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Débora Martins 0 PROJETO - AQUICULTURA 2 ASPECTO DA AQUICULTURA A pesca é a atividade que se baseia na retirada de recursos pesqueiros do ambiente natural. Já a aquicultura é produção de organismos aquáticos (piscicultura, carcinicultura, malacocultura, ranicultura e algicultura) normalmente em um espaço confinado e controlado. Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização da Alimentação e Agricultura da ONU (FAO), em 2018 foram produzidas 84 milhões/t de peixes de cultivo em todo o mundo. Lembrando que as cadeias de proteína animal do Brasil são reconhecidas internacionalmente devido ao seu potencial em termos de volume e competitividade (ANUÁRIO PeixeBR, 2019). A Associação Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR, 2019) valoriza, fomenta e defende a cadeia da produção de peixes criados no Brasil, que em 2019 chegou a 758.006 toneladas, com receita de cerca de R$ 7 bilhões. Sendo que a piscicultura movimenta cerca de 1 milhão de empregos diretos e indiretos. As 400.280 toneladas de tilápias produzidas no Brasil em 2018 proporcionaram ao país a quarta posição no rank mundial, ficando atrás apenas de China, Indonésia e Egito, estando à frente de Filipinas e Tailândia. Essa espécie representa 57% da produção do país; sendo o Paraná o maior produtor com 123.000 toneladas. Já em São Paulo, a espécie movimenta 95% da produção estadual, com 69.500 t (PEIXE BR, 2019). Os peixes nativos correspondem a 38% da produção brasileiras; e outras espécies 5%. Nos últimos seis anos, a produção de peixes de cultivo cresceu 31% no país: de 578.800 t (2014) a 758.006 t (2019) (PEIXE BR, 2019). Hoje, existem várias técnicas de pesca que atendem aos diferentes produtores, desde a mais simples, como a coleta com a própria mão; como por redes, armadilhas, métodos com tecnologia que permitem a pesca comercial. 3 1. Cadeia Produtiva Brasileira A aquicultura envolve o cultivo de organismos aquáticos como peixes, crustáceos, moluscos e plantas aquáticas. Podendo ocorrer em água doce e salgada sob condições controladas (FAO). Na aquicultura existem segmentos classificados de acordo com o organismo aquático cultivado (Sebrae, 2015). Atualmente, esses segmentos se dividem em: piscicultura (cultivo de peixes); piscicultura continental (cultivos de peixes em água doce); piscicultura marinha (cultivos de peixes em água marinha); maricultura (cultivo de organismos aquáticos marinho- estuarinos); algicultura (cultivo de algas); ostreicultura (cultivo de ostras); e carcinicultura (cultivo de camarões). Cadeia produtiva refere a um conjunto de elos que participam diretamente na produção, transformação e transporte até o mercado consumidor do mesmo produto ofertado. Na aquicultura, podemos dividir a cadeia produtiva em quatro elos, sendo eles: insumos, produção, beneficiamento, comercialização e distribuição. De forma simplificada, a cadeia produtiva da aquicultura pode ser ilustrada conforme o Figura 1. Figura 1 - Complexo produtivo aquícola. Fonte: Sidonio et al., 2012. Insumos 4 Os insumos equivalem ao elo de maior custo da cadeia produtiva, conforme o sistema adotado haverá a necessidade de equipamentos e maquinários, como: redes, puçás, caixas de transporte, tanques-rede, veículos, equipamentos de seleção, aeradores, cordas, balsas, transfishes entre outros. Investimentos feitos no começo do empreendimento e que são diluídos ao longo dos ciclos de produção. A ração é o insumo com maior peso sobre o custo da produção e, dependendo da espécie aquática, pode representar até 70% do total. A piscicultura brasileira, em 2018, aumentou a capacidade de competitividade da cadeia produtiva da Tilápia, uma vez que, as empresas exportadoras de insumos indispensáveis para produção, industrialização e comercialização de Tilápia e seus subprodutos não dos tributos federais (Sidonio et al, 2012). O custo com os alevinos são baixo cerca de 5%; mas possui destaque, uma vez que, a qualidade genética do animal é essencial para o adequado desenvolvimento das espécies adultas adequadas à comercialização. A atividade necessita investir em programas de melhoramento genético das espécies, na geração e seleção de animais sadios e na melhoria da taxa de sobrevivência no transporte. SAIBA MAIS: Em se tratando de produção de moluscos a forma jovem é conhecida como semente. Na fase do ovo à de alevinos, os organismos permanecem em tanques reservados aerado e com alta taxa de renovação de água, até se tornarem juvenis. Depois são transferidos para os tanques-rede ou escavados, nos quais serão criados até atingirem os padrões exigidos pela indústria (Sidonio et al., 2012). 5 Produção As estruturas de cultivo aquícolas mais usadas no Brasil são os tanques-redes e viveiros escavados nos cultivos de peixes, long-line e mesas fixas nos cultivos de moluscos e, ainda, algas e viveiros escavados para o cultivo de camarões (Sebrae, 2015). Em qualquer cultivo, é essencial o controle de infecções e parasitas e assistência técnica especializada. Ao final do período de engorda é feita a retirada dos organismos dos tanques (despesca); e os organismos são destinados à venda. Os produtores que não possuem frigoríficos podem vender seu produto para empresas que beneficiam os pescados. Outros vendem o peixe inteiro fresco diretamente no atacado ou varejo, em centrais de abastecimento, feiras, portos entre outros. O uso de rações balanceadas e de boa qualidade é fundamental para o alcance de altas taxas de produtividade, em função da melhoria da taxa de conversão alimentar; reduzindo o lançamento de efluentes no meio ambiente. Beneficiamento e Comercialização As indústrias de médio e grande porte comercializam principalmente, com redes de supermercados, estabelcimentos de pescados, restaurantes entre outros. De acordo com os mercados que querem atingir e de suas estratégias de crescimento, produtores e indústria usam o canal de distribuição mais adequado. Nas indústrias de beneficiamento o produto passa por várias etapas, sob rígidas normas do serviço de inspeção que promovem o bem-estar animal e a qualidade sanitária do produto ao consumidor (Sebrae, 2015). Nos frigoríficos, os pescados são limpos, descamados, eviscerados, filetados, organizados por peso e tamanho, embalados e acondicionados. Os produtos podem ser congelados ou apenas resfriados. Os resfriados são mais 6 perecíveis, e apesar de menor processamento do que os congelados; são vendidos a preços superiores (Sidonio et al., 2012). A entrada em de nicho de mercado é uma estratégia adotada no setor. Os peixes nativos da Amazônia são exemplos de produtos exóticos que podem ser vendidos em mercados europeus ou japoneses a preços dferenciados. O avanço de técnicas de processamento e maquinários permitem aproveitamento integral do pescado em escala industrial, a carne mecanicamente separada possibilita à indústria desenvolver produtos empanados, hambúrgueres, patês, linguiças, entre outros. Já os resíduos sólidos podem ser aproveitados através da farinha e óleo de pescado ou biodiesel (Sebrae, 2015). As empresas associadas à aquicultura no Brasil são de pequeno porte se comparadas às grandes empresas de atuação global. Relacionadas a mercados regionais, como é o caso da Delicious Fish. Ou atuação nacional como: Mar e Terra e a Nativ (grupo focado em peixes nativos); e outras que comercializam tilápia, produto consolidado no mercado, as empresas Geneseas e Netuno. 1.1 Reaproveitamento de resíduos na cadeia agroindustrial do pescado Na indústria de pescados, escala é um fator determinante e pode inviabilizar uma planta industrial de beneficiamento. Devem-se dimensionar todos os elos da cadeia para maximizar a escala dos frigoríficos, desde a produçãoaté o potencial mercado consumidor. A maior capacidade de produção efetiva contribui para diluir os custos fixos, gerando economias de escala. Diversas formas de reaproveitamento têm surgido com o objetivo de gerar novos produtos com diferentes aplicações a partir dos resíduos agroindustriais (Lima, 2013). De forma geral, os resíduos são partes excedentes das atividades agroindustriais, sendo classificados como componentes gasosos, líquidos ou 7 sólidos e que, quando lançados no meio ambiente sem o devido tratamento, poderão ocasionar sérias alterações nas características do ar, da água e do solo (Lima, 2013). SAIBA MAIS: A definição de resíduos sólidos, segundo a NBR 10.004 (ABNT, 2004), refere-se a todos os compostos de características sólidas ou semisólidas resultantes, por exemplo, de vários segmentos da indústria, do comércio e dos sistemas de produção agrícola e animal (ABNT, 2004). Os resíduos sólidos da indústria pesqueira são separados em dois grupos considerados adequados ou não adequados para produção de subprodutos utilizados na alimentação humana e animal (Kubitza e Campos, 2006). As vísceras, escamas e o esqueleto são matérias-primas da fabricação das farinhas, silagens e óleos de peixe, comumente empregados na alimentação animal. Já a carcaça contendo carne residual da filetagem, pode ser usado em processos para obtenção da polpa de peixe, principal ingrediente na fabricação de empanados e embutidos, muito apreciados na alimentação humana e com excelente valor agregado (Figura 2). 8 Figura 2- Destinaçãodos resíduos sólidos da indústria pesqueira Figua 2 – Esquema simplificado dos principais produtos, resíduos e subprodutos possíveis de serem obtidos no processamento de pescado. FARINHA DE PESCADO Segundo o Regulamento Industrial de Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), define-se farinha de pescado o subproduto obtido pela cocção de pescado ou de seus resíduos mediante o emprego de vapor, convenientemente prensado, dessecado e triturado, podendo ser classificado em dois tipos: a) farinha de primeira qualidade ou tipo comum que deve conter, no mínimo, 60% de proteína e no máximo 10%, 8%, 5% e 2%, respectivamente de umidade, gordura, cloretos expressos em NaCl e areia; b) farinha de segunda qualidade apresenta, no mínimo, 40% de proteína e no máximo 10%, 10%, 10% 3%, respectivamente de umidade, gordura, cloretos expressos em NaCl e areia (MAPA, 2017). Para a fabricação da farinha, são utilizadas diversas matérias-primas que incluem diferentes espécies de pescado com baixo valor comercial, carcaças e peles provenientes da filetagem, escamas, esquírolas ósseas e vísceras. Contudo, o profissional envolvido nesse processo,necessita de 9 conhecimento teórico e experiência prática para preparar e obter um maior rendimento e uma melhor qualidade da farinha (Windsor, 2001). Abaixo vamos descrever as principais etapas envolvidas em um processo de obtenção da farinha de pescado (Lima, 2013). SAIBA MAIS: Durante cocção, as proteínas dos resíduos são coaguladas, parte da água é removida por evaporação e o óleo é liberado da massa cozida. 1. A primeira etapa do processamento é a cocção considerada altamente crítica e a sua incompleta operação, seja por aquecimento incompleto ou excessivo, prejudica a etapa posterior. 2. A etapa da prensagem, pequenas perfurações presentes na prensa removem o óleo e a água do material aquecido. Esse liquor, assim denominado, pode seguir para uma centrífuga onde ocorre a separação do óleo que, posteriormente, é refinado e armazenado em silos específicos. Após a centrifugação, a água suspensa, conhecida como stickwater, possui uma significativa composição protéica que pode ser reaproveitada por meio de sistemas evaporadores, e o seu produto final concentrado, pode se juntar ao material seco proveniente da prensagem e seguir para as etapas de secagem e moagem. 3. A secagem influência as características finais da farinha de pescado. Existem dois tipos básicos de secadores: o direto e o indireto. Na secagem direta, o ar quente (aproximadamente 500°C) entra em contato com o material alocado em um tambor cilíndrico fazendo com que a água de constituição evapore e a temperatura do produto se mantenha em torno de 100°C. Na secagem indireta, o material é disposto em cilindros contendo 10 vapor aquecido para a eliminação dessa umidade excessiva. Além disso, neste sistema, nota-se que o forte odor característico da farinha é reduzido pela pouca utilização de ar quente. 4. A moagem e a embalagem são consideradas as operações finais do processo, sendo que a primeira é realizada para quebrar todas as partículas maiores e transformá-las em um único material de característica farinácea e homogênea, enquanto a segunda representa a forma para a estocagem e transporte do produto final, comumente ensacado em sacos de papelão, juta ou plásticos. Durante a estocagem é importante que se faça o armazenamento em ambiente arejado e com pouca umidade, livre de pássaros e roedores. Antioxidantes podem ser adicionados com o intuito de proteger a qua A farinha de peixe é considerada um produto com baixo risco de deterioração bacteriana devido à sua baixa atividade de água e ao tratamento térmico realizado que permite sua estocagem sem a necessidade de refrigeração, entretanto, o armazenamento precário e a falta de higiene na planta de processamento podem comprometer a sua segurança microbiológica. Uma vez, que há estreita relação entre a presença de microrganismos patogênicos na farinha de carne e ossos e a contaminação de rações formuladas com este ingrediente (Boscolo et al., 2007). Apesar da tecnologia de fabricação da farinha de pescado estar presente em muitas plantas de grandes entrepostos pesqueiros, o aproveitamento desses resíduos em pequenos empreendimentos aquícolas ainda é considerado pequeno. OLÉO Segundo o Regulamento Industrial de Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), entende-se por óleo de pescado o produto 11 líquido obtido pelo tratamento de matérias-primas pela cocção a vapor, separado por decantação ou centrifugação e filtração. Suas características devem satisfazer as condições de cor amarelo-claro ou amarelo-âmbar, tolerando-se ligeira turvação, máximo de 1% de impurezas, 10% de umidade, 3% de acidez em ácido oléico e não conter substâncias estranhas, outros óleos animais ou vegetais (BRASIL, 2017). SAIBA MAIS: O óleo de peixe é muito utilizado na alimentação animal e pode ser considerado também, matéria-prima para o preparo de cosméticos, detergentes, tintas, vernizes e biodiesel. E com o processamento específico e refino obtem-se um óleo clarificado, inodoro, insípido e com estabilidade oxidativa máxima para a utilização na alimentação humana. A característica final do óleo pode depender muito da composição lipídica da matéria-prima utilizada no processo. Por exemplo, resíduos de peixes abatidos com peso abaixo de 800 gramas produzem, em média, 85% de farinha e 15% de óleo, enquanto, os resíduos de peixes abatidos com peso acima de 800 gramas podem gerar um porcentual de até 70% de farinha e 30% de óleo (VIDOTTI; GONÇALVES, 2006). Brasil, com toda a sua potencialidade pesqueira, ainda precisa de investirem em processos tecnológicos adequados de refino do óleo de pescado para o uso em alimentação humana. Os suplementos alimentares à base de óleo de peixe contendo alto teor de ácidos graxos ômega-3, por exemplo, apresentam grande demanda de mercado, porém são processados no exterior e importados apenas para serem encapsulados pelas indústrias brasileiras (ARAÚJO, 2007). COMPOSTAGEM DE PESCADO A compostagem é um processo biológico, aeróbio e controladode transformação de resíduos orgânicos em substâncias húmicas mediada por 12 microrganismos benéficos tais como fungos e bactérias (INÁCIO e MILLER, 2009). O processo de compostagem envolve a participação de quatro elementos básicos: fonte de carbono, material fermentativo, umidade e oxigênio. 1. Fonte de carbono é representada por um resíduo vegetal seco, pó de serra, a maravalha, as palhas de cereais e o bagaço de cana, entre outros. A sua escolha deve levar em consideração o custo-benefício, a disponibilidade e proximidade com o local da compostagem e a composição química do material (relação C/N). 2. O material fermentativo é o ingrediente para a decomposição e, também, a principal fonte de nitrogênio no adubo orgânico. Podendo ser composto de: peixes mortos, doentes ou descartados da produção oaquícola e os resíduos provenientes das etapas do beneficiamento industrial (vísceras, escamas, carcaças e peles) são alguns exemplos de materiais fermentativos que poderiam ser indicados para a prática da compostagem. Na fermentação a temperatura se eleva e o período varia entre 25 e 60 dias, dependendo da quantidade de material fermentativo depositado na composteira. Posteriormente, a temperatura diminui e a estabilização se completa com 60 dias. 3. A umidade é considerada como agente catalisadordas reações químicas e é introduzida no processo por meio da adiçãode água em proporções conhecidas. 4. O oxigênio obtido com o revolvimento periódico do composto, é necessário para a manutençãodo ambiente aeróbico, importante para as reações microbianas e para a prevenção de maus odores. 13 Após essas etapas, o composto adquire característica homogênea, ausência de mau cheiro e cor escura; pronto para aplicação em solo como fonte de nutrientes e/ou condicionadores de solo para diferentes culturas agrícolas (Magalhães et al., 2006). A implantação de uma composteira é bastante simples e exige baixo capital de investimento, entretanto, é necessário que se tome alguns cuidados para a boa prática da compostagem e para uma excelente qualidade do produto. O maior desafio para a expansão da aquicultura brasileira atualmente é ser capaz de ofertar produtos com qualidade e preços competitivos frente a outras opções de carnes e proteínas. O caminho passa pelo aumento da eficiência e consequente redução de custos em todos os elos da cadeia produtiva. Despesas relacionadas à rotina de alimentação chegam a representar entre 70 e 90% dos custos operacionais de produção. 2. REGULARIZAÇÃO DE PROJETOS AQUÍCOLAS A Secretária Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP), na sua página na internet apresenta em detalhes as leis, decretos, portaria e resoluções que disciplinam e normatizam a aquicultura nacional. A regularização envolve questões relacionadas às autorizações e liberações governamentais para a atividade, além de questões técnicas e administrativas, internas e externas, voltadas para a demanda de mercado. Entre os principais gargalos apontados pelos piscicultores para o crescimento sustentável da atividade estão na morosidade e a burocracia relacionadas à regularização da produção, incluindo os processos de licenciamento ambiental e outorga do uso da água. Tanto o IBAMA quanto os Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (OEMAs) atuam na fiscalização e na concessão de licença ambiental antes da instalação de qualquer empreendimento ou atividade que possa vir a poluí- lo ou degradá-lo. O IBAMA atua, principalmente, no licenciamento de 14 grandes projetos de infraestrutura que envolvam impactos em mais de um estado. Os estados cuidam dos licenciamentos de menor porte. Pode se dizer, que a legislação ambiental brasileira compreende um conjunto de normas jurídicas que se destinam a disciplinar a atividade humana, para torná-la compatível com a proteção do meio ambiente. Neste sentido, fica claro que as atividades comerciais que envolvam algum impacto ambiental e ao mesmo tempo, o uso de recursos biológicos, como no caso da piscicultura deverão ser planejadas respeitando as decisões de proteção ambiental definidas no País (Barroso, 2016). As leis que tratam do meio ambiente no País estão entre as mais completas e avançadas do mundo. Em 1981, foi promulgada a lei que criou a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938/81). O artigo 225 da Constituição Brasileira dispõe sobre o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e estabelece as incumbências do Poder Público para garantir a efetividade desse direito. O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90. É a instância máxima de regulamentação ambiental no Brasil. É composto por Plenário, CIPAM, Câmaras Técnicas, Grupos de Trabalho e Grupos Assessores (RESOLUÇÃO CONAMA n° 237, de 19 de dezembro de 1997). O Conselho é presidido pelo Ministro do Meio Ambiente e sua Secretaria Executiva é exercida pelo Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambieente (MMA). Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus Fins e Mecanismos de Formulação e Aplicação, e dá outras providências. 15 Licenciamento Ambiental, como já citado, refere-se a procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso (RESOLUÇÃO CONAMA n° 237). Para a aquicultura, pode-se dizer que a água é a principal matéria- prima. A Lei no 5.165 de 17 de agosto de 2000, dispõe sobre a política estadual de recursos hídricos e institui o sistema estadual de gerenciamento de recursos hídricos, assim como fez a Legislação Federal (Lei 9.433 de 1997), vinculou, claramente, as questões dos Recursos Hídricos com as questões ambientais. O instrumento da outorga, criado pelo Poder Público Federal, através da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97), tem como objetivo assegurar o uso racional e múltiplo, bem como a igualdade de direito de acesso à água, instituindo, em alguns casos, a cobrança pelo uso da água bruta. Exceto em situações de escassez, onde a prioridade é o abastecimento público e a dessedentação de animais. Nas bacias hidrográficas onde já existem conflitos de interesses e grandes demandas quantitativas e qualitativas de água a cobrança pelo uso da água já é uma realidade. Estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos: • Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo; • Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; 16 • Lançamentos em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final; • Aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; • Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água. A Lei Federal n° 9.984, de 17 de julho de 2000, dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas (ANA), entidade de implementação da política nacional de recursos hídricos e de coordenação do sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos. A Agência é uma entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de RecursosHídricos, estabelecendo regras para a sua atuação, sua estrutura administrativa e suas fontes de recursos. A SEAP dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos ministérios, e dá outras providências na formulação de políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento da produção pequeira e aquícola. Podendo conceder licenças, permissões e autorizações para o exercício da pesca comercial e artesanal e da aquicultura nas áreas de pesca do Território Nacional, compreendendo as águas continentais e interiores e o mar territorial, da Plataforma Continental, da Zona Econômica Exclusiva, áreas adjacentes e águas internacionais, para captura de:espécies altamente migratórias, conforme Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar, excetuando-se os mamíferos marinhos. E espécies subexplotadas ou inexplotadas (MEDIDA PROVISÓRIA n° 103, de Io de janeiro de 2003). A LEI ESTADUAL nº 9.509, de 20 de março de 1997, dispõe sobre a política estadual do meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Para os fins previstos nesta Lei, defini-se: 17 • Meio Ambiente: como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; • degradação da qualidade ambiental: a alteração adversa das características do meio ambiente; • poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades direta ou indiretamente. O Decreto Estadual n° 47.400-02, de 4 de dezembro de 2002, regulamenta dispositivos da Lei Estadual N° 9509. A Secretaria do Meio Ambiente expedirá as seguintes modalidades de licenças ambientais: • Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; • Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; • Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividadeou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operação. A Instrução Normativa n° 05. de 18 de janeiro de 2001, dispõe sobre as normas para o registro geral da pesca, incluindo aquicultura. As pessoas físicas ou jurídicas somente poderão exercer atividade pesqueira com fins comerciais, inclusive de aquicultura, com prévia autorização, permissão ou 18 registro a ser concedido pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento/MAPA. E para os fins da presente Instrução Normativa, defini- se: • pescador profissional: pessoa física que faz da pesca sua profissão ou meio principal de vida; • aquicultor: pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou à criação comercial de organismos que têm na água seu normal ou mais frequente habitat; • armador de pesca: a pessoa física ou jurídica que, em seu nome ou sob a sua responsabilidade, apresta para sua utilização uma ou mais embarcações pesqueiras, cuja arqueação bruta totalize ou ultrapasse 10 toneladas; • embarcação pesqueira: a embarcação que, devidamente autorizada ou permissionada, se destina exclusiva e permanentemente à captura, coleta, extração, transformação ou pesquisa dos organismos animais e vegetais que tenham na água seu meio natural ou mais freqüente habitat; • empresa que comercia animais aquáticos vivos: a pessoa jurídica que atua no comércio de organismos animais vivos, oriundos da pesca extrativa ou de aquicultura, incluindo espécies destinadas à ornamentação ou exposição; • pesque-pague: atividade exercida por pessoa física ou jurídicaque mantenha estabelecimento constituído de tanques ou viveiros com peixes para exploração comercial da pesca amadora; • indústria pesqueira: a pessoa jurídica que atua na captura ou coleta, conservação, beneficiamento, transformação ou industrialização dos organismos animais ou vegetais que tenham na água seu meio natural ou mais frequente habitat. 19 A Lei Federal n° 7.754, de 14 de abril de 1989, estabelece medidas para a proteção das florestas existentes nas nascentes dos rios. A nascente dos rios é uma área em forma de paralelograma, denominada Paralelograma de Cobertura Florestal, na qual são vedadas a derrubada de árvores e qualquer forma de desmatamento. O Decreto 4895/2003 dispõe sobre a autorização de uso de espaços físicos de corpos d’água de domínio da União para fins de aquicultura. SAIBA MAIS: Áreas aquícolas são definidas como espaços físicos contínuos em meio aquático, delimitados, destinados a projetos de aquicultura, individuais ou coletivos. E Parques aquícolas são entendidos como espaços físicos contínuos em meio aquático, delimitados, que compreendem um conjunto de áreas aquícolas afins, em cujos espaços físicos intermediários podem ser desenvolvidas outras atividades compatíveis com a prática da aquicultura. A INI 06/2004 estabelece normas complementares sobre o uso de espaços físicos de corpos d’água de domínio da União para fins de aquicultura. O MAPA está demarcando áreas aquícolas e parques aquícolas. A cessão de parques aquícolas é uma iniciativa da União, e pelo menos 60% das áreas são cedidas de forma não onerosa, com foco em empreendimentos sociais. O percentual restante pode ser concedido às empresas interessadas, de forma onerosa. Já as áreas aquícolas são integralmente entregues de forma onerosa, e trata-se de uma iniciativa da empresa requisitar a concessão. Entre 2008 a 2011 foram entregues quase três mil áreas aquícolas. Todavia, há demanda para mais de cem mil áreas. O Ibama, por sua vez, compreende entre suas atribuições, a análise do ecossistema e a definição das espécies que podem ser produzidas 20 na região, prezando para que não haja sobreprodução de uma espécie e extinção de outras. Na Amazônia, por exemplo, onde há grande variedade de peixes nativos, a produção de tilápia, peixe exótico, está proibida por competir por alimentos com as espécies nativas, com risco de levá-las à extinção. Assim, apesar do potencial para o desenvolvimento da aquicultura no Brasil; ainda existem dificuldades, principalmente associado a burocracia; pela quantidade de órgãos e instituições envolvidos na regularização da atividade em águas da União. Por exemplo, essa situação envolve o Ministério da Pesca e Aquicultura-MPA, o Ministério do Meio Ambiente MMA, a Marinha, a Agência Nacional das Águas (ANA), a Secretaria de Patrimônio da União-SPU, o Ibama e demais órgãos ambientais estaduais. 21 LISTA DE QUESTÕES 1. Defina aquicultura: a. atividade que se baseia na retirada de recursos pesqueiros do ambiente natural. b. produção de organismos aquáticos (piscicultura, carcinicultura, malacocultura, ranicultura e algacultura) normalmente em um espaço confinado e controlado. c. produção de organismos aquáticos (piscicultura, carcinicultura, malacocultura, ranicultura e algacultura) normalmente em um sistema extensivo. d. atividade que se baseia na retirada de organismos aquáticos (piscicultura, carcinicultura, malacocultura, ranicultura e algacultura) do ambiente natural. A pesca é a atividade que se baseia na retirada de recursos pesqueiros do ambiente natural. Já a aquicultura é produção de organismos aquáticos (piscicultura, carcinicultura, malacocultura, ranicultura e algacultura) normalmente em um espaço confinado e controlado. A alternativa correta é a letra B. 2. Em relação a aquicultura, marque a alternativacorreta. a. A aquicultura envolve o cultivo de organismos aquáticos como peixes e anfíbios. Podendo ocorrer em água doce e salgada sob condições controladas (FAO). b. A maricultura é o cultivo de organismos aquáticos marinho-estuarinos e ostras. c. Na aquicultura, podemos dividir a cadeia produtiva em quatro elos, sendo eles: insumos, produção, beneficiamento, comercialização e distribuição. d. A ração é o insumo de menor custo da produção e, dependendo da espécie aquática. Cadeia produtiva refere a um conjunto de elos que participam diretamente na produção, transformação e transporte até o mercado consumidor do mesmo produto ofertado. Na aquicultura, podemos dividir a cadeia produtiva em quatro elos, sendo eles: insumos, produção, beneficiamento, comercialização e distribuição. A resposta é a letra C. 3. As estruturas de cultivo aquícolas mais usadas no Brasil são: a. tanques-redes e viveiros escavados nos cultivos de moluscos, long-line e mesas fixas nos cultivos de peixe e, ainda, algas e viveiros escavados para o cultivo de camarões b. tanques-redes nos cultivos de camarões, long-line e mesas fixas nos cultivos de moluscos e, ainda, algas. c. tanques-redes e viveiros escavados nos cultivos de peixes, long-line e mesas fixas nos cultivos de moluscos e camarões. d. tanques-redes e viveiros escavados nos cultivos de peixes, long-line e mesas fixas nos cultivos de moluscos e, ainda, algas e viveiros escavados para o cultivo de camarões As estruturas de cultivo aquícolas mais usadas no Brasil são os tanques-redes e viveiros escavados nos cultivos de peixes, long-line e mesas fixas nos cultivos de moluscos e, ainda, algas e viveiros escavados para o cultivo de camarões (Sebrae, 2015). Em qualquer cultivo, é essencial o controle de infecções e parasitas e assistência técnica especializada. A resposta certa é a letra D. 22 4. Os resíduos sólidos da indústria pesqueira são separados em dois grupos considerados adequados ou não adequados para produção de subprodutos utilizados na alimentação humana e animal. Marque Verdadeiro (V) e Falso(F). I. As vísceras, escamas e o esqueleto são matérias-primas da fabricação das farinhas, silagens e óleos de peixe, comumente empregados na alimentação animal. II. A carcaça contendo carne residual da filetagem, pode ser usado em processos para obtenção de ômega 3 e 6. III. Define-se farinha de pescado o subproduto obtido pela cocção de pescado ou de seus resíduos mediante o emprego de vapor, convenientemente prensado, dessecado e triturado IV. A legislação brasileira não permiti o uso de peixe na compostagem. a. ( ) F-V-V-V b. ( ) V-F-V-F c. ( ) F-F-F-V d. ( )F-F-F-V A carcaça contendo carne residual da filetagem, pode ser usado em processos para obtenção da polpa de peixe, principal ingrediente na fabricação de empanados e embutidos, muito apreciados na alimentação humana e com excelente valor agregado. A resposta certa é a letra B. 5. A Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97), estabelece: a. assegurar o uso racional e múltiplo, bem como a igualdade de direito de acesso à água, instituindo, em alguns casos, a cobrança pelo uso da água bruta. Exceto em situações de escassez, onde a prioridade é o abastecimento público e a dessedentação de animais. b. assegurar o uso individual, bem como a cobrança pelo uso à água da água bruta. Exceto em situações de escassez, onde a prioridade é o abastecimento público e a dessedentação de animais. c. assegurar o uso racional e múltiplo, bem como a igualdade de direito de acesso à água, instituindo, em alguns casos, a cobrança pelo uso da água bruta. Exceto em situações de escassez, onde a prioridade é nas atividades agropecuárias. d. assegurar licenças, bem como a renovação da desta para o acesso à água, instituindo, a cobrança pelo uso da água bruta. Exceto em situações de escassez, onde a prioridade é o abastecimento público e a dessedentação de animais. O instrumento da outorga, criado pelo Poder Público Federal, através da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97), tem como objetivo, assegurar o uso racional e múltiplo, bem como a igualdade de direito de acesso à água, instituindo, em alguns casos, a cobrança pelo uso da água bruta. Exceto em situações de escassez, onde a prioridade é o abastecimento público e a dessedentação de animais. Nas bacias hidrográficas onde já existem conflitos de interesses e grandes demandas quantitativas e qualitativas de água a cobrança pelo uso da água já é uma realidade. A resposta correta é a letra A. 6. Estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos, exceto a alternativa: a. Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; 23 b. Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo; c. Lançamentos em corpo de água de esgotos e o lixo de aterro, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final: d. Aproveitamento dos potenciais hidrelétricos Estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos: 1)Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;2)Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; 3)Lançamentos em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final; 4)Aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; 5)Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água. A resposta incorreta é a letra C. 7. O Decreto Estadual n° 47.400-02, de 4 de dezembro de 2002, regulamenta dispositivos da Lei Estadual N° 9509. A Secretaria do Meio Ambiente expedirá as seguintes modalidades de licenças ambientais: a. Licença de planejamento; Licença de Instalação e Licença de atuação. b. Licença de atuação; Licença de planejamento e Licença de operação. c. Pré- Licença; Licença de Instalação e Licença de Operação. d. Licença Prévia; Licença de Instalação e Licença de Operação A Secretaria do Meio Ambiente expedirá as seguintes modalidades de licenças ambientais: Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operação. A resposta correta é a letra D. 8. A alternativa que melhor define aquicultor: a. pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou à criação comercial de peixes nativos que têm na água seu normal ou mais frequente habitat. b. pessoa física que faz da pesca sua profissão ou meio principal de vida; c. a pessoa física ou jurídica que, em seu nome ou sob a sua responsabilidade, apresta para sua utilização uma ou mais embarcações pesqueiras, cuja arqueação bruta totalize ou ultrapasse 10 toneladas; d. pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou à criação comercial de organismos que têm na água seu normal oumais frequente habitat; Aquicultor é pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou à criação comercial de organismos que têm na água seu normal ou mais frequente habitat. Pescador profissional é pessoa física que faz da pesca sua profissão ou meio principal de vida. Armador de pesca: a pessoa física ou jurídica que, em seu nome ou sob a sua responsabilidade, apresta para sua utilização uma ou mais embarcações pesqueiras, cuja arqueação bruta totalize ou ultrapasse 10 toneladas. A alternativa correta ée a letra D. 24 9. Analise as alternativas abaixo: I. O Decreto 4895/2003 dispõe sobre a autorização de uso de espaços físicos de corpos d’água de domínio da União para fins de aquicultura. II. Pesque-pague é uma atividade exercida por pessoa física ou jurídica que mantenha estabelecimento constituído de tanques ou viveiros com peixes para exploração comercial da pesca amadora. III. A Instrução Normativa n° 05. de 18 de janeiro de 2001, regulamenta dispositivos da Lei Estadual N° 9509. IV. O Decreto Estadual n° 47.400-02, de 4 de dezembro de 2002, dispõe sobre as normas para o registro geral da pesca, incluindo aquicultura. a. Somente a alternativa I está correta. b. Somente as alternativas III e IV estão corretos. c. Somente as alternativas I e II estão corretas. d. Todas as alternativas estão corretas. A Instrução Normativa n° 05. de 18 de janeiro de 2001, dispõe sobre as normas para o registro geral da pesca, incluindo aquicultura. As pessoas físicas ou jurídicas somente poderão exercer atividade pesqueira com fins comerciais, inclusive de aquicultura, com prévia autorização, permissão ou registro a ser concedido pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento/MAPA. O Decreto Estadual n° 47.400-02, de 4 de dezembro de 2002, regulamenta dispositivos da Lei Estadual N° 9509.A resposta correta é a letra C. 10. A LEI ESTADUAL nº 9.509, de 20 de março de 1997, dispõe sobre a política estadual do meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Marque Verdadeiro (V) e Falso (F): I. Degradação da qualidade ambiental é a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades direta ou indiretamente. II. Poluição é a alteração adversa das características do meio ambiente. III. Meio Ambiente é como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. IV. embarcação pesqueira: a embarcação que, devidamente autorizada ou permissionada, se destina exclusiva e permanentemente à captura, coleta, extração, transformação ou pesquisa dos organismos animais e vegetais que tenham na água seu meio natural ou mais frequente habitat. a. F-V-V-V b. F-F-V-V c. F- V-F-V d. V-V-F-V Degradação da qualidade ambiental é a alteração adversa das características do meio ambiente. Poluição é a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades direta ou indiretamente. A resposta correta é a letra B. 11. Jugue as alternativas abaixo: I. Áreas aquícolas são definidas como espaços físicos contínuos em meio aquático, delimitados, destinados a projetos de aquicultura, individuais ou coletivos. II. Parques aquícolas são entendidos como espaços físicos contínuos em meio aquático, delimitados, que compreendem um conjunto de áreas aquícolas afins, em cujos 25 espaços físicos intermediários podem ser desenvolvidas outras atividades compatíveis com a prática da aquicultura. III. indústria pesqueira: a pessoa jurídica que atua na captura ou coleta, conservação, beneficiamento, transformação ou industrialização dos organismos animais ou vegetais que tenham na água seu meio natural ou mais frequente habitat. IV. O Ibama, por sua vez, compreende entre suas atribuições, a análise do ecossistema e a definição das espécies que podem ser produzidas na região, prezando para que não haja sobre produção de uma espécie e extinção de outras. a. Somente as alternativas I, II e IV estão corretas. b. Todas as alternativas estão corretas. c. Somente a alternativa II está correta. d. Somente as alternativas III e IV estão corretas. Todas as alternativas estão certas. A reposta correta é a letra B. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Norma NBR-10004: Resíduos sólidos. Rio de Janeiro; 2004. ANUÁRIO PeixeBR da Piscicultura 2019. Disponível em: https://www.peixebr.com.br/anuario-peixe-br-da-piscicultura-2019/. Acesso: 04 jan. 2021. AVNIMELECH, Y.; RITVO, G. Shrimp and fish pond soils : processes and management. Aquaculture, v. 220, n. 1-4, p. 549-567, 2003. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com>. Barroso, R. M. Discussão sobre a regularização da piscicultura brasileira: da produção à comercialização. Palmas, TO:Embrapa Pesca e Aquicultura, 2016. 61p. BARROSO, R. M.; MUÑOZ, A. E. P.; TAHIM, E. F.; TENÓRIO, R. A.; MUEHLMANN, L. D.; SILVA, F. M.; BARRETTO, L. E. G. de S.; HEIN, G.; CARMO, F. J.; FLORES, R. M. V. Dimensão socioeconômica da tilapicultura. Brasília: Embrapa, 2018. 110 p. BELTRAME, E. Seleção de sítios e planejamento da atividade de cultivo de camarões marinhos com base em geotecnologias. 2003. 197p. 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