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Radicais livres

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Radicais livres
Conceito 
A partir da década de 90, 
descobriu-se que os radicais livres estão 
ligados a questões fisiológicas muito 
importantes do organismo. 
Os radicais livres são estruturas 
que não possuem carga (positiva ou 
negativa) e que o carbono tem apenas 
três ligações, por isso, é preciso que ele 
saia em busca da sua outra ligação (dentro 
da célula ou no ambiente em que ele está). 
Assim, os radicais livres são estruturas 
extremamente reativos que buscam a 
qualquer custo uma estrutura que o deixe 
estável, essa estrutura irá dar ao radical o 
seu elétron que falta, além disso, o radical 
ao se estabilizar danifica a 
molécula/estrutura que ele utilizou para 
se estabilizar. 
 
 
 
 
Produção 
Espécies reativas de oxigênio (ROS): 
 Os principais radicais livres são 
provenientes do oxigênio. As 
mitocôndrias, por exemplo, são organelas 
aeróbicas que produzem energia a partir 
do oxigênio, no entanto, uma parte do 
oxigênio não é utilizado para a 
produção de energia, assim, a sua rota 
sofre desvio para a produção de radicais 
livres, produzindo espécies reativas de 
oxigênio: o superóxido, o peróxido de 
oxigênio e o radical hidroxila. 
 
 
 
 
Espécies reativas de nitrogênio (RNS): 
 São as estruturas derivadas do 
óxido nítrico (NO), um gás muito utilizado 
para o relaxamento de vasos sanguíneos, 
para o controle de pressão, por exemplo. O 
óxido nítrico pode ser transformado em 
componentes muito reativos, como: nitrato 
(NO3-), nitrito (NO2-) e peroxintrito 
(ONOO-). 
 
Danos causados por radicais livres 
 Os danos causados pelos radicais 
livres apresentam relação com a sua própria 
estrutura química e com o que ele busca. 
Peroxidação lipídica: 
Os radicais livres podem também ser 
adquiridos por situação não biológicas 
(EXÓGENA), como: 
• Materiais em combustão; 
• Radiação solar; 
• Cigarro; 
• Estresse; 
• Situações inflamatórias crônicas. 
 
 
 
 São danos de lipídios do alimento e 
do nosso corpo provocados pelos 
radicais livres, esses danos acontecem, 
principalmente, nos ácidos graxos 
insaturados, pois nas ligações duplas há 
uma densidade maior de elétrons, 
portanto, é um ambiente mais propício para 
que o radical livre roube elétrons para se 
estabilizar, com isso, o ácido graxo sofrerá 
um dano e se tornará também uma 
molécula reativa (como uma relação em 
cadeia). 
Mediante a peroxidação lipídica, o 
ácido graxo pode ser quebrado em 
pequenas porções (destruição) ou ter o 
seu grau de insaturação alterado. 
Se ocorrer peroxidação lipídica dos 
ácidos graxos da membrana, poderá 
ocorrer a destruição da membrana, 
alteração da sua fluidez e até mesmo a 
indução de morte celular e do tecido. Os 
radicais livres podem provocar danos 
também as proteínas, ao DNA e a 
mitocôndria, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas antioxidantes 
Sistema enzimático: produz enzimas que 
destroem os radicais livres – produzido pelo 
nosso corpo. 
A enzima superóxido dismutase atua 
sobre o radical superóxido, transformando-
o em peróxido que por meio da enzima 
catalase, transforma-se em água e oxigênio. 
 
Nas membranas, pode haver um 
desvio do oxigênio, podendo transformar 
oxigênio em superóxido, a enzima 
superóxido dismutase pode atuar 
convertendo o oxigênio em peróxido de 
oxigênio e, então, a enzima catalase 
destrói o peróxido ou a enzima glutationa-
peroxidase transforma o peróxido em água. 
Sistemas não enzimático: componentes que 
não são enzimas, mas que destroem os 
radicais livres, são compostos que impedem 
a oxidação causada pelos radicais livres 
 
(compostos antirradicais livres) – produzido 
pelo nosso corpo, mas, principalmente, na 
dieta ou por medicamentos. 
Envolve muito os agente fitoquímicos, 
como os compostos fenólicos ou os 
flavonoides. 
Estresse oxidativo 
 Ocorre quando há mais radicais 
livres do que defesas antioxidantes, assim, 
haverá um excesso oxidativo que pode 
causar problemas de saúde como: 
• Câncer de mama; 
• Envelhecimento; 
• Aterosclerose; 
• Alzheimer; 
• Parkinson.

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