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PCSP - Criminologia - Polícia Civil do Estado de São Paulo

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Criminologia 
 
 
 
 
 
 
 
Criminologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Livro Eletrônico 
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Criminologia - Importância, Conceitos, Definições
CRIMINOLOGIA
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CRIMINOLOGIA - IMPORTÂNCIA, CONCEITOS, DEFINIÇÕES
• A Criminologia nos concursos públicos: a criminologia é um assunto que, cada vez 
mais, tem sido cobrado em provas.
• Concursos: PM, PC, Delegado, Juiz, Promotor.
• Questões disponíveis: as questões costumam ser simples ou de média complexi-
dade. As questões de níveis mais elevados costumam ser cobradas em concursos 
para Delegado.
• Número de questões: A maioria das questões trabalhadas serão da banca Vunesp.
• Valor das questões: em geral, aparecem com peso maior quando dispostas na parte de 
conhecimentos específicos. 
Criminologia - Conceito, método, objeto e finalidade
• Crimen, do latim = crime, delito;
• logo, do grego = estudo, tratado;
• Conceito, Ciência;
– Para Ernest Seeling: “A Criminologia é a Ciência do Crime.”
– Para Hilário Veiga de Carvalho: “A Criminologia é o estudo do crime e do criminoso, 
isto é, da criminalidade.”
– A criminologia é uma ciência independente, mas se vale do conhecimento de outras 
ciências para produzir as suas teorias. 
• Nos dias atuais, a criminologia possui enfoque em quatro objetos de estudo:
– Delito/Crime
– Criminoso;
– Vítima (para alguns autores a vitimologia é uma ciência independente);
– Controle social do crime: controle do fenômeno criminoso por parte da sociedade e 
do Estado.
• Criminologia X Direito Penal;
– Direito Penal:
- É um ramo do direito público que se encarrega de definir os crimes e as penas.
- Tem caráter normativo e dogmático;
5m
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Criminologia - Importância, Conceitos, Definições
CRIMINOLOGIA
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- É a ciência do “dever ser”. Aponta como deve ser o comportamento do individuo 
em sociedade no que diz respeito ao comportamento criminoso;
– Criminologia:
- É a “ciência do ser”;
- Estuda o ser quanto ao seu comportamento criminoso;
- Busca responder a perguntas como: por que certos crimes ocorrem com maior 
incidência em determinadas regiões? Qual o perfil dos criminosos que praticam 
determinada conduta? Há um perfil de vítima?
- Busca entender os métodos de prevenção da sociedade e do Estado. 
• Políticas criminais: são as novas posturas adotadas pelo Estado no sentido de preve-
nir as práticas criminais, a exemplo do novo pacote anticrime, do surgimento do crime 
de feminicídio, dentre outros.
• Crime, conceitos;
– Direito Penal: crime é fato típico, antijurídico, culpável (e punível);
– Criminologia: crime é um fato que tem:
- incidência massiva: determinado fato que ocorre com frequência, capaz de causar 
prejuízo a determinado bem jurídico, ofendendo, de modo significativo, grande 
parcela da sociedade.
- incidência aflitiva: é um fato capaz de ofender um bem jurídico de forma nociva, 
causando aflição, dano e prejuízo à sociedade.
- persistência espaço temporal: fato que ocorre com frequência nas mais diversas 
populações e sociedades
- inequívoco consenso: deve se tratar de um fato danoso, prejudicial ao ser humano 
à sociedade.
Obs.: os conceitos da criminologia não costumam ser cobrados em prova.
• Direito Penal:
– Caráter normativo/dogmático (obriga a todos o seu cumprimento);
– Define o crime e a pena.
• Criminologia:
– Causas:
- etiologia do crime: estuda a origem do crime na sociedade.
15m
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Criminologia - Importância, Conceitos, Definições
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- criminogênese: estuda os fatores que fazem com que os crimes ocorram.
– Efeitos;
– Prevenção:
- Primária;
- Secundária: 
- Terciária.
– Criminoso;
– Vítima - Vitimologia;
– O controle social:
- Qual é a realidade criminal?
- Como explicá-la?
- Como modificá-la para melhor?
Obs.: os termos etiologia do crime e criminogênese costumam ser cobrados em prova.
Obs.: as prevenções primária, secundária e terciária "despencam" em prova.
Criminologia: ciência multidisciplinar / interdisciplinar
Criminologia é considerada uma ciência multidisciplinar, pois se utiliza do conhecimento 
de outras ciências para produzir as suas teorias. Usa os conhecimentos da:
• Sociologia;
• Direito Penal;
• Psicologia;
• Criminalística;
• Medicina Legal;
• Geografia;
• Estatística;
• Direito Penitenciário;
• Outras.
Obs.: com frequência as bancas perguntam o tipo de ciência da criminologia. 
25m
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Criminologia - Importância, Conceitos, Definições
CRIMINOLOGIA
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Criminologia é sinônimo de criminalística?
Embora a criminologia se valha da criminalística, ambas são ciências diferentes.
A criminologia é a ciência que estuda o crime com base no indivíduo, na sociedade e no 
meio ambiente. Possui um enfoque biopsicossocial, pois estuda de forma psicológica o com-
portamento do indivíduo, e de forma social a sociedade.
A criminalística se ocupa em entender técnica e cientificamente o local do crime, o objeto 
do crime, a conduta da vítima e do criminoso, o modo de ação e a dinâmica, com foco nas 
ciências naturais, como a química, a biologia e a física. A criminalística materializa a cena do 
crime para facilitar a investigação e o julgamento posterior.
����������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Laécio Carneiro Rodrigues. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Criminologia - Objetos, Finalidades, Controle do Crime
CRIMINOLOGIA
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CRIMINOLOGIA - OBJETOS, FINALIDADES, CONTROLE DO CRIME
DIRETO DO CONCURSO:
1. (INVESTIGADOR/SP/13) Entende-se por Etiologia Criminal a ciência que estuda e 
investiga:
a. a criminalística, isto é, o processo de desenvolvimento do crime.
b. a transmissão congênita de fatores psicológicos, propensos ao desenvolvimento da 
criminalidade.
c. a criminogênese, que objetiva explicar quais as causas do crime.
d. o fenômeno do delito e as suas formas de prevenção secundária.
e. a transmissão genética dos fatores biológicos, propensos ao desenvolvimento do crime.
COMENTÁRIO
Etiologia criminal ou criminogênese é o estudo da origem do crime e é um dos objetos de 
estudo da criminologia. 
Método de Estudo da Criminologia
A criminologia é uma ciência empírica, que trabalha com o método indutivo, e é experi-
mental, pois trabalha com base em experimentos e em observações. Outros ramos do conhe-
cimento trabalham com o método dedutivo, a exemplo do Direito Penal, partindo de uma 
premissa para fazer definições. Ex.: Parte do princípio de que matar alguém é crime e daí se 
define a pena. Já a criminologia trabalha com base em análises da realidade e os resultados 
obtidos induzem a teorias.
• Ciência empírica:
1. Prática;
2. Experiência;
3. Teorias fundamentadas.
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Criminologia - Objetos, Finalidades, Controle do Crime
CRIMINOLOGIA
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• SHECAIRA: “...a abordagem criminológica é empírica. O seu objeto (delito, delinquente, 
vítima, controle social) se insere no mundo do real, do verificável, do mensurável...”
Ciência Empírica
1. Observa e analisa a realidade – por exemplo, trabalha com a observaçãodo comporta-
mento sexual de criminosos no interior de estabelecimentos prisionais;
2. Métodos científicos;
• Experimentos;
• Amostragens;
• Entrevistas;
• Análises estatísticas;
3. Realiza intervenções.
Objetos de Estudo da Criminologia
1. O fato criminoso, o delito;
2. O autor do crime, o meliante;
3. A vítima (Vitimologia); 
4. O controle social do delito: estado e sociedade.
1. O fato criminoso:
• Por quê é considerado como tal – Ex. 1: Por que no Brasil a homossexualidade é consi-
derada um comportamento social/biológico normal e em países do Oriente Médio é con-
siderada crime? Ex. 2: No Brasil o adultério era considerado crime até 2005, mas desde 
então, não há responsabilização penal para quem o comete. Pode haver repercussão 
cível, entretanto; o cônjuge traído pode alegar judicialmente que passou por constran-
gimento/humilhação em razão da traição e pedir indenização ao Poder Judiciário. Em 
outros países, o indivíduo pode ser punido com chibatadas ou até com pena de morte 
por apedrejamento, por exemplo;
• Em que sociedades ocorre com mais frequência – Ex.: Por que em países subdesen-
volvidos ou em desenvolvimento, como o Brasil, os índices de mortes violentas são tão 
elevados e em países como Canadá e Suíça são tão baixos?
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Criminologia - Objetos, Finalidades, Controle do Crime
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• Por que ocorre mais nesses aglomerados;
• Quais os métodos empregados para a prática do crime – Ex.: Existe alguma diferença 
entre o homicídio praticado em um país subdesenvolvido ou em desenvolvimento e o 
homicídio praticado em país desenvolvido?
• Em que épocas mais ocorre;
• Estatística criminal – Adolphe Quételet, o estatístico belga “pai” da estatística criminal, 
desenvolveu as leis térmicas da criminalidade, que dizem que as estações do ano inter-
ferem no comportamento do criminoso. Com base em suas observações à época, no 
país em que ele estava, ele chegou à conclusão de que épocas mais quentes do ano 
eram mais propensas à ocorrência de crimes contra a pessoa e contra a vida, enquanto 
nas épocas mais frias ocorriam mais crimes contra o patrimônio. Embora seja uma 
teoria desenvolvida há 200 anos, quem trabalha com segurança pública percebe na sua 
prática diária que existe diferença a depender do dia da semana e da época do ano. 
Ex.: Nas épocas de mais calor, as pessoas saem mais de casa, costumam ingerir mais 
bebida alcoólica; o consumo de álcool leva ao consumo de outras drogas, que exal-
tam os comportamentos e as desavenças entre as pessoas, o que pode culminar em 
mortes. Em dias chuvosos ou frios, é possível constatar que o número de homicídios 
cai, pois é um evento que depende do encontro da vítima com o criminoso e as pessoas 
saem menos de casa.
2. O autor do crime:
• Perfil: idade, sexo, etnia, origem sociocultural;
• Histórico de vida;
• Razões/justificativas para a prática do ato;
• Benefícios e recompensas;
• Patologias, distúrbios;
• Preconceitos;
• Traumas.
Para ilustrar, segue o exemplo do serial killer de Goiânia, que deu diversas justificativas 
para a matança reiterada de mulheres na cidade.
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Criminologia - Objetos, Finalidades, Controle do Crime
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Esse tipo de indivíduo é estudado pelo Poder Judiciário, pelo sistema prisional, além de 
examinado por psicólogos e psiquiatras forenses. Ao estudar a Lei de Execução Penal, nota-
-se a necessidade de haver esse exame criminológico do indivíduo feito por um psicólogo ou 
psiquiatra forense ou mesmo um assistente social, que devem emitir laudo com parecer sobre 
aonde ele deve ser encaminhado dentro do sistema prisional.
3. A vítima:
• Perfil: idade, sexo, etnia, origem sociocultural;
• Participação da vítima;
• Prejuízos;
• Traumas;
• Grupo social/minorias.
A estatística sobre a criminologia no Brasil traz dados como esse:
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Criminologia - Objetos, Finalidades, Controle do Crime
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Além de ser a principal vítima, é também o principal perfil de apenados no sistema prisio-
nal: homem, jovem, negro e de baixa escolaridade, de acordo com os estudos do Departa-
mento Penitenciário Nacional.
Finalidades da Criminologia
A principal finalidade que as bancas de concursos gostam de explorar em provas é a pro-
dução de informações que permitam interferir na política criminal, que permitem modificar 
o direito penal. Ex.: O pacote anticrime recém aprovado no Congresso Nacional que trouxe 
várias modificações no Código Penal, no Código de Processo Penal e nas legislações extra-
vagantes sobre os crimes.
As finalidades da criminologia são:
• Prevenção da infração penal;
• Estudar a situação e a realidade criminal;
• Entendê-la;
• Controlar e evitar a ocorrência de crimes;
• Diminuir a frequência dos delitos;
• PREVENÇÃO + PRODUÇÃO DE INFORMAÇÕES.
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Criminologia - Objetos, Finalidades, Controle do Crime
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Objetivos:
• Mudar para melhor a realidade criminal;
• Sugerir: programas, políticas, diretrizes;
• Subsidiar mudanças na legislação penal, na política criminal, nas leis e nos órgãos de 
execução penal. Ex.: pacote anticrime, alteração no tempo máximo de pena em regime 
fechado etc.
Limite das Penas:
Art. 75. O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 40 
(quarenta) anos. (Lei n. 13.964, de 2019)
Art. 121. Matar alguém:
(...)
Homicídio qualificado
§ 2º Se o homicídio é cometido:
Feminicídio (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
§ 2º-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:
I – violência doméstica e familiar;
II – menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
• Controle social do delito:
– Controle informal: Ocorre no dia a dia, na nossa convivência com a sociedade; feito 
por comunidade, família, escola, local de trabalho, igreja/religião etc. Tem caráter 
preventivo;
– Controle formal: Exercido pelas instâncias repressivas oficiais do Estado; Polícias, 
Justiça, MP, Administração Penitenciária. Tem caráter repressivo.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2. Julgue o item a seguir como Certo ou Errado.
Sob a ótica da Criminologia, o controle social do crime ocorre de maneira formal e informal.
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Criminologia - Objetos, Finalidades, Controle do Crime
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GABARITO
 1. c
 2. C
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Prevenção da Infração Penal e Questões
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PREVENÇÃO DA INFRAÇÃO PENAL E QUESTÕES
CRIMINOLOGIA – FINALIDADES
Prevenção do delito
1. Prevenção primária: atendimento de necessidades essenciais ao cidadão comum. Quan-
do o Estado fornece condições dignas de educação, trabalho, moradia, lazer, entreteni-
mento e cultura ao indivíduo. Assim, a prática de crime pelos cidadãos se torna pequena, 
pois o estado está provendo as necessidades fundamentaisao indivíduo.
 
2. Prevenção secundária: voltada a grupos específicos da sociedade, ou seja, grupos sociais 
que estão prestes a delinquir, ou aqueles que estão praticando crimes (criminosos contu-
mazes). É exercida pelas instâncias oficiais de repressão do Estado (Polícia Militar, Civil, 
Poder Judiciário, Ministério Público).
3. Prevenção terciária: voltada às populações carcerárias (apenados), ou seja, já incorreram 
na prática do crime e precisão da pena como retribuição pela prática do mal à sociedade 
e como medida corretiva. Deste modo, é a ressocialização e a recuperação do criminoso 
(preso).
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Acerca das formas de prevenção do crime pela Criminologia, julgue os itens:
1. No que diz respeito às formas de prevenção do crime, essas são classificadas em três 
categorias: primária, secundária e terciária.
2. A justiça criminal e o sistema prisional atuam como formas de prevenção primárias.
COMENTÁRIO
Justiça criminal é a prevenção secundária, e o sistema prisional é a prevenção terciária.
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Prevenção da Infração Penal e Questões
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(PERITO/SP/13/ADAPTAÇÃO) Acerca da Criminologia, julgue os itens:
3. Constitui seu objeto a análise apenas do delito e do delinquente, ficando o estudo da víti-
ma sob a alçada da psicologia social.
COMENTÁRIO
O objeto de estudo da criminologia é o delito, o criminoso, a vítima e o controle social do 
delito por meio do estado e da sociedade
4. São características fundamentais de seu método o empirismo e a experimentação.
COMENTÁRIO
É uma ciência empírica, pois trabalha com base na observação, produção de dados 
experimentais.
5. Faz parte de um conjunto de técnicas de investigação policial.
COMENTÁRIO
Criminologia pode produzir conhecimentos que pode subsidiar investigações policiais, mas 
não se restringe às técnicas de investigação.
6. Tem como algumas das finalidades a explicação e a prevenção do crime.
COMENTÁRIO
Estuda o comportamento do criminoso, da vítima.
7. É uma ciência dogmática e normativista, que se ocupa do estudo do crime e da pena 
oriunda do comportamento delitivo.
 
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Prevenção da Infração Penal e Questões
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COMENTÁRIO
Trata-se do Direito Penal.
DIRETO DO CONCURSO
8. (DELEGADO/GO/CESPE/2017) Com relação ao objeto, às funções, às características e 
aos métodos da criminologia, assinale a opção correta.
a. A criminologia caracteriza-se por ser uma ciência normativa e unidisciplinar.
b. O direito penal estabelece condutas vedadas, sob a cominação abstrata de uma pena; 
a criminologia, por sua vez, busca observar cada conduta de infração da lei penal 
como fenômeno humano, biopsicossocial.
c. A criminologia é disciplina que alimenta o direito penal, mas dele não depende.
d. Para que a vítima seja considerada como tal pela criminologia, é necessário que ela 
não tenha qualquer tipo de responsabilidade em relação ao crime.
e. Os objetos da criminologia incluem: o delinquente, a vítima, o Poder Judiciário e o con-
trole social.
9. (DELEGADO/GO/CESPE/2017) A respeito do conceito e das funções da criminologia, as-
sinale a opção correta.
a. A criminologia tem como objetivo estudar os delinquentes, a fim de estabelecer os me-
lhores passos para sua ressocialização. A política criminal, ao contrário, tem funções 
mais relacionadas à prevenção do crime.
b. A finalidade da criminologia em face do direito penal é de promover a elimina-
ção do crime.
c. A determinação da etimologia do crime é uma das finalidades da criminologia.
d. A criminologia é a ciência que, entre outros aspectos, estuda as causas e as concau-
sas da criminalidade e da periculosidade preparatória da criminalidade.
e. A criminologia é orientada pela política criminal na prevenção especial e direta dos 
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Prevenção da Infração Penal e Questões
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crimes socialmente relevantes, mediante intervenção nas manifestações e nos efeitos 
graves desses crimes para determinados indivíduos e famílias.
COMENTÁRIO
a. Não é objeto da criminologia estudar apenas o delinquente.
b. A criminologia não tem pretensão de eliminar o crime.
c. Etimologia (estudo da origem das palavras) não tem relação com criminologia. Etiologia é 
o estudo do nascimento do surgimento de determinado fenômeno.
e. A prevenção pode ser classificada em geral (voltada para todos os cidadãos), e prevenção 
especial (voltada para os criminosos).
10. (DELEGADO/GO/CESPE/2017) Considerando que, para a criminologia, o delito é um gra-
ve problema social, que deve ser enfrentado por meio de medidas preventivas, assinale a 
opção correta acerca da prevenção do delito sob o aspecto criminológico.
a. A transferência da administração das escolas públicas para organizações sociais sem 
fins lucrativos, com a finalidade de melhorar o ensino público do Estado, é uma das 
formas de prevenção terciária do delito.
b. O aumento do desemprego no Brasil incrementa o risco das atividades delitivas, uma 
vez que o trabalho, como prevenção secundária do crime, é um elemento dissuasório, 
que opera no processo motivacional do infrator.
c. A prevenção primária do delito é a menos eficaz no combate à criminalidade, uma vez 
que opera, etiologicamente, sobre pessoas determinadas por meio de medidas dissu-
asórias e a curto prazo, dispensando prestações sociais.
d. Em caso de a Força Nacional de Segurança Pública apoiar e supervisionar as ativi-
dades policiais de investigação de determinado estado, devido ao grande número de 
homicídios não solucionados na capital do referido estado, essa iniciativa consistirá 
diretamente na prevenção terciária do delito.
e. A prevenção terciária do crime consiste no conjunto de ações reabilitadoras e dissua-
sórias atuantes sobre o apenado encarcerado, na tentativa de se evitar a reincidência.
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Prevenção da Infração Penal e Questões
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COMENTÁRIO
a. Ao falar em escola públicas refere-se à prevenção primária.
b. Oferecimento de condições essenciais para sobrevivência de forma digna trata-se de 
prevenção primária.
c. A prevenção primária é a mais eficaz, porque atua de forma preventiva.
d. A Força Nacional de Segurança Pública que apoia e supervisiona as atividades policiais 
de investigação de determinado estado, atua como prevenção secundária.
11. (DELEGADO/PE/CESPE/2016) A criminologia moderna:
a. É uma ciência normativa, essencialmente profilática, que visa oferecer estratégias para 
minimizar os fatores estimulantes da criminalidade e que se preocupa com a repressão 
social contra o delito por meio de regras coibitivas, cuja transgressão implica sanções.
b. Ocupa-se com a pesquisa científica do fenômeno criminal — suas causas, caracte-
rísticas, sua prevenção e o controle de sua incidência —, sendo uma ciência causal-
-explicativa do delito como fenômeno social e individual.
c. Ocupa-se, como ciência causal-explicativa-normativa, em estudar o homem delin-
quente em seu aspecto antropológico, estabelece comandos legais de repressão à cri-
minalidade e despreza, na análise empírica, o meio social como fatores criminógenos.
d. É uma ciência empírica e normativa que fundamenta a investigação de um delito, de 
um delinquente, de uma vítima e do controle social a partir de fatos abstratos apreen-
didos mediante o método indutivo de observação.
e. Possui como objeto de estudo a diversidade patológica e a disfuncionalidade do com-
portamento criminal do indivíduo delinquente e produz fundamentos epistemológicos 
e ideológicos como forma segura de definição jurídico-formaldo crime e da pena.
COMENTÁRIO
a. Fala do Direito Penal.
c. Fala do Direito Penal.
d. Fala do Direto Penal.
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Prevenção da Infração Penal e Questões
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e. Fala da segunda escola da Criminologia (Positivista), cujo principal representante é 
Cesare Lombroso, com a teoria do criminoso nato (indivíduo nascia com a propensão para 
a prática do crime).
GABARITO
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 5. e
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 8. B
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Teorias Clássica e Positivista
CRIMINOLOGIA
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TEORIAS CLÁSSICA E POSITIVISTA
Teorias da criminalidade:
1. Teoria Clássica: defendia que o crime nascia na sociedade, embora o indivíduo tivesse 
o livre arbítrio de delinquir ou não, mas cometia o crime porque aprendia no meio social.
2. Teoria Positivista: indivíduo já nascia com a carga genética para praticar crimes.
Escolas Sociológicas do século XX – Estados Unidos e Europa:
3. Escola de Chicago: explica o fenômeno do crime com base na arquitetura das gran-
des cidades.
4. Teoria da Associação Diferencial: fala dos crimes de colarinho branco.
5. Teoria da Anomia: o crime está relacionado com a necessidade do indivíduo de atingir 
determinados padrões sociais.
6.	 Teoria	da	Subcultura	Delinquente:	comportamento	agressivo	de	resolver	conflitos	de	
determinados grupos (ex.: gangues).
7. Labelling Approach ou Etiquetamento: o crime é uma mera convenção social, com base 
na discriminação.
8. Teoria Crítica.
 
Fases da Criminologia:
1.	 Pré-Científica:	desde	a	antiguidade,	até	Cesare	Beccaria;	Itália;	séc.	XVIII;	textos	espar-
sos;	vários	autores;
2.	 Fase	Científica:	desde	Cesare	Lombroso,	séc.	XIX;	Itália,	até	hoje.
1.	 TEORIA	CLÁSSICA	−	FASE	PRÉ-CIENTÍFICA
Itália,	Séc.	XVIII,	Idade	Média.
Cesare Beccaria
Conhecido como Cesare Beccaria = C. Bonesana = M. de Bonesana. Foi um jurista 
importante da época, produzia grande quantidade de conhecimento, de tratados na área de 
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Teorias Clássica e Positivista
CRIMINOLOGIA
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Direito. Produziu princípios do Direito conhecidos atualmente, como o princípio da legalidade 
da aplicação da pena, princípio da separação dos poderes. Foi o primeiro a defender o princí-
pio da proporcionalidade e razoabilidade da pena.
Defendeu o livre arbítrio do indivíduo, e que o crime estava relacionado ao comportamento 
social do indivíduo, ou seja, a origem do crime surgia na sociedade.
Escreveu o livro “Dos Delitos e das Penas”.
 
Produziu	o	fim	das	penas	desumanas,	no	contexto	medieval,	que	visava	o	fim	das	torturas,	
dos suplícios e da pena de morte.
2.	 TEORIA	POSITIVISTA	−	FASE	CIENTÍFICA:
• Itália,	Séc.	XIX.
• Principais	representantes:	Cesare	Lombroso,	Enrico	Ferri,	Raffaele	Garofalo.
• “Teoria	do	Criminoso	Nato”	/	Teoria	Biológica:	o	indivíduo	já	nasce	criminoso,	com	a	ten-
dência para prática do crime, pois traz em si a carga de características genéticas, que 
estão relacionadas à prática do crime. Era visto como possibilidade de cura, inclusive 
em procedimentos cirúrgicos.
• Estudo e observações em presídios.
 
Principais	aspectos	–	“Criminoso	nato”:
• A	tendência	para	o	crime	nascia	com	o	indivíduo;
• Caráter	criminoso,	fatores	genéticos,	patologia;
• Características	físicas	(formato	do	nariz,	queixo,	orelhas,	crânio);	estudo	da	craniometria.
• Aparência	do	criminoso;
• Caráter	criminoso,	correção:	cirurgia;
• Livro	“O	homem	delinquente”.
Atavismo:	tendência	que	o	ser	humano	tinha	em	resolver	conflitos	com	base	na	violência.	
Sendo	essa	violência	justificada	pela	carga	genética.	Portanto,	é	a	manifestação	de	caracte-
res genéticos latentes relacionados a ancestrais pré-históricos.
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Teorias Clássica e Positivista
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Acerca das teorias criminológicas, julgue o item:
A Teoria Clássica, como é conhecida hoje, defendia a ideia de que o indivíduo se tornava 
criminoso	por	influência	da	sociedade.	Por	outro	lado,	para	a	Teoria	Positivista,	o	indivíduo	
já nascia com a propensão para a prática de crimes, o que estaria relacionado à carga 
genética trazida pela pessoa.
 DIRETO DO CONCURSO
2. (FUNDATEC/DELEGADO/PCRS/2018)	A	Criminologia	é	definida	tradicionalmente	como	a	
ciência que estuda de forma empírica o delito, o delinquente, a vítima e os mecanismos de 
controle	social.	Os	autores	que	fundaram	a	Criminologia	(Positivista)	são:
a. Cesare	Lombroso,	Enrico	Ferri	e	Raffaele	Garofalo.
b. Franz	Von	Liszt,	Edmund	Mezger	e	Marquês	de	Beccaria.
c. Marquês	de	Beccaria,	Cesare	Lombroso	e	Michel	Foucault.
d. Cesare	Lombroso,	Enrico	Ferri	e	Michel	Foucault.
e. Enrico	Ferri,	Michel	Foucalt	e	Nina	Rodrigues.
GABARITO
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Teorias Sociológicas
CRIMINOLOGIA
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TEORIAS SOCIOLÓGICAS
TEORIAS SOCIOLÓGICAS DA CRIMINALIDADE
Críticas à Teoria Positivista:
Os autores do século XX perceberam que os estudos de criminologia dos séculos anterio-
res não eram suficientes para explicar o fenômeno da criminalidade. Entenderam que o crime 
estava relacionado a outros fenômenos, não apenas ao indivíduo. Deste modo, o crime e o 
criminoso passaram a ser estudados com caráter biopsicossocial.
A criminologia deixa de ter um enfoque micro criminológico (indivíduo), e passa a ter um 
enfoque macro criminológico (indivíduo, sociedade e aspectos psicológicos).
O primeiro a fazer críticas à Teoria Positivista foi Ferri, afirmando que a delinquência estava 
relacionada à fatores biológicos, socioculturais, econômicos.
DIRETO DO CONCURSO
(PERITO/SP/13/ADAPT.) Acerca das correntes sociológicas da moderna Criminologia, jul-
gue os itens:
1. Tem como alguns dos protagonistas o delinquente, a vítima e a comunidade.
2. Vislumbra o delito como enfrentamento formal, simbólico e direto entre dois rivais – o Es-
tado e o infrator – que se enfrentam, isolados da sociedade.
 
3. Considera como objeto de debate, entre outros, os aspectos político criminais, as técnicas 
de intervenção social, isto é, o controle social.
4. Tem como objetos de estudo a repressão do crime e a ressocialização do delinquente.
5. Diferentemente das teorias Clássica e Positivista, o enfoque no estudo do crime e do cri-
minoso é sociológico.
(ESCRIVÃO/SP/13/ADAPT.) A micro criminologia é uma das vertentes da Criminologia. 
Acerca desse conceito, julgue os itens:
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Teorias Sociológicas
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6. A micro criminologia dedica-se ao estudo do crime com enfoque social.COMENTÁRIO
A micro criminologia estuda o crime com enfoque no indivíduo.
7. Dedica-se às pesquisas criminológicas de forma acadêmica e com ênfase teórica.
COMENTÁRIO
Tanto a criminologia micro quanto a macro são ciências empíricas, práticas, intervencionistas.
8. Também chamada de criminologia clínica, estuda a pessoa do criminoso em busca, por 
exemplo, de sua ressocialização.
COMENTÁRIO
A aplicação da criminologia clínica, o exame criminológico para o indivíduo apenado ser 
classificado dentro do sistema prisional.
9. Tem enfoque em fatores biológicos e psicológicos do indivíduo.
COMENTÁRIO
A microcriminologia tem foco em fatores biológicos e psicológicos do indivíduo.
TEORIAS DO CONSENSO E DO CONFLITO
Teorias do Consenso, Funcionalistas ou de Integração:
Partem do pressuposto que a sociedade para funcionar, precisa de regras, e que os indi-
víduos devem aceitar essas regras, entendendo que são necessárias para o funcionamento 
da sociedade, de modo que o Estado, os poderes do Estado, as organizações sociais atinjam 
as suas finalidades sociais.
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Teorias Sociológicas
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“A sociedade atinge a sua finalidade quando as instituições se encontram em pleno funcio-
namento, os cidadãos aceitam as regras vigentes e compartilham das regras sociais dominan-
tes. As regras são aceitas e reconhecidas como necessárias para o bom funcionamento da 
sociedade. Para essas teorias a regra é a paz social e as situações de conflito são exceções.”
• Escola de Chicago;
• Teoria da Associação Diferencial;
• Teoria da Identificação Diferencial;
• Teoria da Neutralização;
• Teoria da Anomia;
• Teoria da Subcultura Delinquente.
 
Teorias de Conflito – Críticas (“radicais”)
“A ordem na sociedade é fundada na força e na coerção, na dominação por alguns e 
obediência por outros, não há consenso em torno dos valores. Para essas escolas do pensa-
mento criminológico, a regra é que a sociedade vive em conflito. As leis existem para as clas-
ses privilegiadas dominarem as classes menos favorecidas. Essas teorias têm fundamento no 
Marxismo.”
• Labelling Approach, Etiquetamento;
• Teoria Crítica ou Radical.
DIRETO DO CONCURSO
10. (INVESTIGADOR/SP/13) São teorias do conflito as teorias:
a. Das áreas criminais, da identificação diferencial e da criminologia crítica.
b. Da desorganização social, da neutralização e das áreas criminais.
c. Do conflito cultural, do etiquetamento e da associação diferencial.
d. Da associação diferencial, da subcultura e do estrutural-funcionalismo.
e. Da criminologia crítica ou radical e da rotulação.
 
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Teorias Sociológicas
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GABARITO
 1. c
 2. e
 3. c
 4. c
 5. c
 6. e
 7. e
 8. c
 9. c
 10. E
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Escolas Sociológicas da Criminalidade
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ESCOLAS SOCIOLÓGICAS DA CRIMINALIDADE
ESCOLA DE CHICAGO, 1920
• Principais representantes: Robert Park e Ernest Burguess.
Explica que o crime mais frequentemente nasce nas grandes cidades, em decorrência do 
estado de desorganização, de desordem social e urbana dos grandes centros urbanos.
 Estudo da criminalidade urbana, ou seja, a arquitetura das grandes cidades segrega os 
indivíduos. Retira ele do convívio social, desfaz os laços de controle informal que são efetivos 
na prevenção do crime.
“O crescimento desordenado das cidades distância as pessoas e faz desaparecer os laços 
de proximidade e o controle informal. O anonimato, que faz a vizinhança, a escola, a igreja, o 
trabalho e os clubes não mais impedirem os atos antissociais.”
 
Teoria Ecológica ou Teoria da Desorganização Social
• Áreas de desordem, má integração: crime e delinquência.
• Menor coesão entre as classes, desunião: maiores os índices de criminalidade.
• O espaço, a arquitetura e a aglomeração urbana favorecem o crime: becos, ilu-
minação etc.
• Má conservação de áreas que causam a impressão de abandono, aumenta os índices 
de criminalidade.
• Exemplo: a violência em uma cidade de 500.000 x índices de violência de 10 cidades 
de 50.000 habitantes somadas.
• Testes e observações − aspectos que contribuem para a criminalidade nas cidades: 
superpopulação; centros comerciais; mobilidade; relações interpessoais; subúrbios e 
favelas; becos; guetos; terrenos baldios.
 
TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL − TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL 
(SOCIAL LEARNING) − TEORIA DOS CONTATOS DIFERENCIAIS (1930)
• Apresentada por Edwin Sutherland e Donald Cressey, nos Estados Unidos em 1930.
• O crime independe de classe social, mas ocorre com muita frequência em classes 
sociais importantes, detentoras de poder e influência. E o crime, a prática da conduta 
criminosa se dá por aprendizado, pelo convívio social com grupos de pessoas, grupos 
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Escolas Sociológicas da Criminalidade
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criminosos, grupos corruptos, ou seja, grupos que tendem a prática de crimes. Portanto, 
surgiu para explicar os crimes de colarinho branco. Exemplo: o fiscal de tributos ou polí-
tico honestos que se deixam corromper pelo meio.
 
Teoria da Identificação Diferencial
• Desenvolvida por Glasser, nos Estados Unidos, em 1978.
• Variante da Social Learning.
• O aprendizado não é por convívio.
• Influência dos meios de comunicação de massa: algumas pessoas incidem na prática 
de crime, porque se identificam com figuras de criminosos famosos, exaltados pelos 
meios de comunicação.
• Exemplo: pessoas que cometem crimes mostrados em telejornais ou delitos praticados 
por personagens do cinema.
• Criminosos famosos e influentes: “Fernandinho Beira Mar - CV” e “Marcola - PCC”.
Teoria da Neutralização
• Desenvolvida por David Matza e Gresham Sykes, em 1950, nos Estados Unidos.
• Variante da Associação Diferencial.
• Atos ilícitos são aprendidos.
• O criminoso tenta se justificar pelos atos:
 
1. “Não fiz nada de mais, pois todo mundo faz.”
2. “Estou sendo perseguido.”
3. “Sou vítima do sistema.”
4. “Esses policiais são corruptos.”
5. “É para impedir minha candidatura...”
6. “É porque eu ajudei os pobres...”.
DIRETO DO CONCURSO
1. (ESCRIVÃO/SP/13) A corrente de pensamento criminológico que aponta, como técnica 
utilizada pelo criminoso para sua autojustificação, um procedimento racional em que atri-
bui a culpa pelos seus atos antissociais aos agentes públicos encarregados de sua pu-
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Escolas Sociológicas da Criminalidade
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nição (policiais, membros do ministério público, magistrados), os quais seriam corruptos, 
parciais e inescrupulosos, é denominada teoria:
a. Do estrutural-funcionalismo.
b. Da criminologia crítica.
c. Da neutralização.
d. Do conflito cultural.
e. Da criminologia radical.
2. (INVESTIGADOR/SP/13) A corrente de pensamento criminológico que critica a exibição de 
cenas em televisão e cinema, de abuso de drogas ilícitas, prática de roubos, sequestros, 
bem como outras condutas delituosas, alçando seus protagonistas a status de “heróis” ou 
“justiceiros”, fomentando sua imitação pelas pessoas,principalmente jovens, é a Teoria:
a. Da Identificação Diferencial.
b. Da Reação Social.
c. Da Criminologia Radical.
d. Da Associação Diferencial.
e. Da Criminologia Crítica.
3. (AUTORAL/2020) Acerca das teorias sociológicas da criminalidade, considere a situação 
hipotética e julgue a assertiva como certa ou errada:
João de Tal foi aprendido transportando 15 kg de cocaína no aeroporto de São Paulo, 
quando passava pela revista no equipamento de raio-X. Quando do seu depoimento em 
procedimento de autuação em flagrante por tráfico de drogas junto à Polícia Federal, João 
imputou aos policiais federais que o apreenderam a responsabilidade pela droga, dizen-
do que esses o conduziram por tráfico porque exigiram o pagamento da quantia de R$ 
50.000,00 para não ser preso. No caso em questão, a conduta de João, de tentar acusar 
os agentes que fizeram a apreensão dele, pode ser explicada pela teoria criminológica da 
Associação Diferencial.
 
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Escolas Sociológicas da Criminalidade
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COMENTÁRIO
A Identificação Diferencial e a Teoria da Neutralização derivam da Associação Diferencial.
GABARITO
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Escolas Sociológicas da Criminalidade II
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ESCOLAS SOCIOLÓGICAS DA CRIMINALIDADE II
TEORIA DA ANOMIA, 1938
Escola Estrutural Funcionalista
• Émile Durkheim e Robert Merton.
• Anomia para Durkheim: falta lei, de ordem, de coesão. O estado de anomia é um 
estado de apatia do indivíduo, dos grupos sociais, em que ocorre uma dificuldade do 
indivíduo de se inserir no meio social, por desrespeito às regras, as normas de convívio 
social. Para esses indivíduos e grupos, esse estado de regras sociais não faz sentido, 
porque as regras, muito frequentemente, não são cumpridas e deixam de ter valor.
• Mudanças no mundo moderno; falta de objetivos e de identidade.
• Conflitos individuais: sensação de deriva, sensação de estar perdido na sociedade.
• Crime: fato social normal, assim como trabalhar, estudar e etc.
• O crime não tem relação com classes sociais.
• Anomia para Merton: o sentimento de estar perdido na sociedade moderna faz com que 
o indivíduo se sinta frustrado, porque a sociedade também dita fins culturais, padrões 
de consumo e de posse, que os indivíduos muitas vezes não conseguem atingir por 
meios lícitos.
• Falta de meios institucionalizados para o sucesso: conduta delitiva, desviante.
• Exemplo: o jovem pobre que se torna traficante para ter bens de luxo.
TEORIA DA SUBCULTURA DELINQUENTE
• Desenvolvida por Albert Cohen, em 1955, e aprimorada por Marvin Wolfgang e Franco 
Ferracuti, em 1967.
• Explica o comportamento de determinados grupos sociais, chamados de subculturas. A 
subcultura é caracterizada como determinados grupos de culturas de hábitos de com-
portamento social minoritário. Essas subculturas usam a delinquência, a violência para 
resolver determinados tipos de conflitos.
• Cohen, Delinquent Boys: a violência independe da personalidade, mas da vivência.
• Wolfgang e Ferracuti, 1967.
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Escolas Sociológicas da Criminalidade II
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• Exemplo: gangues, torcidas organizadas, skinheads, punks, hooligans, neonazistas etc.
TEORIA DO ETIQUETAMENTO − TEORIDA DA ROTULAÇÃO − LABELLING APPROACH
• É uma Teoria de Conflito.
• Diz que o poder público, as classes dominantes, o Poder Legislativo, o Poder Executivo, 
o Poder Judiciário rotulam determinadas condutas como crime, mas não são quais-
quer condutas, são condutas praticadas mais frequentemente por pessoas de classes 
sociais menos favorecidas, e a essas condutas são rotuladas como crime.
• Desenvolvida por Erving Goffman e Howard Becker, em 1960, nos Estados Unidos.
• O crime não existe: mera convenção social.
• Crime: discriminação social / estatal.
• Etiquetamento: fato criminoso.
• Etiquetamento: menos favorecidos.
• O indivíduo é aquilo que pensam dele.
• A pessoa incorpora “o ser delinquente”, pensando isso de si mesma.
• Fundamento: divisão de classes do Marxismo.
CRIMINOLOGIA CRÍTICA − CRIMINOLOGIA RADICAL − NOVA CRIMINOLOGIA
• Desenvolvida em 1970, nos Estados Unidos, por Ian Taylor, Paul Walton, Jock Young.
• Se assemelha ao etiquetamento.
• Criminalização seletiva.
• Questiona a ordem social vigente, afirmando que o crime é uma convenção social criada 
pelas classes sociais mais importantes, para desfavorecer as classes sociais menos 
importantes, com intuito de manter o status quo da sociedade.
• A lei e os privilégios.
• Criminoso pobre x rico.
• Abolicionismo e minimalismo: prega que o direito penal deve se preocupar apenas com 
condutar criminosas graves, ou seja, a descriminalização da maioria das condutas.
• Fundamentada no Marxismo.
• O capitalismo gera o crime devido ao egoísmo e à ganância.
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Escolas Sociológicas da Criminalidade II
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DIRETO DO CONCURSO 
1. (ESCRIVÃO/SP/13) São teorias do consenso as teorias:
a. Da desorganização social; da identificação diferencial; da criminologia crítica.
b. Do etiquetamento; da associação diferencial; do conflito cultural.
c. Da criminologia crítica; da subcultura; do estrutural-funcionalismo.
d. Da criminologia radical; da associação diferencial; da identificação diferencial.
e. Da desorganização social; da neutralização; da associação diferencial.
COMENTÁRIO
a. Criminologia Crítica é criminologia radical.
b. Etiquetamento: conflito.
c. Criminologia crítica: conflito.
d. Criminologia radical: conflito.
e. Da desorganização social (Ecológica); da neutralização; da associação diferencial.
GABARITO
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ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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Vitimologia
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VITIMOLOGIA
VITIMOLOGIA
É o estudo da vítima nos seus diferentes aspectos. Qual o perfil da vítima? De que tipo 
aquela vítima pode contribuir para a prática do crime, ou pode evitar? Quais os prejuízos sofri-
dos pela vítima (materiais, psicológicos, lesão física)? Como tratar a vítima?
A Vitimologia é um ramo da Criminologia, que estuda a relação da vítima com o criminoso 
e com a criminalidade.
Vítima:
1. Personalidade, perfil psicológico, pontos fracos;
2. Comportamento x ocorrência do delito;
3. Houve consentimento?
4. Houve colaboração?
5. Prejuízos;
6. Traumas.
Gera conhecimentos para inovar nas políticas de prevenção, e para ajudar as vítimas a 
superarem os traumas e os prejuízos decorrentes do crime (psicologia e assistência social).
Fases históricas:
1. Fase de Ouro (até a Idade Média): era a vítima que dominava, ou seja, a vítima esco-
lhia a forma de punição do agressor. Se caracterizapor ser a época da justiça privada, da 
vingança. O crime era tratado como um fenômeno particular, que deveria ser resolvido entre o 
agressor e a vítima (ofendido X ofensor).
2. Idade Média em diante: o Estado passou a assumir o papel de mediador do conflito de 
justiça. Assim, o Estado se voltou para o infrator. A vítima não era protagonista, era vista pelo 
sistema de justiça criminal como mera testemunha.
3. Pós 2ª Guerra: vítima adquiriu importância no sentido da prevenção e no auxílio da 
persecução penal, tendo inclusive, direito à assistência e tratamento no sentido de diminuir os 
danos e os prejuízos.
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Vitimologia
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Conceito de vítima:
Qualquer pessoa que tenha tido: lesão física, psicológica ou mental, patrimonial, ou de 
direito fundamental.
Finalidades da Vitimologia:
Colaborar para a prevenção do crime, com enfoque na vítima.
Gerar informações no sentido de proteger a vítima e reparar os danos sofridos.
Níveis da vitimização:
1. Primária: corresponde a lesão direta ao bem jurídico que sofreu o prejuízo (lesão ou 
dano direto; subtração do bem; lesão corporal etc.).
2. Secundária: quando é vítima do Estado no procedimento de apuração do crime, porque 
a vítima se submete a uma série de constrangimentos, ou seja, ocorre durante a perse-
cução penal.
3. Terciária: ocorre quando a vítima experimenta discriminação, segregação social, preju-
ízos após a vitimização primária e secundária (traumas, danos morais, desamparo do Estado, 
da sociedade e da família).
 
Secundária + terciária = cifras negras ou cifras ocultas são casos que não chegam ao 
conhecimento da polícia.
Classificação da Vitimologia por Benjamín Mandelsohn, 2002
• Vítima inocente ou ideal: vítima sem culpa, ou seja, não contribui de forma nenhuma 
para a prática do crime.
 • Vítima de culpabilidade menor ou por ignorância: frequentar localidades perigosas.
• Vítima voluntária ou tão culpada quanto o autor: vítima de roleta russa; dono da arma 
que joga = partícipe.
• Vítima mais culpada que o infrator: provocação ou imprudência (acidentes inevitáveis, 
ponto de não escapada).
 • Vítima unicamente culpada:
a. Vítima infratora: sofre lesão ou morre porque o outro praticou legítima defesa. É exclu-
dente de ilicitude.
b. Vítima simuladora: é autora de crime; imputa um fato criminoso a alguém e induz a 
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Vitimologia
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Justiça a erro (calúnia, falsa comunicação de crime).
c. Vítima imaginária (loucos): o crime e o autor nunca existiram.
DIRETO DO CONCURSO
1. (ESCRIVÃO/SP/13) São conhecidas por crimes que não são registrados em órgãos ofi-
ciais encarregados de sua repressão, em decorrência de omissão das vítimas, por temor 
de represália. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
a. Estatísticas azuis.
b. Estatísticas brancas.
c. Cifras douradas.
d. Cifras negras.
e. Cifras cinza.
2. (PERITO/SP/13) Assinale a alternativa correta:
a. No modelo clássico (tradicional) de Justiça Criminal, a vítima é encarada como mero 
objeto, pois dela se espera que cumpra seu papel de testemunha, com todos os incon-
venientes e riscos que isso acarreta.
b. A Vitimologia não possui relação com a Sociologia.
c. A Vitimologia não estuda a vítima e suas relações com o infrator e com o sistema de 
persecução criminal.
d. A Vitimologia não possui relação com a Criminologia.
e. No modelo clássico (tradicional) de Justiça Criminal, a vítima é encarada como sujeito 
passivo da relação jurídica, pois dela se espera que cumpra seu papel de ofendido, 
com todos os direitos e deveres que isso acarreta.
COMENTÁRIO
Fase da Idade Média em diante: o Estado passou a assumir o papel de mediador do conflito 
de justiça. Assim, o Estado se voltou para o infrator. A vítima não era protagonista, era vista 
pelo sistema de justiça criminal como mera testemunha
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Vitimologia
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3. (ESCRIVÃO/SP/13) Assinale a alternativa correta, a respeito da Vitimologia.
a. O comportamento da vítima em nada contribui para a ocorrência do crime contra si 
praticado.
b. A Vitimologia estuda o papel da vítima no episódio danoso, o modo pelo qual participa, 
bem como sua contribuição na ocorrência do delito.
c. A Vitimologia nasceu como ramo das ciências jurídicas, por conta das observações 
feitas pelos estudiosos a respeito do comportamento da vítima perante o ordenamento 
jurídico em vigor.
d. A Vitimologia surgiu, como ramo da Criminologia, em 1876, por meio da obra “O Ho-
mem Delinquente”, de Cesare Lombroso.
e. O comportamento da vítima sempre contribui para a ocorrência do crime contra si 
praticado.
COMENTÁRIO
a. A vítima é unicamente culpada em alguns casos.
c. A Vitimologia surgiu como ramo da Criminologia.
d. Não foi na época de 1876. A obra “O Homem Delinquente”, de Cesare Lombroso não está 
relacionada à Vitimologia, e sim a Teoria Positivista.
 4. (INVESTIGADOR/SP/13) Entende-se por vitimização terciária:
a. Os danos materiais e morais diretamente causados pelo delito, em face da vítima.
b. A conduta de terceiros ou de eventos oriundos da natureza.
c. O aborrecimento e o temor causados pela necessidade de comparecer aos órgãos 
encarregados de persecução criminal para o formal registro da ocorrência bem como 
para a indicação de seu algoz.
d. A discriminação que a vítima recebe de seus familiares, amigos e colegas de trabalho, 
em forma de segregação e humilhação, por conta do delito por ela sofrido.
e. A sobrevitimização, como o suicídio ou a autolesão.
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Vitimologia
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COMENTÁRIO
a. Vitimização primária.
c. Vitimização secundária.
5. (INVESTIGADOR/SP/13) Um indivíduo que, ao abrir a porta de seu veículo automotor, a 
fim de sair do estacionamento de um shopping center, é surpreendido por bandido armado 
que estava homiziado em local próximo, aguardando a primeira pessoa a quem pudesse 
roubar, é:
a. Tão culpado quanto o criminoso.
b. Vítima ideal.
c. Mais culpado que o criminoso.
d. Exclusivamente culpado.
e. Vítima de culpabilidade menor.
6. (ESCRIVÃO/SP/13) Entende-se por sobrevitimização:
a. A vitimização secundária, a qual consiste em sofrimento causado à vítima pelas instân-
cias formais da justiça criminal.
b. A vitimização secundária, a qual consiste em efeitos decorrentes do crime, como, por 
exemplo, o dano patrimonial, físico e moral sofridos pela vítima, como consequên-
cia do crime.
c. A vitimização primária, a qual consiste em discriminação oriunda do círculo de relacio-
namentos familiares e sociais da vítima, em razão do delito.
d. A vitimização primária, a qual consiste em efeitos decorrentes do crime, como, por 
exemplo, o dano patrimonial, físico e moral sofridos pela vítima, como consequên-
cia do crime.
e. A vitimização terciária, a qual consiste em discriminação oriunda do círculo de relacio-
namentos familiares e sociais da vítima, em razão do delito.
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Vitimologia
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GABARITO
 1. d
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 3. b
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Teorias das Penas e Modelos de Reação ao Crime
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TEORIAS DAS PENAS E MODELOS DE REAÇÃO AO CRIME
A pena nada mais é que a retribuição que o Estado faz ao indivíduo que comete o crime. 
Tem várias finalidades como, por exemplo, fazer o autor de o crime experimentar o mal que ele 
proporcionou a sociedade, ou seja, dissuadir o indivíduo a não mais praticar crimes.
A exemplo dos editais dos órgãos de Segurança Pública do estado de São Paulo, a teoria 
das penas faz parte do conteúdo de criminologia, assim como para órgãos do sistema peni-
tenciário. Lembrando que esta aula traz o conteúdo resumidamente. Para aprofundamento, 
aconselham-se leituras complementares no Direito Processual Penal.
TEORIA DA PENA
Repressão exercida pelo Estado contra aquele indivíduo que cometeu um delito. Sua apli-
cação se baseia em alguns fundamentos que justificam suas finalidades:
a) Reprovação por parte da sociedade.
Exemplo: Homicídio (art.121 do Código Penal). Um dos atos criminosos reprovável na 
maioria das sociedades, exceto nas situações de excludente de ilicitude;
b) Dissuadir a prática de novos crimes;
c) Retirada do convívio social; 
d) Reinserção na sociedade;
e) Reparar a vítima (questionável);
f) Retribuir o mal à sociedade.
Características
a) Personalíssima: não passará da pessoa do acusado;
b) Legalidade;
c) Inderrogável: uma vez condenado o individuo, o Estado não deve deixar de aplicar a 
pena, pois se o fizer e não aplicar a pena ela não atinge a sua finalidade precípua;
d) Proporcional (razoabilidade);
e) Individualizada, ou seja, de acordo com as características do apenado.
Exemplo: o exame criminológico que o classificará para a divisão do sistema prisio-
nal adequado;
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Teorias das Penas e Modelos de Reação ao Crime
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f) Humana: vedada prisão perpétua, trabalhos forçados, banimento, pena de morte, salvo 
em guerra.
Alguns desses princípios já eram defendidos pelo Marquês de Beccaria, o pai da 
Escola Clássica.
Classificação das Teorias das Penas 
a) Teorias Absolutas: a pena serve exclusivamente para punir o criminoso. Retribui a ele o 
mal causado à sociedade quanto à prática do crime.
b) Teorias Relativas: a pena tem a finalidade de prevenir os crimes como, por exemplo, 
tirando o indivíduo do social reeducando-o.
c) Teorias Mistas (Unificadoras ou Ecléticas): é a teoria adotada pelo Código Penal Brasi-
leiro. A pena com a finalidade de retribuir o mal que o indivíduo causou a sociedade e de pre-
venir a prática de novos crimes.
DIRETO DO CONCURSO
1. (ESCRIVÃO/SP/2013) Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma das carac-
terísticas da função retributiva da pena, segundo a Teoria Absoluta.
a. Analogia: pena independente da gravidade do delito.
b. Duração indeterminada: a duração da pena dependerá, dentre outros fatores, do com-
portamento do apenado.
c. Infligibilidade: a pena consistirá em aflição corporal.
d. Derrogabilidade: o delito terá, por consequência, uma punição, ainda que injusta.
e. Responsabilidade penal individual: a pena não passará da pessoa do condenado.
COMENTÁRIO
Os doutrinadores são taxativos: conforme as teorias absolutas a pena tem a finalidade 
precípua de fazer o individuo experimentar o mal. A maioria dos países democráticos do 
mundo não adota a pena de caráter perpétuo de duração indeterminada. Sobre aflição 
corporal, alguns países infelizmente ainda adotam. Derrogar significa adiar, postergar, não 
é característica fundamental da pena.
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Teorias das Penas e Modelos de Reação ao Crime
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MODELOS DE REAÇÃO AO CRIME
Este conteúdo ocorre em algum certames, já sendo cobrado, por exemplo, no edital da 
Polícia Militar do Distrito Federal 2017/2018. 
Integra a teoria de política criminal. Consiste na forma com que o país lida com a prática 
da criminalidade, ou seja, a reação do Estado quando o indivíduo pratica o crime. Há três 
modelos básicos:
a) Modelo Clássico (dissuasório ou retributivo). Relacionado à teoria absoluta;
b) Modelo Ressocializador. Tem como fundamento reeducar para convívio social;
c) Modelo Restaurador (integrador ou Justiça Restaurativa).
Modelo Clássico (dissuasório ou retributivo)
• Base do modelo: punição do delinquente;
• Punição intimidatória e proporcional ao dano;
• Protagonistas: Estado (investigar, julgar e condenar) e delinquente;
• Vítima e a sociedade não participam. 
Modelo Ressocializador
• Base do modelo: reinserção social do delinquente;
• Finalidade da pena: recuperar e ressocializar;
• Protagonistas: sociedade e apenado. Exemplo: o regime semiaberto;
• A sociedade deve afastar estigmas (ex-presidiário).
ATENÇÃO
Caso a Banca cobre o conteúdo de forma contextualizada a exemplo da CESPE, pode 
ocorrer essa interface “teoria do etiquetamento”.
Modelo Restaurador (integrador ou Justiça Restaurativa)
• Base do modelo: restaurar o status quo de paz social antes da prática do delito.
• Meios alternativos de solução. Transação penal, Lei n. 9.099, Juizados Especiais. Há um 
acordo com o Ministério Público para não haver denúncia formal. O Estado aceita que as 
partes participem de uma negociação penal. Exemplo: prestação de serviços à comunidade;
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Teorias das Penas e Modelos de Reação ao Crime
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• Reparação do dano pelo delinquente à vítima;
• A participação dos envolvidos no conflito é fundamental. 
DIRETO DO CONCURSO
2. (DELEGADO/GO/CESPE/2017) Em busca do melhor sistema de enfrentamento à crimina-
lidade, a criminologia estuda os diversos modelos de reação ao delito. A respeito desses 
modelos, assinale a opção correta.
a. De acordo com o modelo clássico de reação ao crime, os envolvidos devem resolver o 
conflito entre si, ainda que haja necessidade de inobservância das regras técnicas esta-
tais de resolução da criminalidade, flexibilizando-se leis para se chegar ao consenso.
b. Conforme o modelo ressocializador de reação ao delito, a existência de leis que recru-
descem o sistema penal faz que se previna a reincidência, uma vez que o infrator racio-
nal irá sopesar o castigo com o eventual proveito obtido.
c. Para a criminologia, as medidas despenalizadoras, com o viés reparador à vítima, con-
dizem com o modelo integrador de reação ao delito, de modo a inserir os interessados 
como protagonistas na solução do conflito.
d. A fim de facilitar o retorno do infrator à sociedade, por meio de instrumentos de reabili-
tação aptos a retirar o caráter aflitivo da pena, o modelo dissuasório de reação ao crime 
propõe uma inserção positiva do apenado no seio social.
e. O modelo integrador de reação ao delito visa prevenir a criminalidade, conferindo espe-
cial relevância ao ius puniendi estatal, ao justo, rápido e necessário castigo ao crimino-
so, como forma de intimidação e prevenção do crime na sociedade.
COMENTÁRIO 
No modelo citado na letra a, os protagonistas são Estado e acusado, quem participa 
diretamente da resolução do conflito é no modelo dissuasório. Assim como nas teorias 
penais o Brasil adota o modelo misto, nos modelos de enfrentamento ao Crime o Brasil 
adota um misto dos três componentes: retribuir o mal, ressocializar, e em alguns casos a 
vítima e o acusado participam da solução do litígio. O modelo ressocializador não prega 
aplicação de penas pesadas.
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Teorias das Penas e Modelos de Reação ao Crime
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GABARITO
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 2. c���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
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Teorias das Penas e Modelos de Reação ao Crime II
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TEORIAS DAS PENAS E MODELOS DE REAÇÃO AO CRIME II
Nesta aula será estudado o tópico sobre criminologia e a atuação das polícias judiciárias. 
A associação consiste em a polícia judiciária atuar no controle formal da criminalidade e na 
prevenção secundária. Relembrando que o controle formal é aquele exercido pelas instâncias 
oficiais de repressão do Estado. O controle informal engloba a influência da família, da igreja, 
dos colegas no local de trabalho no comportamento. Exemplo: o código de ética da empresa.
Foi visto que a prevenção ocorre em nível primário, nível secundário e nível terciário, nas 
quais as polícias judiciárias atuam nos indivíduos que já delinquiram ou que estão prestes a 
delinquir. Portanto, ela faz parte dos sistemas dos órgãos de repressão secundária. Instaurando 
inquérito policial, quando a autoridade policial indicia um indivíduo pela prática de um crime. 
A Polícia Judiciária no ordenamento jurídico:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida 
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos 
seguintes órgãos:
I – polícia federal; (...)
§ 1º A polícia federal (...) destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e 
interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras 
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, 
segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descami-
nho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de com-
petência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 4º Às polícias civis (...) incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia ju-
diciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
Esse é o conteúdo necessário de criminologia relacionada à polícia judiciária.
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Teorias das Penas e Modelos de Reação ao Crime II
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DIRETO DO CONCURSO
1. (DELEGADO/PE/CESPE/2016) A criminologia reconhece que não basta reprimir o crime, 
deve-se atuar de forma imperiosa na prevenção dos fatores criminais. Considerando essa 
informação, assinale a opção correta acerca de prevenção de infração penal.
a. Para a moderna criminologia, a alteração do cenário do crime não previne o delito: a falta 
das estruturas físicas sociais não obstaculiza a execução do plano criminal do delinquente.
b. A prevenção terciária do crime implica na implementação efetiva de medidas que evitam 
o delito, com a instalação, por exemplo, de programas de policiamento ostensivo em 
locais de maior concentração de criminalidade.
c. No estado democrático de direito, a prevenção secundária do delito atua diretamente 
na sociedade, de maneira difusa, a fim de implementar a qualidade dos direitos sociais, 
que são considerados pela criminologia fatores de desenvolvimento sadio da sociedade 
que mitiga a criminalidade.
d. Trabalho, saúde, lazer, educação, saneamento básico e iluminação pública, quando 
oferecidos à sociedade de maneira satisfatória, são considerados forma de prevenção 
primária do delito, capaz de abrandar os fenômenos criminais.
COMENTÁRIO
Escola de Chicago. Há influência da arquitetura das grandes cidades na ocorrência dos crimes.
Policiamento ostensivo é prevenção secundária voltada para o indivíduo que está prestes a 
delinquir ou que já delinquiu.
Prevenção secundária refere-se a indivíduos que estão prestes a delinquir. A questão traz 
maneira difusa, que se refere à prevenção primária. 
2. (2019/CESPE/TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ-PA/JUIZ SUBSTITUTO) Considerável 
parcela de doutrinadores compreende a política criminal como o conjunto de princípios e 
atividades que tem por fim reagir contra o fenômeno delitivo, através do sistema penal, 
determinando os meios mais adequados para o controle da criminalidade. A partir dessa 
afirmação, julgue os itens a seguir.
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Teorias das Penas e Modelos de Reação ao Crime II
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I – Os movimentos sociais conhecidos por Tolerância Zero, Nova Defesa e Despenaliza-
ção das Contravenções são considerados instrumentos de endurecimento do Estado 
no combate ao crescimento da criminalidade.
II – Os defensores do movimento Lei e Ordem reconhecem que o agravamento das penas 
é medida necessária para combater a violência, embora acreditem que não faça justi-
ça às vitimas.
III – O movimento Tolerância Zero parte da ideia de que o Estado não deve negligenciar 
fatos criminosos, por mais insignificantes que sejam, já que esses fatos contêm em si 
uma fonte de irradiação da criminalidade.
COMENTÁRIO
As políticas de Tolerância Zero são instrumentos de endurecimento do Estado, mas a nova 
Defesa Social e a despenalização das contravenções não. São teorias que defendem o 
abrandamento da atuação do Estado das penas na resolução de conflitos criminais. Essas 
teorias são mais cobradas para concursos de carreiras jurídicas.
3. (2019/SIMULADOS GCO/POLÍCIA DO ESPÍRITO SANTO-ES/DELEGADO CIVIL) Pode-
-se afirmar que o pensamento criminológico moderno é influenciado por uma visão de 
cunho funcionalista e uma de cunho argumentativo, que possuem, como exemplos, a 
Escola de Chicago e a Teoria Crítica, respectivamente. Essas visões também são conhe-
cidas como teorias:
a. da ecologia criminal e do transtorno
b. do consenso e do conflito
c. do conhecimento e da pesquisa
d. da formação e da dedução
e. do estudo e da conclusão
COMENTÁRIO
A teoria crítica é a teoria de conflito e a Escola de Chicago é a teoria de consciência.
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Teorias das Penas e Modelos de Reação ao Crime II
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4. (2019/SIMULADOS GCO/POLÍCIA DO ESPÍRITO SANTO-ES/DELEGADO CIVIL) Em re-
lação às distintas teorias criminológicas, a ideia de que o “desviante” é, na verdade, alguém 
a quem o rótulo social de criminoso foi aplicado com sucesso foi desenvolvido pela teoria:
a. da anomia
b. da associação diferencial
c. da subcultura delinquente
d. da ecologia criminal
e. da reação social ou labelling approach
COMENTÁRIO
Teoria da rotulação, teoria do etiquetamento. 
5. (2019/SIMULADOS GCO/POLÍCIA DO ESPÍRITO SANTO-ES/DELEGADO CIVIL) Sobre 
a teoria da “anomia”, é correto afirmar:
a. É classificada como uma das “teorias de conflito” e teve como autores Erving Goffman 
e Howard Becker.
b. Foi desenvolvida pelo sociólogo americano Edwin Sutherland e deu origem à expressão 
White Collar Crimes.
c. Surgiu em 1890 com a Escola de Chicago e teve o apoio de John Rockefeller.
d. Iniciou-se com as obras de Émile Durkheim e Robert King Merton e significa ausência de lei.
e. Foi desenvolvida por Rudolph Giuliani, também conhecida como “Teoria da Tolerância Zero”.
COMENTÁRIO
Associação dos nomes de Emile Durkheim e Robert Merthon.a) Teorias de consenso.
b) Teoria de associação diferencial.
6. (2019/SIMULADOS GCO/POLÍCIA DO ESPÍRITO SANTO-ES/DELEGADO CIVIL) Sobre 
as escolas criminológicas, é correto afirmar:
a. A Escola de Chicago fomentou a utilização de métodos de pesquisa que propiciou o co-
nhecimento da realidade da cidade antes de se estabelecer a política criminal adequada 
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Teorias das Penas e Modelos de Reação ao Crime II
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para intervenção estatal.
b. A teoria da rotulação social busca compreender as causas da criminalidade por meio do 
processo de aprendizagem das condutas desviantes.
c. O positivismo criminológico desenvolveu a ideia de criminoso nato, aplicável contempo-
raneamente apenas aos inimputáveis.
d. O abolicionismo penal de Louk Hulsman defende o fim da pena de prisão e um direito 
penal baseado em penas restritivas de direito e multa.
e. A teoria da subcultura delinquente foi o primeiro conjunto teórico a empreender uma 
explicação generalizadora da criminalidade.
COMENTÁRIO
A Escola de Chicago estudou a relação da organização das grandes cidades e das relações 
humanas nas grandes cidades.
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2. E, C, C
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