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resumo 1 Projeto de aquicultura

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Débora Martins 
 
 
0 
PROJETO - AQUICULTURA 
2 
 
ASPECTO DA AQUICULTURA 
A pesca é a atividade que se baseia na retirada de recursos pesqueiros do 
ambiente natural. Já a aquicultura é produção de organismos aquáticos 
(piscicultura, carcinicultura, malacocultura, ranicultura e algicultura) 
normalmente em um espaço confinado e controlado. 
Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico (OCDE) e a Organização da Alimentação e Agricultura da ONU 
(FAO), em 2018 foram produzidas 84 milhões/t de peixes de cultivo em todo 
o mundo. Lembrando que as cadeias de proteína animal do Brasil são 
reconhecidas internacionalmente devido ao seu potencial em termos de 
volume e competitividade (ANUÁRIO PeixeBR, 2019). 
A Associação Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR, 2019) valoriza, fomenta 
e defende a cadeia da produção de peixes criados no Brasil, que em 2019 
chegou a 758.006 toneladas, com receita de cerca de R$ 7 bilhões. Sendo 
que a piscicultura movimenta cerca de 1 milhão de empregos diretos e 
indiretos. 
As 400.280 toneladas de tilápias produzidas no Brasil em 2018 
proporcionaram ao país a quarta posição no rank mundial, ficando atrás 
apenas de China, Indonésia e Egito, estando à frente de Filipinas e Tailândia. 
Essa espécie representa 57% da produção do país; sendo o Paraná o maior 
produtor com 123.000 toneladas. Já em São Paulo, a espécie movimenta 
95% da produção estadual, com 69.500 t (PEIXE BR, 2019). 
Os peixes nativos correspondem a 38% da produção brasileiras; e outras 
espécies 5%. Nos últimos seis anos, a produção de peixes de cultivo cresceu 
31% no país: de 578.800 t (2014) a 758.006 t (2019) (PEIXE BR, 2019). 
Hoje, existem várias técnicas de pesca que atendem aos diferentes 
produtores, desde a mais simples, como a coleta com a própria mão; como 
por redes, armadilhas, métodos com tecnologia que permitem a pesca 
comercial. 
 
3 
 
1. Cadeia Produtiva Brasileira 
A aquicultura envolve o cultivo de organismos aquáticos como peixes, 
crustáceos, moluscos e plantas aquáticas. Podendo ocorrer em água doce e 
salgada sob condições controladas (FAO). 
Na aquicultura existem segmentos classificados de acordo com o 
organismo aquático cultivado (Sebrae, 2015). Atualmente, esses segmentos 
se dividem em: piscicultura (cultivo de peixes); piscicultura continental 
(cultivos de peixes em água doce); piscicultura marinha (cultivos de peixes 
em água marinha); maricultura (cultivo de organismos aquáticos marinho-
estuarinos); algicultura (cultivo de algas); ostreicultura (cultivo de ostras); 
e carcinicultura (cultivo de camarões). 
Cadeia produtiva refere a um conjunto de elos que participam 
diretamente na produção, transformação e transporte até o mercado 
consumidor do mesmo produto ofertado. Na aquicultura, podemos dividir a 
cadeia produtiva em quatro elos, sendo eles: insumos, produção, 
beneficiamento, comercialização e distribuição. De forma simplificada, a 
cadeia produtiva da aquicultura pode ser ilustrada conforme o Figura 1. 
 
Figura 1 - Complexo produtivo aquícola. 
 
 
Fonte: Sidonio et al., 2012. 
 
Insumos 
4 
 
Os insumos equivalem ao elo de maior custo da cadeia produtiva, 
conforme o sistema adotado haverá a necessidade de equipamentos e 
maquinários, como: redes, puçás, caixas de transporte, tanques-rede, 
veículos, equipamentos de seleção, aeradores, cordas, balsas, transfishes 
entre outros. Investimentos feitos no começo do empreendimento e que são 
diluídos ao longo dos ciclos de produção. 
 A ração é o insumo com maior peso sobre o custo da produção e, 
dependendo da espécie aquática, pode representar até 70% do total. 
A piscicultura brasileira, em 2018, aumentou a capacidade de 
competitividade da cadeia produtiva da Tilápia, uma vez que, as empresas 
exportadoras de insumos indispensáveis para produção, industrialização e 
comercialização de Tilápia e seus subprodutos não dos tributos federais 
(Sidonio et al, 2012). 
O custo com os alevinos são baixo cerca de 5%; mas possui destaque, 
uma vez que, a qualidade genética do animal é essencial para o adequado 
desenvolvimento das espécies adultas adequadas à comercialização. A 
atividade necessita investir em programas de melhoramento genético das 
espécies, na geração e seleção de animais sadios e na melhoria da taxa de 
sobrevivência no transporte. 
 
SAIBA MAIS: Em se tratando de produção de moluscos a forma jovem é 
conhecida como semente. 
 
Na fase do ovo à de alevinos, os organismos permanecem em tanques 
reservados aerado e com alta taxa de renovação de água, até se tornarem 
juvenis. Depois são transferidos para os tanques-rede ou escavados, nos 
quais serão criados até atingirem os padrões exigidos pela indústria (Sidonio 
et al., 2012). 
 
 
5 
 
Produção 
As estruturas de cultivo aquícolas mais usadas no Brasil são os 
tanques-redes e viveiros escavados nos cultivos de peixes, long-line e mesas 
fixas nos cultivos de moluscos e, ainda, algas e viveiros escavados para o 
cultivo de camarões (Sebrae, 2015). Em qualquer cultivo, é essencial o 
controle de infecções e parasitas e assistência técnica especializada. Ao final 
do período de engorda é feita a retirada dos organismos dos tanques 
(despesca); e os organismos são destinados à venda. 
Os produtores que não possuem frigoríficos podem vender seu produto 
para empresas que beneficiam os pescados. Outros vendem o peixe inteiro 
fresco diretamente no atacado ou varejo, em centrais de abastecimento, 
feiras, portos entre outros. 
O uso de rações balanceadas e de boa qualidade é fundamental para o 
alcance de altas taxas de produtividade, em função da melhoria da taxa de 
conversão alimentar; reduzindo o lançamento de efluentes no meio 
ambiente. 
 
Beneficiamento e Comercialização 
As indústrias de médio e grande porte comercializam principalmente, 
com redes de supermercados, estabelcimentos de pescados, restaurantes 
entre outros. De acordo com os mercados que querem atingir e de suas 
estratégias de crescimento, produtores e indústria usam o canal de 
distribuição mais adequado. Nas indústrias de beneficiamento o produto 
passa por várias etapas, sob rígidas normas do serviço de inspeção que 
promovem o bem-estar animal e a qualidade sanitária do produto ao 
consumidor (Sebrae, 2015). 
Nos frigoríficos, os pescados são limpos, descamados, eviscerados, 
filetados, organizados por peso e tamanho, embalados e acondicionados. Os 
produtos podem ser congelados ou apenas resfriados. Os resfriados são mais 
6 
 
perecíveis, e apesar de menor processamento do que os congelados; são 
vendidos a preços superiores (Sidonio et al., 2012). 
A entrada em de nicho de mercado é uma estratégia adotada no setor. 
Os peixes nativos da Amazônia são exemplos de produtos exóticos que 
podem ser vendidos em mercados europeus ou japoneses a preços 
dferenciados. 
O avanço de técnicas de processamento e maquinários permitem 
aproveitamento integral do pescado em escala industrial, a carne 
mecanicamente separada possibilita à indústria desenvolver produtos 
empanados, hambúrgueres, patês, linguiças, entre outros. Já os resíduos 
sólidos podem ser aproveitados através da farinha e óleo de pescado ou 
biodiesel (Sebrae, 2015). 
As empresas associadas à aquicultura no Brasil são de pequeno porte 
se comparadas às grandes empresas de atuação global. Relacionadas a 
mercados regionais, como é o caso da Delicious Fish. Ou atuação nacional 
como: Mar e Terra e a Nativ (grupo focado em peixes nativos); e outras que 
comercializam tilápia, produto consolidado no mercado, as empresas 
Geneseas e Netuno. 
 
1.1 Reaproveitamento de resíduos na cadeia agroindustrial do 
pescado 
Na indústria de pescados, escala é um fator determinante e pode 
inviabilizar uma planta industrial de beneficiamento. Devem-se dimensionar 
todos os elos da cadeia para maximizar a escala dos frigoríficos, desde a 
produçãoaté o potencial mercado consumidor. A maior capacidade de 
produção efetiva contribui para diluir os custos fixos, gerando economias de 
escala. Diversas formas de reaproveitamento têm surgido com o objetivo de 
gerar novos produtos com diferentes aplicações a partir dos resíduos 
agroindustriais (Lima, 2013). 
De forma geral, os resíduos são partes excedentes das atividades 
agroindustriais, sendo classificados como componentes gasosos, líquidos ou 
7 
 
sólidos e que, quando lançados no meio ambiente sem o devido tratamento, 
poderão ocasionar sérias alterações nas características do ar, da água e do 
solo (Lima, 2013). 
 
SAIBA MAIS: A definição de resíduos sólidos, segundo a NBR 10.004 (ABNT, 
2004), refere-se a todos os compostos de características sólidas ou 
semisólidas resultantes, por exemplo, de vários segmentos da indústria, do 
comércio e dos sistemas de produção agrícola e animal (ABNT, 2004). 
 
Os resíduos sólidos da indústria pesqueira são separados em dois 
grupos considerados adequados ou não adequados para produção de 
subprodutos utilizados na alimentação humana e animal (Kubitza e Campos, 
2006). 
As vísceras, escamas e o esqueleto são matérias-primas da fabricação 
das farinhas, silagens e óleos de peixe, comumente empregados na 
alimentação animal. Já a carcaça contendo carne residual da filetagem, pode 
ser usado em processos para obtenção da polpa de peixe, principal 
ingrediente na fabricação de empanados e embutidos, muito apreciados na 
alimentação humana e com excelente valor agregado (Figura 2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Figura 2- Destinaçãodos resíduos sólidos da indústria pesqueira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figua 2 – Esquema simplificado dos principais produtos, resíduos e subprodutos possíveis 
de serem obtidos no processamento de pescado. 
 
FARINHA DE PESCADO 
Segundo o Regulamento Industrial de Inspeção Sanitária de Produtos 
de Origem Animal (RIISPOA), define-se farinha de pescado o subproduto 
obtido pela cocção de pescado ou de seus resíduos mediante o emprego de 
vapor, convenientemente prensado, dessecado e triturado, podendo ser 
classificado em dois tipos: a) farinha de primeira qualidade ou tipo comum 
que deve conter, no mínimo, 60% de proteína e no máximo 10%, 8%, 5% 
e 2%, respectivamente de umidade, gordura, cloretos expressos em NaCl e 
areia; b) farinha de segunda qualidade apresenta, no mínimo, 40% de 
proteína e no máximo 10%, 10%, 10% 3%, respectivamente de umidade, 
gordura, cloretos expressos em NaCl e areia (MAPA, 2017). 
Para a fabricação da farinha, são utilizadas diversas matérias-primas 
que incluem diferentes espécies de pescado com baixo valor comercial, 
carcaças e peles provenientes da filetagem, escamas, esquírolas ósseas e 
vísceras. Contudo, o profissional envolvido nesse processo,necessita de 
9 
 
conhecimento teórico e experiência prática para preparar e obter um maior 
rendimento e uma melhor qualidade da farinha (Windsor, 2001). Abaixo 
vamos descrever as principais etapas envolvidas em um processo de 
obtenção da farinha de pescado (Lima, 2013). 
 
SAIBA MAIS: Durante cocção, as proteínas dos resíduos são coaguladas, 
parte da água é removida por evaporação e o óleo é liberado da massa 
cozida. 
 
1. A primeira etapa do processamento é a cocção considerada 
altamente crítica e a sua incompleta operação, seja por 
aquecimento incompleto ou excessivo, prejudica a etapa 
posterior. 
2. A etapa da prensagem, pequenas perfurações presentes na 
prensa removem o óleo e a água do material aquecido. Esse 
liquor, assim denominado, pode seguir para uma centrífuga onde 
ocorre a separação do óleo que, posteriormente, é refinado e 
armazenado em silos específicos. Após a centrifugação, a água 
suspensa, conhecida como stickwater, possui uma significativa 
composição protéica que pode ser reaproveitada por meio de 
sistemas evaporadores, e o seu produto final concentrado, pode 
se juntar ao material seco proveniente da prensagem e seguir 
para as etapas de secagem e moagem. 
3. A secagem influência as características finais da farinha de 
pescado. Existem dois tipos básicos de secadores: o direto e o 
indireto. Na secagem direta, o ar quente (aproximadamente 
500°C) entra em contato com o material alocado em um tambor 
cilíndrico fazendo com que a água de constituição evapore e a 
temperatura do produto se mantenha em torno de 100°C. Na 
secagem indireta, o material é disposto em cilindros contendo 
10 
 
vapor aquecido para a eliminação dessa umidade excessiva. 
Além disso, neste sistema, nota-se que o forte odor característico 
da farinha é reduzido pela pouca utilização de ar quente. 
4. A moagem e a embalagem são consideradas as operações finais 
do processo, sendo que a primeira é realizada para quebrar todas 
as partículas maiores e transformá-las em um único material de 
característica farinácea e homogênea, enquanto a segunda 
representa a forma para a estocagem e transporte do produto 
final, comumente ensacado em sacos de papelão, juta ou 
plásticos. Durante a estocagem é importante que se faça o 
armazenamento em ambiente arejado e com pouca umidade, 
livre de pássaros e roedores. Antioxidantes podem ser 
adicionados com o intuito de proteger a qua 
 
A farinha de peixe é considerada um produto com baixo risco de 
deterioração bacteriana devido à sua baixa atividade de água e ao 
tratamento térmico realizado que permite sua estocagem sem a necessidade 
de refrigeração, entretanto, o armazenamento precário e a falta de higiene 
na planta de processamento podem comprometer a sua segurança 
microbiológica. Uma vez, que há estreita relação entre a presença de 
microrganismos patogênicos na farinha de carne e ossos e a contaminação 
de rações formuladas com este ingrediente (Boscolo et al., 2007). 
Apesar da tecnologia de fabricação da farinha de pescado estar 
presente em muitas plantas de grandes entrepostos pesqueiros, o 
aproveitamento desses resíduos em pequenos empreendimentos aquícolas 
ainda é considerado pequeno. 
 
OLÉO 
Segundo o Regulamento Industrial de Inspeção Sanitária de Produtos 
de Origem Animal (RIISPOA), entende-se por óleo de pescado o produto 
11 
 
líquido obtido pelo tratamento de matérias-primas pela cocção a vapor, 
separado por decantação ou centrifugação e filtração. Suas características 
devem satisfazer as condições de cor amarelo-claro ou amarelo-âmbar, 
tolerando-se ligeira turvação, máximo de 1% de impurezas, 10% de 
umidade, 3% de acidez em ácido oléico e não conter substâncias estranhas, 
outros óleos animais ou vegetais (BRASIL, 2017). 
 
SAIBA MAIS: O óleo de peixe é muito utilizado na alimentação animal e pode 
ser considerado também, matéria-prima para o preparo de cosméticos, 
detergentes, tintas, vernizes e biodiesel. E com o processamento específico 
e refino obtem-se um óleo clarificado, inodoro, insípido e com estabilidade 
oxidativa máxima para a utilização na alimentação humana. 
 
A característica final do óleo pode depender muito da composição 
lipídica da matéria-prima utilizada no processo. Por exemplo, resíduos de 
peixes abatidos com peso abaixo de 800 gramas produzem, em média, 85% 
de farinha e 15% de óleo, enquanto, os resíduos de peixes abatidos com 
peso acima de 800 gramas podem gerar um porcentual de até 70% de 
farinha e 30% de óleo (VIDOTTI; GONÇALVES, 2006). 
Brasil, com toda a sua potencialidade pesqueira, ainda precisa de 
investirem em processos tecnológicos adequados de refino do óleo de 
pescado para o uso em alimentação humana. Os suplementos alimentares à 
base de óleo de peixe contendo alto teor de ácidos graxos ômega-3, por 
exemplo, apresentam grande demanda de mercado, porém são processados 
no exterior e importados apenas para serem encapsulados pelas indústrias 
brasileiras (ARAÚJO, 2007). 
 
COMPOSTAGEM DE PESCADO 
A compostagem é um processo biológico, aeróbio e controladode 
transformação de resíduos orgânicos em substâncias húmicas mediada por 
12 
 
microrganismos benéficos tais como fungos e bactérias (INÁCIO e MILLER, 
2009). 
O processo de compostagem envolve a participação de quatro 
elementos básicos: fonte de carbono, material fermentativo, umidade 
e oxigênio. 
1. Fonte de carbono é representada por um resíduo vegetal seco, 
pó de serra, a maravalha, as palhas de cereais e o bagaço de 
cana, entre outros. A sua escolha deve levar em consideração o 
custo-benefício, a disponibilidade e proximidade com o local da 
compostagem e a composição química do material (relação C/N). 
2. O material fermentativo é o ingrediente para a decomposição e, 
também, a principal fonte de nitrogênio no adubo orgânico. 
Podendo ser composto de: peixes mortos, doentes ou 
descartados da produção oaquícola e os resíduos provenientes 
das etapas do beneficiamento industrial (vísceras, escamas, 
carcaças e peles) são alguns exemplos de materiais 
fermentativos que poderiam ser indicados para a prática da 
compostagem. Na fermentação a temperatura se eleva e o 
período varia entre 25 e 60 dias, dependendo da quantidade de 
material fermentativo depositado na composteira. 
Posteriormente, a temperatura diminui e a estabilização se 
completa com 60 dias. 
3. A umidade é considerada como agente catalisadordas reações 
químicas e é introduzida no processo por meio da adiçãode água 
em proporções conhecidas. 
4. O oxigênio obtido com o revolvimento periódico do composto, é 
necessário para a manutençãodo ambiente aeróbico, importante 
para as reações microbianas e para a prevenção de maus odores. 
 
13 
 
Após essas etapas, o composto adquire característica homogênea, 
ausência de mau cheiro e cor escura; pronto para aplicação em solo como 
fonte de nutrientes e/ou condicionadores de solo para diferentes culturas 
agrícolas (Magalhães et al., 2006). A implantação de uma composteira é 
bastante simples e exige baixo capital de investimento, entretanto, é 
necessário que se tome alguns cuidados para a boa prática da compostagem 
e para uma excelente qualidade do produto. 
O maior desafio para a expansão da aquicultura brasileira atualmente 
é ser capaz de ofertar produtos com qualidade e preços competitivos frente 
a outras opções de carnes e proteínas. O caminho passa pelo aumento da 
eficiência e consequente redução de custos em todos os elos da cadeia 
produtiva. Despesas relacionadas à rotina de alimentação chegam a 
representar entre 70 e 90% dos custos operacionais de produção. 
 
2. REGULARIZAÇÃO DE PROJETOS AQUÍCOLAS 
A Secretária Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP), na sua página 
na internet apresenta em detalhes as leis, decretos, portaria e resoluções 
que disciplinam e normatizam a aquicultura nacional. 
A regularização envolve questões relacionadas às autorizações e 
liberações governamentais para a atividade, além de questões técnicas e 
administrativas, internas e externas, voltadas para a demanda de mercado. 
Entre os principais gargalos apontados pelos piscicultores para o 
crescimento sustentável da atividade estão na morosidade e a burocracia 
relacionadas à regularização da produção, incluindo os processos de 
licenciamento ambiental e outorga do uso da água. 
Tanto o IBAMA quanto os Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (OEMAs) 
atuam na fiscalização e na concessão de licença ambiental antes da 
instalação de qualquer empreendimento ou atividade que possa vir a poluí-
lo ou degradá-lo. O IBAMA atua, principalmente, no licenciamento de 
14 
 
grandes projetos de infraestrutura que envolvam impactos em mais de um 
estado. Os estados cuidam dos licenciamentos de menor porte. 
Pode se dizer, que a legislação ambiental brasileira compreende um 
conjunto de normas jurídicas que se destinam a disciplinar a atividade 
humana, para torná-la compatível com a proteção do meio ambiente. Neste 
sentido, fica claro que as atividades comerciais que envolvam algum impacto 
ambiental e ao mesmo tempo, o uso de recursos biológicos, como no caso 
da piscicultura deverão ser planejadas respeitando as decisões de proteção 
ambiental definidas no País (Barroso, 2016). 
As leis que tratam do meio ambiente no País estão entre as mais 
completas e avançadas do mundo. Em 1981, foi promulgada a lei que criou 
a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938/81). O artigo 225 da 
Constituição Brasileira dispõe sobre o direito de todos ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado e estabelece as incumbências do Poder Público 
para garantir a efetividade desse direito. 
O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo 
e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, instituído 
pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, 
regulamentada pelo Decreto 99.274/90. É a instância máxima de 
regulamentação ambiental no Brasil. É composto por Plenário, CIPAM, 
Câmaras Técnicas, Grupos de Trabalho e Grupos Assessores (RESOLUÇÃO 
CONAMA n° 237, de 19 de dezembro de 1997). O Conselho é presidido pelo 
Ministro do Meio Ambiente e sua Secretaria Executiva é exercida pelo 
Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambieente (MMA). 
 
Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do 
Meio Ambiente, seus Fins e Mecanismos de Formulação e Aplicação, e dá 
outras providências. 
 
15 
 
Licenciamento Ambiental, como já citado, refere-se a procedimento 
administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, 
instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades 
utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente 
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação 
ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas 
técnicas aplicáveis ao caso (RESOLUÇÃO CONAMA n° 237). 
Para a aquicultura, pode-se dizer que a água é a principal matéria-
prima. A Lei no 5.165 de 17 de agosto de 2000, dispõe sobre a política 
estadual de recursos hídricos e institui o sistema estadual de gerenciamento 
de recursos hídricos, assim como fez a Legislação Federal (Lei 9.433 de 
1997), vinculou, claramente, as questões dos Recursos Hídricos com as 
questões ambientais. 
O instrumento da outorga, criado pelo Poder Público Federal, através 
da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97), tem como objetivo 
assegurar o uso racional e múltiplo, bem como a igualdade de direito de 
acesso à água, instituindo, em alguns casos, a cobrança pelo uso da água 
bruta. Exceto em situações de escassez, onde a prioridade é o abastecimento 
público e a dessedentação de animais. Nas bacias hidrográficas onde já 
existem conflitos de interesses e grandes demandas quantitativas e 
qualitativas de água a cobrança pelo uso da água já é uma realidade. 
Estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes 
usos de recursos hídricos: 
• Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de 
água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo 
de processo produtivo; 
• Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou 
insumo de processo produtivo; 
16 
 
• Lançamentos em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos 
ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou 
disposição final; 
• Aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; 
• Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da 
água existente em um corpo de água. 
 
A Lei Federal n° 9.984, de 17 de julho de 2000, dispõe sobre a criação 
da Agência Nacional de Águas (ANA), entidade de implementação da política 
nacional de recursos hídricos e de coordenação do sistema nacional de 
gerenciamento de recursos hídricos. A Agência é uma entidade federal de 
implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, integrante do 
Sistema Nacional de Gerenciamento de RecursosHídricos, estabelecendo 
regras para a sua atuação, sua estrutura administrativa e suas fontes de 
recursos. 
A SEAP dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos 
ministérios, e dá outras providências na formulação de políticas e diretrizes 
para o desenvolvimento e o fomento da produção pequeira e aquícola. 
Podendo conceder licenças, permissões e autorizações para o exercício da 
pesca comercial e artesanal e da aquicultura nas áreas de pesca do Território 
Nacional, compreendendo as águas continentais e interiores e o mar 
territorial, da Plataforma Continental, da Zona Econômica Exclusiva, áreas 
adjacentes e águas internacionais, para captura de:espécies altamente 
migratórias, conforme Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do 
Mar, excetuando-se os mamíferos marinhos. E espécies subexplotadas ou 
inexplotadas (MEDIDA PROVISÓRIA n° 103, de Io de janeiro de 2003). 
A LEI ESTADUAL nº 9.509, de 20 de março de 1997, dispõe sobre a 
política estadual do meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e 
aplicação. Para os fins previstos nesta Lei, defini-se: 
17 
 
• Meio Ambiente: como o conjunto de condições, leis, influências 
e interações de ordem física, química e biológica, que permite, 
abriga e rege a vida em todas as suas formas; 
• degradação da qualidade ambiental: a alteração adversa das 
características do meio ambiente; 
• poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de 
atividades direta ou indiretamente. 
 
O Decreto Estadual n° 47.400-02, de 4 de dezembro de 2002, 
regulamenta dispositivos da Lei Estadual N° 9509. A Secretaria do Meio 
Ambiente expedirá as seguintes modalidades de licenças ambientais: 
• Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do 
planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua 
localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e 
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem 
atendidos nas próximas fases de sua implementação; 
• Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do 
empreendimento ou atividade de acordo com as especificações 
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, 
incluindo as medidas de controle ambiental e demais 
condicionantes, da qual constituem motivo determinante; 
• Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividadeou 
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do 
que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle 
ambiental e condicionantes determinadas para a operação. 
 
A Instrução Normativa n° 05. de 18 de janeiro de 2001, dispõe sobre 
as normas para o registro geral da pesca, incluindo aquicultura. As pessoas 
físicas ou jurídicas somente poderão exercer atividade pesqueira com fins 
comerciais, inclusive de aquicultura, com prévia autorização, permissão ou 
18 
 
registro a ser concedido pelo Ministério da Agricultura e do 
Abastecimento/MAPA. E para os fins da presente Instrução Normativa, defini-
se: 
• pescador profissional: pessoa física que faz da pesca sua 
profissão ou meio principal de vida; 
• aquicultor: pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou 
à criação comercial de organismos que têm na água seu normal 
ou mais frequente habitat; 
• armador de pesca: a pessoa física ou jurídica que, em seu nome 
ou sob a sua responsabilidade, apresta para sua utilização uma 
ou mais embarcações pesqueiras, cuja arqueação bruta totalize 
ou ultrapasse 10 toneladas; 
• embarcação pesqueira: a embarcação que, devidamente 
autorizada ou permissionada, se destina exclusiva e 
permanentemente à captura, coleta, extração, transformação ou 
pesquisa dos organismos animais e vegetais que tenham na água 
seu meio natural ou mais freqüente habitat; 
• empresa que comercia animais aquáticos vivos: a pessoa jurídica 
que atua no comércio de organismos animais vivos, oriundos da 
pesca extrativa ou de aquicultura, incluindo espécies destinadas 
à ornamentação ou exposição; 
• pesque-pague: atividade exercida por pessoa física ou 
jurídicaque mantenha estabelecimento constituído de tanques ou 
viveiros com peixes para exploração comercial da pesca 
amadora; 
• indústria pesqueira: a pessoa jurídica que atua na captura ou 
coleta, conservação, beneficiamento, transformação ou 
industrialização dos organismos animais ou vegetais que tenham 
na água seu meio natural ou mais frequente habitat. 
 
19 
 
A Lei Federal n° 7.754, de 14 de abril de 1989, estabelece 
medidas para a proteção das florestas existentes nas nascentes dos 
rios. A nascente dos rios é uma área em forma de paralelograma, 
denominada Paralelograma de Cobertura Florestal, na qual são 
vedadas a derrubada de árvores e qualquer forma de desmatamento. 
O Decreto 4895/2003 dispõe sobre a autorização de uso de espaços 
físicos de corpos d’água de domínio da União para fins de aquicultura. 
 
SAIBA MAIS: Áreas aquícolas são definidas como espaços físicos 
contínuos em meio aquático, delimitados, destinados a projetos de 
aquicultura, individuais ou coletivos. 
E Parques aquícolas são entendidos como espaços físicos contínuos em 
meio aquático, delimitados, que compreendem um conjunto de áreas 
aquícolas afins, em cujos espaços físicos intermediários podem ser 
desenvolvidas outras atividades compatíveis com a prática da 
aquicultura. 
 
A INI 06/2004 estabelece normas complementares sobre o uso de 
espaços físicos de corpos d’água de domínio da União para fins de 
aquicultura. O MAPA está demarcando áreas aquícolas e parques 
aquícolas. A cessão de parques aquícolas é uma iniciativa da União, e 
pelo menos 60% das áreas são cedidas de forma não onerosa, com 
foco em empreendimentos sociais. O percentual restante pode ser 
concedido às empresas interessadas, de forma onerosa. Já as áreas 
aquícolas são integralmente entregues de forma onerosa, e trata-se de 
uma iniciativa da empresa requisitar a concessão. Entre 2008 a 2011 
foram entregues quase três mil áreas aquícolas. Todavia, há demanda 
para mais de cem mil áreas. 
O Ibama, por sua vez, compreende entre suas atribuições, a análise 
do ecossistema e a definição das espécies que podem ser produzidas 
20 
 
na região, prezando para que não haja sobreprodução de uma espécie 
e extinção de outras. Na Amazônia, por exemplo, onde há grande 
variedade de peixes nativos, a produção de tilápia, peixe exótico, está 
proibida por competir por alimentos com as espécies nativas, com risco 
de levá-las à extinção. 
Assim, apesar do potencial para o desenvolvimento da aquicultura 
no Brasil; ainda existem dificuldades, principalmente associado a 
burocracia; pela quantidade de órgãos e instituições envolvidos na 
regularização da atividade em águas da União. Por exemplo, essa 
situação envolve o Ministério da Pesca e Aquicultura-MPA, o Ministério 
do Meio Ambiente MMA, a Marinha, a Agência Nacional das Águas 
(ANA), a Secretaria de Patrimônio da União-SPU, o Ibama e demais 
órgãos ambientais estaduais. 
 
21 
 
 
LISTA DE QUESTÕES 
 
1. Defina aquicultura: 
a. atividade que se baseia na retirada de recursos pesqueiros do ambiente natural. 
b. produção de organismos aquáticos (piscicultura, carcinicultura, malacocultura, 
ranicultura e algacultura) normalmente em um espaço confinado e controlado. 
c. produção de organismos aquáticos (piscicultura, carcinicultura, malacocultura, 
ranicultura e algacultura) normalmente em um sistema extensivo. 
d. atividade que se baseia na retirada de organismos aquáticos (piscicultura, 
carcinicultura, malacocultura, ranicultura e algacultura) do ambiente natural. 
 
A pesca é a atividade que se baseia na retirada de recursos pesqueiros do ambiente 
natural. Já a aquicultura é produção de organismos aquáticos (piscicultura, carcinicultura, 
malacocultura, ranicultura e algacultura) normalmente em um espaço confinado e 
controlado. A alternativa correta é a letra B. 
 
2. Em relação a aquicultura, marque a alternativacorreta. 
a. A aquicultura envolve o cultivo de organismos aquáticos como peixes e anfíbios. 
Podendo ocorrer em água doce e salgada sob condições controladas (FAO). 
b. A maricultura é o cultivo de organismos aquáticos marinho-estuarinos e ostras. 
c. Na aquicultura, podemos dividir a cadeia produtiva em quatro elos, sendo eles: 
insumos, produção, beneficiamento, comercialização e distribuição. 
d. A ração é o insumo de menor custo da produção e, dependendo da espécie aquática. 
 
Cadeia produtiva refere a um conjunto de elos que participam diretamente na produção, 
transformação e transporte até o mercado consumidor do mesmo produto ofertado. Na 
aquicultura, podemos dividir a cadeia produtiva em quatro elos, sendo eles: insumos, 
produção, beneficiamento, comercialização e distribuição. A resposta é a letra C. 
 
3. As estruturas de cultivo aquícolas mais usadas no Brasil são: 
 
a. tanques-redes e viveiros escavados nos cultivos de moluscos, long-line e mesas fixas 
nos cultivos de peixe e, ainda, algas e viveiros escavados para o cultivo de camarões 
b. tanques-redes nos cultivos de camarões, long-line e mesas fixas nos cultivos de 
moluscos e, ainda, algas. 
c. tanques-redes e viveiros escavados nos cultivos de peixes, long-line e mesas fixas 
nos cultivos de moluscos e camarões. 
d. tanques-redes e viveiros escavados nos cultivos de peixes, long-line e mesas fixas 
nos cultivos de moluscos e, ainda, algas e viveiros escavados para o cultivo de 
camarões 
 
As estruturas de cultivo aquícolas mais usadas no Brasil são os tanques-redes e viveiros 
escavados nos cultivos de peixes, long-line e mesas fixas nos cultivos de moluscos e, ainda, 
algas e viveiros escavados para o cultivo de camarões (Sebrae, 2015). Em qualquer cultivo, 
é essencial o controle de infecções e parasitas e assistência técnica especializada. A resposta 
certa é a letra D. 
 
22 
 
4. Os resíduos sólidos da indústria pesqueira são separados em dois grupos 
considerados adequados ou não adequados para produção de subprodutos 
utilizados na alimentação humana e animal. Marque Verdadeiro (V) e Falso(F). 
 
I. As vísceras, escamas e o esqueleto são matérias-primas da fabricação das farinhas, 
silagens e óleos de peixe, comumente empregados na alimentação animal. 
II. A carcaça contendo carne residual da filetagem, pode ser usado em processos para 
obtenção de ômega 3 e 6. 
III. Define-se farinha de pescado o subproduto obtido pela cocção de pescado ou de seus 
resíduos mediante o emprego de vapor, convenientemente prensado, dessecado e 
triturado 
IV. A legislação brasileira não permiti o uso de peixe na compostagem. 
 
a. ( ) F-V-V-V 
b. ( ) V-F-V-F 
c. ( ) F-F-F-V 
d. ( )F-F-F-V 
 
A carcaça contendo carne residual da filetagem, pode ser usado em processos para obtenção 
da polpa de peixe, principal ingrediente na fabricação de empanados e embutidos, muito 
apreciados na alimentação humana e com excelente valor agregado. A resposta certa é a 
letra B. 
 
5. A Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97), estabelece: 
 
a. assegurar o uso racional e múltiplo, bem como a igualdade de direito de acesso à 
água, instituindo, em alguns casos, a cobrança pelo uso da água bruta. Exceto em 
situações de escassez, onde a prioridade é o abastecimento público e a 
dessedentação de animais. 
b. assegurar o uso individual, bem como a cobrança pelo uso à água da água bruta. 
Exceto em situações de escassez, onde a prioridade é o abastecimento público e a 
dessedentação de animais. 
c. assegurar o uso racional e múltiplo, bem como a igualdade de direito de acesso à 
água, instituindo, em alguns casos, a cobrança pelo uso da água bruta. Exceto em 
situações de escassez, onde a prioridade é nas atividades agropecuárias. 
d. assegurar licenças, bem como a renovação da desta para o acesso à água, 
instituindo, a cobrança pelo uso da água bruta. Exceto em situações de escassez, 
onde a prioridade é o abastecimento público e a dessedentação de animais. 
 
O instrumento da outorga, criado pelo Poder Público Federal, através da Política 
Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97), tem como objetivo, assegurar o uso 
racional e múltiplo, bem como a igualdade de direito de acesso à água, instituindo, 
em alguns casos, a cobrança pelo uso da água bruta. Exceto em situações de 
escassez, onde a prioridade é o abastecimento público e a dessedentação de animais. 
Nas bacias hidrográficas onde já existem conflitos de interesses e grandes demandas 
quantitativas e qualitativas de água a cobrança pelo uso da água já é uma realidade. 
A resposta correta é a letra A. 
 
6. Estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de 
recursos hídricos, exceto a alternativa: 
 
a. Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo 
produtivo; 
23 
 
b. Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para 
consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo; 
c. Lançamentos em corpo de água de esgotos e o lixo de aterro, tratados ou não, com 
o fim de sua diluição, transporte ou disposição final: 
d. Aproveitamento dos potenciais hidrelétricos 
 
Estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos 
hídricos: 1)Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para 
consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo 
produtivo;2)Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de 
processo produtivo; 3)Lançamentos em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos 
ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final; 
4)Aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; 5)Outros usos que alterem o regime, a 
quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água. A resposta incorreta é 
a letra C. 
 
7. O Decreto Estadual n° 47.400-02, de 4 de dezembro de 2002, regulamenta 
dispositivos da Lei Estadual N° 9509. A Secretaria do Meio Ambiente expedirá as 
seguintes modalidades de licenças ambientais: 
a. Licença de planejamento; Licença de Instalação e Licença de atuação. 
b. Licença de atuação; Licença de planejamento e Licença de operação. 
c. Pré- Licença; Licença de Instalação e Licença de Operação. 
d. Licença Prévia; Licença de Instalação e Licença de Operação 
 
A Secretaria do Meio Ambiente expedirá as seguintes modalidades de licenças ambientais: 
Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou 
atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e 
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases 
de sua implementação. Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento 
ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos 
aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual 
constituem motivo determinante. Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da 
atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das 
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas 
para a operação. A resposta correta é a letra D. 
 
8. A alternativa que melhor define aquicultor: 
 
a. pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou à criação comercial de peixes 
nativos que têm na água seu normal ou mais frequente habitat. 
b. pessoa física que faz da pesca sua profissão ou meio principal de vida; 
c. a pessoa física ou jurídica que, em seu nome ou sob a sua responsabilidade, apresta 
para sua utilização uma ou mais embarcações pesqueiras, cuja arqueação bruta 
totalize ou ultrapasse 10 toneladas; 
d. pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou à criação comercial de 
organismos que têm na água seu normal oumais frequente habitat; 
 
Aquicultor é pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou à criação comercial de 
organismos que têm na água seu normal ou mais frequente habitat. Pescador profissional é 
pessoa física que faz da pesca sua profissão ou meio principal de vida. Armador de pesca: 
a pessoa física ou jurídica que, em seu nome ou sob a sua responsabilidade, apresta para 
sua utilização uma ou mais embarcações pesqueiras, cuja arqueação bruta totalize ou 
ultrapasse 10 toneladas. A alternativa correta ée a letra D. 
24 
 
 
9. Analise as alternativas abaixo: 
I. O Decreto 4895/2003 dispõe sobre a autorização de uso de espaços físicos de corpos 
d’água de domínio da União para fins de aquicultura. 
II. Pesque-pague é uma atividade exercida por pessoa física ou jurídica que mantenha 
estabelecimento constituído de tanques ou viveiros com peixes para exploração 
comercial da pesca amadora. 
III. A Instrução Normativa n° 05. de 18 de janeiro de 2001, regulamenta dispositivos da 
Lei Estadual N° 9509. 
IV. O Decreto Estadual n° 47.400-02, de 4 de dezembro de 2002, dispõe sobre as 
normas para o registro geral da pesca, incluindo aquicultura. 
 
a. Somente a alternativa I está correta. 
b. Somente as alternativas III e IV estão corretos. 
c. Somente as alternativas I e II estão corretas. 
d. Todas as alternativas estão corretas. 
 
A Instrução Normativa n° 05. de 18 de janeiro de 2001, dispõe sobre as normas para o 
registro geral da pesca, incluindo aquicultura. As pessoas físicas ou jurídicas somente 
poderão exercer atividade pesqueira com fins comerciais, inclusive de aquicultura, com 
prévia autorização, permissão ou registro a ser concedido pelo Ministério da Agricultura e 
do Abastecimento/MAPA. O Decreto Estadual n° 47.400-02, de 4 de dezembro de 2002, 
regulamenta dispositivos da Lei Estadual N° 9509.A resposta correta é a letra C. 
 
10. A LEI ESTADUAL nº 9.509, de 20 de março de 1997, dispõe sobre a política 
estadual do meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. 
Marque Verdadeiro (V) e Falso (F): 
 
I. Degradação da qualidade ambiental é a degradação da qualidade ambiental 
resultante de atividades direta ou indiretamente. 
II. Poluição é a alteração adversa das características do meio ambiente. 
III. Meio Ambiente é como o conjunto de condições, leis, influências e interações de 
ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas 
formas. 
IV. embarcação pesqueira: a embarcação que, devidamente autorizada ou 
permissionada, se destina exclusiva e permanentemente à captura, coleta, extração, 
transformação ou pesquisa dos organismos animais e vegetais que tenham na água 
seu meio natural ou mais frequente habitat. 
 
a. F-V-V-V 
b. F-F-V-V 
c. F- V-F-V 
d. V-V-F-V 
 
Degradação da qualidade ambiental é a alteração adversa das características do meio 
ambiente. Poluição é a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades direta 
ou indiretamente. A resposta correta é a letra B. 
 
11. Jugue as alternativas abaixo: 
I. Áreas aquícolas são definidas como espaços físicos contínuos em meio aquático, 
delimitados, destinados a projetos de aquicultura, individuais ou coletivos. 
II. Parques aquícolas são entendidos como espaços físicos contínuos em meio aquático, 
delimitados, que compreendem um conjunto de áreas aquícolas afins, em cujos 
25 
 
espaços físicos intermediários podem ser desenvolvidas outras atividades 
compatíveis com a prática da aquicultura. 
III. indústria pesqueira: a pessoa jurídica que atua na captura ou coleta, conservação, 
beneficiamento, transformação ou industrialização dos organismos animais ou 
vegetais que tenham na água seu meio natural ou mais frequente habitat. 
IV. O Ibama, por sua vez, compreende entre suas atribuições, a análise do ecossistema 
e a definição das espécies que podem ser produzidas na região, prezando para que 
não haja sobre produção de uma espécie e extinção de outras. 
 
a. Somente as alternativas I, II e IV estão corretas. 
b. Todas as alternativas estão corretas. 
c. Somente a alternativa II está correta. 
d. Somente as alternativas III e IV estão corretas. 
 
Todas as alternativas estão certas. A reposta correta é a letra B. 
 
 
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