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DESENVOLVIMENTO COGNITIVO APRENDIZAGEM E 
COMPORTAMENTO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
 
2 
 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
TEORIA COGNITIVA: BREVE HISTÓRIA .................................................................. 5 
O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO ....................................................................... 7 
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO ......................................................................... 16 
APRENDIZAGEM E SISTEMA NERVOSO .............................................................. 18 
OS 4 ESTÁGIOS DA APRENDIZAGEM ................................................................... 22 
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU ATRSO COGNITIVO ......................................... 24 
COMO ADPTAR ATIVIDADES PARA DIFERENTES CASOS DE ATRASOS 
COGNITIVO OU DEFICIÊNCIA....................................................................................... 31 
INTELECTUAL ...................................................................................................... 31 
SÃO DIFERENTES CASOS DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU SÃO 
APENAS MENTES DIFERENTES ? ................................................................................ 41 
CONCLUSAO........................................................................................................ 42 
REFERENCIAS ..................................................................................................... 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
A capacidade de absorver e de assimilar informações é essencial para o 
processo de aprendizagem do ser humano. Considerando que o cuidado com a 
questão deve surgir ainda na educação infantil, é papel da escola trabalhar o 
desenvolvimento cognitivo de maneira adequada, desde o primeiro dia de aula da 
criança, levando em conta as características inerentes a cada fase do 
desenvolvimento. 
Para tanto, muitos educadores se baseiam na teoria de Jean Piaget, importante 
pensador do século XX e um dos psicólogos mais conhecidos. Segundo ele, o 
desenvolvimento humano ocorre em quatro estágios sucessivos, que costumam surgir 
em faixas etárias específicas, independentemente da origem ou cultura da criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://educacaoinfantil.aix.com.br/primeiro-dia-de-aula-o-papel-do-professor-na-adaptacao-da-crianca/
http://educacaoinfantil.aix.com.br/primeiro-dia-de-aula-o-papel-do-professor-na-adaptacao-da-crianca/
http://educacaoinfantil.aix.com.br/primeiro-dia-de-aula-o-papel-do-professor-na-adaptacao-da-crianca/
http://educacaoinfantil.aix.com.br/primeiro-dia-de-aula-o-papel-do-professor-na-adaptacao-da-crianca/
 
 
5 
TEORIA COGNITIVA: BREVE HISTÓRIA 
 
 
 
 
A Teoria cognitiva surgiu nos Estados Unidos entre as décadas de 1950 e 1960 
como uma forma de crítica ao Comportamentalismo, que postulava, em linhas gerais, 
a aprendizagem como resultado do condicionamento de indivíduos quando expostos 
a uma situação de estímulo e resposta. 
O termo cognição pode ser definido como o conjunto de habilidades mentais 
necessárias para a construção de conhecimento sobre o mundo. Os processos 
cognitivos envolvem, portanto, habilidades relacionadas ao desenvolvimento do 
pensamento, raciocínio, linguagem, memória, abstração etc.; têm início ainda na 
infância e estão diretamente relacionados à aprendizagem. 
De acordo com os principais teóricos cognitivistas, dentre os quais se destacam 
Piaget, Wallon e Vigotsky, é preciso compreender a ação do sujeito no processo de 
construção do conhecimento. Apesar de diferenças entre suas teorias, procuraram 
compreender como a aprendizagem ocorre no que se refere às estruturas mentais do 
sujeito e sobre o que é preciso fazer para aprender. 
https://www.infoescola.com/educacao/aprendizagem/
https://www.infoescola.com/psicologia/cognicao/
https://www.infoescola.com/biografias/jean-piaget/
https://www.infoescola.com/biografias/jean-piaget/
https://www.infoescola.com/biografias/vigotski/
 
 
6 
Jean Piaget (1896-1980) centraliza sua explicação para o desenvolvimento cognitivo 
nas fases de desenvolvimento da criança. Para ele, o desenvolvimento cognitivo ocorre em 
uma série de estágios sequenciais e qualitativamente diferentes, através do quais vai sendo 
construída a estrutura cognitiva seguinte, mais complexa e abrangente que a anterior. Nesse 
sentido a teoria piagetiana considera a inteligência como resultado de uma adaptação 
biológica, aonde o organismo procura o equilíbrio entre assimilação e acomodação para 
organizar o pensamento. O que determina o que o sujeito é capaz de fazer em cada fase do 
seu desenvolvimento é o equilíbrio correspondente a cada nível mental atingido. 
Henry Wallon (1879-1962) compreende o desenvolvimento cognitivo como um 
processo social e interacionista, no qual a linguagem e o entorno social assumem um 
papel fundamental. Assim como Piaget, Wallon também categoriza o desenvolvimento 
em etapas, mas procura o entendimento do sujeito em sua integralidade: biológica, 
afetiva, social e intelectual. Desta forma, a existência do indivíduo se dá entre as 
exigências do organismo e da sociedade e seu desenvolvimento ocorre por meio de 
uma construção progressiva em que predominam ora aspectos afetivos, ora cognitivos 
estabelecidos, através das relações entre um ser e um meio que se modificam 
reciprocamente. 
Lev Vygotsky (1896-1934) postula que o desenvolvimento do indivíduo e a 
aquisição de conhecimentos é resultado da interação do sujeito com o meio, através 
de um processo sócio histórico construído coletivamente e mediado pela cultura. De 
acordo com sua teoria, a aprendizagem promove o despertar de processos internos 
de desenvolvimento que não ocorreriam senão por meio das interações estabelecidas 
com o meio externo ao longo da vida. Como fruto dessas trocas e interações, o cérebro 
tem a capacidade de criar novos conhecimentos, isto porque o contato com outras 
experiências ativa as potencialidades do aprendiz em elaborar seus conhecimentos 
sobre os objetos, em um processo mediado pelo outro. 
Podemos apontar que a principal contribuição das teorias cognitivas é permitir 
um maior nível de compreensão sobre como as pessoas aprendem, partindo do 
princípio de que essa aprendizagem é resultado da construção de um esquema de 
representações mentais que se dá a partir da participação ativa do sujeito e que 
resulta, em linhas gerais, no processamento de informações que serão internalizadas 
e transformadas em conhecimento. 
 
 
7 
 
O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
 
 
 
 
Aprendizagem é toda mudança de comportamento em resposta a experiênciasanteriores porque envolve o sujeito como um todo, considerando todos os seus 
aspectos, sendo eles psicológicos, biológicos e sociais. Se algum desses aspectos 
estiver em desequilíbrio haverá a dificuldade de aprendizagem. 
Segundo Piaget (1973), a aprendizagem só se dá com a desordem e ordem 
daquilo que já existe dentro de cada sujeito. É necessário obter contato com o difícil, 
com o incomodo para desestruturar o já existente e em seguida estruturá-lo 
novamente, com a pesquisa e também motivações tanto intrínseca como extrínseca 
para obter a aprendizagem, ressaltando que a motivação intrínseca é mais importante 
porque o sujeito tem que estar interessado em aprender, sendo que a junção dos dois 
(intrínseca e extrínseca) formam importantes aliados para a melhor aprendizagem do 
sujeito. 
 
 
8 
O processo do conhecimento se dá na interação entre sujeito e objeto, esta interação 
Piaget (1973) chama de assimilação e acomodação. 
Assimilação para Piaget (1973) é “(...) uma integração a estruturas prévias, que 
podem permanecer invariáveis ou são mais ou menos modificadas por esta própria 
integração, mas sem descontinuidade com o estado precedente, isto é, sem serem 
destruídas, mas simplesmente acomodando-se à nova situação‖. 
Simplificando, o processo de assimilação é a articulação das ideias já existentes com 
as que estão sendo aprendidas de forma que adapta o novo conhecimento com as 
estruturas cognitivas existentes. 
Acomodação é toda mudança de comportamento, alteração do sujeito, este só 
acontece quando o sujeito se transforma, amplia ou muda os seus esquemas. 
Esquema é a estrutura da ação, ou seja, nós vamos integrando uma determinada coisa 
com outra coisa que já entramos em contato anteriormente, assim vamos articulando 
o já conhecido com o que está sendo apresentado, mudando ou ampliando o esquema 
já existente. 
Não há assimilação sem acomodação e vice-versa, mas pode acontecer o 
predomínio de uma ou de outra, para ocorrer este processo é preciso que o sujeito 
tenha situações problemas que desafiem sua inteligência. 
Para Piaget (1973) o desenvolvimento cognitivo é dividido em quatro estágios: 
 
O estágio Sensório motor vai aproximadamente entre 0 à 24 meses. Aqui a 
criança vai percebendo aos pouco o seu meio e age sobre ele, o bebê age puramente 
através de reflexos, com o tempo ele 
percebe que certos movimentos e atitudes 
movem o seu externo, por exemplo, o 
choro, ela percebe que ao chorar vai vir 
alguém acudi-la, neste período há várias 
assimilações e acomodações que criam 
esquemas de ação. Há algumas 
características neste estágio: a primeira é o 
 
 
9 
reflexo, na qual ela não se diferencia do mundo exterior; a segunda são as primeiras 
diferenciações, existe uma coordenação entre mão e boca, uma diferenciação entre 
pegar e sugar, surgem os primeiros sentimentos como a alegria, a tristeza, o prazer e 
desprazer, que estão ligados a ação; a terceira é a reprodução de eventos 
interessantes; a quarta é a coordenação de esquemas, ou seja, ela começa a usar um 
esquema em outras coisas para ver se obtém 
o mesmo resultado, por exemplo, a criança 
balança um chocalho e vê que aquilo faz 
barulho, ao pegar outro objeto ela vai balançar 
para ver se aquilo também fará barulho; a 
quinta é a experimentação, invenção de novos 
meios, a criança passa a inventar novos 
comportamentos, ações a partir da tentativa e 
erro, consegue a inteligência quando 
consegue solucionar problemas; a sexta é a 
representação, ela começa a ter um sentimento de escolha, o que quer ou não fazer. 
 
 O estágio Pré – operatório vai aproximadamente entre 2 à 6 anos. Aqui a 
criança possui uma capacidade simbólica, uso de símbolos mentais como a linguagem 
e imagens, nesta fase há uma explosão da linguística, algumas características deste 
estágio são: primeira – a imitação diferida ou imitação de objetos distantes; segunda 
– jogo simbólico é também imitativo, a criança não se preocupa se o outro irá entendê-
la, ela se preocupa com o seu entendimento, é uma forma de se auto expressar; 
terceira – desenho, é a sua forma de deixar uma marca, ela desenha o que quer, sendo 
ou não real; quarta – imagem mental, as imagens são estáticas, são imagens que 
representa o interno, algo que já foi passado; quinta – linguagem falada, a criança 
começa a falar uma palavra como se fosse uma frase, aos pouco ela vai aumentando 
o seu repertório vocábulo. 
Neste estágio há também as características do pensamento infantil, que são: 
egocentrismo – é a incapacidade de se colocar no ponto de vista do outro (por volta 
dos 4 ou 5 anos), a criança acha que todo mundo pensa como ela, então ela não 
questiona ninguém, por volta dos 6 ou 7 anos ela começa a ceder às pressões das 
pessoas que vivem a seu redor, ela começa a se questionar porque gera um conflito, 
 
 
10 
assim ela começa a perceber que cada um pensa de um jeito; raciocínio 
transformacional – é a incapacidade para raciocinar com sucesso sobre 
transformações, a criança não focaliza a transformação; centração – a criança centra 
alguma coisa limitadamente, não a vê como um todo, ela é incapaz de explorar todos 
os aspectos, ela leva em consideração a 
percepção e não o raciocínio. Após os 6 ou 
7 anos o pensamento da criança toma uma 
posição apropriada. 
 
O estágio Operatório concreto vai 
aproximadamente entre 7 à 11anos. Aqui a 
criança desenvolve processos de 
pensamento lógico, não apresenta dificuldades na solução de problemas de 
conservação e apresenta argumentos corretos para suas respostas, a criança 
descentra suas percepções e acompanha as transformações, ela também começa a 
ser mais social saindo da sua fase egocêntrica ao fazer o uso da linguagem, a fala é 
usada com a intenção de se comunicar, ela percebe que as pessoas podem pensar e 
chegar a diferentes conclusões, sendo elas diferentes das suas, ela interage mais com 
as pessoas, quando aparece um conflito ela usa o raciocínio para resolver. 
As operações lógicas é a ocorrência mais importante neste estágio porque as 
ações cognitivas internalizadas permitem que a criança chegue a conclusões lógicas, 
sendo elas controladas pela atividade cognitiva e não mais pela percepção e 
construídas a partir das estruturas anteriores como uma função de assimilação e 
acomodação. 
 
O estágio do Pensamento formal acontece após os 12 anos, a criança ou 
adolescente começa ter um pensamento hipotético – dedutivo, ou seja, começa a 
levantar hipóteses e deduzir conclusões. O adolescente usa esquemas aprendidos 
dos estágios anteriores para fortalecer as hipóteses deste estágio, assim ele vai 
 
 
11 
aprimorando cada vez mais os estágios 
anteriores. Deste estágio em diante o que 
ocorre é o aperfeiçoamento dos estágios 
passados. 
O estudo de Piaget considera que o 
desenvolvimento humano envolve 
mecanismos bastante complexos e fatores que 
se complementam, como o processo de 
maturação do organismo, a vivência social do 
indivíduo, a experiência com objetos e, ainda, o equilíbrio com o meio. 
Para o autor, são dois fatores básicos que influenciam o desenvolvimento cognitivo: 
Fatores invariantes 
Para Piaget, ao nascer, uma pessoa recebe como herança uma série de 
estruturas biológicas — sensoriais e neurológicas —, as quais permanecem 
constantes ao longo de toda a vida. Logo, são essas estruturas biológicas que vão 
predispor o surgimento de determinadas estruturas mentais. Trata-se de uma questão 
estritamente genética, transmitida de pais para filhos. 
Com base nisso, considera-se que cada pessoa carrega duas marcas inatas: a 
tendência natural à organização e à adaptação. Isso significa que, em última instância, 
o principal motor do comportamento do homem é inerente ao ser, algo que já nasce 
com ele e, portanto, não é passível de modificação. 
Fatores variantes 
Os fatores variantes constituem a unidade básica do pensamentopiagetiano 
como um elemento que se transforma durante o processo de interação com o meio 
(incluindo a sala de aula), buscando a adaptação do indivíduo ao ambiente que o 
circunda. De acordo com esse princípio, algumas características são desenvolvidas 
de acordo com o meio em que o indivíduo está inserido em seus primeiros anos de 
vida. 
Aqui, a teoria deixa claro que a inteligência não é herdada, mas construída no 
processo interativo entre o homem e o espaço (físico e social) em que está inserido. 
http://educacaoinfantil.aix.com.br/5-maneiras-eficientes-para-trabalhar-a-diversidade-na-sala-de-aula/
http://educacaoinfantil.aix.com.br/5-maneiras-eficientes-para-trabalhar-a-diversidade-na-sala-de-aula/
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12 
Isso daria margem a interpretações de que, o desenvolvimento cognitivo pode ser 
moldado inteiramente por pais e educadores. 
Equilíbrio entre essas duas vertentes 
Para Piaget, o equilíbrio é o que o organismo almeja e, mesmo assim, nunca 
alcança. Afinal, no processo de interação podem surgir desajustes que rompem com 
o estado de equilíbrio do organismo, exigindo esforços para o restabelecimento da 
adaptação. Isso colocaria em xeque as características até então consideradas 
invariantes. 
Entretanto, sempre é possível adequar-se ao meio, cuidando sempre para que 
a singularidade não seja perdida. A busca de novas formas de adaptação engloba dois 
mecanismos que, embora diferentes, são indissociáveis: 
Assimilação 
É a tentativa do indivíduo de solucionar um problema específico a partir da 
estrutura cognitiva que tem naquele momento de sua existência. Trata-se de algo que 
vai mudando com o passar dos anos e a evolução no desenvolvimento. 
Acomodação 
É a capacidade de modificar a estrutura mental antiga para dominar outro objeto 
do conhecimento. Trata-se de um processo que acontece ao longo dos primeiros anos 
de vida e necessita de estímulos e acompanhamento de pais e professores. 
Os mecanismos de assimilação e acomodação são complementares e se fazem 
presentes ao longo da vida de cada indivíduo, o que permite um estado de adaptação 
intelectual, que nunca estará concluído. 
Como fortalecer o desenvolvimento cognitivo com novas ideias 
O vocabulário de uma criança pode começar a ser ampliado, desde que ela 
ainda é um bebê. Conversar, ainda que a criança pareça não entender bem o que você 
diz, fará com que ela amplie a sua percepção do mundo. Também os brinquedos 
educativos permitem que os pequenos exercitem a sua curiosidade, explorando tais 
ferramentas. 
https://educacaoinfantil.aix.com.br/entenda-a-importancia-da-boa-relacao-entre-familia-e-escola-e-saiba-como-desenvolver-isso/
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https://educacaoinfantil.aix.com.br/como-funciona-o-processo-de-adaptacao-na-educacao-infantil/
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https://educacaoinfantil.aix.com.br/como-acompanhar-o-desenvolvimento-infantil-na-escola/
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13 
Mais tarde, oferecer jogos sensoriais e de raciocínio, contar histórias e 
demonstrar curiosidade pelos assuntos de interesse da criança são uma forma de 
estimular o desenvolvimento cognitivo e construir vínculos. Com o tempo, eles também 
podem ganhar certa autonomia na escolha entre algumas opções de brincadeiras e 
atividades. 
9 práticas benéficas para o desenvolvimento cognitivo 
Para que tenha valor cognitivo, uma atividade didática precisa ser lúdica. Nesse 
sentido, as escolas necessitam adotar ações que divirtam os alunos sem a atribuição 
formal de um processo educativo. Com esse cuidado, é possível tornar a experiência 
mais atrativa e proveitosa para as crianças. Elas aprendem enquanto se divertem, sem 
se dar conta, ao certo, de que estão, na verdade, estudando. 
Neste tópico, vamos listar nove práticas benéficas para o desenvolvimento cognitivo 
e que podem ser aplicadas em sala de aula. Confira as opções: 
1. Adivinhação 
Brincadeiras que propõem adivinhações são ótimas para desenvolver a 
capacidade de abstração, concatenação e formação de ideias. Elas estimulam a 
criatividade e a composição do imaginário infantil. 
2. Brincadeira com água 
Brincar na água é algo de que o público infantil gosta, além de ser uma atividade 
benéfica para crianças com perfil mais agitado. Experimentos com pincéis e baldes com 
água limpa podem ser feitos para propor a limpeza de uma parede ou outra superfície. 
3. Jogos de silêncio e imobilidade 
Atividades que desafiam as crianças a ficar em silêncio e/ou imóveis por 
determinado período são excelentes para exercitar o controle motor e o autodomínio 
das emoções. Um bom exemplo nesse caso é a antiga brincadeira de ―estátua‖. 
4. Cantos e danças 
Brincadeiras cantadas e que envolvem alguma dança ou outro tipo de 
movimento (por exemplo, dança das cadeiras) são atividades de grande valor nas 
https://educacaoinfantil.aix.com.br/afinal-os-jogos-eletronicos-educativos-sao-uma-boa-opcao/
https://educacaoinfantil.aix.com.br/afinal-os-jogos-eletronicos-educativos-sao-uma-boa-opcao/
https://educacaoinfantil.aix.com.br/afinal-os-jogos-eletronicos-educativos-sao-uma-boa-opcao/
https://educacaoinfantil.aix.com.br/atividades-de-musicalizacao-infantil-no-aprendizado/
https://educacaoinfantil.aix.com.br/atividades-de-musicalizacao-infantil-no-aprendizado/
 
 
14 
escolas infantis. Canções suaves, com ritmos equilibrados e harmônicos, atuam na 
formação das sinapses auditivas e estimulam o surgimento de emoções positivas. 
5. Atividades ao ar livre 
Mudar de ambiente no horário de aula pode ser muito interessante para as 
crianças. Os professores podem planejar atividades ao ar livre, que permitam o contato 
com plantas e animais. 
É importante aproveitar o momento para explicar a importância da fauna e da 
flora, a fim de despertar na turma o amor à natureza e o senso de cooperação, de que 
dividimos o nosso planeta com outros seres vivos, que também merecem atenção e 
respeito. 
6. Plantio e jardinagem 
Ensinar o cuidado com as plantas, desde o plantio até a rega das mudinhas, é 
uma prática importante para despertar a sensibilidade ecológica em crianças de todas 
as idades. Se a escola tiver espaço suficiente, vale até montar uma horta ou jardim. 
7. Olhos vendados 
Pedir que algumas crianças guiem os colegas que estão com os olhos vendados 
é uma maneira de ensinar sobre amizade e ajuda voluntária. A atividade cria na turma 
o senso de cooperação e ética solidária. Além disso, ajuda a estimular a construção 
de vínculos de confiança, tão importantes na infância, devido ao seu impacto na idade 
adulta. 
Ao condutor, a mensagem transmitida é de responsabilidade e respeito pelo outro. 
Já o conduzido obtém confiança no amigo e se sensibiliza com as limitações alheias, 
sentindo, na prática, a dificuldade de pessoas com deficiência visual. Para garantir ambas 
as experiências, é importante intercalar os papéis executados pelas crianças. 
8. Pintura e desenho 
A criatividade representada em rabiscos e espaços preenchidos com cores é 
excelente para expressar sentimentos e dar asas à imaginação dos pequenos. A 
https://educacaoinfantil.aix.com.br/sugestao-de-8-atividades-para-desenvolver-na-educacao-infantil/
https://educacaoinfantil.aix.com.br/sugestao-de-8-atividades-para-desenvolver-na-educacao-infantil/https://educacaoinfantil.aix.com.br/sugestao-de-8-atividades-para-desenvolver-na-educacao-infantil/
 
 
15 
vantagem é que eles podem ser feitos com qualquer tipo de material escolar, como 
papel sulfite, cartolina, giz de cera, lápis de cor, tinta e pincel. 
O professor pode propor desenhos livres ou a reprodução de linhas retas 
(horizontais, verticais e diagonais), de figuras geométricas e de símbolos gráficos, a 
partir de modelos. Também pode fazer pinturas dirigidas/guiadas, estimulando o 
preenchimento completo do papel. 
9. Jogos coletivos 
Os tradicionais jogos coletivos sempre terão papel importante no 
desenvolvimento das habilidades cognitivas. Na educação infantil, o ideal é priorizar 
modalidades em que cada criança desempenhe papel importante para a execução da 
atividade. Assim, será possível despertar o senso de responsabilidade social e a 
autoconfiança. 
Perceba que muitas dessas atividades permitem ao aluno praticar, sentir e 
assimilar sensorialmente os aprendizados. A experiência sensorial, por sua vez, é 
necessária para que o cérebro crie sinapses que associem os relatos teóricos aos 
fatos apresentados. É dessa forma que se constrói o verdadeiro desenvolvimento 
cognitivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://educacaoinfantil.aix.com.br/como-fazer-lista-de-material-escolar-o-que-pode-ou-nao-pedir/
http://educacaoinfantil.aix.com.br/como-fazer-lista-de-material-escolar-o-que-pode-ou-nao-pedir/
http://educacaoinfantil.aix.com.br/como-fazer-lista-de-material-escolar-o-que-pode-ou-nao-pedir/
 
 
16 
 
 
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
 
 
 
O termo ―cognição‖ se refere ao conjunto de habilidades mentais que são 
básicas para a construção de conhecimento sobre o mundo. Como processos 
cognitivos, podemos citar todos aqueles relacionados ao desenvolvimento do 
raciocínio, pensamento, memória, abstração, imaginação, linguagem, entre outras 
características importantes. 
Tais processos permitem ao homem reconhecer o mundo à sua volta e 
compreender determinado assunto para, então, fazer julgamentos ou solucionar 
problemas por meio do raciocínio. De forma resumida, a cognição é a maneira como 
o cérebro percebe, aprende, pensa e recorda determinada informação que foi captada 
pelos cinco sentidos. 
A cognição é, ainda, um mecanismo que converte aprendizados para o modo 
de ser interno de cada ser humano. Portanto, o conceito também pode representar o 
processo pelo qual uma pessoa interage com seus semelhantes e com o ambiente em 
que vive — incluindo a escola infantil —, sem que perca sua identidade ao longo do 
tempo. 
Para haver construção de conhecimento, as funções de várias regiões cerebrais 
devem estar íntegras e, principalmente, maduras e de acordo com a idade do 
indivíduo. Nesse sentido, é fundamental que professores da educação infantil estudem 
https://educacaoinfantil.aix.com.br/por-que-implementar-o-uso-de-tecnologia-na-sua-escola-infantil/
http://educacaoinfantil.aix.com.br/como-otimizar-a-avaliacao-de-professores/
 
 
17 
e trabalhem com práticas que sejam benéficas para o adequado desenvolvimento 
cognitivo de seus alunos. 
 
 Desenvolvimento infantil x desenvolvimento cognitivo 
Toda pessoa nasce inserida em uma sociedade, na qual passa a ser criadora 
de cultura e produtora da história. Quando crianças, construímos nosso conhecimento 
a partir da nossa própria realidade, com base nas condições em que vivemos e, 
também, a partir do relacionamento com os outros. É nesse sentido que faz toda a 
diferença ter o apoio e a orientação de bons profissionais desde a fase escolar. 
O processo de aprendizagem não acontece de forma rápida e completa, todo 
de uma vez. Ele se inicia no ventre da mãe e segue todo um caminho ao longo da 
vida. Dada essa característica, é essencial desenvolver atividades que permitam às 
crianças evoluir suas potencialidades ao máximo, evitando a temida inibição cognitiva 
— diminuição da atuação de algum aspecto da cognição. 
 A importância do desenvolvimento cognitivo na educação infantil 
O desenvolvimento das crianças deve ser medido e acompanhado como uma 
estratégia de prevenção de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta 
sobre a importância de vigiar possíveis atrasos ou distúrbios nos diversos eixos do 
desenvolvimento infantil: motor, social, afetivo, adaptativo e cognitivo. 
A identificação precoce de qualquer anormalidade pode ser debatida no 
planejamento escolar, a fim de diminuir problemas na aprendizagem infantil. Além de 
acompanhar o desempenho de seus alunos, a escola deve propiciar um ambiente 
adequado e executar práticas que estimulem as habilidades cognitivas. Assim, é 
possível prevenir fatores médicos e ambientais que possam alterar a estrutura e o 
funcionamento do cérebro. 
Devemos partir do princípio que, de certa forma, educadores têm, algumas 
vezes, mais referências para avaliação do que os pais. Isso porque esses profissionais 
convivem diariamente com um grande número de pessoas da mesma faixa etária, 
sendo mais fácil acostumar-se a observar padrões e realizar comparativos. Embora 
https://educacaoinfantil.aix.com.br/como-contratar-professor-de-educacao-infantil/
https://educacaoinfantil.aix.com.br/aprendizagem-socioemocional-dos-alunos/
http://educacaoinfantil.aix.com.br/como-fazer-um-planejamento-escolar-eficiente-para-pequenas-escolas-infantis/
http://educacaoinfantil.aix.com.br/como-fazer-um-planejamento-escolar-eficiente-para-pequenas-escolas-infantis/
http://educacaoinfantil.aix.com.br/como-fazer-um-planejamento-escolar-eficiente-para-pequenas-escolas-infantis/
https://educacaoinfantil.aix.com.br/processo-de-avaliacao-na-educacao-infantil-entenda-mais/
 
 
18 
cada indivíduo tenha suas características singulares, existem alguns aspectos de 
desenvolvimento que, quando fora da curva, merecem atenção. 
 
 A importância do desenvolvimento cognitivo no futuro da educação 
Hoje em dia, além das ferramentas comuns do dia a dia, escolas contam com 
diversos canais tecnológicos, que permitem auxiliar ainda mais no desenvolvimento 
cognitivo dos seus alunos. Devemos levar em conta também o quanto as mudanças 
no meio impactam nessa capacidade de desenvolvimento. As novas gerações já 
nascem em contato com a tecnologia. 
Ao que tudo indica, o futuro da educação infantil será marcado a cada vez mais 
pela presença tecnológica. É por isso que, desde os primeiros anos escolares, as 
crianças precisam ser preparadas para esse contexto. Um bom desenvolvimento 
cognitivo desde os primeiros anos de vida permite melhor integração com novos 
processos nos anos seguintes. 
APRENDIZAGEM E SISTEMA NERVOSO 
 
 
 
https://www.sbcoaching.com.br/blog/comportamento/cognitivo/
https://www.sbcoaching.com.br/blog/comportamento/cognitivo/
https://www.sbcoaching.com.br/blog/comportamento/cognitivo/
https://educacaoinfantil.aix.com.br/conheca-as-mudancas-na-educacao-infantil-para-2018/
https://educacaoinfantil.aix.com.br/conheca-as-mudancas-na-educacao-infantil-para-2018/
https://educacaoinfantil.aix.com.br/desafios-da-tecnologia-na-educacao/
 
 
19 
Ao nascer, o ser humano apresenta algumas estruturas já prontas e definidas, 
como a cor dos olhos, do cabelo e o sexo. Porém, nessa fase, algumas estruturas 
ainda estão se desenvolvendo, como o sistema nervoso, composto por um 
conjunto de órgãos que têm em comum a função de integrar e regular o funcionamento 
do corpo. Esse processo é modificado por meio da aprendizagem e do conhecimento. 
Os anos iniciais da vida do indivíduo são cruciais para o desenvolvimento do 
córtex cerebral, substância cinzenta que reveste o cérebro, presente desde o 
nascimento do indivíduo, porém, de forma rudimentar. Portanto, é importante oferecer 
uma boa educação e hábitos saudáveis para a criança, pois certamente isso irá 
contribuir para o bom desenvolvimento de certas estruturas do sistema nervoso. 
Na medida em que oindivíduo aprende e adquire novos conhecimentos, seu 
sistema nervoso sofre alterações. As experiências não são apenas armazenadas, já 
que elas mudam a percepção do indivíduo, seu comportamento, modo de pensar e 
planejar, além de transformar fisicamente a estrutura do sistema nervoso. Assim, se, 
por exemplo, uma pessoa lê bastante e obtém muito conhecimento, ela poderá passar 
a apresentar um comportamento diferenciado de quando não tinha o hábito da leitura. 
 
 Formas de aprendizagem 
A aprendizagem é dividida em quatro formas básicas. 
 
Aprendizagem perceptiva 
A aprendizagem perceptiva envolve o córtex sensorial, recebendo informações 
táteis do corpo. A percepção pode ser considerada como um conjunto de processos 
pelos quais o indivíduo mantém contato com o ambiente. O estudo da aprendizagem 
perceptiva é fundamental para a compreensão das experiências vivenciadas pelos 
seres humanos, pois a maneira de perceber o ambiente tem uma profunda ligação 
com a essência de cada indivíduo. 
 
https://superinteligente.club/sistema-nervoso/
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https://superinteligente.club/cerebro/#setores-do-cerebro
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20 
Aprendizagem estímulo-resposta 
A aprendizagem estímulo-resposta também pode ser chamada de reflexo 
condicionado. Para exemplificar esse tipo de aprendizagem é possível citar o resultado 
da experiência de Pavlov com um cão. Nela, a visualização de um pedaço de carne 
sempre provocava uma salivação no animal. Logo, nesse caso, a carne atuava como 
estímulo para que o cachorro se manifestasse por meio da salivação. 
 
Numa segunda parte do experimento, era tocada uma campainha, e seu som 
gerava uma reação de orientação no cachorro. Ao ouvi-lo, o animal simplesmente 
olhava e virava a cabeça na tentativa de descobrir a origem daquele estímulo sonoro. 
Quando a campainha era tocada, e logo depois a carne era exibida ao cão, e essas 
duas ações eram repetidas algumas vezes, num dado momento, o simples tocar da 
campainha era suficiente para que o cão salivasse e preparasse seu trato digestivo 
para receber a carne. Assim, a campainha era um sinal de que a carne surgiria logo 
em seguida. Esse exemplo ilustra bem o que é a aprendizagem estímulo-resposta. 
Aprendizagem motora 
A aprendizagem motora é vinculada a habilidades motoras desenvolvidas nas 
mais variadas situações. A partir do momento em que, por exemplo, o indivíduo estuda 
um determinado instrumento musical, como o violino, ele passa a adquirir cada vez 
mais habilidades motoras necessárias para tocá-lo. 
 
 
21 
Esse tipo de aprendizagem também possui elo com a aprendizagem estímulo-
resposta. Em outras palavras, quanto mais o indivíduo pratica, mais habilidoso ele se 
torna. 
Orientação sensorial 
A orientação sensorial está preponderantemente vinculada ao próprio senso de 
espaço e distância, e relacionada à aprendizagem motora. No basquete, por exemplo, 
o jogador precisa ter uma noção espacial e deduzir a qual distância ele deve 
arremessar a bola com o intuito de fazê-la cair na cesta. 
Aprendizagem relacional 
A aprendizagem relacional está vinculada à interação mantida com o meio 
ambiente. Ao visualizar uma maçã, o indivíduo poderá decidir de acordo com o estado 
da fruta, se ele irá ou não consumi-la. Às vezes, as pessoas erram, pois a maçã está 
azeda ou com seu interior apodrecido. Em outras ocasiões é possível acertar e comer 
uma fruta saborosa. 
O ato de pegar a maçã e mordê-la são características de interações diretas com 
o ambiente. A interação com a fruta proporcionará ao indivíduo o aprendizado 
necessário para que ele saiba em quais condições a maçã estará propícia para o 
consumo. Logo, as próprias consequências das ações ensinam a observar e realizar 
ajustes de acordo com o ambiente. 
O aprendizado, nesses casos, consiste exatamente em descobrir como 
estabelecer relações com o meio ambiente para que seja possível tirar conclusões 
vinculadas a essas interações. 
A aprendizagem relacional estabelece a recuperação das memórias ligadas a 
eventos. Isso significa que, a partir do momento em que o indivíduo passa por 
determinada experiência ou a relaciona com algo, esse evento poderá acabar sendo 
recuperado pela memória todas as vezes em que ele se deparar com uma situação 
correlacionada. Por isso, a aprendizagem relacional é extremamente útil no que tange 
à consolidação da memória. 
 
https://superinteligente.club/perda-de-memoria/
https://superinteligente.club/memoria/
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22 
OS 4 ESTÁGIOS DA APRENDIZAGEM 
 
1) Incompetência subconsciente 
Sempre que o indivíduo começa a aprender uma nova habilidade, ele entra em 
uma fase chamada de incompetência subconsciente. Essa etapa é caracterizada pelo 
fato de nem o subconsciente ter ideia do que ele está fazendo. 
Um exemplo que ilustra bem essa fase ocorre quando alguém está começando 
a aprender a andar de bicicleta. Neste momento, o indivíduo não faz ideia do que é 
necessário para andar de bicicleta. Ele pode pensar sobre o equilíbrio e a velocidade 
de deslocamento, por exemplo. Porém, o fato é que ele só saberá realmente o que é 
necessário para manter o equilíbrio em uma bicicleta quando começar a movimentá-
la. 
2) Incompetência consciente 
Nesse ponto, o indivíduo sai da fase de incompetência subconsciente e chega 
a de incompetência consciente, que é quando seu consciente tem noção de que ele 
não sabe muito sobre aquela habilidade, e precisa treiná-la mais. 
 
3) Competência consciente 
Ao começar a treinar, o indivíduo começa a ganhar competência consciente, e 
mesmo que ele ainda não seja o melhor do mundo ao executar aquela tarefa, ele já 
sabe o que está fazendo. 
4) Competência subconsciente 
Com muito treino é possível alcançar um estado elevado de compreensão de 
uma nova habilidade. Neste ponto, surge a fase de competência subconsciente, que 
é quando aquele comportamento se tornou um hábito natural para o indivíduo, a ponto 
dele realizá-lo de forma quase automática. 
 
 
 
 
23 
 Como estimular a cognição 
Estimular a cognição consiste em trabalhar as funções do cérebro relacionadas 
à percepção, sensação e resolução de conflitos e problemas. A estimulação do cérebro 
deve começar na infância e perdurar até o fim da vida. No entanto, na maioria dos 
casos esse processo é super valorizado apenas na infância, e ao chegar à vida adulta, 
muitos acabam deixando de realizar algumas atividades de aprimoramento das 
habilidades cognitivas. 
A estimulação cognitiva pode ser realizada diariamente e de uma forma muito 
simples. Grande parte das pessoas está habituada a receber diversas informações 
prontas, deixando o estímulo cerebral em segundo plano. De qualquer modo, a 
estimulação cognitiva pode ocorrer através da realização de diversas atividades, 
como: 
• Leitura; 
• Jogos de palavras-cruzadas; 
• Sudoku; 
• Ouvir músicas em idiomas diferentes e tentar traduzi-las; 
• Efetuar contas sem o auxílio de calculadoras. 
 
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https://superinteligente.club/ginastica-cerebral/
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24 
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU ATRSO COGNITIVO 
 
Deficiência intelectual ou atraso cognitivo é um termo que se usa quando uma 
pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento intelectual, para aquisição 
da aprendizagem e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado 
pessoal e de relacionamento social. 
Estas limitações provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no 
desenvolvimento dessas pessoas. 
Ascrianças com atraso cognitivo podem precisar de mais tempo para aprender 
a falar, a caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal 
como vestir-se ou comer com autonomia. É natural que enfrentem dificuldades na 
escola. No entanto aprenderão, mas necessitarão de mais tempo. É possível que 
algumas crianças não consigam aprender algumas coisas como qualquer pessoa que 
também não consegue aprender tudo. 
 
 
 
 
25 
 Quais são as causas da Deficiência Intelectual ou Atraso Cognitivo? 
 
Os investigadores encontraram muitas causas da deficiência intelectual, as mais 
comuns são: 
Condições genéticas: Por vezes, o atraso mental é causado por genes anormais 
herdados dos pais, por erros ou acidentes produzidos na altura em que os genes se 
combinam uns com os outros, ou ainda por outras razões de natureza genética. Alguns 
exemplos de condições genéticas propiciadoras do desenvolvimento de uma 
deficiência intelectual incluem a síndrome de Down ou a fenilcetonúria. 
Problemas durante a gravidez: O atraso cognitivo pode resultar de um 
desenvolvimento inapropriado do embrião ou do feto durante a gravidez. Por exemplo, 
pode acontecer que, a quando da divisão das células, surjam problemas que afetem o 
desenvolvimento da criança. Uma mulher alcoólica ou que contraia uma infecção 
durante a gravidez, como a rubéola, por exemplo, pode também ter uma criança com 
problemas de desenvolvimento mental. 
Problemas ao nascer: Se o bebê tem problemas durante o parto, como, por 
exemplo, se não recebe oxigênio suficiente, pode também acontecer que venha a ter 
problemas de desenvolvimento mental. 
Problemas de saúde: Algumas doenças, como o sarampo ou a meningite 
podem estar na origem de uma deficiência mental, sobretudo se não forem tomados 
todos os cuidados de saúde necessários. A mal nutrição extrema ou a exposição a 
venenos como o mercúrio ou o chumbo podem também originar problemas graves 
para o desenvolvimento mental das crianças. 
Nenhuma destas causas produz, por si só, uma deficiência intelectual. No 
entanto, constituem riscos, uns mais sérios outros menos, que convém evitar tanto 
quanto possível. Por exemplo, uma doença como a meningite não provoca 
forçosamente um atraso intelectual; o consumo excessivo de álcool durante a gravidez 
também não; todavia, constituem riscos demasiados graves para que não se procure 
todos os cuidados de saúde necessários para combater a doença, ou para que não se 
evite o consumo de álcool durante a gravidez. 
 
 
26 
A deficiência intelectual não é uma doença. Não pode ser contraída a partir do 
contágio com outras pessoas, nem o convívio com um deficiente intelectual provoca 
qualquer prejuízo em pessoas normal típicas. O atraso cognitivo não é uma doença 
mental (sofrimento psíquico), como a depressão, esquizofrenia, por exemplo. Não 
sendo uma doença, também não faz sentido procurar ou esperar uma cura para a 
deficiência intelectual. 
A grande maioria das crianças com deficiência intelectual consegue aprender e 
fazer muitas coisas úteis para a sua família, escola, sociedade e todas elas aprendem 
algo para sua utilidade e bem-estar da comunidade em que vivem. Para isso precisam 
de mais tempo, manejos adequados e de apoios para lograrem sucesso. 
 Como se faz o diagnóstico da Deficiência Intelectual ou Atraso Cognitivo? 
A deficiência intelectual ou atraso cognitivo diagnostica-se, observando duas coisas: 
• A capacidade do cérebro da pessoa para aprender, pensar, resolver problemas, 
encontrar um sentido do mundo, uma inteligência do mundo que as rodeia (a esta 
capacidade chama-se funcionamento cognitivo ou funcionamento intelectual) 
• A competência necessária para viver com autonomia e independência na 
comunidade em que se insere (a esta competência também se chama 
comportamento adaptativo ou funcionamento adaptativo). 
 
Enquanto o diagnóstico do funcionamento cognitivo é normalmente realizado 
por técnicos devidamente habilitados (psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, etc.), 
já o funcionamento adaptativo deve ser objeto de observação e análise por parte da 
família, dos pais e dos educadores que convivem com a criança. 
Para obter dados a respeito do comportamento adaptativo deve procurar saber-
se o que a criança consegue fazer em comparação com crianças da mesma idade 
cronológica. 
Certas competências são muito importantes para a organização desse comportamento 
adaptativo: 
As competências de vida diária, como vestir-se, tomar banho, comer. 
• As competências de comunicação, como compreender o que se diz e saber 
responder. 
• As competências sociais com os colegas, com os membros da família e com outros 
adultos e crianças. 
 
 
 
27 
Para diagnosticar a Deficiência Intelectual, os profissionais estudam as 
capacidades intelectuais da pessoa, suas habilidades e competências adaptativas. 
Estes dois aspectos fazem parte da definição de atraso cognitivo comum, sendo que 
à maior parte dos cientistas que se dedicam ao estudo da deficiência intelectual 
utilizam-se destes critérios. 
O fato de se organizarem serviços de apoio a crianças e jovens com deficiência 
intelectual, deve-se primeiro proporcionar uma melhor compreensão sobre a situação 
de funcionamento da criança ou pessoa de quem se diz que tem um atraso cognitivo. 
Após uma avaliação inicial, devem ser estudadas as potencialidades e as 
dificuldades que a criança apresenta. Levar em consideração a quantidade e natureza 
de apoio de que a criança possa necessitar para estar bem em casa, na escola e na 
comunidade. 
Esta perspectiva global dá-nos uma visão realista de cada criança. Por outro 
lado, serve também para reconhecer que a ―visão‖ inicial pode, e muitas vezes 
devem mudar ou evoluir. À medida que a criança vai crescendo e aprendendo, também 
a sua capacidade para encontrar o seu lugar no mundo aumenta. 
 
 Qual é a frequência da Deficiência Intelectual? 
A maior parte dos estudos aponta para uma frequência de 2% a 3% sobre as 
crianças com mais de 6 anos. Não é a mesma coisa determinar essa frequência em 
crianças mais novas ou em adultos. A Administração dos EUA considera o valor de 
3% para efeitos de planificação dos apoios a conceder a alunos com atraso cognitivo. 
Esta percentagem é um valor de referência que merece bastante credibilidade. Mas 
não é mais do que um valor de referência. 
 Orientação aos Pais: 
1. Procure saber mais sobre deficiência intelectual: outros pais, professores e 
técnicos poderão ajudar. 
 
 
28 
2. Incentive o seu filho a ser independente: por exemplo, ajude-o a aprender 
competências de vida diária, tais como: vestir-se, comer sozinho, tomar banho, 
arrumar-se para sair, manejo de dinheiro, autonomia para fazer tarefas. 
3. Atribua-lhe tarefas próprias e de responsabilidade. Tenha sempre em mente a 
sua idade real, a sua capacidade para manter-se atento e as suas 
competências. Divida as tarefas em passos pequenos. Por exemplo, se a 
tarefa do seu filho é a de pôr a mesa, peça-lhe primeiro que escolha o número 
apropriado de guardanapos; depois, peça-lhe que coloque cada guardanapo 
no lugar de cada membro da família. Se for necessário, ajude-o em cada 
passo da tarefa. Nunca o abandone numa situação em que não seja capaz de 
realizar com sucesso. Se ele não conseguir, demonstre como deve ser. 
4. Elogie o seu filho sempre que consiga resolver um problema. Não se esqueça 
de elogiar também quando o seu filho se limita a observar a forma como se 
pode resolver a tarefa: ele também realizou algo importante, esteve consigo 
para que as coisas corram melhor no futuro. 
5. Procure saber quais são as competências que o seu filho está aprendendo na 
escola. Encontre formas de aplicar essas competências em casa. Por 
exemplo, se o professor lhe está ensinando a usar o dinheiro, leve o seu filho 
ao supermercado. Ajude-o a reconhecer o dinheiro necessário para pagaras 
compras. Explique e demonstre sempre como se faz, mesmo que a criança 
pareça não perceber. Não desista, nem deixe nunca o seu filho numa situação 
de insucesso, se puder evitar. 
6. Procure oportunidades na sua comunidade para que ele possa participar em 
atividades sociais, por exemplo: escoteiros, os clubes, atividades de desporto. 
Isso o ajudará a desenvolver competências sociais e a divertir-se. 
7. Fale com outros pais que tenham filhos com deficiência intelectual: os pais 
podem partilhar conselhos práticos e apoio emocional. 
8. Não falte às reuniões de escola, em que os professores vão elaborar um plano 
para responder melhor às necessidades do seu filho. Se a escola não se 
lembrar de convidar os pais, mostre a sua vontade em participar na resolução 
dos problemas. Não desista nunca de oferecer ajuda aos professores para que 
conheçam melhor o seu filho. Pergunte também aos professores como é que 
pode apoiar a aprendizagem escolar do seu filho em casa. 
 
 
 
29 
 Orientação aos Professores: 
1. Aprenda tudo o que puder sobre deficiência intelectual. Procure quem possa 
aconselhar na busca de bibliografia adequada ou utilize bibliotecas, internet, etc. 
2. Reconheça que o seu empenho pode fazer uma grande diferença na vida de um 
aluno com deficiência ou sem deficiência. Procure saber quais são as 
potencialidades e interesses do aluno e concentre todos os seus esforços no 
seu desenvolvimento. Proporcione oportunidades de sucesso. 
3. Participe ativamente na elaboração do Plano Individual de Ensino do aluno e 
Plano Educativo. Este plano contém as metas educativas, que se espera que o 
aluno venha a alcançar, e define responsabilidades da escola e de serviços 
externos para a boa condução do plano. 
4. Seja tão concreto quanto possível para tornar a aprendizagem vivenciada. 
Demonstre o que pretende dizer. Não se limite a dar instruções verbais. 
Algumas instruções verbais devem ser acompanhadas de uma imagem de 
suporte, desenhos, cartazes. Mas também não se limite a apoiar as mensagens 
verbais com imagens. Sempre que necessário e possível, proporcione ao aluno 
materiais e experiências práticas e oportunidade de experimentar as coisas. 
5. Divida as tarefas novas em passos pequenos. Demonstre como se realiza cada 
um desses passos. Proporcione ajuda, na justa medida da necessidade do 
aluno. Não deixe que o aluno abandone a tarefa numa situação de insucesso. 
Se for necessário, solicite ao aluno que seja ele a ajudar o professor a resolver 
o problema. Partilhe com o aluno o prazer de encontrar uma solução. 
6. Acompanhe a realização de cada passo de uma tarefa com comentários 
imediatos e úteis para o prosseguimento da atividade. 
7. Desenvolva no aluno competências de vida diária, competências sociais e de 
exploração e consciência do mundo envolvente. Incentive o aluno a participar 
em atividades de grupo e nas organizações da escola. 
8. Trabalhe com os pais para elaborar e levar a cabo um plano educativo que 
respeite as necessidades do aluno. 
9. Partilhe regularmente informações sobre a situação do aluno na escola e em 
casa. 
 
 
 
 
30 
 Que expectativas de futuro têm as crianças com Deficiência Intelectual? 
Sabemos atualmente que 87% das crianças com deficiência intelectual só serão 
um pouco mais lentas do que a maioria das outras crianças na aprendizagem e 
aquisição de novas competências. Muitas vezes é mesmo difícil distingui-las de outras 
crianças com problemas de aprendizagem sem deficiência intelectual, sobretudo nos 
primeiros anos de escola. O que distingue umas das outras é o fato de que o deficiente 
intelectual não deixa de realizar e consolidar aprendizagens, mesmo quando ainda 
não possui as competências adequadas para integrá-las harmoniosamente no 
conjunto dos seus conhecimentos. Daqui resulta não um atraso simples que o tempo 
e a experiência ajudarão a compensar, mas um processo diferente de compreender o 
mundo. Essa diferente compreensão do mundo não deixa, por isso, de ser inteligente 
e mesmo muito adequada à resolução de inúmeros problemas do quotidiano. È 
possível que as suas limitações não sejam muito visíveis nos primeiros anos da 
infância. Mais tarde, na vida adulta, pode também acontecer que consigam levar uma 
vida bastante independente e responsável. Na verdade, as limitações serão visíveis 
em função das tarefas que lhes sejam pedidas. 
Os restantes 13% terão muito mais dificuldades na escola, na sua vida familiar 
e comunitária. Uma pessoa com atraso mais severo necessitará de um apoio mais 
intensivo durante toda a sua vida. 
Todas as pessoas com deficiência intelectual são capazes de crescer, aprender 
e desenvolver-se. Com a ajuda adequada, todas as crianças com deficiência 
intelectual podem viver de forma satisfatória a sua vida adulta. 
 Que expectativas de futuro têm as crianças com Deficiência Intelectual na 
Escola? 
Uma criança com deficiência intelectual pode obter resultados escolares muito 
interessantes. Mas nem sempre a adequação do currículo funcional ou individual às 
necessidades da criança exige meios adicionais muito distintos dos que devem ser 
providenciados a todos os alunos, sem exceção. 
Antes de ir para a escola e até aos três anos, a criança deve beneficiar de um 
sistema de intervenção precoce. Os educadores e outros técnicos do serviço de 
intervenção precoce devem pôr em prática um Plano Individual de Apoio à Família. 
 
 
31 
Este plano define as necessidades individuais e únicas da criança. Define 
também o tipo de apoio para responder a essas necessidades. Por outro lado, 
enquadra as necessidades da criança nas necessidades individuais e únicas da 
família, para que os pais e outros elementos da família saibam como ajudar a criança. 
Quando a criança ingressa na Educação Infantil e depois no Ensino 
Fundamental, os educadores em parceria com a família devem pôr em prática um 
programa educativo que responda às necessidades individuais e únicas da criança. 
Este programa é em tudo idêntico ao anterior, só que ajustado à idade da criança e à 
sua inclusão no meio escolar. Define as necessidades do aluno e os tipos de apoio 
escolar e extraescolar. 
COMO ADPTAR ATIVIDADES PARA DIFERENTES CASOS 
DE ATRASOS COGNITIVO OU DEFICIÊNCIA 
INTELECTUAL 
 
Preparei 6 dicas que irão te ajudar a descobrir como adaptar atividades para 
diferentes casos de deficiência intelectual ou atraso cognitivo. Se você é professor do 
 
 
32 
AEE ou da sala de aula regular e precisa fazer adaptações curriculares, esse texto é 
para você. 
A deficiência intelectual ou o atraso cognitivo talvez seja um dos maiores 
desafios do professor do AEE – Atendimento Educacional Especializado, por 
consequência, um dos maiores desafios da educação especial também. 
 
 Mentes diferentes pensam diferente 
A mente humana por si só já é um mistério, objeto de estudo que por séculos 
intriga os mais notáveis cientistas. Quando recebemos um aluno com diagnóstico de 
deficiência intelectual, não sabemos o que esperar. 
Bom, a deficiência intelectual ou deficiência cognitiva (que é diferente de doença 
mental) é um rótulo que abrange um enorme espectro de possibilidades. O principal 
sintoma é a dificuldade de raciocínio e compreensão. Geralmente esses alunos 
possuem dificuldades conceituais, sociais e práticas. 
O que acontece é que, assim como nenhuma pessoa é igual a outra, nenhum 
caso de deficiência intelectual é igual ao outro. Temos sim diferentes casos de 
dificuldades cognitivas, alguns que chegam a ser considerados deficiência intelectual. 
Resumindo: o aluno com dificuldades cognitivas apresenta problemas para 
aprender. Mas isso não quer dizer que ele não pode aprender. Quer dizer que 
precisamos adaptar atividades curriculares. 
 Um método para adaptar atividades 
Ao adaptar atividades para qualquer aluno (inclusive os com deficiência 
intelectual) eusempre recomendo uma série de passos que, se executados em 
sequência e de forma correta, irão facilitar muito o trabalho do professor e a vida do 
aluno. 
Eu chamo esses passos de AEIOU da Educação Especial. 
 
https://institutoitard.com.br/o-que-e-educacao-inclusiva-um-passo-a-passo-para-a-inclusao-escolar/
 
 
33 
A – Análise 
E – Empatia 
I – Interação 
O – Organização 
U – Ultrapassar barreiras 
 
Análise porque você precisa conhecer muito bem seu aluno em vários aspectos. Fica 
muito mais fácil ensinar algo para alguém que conhecemos, pois assim podemos usar 
referências que fazem sentido para a pessoa. 
Empatia porque, sinceramente, sem empatia não conseguimos chegar a lugar 
nenhum. Entender e respeitar os sentimentos do outro, fazer o exercício de se 
imaginar na situação do outro para só depois agir pode mover barreiras e poupar muito 
tempo e esforço. 
Interação porque sem um comunicação minimamente eficiente você não irá entender 
seu aluno e seu aluno não irá entender você. Não é possível ensinar nada para quem 
não entende sua forma de se comunicar. Lembre-se que comunicação vai muito além 
da fala. 
Organização porque precisamos de método, de estratégias, de planejamento. A 
educação inclusiva é uma grande jornada e sem um mapa, sem definir muito bem o 
rumo da nossa viagem, os locais de parada, as referências, direções, certamente nos 
perderemos no caminho. 
Ultrapassar barreiras. Os desafios irão surgir, seja na própria escola, com o aluno, 
com você, com a família. Temos que ter em mente que todos podem aprender. Pense 
nisso quando o desafio for tão grande que a sua vontade seja desistir, de deixar assim 
mesmo, de abrir mão do planejamento e deixar o aluno no canto da sala sem nenhum 
progresso. É esse o momento que separa o sucesso do fracasso. Quem persiste 
ultrapassando barreiras tem sucesso, sempre. 
Há muito o que falar sobre cada um desses passos, mas o que eu acredito que vai 
te ajudar mais nesse momento é entender o seguinte: 
 
 
1º Estude e conheça seu aluno 
Saiba do que seu aluno com deficiência intelectual gosta, dos interesses, da 
vivência com os familiares, com os colegas da escola, o que ele faz no tempo livre e 
por aí vai. 
Mas por que Leandro, será que isso ajuda? SIM! Ajuda. 
 
 
34 
Vou dar um exemplo: imagine que você deseja ensinar seu aluno a ficar sentado 
na cadeira durante a aula. Para isso, você implementa a estratégia de reforço positivo, 
recompensando seu aluno toda vez que ele se comporta da maneira esperada. Agora, 
me diga, o que você usará de recompensa para seu aluno se você não conhece ele? 
É o mesmo que dar um presente de amigo oculto para um desconhecido… a chance 
de errar é altíssima. 
2º Garanta que seu aluno está no estágio de desenvolvimento adequado 
Olha, eu posso até tentar ensinar equação do segundo grau para meu filho de 
quatro anos de idade, mas te garanto que eu vou falhar e fazer meu filho ficar com 
trauma de equação. 
Isso porque ele não está no estágio de desenvolvimento adequado para 
aprender esse tema. Como eu sei disso? A Idade de desenvolvimento do meu filho 
corresponde com a idade cronológica: 4 anos. Ele não apresenta nem déficit nem altas 
habilidades. 
Bom… pode ser até óbvio para uma criança com desenvolvimento dentro de 
esperado, mas alunos com deficiência intelectual geralmente apresentam atraso no 
desenvolvimento e você só irá descobrir se esse é o caso do seu aluno aplicando um 
teste. Eu recomendo fortemente o Inventário Portage Operacionalizado 
No meu e-book gratuito sobre Como Adaptar Atividades para Alunos com 
Deficiência, falo sobre a importância de conhecer qual a idade de desenvolvimento do 
seu aluno (que poder ser diferente da idade cronológica) e saber exatamente o que 
fazer para que seu aluno tenha uma evolução na área que ele apresenta maior déficit: 
seja motor, social, cognitivo, linguagem ou autocuidados. 
3º Estabeleça um vínculo com seu aluno: a empatia é essencial 
Não sei se você sabe disso, mas todos nós só aprendemos de quem nós 
confiamos e só confiamos em quem nós gostamos. Se o seu aluno não gosta de você, 
sabe quando ele vai aprender alguma coisa: nunca! Tá, nunca talvez seja forte demais, 
porém é bem mais fácil ensinar para alguém que gosta de nós, pois essa pessoa tende 
a ouvir e confiar no que escuta. Além disso, saber o que seu aluno sente, as emoções 
dele, o que o deixa feliz ou triste é primordial para o aprendizado. Isso porque é 
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impossível aprender sem ter uma emoção associada. Planeje situações que irão 
despertar emoções quando for adaptar atividades escolares. 
4º Crie novas possibilidades de comunicação eficaz 
Eu não tenho nenhuma deficiência intelectual e muitas vezes tenho dificuldades de 
entender o que estão querendo me dizer. A comunicação é um processo complexo. Imagina 
para quem tem deficiência intelectual. As chances do seu aluno ter dificuldades de entender 
o que está sendo dito, ou ainda, não saber se comunicar e expressar corretamente são 
altíssimas. Para garantir a eficácia da comunicação é necessário aplicar testes e estratégias. 
Talvez seja até recomendado o uso de comunicação alternativa. Vai depender de cada caso. 
Mas uma coisa é certa, quanto mais formas de comunicar uma ideia, melhor. Em texto, em 
foto, verbalmente, em uma canção, em quadrinhos, em cartaz, em fantoches, em atividades 
ao ar livre, com objetos concretos. Quando vamos adaptar atividades a criatividade não pode 
ter limites. Mas lembre-se de ser criativo pensando no que faz sentido para o seu aluno, 
dentro da realidade dele. 
 
5º Diminua o nível de abstração 
Essa é, na minha opinião a dica mais importante para adaptar atividades para 
alunos com deficiência intelectual. Diminuir a abstração é tornar algo mais concreto, 
palpável. 
Quanto mais abstrato um assunto for, mais difícil será assimilar. Quer um 
exemplo? Olha, o que é mais concreto? mostrar uma ilustração de um peixe dentro da 
água e falar para seu aluno que os peixes precisam da água para viver ou levar um 
aquário até a escola e deixar seu aluno ver o peixe na água e ver o que acontece com 
o peixe quando fica sem a água. 
Cruel? (com o peixe), talvez. Mas você não precisa deixar o peixe morrer. 
Impactante? Sim, caso seu aluno nunca tenha visto um peixe e não entenda do que 
eles precisam para viver. 
https://institutoitard.com.br/comunicacao-alternativa-sim-ou-nao/
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Mas Leandro, se meu aluno não demonstrar interesse? Ai que entra a 
importância da primeira dica que falamos aqui. Descubra o que é importante para seu 
aluno e use a criatividade para vincular isso ao conteúdo que você quer ensinar. 
Desperte emoções agradáveis durante a sua aula. 
6º Divida um assunto complicado em passos menores, mais fáceis de fazer. 
Existem vários níveis de inteligência para várias coisas. Eu sempre tive muita 
facilidade em operar dispositivos eletrônicos e computadores, me destacando 
(positivamente) das outras pessoas. Talvez isso seja sinal de algum tipo de 
inteligência. Por outro lado,eu me destaco (negativamente) para fazer trabalhos com 
papel, cola e tesoura. Podemos dizer que minha inteligência para fazer um embrulho 
de presente (por exemplo) esteja abaixo da média. 
Não é que eu não consiga fazer um embrulho de presente, mas terei muita 
dificuldade, vou precisar de tempo, instruções claras sobre como proceder, onde 
dobrar, onde colar, onde recortar. 
Percebeu o ponto que quero chegar? 
Não adianta dizer para mim: – Leandro, faça o embrulho desse presente. 
Você terá de dizer: – Leandro, recorte o papel nessa linha. Depois dobre aqui. Agora 
dobre ali. Agora cole aqui dessa forma… e por aí vai. 
Dessa forma a chance de eu terminar meu embrulho de presente de uma 
maneira satisfatória será bem maior. Quem sabe, depois de muito praticar, durante 
vários dias, ao final do semestre eu consiga embrulhar um presente com perfeição. 
 
 Atividades adaptadas 
 
Nesta atividade o aluno atendido ainda apresenta-se em nível de escrita silábico 
alfabético e se beneficiou deste ajuste na atividade, que seria apenas de escrita à 
alunos que encontram-se em nível mais avançado. Pela dificuldade cognitiva, a mera 
 
 
37 
substituição não faria sentido, nesse caso foi oferecido apoio visual (ao lado da palavra 
antiga) para compreensão do significado da nova palavra. 
 
– Atividade 2: Adequação de parlendas 
Nesta situação a apresentação da parlenda através da comunicação alternativa 
(com suporte de imagens ilustrativas) favoreceu a compreensão da frase e 
possibilitou a memorização, aspectos de leitura intuitiva, sequência e ordenação, 
ampliando sucesso na escrita via memória. 
 
 
38 
 
– Atividade 3: Brincando para resolver operações 
Esta atividade torna-se mais interessante com o ajuste de uma brincadeira antiga usada 
pelas meninas na escola. Modifica a resolução simples das operações, que era complicada 
para o nível de aprendizagem da aluna, onde a partir do emprego de cores nas operações 
a atividade se ajusta na busca da respectivas cores, no convite à resolução com apoio 
concreto da operação e finaliza com a confirmação da resposta da operação acompanhada 
da resposta por extenso a completar a cruzadinha, estimulando assim a leitura e ajuste 
justificado da escrita. 
 
 
39 
 
– Atividade 4: Formação de palavras 
A proposta pode ser a partir de formação aleatória como no caso do boliche, onde 
as peças que caem através do lance da bola são registradas para obter a formação 
da palavra ou o caso de atividade dirigida estimular o cumprimento da tarefa de casa 
que propõe junção de silabas para tal formação, viabilizando-as através do desfile 
das ―Pollys‖ , brinquedo de interesse da criança atendida. 
 
 
40 
 
Estratégias diversas: 
– Use brinquedo para incentivar a leitura, associação de palavras x objetos e a 
categorização; 
– Use fita crepe, tintas e carrinhos, carimbos e massinha para estimular 
coordenação viso-motora, aprimorar habilidades de preensão; 
– Geoplano para desenvolver aspectos de percepção, elaboração, espaço, formas 
e medidas, reprodução de imagens; 
-Objetos do interesse e de coleções da criança para categorização, classificação, 
agrupamento, ordenação, noções de conjunto e quantidade; 
 
 
 
 
41 
– Objetos reais e do cotidiano para desenvolver percepções e compreensão de 
medidas e suas variações de forma significativa, valorizando os registros através de 
desenho para depois atribuir significado numérico; 
– Encartes de revistas para criar quebra cabeças e possibilitar percepções de 
posições no espaço; 
– Personagens do interesse para que a criança desenhe e construa seu silabário e 
jogos temáticos favorecendo a alfabetização; 
-Pastas com plástico, atividades em sulfite envoltas em papel contact e canetão de lousa 
branca para riscar, brincar e apagar para uso com outras situações e crianças. 
 
SÃO DIFERENTES CASOS DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL 
OU SÃO APENAS MENTES DIFERENTES? 
 
Quando paramos de ver o outro como um deficiente e olhamos como apenas o 
outro, aumentamos a chance de ser criativo e acreditar no potencial desse indivíduo, 
pois trocamos o preconceito pela curiosidade de descobrir o que não entendemos. 
Cada aluno sempre será único. Todos são únicos. O aluno com atraso cognitivo ou 
uma deficiência desconhecida também é único e exigirá de nós uma mente aberta a 
explorar novas possibilidades. 
 
 
 
 
42 
 
CONCLUSÃO 
 
O conceito de cognição, portanto, nos remete aos processos cognitivos que são 
desenvolvidos desde a mais tenra infância até os findos anos do envelhecimento. 
Importante notar que o desenvolvimento está diretamente relacionado à 
aprendizagem, ou seja, um não ocorre sem o outro. Este processo acontece em espiral 
crescente nos dando a noção de avanços no desenvolvimento em contínuo 
crescimento: 
Aprendizagem é toda mudança de comportamento em resposta a experiências 
anteriores porque envolve o sujeito como um todo, considerando todos os seus 
aspectos, sendo eles psicológicos, biológicos e sociais. Se algum desses aspectos 
estiver em desequilíbrio haverá a dificuldade de aprendizagem. 
É importante ressaltar que o sujeito é sempre ativo, é autor do seu 
conhecimento, ele constrói sua modalidade de aprendizagem e a sua inteligência que 
marcará uma forma particular de relacionar-se, buscar e construir conhecimentos, um 
posicionamento de sujeito diante de si mesmo como autor de seu pensamento. 
O aprender significa também ―perder‖ algo velho, mas utilizando-o para 
construir o novo, é o reconhecimento da passagem do tempo, do processo construtivo, 
o qual remete necessariamente, à autoria. Aprender é historiar-se, pois, sem esse 
sujeito ativo e autor que significa o mundo, aprendizagem será apenas uma tentativa 
de cópia. 
Para aprender precisamos entender e analisar a relação entre futuro e passado, 
assim entenderemos todo o processo de aprendizagem, ou seja, o sujeito tem que ser 
biógrafo de sua história. 
Concluímos que a aprendizagem é uma mudança de comportamento, 
assimilações e informações nas quais o sentido de aprender não é impor barreiras e 
limites para a criatividade e disponibilidade de cada ser. O desenvolvimento de uma 
boa aprendizagem é a integração de aspectos: afetivo, físico, emocional, social e 
 
 
43 
intelectual do aprendiz, ocasionando uma motivação interna e construindo o 
conhecimento a todo o momento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
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