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Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 1 Índice da aula 01 ÍNDICE DA AULA 01 ................................................................................................. 1 APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA ........................................................................... 1 ANÁLISE DA BANCA ................................................................................................. 2 SOBRE O SEU CURSO .............................................................................................. 4 CALENDÁRIO DE AULAS ............................................................................................................... 4 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL ........................................................................ 7 O PERÍODO COLONIAL ................................................................................................................ 7 O PERÍODO IMPERIAL ................................................................................................................. 8 O PERÍODO REPUBLICANO ........................................................................................................ 10 O PERÍODO DO ESTADO NOVO E DO POPULISMO .......................................................................... 12 O PERÍODO DITATORIAL MILITAR ............................................................................................... 14 O PERÍODO DAS RETOMADA DEMOCRÁTICA ................................................................................. 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 17 Apresentação da Professora Professora Raiane Ferreira Olá! Me chamo Raiane Ferreira! Sou psicóloga e professora de Psicologia! Exerci o cargo de 1° Tenente Psicóloga Organizacional da Força Aérea Brasileira (FAB), por oito anos na cidade de Brasília. Por essa e outras razões, fui convidada pelo Professor Alyson Barros a compor o time da Liga da Justiça do Psicologia Nova. Em 2011, antes mesmo de concluir a graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), eu iniciei minha trajetória no mundo dos concursos públicos. Fui aprovada já na minha primeira tentativa na Escola de Formação Complementar do Exército, seu concurso e também no Estágio de Adaptação de Oficiais Temporários da Aeronáutica, o qual acabei por assumir em junho de 2012, quando eu já até estava ocupando outro cargo, para o qual também havia sido aprovada, como residente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. No mesmo ano de 2011 alcancei aprovação também no Concurso da Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais. Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 2 Optei por abandonar a residência e assumir o cargo, à época, de 2° Ten PSO, que significa Psicologia Organizacional e do Trabalho, área em que também me especializei concluindo, em 2014, meu MBA em Gestão de Recursos Humanos pela Centro Universitário Internacional (UNINTER). E você acha que eu parei por aí??? Nãaaaaaaaoooo... Como costumamos dizer aqui em Brasília, o concurseiro nunca para; após ser assumir um cargo público ele quer mais; quer ascender!!! Em 2018, fui aprovada no Concurso do Corpo de Bombeiros Militar do DF e em 2019, no da Secretaria de Desenvolvimento Social do GDF. E continuo tentando... Após algumas vitórias, em meio a muita dedicação dispendida e algumas batalhas perdidas, posso dizer que construí alguma bagagem a qual me proponho aqui compartilhar e ajudar você a trilhar a sua trajetória de sucesso para a aprovação. Vem comigo!!! Análise da Banca Ahhhh... CESPE... CESPE... é uma banca que dispensa apresentações né... O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (CEBRASPE) foi qualificado como uma organização social em agosto de 2013. Apesar da data relativamente recente, suas atividades - e sua fama - são velhas conhecidas dos concurseiros, uma vez que o Centro assumiu e deu prosseguimento aos trabalhos da conhecida (e temida) banca CESPE/UnB. No o site da Universidade de Brasília (UnB), consta que o CESPE foi criado em 1993, também assumindo o papel e dando continuidade aos trabalhos já realizados desde a década de 70 pela Comissão Permanente de Concurso Vestibular (COPEVE). Em razão da obrigatoriedade de realização de concursos para ingresso no serviço público, o CESPE foi criado para abraçar de vez a realização desses processos seletivos. É de longe aí a maior realizadora de concursos públicos do Brasil, sendo responsável por seleções da Polícia Federal (PF), da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), do Tribunal de Contas da União (TCU), do Banco Central (BACEN), da Advocacia-Geral da União (AGU), diversos tribunais e agências reguladoras... E claro... um concurso da Fundação Universidade de Brasília, berço da banca, não poderia ficar a cargo de outra, não é mesmo?!... Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 3 O nível de dificuldade da banca é bem variado, indo do hard, quando o examinador tá com o diabo no corpo e desconta tudo nas questões, até o nível questão dada, quando o concurseiro dá a sorte de pegar o examinador fool in love... Brincadeira, gente... CESPE não é questão de sorte... É PREPARO!!! O conhecimento exigido em suas provas vai muito além da mera “decoreba”, exigindo em suas questões contextualização e interdisciplinaridade, pois costuma elaborá-las a partir de casos concretos, misturando diversos assuntos do conteúdo programático em uma mesma questão. Além disso se utiliza do conhecido (e temido, mais uma vez) “Método CESPE”. Seja no formato “certo ou errado” – o mais comum – ou múltipla escolha, uma errada anula uma certa: para cada questão certa, o candidato recebe 1 ponto, e, para cada errada, perde 1 ponto; ou 0,5, como já aconteceu em editais recentes. Esse método visa descartar a possibilidade de acerto ao acaso, ou seja, de que o candidato acerte a questão por meio de “chute”. O que exige do candidato maior capacidade de análise, interpretação e mais conhecimento mesmo. O que assegura também à instituição uma seleção mais apurada dos candidatos, que se classificarão pelo seu desempenho e não devido à sorte. E já adianto que neste curso não terá nenhum macete sobre como realizar provas da CESPE, não... quantas chutar, quantas deixar em branco... Nosso objetivo é que você apreenda todo o conteúdo de maneira a responder com segurança as questões, para que nem precise cogitar entre chute ou anulação... Porque mesmo diante dessas peculiaridades, dificultares e temores, a CESPE é uma banca tradicional, gente, com um grande percurso aí no mundo dos concursos, como dissemos... E este é justamente o grande ponto positivo da banca: CONSOLIDAÇÃO. Todo esse histórico nos permite conhecer bem a banca, esmiuçar ao máximo seus pormenores... saber até a edição do livro que o examinador usou naquela questão... Na área de Psicologia Escolar/ Educacional mesmo, temos um bom banco de dados de questões... coisa que quem já presta concursos para essa área sabe que é raridade... Isso tudo gente facilita em muito o direcionamento da nossa preparação, gente... E como o Prof. Alyson gosta de dizer: na CESPE estamos em casa!!! Então vem com a gente que é sucesso garantido!!! Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 4 Sobre o seu curso Pra início de conversa... está aula não consta como um assunto do conteúdo programático do seu edital... Trouxe este assunto porque sei que vocês já estão aí sedentos por material de estudos, né... e também como uma forma de vocês já irem me conhecendo, minha didática e maneira de trabalhar... Porque eu falo um bocado viu gente... gosto de explicar tudinho desdeos primórdios para que você realmente aprenda o conteúdo e não simplesmente decore pra poder responder questões... Decorar mecanicamente o assunto não proporciona um aprendizado eficaz!!! E nós vamos comprovar isso neste curso... Então por enquanto relaxe, curta a leitura desta aula, sem se preocupar em decorar fatos e datas... somente em assimilar como se deu o desenvolvimento da educação e do sistema educacional no nosso país... Isso vai nos ajudar lá na frente a compreender melhor como ela se dá atualmente inclusive!!! O conteúdo do edital propriamente dito já está sendo preparado da forma mais completa e atualizada possível... COMPROMISSO PSICOLOGIA NOVA!!! Farei questão de enfatizar, como agora o que está previsto e o que de fato a banca efetivamente cobra... Procurei também dividir todo o conteúdo de maneira espaçada de maneira que vocês possam conciliar o tempo de estudos dos conteúdos específicos com os gerais e para que estejamos juntos até a data da sua prova... Porque aluno, gente... conheço bem... também já fui... rsrsrsr... se não pegar no pé relaxa né... 😜 Então as nossas aulas correrão da seguinte maneira: Calendário de aulas Aula Conteúdos Data de Liberação* 1 Introdução ao curso. História da Educação. 16Jun20 2 Teorias da Psicologia do Desenvolvimento Humano e suas implicações educacionais: epistemologia genética de Piaget, psicologia histórico‐cultural de Vigotsky, teoria da psicogênese da pessoa de Wallon, contribuições 22Jun20 Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 5 da psicanálise para a educação, princípios básicos da análise do comportamento, psicologia do desenvolvimento adulto. 3 Processo ensino‐aprendizagem; relação professor e aluno; relação entre desenvolvimento e educação; encontro entre subjetividade e educação no cotidiano da prática educativa; desenvolvimento atípico, segregação e exclusão. 3Jul20 4 Psicologia escolar: histórico, caracterização, interdisciplinaridade, perspectivas atuais e controvérsias da atuação em psicologia escolar. Relação da Psicologia com a Educação. 17Jul20 5 Fracasso escolar, medicalização da educação e patologização das dificuldades do processo educativo. Atuação em psicologia escolar: colaboração ao processo ensino‐aprendizagem; trabalho junto aos professores e demais servidores; educação continuada e formação pessoal dos educadores; ação e intervenção junto à comunidade educativa; ampliação da abordagem das dificuldades no processo de escolarização; mapeamento e análise da instituição educativa; contribuição para elaboração e implementação de políticas públicas de educação. 31Jul20 6 Complexidade e multideterminação do processo educativo. Cultura, ideologia e instituição educativa. Função e finalidade da escola. Projeto político‐pedagógico, gestão democrática e políticas públicas de educação. Função humanizadora da educação. 14Ago20 7 Planejamento da ação educativa: objetivos, conteúdos e vivências; métodos, técnicas e estratégias de ensino‐aprendizagem; humanização no e do processo educativo; multimídia educativas e processo de avaliação educacional. Metodologia de projetos, interdisciplinaridade e globalização do conhecimento, análise de dificuldades e potencialidades no cotidiano escolar em sua relação com a sociedade concreta. 28Ago20 8 Educação em e para os direitos humanos, cidadania e diversidade cultural. 4Set20 Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 6 Educação à distância: paradigmas, limites e possibilidades. 9 Universidade: conceito, histórico e função social. Políticas públicas de educação superior e realidade brasileira. 11Set2 10 SIMULADO DE QUESTÕES ATUALIZADAS E COMENTADAS 25Set20 *Caso ocorram atrasos, os alunos serão avisados através de nosso grupo do Whatsapp do curso e pela alteração na descrição do curso em nossa página de entrada do Psicologia Nova. E como já explicado, hoje vc só vai curtir a leitura... sem se preocupar em anotar nada... Hoje a gente só vai dar uma contextualizada no assunto... Então... Senta que lá vem história... Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 7 Data da implantação do ensino público oficial no Brasil, através das Aulas Régias, as quais os conteúdos baseavam-se nas Cartas Régias Tirou o poder educacional da Igreja e colocou-o nas mãos do Estado Ensino tornou-se laico, porém a disciplina Ensino Religioso foi mantida nas escolas História da Educação no Brasil Vamos apontar os principais aspectos da história da educação escolar no Brasil, desde o período colonial até a retomada democrática. Tal história inicia-se quando começam as primeiras relações entre Estado e Educação, através dos jesuítas. O Período Colonial Analisemos a linha do tempo dos principais fatos históricos: A sociedade brasileira da época era latifundiária, escravocrata e aristocrática, sustentada por uma economia agrícola e rudimentar. Sendo assim, não necessitava de pessoas letradas e nem de muitos para governar, não havendo muitas razões para se preocupar com a educação do povo, mas sim manter a massa iletrada e submissa. Neste contexto, uma educação humanística voltada para o espiritual ganhou fácil espaço. O principal objetivo da Companhia de Jesus era o de recrutar fiéis e servidores; e o público-alvo foram principalmente os indígenas – os curumins. Eles eram submetidos à chamada "catequese" promovida pelos missionários jesuítas que vinham ao novo país difundir a crença cristã entre os nativos. A catequese assegurou a conversão da população indígena à fé católica e sua passividade aos senhores brancos. Primeira missão da ordem religiosa denominada Companhia de Jesus Chefiada pelo padre Manuel da Nóbrega 1549 Primeira Metade do Séc. XVIII 1759 Reformas educacionais, denominadas Reforma Pombalina, sob o comando de Marquês de Pombal, que administrava Portugal, repercutem no Brasil 1772 Expulsão dos Jesuítas do país Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 8 Mais tarde a educação estendeu-se aos filhos dos colonos essa educação mais elementar. A educação média era totalmente voltada para os homens da classe dominante – com exceção das mulheres, claro; escravos, nem pensar; e os filhos primogênitos, já que estes últimos cuidariam dos negócios agrários do pai. A educação superior na colônia era exclusivamente para os filhos dos aristocratas que quisessem ingressar na classe sacerdotal; os demais estudariam na Europa, na Universidade de Coimbra. Estes seriam os futuros letrados, os que voltariam ao Brasil para administrá-lo (Ribeiro, 1993)*. A Companhia de Jesus foi uma grande contribuidora para uma educação no Brasil voltada para a formação da elite dirigente e este tipo de educação sobreviveu e permaneceu por quase 300 anos, porque reforçava o sistema sócio-político e econômico da época. Mesmo a primeira reforma – a reforma pombalina – não mudou muito o contexto educacional pois o ensino continuou enciclopédico, com objetivos literários e com métodos pedagógicos autoritários e disciplinares, abafando a criatividade individual e desenvolvendo a submissão às autoridades e aos modelos antigos. Até os professores eram, em sua maioria, os mesmos que lecionavam nos colégios jesuítas. Tais reformas pombalinas causaram uma queda no nível do ensino e os reflexos desta reforma são sentidos até nossos dias, visto que temos uma Educação voltada para o Estado e seus interesses (Ribeiro, 1993). O Período Imperial Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil e sob o comando de D. JoioVI, verificaram-se mudanças no quadro das instituições educacionais da época, com a criação do ensino superior não-teológico. *Ribeiro, P.R.M. (1993). A história da educação escolar no Brasil: notas para uma reflexão. Paidéia, 4, 15-30. Disponível em: https://www.google.com/url?q=http://www.scielo.br/scielo.php%3Fpid%3DS0103- 863X1993000100003%26script%3Dsci_abstract%26tlng%3Dpt&sa=U&ved=2ahUKEwjxn- aDisvoAhV_E7kGHbr7AfcQFjAAegQICxAB&usg=AOvVaw3OTm5lq4AjIswnmgc9pUWh https://www.google.com/url?q=http://www.scielo.br/scielo.php%3Fpid%3DS0103-863X1993000100003%26script%3Dsci_abstract%26tlng%3Dpt&sa=U&ved=2ahUKEwjxn-aDisvoAhV_E7kGHbr7AfcQFjAAegQICxAB&usg=AOvVaw3OTm5lq4AjIswnmgc9pUWh https://www.google.com/url?q=http://www.scielo.br/scielo.php%3Fpid%3DS0103-863X1993000100003%26script%3Dsci_abstract%26tlng%3Dpt&sa=U&ved=2ahUKEwjxn-aDisvoAhV_E7kGHbr7AfcQFjAAegQICxAB&usg=AOvVaw3OTm5lq4AjIswnmgc9pUWh https://www.google.com/url?q=http://www.scielo.br/scielo.php%3Fpid%3DS0103-863X1993000100003%26script%3Dsci_abstract%26tlng%3Dpt&sa=U&ved=2ahUKEwjxn-aDisvoAhV_E7kGHbr7AfcQFjAAegQICxAB&usg=AOvVaw3OTm5lq4AjIswnmgc9pUWh Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 9 Reforma de Leôncio de Carvalho, que propunha dentre outras coisas o fim da proibição da matrícula para escravos Criou também as Academias Militares (Academia Real da Marinha em 1808 e Academia Real Militar em 1810), o Museu Real (1818), a Biblioteca Real (1810), o Jardim Botânico (1810) e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia (1808) A falta de recursos e o falho sistema de arrecadação tributária com fins educacionais, impossibilitaram as províncias de cumprirem esse papel Foi aberto o espaço para que particulares assumissem o nível médio de ensino Fracassou por várias causas econômicas, técnicas e políticas Vigorou por pouco tempo Nesse período, mesmo com a criação dos primeiros centros de educação e cultura do Brasil por D. João, ficava evidente as intenções aristocráticas, pois o ensino primário foi esquecido e a população em geral continuou iletrada e sem acesso aos grandes centros do saber. O foco destinado ao ensino superior, refletia a necessidade de pessoal capacitado para administrar o país que há pouco se havia se libertado de Portugal. A preferência dos estudantes por Direito fizeram com que o currículo do nível médio se submetesse ao currículo destas faculdades, sendo seu conteúdo humanístico, reflexo da aversão da sociedade ao ensino profissionalizante (Ribeiro, 1993). Chegada da Família Real Portuguesa Dom João VI criou as Escolas de Medicina em 1808, implementadas pelo médico pernambucano Correia Picanço (considerado o Patriarca da Medicina no Brasil e fundador do ensino superior) na Bahia e no Rio de Janeiro 1837 A publicação do Ato Institucional descentralizou a responsabilidade Educacional, cabendo às províncias o direito de legislar e controlar o ensino primário e médio, e ao poder central, o ensino superior 1879 Primeiros liceus provinciais, que realizavam exames para a obtenção do grau de bacharel, indispensável para o acesso a cursos superiores Início do Séc. XIX 1834 1824 Constituição manteve o princípio da liberdade de ensino, sem restrições, e a intenção de instrução primária gratuita a todos os cidadãos 1827 Primeira lei sobre o Ensino Elementar, que determinou a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugarejos e escolas de meninas nas cidades e vilas mais populosas https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jardim_Bot%C3%A2nico https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jardim_Bot%C3%A2nico https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Imprensa_R%C3%A9gia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Dom_Jo%C3%A3o_VI https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Correia_Pican%C3%A7o Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 10 Reformas educacionais estaduais inspiradas no escolanovismo Reforma de Carneiro Leão, em Pernambuco Reforma de Lourenço Filho, no Ceará Coordenada pelo Ministro Rivadavia Correa Surgiu o conceito de "Grupo Escolar", quando as classes deixaram de reunir alunos de várias idades e passaram a distribuí-los em séries (ensino seriado) Os resultados foram desastrosos, necessitando então das reformas seguintes Reforma de Fernando Azevedo, no então Distrito Federal Reforma de Francisco Campos e Mário Casassanta, em Minas Gerais Reforma de Anísio Teixeira, na Bahia O descaso preterimento governamental em retroação relação aos outros níveis de ensino e a assunção do nível médio pelo setor particular contribuiu ainda mais para a alta seletividade e o elitismo educacional. Havia ainda, no século XIX, a tendência da criação de escolas religiosas, o que já não acontecia no resto do mundo, receptível ao ensino laico. Até mesmo os jesuítas, retornaram ao Brasil após 80 anos. O Período Republicano Os primeiros anos da República caracterizaram-se por várias propostas educacionais, visando a inovação do ensino, mas sempre sob os princípios adotados pelo novo regime: centralização, formalização e autoritarismo. durante a Primeira República (1889-1930) foram cinco reformas (Reforma Benjamim Constant, Reforma Epitácio Pessoa, Reforma Rivadávia, Reforma Carlos Maximiliano e Reforma João Luiz Alvez) de âmbito nacional do ensino secundário, preocupadas em implantar um currículo unificado para todo o país. Vejamos: Reforma Benjamin Constant, que dentre outras mudanças, propunha a inclusão de disciplinas científicas nos currículos e dava maior organização aos vários níveis do sistema educacional Coordenada por Benjamim Constant, então Ministro da Instrução, Correios e Telégrafos, órgão precursor do MEC Reforma Carlos Maximiliano Ensino Secundário era visto como meramente preparatório para o Ensino Superior Reforma Luiz Alves/ Rocha Vaz 1890 e 1891 1915 Afastava da União a responsabilida de pelo Ensino 1911 a 1915 Reforma Rivadávia retoma a orientação positivista, tentando infundir um critério prático ao estudo das disciplinas, ampliando a aplicação do princípio de liberdade espiritual ao pregar a liberdade de ensino (desoficialização) e de frequência, abolindo o diploma em favor de um certificado de assistência e aproveitamento, e transferindo os exames de admissão no ensino superior para a faculdade 1925 1925 1927 1928 1928 1923 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Benjamim_Constant Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 11 As reformas empreendidas nesse período, diferenciam quanto à base filosófica na qual se sustentavam: o positivismo, de orientação cientificista e pragmática, havia reunido adeptos no Brasil e estava presente nas reformas de Benjamin Constant e Rivadávia Correa; enquanto que o pensamento liberal fundamentado na igualdade de direitos e oportunidades, destruição de privilégios hereditários, respeito às capacidades individuais e educação universal, influenciou as reformas de Epitácio Pessoa, Carlos Maximiliano e Luiz Alves. E mesmo com tantas reformas pedagógicas os problemas educacionais no Brasil não foram resolvidos, e a educação tradicional manteve-se durante este período como consequência do próprio modelo socioeconômico. Concretamente, houve uma certa ampliação no ensino secundário, que só ocorreu no ensino particular. No ensino público houve um pequeno aumento no pessoal docente e umadiminuição nas escolas e matrículas. A elite governante, tendo conhecimento do baixo nível das escolas oficiais e desejando que seus filhos estudassem em níveis elevados, incentivava as escolas particulares (Ribeiro, 1993). Com a queda das oligarquias na década de 20, mediante a crise do modelo agrário-comercial-exportador e o impulso à industrialização com o modelo nacional-desenvolvimentista, ascendendo a burguesia industrial, mais as revoluções, o Tenentismo, o Partido Comunista, a Semana de Arte Moderna, as linhas de pensamento filosófico dos escolanovistas e dos católicos, vão ser incorporados à educação e influenciarão toda a organização escolar neste período. A Escola Nova, constituiu num grupo de educadores de profissão que denunciaram o analfabetismo e outros problemas da educação. O escolanovismo buscou na Europa suas origens, onde já no século anterior uma sociedade industrializada se preocupava com a individualidade do aluno. No Brasil, os pioneiros da Escola Nova defendiam o ensino leigo, universal, gratuito e obrigatório, a reorganização do sistema escolar sem o questionamento do capitalismo dependente, enfatizavam a importância do Estado na educação e desta na reconstrução nacional (Ribeiro, 1993). Segundo Ribeiro (1993), era o liberal pragmatismo influenciando o sistema pedagógico brasileiro: ▪ A Escola Primária Integral procurava exercitar nos alunos os hábitos de educação e raciocínio, noções de literatura, história e língua pátria, desenvolvendo o físico e a higiene. ▪ O Ensino Médio integrava o Primário e o Superior, desenvolvendo o espírito científico com múltiplos tipos de cursos. - Defendia-se a organização universitária, voltada para o ensino, pesquisa e formação profissional, e criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. A influência dos escolanovistas foi marcante, e a ação de educadores como Fernando de Azevedo e Anísio Teixeira, trouxe para a realidade educacional Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 12 brasileira, ideias e técnicas pedagógicas dos Estados Unidos da América, representadas pela filosofia educacional de John Dewey. Contrapondo-se a essa visão, havia o pensamento conservador católico que procura impedir as inovações propostas pelos pioneiros escolanovistas ligadas à burguesia em ascensão, enquanto os conservadores representavam a aristocracia rural. A ideologia católica, em alguns aspectos, converge com a da Escola Nova – no que se refere ao não-questionamento do capitalismo dependente, à participação do Estado na educação e à importância da educação na reconstrução nacional –porém sugere diverge dessa ao ver a crise do país sob um prisma diferente e as soluções, em alternativas cristãs – vê o desmoronamento das instituições vigentes como consequência do afastamento do homem de Deus, defendendo um ensino religioso para a formação cristã e a educação em separado, diferenciada para cada sexo (Ribeiro, 1993). Além das reformas destacadas na linha do tempo, vale destacar um importante evento, ocorrido em 1930: é criado o Ministério da Educação e Saúde, cuja pasta é ocupada por Francisco Campos. Ademais, na Constituição de 1934, temos um capítulo dedicado à Educação e que atribui à União, a competência privativa de traçar as diretrizes educacionais do país; cria os Conselhos Nacional e Estaduais de Educação; determina um mínimo de verbas a serem aplicadas para o ensino; reconhece a Educação como direito de todos, com a obrigatoriedade do ensino primário, assistência social e bolsas de estudo aos alunos (Ribeiro, 1993). O Período do Estado Novo e do Populismo A partir de 1930, início da Era Vargas, surgem as reformas educacionais mais modernas. Com a emergência de um mundo urbano-industrial, as discussões em torno das questões educacionais começavam a ser o centro de interesse dos intelectuais e se aprofundaram, principalmente devido às inquietações sociais causadas pela Primeira Guerra e pela Revolução Russa que deixaram toda a sociedade receosa quanto a um regresso ao estado de barbárie, devido a tamanha violência observado nestas guerras. Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 13 Sob o comando de Eurico Gaspar Dutra, presidente da República eleito após a queda de Vargas Reformas profundas, levadas à frente por intermédio de Clemente Mariani, Ministro da Educação Reforma Cunha Barbosa, que reestruturou o ensino primário, que desde 1827 não ganhava atenção Ensino Secundário foi dividido em dois ciclos: o ginasial e o colegial, que contava com duas modalidades, o curso clássico e científico. Esses dois cursos permitiam o acesso ao Ensino Superior Lei Orgânica do Ensino Primário e do Ensino Normal, além da Lei Orgânica do Ensino Agrícola Lei Orgânica do Ensino Comercial Finalidade de ministrar um sistema de ensino paralelo ao sistema oficial Ficou organizado com um só curso básico de quatro anos de 1° ciclo e vários cursos técnicos de três anos de 2 o ciclo, nas modalidades: comércio, propaganda, administração, contabilidade, estatística e secretariado Criado o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) Uma comissão presidida por Lourenço Filho, apresentou um anteprojeto da Lei de Diretrizes Básicas (LDB), que, somente em 1961 é aprovado Aqui, a contraposição de ideias entre católicos e liberais, que no período do Estado Novo foi marcante para o sistema educacional, teve um novo momento na década de 50, gerado pelo conflito escola pública "versus" escola particular A escola particular foi defendida pelos donos das escolas privadas e pela Igreja Católica, a qual afirmava que a escola pública não via seus alunos integralmente, limitando-se a desenvolver sua inteligência e outras caraterísticas ligadas ao conhecimento formal, ou seja, a escola pública não educava. Somente a escola confessional estava apta a educar, ou seja, a desenvolver a inteligência e formar o caráter, a partir de uma filosofia integral de vida, inexistente na escola Getúlio Vargas dá um golpe de estado, impondo uma nova constituição e iniciando o regime do Estado Novo Lei Orgânica do Ensino Industrial e a Lei Orgânica do Ensino Secundário Fundado o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) Ensino profissional, era previsto em quatro modalidades: industrial, agrícola, comercial e normal; e dividia-se em cursos de formação profissional do primeiro ciclo (equivalente ao ginásio), e os cursos técnicos (equivalentes ao segundo ciclo ou colegial) Reforma Capanema, de cunho nazifascista cuja ideologia era voltada para o patriotismo e o nacionalismo, difundindo disciplina e ordem através dos cursos de moral e civismo e de educação militar para os alunos do sexo masculino nas escolas secundárias 1948 1937 1942 1942 1942 1943 1945 1946 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/LDB https://pt.m.wikipedia.org/wiki/LDB https://pt.m.wikipedia.org/wiki/LDB Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 14 Criado o vestibular classificatório, garantindo a vaga nas universidades apenas até o preenchimento das vagas disponíveis É retirada a obrigatoriedade do ensino profissional nas instituições de ensino médio Torna-se obrigatório o ensino de Educação Moral e Cívica em todos os graus de ensino sendo que, no ensino secundário, recebeu a denominação mudava para Organização Social e Política Brasileira (OSPB) A União Nacional dos Estudantes (UNE) é bebida por ser consideradas subversiva Disciplinas como Filosofia(no 2º grau) desapareceram e outras foram aglutinadas (História e Geografia formaram, no 1º grau, os Estudos Sociais); as Escolas Normais foram extintas Reforma dos ensinos fundamental e médio, durante o governo Médici, com a publicação de uma nova LDB na qual foram integrados o primário, ginásio, secundário e técnico Reforma universitária, na qual substituiu-se o sistema de cátedras pelo de departamentos ou institutos, além de ocorrer o desmembramento das Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) pública. Os católicos defendiam a subvenção pública às escolas particulares, o direito das famílias na formação integral de seus filhos e baseavam-se na doutrina católica do papa Pio XII, além de considerarem os defensores da escola pública como comunistas, e, portanto, inimigos de Deus, da família e da Pátria. Os defensores da escola pública, por sua vez, fundamentavam suas ideias na doutrina liberal-pragmática de educar para ajustar o indivíduo à sociedade. (Ribeiro, 1993). Quando em 1961, é aprovada a Lei 4024 das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ambas as tendências são beneficiadas pelo seu conteúdo, que atende às reivindicações feitas tanto pelos católicos quanto pelos liberais. O Período Ditatorial Militar Com o regime iniciado em 1964, houve um aumento do autoritarismo, marcado na área da Educação com o banimento de organizações estudantis. Golpe de estado no qual os militares assumem o poder Assinados os acordos MEC–Usaid, entre o Ministério da Educação e a Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos, através dos quais foram introduzidas algumas mudanças de caráter tecnicista Criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização foi criado, objetivando diminuir os níveis de analfabetismo entre os adultos LDB passa por mudanças significativas, com base em diretrizes do Relatório Atcon (de Rudolph Atcon) e do Relatório Meira Mattos (coronel da Escola Superior de Guerra) 1971 1982 1964 1967 1968 1969 1960 a 1970 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vestibular https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vestibular Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 15 No período ditatorial era necessário afastar das decisões políticas e administrativas, os setores da sociedade que não comungavam com as mesmas ideias do governo. Dessa forma, o Brasil passa por um extenso período de repressão política, censura à Imprensa e aos outros meios de comunicação, reforço do Executivo, tortura a presos políticos, exílio voluntário ou não, de grandes nomes da Ciência e Educação, uma política de arrocho salarial que perdura até hoje, com consequente aumento da concentração de renda nas camadas altas e médias altas (Ribeiro, 1993). A Educação, obviamente, também sofreu esse clima político e econômicos, inicialmente o setor do Ensino Superior, pois o crescimento da busca pela faculdade cria um enorme número de alunos excedentes que tinham direito à matrícula nos cursos superiores, por terem sido aprovados nos vestibulares, mas não encontram vagas. Até 1971, não existia o vestibular tal qual hoje, que é classificatório e aprova os primeiros colocados proporcionalmente ao número de vagas, sendo eliminados apenas os candidatos que não tirassem a nota mínima estabelecida para aprovação. Tal cenário estimulou várias manifestações, nas quais os estudantes reivindicavam as vagas que lhes pertenciam por direito; o que abriu caminho a uma série de acordos feitos entre o Ministério da Educação e Cultura e a Agency for International Development (AID), conhecidos como acordos MEC-USAID – momento propício, segundo Ribeiro (1993) para uma intervenção externa na educação, justificada para se consolidar uma intervenção que no plano econômico, já se traçara há muito. Estes acordos ofereciam ajuda econômica à Educação, através de bolsas e verbas, e também propostas concretas para solução dos problemas educacionais brasileiros. A classe média começava perceber que a Educação era o único caminho que lhe asseguraria a ascensão social, pois se antes ela conseguia desenvolver e manter pequenos estabelecimentos através da poupança-investimento-poupança, agora, com a chegada das grandes empresas multinacionais e as dificuldades de investimentos, assumir cargos administrativos empresariais era forma de ascensão social e financeira. E a classe operária passa a exigir o ensino elementar médio para seus filhos, pois o mercado de trabalho solicitava pessoal mais qualificado (Ribeiro, 1993). As leis que surgiram nesse período afirmavam os princípios dos acordos MEC-USAID, baseadas em uma educação americanizada que, na época, não atendia às reais necessidades da educação nem se adaptava à sociedade brasileira, sem contar que acentuava a dependência política e econômica já existente. A lei da reforma do ensino superior, por exemplo, foi redigida em apenas sessenta dias, sem se fazer consultas às bases e se baseia no modelo universitário americano: estrutura o ensino em básico e profissional, com dois níveis de pós-graduação – mestrado e doutorado – ; adotava o sistema de créditos, ou seja, de matrícula por matéria e propõe a avaliação em vez de notas por menções; mantinha a unidade do ensino e pesquisa e a obrigatoriedade de frequência do ensino para professores e alunos; introduzir para os professores o regime de tempo integral e dedicação exclusiva; assegurava formalmente aos estudantes participação nos grêmios universitários e Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 16 a constituição de diretórios estudantis; introduzia o vestibular unificado e classificatório; e criava a instituição do monitor ( Ribeiro, 1993). Não só as leis desse período, mas todas as reformas referentes a Educação, foram feitas por um grupo minoritário que achava ser isto ou aquilo melhor ou pior para a sociedade que iria desfrutar do ensino. Alguns até poderiam estar imbuídos de um sincero sentimento salvador, porém as reformas não proporcionaram avanços de peso na Educação no Brasil (Ribeiro, 1993). O Período das Retomada Democrática Com o fim do Regime Militar em 1985, a educação pode receber destaque na Constituição Brasileira de 1988 que em seus dispositivos transitórios (ADCT 60 modificado pela Emenda Constitucional 14/1996) dava o prazo de dez anos para a universalização do Ensino e a erradicação do analfabetismo. Em 1996, foi publicadas a nova LDB, que criou o Conselho Nacional de Educação, substituindo o antigo Conselho Federal de Educação que havia surgido com a LDB de 1961 e tinha sido extinto em 1994. Em 1990 foi organizado o SAEB - Sistema de Avaliação do Ensino Básico. Com a lei 9.424/96 foi organizado o FUNDEF - Fundo de Manutenção do Desenvolvimento do Ensino Fundamental (que depois de dez anos foi substituído pelo FUNDEB) e obrigou os Estados e Municípios a aplicarem anualmente um percentual mínimo de suas receitas (e desse montante, 60% pelo menos para o pagamento do pessoal do magistério). Toda essa história nos mostra que a educação escolar no Brasil nunca foi considerada como prioridade nacional: ela serviu apenas a uma determinada camada social, em detrimento das outras camadas da sociedade que permaneceram iletradas e sem acesso à escola. Mesmo com a evolução histórico- econômica do país; mesmo tendo, ao longo de cinco séculos de história, passado de uma economia agrária-comercial-exportadora para uma economia baseada na industrialização e no desenvolvimento tecnológico; mesmo com as oscilações políticas e revoluções por que passou, o Brasil não priorizou a educação em seus investimentos político-sociais e a estrutura educacional permaneceu substancialmente inalterada até nossosdias, continuando a agir como transmissora da ideologia das elites e atendendo de forma mais ou menos satisfatória apenas a uma pequena parcela da sociedade (Ribeiro, 1993). https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conselho_Nacional_de_Educa%C3%A7%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conselho_Nacional_de_Educa%C3%A7%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/LDB https://pt.m.wikipedia.org/wiki/FUNDEF https://pt.m.wikipedia.org/wiki/FUNDEB Professora Raiane Ferreira Curso FUB 2020 / Psicólogo Escolar | 17 Considerações Finais That's all, folks!!! Não vou me estender mais porque espero de coração que você tenha gostado da aula e este seja somente o início da nossa caminhada de sucesso, rumo ao primeiro lugar deste concurso... Te vejo em breve!!! Boa aula pessoal! Professora Raiane Ferreira Índice da aula 01 Apresentação da Professora Análise da Banca Sobre o seu curso Calendário de aulas História da Educação no Brasil O Período Colonial O Período Imperial O Período Republicano O Período do Estado Novo e do Populismo O Período Ditatorial Militar O Período das Retomada Democrática Considerações Finais
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