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UNIVERSIDADE PAULISTA Marcelo Salgado Pereira – R.A.: 2013863 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS PIM IV SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2020 UNIVERSIDADE PAULISTA Marcelo Salgado Pereira – R.A.: 2013863 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS PIM IV Projeto Integrado Multidisciplinar IV para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Pública apresentado à Universidade Paulista – UNIP SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2020 RESUMO O objetivo deste projeto multidisciplinar é analisar a gestão da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, órgão do poder executivo, de acordo com os preceitos estudados nas matérias Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil, Introdução à Teoria do Estado e Dinâmicas das Relações Interpessoais. Para tanto, serão utilizados os dados públicos da prefeitura, emitidos de acordo com a Lei de Acesso à Informação, a legislação municipal vigente e notícias publicadas pela imprensa regional, bem como uma entrevista realizada em abril de 2020. Em Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil, são abordados os conceitos da matéria aplicados ao município de São José dos Campos, como as características da moderna gestão pública, as diferenças e intersecções da área pública e privada, bem como os conceitos de políticas públicas e sua aplicação local. No tópico Introdução à Teoria do Estado, analisamos os conceitos de formação de um estado, suas obrigações com a sociedade e as aplicações em nível municipal. Por sua vez, em Dinâmicas das Relações Interpessoais, os conceitos das relações humanas no trabalho, os sistemas de feedback na organização e as possibilidades de conflitos. Nas considerações finais, destacamos quais áreas precisam de maior atenção e foco, bem como eventuais sugestões que podem ser aplicadas para uma melhoria de gestão. Palavras-Chave: São José dos Campos. Prefeitura. Gestão Pública. Política Pública SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 05 2. GESTÃO PÚBLICA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL......................................... 07 2.1 Conceitos de Gestão Pública e Políticas Públicas ............................................................. 07 2.2 Gestão Pública e Políticas Públicas na Prefeitura de São José dos Campos ..... 10 3. INTRODUÇÃO À TEORIA DO ESTADO.................................................................................. 14 4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ................................................................. 17 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................. 19 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 20 5 1. INTRODUÇÃO Este Projeto Integrado Multidisciplinar tem como objetivo utilizar os conhecimentos acadêmicos obtidos nas matérias Gestão Pública e Políticas Públicas, Introdução à Teoria do Estado e Dinâmica das Relações Interpessoais para analisar uma organização ou entidade do setor público, tendo sido selecionada a Prefeitura de São José dos Campos para o desenvolvimento da atividade. A escolha deste órgão da administração pública municipal, pertencente ao Poder Executivo, se justifica pela possibilidade de observar uma entidade atuante na administração de um município de grande porte, que deve sempre buscar a excelência na aplicação da Gestão Pública e de Políticas Públicas que atendam as demandas da população que elegeu seus representantes. Conforme Paludo (2017), a promoção do bem-estar coletivo é o objetivo principal da nação brasileira como um todo, sendo esta a finalidade da Administração Pública: auxiliar no alcance deste objetivo. A Prefeitura de São José dos Campos é responsável pela administração de um território municipal com 729 mil habitantes de população estimada, sendo 629.921 a contagem oficial do último censo em 2010 (IGBE, 2020). Esta área conta com 1.099,4 km², divididos em 67,8% de Zona Urbana e 32,2% de zona rural, que ocupa 6,52% do território do estado (SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2016, p.33). No tópico referente a Gestão Pública e as Políticas Públicas, matéria que será a base de todo este projeto interdisciplinar, analisaremos as questões gerenciais sobre a abrangência da área governamental, suas divisões, a legislação vigente e as técnicas modernas de administração, considerando sua aplicação na área pública e as diferenças com a área privada. Analisaremos também as políticas públicas, explicitando seus conceitos fundamentais, com foco nos ciclos e nas responsabilidades da administração com o social. Por sua vez, em Introdução à Teoria do Estado, abordaremos a formação do estado e formas de governo, as questões de finanças públicas, considerando as origens e as possibilidades de alocação de recursos, bem como as falhas de mercado que possam afetar uma administração pública e as parcerias público privadas. 6 Em Dinâmica das Relações Interpessoais, pensaremos os recursos humanos no setor público, com foco no indivíduo e os níveis de satisfação, a formação de grupos, as relações entre os servidores e as chefias, as questões sobre conflitos e a visão estratégica das relações dentro de um sistema de trabalho. Para atingir estes objetivos, serão utilizados dados disponibilizados no site institucional do município, como as legislações municipais, os projetos desenvolvidos no município, as informações públicas referentes aos organogramas dos setores, informações obtidas por entrevistas com representantes da prefeitura, dados de institutos de pesquisa de satisfação e sites de notícias. 7 2. GESTÃO PÚBLICA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 2.1 Conceitos de Gestão Pública e Políticas Públicas O conceito de Administração Pública, conforme Paludo, pode ser divido em um sentido amplo e outro restrito, sendo que: “...em sentido amplo compreende: o governo (que toma as decisões políticas), a estrutura administrativa e a administração (que executa essas decisões). Em sentido estrito compreende apenas as funções administrativas de execução dos programas de governo, prestação de serviços e demais atividades.” (PALUDO, 2017) Ela engloba, também, todos os equipamentos disponíveis para o órgão público realizar os objetivos fundamentais da nação, que estão estabelecidos na Constituição Federal: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (BRASIL, 1988) Assim, é de suma importância que toda a administração pública busque utilizar conceitos modernos de Gestão Pública para suas ações e para definir as Políticas Públicas mais eficientes para administrar sua área de competência. São três as tradicionais formas de administrar o setor público, conforme Datticio (2014a): o Patrimonialista, a Burocrática e a Gerencial. Essas formas possuem características marcantes e acompanharam evolução da demanda da sociedade. Podem ser caracterizadas como: 8 Patrimonialista: modelo mais centralizado no poder do governante, muitas vezes com origem divina de sua posição. As ações não são justificadas necessariamente pela lógica, mas pela força. O patrimôniodo Estado não está separado dos bens pessoais do líder. Burocrática: elaborado por Max Weber como uma evolução do patrimonialismo, busca a divisão entre o público e o privado, uso racional de recursos, eficiência na realização das atividades, promoção por meritocracia, profissionalismo e respeito às normas. Entretanto, é considerada por seus críticos como engessada, rígida e centralizada. Gerencial: foca no cidadão como “cliente” das ações do Estado, objetivando resultados com o fortalecimento da autonomia setor público, entre outros, com a separação entre as áreas que formulam as políticas públicas e as que a executam. Consiste em uma evolução da administração burocrática com conceitos da administração privada. É preciso ressaltar que essa aproximação das técnicas do setor privado necessita da seguinte atenção: enquanto o objetivo maior desta é o lucro, o setor público, por sua vez, tem como meta o bem-estar social. Cabe aqui o esclarecimento realizado por Guedes (2016, pp. 24-25) que na contabilidade aplicada ao setor público é não é prevista a existência de lucros ou prejuízos. Isso é explicado pela relação de posse com o capital. “Ninguém, isolada ou coletivamente, é dono do patrimônio público e não poderá, consequentemente, beneficiar-se exclusivamente dele. Não há, portanto, lucro ou prejuízo a ser contabilizado.”. Por este fator, em caso de variação positiva da economia pública, o arrecadado não gasto é adicionado ao que está disponível para administração, sem eventual distribuição de resultados. Entretanto, essa característica se aplica apenas ao setor público de direito público, não para autarquias, fundações, organizações sociais e semelhantes, de direito privado. Parte do conceito da Administração Gerencial está intimamente ligada com a descentralização das atividades do estado. O artigo 37 da Constituição Federal define a divisão entre entes da administração direta e da administração indireta. A primeira é composta pelo Executivo, Legislativo e Judiciário, enquanto a segunda corresponde as Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista e Consórcios (Paludo, 2017, p.42). 9 Nessa estrutura, conforme Datticio (2014a), podemos apontar algumas características principais sobre a descentralização: ela divide os poderes entre a união e os estados membros, sendo a primeira soberana, enquanto as outras possuem autonomia política administrativa e financeira; utiliza também critérios territoriais na divisão e; permite aos estados e municípios ter competência para realizar ações locais. Com essa autonomia local, os municípios e estados ficam aptos para se aproximar do “público-alvo” da entidade pública, o cidadão, estando em uma posição para melhor compreender e atender as demandas locais. Essa liberdade, entretanto, deve estar sempre acompanhada da responsabilidade com o bem público. Nesse aspecto é importante considerar os conceitos de accountability (responsabilização dos governantes por suas ações) e as legislações vigentes de responsabilidade fiscal, estabelecidas pela Lei Complementar nº101, de 4 de maio de 2000, (BRASIL, 2000). A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (BRASIL, 2000), define os princípios básicos para os parâmetros do gasto público. Para Guedes (2016, p.40), a maior contribuição da LRF foi: “determinar limites ao endividamento e ao gasto com pessoal, maior controle de longo prazo com previdência social e um equilíbrio de curto prazo entre receitas e despesas.”. As ações tomadas por órgãos públicos para atender as demandas populacionais são denominadas políticas públicas, conforme Sebrae (2008, p. 5, apud Datticio, 2014a):“[a] totalidade de ações, metas e planos que os governos (nacionais, estaduais ou municipais) traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse público”. Datticio também levanta a questão apontada por Meny e Thoenig, que apontam que a escolha de não enfrentar um certo problema público também é uma política pública. A elaboração de uma política pública, ainda conforme Datticio (2014a), passa pelas seguintes etapas: Um problema público que surge de problemas individuais ou coletivos; Delinear o problema, de forma estrutural; Delimitar um conjunto de soluções e analisá-los; Tomar a decisão e implentá-la; e Avaliar o resultado. 10 A escolha de políticas públicas, quanto a seus requerentes, se diferencia e é baseada em três características (Datticio, 2014a): “novas: inclusão de novos agentes (que antes não atuavam na arena política) ou problemas (inundações, crises externas etc.); recorrentes: aquelas que revelam problemas que não merecem atenção e prioridade devidas, ou que nunca foram resolvidas satisfatoriamente, mas que frequentemente afetam a vida em sociedade, como trânsito caótico, atendimento médico insuficiente etc.; reprimidas: são aquelas que acontecem em comunidades sem força política para alterar a situação e obter uma solução para os problemas.” Este embasamento teórico permite, então, a análise e a avaliação da entidade selecionada enquanto órgão público de gestão pública e suas escolhas de políticas públicas. 2.2 Gestão Pública e Políticas Públicas na Prefeitura de São José dos Campos A Prefeitura de São José dos Campos possui uma administração com grandes características burocráticas, especialmente no seu organograma1, bem delineado com cargos e áreas que, no aspecto divulgado oficialmente, não dialogam entre si. Como um Órgão Público só altera sua estrutura organizacional por emissão de uma Lei, há estabilidade, e os funcionários, conforme são contratados por concursos públicos ou indicação, são direcionados pontualmente para suas áreas de trabalho. 1 1 O organograma completo pode ser verificado em https://www.sjc.sp.gov.br/media/5492/organograma.pdf Acesso em: 21/11/2020 https://www.sjc.sp.gov.br/media/5492/organograma.pdf 11 Em relação aos planos de carreira dos servidores municipais, três leis complementares determinam, de acordo com a área, como funciona a evolução durante o período de trabalho. Os planos são separados por: Plano para a Guarda Municipal, Lei Complementar 359/2008, Plano Geral, Lei Complementar 453/2011, e Plano do Magistério Público Municipal, Lei Complementar 454/2011. Analisando os planos, é possível perceber que os três valorizam o método de avaliação continuada, tanto para a progressão, quanto para promoção. Para progressão, o procedimento leva em conta as três últimas avaliações anuais de desempenho, realizadas pela chefia e pelo próprio servidor, em forma de auto avaliação, comparando-a com a média do setor, para a realização de um avanço de grau horizontal, que reflete em aumento do salário base. Essa progressão é automática após o período probatório e poderá ocorrer após três anos da última, tendo diversos níveis. A promoção, por sua vez, é vertical e possui de três a cinco níveis. Ela exige do servidor o desenvolvimento de estudo, seja acadêmico (um nível acima do exigido para o cargo) ou horas de cursos de capacitação, bem como a avaliação de desempenho, encaixando no modelo burocrático apontado na parte teórica deste tópico. Considerando a Prefeitura Municipal de São José dos Campos como responsável no pela gestão de uma região, podemos retomar as considerações feitas pelo Sebrae, conforme apontado por Dias e Matos: “Os municípios são os responsáveis pelo desenvolvimento local. Nesse sentido, [são] apontados por muitos como a esfera pública mais importante para a promoção do desenvolvimento de uma nação. ” (SEBRAE apud DIAS; MATOS, 2012, p. 30). As metas municipais são delineadas pelos objetivos previstos no Plano de Governo proposto quando a gestão local foi eleita. Assim considera Casagrande, ao tratar dos objetivosda administração pública: Todos, sem distinção, do chefe do executivo ao ingressante no serviço público, são colocados a serviço da vontade popular, e, rigorosamente falando, são devedores solidários de sua execução. Não estão em questão os gostos ou preferências do mandatário, mas a realização do projeto para o qual foi eleito. (CASAGRANDE, 2016, in ZOGHBI, 2016, p.12). 12 Para a execução desses objetivos definidos pelos projetos do Plano de Governo, a primeira realização da gestão municipal foi alterar a Organização Estrutural da Prefeitura, conforme apresentado pela a Lei Municipal 9.495/2017, adequando as pastas administrativas (Secretarias) para dezesseis (SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2017). Com suas responsabilidades específicas, as pastas são gerenciadas por Secretários, que respondem ao Prefeito, compondo parte principal da alta administração. Os gestores médios atuam nas Diretorias, sendo responsáveis pelos gestores de primeira linha, os Chefes de Divisão e os Supervisores, que, por sua vez, orientam os servidores operacionais A Prefeitura, tratando-se de um órgão da administração direta, do Executivo, é responsável, portanto, por trabalhar a alocação de todos os recursos disponíveis na elaboração de políticas públicas para o atendimento das demandas da população local. Verificando essa alocação de recursos, numericamente, em agosto de 2020 a Prefeitura Municipal de São José dos Campos contou com 8.429 servidores2 em sua folha de pagamento. Desses, 3.553 são professores diversas categorias, 536 agentes educadores, 315 guardas municipais (de diversas classes), 614 funcionários de apoio a saúde de diversas carreiras (nutricionistas, assistente em saúde, técnicos de radiologia, entre outros), além de 114 enfermeiros e 449 médicos. Esses números demonstram que a maior parte do efetivo municipal está voltado para três das demandas mais importantes do setor público: educação, saúde e segurança. Conforme dados coletados pelo INDISAT, Indicadores de Satisfação dos Serviços Públicos (2019a, 2019b, 2018), São José dos Campos possui a melhor avaliação entre as dez maiores cidades do estado nesses três aspectos. Entretanto, um olhar mais atencioso permite verificar que essa posição corresponde apenas a uma avaliação mediana. Quando observada a pontuação da cidade, podemos notar que, de 1000 pontos possíveis, que seria 100%, São José dos Campos fez 624 em Educação, 574 em Segurança Pública e 517 em Saúde. São números pouco acima da metade, mostrando que o cenário só é melhor entre as cidades, mas não exatamente bem avaliado. 2 Conforme informações disponíveis no site: http://servicos2.sjc.sp.gov.br/servicos/portal_da_transparencia/salarios.aspx 13 Como toda organização faz parte de um ambiente pelo qual é influenciado, ao ser questionado sobre como a prefeitura se adapta à novos desafios, o Sr. James Domingos3 citou que, em 2020, devido ao Covid-19, a administração de São José dos Campos precisou rever metas e projetos. Os exemplos dados foram o adiamento das provas do circuito de corridas de 2020, também o cancelamento de eventos comunitários previstos para áreas públicas, que não teriam possibilidade real de controle de público, e a revisão do prazo de entrega de obras, como o Arco da Inovação na primeira metade do ano. Como política pública da cidade, foi possível observar a parceria público privada para os anos futuros na elaboração de um transporte ecologicamente viável, denominada Linha Verde, que traz a proposta de conectar as duas maiores regiões da cidade, Sul e Leste (SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2019). A administração local possui a experiencia em Parcerias Público Privadas, considerando o projeto do Hospital Regional, estabelecido em 2018, que trouxe mais leitos de saúde para o município (SÃO PAULO, 2018). É possível perceber que, embora muito conectada no modelo burocrático quando se trata dos trabalhadores, São José dos Campos caminha para uma evolução administrativa, ligada ao campo gerencial, com parcerias e projetos de longo prazo, buscando atender as demandas públicas da cidade. 3 Conforme entrevista realizada em 01/04/2020, no Paço Municipal, 5º andar, sala 01, para elaboração do Projeto Integrado Multidisciplinar I. 14 3. INTRODUÇÃO À TEORIA DO ESTADO O termo Estado se refere, conforme Datticio (2014b), a “uma sociedade politicamente organizada e constituída por pessoas que mente objetivando o atendimento de um grande número de interesses. ”. A composição estrutural de um estado é dividida em Estrutura Política, Estrutura Físico-Geográfica, Estrutura Administrativa e a Estrutura Jurídica. A primeira corresponde aos critérios dos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário; a segunda, à divisão entre estados, municípios e Distrito Federal; a terceira, ao governo e a administração, enquanto a última ao sistema constitucional e legal. São também importantes os critérios de Sociedade e Nação: enquanto Sociedade se refere a organização humana em grupos, de forma que o coletivo saia privilegiado (sendo o Estado a formalização desta sociedade), a Nação trata do conjunto sociológico; etnia, elementos culturais, tradições, linguagem. Importante diferenciar que a Nação não depende de um Estado para existir, pois os povos e suas culturas podem estar espalhados pelo mundo (Datticio, 2014b). A definição de Governo também é importante, pois ela se diferencia de Estado da seguinte maneira: Governo trata das funções que mantém o Estado funcionando, administrativamente falando, sendo transitório. O Estado também existe na Soberania, que define sua característica indivisível, de unicidade (não podem existir duas soberanias em um país), de inalienabilidade (não pode ser repassado) e é imprescritível. A divisão em estados e municípios, por exemplo, não retira da Federação o poder soberano. A autonomia concedida trata-se apenas do direito público interno, devendo ainda prestar contas as leis e regulamentações federais. Assim, a Prefeitura de São José dos Campos se encaixa como um órgão de administração local, com autonomia, mas não soberania, devendo aplicar seus recursos para atender as demandas da população local, conforme observado no tópico anterior. Para isso, conforme a legislação vigente (BRASIL, 1964) a administração pública deve publicar anualmente sua Lei Orçamentária Anual – LOA, que planeja os gastos e despesas para o exercício seguinte, com base na previsão 15 de arrecadação de receitas de sua área administrada. A definição da LOA toma como base a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, resultado da consulta popular que estabelece as metas e prioridades que devem ser seguidas pela administração, previamente aprovada pelo legislativo. Por sua vez, ela atende ao Plano Plurianual – PPA, cujas metas são quadrienais, também por manifestação do interesse popular. Essa ferramenta de consulta pública, em São José dos Campos, pode ser realizada tanto durante as audiências públicas presenciais, realizadas em todas as zonas do município, quanto pelo preenchimento de formulários no sítio digital da cidade, possibilitando maior alcance das participações populares e demonstrando uma boa utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação disponíveis (SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2020). Devemos lembrar também que é função do Estado atuar em áreas que a iniciativa privada não consegue, seja por falta de interesse comercial, dificuldade de entrada no mercado ou um monopólio natural exercido pelo poder público quanto ao bem a ser disponibilizado (RIANE, 2012). A estrutura ideal de concorrência no mercado é aquela em que há um grande número de fornecedores com produtos para um grande número de consumidores, disputandoem igualdade e em livre concorrência, possibilitando a escolha de acordo com os gostos e possibilidades financeiras dos compradores. Essa realidade nem sempre está em vigor. Alguns mercados possuem a característica de monopólios naturais: não é possível a existência de uma concorrência ampla e justa, por ser um mercado muito específico, ou que exija alto custo inicial, com atuação limitada e, ainda, necessário para todos. A Prefeitura de São José dos Campos participa na economia, por exemplo, com a autarquia Urbam – Urbanizadora Municipal. Uma das demandas de uma sociedade é a limpeza e manutenção de áreas públicas, que pertencem a todos moradores de uma cidade. Buscando suprir essa necessidade, a autarquia Urbam – Urbanizadora Municipal foi criada em 1971 para oferecer esses serviços ao município. Uma autarquia é definida pelo Decreto-Lei nº200/67 como: 16 Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: I – Autarquia – o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. (BRASIL, 1967) Para uma Administração Municipal, é dever ofertar ações que atenderão a todos os munícipes, como a manutenção de vias, praças, limpeza urbana, entre outros, sendo essa uma função do estado. Não é possível imaginar que, em uma cidade organizada, cada membro da sociedade tenha de providenciar a coleta e o transporte de seus resíduos sólidos e líquidos para um aterro sanitário e, uma vez lá, outra para realizar a reciclagem e o despejo adequado. É uma demanda que exige alta capacidade técnica, investimento inicial alto, com frota de caminhões, equipes técnicas, terrenos sanitários, equipamentos adequados e um grande nível de gerenciamento. Outras autarquias e fundações compõe a administração do município, como a FUNDHAS, Fundação Hélio Augusto de Souza, e a FCCR, Fundação Cultural Cassiano Ricardo, atuam, respectivamente; na área de educação e proteção de crianças em situação de risco e; na oferta de incentivos e propagação da cultura para a população joseense, de forma ampla.4 4 Informações disponíveis em: https://www.sjc.sp.gov.br/secretarias/fundacoes-e-orgaos/ 17 4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS As teorias de Relações Interpessoais consideram que o ser humano, enquanto indivíduo, ao conviver em sociedade, trará consigo suas necessidades, desejos e projetos pessoais. É necessário considerar que a administração é aplicada a uma organização que faz parte de um sistema aberto, de um meio ambiente em que se relaciona com outras organizações e que possui variáveis que influenciarão as pessoas nele envolvidas. Sobre essa relação, Chiavenato define que: A organização é um sistema criado pelo homem e mantém uma dinâmica interação com seu meio ambiente, sejam clientes, fornecedores, concorrentes, entidades sindicais, órgãos governamentais e outros agentes externos. Influi sobre o meio ambiente e recebe influencia dele. (CHIAVENATO, 2014, p. 476) A figura do administrador é responsável por realizar esta função gerencial dentro de uma organização. Conforme Newman (1972, p.15-16) “o bom administrador é, naturalmente, aquele que possibilita ao grupo alcançar seus objetivos com o mínimo de dispêndio de recursos e de esforço e com menos atritos com outras atividades úteis.”. Chiavenato (2014), considera que as pessoas possuem quatro domínios de cognitivo (aquisição de conhecimento), afetivo ou emocional, relacional (referente ao desenvolvimento de relações de grupo) e biológico (saúde e qualidade de vida). Existe uma dependência entre esses domínios, pois um desequilíbrio emocional, mesmo que causado pelo externo, afeta a animosidade da pessoa para se relacionar com um grupo ou sua capacidade cognitiva para, naquele momento, aprender algo novo a ser aplicado, por exemplo. Liderar uma equipe envolve, também, lidar com diversas pessoas com capacidades, históricos e sentimentos diferentes. Outro aspecto importante na relação entre as pessoas no ambiente de trabalho é o retorno de quanto a realização de atividades no setor. Conforme visto nos planos de carreiras apresentados anteriormente, faz parte da avaliação dos servidores a etapa de Feedback, em que a chefia avaliadora e o servidor se reúnem para comentar os resultados. É uma parte importante do processo, pois 18 é quando as partes podem apresentar seus argumentos e traçar metas para uma melhora de desempenho. Entretanto, em momento algum, está citada a possibilidade do Feedback de um funcionário sobre a condução que a liderança está exercendo, sendo um movimento de via única e podendo, inclusive, ser ameaçador, pois a avaliação do chefe ajuda a definir se o servidor público terá uma futura progressão na carreira, criando um desnível entre as partes envolvidas. Caberá a pessoa na liderança ser justa, promovendo um ambiente saudável para o desenvolvimento de sua área de serviço. Para avaliar o desempenho de cada setor, são realizadas reuniões semanais para apresentação dos objetivos atingidos, novos objetivos traçados e as táticas e metas para concretização. São duas as reuniões semanais de rotina: o Secretariado, que envolve os dezesseis responsáveis pelas secretarias, para orientação de objetivos do Governo, e a Reunião de Diretores, na qual os diretores apresentam as metas e as ações previstas, conforme diretrizes do Secretariado5. Assim, com esses retornos e planejamentos semanais, a Prefeitura de São José dos Campos consegue estruturar bem suas atividades, entretanto, a estrutura de feedback está dependente de que os gestores sejam isentos e profissionais na sua avaliação, podendo criar um clima de tensão nas relações entre os profissionais. 5 Conforme entrevista realizada em 01/04/2020, no Paço Municipal, 5º andar, sala 01, para elaboração do Projeto Integrado Multidisciplinar I. 19 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A análise sobre os aspectos de Gestão Pública e Políticas Públicas, bem como da Teoria do Estado e das Dinâmicas das Relações Interpessoais da Prefeitura de São José dos Campos, valendo-se da análise da legislação vigente, dados municipais e informações obtidas em entrevista, possibilitou uma visão ampla da situação da entidade, buscando um enfoque construtivo para este Projeto Interdisciplinar. Referente à Gestão Pública e Políticas Públicas, foi possível identificar um organograma sólido e seguro, com fortes características burocráticas, com uma progressão de carreira bem definida, dividida em três áreas de atuação: Geral, Magistrado e da Guarda Civil. A alocação desses recursos resultou em um sucesso acima das cidades de mesmo porte, porém ainda mediano, indicando a necessidade de melhoria de gestão. Por sua vez, as Políticas Públicas são bem aplicadas, com a descentralização realizada por Autarquias e Fundações e a realização de Parcerias Público Privadas, com enfoque também no ecológico. A matéria Introdução à Teoria do Estado, quando aplicada à Prefeitura Municipal, demonstra que a administração municipal é dinâmica e descentralizada, apoiando-se em autarquias e fundações para realização de atividades terciarias, além de respeitar as legislações de participação popular. As Relações Interpessoais destacaram que, embora existam reuniões semanais para feedback, além das avaliações previstas no plano de carreira, essas são unilaterais, com chefes avaliando subordinados, podendo causar falhas na avaliação, pois o funcionário não possui uma oportunidade firme de réplica. Ao fim deste estudo, é possível considerar que a Prefeitura de São José dos Campospossui uma estrutura bem definida, com boas alocações de equipes, de modo descentralizado, no caminho de resultados positivo. Embora esses dados possam ser vistos como medianos, eles demonstram uma satisfação maior aos seus habitantes do que o conquistado por cidades do mesmo grupo. O uso das Parcerias Público-Privadas são uma ferramenta importante em uso, demonstrando adaptação aos meios modernos de gestão. 20 REFERÊNCIAS BRASIL, Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm Acesso em: 18 de nov de 2020. ______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. art. 165§5º; art. 84 XXIII. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. ______. DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm. Acesso em: 18 de nov de 2020. ______. 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