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Prof. Kennedy Ramos
MICROBIOLOGIA
UNIDADE 03: Doenças Virais
AIDS/SIDA 
a) Características:
A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquiri-
da), não é uma doença, caracteriza-se por um con-
junto de infecções oportunistas, surgidas devido à 
queda da imunidade, provocadas pela redução dos 
linfócitos T CD4+. A infecção pelo HIV se manifesta 
em três fases principais:
 ■ Fase Aguda: momento do contágio até cerca 
de 2 semanas, o indivíduo apresenta febre, ce-
faleias e ínguas;
 ■ Fase Crônica: O indivíduo não manifesta sin-
toma e nem está com AIDS, ele é portador as-
sintomático do HIV, mas pode transmitir o vírus. 
Demora 6 meses a vários anos;
 ■ Fase Sintomática: Surgem sintomas iniciais 
como fadiga, inchaço crônico de glânglios 
linfáticos, pequenos pontos vermelhos na 
pele,etc. Algumas infecções comuns: herpes 
simples e pelo fungo Candida albicans, 
pneumonia, tuberculose, etc. Surge também um 
tipo de câncer de pele denominado Sarcoma 
de Kaposi. A causa mais comum de morte é a 
pneumonia pneumocística, causada pelo fungo 
Pneumocystis carinii.
b) Agente etiológico:
 ■ Vírus da imunodeficiência humana (HIV). Fa-
mília: retrovírus. Subfamília: Lentiviridae. Enzi-
ma: transcriptase reversa.
c) Período de incubação:
 ■ A partir da infecção original, há geralmente um 
período de 8 a 10 anos antes das manifestações 
clínicas, no entanto, este período pode ser 
de dois anos ou menos. 30% permanecem 
assintomáticos durante o período inicial da 
doença.
d) Transmissão:
 ■ Transmissão vertical: mãe para o filho na ges-
tação, no parto ou na amamentação.
 ■ Atrito do ato sexual.
 ■ Transfusão de sangue.
 ■ Uso de seringa ou de material cirúrgico conta-
minado com vírions.
 ■ Contato com sêmen, fluido preseminal e se-
creção vaginal
e)	Prevenção	e	Profilaxia:
 ■ Usar camisinhas durante as relações sexuais.
 ■ Recorrer a banco de sangue confiáveis.
 ■ Utilizar seringas descartáveis e não comparti-
lha-las.
 ■ Utilizar materiais cirúrgicos esterilizados.
 ■ Uso de coquetel em mulheres grávidas con-
taminadas reduz, de 25% para menos de 3%, a 
possibilidade do bebê vir a ser contaminado.
 ■ Diminuir o número de parceiros.
 OBS.: O PEP sexual (inglês, profilaxia pós-
exposição sexual) funciona até 72 após a 
relação sexual.
f) Tratamento:
 ■ Ainda não possui cura, apenas drogas, que 
reduzem muito a multiplicação do vírus, assim, 
aumentando a expectativa de vida. 
 ■ As drogas em conjunto formar o chamado co-
quetel anti-HIV, inibidores da transcriptase re-
versa e inibidores de protease.
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g) Exame para detecção:
 ■ ELISA: presença de anticorpos anti-HIV no 
sangue. Erro de 30%, podendo gerar falso 
positivo ou falso negativo.
 ■ Western-Blot: casos em que ELISA dá 
positivo, para confirmar o resultado. É mais 
preciso, porém, mais caro. O exame detecta 
proteínas do envelope do vírus.
h) Ciclo de vida do HIV:
 ■ Ciclo lisogênico (latente): macrófago e 
gânglios nervosos. 
 ■ Ciclo lítico (virulento): linfócito T CD4+ ou 
auxiliador.
Dengue
a) Características:
 ■ A dengue ou febre 
do quebra ossos é 
uma virose febril agu-
da. A dengue clássica 
apresenta-se geral-
mente com febre, dor 
de cabeça, no corpo, 
nas articulações e 
por trás dos olhos, podendo afetar crianças e 
adultos, mas raramente mata. A dengue hemor-
rágica é a forma mais severa da doença, pois 
além dos sintomas citados, é possível ocorrer 
sangramento, ocasionalmente choque e conse-
quências como a morte.
b) Agente etiológico:
 ■ Causada por um Flavivirus (arbovírus), um 
tipo de vírus envelopado com RNA de cadeia 
simples (+). Ocorrem 4 tipos distintos de vírus 
da dengue no Brasil, mas foi encontrado outro 
diferente na Malásia. 
c) Período de incubação:
 ■ O período de incubação varia de 3 a 15 dias, 
sendo em média de 5 a 6 dias. 
d) Transmissão:
 ■ Picada do mosquito fêmea Aedes aegypti 
(principal vetor no Brasil) e Aedes albopictus. 
Incubação. Incubação extrínseca: 10 a 14 dias.
e)	Prevenção	e	Profilaxia:
 ■ Mecânica: consiste em eliminar frascos, 
garrafas e pneus que acumulem água. Trocar 
a água dos vasos ou substituí-la por terra. Usar 
tela protetora em janelas e portas.
 ■ Química: consiste em se utilizar inseticidas, 
como o “fumacê”.
 ■ Biológica: consiste em se utilizarW peixes 
larvífugos para devorar as larvas em focos. 
 Ex.: peixe beta.
DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA
FEBRE
Sempre
presente:
alta e de
início 
imediato
Quase sempre
presente: alta e de 
início imediato
Pode estar
presente:
baixa
ARTRALGIA
(Dores nas
articulações)
Quase
sempre
presente:
dores
moderadas
Presente em 90%
dos casos: 
dores intensas
Pode estar
presente:
dores leves
RASH
CUTÂNEO
(Manchas
vermelhas
na pele)
Pode estar
presente
Pode estar 
presente: se 
manifesta nas
primeiras 48 horas
(normalmente a
partir do 2º dia)
Quase
sempre
presente:
se manifesta
nas primeiras
24 horas
PRURIDO
(Coceira)
Pode estar
presente:
leve
Presente em 50 a
80% dos casos:
leve
Pode estar
presente: de
leve e intensa
VERMELHIDÃO
NOS OLHOS
Não está
presente
Pode estar 
presente
Pode estar
presente
Fonte: Pamela Lang (Agência Fiocruz de Notícias).
Glicoproteína
Envelope
Capsídeo
2 moléculas
de RNA
Transcriptase
reverse
Novo HIV
Célula Hospedeira
Transcriptase
reverse
RNA Viral
RNA-DNA
DNA Cromossomo
Provírus
RNA
Exemplificando, teremos ...
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ATIVIDADES PROPOSTAS
01. (Upe-ssa 3) Leia o texto a seguir:
 
 Um dos recursos existentes para o combate 
ao mosquito é o uso de inseticidas. O proble-
ma é que, por ser a estratégia mais utilizada, 
o Aedes aegypti desenvolveu resistência aos 
inseticidas mais comuns, à base de piretroi-
des, e não se espanta com a maior parte dos 
repelentes. A ideia é encontrar estratégias 
para o controle de duas ou três gerações do 
inseto ao mesmo tempo e quebrar a sua di-
nâmica reprodutiva. Numa fábrica localizada 
em Juazeiro, na Bahia, Margareth Capurro, 
do ICB-USP, trabalhou com a Moscamed 
Brasil para implementar a produção de uma 
linhagem desenvolvida pela empresa britâni-
ca Oxford Insect Technologies (Oxitec). Es-
ses mosquitos geneticamente alterados acu-
mulam uma proteína, que faz as células das 
larvas entrarem em colapso, de maneira que 
não chegam à fase adulta. Apenas os machos 
são liberados na natureza para cruzar com as 
fêmeas selvagens, produzindo a descendên-
cia modificada. Sobre isso, assinale a alterna-
tiva CORRETA.
a) A transgenia fornece uma única estratégia de 
controle para todas as regiões do país, pois 
os machos se adaptam a todas as variantes 
de fêmeas; 
b) As larvas transgênicas sugarão o sangue, 
mas suas picadas não transmitirão a doença 
para os seres humanos; 
c) Os indivíduos picados pelos mosquitos trans-
gênicos herdarão os genes modificados e 
diminuirão a propensão para desenvolver a 
dengue;; 
d) Os machos irão transmitir o gene alterado 
para as fêmeas que, também, expressarão a 
proteína em excesso, fazendo as células lar-
vais entrarem em colapso; 
e) Os machos não picam nem carregam o vírus, 
por isso foram escolhidos para serem modifi-
cados geneticamente com essa estratégia
02. (G1 - ifsc) A dengue, que até 1967 
era considerada erradicada no Brasil,é 
atualmente uma das doenças que mais 
preocupam, em termos de saúde pública. 
Considere	as	seguintes	afirmativas	a	respei-
to da dengue. 
 I. Uma vez contraída, pode ser tratada com o 
uso de antibióticos combinados; 
 II. A prevenção se dá pela eliminação dos 
mosquitos vetores; 
 III. É transmitida pelas fêmeas do mosquito 
Aedes aegypti; 
 IV. Caracteriza-se por febre, dor muscular in-
tensa, dores nas juntas, manchas vermelhas 
na pele e pequenas manifestações hemorrá-
gicas; 
 V. Nos casos mais graves, isto é, na forma 
hemorrágica, pode levar à morte.
 Assinale a alternativa CORRETA. 
a) Somente I, III e V são verdadeiras; 
b) Somente I, II, III são verdadeiras; 
c) Somente II, III, e IV são verdadeiras; 
d) Somente III, IV e V são verdadeiras; 
e) Somente II, III, IV e V são verdadeiras. 
03. (Uece) No que diz respeito ao Zika 
vírus	(ZIKV),	assinale	a	afirmação	verda-
deira.
a) Pode provocar danos no cérebro, que com-
prometem a visão, a audição e a coordena-
ção motora, mesmo sem a manifestação da 
microcefalia; 
b) Da Família Flaviviridae, corresponde a um re-
trovírus transmitido pelo Aedes aegypti; 
c) Provoca febre, vômitos, tosse, dores no cor-
po, sendo o sintoma mais grave a paralisia 
dos membros inferiores; 
d) O controle da doença, na população, passa 
pelo controle dos focos de Aedes aegypti e 
por campanhas de vacinação voltadas à imu-
nização contra o vírus.
04. (Ueg) A charge a seguir retrata a in-
dagação de muitas pessoas atualmente. 
As doenças transmitidas pelo vetor re-
presentado faz com que as pessoas adqui-
ram sintomas similares.
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 Sobre o vetor transmissor dos vírus da den-
gue e zica, tem-se o seguinte:
a) possui seis patas, peças bucais externas, lis-
tras brancas em seu abdômen e pernas e per-
tence ao filo Arthropoda; 
b) possui semelhança com mosquito Anophe-
les, transmissor da malária, uma vez que as 
peças bucais são internas e externas, favore-
cendo as picadas; 
c) possui listras brancas em seu tórax e pernas, 
alongadas nas peças bucais internas e per-
tence ao filo Arthropoda; 
d) possui oito patas e corpo dividido em cabeça, 
antenas e tórax além da presença de listras 
brancas; 
e) possui quatro pares de antenas e corpo dividi-
do em cabeça e abdômen, listrado até o tórax.
05. (Pucrj) O AZT é um dos fármacos 
constituintes do coquetel que vem sendo 
utilizado com sucesso no tratamento da 
AIDS. O AZT é um análogo de nucleosídeo 
que tem como princípio impedir a transcrição 
reversa	do	HIV.	Dessa	forma,	é	correto	afirmar	
que o AZT atua sobre a síntese de: 
a) proteínas dos vírus, nos ribossomos; 
b) RNA a partir do DNA da célula hospedeira; 
c) DNA a partir do RNA viral, na célula hospedei-
ra; 
d) DNA viral e posterior inserção no genoma da 
célula hospedeira; 
e) RNA infectante a partir do DNA viral.
ATIVIDADES ENEM
06. (MODELO ENEM) A produção de 
vacinas exige conhecimento técnico e 
controle de qualidade. Nessa produção, 
duas fases são importantes: a fase biológica, 
que	identifica	e	faz	as	culturas	dos	micro-or-
ganismos causadores da doença, que serão, 
posteriormente, atenuados ou inativados; e 
a fase farmacêutica, que consiste na obten-
ção	 final	 do	 produto.	 Assim,	 considerando	
uma vacina contra a dengue, para que sua 
eficiência	seja	constatada,	ela	deverá:	
a) aumentar a quantidade de glóbulos verme-
lhos no sangue dos organismos contamina-
dos, para facilitar o processo de defesa contra 
os micro-organismos causadores da doença; 
b) ser amplamente aplicada em mamíferos ro-
edores, pois esses são os principais agentes 
transmissores dos micro-organismos causa-
dores da dengue nos seres humanos; 
c) modificar o material genético dos seres huma-
nos doentes, a fim de induzir a produção de 
proteínas de defesa e aumentar a imunidade; 
d) impedir a multiplicação dos vetores da doen-
ça no meio ambiente, principalmente no perí-
odo que antecede a estação chuvosa; 
e) estimular, nos seres humanos vacinados, a 
produção de anticorpos específicos, que auxi-
liam o processo de defesa.
07. (MODELO ENEM) Até o dia 23 de maio 
de	2015,	foram	notificados			casos	de	den-
gue	em	Pernambuco,	com			confirmados,	
em municípios. Esse número representa um 
aumento	de			em	relação	às	notificações	do	
mesmo período de 2014. Os municípios com 
o	maior	número	de	casos	notificados	são	Re-
cife, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes 
e Goiana. A dengue é uma doença febril agu-
da causada por um vírus, sendo um dos prin-
cipais problemas de saúde pública no mun-
do. O seu principal vetor de transmissão é o 
mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve 
em áreas tropicais e subtropicais. Existem 
quatro tipos de dengue, pois o vírus causa-
dor possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, 
DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá 
proteção permanente para o mesmo soroti-
po, mas imunidade parcial e temporária con-
tra os outros três.
 Para o grupo de estudiosos que defende a 
ideia “vírus é um ser vivo”, a relação ecológi-
ca entre o Aedes aegypti e o vírus da dengue 
é: 
 
a) intraespecífica e harmônica; 
b) interespecífica e harmônica; 
c) intraespecífica e desarmônica; 
d) interespecífica e desarmônica; 
e) intraespecífica e bilateral.
08. (MODELO ENEM) OA febre chikun-
gunya é uma doença viral transmiti-
da aos seres humanos por mosquitos, 
como o Aedes aegypti e A. albopictus, os 
mesmos que transmitem a dengue. Em ra-
zão da alta incidência desses mosquitos no 
país, os pesquisadores estimaram o risco de 
transmissão do vírus chikungunya por ou-
tras regiões do Brasil. Para isso, submete-
ram dados sobre a presença das duas espé-
cies de mosquitos transmissores da doença 
a modelos matemáticos capazes de predizer 
possíveis	 padrões	 geográficos	 de	 dissemi-
nação do vírus. 
 O vírus chikungunya (CHIKV) possui genoma 
de	RNA	positivo	de	fita	simples,	pertencente	
ao gênero Alphavirus da família Togaviridae.
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 As características do agente etiológico e da 
doença permitem inferir que:
a) o risco de transmissão é maior, uma vez que o 
agente etiológico é específico a um único vetor; 
b) o genoma viral apresenta pareamento de bases 
nitrogenadas; 
c) o RNA do virion é de mesmo sentido que o RNA 
mensageiro e, portanto, funciona como RNA 
mensageiro, sendo totalmente ou parcialmente 
traduzido em proteínas na primeira etapa da re-
plicação viral; 
d) a utilização de modelos matemáticos capazes 
de predizer possíveis padrões geográficos de 
disseminação do vírus será útil na imunização 
passiva de pessoas não afetadas pela febre chi-
kungunya; 
e) Aedes aegypti e Aedes albopictus são espécies 
pertencentes ao mesmo gênero, mas de famí-
lias diferentes.
09. (MODELO ENEM) A síndrome da 
imunodeficiência	 adquirida,	 conhecida	
popularmente como AIDS, é uma doença 
transmitida por um vírus que tem como 
material genético o RNA. Ao infectar o linfócito 
TDC4+ importante célula de defesa do corpo, 
esse vírus introduz, além do ácido nucleico, a 
transcriptase reversa. Essa enzima converte 
o RNA viral em DNA viral, possibilitando sua 
replicação, com consequente falência do 
sistema imunológico do indivíduo. Quando o 
número de linfócitos cai abaixo de 200 por m3 
de sangue, é necessário que o paciente faça 
uso do conjunto de medicamentos com ação 
anti-retroviral, conhecido como coquetel.Considerando-se que, após esse tratamento, 
o número de linfócitos de um determinado 
paciente aumentou, é correto concluir que 
esse fármaco promoveu a: 
a) proliferação dos linfócitos TDC4+; 
b) inibição da enzima transcriptase reversa; 
c) destruição dos vírus presentes no paciente; 
d) imunização dos pacientes ao vírus da AIDS; 
e) incapacitação da transferência do RNA viral. 
 
10. (MODELO ENEM) Para tratar um pa-
ciente com leucemia que contraiu AIDS, 
os	médicos	fizeram	transplantes	suces-
sivos de células-tronco retiradas da medu-
la óssea de um doador imune ao HIV. Esse 
doador produz células de defesa sem os re-
ceptores para a infecção viral. Após o trata-
mento, o paciente continuou apresentando o 
câncer, mas não a AIDS.
Disponível em: <http://noticias.r7.com>. Acesso em: 06 
jan. 2014 (Adaptado).
 Nesse caso, a cura mencionada foi atribuída 
à: 
a) recuperação das defesas do organismo pelo 
transplante. 
b) impossibilidade de penetração dos vírus nos 
novos linfócitos T. 
c) ausência de receptores de membrana em cé-
lulas-tronco indiferenciadas. 
d) ocupação dos sítios de proliferação do HIV 
pelas partículas cancerosas. 
e) reposição dos leucócitos mortos na infecção 
pela proliferação do câncer. 
 
GABARITOS
QUESTÃO 01: Gabarito: [E]
Comentário: Os machos de mosquitos não se ali-
mentam de sangue e não são portadores dos vírus 
que causam doenças em humanos e animais. Por 
esse motivo foram escolhidos para serem modifica-
dos pela técnica transgênese.
QUESTÃO 02: Gabarito: [E]
Comentário: [I] Incorreta. A dengue é causada 
por vírus e não pode ser tratada com antibióticos.
QUESTÃO 03: Gabarito: [A]
Comentário: O Zika vírus é composto por RNA e 
não forma DNA durante sua replicação no interior 
das células hospedeiras. Atualmente, não há vaci-
na disponível para a prevenção dessa virose.
Questão 04: Gabarito: [A]
Comentário: O vetor transmissor dos vírus da 
dengue e zica são os mosquitos da espécie Ae-
des aegypti, pertencente ao Filo Arthropoda e Clas-
se Insecta, a qual possui seis patas (três pares) e 
peças bucais externas. Esta espécie apresenta o 
corpo com coloração escura, com listras brancas 
no abdômen e pernas, distinguindo-a de outras es-
pécies.
Questão 05: Gabarito: [C]
Comentário: O AZT é um fármaco antiviral que 
tem a finalidade de impedir a transcrição reversa 
do vírus HIV, causador da AIDS. O AZT impede a 
formação do DNA a partir do RNA viral, após a en-
trada do agente viral na célula hospedeira.
Questão 06: Gabarito: [E]
Comentário: A eficiência da vacina contra a den-
gue é constatada pelo estímulo à produção de an-
ticorpos específicos, que atuarão na defesa contra 
os vírus.
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Questão 07: Gabarito: [B]
Comentário: A relação ecológica entre o vírus da 
dengue e o mosquito Aedes aegypti é interespe-
cífica, por se tratarem de espécies diferentes, e 
harmônica, por ser favorável ao vírus, envolvendo 
abrigo e transporte até o hospedeiro e indiferente 
ao inseto
Questão 08: Gabarito: [C]
Comentário: O vírus chikungunya (CHIKV) possui 
genoma de RNA positivo de fita simples, isto é, o 
RNA é formado por uma única cadeia e funciona 
como RNA mensageiro, sendo traduzido total ou 
parcialmente em proteínas durante a primeira fase 
da replicação viral no interior da célula hospedeira.
Questão 09: Gabarito:[B]
Comentário: Os medicamentos com ação antirre-
troviral contém agentes capazes de inibir a ação 
da enzima transcriptase reversa presente no vírus 
HIV. Essa enzima é responsável pela catálise da 
síntese de DNA a partir do RNA viral.
Questão 10: Gabarito: [C]
Comentário: O vírus HIV, causador da AIDS, não 
consegue infectar as células-tronco indiferenciadas 
desprovidas dos receptores específicos, recebidas 
através dos transplantes de medula óssea do doa-
dor imune ao HIV.
REFERENCIAL TEÓRICO
TORTORA, G.R. Microbiologia. 8ª Ed. Porto Ale-
gre: Artmed, 2005.
MURRAY, P.R. e cols. Microbiologia Médica. 5ª ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
LUIZ B. TRABULSI e FLÁVIO ALTERTHUM. Micro-
biologia. 5 ed. Atheneu, 2009 
DUNLAP; MADIGAN; MARTINKO. Microbiologia 
de Brock . 12ª Ed. Editora: Artmed. 2010 
PELCZAR, MICHAEL. Microbiologia - Conceitos e 
Eplicações. Vol. 2 - 2ª Ed. Makron Books, 2005.
JUNIOR, C.S.; SASSON, S.; JUNIOR, N.C. Biolo-
gia VOL 1 – 9° Ed. São Paulo, Saraiva, 2010.
JUNIOR, C.S.; SASSON, S.; JUNIOR, N.C. Biolo-
gia VOL 2 – 9° Ed. São Paulo, Saraiva, 2010.
LOPES, S.; ROSSO, S.; BIO volume 2. 1. Ed. São 
Paulo: Saraiva, 2010.
AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R.; Biologia volume 1: 
Biologia das Células 2. Ed. São Paulo: Moderna, 
2004.
AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R.; Biologia volume 1: 
Biologia das Células 2. Ed. São Paulo: Moderna, 
2010.
AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R.; Biologia volume 2: 
Biologia dos Organismos 3. Ed. São Paulo: Moder-
na, 2004.
AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R.; Biologia volume 2: 
Biologia dos Organismos 3. Ed. São Paulo: Moder-
na, 2010.
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F.; Biologia, 
volume único 1. Ed. São Paulo: Ática, 2011
REFERENCIAL VISUAL
Foto de Capa: http://www.testtargettreat.com/con-
tent/ttt/en/home/rapid-diagnostic-tests/e-coli-ve-
rotoxigenic-escherichia-coli/_jcr_content/mainpar/
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