa - 2015 O que são os ossos axiais? (A) São 126 ossos que formam os membros superiores e inferiores, bem como as cinturas escapular e pélvica. (B) Encontrados dentro (intrarticulares) ou nas adjacências (periarticulares) das articulações, participando do ângulo de tração e dos movimentos articulares. O maior exemplo é a patela. (C) São os ossos localizados no eixo central do corpo ou próximo a este. Totalizam 80 ossos que incluem o crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. (D) Possuem formatos peculiares e são representados pelas vértebras, ossos da face, ossos da base do crânio e ossos da pelve. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 59 Gabarito: C Comentários: Como vimos o esqueleto axial é composto pela coluna vertebral (24 vértebras, sacro e cóccix), cabeça (crânio), esterno e costelas. Alternativa correta: letra C. ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL A coluna vertebral é composta por: 7 Vértebras cervicais – curvatura secundária; 12 vértebras torácicas – curvatura primária; 5 vértebras lombares – curvatura secundária; Sacro (fusão de 5 vértebras)– curvatura primária; Cóccix (Fusão de 3 a 5 vértebras). A curvatura é dita primária por se formar durante o período fetal. Já a curvatura secundária só é evidente após o nascimento. A coluna cervical, torácica e lombar é considerada móvel. Já o sacro e o cóccix são imóveis. Na vista lateral da coluna, podemos identificar as curvaturas fisiológicas: lordose cervical, cifose torácica, cifose pélvica (sacro). Como exposto na figura abaixo. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 59 2. AOCP - EBSERH/HE-UFPEL – 2015 A coluna vertebral possui curvaturas que permitem a distribuição do peso das partes moles. Estas podem ser divididas em primárias e secundárias. Referente ao assunto assinale a alternativa correta. (A) Primárias: lordose cervical e lordose lombar / secundárias: cifose torácica e cifose sacral ou sacrococcígea. (B) Primárias: cifose torácica e cifose sacral ou sacrococcígea / secundárias: cifose lombossacra e cifose lombar. (C) Primárias: lordose torácica e lordose sacral ou sacrococcígea / secundárias: lordose cervical e lordose lombar. (D) Primárias: cifose torácica e cifose sacral ou sacrococcígea / secundárias: lordose cervical e lordose lombar. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 59 (E) Primárias: cifose vertebral e cifose sacral / secundárias: lordose vertebral e lordose lombar. Gabarito: D Comentários: Como vimos anteriormente: Curvaturas primárias: torácica e sacro. São consideradas cifoses. Curvaturas secundárias: cervical e lombar. São consideras lordoses. A resposta que se encaixa é a letra D. As vértebras possuem características gerais, todas elas possuem os seguintes acidentes ósseos: Corpo vertebral: protege a medula espinhal. Arco vertebral Incisura vertebral superior; Incisura vertebral inferior; Forame intervertebral (exceto coluna vertebral superior); Processo espinhoso; Processo transverso (processo costal na região lombar); Processo articular superior; Processo articular inferior. Outra característica importante é a presença de disco intervertebral. Ele está localizado entre duas vértebras adjacentes e 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 59 representa a maior estrutura avascular do corpo. Tem como função permitir o movimento do segmento em qualquer direção até o ponto em que ele mesmo é alongado e sustentação de peso da coluna. Além disso, todos os discos são compostos de três partes: o anel fibroso, a placa terminal vertebral e o núcleo pulposo. O tamanho do núcleo pulposo é diferente nas vértebras. Os principais estresses suportados pelo disco intervertebral são: Compressão axial; Cisalhamento; Inclinação; Rotação. Os aspectos biomecânicos dos discos intervertebrais serão discutidos na aula de Biomecânica. 3. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 Assinale a alternativa correta. (A) Quando um indivíduo realiza uma extensão de tronco, o núcleo pulposo é deslocado posteriormente. (B) Durante a realização de uma rotação axial da coluna vertebral, não ocorre a pressão do núcleo pulposo. (C) A coluna vertebral é composta por 26 vértebras. (D) A lordose cervical, a cifose torácica e a lordose lombar são as três curvaturas móveis e fisiológicas presentes na coluna vertebral. (E) A quantidade total de vértebras cervicais são 8. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 59 Gabarito: D Comentários: Vejamos as assertivas: (A) Quando um indivíduo realiza uma extensão de tronco, o núcleo pulposo é deslocado posteriormente. Item errado. O núcleo pulposo é deslocado anteriormente. Quando o tronco é estendido, há uma compressão posterior, deslocando o núcleo pulposo para frente. (B) Durante a realização de uma rotação axial da coluna vertebral, não ocorre a pressão do núcleo pulposo. Item errado. Como vimos o disco intervertebral sofre estresse causados por compressão, cisalhamento, inclinação e rotação. (C) Acoluna vertebral é composta por 26 vértebras. Item errado. São 24 vértebras mais o sacro e o cóccix. (D) A lordose cervical, a cifose torácica e a lordose lombar são as três curvaturas móveis e fisiológicas presentes na coluna vertebral. Item correto. O sacro e cóccix são considerados imóveis por serem fusão de vértebras. O sacro é a fusão de cinco vértebras e o cóccix fusão de 3 a 5 vértebras. (E) A quantidade total de vértebras cervicais são 8. Item errado. A coluna cervical é constituída de 7 vértebras. Os principais ligamentos da coluna vertebral são semelhantes em todas as regiões. Esses ligamentos são: Ligamento longitudinal anterior: se estende ao longo das superfícies anteriores dos corpos vertebrais. Tem como função restringir a extensão espinhal; Ligamento longitudinal posterior: Estende-se do sacro até o corpo do áxis (C1), onde é contínuo com a membrana tectória. Tem como 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 59 função evitar protusões de disco e restringir a flexão segmentar da coluna; COLUNA CERVICAL A coluna cervical consiste de 37 articulações que permitem a execução de mais movimentos do que qualquer outra região da coluna. Além disso, a cervical protege várias estruturas vitais, incluindo a medula espinhal e as artérias vertebral e carótida. A coluna cervical pode ser dividida em quatro unidades anatômicas: o atlas, o áxis, a junção entre C2 e C3 e as vértebras cervicais remanescentes. A coluna cervical superior envolve a articulação atlanto-occipital (occipital e atlas) e articulação atlanto-axial (entre o atlas e o áxis). A coluna cervical inferior as demais vértebras (C3 A C7). Na cervical superior e na inferior podemos realizar os seguintes movimentos: flexão, extensão, flexão lateral e rotação. Vamos apenas citar os ligamentos da coluna cervical superior, pois dificilmente serão cobrados: ARTICULAÇÕES LIGAMENTOS CRANIOVERTEBRAL ligamentos capsulares laterais; ligamento apical (ápice do dente do áxis até a borda anterior do forame magno); ligamento cruciforme; ligamento alar e alar acessório; membrana atlantoccipital anterior (continuação do ligamento longitudinal anterior) e posterior (continuação do ligamento amarelo); membrana tectória (continuação do 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 59 ligamento longitudinal posterior). ATLANTOAXIAL Ligamento atlantoaxial anterior; Ligamento atlantoaxial posterior. Na coluna cervical inferior (3ª a 7ª) temos vértebras típicas (3ª a 6ª) e atípicas (7ª). Vejamos na figura abaixo os acidentes ósseos (não precisa decorar, apenas para lembrar com a finalidade de entender a origem/inserção dos músculos). Então vamos para o mais importante: os músculos dessa região! Vamos separar os músculos por camadas e após especificar os que podem ser cobrados na prova da EBSERH. Para entender a ação muscular, é só ver a direção das fibras musculares, se elas se aproximam quando se contraem, saberemos o movimento que esse músculo realiza. CAMADA MÚSCULOS Superficial Trapézio Esternocleidomastóideo Escalenos Levantador da escápula Rombóides Profunda Posterior longo: - Esplênio da cabeça; - Semiespinhal da cabeça; - Longuíssimo da cabeça. Mais profunda Esplênio cervical Longuíssimo cervical Abaixo estão os músculos mais comuns, que podem cair na prova. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 59 TRAPÉZIO SUPERIOR, MÉDIO E INFERIOR ORIGEM: Todos os processos espinhosos e ligamentos supra-espinhais de C7 a T12 – Membrana Nucal – Linha Nucal Superior INSERÇÃO: SUPERIOR: terço lateral da clavícula e processo do acrômio MÉDIA: margem medial do acrômio e no lábio superior da crista da espinha da escápula. INFERIOR: Ápice da espinha da escápula. AÇÃO MUSCULAR: Fibras Superiores: superiorizam a escápula; ajudam o serrátil anterior na rotação lateral da escápula; as fibras occipitais rodam a cabeça para o lado oposto; a porção clavicular levanta a clavícula (inspiração) Fibras Mediais: Aduzem a escápula Fibras Inferiores: inferiorizam a escápula; rodam o ângulo inferior da escápula medialmente. INERVAÇÃO Motora: Nervo acessório (nervo craniavo XI) Proprioceptiva: fibras dos ramos ventrais do 3º e 4º nervo espinhal cervical. ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO ORIGEM: Cabeça Esternal: face ventral do manúbrio esternal. Cabeça Clavicular: terço medial da clavícula. INSERÇÃO: Face lateral do processo mastóide, metade lateral da linha nucal superior. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 59 AÇÃO MUSCULAR: Agindo unilateralmente, flete a cabeça para o mesmo lado e roda para o lado oposto. Quando a cabeça é o ponto fixo, ajudam na elevação do tórax durante a inspiração profunda. Agindo bilateralmente, fletem a cabeça. Possuem um movimento acessório de extensão da cabeça através de suas fibras posteriores INERVAÇÃO: Nervo acessório (XI), plexo cervical LEVANTADOR DA ESCÁPULA ORIGEM: Processo Transverso de C1 a C4. INSERÇÃO: Borda Superior da Escápula. FUNÇÃO: Puxa o ângulo superior da escápula para cima e medialmente. Se a escápula é o ponto fixo, puxa a cabeça lateralmente. INERVAÇÃO: Plexo Cervical e Nervo Dorsal da Escápula. ROMBÓIDES MAIOR E MENOR ORIGEM: MAIOR: Processos espinhosos de T2 a T5 e dos ligamentos supra-espinhais. MENOR: Parte inferior da membrana nucal e processos espinhosos de C7 a T1. INSERÇÃO: MAIOR: Borda Medial da escápula, abaixo da espinha. MENOR: Parte inferior da membrana nucal e processos espinhosos de C7 a T1. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 59 AÇÃO MUSCULAR: Trabalha junto com o Levantador da escápula para controlar a posição e o movimento da escápula. Elevação da escápula, rotação baixando a Cavidade Glenóide. INERVAÇÃO: Nervo escapular dorsal (ramo anterior da C4-C5). ESCALENOS ANTERIOR, MÉDIO E POSTERIOR ORIGEM: Escaleno Anterior: processos transversos de C3 – C6 Escaleno Médio: Processo transverso de C2 – C7 Escaleno Posterior: Processos transversos de C4 – C6 INSERÇÃO: Escaleno Anterior: 1a costela, no tubérculo do escaleno anterior Escaleno Médio: face superior da 1a costela, atrás do sulca da artéria subclávia Escaleno Posterior: face externa da 2a costela FUNÇÃO: Elevam a 1a e 2a costela, ajudando na inspiração. Flexão e rotação da coluna cervical para o mesmo lado. INERVAÇÃO: Plexo cervical e Plexo braquial. 4. IBFC – EBSERH-HUUFMA - 2013 Leia as afirmações abaixo sobre músculo esterno-cleido-mastoideo, atribua (V) se a sentença for verdadeira, (F) se for falsa e assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta, de cima para baixo: 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 59 ( ) É um músculo constituído por quatro feixes: cleido-mastoide; cleido- occipital; esterno-occipital e esterno-mastoideo. ( ) Estende-se sobre a face póstero-lateraldo pescoço, oblíquo para baixo e para diante. ( ) Os feixes esterno-occipital e esterno-mastoide são salientes e visíveis sob a pele. ( ) A contração unilateral determina: rotação da cabeça para o mesmo lado da contração, inclinação para o lado oposto à contração e extensão. ( ) A contração bilateral determina a extensão da cabeça quando a coluna cervical não está rígida. Analise as afirmativas acima, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta, de cima para baixo. (A) F;F;V;F;V. (B) V;F;V;F;V. (C) V;F;V;F;F. (D) V;V;V;V;V. (E) F;F;F;F;F. Gabarito: B Comentários: Vejamos as assertivas: (V) É um músculo constituído por quatro feixes: cleido-mastoide; cleido- occipital; esterno-occipital e esterno-mastoideo. Item verdadeiro. Os feixes são: Origem Inserção Nomenclatura Linha nucal no occipital Clavícula Feixe cleido-occipital Linha nucal no occipital Esterno Feixe esterno-occipital Processo Mastóide Clavícula Cleido-mastóide Processo Mastóide Esterno Esterno-mastóide 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 59 (F) Estende-se sobre a face póstero-lateral do pescoço, oblíquo para baixo e para diante. Item falso. Ele descende obliquamente através da parte anterolateral do pescoço. (V) Os feixes esterno-occipital e esterno-mastoide são salientes e visíveis sob a pele. Item verdadeiro. Além disso, tanto a inserção esternal e clavicular são palpáveis. A inserção clavicular não é visível sob a pele, pois é mais profunda que a inserção esternal. (F) A contração unilateral determina: rotação da cabeça para o mesmo lado da contração, inclinação para o lado oposto à contração e extensão. Item falso. A contração unilateral inclina a cabeça para o mesmo lado e roda para o lado oposto. (V) A contração bilateral determina a extensão da cabeça quando a coluna cervical não está rígida. Item verdadeiro. Lembre-se que é um movimento acessório dessa musculatura. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM) A ATM faz parte do sistema estomagnático juntamente com os sistemas mastigatórios e os órgãos e tecidos relacionados, como o ouvido interno e as glândulas salivares. Devido à proximidade desse sistema com as outras estruturas da cabeça e do pescoço, há uma estreita relação entre eles. Ela é formada entre a eminência articular do osso temporal, o disco intra-articular (disco fibrocartilagíneo) e a cabeça da mandíbula. As superfícies articulares dos ossos são cobertas por fibrocartilagem. Os ossos que fazem parte dessa articulação são: maxilar, mandíbula, esfenoide, hioide e temporal. Vejamos na figura abaixo os principais acidentes ósseos da face. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 59 Além das estruturas ósseas temos as estruturas de sustentação: Cápsula articular ou ligamento capsular; Ligamento temporomandibular (ou lateral) Ligamento estilomanbidular; Ligamento esfenomandibular. Como em todas as regiões do corpo, vamos especificar os principais músculos. Essa banca adora perguntar sobre músculos! Vamos lá! 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 59 AÇÃO MUSCULAR MÚSCULOS Abertura da boca Pterigóideo lateral Milo-hiódeo Genio-hióideo Digástrico Fechamento da boca Masseter Temporal Pterigóideo medial Protrusão da mandíbula Pterigóideo lateral Pterigóideo medial Masseter Milo-hiódeo Genio-hióideo Digástrico Estilo-hióideo Temporal (fibras anteriores) Retração da mandíbula Temporal (fibras posteriores) Masseter Digástrico Estilo-hióideo Milo-hióideo Genio-hióideo Desvio lateral da mandíbula Pterigóideo lateral (músculo ipsilateral) Pterigóideo medial (músculo contralateral) Temporal Masseter Em combinação, os músculos da ATM trabalham como segue: Abertura da boca: ação bilateral do pterigoideo lateral e dos músculos digástricos. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 59 Fechamento da boca: ação bilteral dos músculos masseter, temporal e pterigoideo medial. Desvio lateral: ação dos músculos masseter ipsilateral e pterigoideos contralaterais medial e lateral. Protrusão: ação bilateral dos músculos pterigoideo lateral e medial e das fibras anteriores dos músculos temporais. Retrusão: ação bilateral das fibras posteriores do músculo temporal e ação dos músculos digástrico, estilo-hióideo, genio-hióideo e milo- hióideo. Antes de falar das inserções dos principais músculos, ação e inervação, dividiremos os músculos em grupos: INFRA-HIÓIDEOS: esterno-hióideo, omo-hióide esternotireóideo tireo-hióideo. SUPRA-HIÓIDEOS: genio-hióideo Digástrico milo-hióideo estilo-hióideo. MÚSCULOS CARACTERÍSTICAS Pterigóideo medial Origem: Superfície medial da placa do pterigoideo lateral e tuberosidade do maxilar. Inserção: Superfície medial da mandíbula próxima ao ângulo. Ação: auxilia no fechamento da boca 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 59 (junto com o masseter e o temporal). Desvio da mandíbula para o lado oposto. Auxilia na protrusão mandibular. Inervação: Divisão mandibular do nervo trigêmeo. Pterigóideo lateral Origem: Asa maior do esfenoide e placa do pterigoideo lateral. Inserção: Colo da mandíbula e cartilagem articular. Ação: Mastigação (cabeça superior). Tração lateral, anterior e inferior da mandíbula, abrindo, protruindo e desviando-se para o lado oposto (cabeça inferior) Inervação: Divisão mandibular do nervo trigêmeo. Temporal Origem: Fossa craniana temporal Inserção: Via tendão para dentro da superfície medial, do ápice e das bordas anterior e posterior do ramo mandibular. Ação: Auxilia no fechamento da boca e no ranger dos dentes de um lado a outro. Estabiliza a articulação. Inervação: Nervos temporais profundos anteriores e posteriores. Masseter Origem: Arco zigomático. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 59 Inserção: Superfícies laterais do processo coronoide da mandíbula, metade superior do ramo e ândulo da mandíbula. Ação: Elevar a mandíbula, ocluindo os dentes durante a mastigação. Inervação: Nervo massetérico. 5. AOCP - EBSERH/HDT-UFT - 2015 Sobre a articulação temporomandibular e suas disfunções, assinale a alternativa INCORRETA. (A) O digástrico, milo-hióideo, gênio-hióideo e estilohióideo são músculos supra-hióideos. (B) O esterno-hióideo, esternotireóideo, tireo-hióideo e omo-hióideo são músculos infra-hioídeos. (C) Cefaleia, dificuldade de abrir e/ou fechar a boca, dor de ouvido e/ou zumbido, dificuldade de mastigar, desvio da mandíbula para os lados e alterações posturais são sinais e sintomas das disfunções temporomandibulares. (D) Dentre as condutas que podem ser utilizadas nas disfunções temporomandibulares estão: eletroterapia, crioterapia, calor superficial e profundo, terapia manual, cinesioterapiae reeducação postural. (E) Os músculos pterigóideo lateral e pterigóideo medial são responsáveis pela retração da mandíbula. Gabarito: E Comentários: Vejamos as alternativas: (A) O digástrico, milo-hióideo, gênio-hióideo e estilohióideo são músculos supra-hióideos. Item correto. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 59 (B) O esterno-hióideo, esternotireóideo, tireo-hióideo e omo-hióideo são músculos infra-hioídeos. Item correto. (C) Cefaleia, dificuldade de abrir e/ou fechar a boca, dor de ouvido e/ou zumbido, dificuldade de mastigar, desvio da mandíbula para os lados e alterações posturais são sinais e sintomas das disfunções temporomandibulares. Item correto. Não vimos na aula, mas essas são os principais sintomas da DTM. (D) Dentre as condutas que podem ser utilizadas nas disfunções temporomandibulares estão: eletroterapia, crioterapia, calor superficial e profundo, terapia manual, cinesioterapia e reeducação postural. Item correto. Iremos estudar na aula de tratamentos fisioterapêuticos, mas está correto. (E) Os músculos pterigóideo lateral e pterigóideo medial são responsáveis pela retração da mandíbula. Como vimos os músculos responsáveis pela retração da mandíbula são: Masseter Temporal (fibras posteriores) Digástrico Estilo-hióideo Milo-hióideo Genio-hióideo Os dois têm ação comum a protrusão e o desvio lateral da mandíbula. Item errado. Para complementar a região do crânio, falaremos dos principais músculos da face. Segue na tabela abaixo. MÚSCULOS AÇÃO MUSCULAR Orbicular do olho Fechamento ativo das pálpebras Corrugador do supercílio Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte. Músculos da expressão de sofrimento 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 59 Prócero Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz Nasal Dilatação do nariz Depressor do septo Traciona para baixo as asas do nariz, estreitando as narinas Levantador do lábio superior Levanta o lábio superior e leva-o um pouco para frente Levantador do ângulo da boca Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco nasolabial Zigomático menor Auxilia na elevação do lábio superior e acentua o sulco nasolabial Zigomático maior Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada) Risório Retrai o ângulo da boca lateralmente (riso forçado) Depressor do lábio inferior Ação: Repuxa o lábio inferior diretamente para baixo e lateralmente (expressão de ironia) Mentoniano Eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga a pele do queixo Transverso do mento Auxilia na depressão o ângulo da boca Orbicular da boca Fechamento direto dos lábios Bucinador Deprime e comprime as bochechas contra a mandíbula e maxila. Importante para assobiar e soprar. Frontal Movimenta o couro baceludo, eleva as sobrancelhas de um ou de ambos os lados. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 59 6. IBFC - EBSERH/HU-UNIVASF - 2014 Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas abaixo, sobre os músculos da face: O ____________ tem a função de comprimir as bochechas; o ________________ eleva os supercílios como em expressão de surpresa ou medo; o ______________ fecha a mandíbula. (A) Músculo temporal; músculo frontal; músculo masseter. (B) Músculo bucinador; músculo corrugador do supercílio; músculo masseter. (C) Músculo bucinador; músculo frontal; músculo zigomático. (D) Músculo bucinador; músculo frontal; músculo masseter. (E) Músculo temporal; músculo corrugador do supercílio; músculo zigomático. Gabarito: D 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 59 Comentários: Como vimos, o músculo que comprimi as bochechas é o bucinador. A letra A e a letra E já estão incorretas. O segundo músculo que o enunciado pede pode ser frontal ou corrugador do supercílio. O músculo corrugador do supercílio traciona a sobrancelha para baixo, já o frontal eleva a sobrancelha. A expressão de medo/ surpresa é a elevação das sobrancelhas, ou seja, músculo frontal. A letra B está incorreta. Sobrando a letra C e a letra D. O músculo que fecha a boca (articulação temporomandibular), segundo o enunciado, pode ser o masseter ou o zigomático. Como vimos, o masseter faz parte dos músculos da ATM, ou seja, essa é a resposta. O músculo zigomático é um músculo mais superficial, responsável pela risada. COLUNA TORÁCICA A região torácica é a mais rígida da coluna. A junção cervicotorácica compreende o segmento C7-T1 e, sob a ótica funcional, inclui C7, T1, T2, 1º/2º costelas e o manúbrio. Assim como a coluna cervical possui corpo vertebral, processos transversos, processos espinhosos, disco intervertebral, articulações zigoapofisárias e ligamentos. Além disso, temos as articulações: Costovertebral: entre cabeça da costela e a face lateral do corpo vertebral. A 1º, 11º e 12º costelas articulam-se totalmente com suas próprias vértebras, sem nenhum contato com o disco intervertebral. As costelas remanescentes se articulam com suas próprias vértebras e com as vértebras acima e com o disco intervertebral. Costotransversa: entre uma faceta articular na região posterior do tubérculo da costela e uma faceta articular na região anterior do processo transverso. Essa articulação não existe nos dois últimos segmentos vertebrais. Possui dois ligamentos: costotransverso superior e lateral. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 59 Esternocostal: a 1º, 6º e 7º cartilagem costal estão ligadas ao esterno por uma sincondrose. Da 2º a 5º costela estão ligadas por uma articulação sinovial. Nessa região há vários músculos envolvidos no movimento da coluna vertebral ou de extremidade e na respiração. Vamos dividir os músculos em: músculos da coluna vertebral e das extremidades; músculos respiratórios (tabela). MÚSCULOS MÚSCULOS COLUNA VERTEBRAL E EXTREMIDADES Iliocostal do tórax Longuíssimo do tórax Espinhal do tórax Semiespinhal do tórax Multífido Rotadores do tórax (longo e curto) Intertransversários Peitoral maior Latíssimo do dorso Serrátil anterior MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS INSPIRAÇÃO Diafragma Levantadores da costela (12 músculos)-controverso Intercostais externos Intercostais internos Acessórios: Escalenos Esternocleidomastóideo Serrátil anterior e posterior, superior e inferior Peitoral maior e menor Latíssimo do dorso Subclávio MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS Músculos abdominais (obliquo interno e externo; reto do abdome; transverso do abdome) 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 59 EXPIRAÇÃO FORÇADA Intercostais internos (posteriores) Intercostais transversos Transverso do tórax Acessórios: Latíssimo do dorso Serrátil posterior inferior Quadrado lombar Iliocostal lombar Alguns já falamos anteriormente. Na tabela abaixo estudaremosos principais que ainda não foram vistos anteriormente. MÚSCULO CARACTERÍSTICAS RETO ABDOMINAL Origem: Face ventral das cartilagens costais da 5a a 7a costelas; processo xifóide; Inserção: Margem cranial do púbis, entre o tubérculo púbico e a sínfise púbica Função: Flexão do tronco, puxando o esterno em direção ao púbis Compressão do abdome Inervação: Ramos ventrais do 7o ao 12o nervos intercostais. OBLÍQUIO EXTERNO Origem: Costelas 4 a 12 Inserção: Lábio externo da crista ilíaca, ligamento inguinal e lâmina anterior da bainha do reto abdominal. Função: Comprime o abdome Ambos os lados agindo juntos, realizam flexão do tronco. Unilateralmente, curva o tronco 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 59 para o lado oposto. Inervação: Ramos ventrais do 7o ao 12o nervos intercostais, Nervo ílio-hipogástrico, Nervo ílio-iguinal. OBLÍQUO INTERNO Origem: Linha intermediária da crista ilíaca, fáscia toracolombar, dois terços laterais do ligamento inguinal. Inserção: Borda inferior das 3 ou 4 últimas costelas, linha alba, púbis (linha pectínea) Função: Comprime o abdome. Ambos os lados, agindo juntos, realizam flexão de tronco. Agindo unilateralmente, realiza flexão do tronco para o mesmo lado (ipsilateral). Inervação: Ramos ventrais do 7o ao 12o nervos intercostais, Nervo ílio-hipogástrico, Nervo ílio-inguinal. TRANSVERSO DO ABDOME Origem: Face interna das cartilagens costais das últimas 6 costelas Por meio da fáscia toracolombar dos processos transversos das vértebras lombares Lábio externo da crista ilíaca e terço lateral do ligamento iguinal Inserção: Linha Alba Função: Contrai e tensiona a parede abdominal. Comprime o abdome. Estabilizador da lombar junto com os multífidos. Inervação: 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 59 Plexo lombar INTERCOSTAIS INTERNO, EXTERNO e TRANSVERSO Origem: Borda inferior da costela superior Inserção: Borda superior da costela inferior Função: Interno: Depressão das costelas. Externo: Elevação das costelas. *Transverso: Regiões internas de duas costelas contíguas. Inervação: Nervo intercostal MULTÍFIDO Origem: Dorso do sacro, EIPS, processos mamilares das lombares, processo transverso das torácicas e processos articulares da C4 à C7 Inserção: Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima. Função: Estabilização da coluna vertebral. Extensão da coluna (trabalho bilateral). Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente. * Chamado também de intercostal íntimo. É o músculo mais profundo dos três intercostais. A separação entre os dois retos do abdome, com a separação da linha alba, é chamada de diástase dos retos do abdome. 7. AOCP - EBSERH/MEAC e HUWC-UFC - 2014 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 59 Os espaços entre as costelas, chamados espaços intercostais, contêm três camadas de músculos. Assinale a alternativa que apresenta os nomes dos músculos da camada superficial, média e profunda, respectivamente. (A) Intercostal externo, subcostal e transverso do tórax. (B) Transverso do tórax, intercostal externo e intercostal interno. (C) Subcostal, intercostal médio e intercostal superficial. (D) Intercostal externo, intercostal interno e intercostal íntimo. (E) Intercostal externo, subcostal e intercostal íntimo. Gabarito: D Comentários: Como vimos, os três intercostais são: interno, externo e transverso (íntimo). Letra D. 8. AOCP - EBSERH/HU-UFMS - 2014 Assinale o músculo a seguir que NÃO eleva as costelas. (A) Peitoral menor. (B) Escaleno posterior. (C) Trapézio. (D) Escaleno anterior. (E) Serrátil anterior. Gabarito: C Comentários: Uma maneira mais fácil de acertar essa questão é lembrar que quando inspiramos, elevamos as costelas. E quais são os músculos inspiratórios ou acessórios da inspiração? São: Diafragma Intercostais Acessórios: escalenos, esternocleidomastóideo, serrátil anterior e posterior, superior e inferior; peitoral maior e menor; latíssimo do dorso; subclávio. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 59 Quais desses se inserem nas costelas? Único que não está incluso é o trapézio, mas ele influencia na inspiração, mas elevando as clavículas, não as costelas. Ele se insere na clavícula e na escápula. Vamos relembrar todos: (A) Peitoral menor. PEITORAL MENOR ORIGEM: Costelas 3 a 5 próximo da junção condrocostal INSERÇÃO: Ápice do processo coracóide FUNÇÃO: Depressão do ombro Ergue as costelas na inspiração forçada. INERVAÇÃO: Nervos peitorais mediais e laterais (plexo braquial, parte infra- clavicular) (B) Escaleno posterior. ESCALENOS ANTERIOR, MÉDIO E POSTERIOR ORIGEM: Escaleno Anterior: processos transversos de C3 – C6 Escaleno Médio: Processo transverso de C2 – C7 Escaleno Posterior: Processos transversos de C4 – C6 INSERÇÃO: Escaleno Anterior: 1a costela, no tubérculo do escaleno anterior Escaleno Médio: face superior da 1a costela, atrás do sulca da artéria subclávia Escaleno Posterior: face externa da 2a costela. FUNÇÃO: Elevam a 1a e 2a costela, ajudando na inspiração. Flexão e rotação da coluna cervical para o mesmo lado. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 59 INERVAÇÃO: Plexo cervical e Plexo braquial. (C) Trapézio. O trapézio influencia na inspiração também, mas ele eleva as clavículas, não as costelas. Essa é a resposta da questão. TRAPÉZIO SUPERIOR, MÉDIO E INFERIOR ORIGEM: Todos os processos espinhosos e ligamentos supra-espinhais de C7 a T12 – Membrana Nucal – Linha Nucal Superior INSERÇÃO: SUPERIOR: terço lateral da clavícula e processo do acrômio MÉDIA: margem medial do acrômio e no lábio superior da crista da espinha da escápula. INFERIOR: Ápice da espinha da escápula. AÇÃO MUSCULAR: Fibras Superiores: superiorizam a escápula; ajudam o serrátil anterior na rotação lateral da escápula; as fibras occipitais rodam a cabeça para o lado oposto; a porção clavicular levanta a clavícula. Fibras Mediais: Aduzem a escápula Fibras Inferiores: inferiorizam a escápula; rodam o ângulo inferior da escápula medialmente. INERVAÇÃO Motora: Nervo acessório (nervo craniavo XI) Proprioceptiva: fibras dos ramos ventrais do 3º e 4º nervo espinhal cervical. (D) Escaleno anterior. ESCALENOS ANTERIOR ORIGEM: Escaleno Anterior: processos transversos de C3 – C6 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 59 INSERÇÃO: Escaleno Anterior: 1a costela, no tubérculo do escaleno anterior FUNÇÃO: Elevam a 1a e 2a costela, ajudando na inspiração. Flexão e rotação da coluna cervical para o mesmo lado. INERVAÇÃO: Plexo cervical e Plexo braquial. (E) Serrátil anterior. SERRÁTIL ANTERIOR ORIGEM: Primeiras nove costelas INSERÇÃO: Ângulo superior, margem medial e ângulo inferior da escápula AÇÃO: Mantém a escápula junto ao corpo. Puxa a escápulalateral e ventralmente. Com ponto fixo na escápula, ajuda na inspiração. INERVAÇÃO: Nervo torácico longo. COLUNA LOMBAR A coluna lombar é composta por 5 vértebras. As articulações entre duas vértebras lombares consecutivas formam três articulações: Uma entre dois corpos vertebrais e o disco intervertebral; Duas articulações zipoapofisárias (entre o processo articular superior e o processo articular da vértebra imediatamente acima). A articulação zipoapofisária lombar possui uma cápsula fibrosa que circunda toda ela, exceto anteriormente que consiste do ligamento amarelo. Na parte posterior a cápsula é reforçada pelas fibras profundas do multífido. Além do ligamento amarelo, a coluna lombar possui o ligamento longitudinal anterior/posterior; ligamento interespinhal; ligamento supraespinhal; ligamento iliolombar; pseudoligamentos (ligamento 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 59 intertransversário, o transforaminal e o mamilo-acessório); ligamentos intertransversários (dorsal e ventral); ligamentos transforaminais. Apenas para citar os ligamentos presentes, pois é muito difícil cobrarem nas provas dessa banca. Vamos ao que interessa: músculos! Alguns desses músculos já vimos anteriormente. Vejamos os principais dessa região: Multífido (já estudado), Quadrado lombar, Eretor da espinha (iliocostal lombar e longuíssimo do tórax). Esse grupo muscular estabiliza a coluna lombar. Reto abdominal (já estudado), Transverso do abdome (já estudado), Oblíquo interno (já estudado), Oblíquo externo (já estudado), Psoas maior (já estudado). Nem todos estão inseridos na coluna lombar, mas tem influência nessa região. Vamos aprofundar no músculo quadrado lombar: QUADRADO LOMBAR Origem: Lábio interno da crista ilíaca e ligamento ílio-lombar Inserção: Processo transverso das vértebras lombares L1 – L4 e 12a costela Função: Inclinação lateral da coluna lombar. Estabilizador da coluna lombar. Fixa a costela inferior para formar uma base estável para a ação do diafragma (inspiração). Inervação: Plexo lombar. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 59 9. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 Assinale a alternativa correta. (A) O músculo oblíquo interno do abdome se origina na face externa dos 7 últimos arcos costais. (B) O músculo quadrado lombar tem como principal ação a inclinação homolateral do tronco. (C) O músculo redondo menor auxilia na abdução do braço. (D) O músculo coracobraquial tem origem na face anterior da metade distal do úmero. (E) O músculo sartório é inervado pelo nervo isquiático. Gabarito: B Comentários: Nessa questão pediram vários músculos. Vamos revisar alguns que vimos na aula passada. Vejamos as assertivas: (A) O músculo oblíquo interno do abdome se origina na face externa dos 7 últimos arcos costais. Item errado. O oblíquo interno tem no origem Linha intermediária da crista ilíaca, fáscia toracolombar, dois terços laterais do ligamento inguinal e se insere na borda inferior das 3 ou 4 últimas costelas, linha alba, púbis (linha pectínea). (B) O músculo quadrado lombar tem como principal ação a inclinação homolateral do tronco. Item correto. Este músculo realiza, 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 59 unilateralmente, inclinação lateral da coluna lombar (pelo tronco ser, como um todo, intimamente ligado, ele acompanha o movimento). (C) O músculo redondo menor auxilia na abdução do braço. Item errado. Ele é adutor e rotador externo do ombro. Vamos relembrar: REDONDO MENOR ORIGEM: Parte caudal da fossa infra-espinhal e margem lateral da escápula (terço médio) INSERÇÃO: Tubérculo maior do úmero FUNÇÃO: Rotação externa e Adução do úmero. INERVAÇÃO: Nervo Axilar (D) O músculo coracobraquial tem origem na face anterior da metade distal do úmero. Item errado. O músculo corabraquial, como o próprio nome diz, tem a origem no processo coracóide da escápula. CORACOBRAQUIAL ORIGEM: Processo coracóide – escápula INSERÇÃO: 1/3 médio da face medial do corpo do úmero FUNÇÃO: Flexão e adução do braço INERVAÇÃO: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) (E) O músculo sartório é inervado pelo nervo isquiático. Item errado. O músculo sartório é inervado pelo nervo femoral. Os músculos invervado pelo nervo femoral são: ilíaco, pectíneo, sartório e quadríceps. Vamos relembrar sobre o músculo sartório: SARTÓRIO Origem: Espinha ilíaca ântero-superior e incisura abaixo dela. Inserção: Parte superior da superfície medial da tíbia na frente do músculo grácil. Ação: Flexão de quadril e joelho 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 59 Abdução do quadril Rotação externa do quadril Inervação: Nervo femoral ARTICULAÇÃO SACROILÍACA Essa articulação é formada pelos dois ossos do quadril (direito e esquerdo), sacro e o cóccix. Alguns autores falam que o cóccix faz parte do sacro, outros não. Vamos seguir a linha de que o cóccix não faz parte do sacro. Os ossos do quadril são o ílio, ísquio e púbis. O ílio de cada quadril articula-se com o sacro e os ossos púbicos articulam-se entre si nas sínfises púbicas. O sacro é a fusão de 5 vértebras; articula-se superiormente com L5 e inferiormente com o cóccix. O cóccix é fusão de 3 a 5 vértebras. Articula-se superiormente com o sacro. Além dos ossos, essa articulação possui: 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 59 Cápsula articular (duas camadas); Ligamento sacroilíaco anterior (articular); Ligamento interósseo (articular); Ligamento Sacroilíaco posterior (articular); Ligamento Sacrotuberal (extra-articular); Ligamento Sacroespinhal(extra-articular); Ligamento iliolombar (indireto). Devemos falar da sínfise púbica também, que é causa comum de dor na virilha. Ela é coberta por cartilagem hialina e suas superfícies ósseas articulares são separadas pelo disco. Possui alguns ligamentos de sustentação: Ligamento púbico superior; Ligamento púbico inferior; Ligamento púbico posterior; Ligamento anterior. Nessa região temos muitos músculos que se inserem no sacro ou no osso do quadril. Os principais músculos dessa região são: Piriforme; Multífido; Eretor da espinha; Glúteo máximo; Ilíaco; Cabeça longa do bíceps femoral; Musculatura do assoalho pélvico (levantador do ânus - pubococcígeo, puborretal e iliococcígeo). Alguns desses músculos já foram mencionados anteriormente. Por esse motivo, não iremos mencioná-los novamente. A musculatura do 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 59 assoalho pélvico, assim como, as patologias uroginecológicas não serão abordadas nesse curso, pois nunca foram cobradas em provas dessa banca. SEMIOLOGIA CARDIORRESPIRATÓRIA Vamos iniciar a matéria de Semiologia com a avaliação do Sistema Cardiovascular. Antes de qualquer teste, realizamos a Anamnese,que consiste na queixa principal; história da doença atual; história da patologia pregressa; antecedentes familiares (história familiar); medicamentos utilizados pelo paciente/usuário/cliente; história fisiológica (aparelho gastrointestinal e urinário); história social (tabagista, alcóolico, sedentarismo). Em seguida vem o Exame Físico. O exame físico consiste em: Sinais vitais: temperatura corporal (ºC); frequência cardíaca (FC – batimentos por minuto); frequência respiratória (FR – incursões por minuto); pressão arterial (PA diástole e sístole); Peso e altura; Observação, inspeção e palpação; Ausculta pulmonar e respiratória; Testes específicos. Vamos ver cada tópico. SINAIS VITAIS Vejamos na tabela abaixo os valores de normalidade de sinais vitais por idade. IDADE ºC FC(bpm) FR (irpm) PA (mmHg) Recém- nascido 37- 37,6º 70-190 25-50 S: 50-52 D: 25-30 3 anos 36,9 – 37,5º 80-125 20-30 S: 78-114 D: 46-78 10 anos 36,4 – 37º 70-110 16-22 S: 90-120 D:56-84 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 59 Adulto 36 – 37,5º 60-90 12-20 S: 95-119 D: 60-79 Idoso 35,9 - 36,3º 60-90 15-22 S: 90-140 D: 60-90 Os locais que podemos mensurar a frequência cardíaca são: temporal, carotídeo externo, braquial, radial, ulnar, femoral, poplíteo e dorsal do pé e apical (pulso central – estetoscópio diretamente sobre o ápice cardíaco). Podemos classificar o pulso em limiares normais (4+), normais (3+), fracos (2+), filamentosos (1+) ou ausentes (0). Um pulso diminuído pode ser por diminuição do débito cardíaco ou oclusão de uma artéria local. Ao avaliar a respiração são levados em consideração quatro parâmetros: frequência, profundidade (respiração profunda ou superficial), ritmo (regular ou irregular) e som (normais ou adventícios). Com essa avaliação, podemos classificar os padrões respiratórios em: Eupneia (normal): 12 a 20 incursões por minuto; Taquipneia: respiração superficial e rápida. Maior que 20 irpm. Hiperpneia/ hiperventilação: respiração rápida e profunda. Bradipneia: respiração lenta. Apneia: ausência de respiração; Respiração de Cheyne-Stokes: apresenta altos e baixos ciclicamente, alternando períodos de respiração profunda e apneia. Crianças e idosos podem apresentar esse padrão durante o sono normalmente. Outras causas: lesão cerebral (geralmente no diencéfalo ou nos dois hemisférios cerebrais), lesão do centro respiratório, insuficiência cardíaca, uremia, entre outras. Respiração de Kussmaul: respiração profunda associada à acidose metabólica. Pode ser rápida com frequência normal ou lenta. Verifica-se uma inspiração rápida e profunda, seguida de uma pausa, uma expiração súbita, em geral seguida de nova pausa. Respiração Biot ou atáxica: Irregularidade imprevisível, podendo ser superficial ou profunda e para por períodos curtos. Causas: depressão respiratória e dano cerebral (nível medular); 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 59 Respiração suspirante: síndrome de hiperventilação (dispneia e vertigem). Nos gráficos abaixo podemos entender melhor esses padrões. Ao medir a PA, ouve-se pelo estetoscópio uma série de sons denominados Sons de Korotkoff. Á medida que soltamos a pressão do esfigmomanômetro pode-se identificar uma série de cinco sons. A pressão arterial pode ser classificada em graus de severidade, de acordo com a tabela abaixo: 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 59 10. AOCP - EBSERH – Nacional - 2015 O método mais utilizado para a mensuração da pressão arterial é realizado por meio de um manguito que é colocado no braço do paciente. Os sons de Korotkoff, obtidos pela ausculta do pulso do paciente, podem auxiliar na verificação da pressão sistólica e diastólica do paciente. Qual é o número de fases destes sons? (A) 1. (B) 2. (C) 3. (D) 4. (E) 5. Gabarito: E Comentários: São 5 sons de Korotkoff: 1º som: pressão sistólica; 2º som: murmúrio conforme a artéria se alarga; 3º som: som mais nítido; melhor fluxo do sangue; 4º som: sopro suave; 5º som: último som auscultado, registrado como pressão diastólica. 11. AOCP - EBSERH – Nacional - 2015 A observação de diversos padrões respiratórios patológicos dá ao fisioterapeuta informações adicionais sobre o tipo e gravidade da doença respiratória, com EXCEÇÃO do padrão: (A) respiração de Kussmaul. (B) respiração atáxica. (C) respiração de Cheyne-Stokes. (D) apneia. (E) inspiração fracionada ou em tempos. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 59 Gabarito: E Comentários: Como vimos as respirações de Kussmaul, atáxica (Biot), Cheyne-Stokes e apneia são padrões patológicos. A inspiração fracionada é utilizada como tratamento fisioterapêutico com o objetivo de melhorar as condições pulmonares (expansão pulmonar). Consiste em inspiração nasal suave interrompida por pequenos períodos de apneia pós- inspiratória (2, 3, 4 ou até 6 tempos) e expiração oral. 12. AOCP- EBSERH/HU-UFJF - 2015 Em paciente com diagnóstico de AVE, na avaliação da sua frequência e ritmo respiratórios, o fisioterapeuta identificou que suas características eram iguais à figura representada a seguir. Este ritmo respiratório refere-se à respiração. (A) de Cheyne-Stokes. (B) de Biot. (C) de Kussmaul. (D) Suspirosa. (E) Prolongada. Gabarito: A Comentários: Podemos interpretar o gráfico da seguinte maneira: Vejamos as assertivas: 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 59 (A) de Cheyne-Stokes. Item correto. Esse padrão respiratório apresenta altos e baixos ciclicamente (hiperpneia/ bradipneia), alternando períodos de respiração profunda e apneia. (B) de Biot ou atáxica. Item errado. Irregularidade imprevisível, podendo ser superficial ou profunda e para por períodos curtos. (C) de Kussmaul. Item errado. Verifica-se uma inspiração rápida e profunda, seguida de uma pausa, uma expiração súbita, em geral seguida de nova pausa. (D) Suspirosa. Item errado. A respiração normal e em alguns momentos ocorre os suspiros. (E) Prolongada. Item errado. Sem descrição. OBSERVAÇÃO, INSPEÇÃO E PALPAÇÃO Nessa etapa temos: Palpação do precórdio (ictus córdis); Padrão respiratório: apical, torácico, abdominal, misto; Inspeção do tórax: expansibilidade simétrica, expansibilidade assimétrica; tiragem, tórax chato/ plano, tórax em tonel/globoso, uso 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 59 de musculatura acessória, tórax pectus excavatum, tórax pectus carinatun, cifótico, escoliótico; Caracterização da tosse (eficaz ou ineficaz) e da secreção (presença ou não, coloração e cheiro); Coloração da pele: normocromia; hipocromia, hipercromia, icterícia; cianótica, plúmbea. Presença de baqueteamento digital das mãos e dos pés. A presença de baqueteamento é indicativa de hipoxemia grave. A ponta da falange torna-se bulbosa. Presença de diaforese:pele excessivamente suada, fria e úmida. Pode indicar um esforço excessivo ou uma resposta cardiovascular inadequada. O resfriamento das pontas dos dedos pode ser resultado de uma vasoconstrição compensatória em resposta à diminuição do débito cardíaco ou da supressão da resposta betassimpática a alguns betabloqueadores. Presença de edema. Edema periférico bilateral pode indicar insuficiência cardíaca. O edema é examinado quanto ao nível de afundamento (chanfradura) quando uma pressão de intensidade moderada é aplicada por aproximadamente 10 segundo. Se após a digitopressão o afundamento não voltar imediatamente, é dito sinal de cacifo positivo. Caso contrário, sinal de cacifo negativo. Alguns autores ainda classificam em grau numérico com base no tempo da permanência do afundamento (graus 1+, 2+, 3+, 4+), vejamos: 1+: indentação muito pouco detectada; 2+: Indentação visível, retornando ao normal em 15 segundos; 3+: Retorno ao normal em 30 segundos; 4+: Permanece por mais de 30 segundos. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 59 13. AOCP –EBSERH/HU-UFJF – 2015 Sinal clínico avaliado por meio da pressão digital realizada sobre a pele por pelo menos 5 segundos. Utilizado para avaliar a presença de edema, se positivo a depressão causada pela pressão na região não se desfaz imediatamente após a descompressão. Assinale a alternativa referente ao teste descrito no enunciado. (A) Sinal de Cacifo. (B) Sinal de Romberg. (C) Sinal de Payr. (D) Sinal de Clarke. (E) Sinal de Babinski. Gabarito: A Comentários: Como vimos agora, esse é o sinal de Cacifo. Vejamos o que são os outros sinais: (B) Sinal de Romberg. Teste realizado em ortostase e pés unidos, inicialmente olhando para frente. Em seguida, com os olhos fechados. A prova de Romberg é positiva quando apresenta oscilações do corpo com desequilíbrio e forte tendência à queda. (C) Sinal de Payr. Teste indicativo de lesão meniscal do joelho. Iremos ver em detalhes posteriormente. (D) Sinal de Clarke. Teste indicativo de alteração femoropatelar. Iremos ver em detalhes posteriormente. (E) Sinal de Babinski. Indicativo de lesão piramidal (bulbo). Iremos ver em detalhes posteriormente. AUSCULTA PULMONAR E RESPIRATÓRIA Iremos apenas relembrar a ausculta normal e a anormal para fins da fisiopatologia. Questões relacionadas a esse assunto geralmente são cobradas apenas em provas específicas para Fisioterapeuta Intensivista ou Respiratória. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 59 Os pontos de ausculta cardíaca são: Auscultamos 2 bulhas normalmente: 1ª bulha: é formada por uma série de vibrações de intensidade variada que se iniciam na fase de contração isovolumétrica e se estendem até o início da ejeção ventricular. Coincide com o pulso arterial, é mais grave e de maior duração do que a segunda bulha. Seu local de maior intensidade é o foco mitral. 2ª bulha: é composta pelos componentes aórtico e pulmonar. É melhor auscultada no foco aórtico. Tem timbre aguda e soa de maneira seca. Há os murmúrios, que são sons cardíacos anormais. Esse incluem o galope ventricular e o galope atrial. Não entraremos em detalhes. Já os pontos de ausculta pulmonar são: Na ausculta, avaliamos se o murmúrio vesicular está presente, diminuído ou ausente e se há presença de ruídos adventícios (sibilos, 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 59 crepitações). As crepitações são auscultadas quando ocorre abertura súbita de pequenas vias aéreas contendo pequena quantidade de líquido. Os sibilos são decorrentes da passagem de ar por vias aéreas estreitas (inspiração e na expiração). TESTES ESPECÍFICOS Podemos citar aqui os testes de tolerância ao exercício, como o teste de caminhada (6 ou 12 minutos), testes na esteira, teste do tiro de 10 metros, entre outros. Temos os exames de função respiratória: gasometria arterial, espirometria, entre outros. Não iremos entrar em detalhes na interpretação desses exames, pois geralmente são cobrados em provas específicas dessa área. Iremos especificar a interpretação do eletrocardiograma, pois pode ser cobrado na prova. O eletrocardiograma é utilizado para examinar a frequência cardíaca, o ritmo, atrasos de condução e a perfusão coronariana. Ele é um gráfico de variações de voltagem em relação ao tempo. As variações resultam da despolarização e repolarização do músculo cardíaco, que por sua vez produz campos elétricos, que atingem a superfície do corpo onde os eletrodos estão localizados. A ativação ou despolarização cardíaca, em condições normais, tem origem no nódulo sinusal, região do marca-passo cardíaco, localizado no átrio direito, sendo esta a primeira área do coração a se despolarizar. O estímulo alcança, em sequencia, o átrio esquerdo, o nódulo atrioventricular, o feixe de His e seus ramos (esquerdo e direito), a rede de Purkinje, os ventrículos e, por fim, se extingue. Durante a atividade cardíaca desencadeada pelo processo de ativação do coração, fenômenos elétricos são originados na despolarização e repolarização, podendo ser registrados pelo 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 59 eletrocardiógrafo. Assim são originadas as deflexões: onda P, complexo QRS e onda T, conforme a figura abaixo. Onda P: representa a despolarização atrial. Complexo QRS: representa a despolarização ventricular. Onda Q – Despolarização Septal (Deflexão P/A Baixo) Onda R – Despolarização Ventricular (Deflexão P/A Cima) Onda S – 1ª Deflexão Negativa seguinte a onda R. Despolarização da região basal posterior do ventrículo E. Onda T: representa a repolarização ventricular. Segmento ST: representa o tempo entre o final da despolarização e o inicio da repolarização ventricular. Intervalo QT: representa o tempo total da atividade elétrica ventricular O papel do ECG é quadriculado em caixas maiores de 5 mm de cada lado (linhas mais marcadas) e caixas menores com 1 mm de cada lado. No eixo horizontal (tempo) cada caixa maior representa 200 ms (a 25 mm/s) e cada caixa menor representa 40 ms. No eixo vertical (voltagem) cada caixa maior representa 0,5 mV e cada caixa menor 0,1 mV. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 59 O cálculo da frequência cardíaca pode ser feito dividindo-se 1500 pelo intervalo R – R (em mm) em qualquer derivação. O ritmo cardíaco pode ser avaliado pela medida dos intervalos entre os ciclos cardíacos, mais facilmente aferidos entre as espículas dos QRS - os intervalos R-R. O ritmo cardíaco é regular quando estes intervalos são iguais ou constantes e irregular quando os intervalos são diferentes ou inconstantes. Pequenas variações podem estar presentes normalmente. Os cálculos provavelmente não cairão na prova, não vamos perder tempo com eles. Falaremos do ECG normal, como ele deve estar no papel. Vejamos: DEFLEXÕES CARACTERÍSTICAS ONDA P Toda onda P deve estar seguida do QRS, relação atrioventricular 1:1. Ausência da onda P constitui arritmias, como exemplos, os bloqueios atrioventriculares(BAV) do 2o e 3o graus, flutter ou fibrilação atrial e ritmo juncional. Onda P alargada, entalhada ou bimodal, pode prenunciar o aparecimento de fibrilação atrial. Onda P com medida entre 2,5mm e 3,0mm e duração entre 100ms e 120ms deve ser analisada no contexto do quadro clínico, pois pode corresponder a crescimento atrial. Onda P de amplitude aumentada maior que 3mm e 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 59 apiculada, correlaciona-se com o crescimento do AD e, de duração aumentada maior que 120ms e com entalhes, com o crescimento do AE Complexo QRS Deve-se identificar o complexo QRS em todos os ciclos cardíacos, observando a sua morfologia: deflexão espiculada, estreita, com duração entre 60ms e 100ms e amplitude variada. Denomina-se: – onda Q a primeira deflexão negativa – onda R a primeira deflexão positiva – onda S a deflexão negativa que segue a R. ONDA T Onda algo arredondada e assimétrica, com a fase ascendente mais lenta e a descendente mais rápida. Amplitude variável, menor que o QRS. Polaridade positiva em D1-D2- aVF-V2 a V6 e negativa em aVR. Quando negativa em derivações que deveria ser positiva pode estar indicando isquemia miocárdica ONDA U Ocasionalmente pode ser identificada a onda U, quarta onda do ECG, vindo logo após a onda T: Onda arredondada, de curta duração, de pequena amplitude e de mesma polaridade da onda T precedente. Nota prática: Onda U de duração e amplitude aumentadas é observada na hipopotassemia e negativa na isquemia miocárdica. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 59 14. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 No exame de eletrocardiograma, importante para avaliação fisioterapêutica do paciente cardíaco, o que pode indicar uma inversão da onda T? (A) Bloqueio de ramo esquerdo. (B) Hipertrofia de átrio direito. (C) Isquemia miocárdica. (D) Escape nodal. (E) Bloqueio átrio ventricular de terceiro grau. Gabarito: C Comentários: Como vimos anteriormente, a inversão da onda T pode ser indicativo de isquemia do miocárdio. 15. COTEC/UNIMONTES - Pref. Brasília de Minas/MG - 2015 O eletrocardiograma é um exame muito útil na avaliação do paciente que está evoluindo com alguma cardiopatia, devendo ser abordado e analisado de maneira sistemática, a fim de se obter um possível diagnóstico. Reconhecer o desenho normal das ondas e o que elas significam já facilita a identificação de uma anormalidade. Sendo assim e considerando um indivíduo que apresenta um ECG normal, analise as alternativas abaixo e marque a CORRETA. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 59 (A) O complexo “QRS” indica que a condução do impulso no átrio e a sua despolarização ocorreram no intervalo normal. (B) A onda “T” indica despolarização ventricular. (C) A onda “P” regular significa atividade atrial apropriada. (D) A onda “T” indica repolarização atrioventricular. Gabarito: C Comentários: Vejamos as assertivas: (A) O complexo “QRS” indica que a condução do impulso no átrio e a sua despolarização ocorreram no intervalo normal. Item errado. A despolarização atrial é na onda P. (B) A onda “T” indica despolarização ventricular. Item errado. A onda T indica repolarização ventricular. (C) A onda “P” regular significa atividade atrial apropriada. Item correto. (D) A onda “T” indica repolarização atrioventricular. Item errado. Repolarização ventricular apenas, não atrial. 16. FAFIPA – Prefeitura de Maringá/PR – 2015 O Complexo QRS do eletrocardiograma representa (A) despolarização atrial. (B) despolarização ventricular. (C) repolarização atrial. (D) repolarização ventricular Gabarito: B Comentários: Como vimos o complexo QRS representa a despolarização ventricular. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 59 QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 1. AMEOSC – Prefeitura de Princesa - 2015 O que são os ossos axiais? (A) São 126 ossos que formam os membros superiores e inferiores, bem como as cinturas escapular e pélvica. (B) Encontrados dentro (intrarticulares) ou nas adjacências (periarticulares) das articulações, participando do ângulo de tração e dos movimentos articulares. O maior exemplo é a patela. (C) São os ossos localizados no eixo central do corpo ou próximo a este. Totalizam 80 ossos que incluem o crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. (D) Possuem formatos peculiares e são representados pelas vértebras, ossos da face, ossos da base do crânio e ossos da pelve. 2. AOCP - EBSERH/HE-UFPEL – 2015 A coluna vertebral possui curvaturas que permitem a distribuição do peso das partes moles. Estas podem ser divididas em primárias e secundárias. Referente ao assunto assinale a alternativa correta. (A) Primárias: lordose cervical e lordose lombar / secundárias: cifose torácica e cifose sacral ou sacrococcígea. (B) Primárias: cifose torácica e cifose sacral ou sacrococcígea / secundárias: cifose lombossacra e cifose lombar. (C) Primárias: lordose torácica e lordose sacral ou sacrococcígea / secundárias: lordose cervical e lordose lombar. (D) Primárias: cifose torácica e cifose sacral ou sacrococcígea / secundárias: lordose cervical e lordose lombar. (E) Primárias: cifose vertebral e cifose sacral / secundárias: lordose vertebral e lordose lombar. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 59 3. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 Assinale a alternativa correta. (A) Quando um indivíduo realiza uma extensão de tronco, o núcleo pulposo é deslocado posteriormente. (B) Durante a realização de uma rotação axial da coluna vertebral, não ocorre a pressão do núcleo pulposo. (C) A coluna vertebral é composta por 26 vértebras. (D) A lordose cervical, a cifose torácica e a lordose lombar são as três curvaturas móveis e fisiológicas presentes na coluna vertebral. (E) A quantidade total de vértebras cervicais são 8. 4. IBFC – EBSERH-HUUFMA - 2013 Leia as afirmações abaixo sobre músculo esterno-cleido-mastoideo, atribua (V) se a sentença for verdadeira, (F) se for falsa e assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta, de cima para baixo: ( ) É um músculo constituído por quatro feixes: cleido-mastoide; cleido- occipital; esterno-occipital e esterno-mastoideo. ( ) Estende-se sobre a face póstero-lateral do pescoço, oblíquo para baixo e para diante. ( ) Os feixes esterno-occipital e esterno-mastoide são salientes e visíveis sob a pele. ( ) A contração unilateral determina: rotação da cabeça para o mesmo lado da contração, inclinação para o lado oposto à contração e extensão. ( ) A contração bilateral determina a extensão da cabeça quando a coluna cervical não está rígida. Analise as afirmativas acima, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta, de cima para baixo. (A) F;F;V;F;V. (B) V;F;V;F;V. (C) V;F;V;F;F. (D) V;V;V;V;V. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br54 de 59 (E) F;F;F;F;F. 5. AOCP - EBSERH/HDT-UFT - 2015 Sobre a articulação temporomandibular e suas disfunções, assinale a alternativa INCORRETA. (A) O digástrico, milo-hióideo, gênio-hióideo e estilohióideo são músculos supra-hióideos. (B) O esterno-hióideo, esternotireóideo, tireo-hióideo e omo-hióideo são músculos infra-hioídeos. (C) Cefaleia, dificuldade de abrir e/ou fechar a boca, dor de ouvido e/ou zumbido, dificuldade de mastigar, desvio da mandíbula para os lados e alterações posturais são sinais e sintomas das disfunções temporomandibulares. (D) Dentre as condutas que podem ser utilizadas nas disfunções temporomandibulares estão: eletroterapia, crioterapia, calor superficial e profundo, terapia manual, cinesioterapia e reeducação postural. (E) Os músculos pterigóideo lateral e pterigóideo medial são responsáveis pela retração da mandíbula. 6. IBFC - EBSERH/HU-UNIVASF - 2014 Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas abaixo, sobre os músculos da face: O ____________ tem a função de comprimir as bochechas; o ________________ eleva os supercílios como em expressão de surpresa ou medo; o ______________ fecha a mandíbula. (A) Músculo temporal; músculo frontal; músculo masseter. (B) Músculo bucinador; músculo corrugador do supercílio; músculo masseter. (C) Músculo bucinador; músculo frontal; músculo zigomático. (D) Músculo bucinador; músculo frontal; músculo masseter. (E) Músculo temporal; músculo corrugador do supercílio; músculo zigomático. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 59 7. AOCP - EBSERH/MEAC e HUWC-UFC - 2014 Os espaços entre as costelas, chamados espaços intercostais, contêm três camadas de músculos. Assinale a alternativa que apresenta os nomes dos músculos da camada superficial, média e profunda, respectivamente. (A) Intercostal externo, subcostal e transverso do tórax. (B) Transverso do tórax, intercostal externo e intercostal interno. (C) Subcostal, intercostal médio e intercostal superficial. (D) Intercostal externo, intercostal interno e intercostal íntimo. (E) Intercostal externo, subcostal e intercostal íntimo. 8. AOCP - EBSERH/HU-UFMS - 2014 Assinale o músculo a seguir que NÃO eleva as costelas. (A) Peitoral menor. (B) Escaleno posterior. (C) Trapézio. (D) Escaleno anterior. (E) Serratil anterior. 9. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 Assinale a alternativa correta. (A) O músculo oblíquo interno do abdome se origina na face externa dos 7 últimos arcos costais. (B) O músculo quadrado lombar tem como principal ação a inclinação homolateral do tronco. (C) O músculo redondo menor auxilia na abdução do braço. (D) O músculo coracobraquial tem origem na face anterior da metade distal do úmero. (E) O músculo sartório é inervado pelo nervo isquiático. 10. AOCP - EBSERH – Nacional - 2015 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 59 O método mais utilizado para a mensuração da pressão arterial é realizado por meio de um manguito que é colocado no braço do paciente. Os sons de Korotkoff, obtidos pela ausculta do pulso do paciente, podem auxiliar na verificação da pressão sistólica e diastólica do paciente. Qual é o número de fases destes sons? (A) 1. (B) 2. (C) 3. (D) 4. (E) 5. 11. AOCP - EBSERH – Nacional - 2015 A observação de diversos padrões respiratórios patológicos dá ao fisioterapeuta informações adicionais sobre o tipo e gravidade da doença respiratória, com EXCEÇÃO do padrão: (A) respiração de Kussmaul. (B) respiração atáxica. (C) respiração de Cheyne-Stokes. (D) apneia. (E) inspiração fracionada ou em tempos. 12. AOCP- EBSERH/HU-UFJF - 2015 Em paciente com diagnóstico de AVE, na avaliação da sua frequência e ritmo respiratórios, o fisioterapeuta identificou que suas características eram iguais à figura representada a seguir. Este ritmo respiratório refere-se à respiração. 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 57 de 59 (A) de Cheyne-Stokes. (B) de Biot. (C) de Kussmaul. (D) Suspirosa. (E) Prolongada. 13. AOCP –EBSERH/HU-UFJF – 2015 Sinal clínico avaliado por meio da pressão digital realizada sobre a pele por pelo menos 5 segundos. Utilizado para avaliar a presença de edema, se positivo a depressão causada pela pressão na região não se desfaz imediatamente após a descompressão. Assinale a alternativa referente ao teste descrito no enunciado. (A) Sinal de Cacifo. (B) Sinal de Romberg. (C) Sinal de Payr. (D) Sinal de Clarke. (E) Sinal de Babinski. 14. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 No exame de eletrocardiograma, importante para avaliação fisioterapêutica do paciente cardíaco, o que pode indicar uma inversão da onda T? (A) Bloqueio de ramo esquerdo. (B) Hipertrofia de átrio direito. (C) Isquemia miocárdica. (D) Escape nodal. (E) Bloqueio átrio ventricular de terceiro grau. 15. COTEC/UNIMONTES - Pref. Brasília de Minas/MG - 2015 O eletrocardiograma é um exame muito útil na avaliação do paciente que está evoluindo com alguma cardiopatia, devendo ser abordado e analisado de maneira sistemática, a fim de se obter um 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 58 de 59 possível diagnóstico. Reconhecer o desenho normal das ondas e o que elas significam já facilita a identificação de uma anormalidade. Sendo assim e considerando um indivíduo que apresenta um ECG normal, analise as alternativas abaixo e marque a CORRETA. (A) O complexo “QRS” indica que a condução do impulso no átrio e a sua despolarização ocorreram no intervalo normal. (B) A onda “T” indica despolarização ventricular. (C) A onda “P” regular significa atividade atrial apropriada. (D) A onda “T” indica repolarização atrioventricular. 16. FAFIPA – Prefeitura de Maringá/PR – 2015 O Complexo QRS do eletrocardiograma representa (A) despolarização atrial. (B) despolarização ventricular. (C) repolarização atrial. (D) repolarização ventricular 1 C 5 E 9 B 13 A 2 D 6 D 10 E 14 C 3 D 7 D 11 E 15 C 4 B 8 C 12 A 16 B 32537975979 Anatomia e Semiologia Teoria e exercícios comentados Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 02 Prof. Gislaine Holler www.estrategiaconcursos.com.br 59 de 59 REFERÊNCIAS Dutton M. Fisioterapia Ortopédica: Exame, avaliação e intervenção. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002. HALL, Susan. Biomecânica Básica. 6 ed. Guanabara Koogan, 2013. NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. O’SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia avaliação e tratamento. 5. Ed. Barueri, SP: Manole, 2010. SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22 ed. 2 v. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 32537975979
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