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BIOSSEGURANÇA – Voltada para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos eu possam comprometer a saúde do ser humano. · Possui visão holística – Visão geral. É dividida em: Riscos Biológicos: Micro-organismos (Vírus, bactérias, protozoários, fungos...) Riscos Químicos: Drogas, produtos de limpeza, corrosivos... Riscos Físicos: Radiação, luminosidade, calor... Riscos relacionados a agentes ergonômicos: São eles: Biomecânicos: posições, ergonomia Ambientais: Insetos, influências condicionais do local Sensoriais: Sons, barulhos, ruídos Psicológicos: Stress, síndromes e outras patologias da psique ACIDENTES NO AMBIENTE HOSPITALAR, COMO EVITAR: · Executar os procedimentos com todos os cuidados indicados no protocolo; · Não manter jornada de trabalho excessivamente cansativa; · Utilizar em todas as ocasiões necessárias os EPIs corretos; · Manter a motivação pelo trabalho; · Evitar sinalizações incorretas, corrigindo as quando necessário; · Atentar para a manutenção dos equipamentos e da estrutura física do hospital; · Atualizar-se em reciclagens e expandir sempre o conhecimento. PRECAUÇÃO: Há casos de pacientes que é exigido a necessidade de mantê-lo em local reservado, para evitar infecção de outros pacientes ou de profissionais de saúde. O chamado isolamento, hoje possui outra nomenclatura: Precaução! Portanto existem as seguintes formas de precaução: Precaução padrão: Utilizada em todas as situações de atendimento. É necessário fazer a higiene das mãos, uso de EPIs, descarte de perfuro-cortante, descontaminação de superfície, vacinação do profissional. Precaução contato: Utilizada em pacientes que possuem alguma patologia tópica, que possa ser transmitida através do toque. Deve-se utilizar luvas em todos os procedimentos. Precaução gotículas: Utilizada para pacientes que eliminem partículas aéreas maiores que 5u. Deve ser utilizado máscara em todos os procedimentos. Precaução aerossóis: Utilizada para pacientes que eliminem partículas menores que 5u. Deve ser utilizada a máscara N95. SEGURANÇA DO PACIENTE: NR36 1° - Identificar corretamente o paciente. 2° - Melhorara a comunicação. 3° - Melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração dos medicamentos. 4° - Assegurar cirurgia em local de informação correta. 5° - Higiene das mãos para evitar infecções. 6° - Reduzir o risco de quedas e ulceras por pressão TERMOS EM MICROBIOLOGIA: Assepsia: Medidas para impedir e diminuir a entrada de micro-organismos. Esterilização: Deixar totalmente livre de qualquer micro-organismo. Desinfecção: Medida de assepsia para objetos. Antissepsia: Assepsia de pele e mucosas. TERAPIA MEDICAMENTOSA: Sólidos: Comprimidos: Não são encapsuladas e podem ser racheadas ou não Capsulas: São encapsuladas com material gelatinoso e podem ser sólidas ou líquidas Drágeas: São comprimidos revestidos, são mais sólidas que os comprimidos comuns e podem ser racheadas ou não. Líquidos: Suspensões: Possuem duas fases distintas que são unidas para ser administrada Xaropes: Xaropes são xaropes Emulsões: Medicamento líquido formado por duas substâncias que não se misturam. TÓPICA – PELE E MUCOSAS Via retal: Mucosa do reto, através de suspensório quando sólido, e líquido através de sonda ou lavagem. Indicado para exames (colonoscopia) ou obstruções fecais. Via cutânea – Medicamento geralmente em forma de pomadas, cremes ou géis administrados na pele. Indicado para roxeamentos, dermatites, etc. Via oftálmica – Administração do medicamento na conjuntiva ocular. Indicado para tratamento de infecções, midríase pupilar, lubrificação. Via otológica – Consiste na administração do medicamento no ouvido. Indicado para tratamento de otite, obstrução do canal auditivo, etc. Via vaginal – Administração do medicamento na vagina. Indicado para tratamento de leucorreia, infecções. Via oral – Administração do medicamento através de ingestão de sólido ou líquido. Indicado para pacientes sem comprometimento oral, estomacal ou intestinal no tratamento de diversas patologias sistêmicas. MEDICAÇÃO PARENTERAL – (Toda medicação que utiliza injeção) Endovenosa – EV / Intravenosa – IV Intramuscular – IM Intradérmica – ID Subcutânea – SC · Geralmente são utilizados em situações de: · Administração de soluções; · Uso prolongado e contínuo de medicações; · Medicações intermitentes; · Impedimento no uso do trato gastro digestivo. Vias periféricas de acesso: Membros superiores e membros inferiores em último caso. Vias centrais de acesso: Veias jugular, subclávia e femoral. Instrumentos de acesso: Cateter, cateter duplo lúmen, cateter triplo lúmen, cateter teflonado / jelco (tamanhos 27, 25, 23, 21 e 19), cateter portocatch, PICC (cateter central de acesso periférico), Scalp/butterfly (tamanhos: 24, 22, 20, 18, 16 e 14) INTRAVENOSO Administração de medicamento através da veia, é classificada em: Bolus: Direto na Veia, através de seringa Venóclise: Infusão contínua com grandes volumes, 500 ml ou mais Intermitente: Intervalo programado para administração, tempo de infusão menor Cuidados: Observar veias de maior calibre para punção; Realizar rodízio de locais para punção; Evitar punção em articulações; Puncionar veias de MMII apenas com autorização médica ou de acordo com o protocolo da unidade; Observar técnica asséptica; Registrar e checar nos prontuários; Uso correto dos EPIs Riscos locais: Flebite, abcesso, algia, ardor, infiltração, hematoma. Riscos sistêmicos: Embolia gasosa ou gordurosa Escala de Maddox (Intensidade 0 a 3) 0 = sem hiperemia, desconforto e dor 1 = dor local, eritema ou edema, sem endurecimento 2 = dor local, eritema ou edema, endurecimento 3 = dor local, eritema ou edema, endurecimento, cordão fibroso palpável no trajeto da veia. INTRAMUSCULAR Administrado na camada muscular, fornece absorção mais rápida que a subcutânea, porém mais lenta que a intravenosa. Indicado para administração em pacientes com distúrbios psiquiátricos, ou impossibilidade de administração por via digestiva ou quando a droga estiver na forma lipídica. Administração: · Pinçar a região a ser administrada com o dedo indicador e polegar, com a mão oposta a que segura a seringa; · Introduzir agulha com bisel lateralizado no sentido das fibras musculares em ângulo de 90º graus; · Aspirar para certificar-se que não há refluxo de sangue. Em caso de refluxo sanguíneo, deve-se realizar novo preparo de medicamento; · Injetar a medicação em velocidade lenta e constante; · Retirar rapidamente a agulha mantendo a angulação de 90º; · Fazer leve compressão com algodão, em caso de sangramento pode-se fazer curativo. Locais de administração: Deltoide – máx. 2 ml (somente vacinas, exceto febre amarela) Dorso glútea – 4 a 5 ml Vasto lateral – 3 a 4 ml Ventro glútea ou hochstetter – 3 a 4 ml Reto femural – 3ml Técnica em Z: No momento da administração, antes da introdução da agulha, em forma de pinça estica-se o músculo na forma oposta a distribuição das fibras e aplica-se a agulha a 90° com o bisel lateralizado, após a administração, retirar a agulha e desfazer a pressão sobre o músculo, relaxando-o. SUBCUTÂNEA OU HIPODÉRMICA · Administração do medicamento na camada subcutânea da pele · Administração em pequenos volumes e que não podem ser por outra via · Absorção lenta e gradual Administração: · Pinçar a região a ser administrada com o dedo indicador e polegar, com a mão oposta a que segura a seringa; · Introduzir agulha em ângulo de 45º se estiver usando tamanho 25x7/25x8, introduzir agulha em ângulo de 90º se estiver usando tamanho 13x4,5; · Aspirar para certificar-se que não atingiu nenhum vaso sanguíneo, em casos de medicamentos anticoagulantes como heparina, não se deve aspirar; · Injetar a medicação lentamente; · Retirar a agulha cuidadosamente e mantendo a angulação da administração; · Não comprimir nem massagear o local. Locais de administração: Face externa do braço, Região periumbilical, Flancos, Face externa da coxa, Áreas escapulares. Complicações: Algia, ardor, hematoma, edema, lipodistrofia. Cuidados de enfermagem: Escolher local apropriado; Técnicaasséptica; Preferir áreas de abdome e flancos para insulina e heparina; Registrar e checar medicação; EPIs. Hipodermóclise Infusão de fluidos no tecido subcutâneo para correção de desequilíbrio hidroeletrolítico. Indicações: Hidratação, infusão de líquidos. Contra-indicações: Distúrbios de coagulação, edema, anasarca, risco de congestão pulmonar. Regiões de punção: Anterior do tórax, escapular, abdominal e face anterolateral da coxa. Ângulo: 30° a 45° Volume médio diário: 1500 a 2000 ml nas 24hrs TAMANHOS DE AGULHAS E SERINGAS: Seringas: 60 ml – Utilizada para fazer lavagem, alimentação, cirurgias de próstata; 50 ml – Utilizada para bomba de infusão de seringa; 20 ml – Utilizada para administração de medicamentos, antibióticos, curativos, diluição de soluções; 10 ml – Administração de medicamentos em geral por via endovenosa, sejam elas aspiradas ou diluídas; 5 ml – Administração de medicamentos por via intramuscular; 3 ml – Administração de medicamentos por via intramuscular; 1 ml – Administração de medicamentos por via subcutânea, intradérmica. Agulhas: 40x12 – Utilizada para aspirar medicamentos; 30x8 – Utilizada para administração de bezetacil; 30x8 ou 30x7 – Utilizada para administrar medicamentos por via intramuscular em adultos; 25x8 ou 25x7 – Utilizada para administrar medicamentos por via intramuscular em crianças; 13x4,5 – Utilizada para administrar medicamentos por via subcutânea, intradérmica (agulha de insulina)
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