Buscar

Metodologia da Pesquisa e do Trabalho CIentífico - TODAS AS UNIDADES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 95 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 95 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 95 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Unidade 1
Método Cientí�co
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Introdução
Prezado(a) aluno(a), essa Unidade tem como objetivo apresentar os principais
conceitos da ciência e consequentemente da metodologia cientí�ca. Essa
contextualização é importante para prepará-lo(a) para as unidades seguintes que
tratam  mais especi�camente da pesquisa cientí�ca.
Como sabemos, a pesquisa, o conhecimento e a produção de informações novas
evoluem muito rapidamente nos dias atuais.
Nesse contexto, falar sobre ciência é algo um tanto quanto complexo, não só pela
grande abrangência da mesma, mas pelo fato dela ser dinâmica e em constante
mutação.
Para tanto, abordaremos aqui uma concepção mais prática que permita a você
aluno(a) não só conhecer a teoria como também colocar esses conceitos em
práticas e quem sabe até uma possível inserção na comunidade cientí�ca brasileira.
Há alguns anos, a pesquisa era mais voltada para a formação pro�ssional e ingresso
no mercado de trabalho. Atualmente, muitas das pesquisas respondem a demandas
do governo e da sociedade.
Assim, espero que você compreenda os conceitos apresentados nessa unidade para
posteriormente compreender a aplicação da pesquisa cientí�ca e quem sabe
futuramente fazer sua contribuição para a sociedade como um pesquisador.
Pense nisso! Bons estudos!
Plano de Estudo
Conceito de ciência.
O conhecimento cientí�co e
suas abordagens.
De�nição e etapas da
metodologia cientí�ca.
Objetivos de
Aprendizagem
Conceituar e contextualizar ciência.
Compreender o conhecimento
cientí�co.
Estabelecer a importância e
aplicação da metodologia
cientí�ca.
A De�nição de Ciência
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Caro(a) aluno(a) você com certeza já deve ter ouvido falar sobre a ciência e sua
importância para a humanidade.
Pode-se dizer que a ciência é tão antiga quanto a própria existência do homem pois
a partir da sua existência consequentemente houve sua inquietude e in�nitos
questionamentos diante da percepção e da compreensão dos fenômenos que o
cercam.
Isso pode ser comprovado por meio dos conhecimentos sobre astronomia,
geometria e física oriundas já das antigas civilizações que constituem a base do
pensamento cientí�co contemporâneo.
Podemos dizer ainda que a ciência é o   de conhecimento que almeja a
compreensão das verdades, teorias ou leis para assim conseguir explicar o
funcionamento do universo como um todo.
É por isso que cientistas fazem observações, veri�cações, medições, análises e
classi�cações, procurando entender os fatos e traduzi-los para uma linguagem
estatística. E é aí que entra o método cientí�co.
O Conceito de ciência de Ander-Egg (1978, p.15) é de�nido como   “o conjunto de
conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente
sistematizados e veri�cáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma
natureza.”
De outra maneira, ciência é:
uma sistematização de conhecimentos, um conjunto de proposições
logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos
fenômenos que se deseja estudar. A ciência é todo um conjunto de
atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento
com objetivo limitado, capaz de ser submetido à veri�cação (TRUJILLO,
1974)
Cervo, Bervian e Silva (2007, p.3) a�rmam que a ciência, atualmente, é “o resultado
de descobertas ocasionais ,nas primeiras etapas, e de pesquisas cada vez mais
metódicas, nas etapas posteriores.”
Os autores ainda a�rmam que ela é uma das poucas realidade que podem ser
deixadas às gerações seguintes pois os seres humanos de cada período histórico
usam e assimilam a ciência desenvolvida nas gerações anteriores, ampliando assim
novos horizontes.
Assis (2009) apresenta em seu estudo algumas características da Ciência, entre elas:
É objetiva, pois descreve a realidade dos fatos;
É racional e sistemática, pois obtém resultados por meio da razão e organiza
esses resultados por meio de sistemas;
Apresenta generalidade e é veri�cável, pois elabora normas e leis que explicam
certo fenômeno e é possível comprová-los.
Reconhece sua capacidade de errar.
Para Dencker e Viá (2001) o papel da ciência é:
Buscar conhecimento coerente e que na prática seja demonstrável, ou seja,
produzir conjunto de leis e teorias que sejam harmonizados entre si.
Fazer uma ligação entre o que se a�rma e os fenômenos observados, em
outras palavras, construir a teoria por meio das relações entre os fatos,
resultados e a�rmações.
Por �m, Koche (1997) a�rma que não existe uma única concepção de ciência. Desta
maneira podemos dividi-la em períodos tóricos, cada um com modelos e
paradigmas teóricos diferentes a respeito da concepção de mundo, de ciência e de
método.   De uma forma simpli�cada podemos fazer essa análise da seguinte
maneira:
Ciência grega, que abrange o período do século VIII aC até o �nal do século XVI;
Ciência moderna, do século XVII até o início do século XX;
Ciência contemporânea que surge no início deste século até os dias atuais.
O Conhecimento Cientí�co
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Prezado(a) aluno(a) você já deve ter ouvido falar sobre conhecimento cientí�co. Esse
tipo de conhecimento vai um pouco além do que chamamos de conhecimento
empírico (que é aquele que adquirimos com nossa experiência do dia a dia).
O conhecimento empírico tem como característica o que chamamos de
conhecimento super�cial, com base nos nossos sentidos e subjetividade. Além disso
ele é tratado como conhecimento de senso comum que tem origem popular e é
adquirido pela convivência com coisas e pessoas ao longo do tempo. Nesse tipo de
conhecimento não  é necessário o aprofundamento do  assunto, e sim, somente a
observação.
De acordo com Cervo, Bervian e Silva (2007, p.7) “o conhecimento cientí�co vai além
do empírico, procurando compreender, além do ente, do objeto, do fato e do
fenômeno, sua estrutura, sua organização e funcionamento, sua composição, suas
causas e leis.”
É importante ressaltar que o conhecimento cientí�co trata de   informações e fatos
  que passaram por   análises e testes e consequentemente foram comprovados.
Além disso lida com fatos e ocorrências, podendo ser veri�cado. Outro ponto
importante é que ele é aproximadamente exato e sistemático, ou seja, ordenado
logicamente.
São ainda características do conhecimento cientí�co  segundo Cervo, Bervian e Silva
(2007):
É certo,  pois sabe explicar os motivos da sua certeza;
Se refere a ocorrências ou fatos;
É geral, pois conhece no real o que há de mais universal e válido para todos os
casos da mesma espécie;
  A ciência partindo do indivíduo concreto, procura o que nele há de comum
com relação aos demais da mesma espécie;
Trabalha com ensaios e experiências ;
É metódico e sistemático , pois o  conhecimento está logicamente ordenado; 
 É veri�cável, pois  pode ser testado;
É falível, pois  está em permanente evolução.
O autor ainda ressalta que a essas características pode-se acrescentar outras
propriedades da ciências, como a objetividade, o interesse intelectual e o espírito
crítico.
Metodologia Cientí�ca:
Conceitos e De�nições
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Olá aluno(a) você já deve ter ouvido falar dela, a metodologia cientí�ca, mas muitos
estudantes �cam confusos sobre o que ela trata e como aplicá-la em seus trabalhos.
 Por isso vamos falar aqui sobre a metodologia cientí�ca e tudo o que é importante
 você  saber sobre ela para conseguir concluir seu curso com êxito em seus trabalhos.
A metodologia cientí�ca tem fundamental importância para a elaboração de vários
tipo de pesquisa acadêmica, tais como: TCC, monogra�a, artigo cientí�co, tese,
dissertação, entre outros. É importante salientar que para a formação do
conhecimento cientí�co é necessário compreender que a Ciência atende a um
procedimento metódico onde partimos do problema de pesquisa.
Assim, a metodologia, de uma forma geral, é o estudo dos métodos e dos
instrumentos que visam e auxiliam a elaboração de um trabalho cientí�co (KOCHE,
1997).
De uma maneira geral, o   método pode ser entendido como um conjunto de
processos ou etapas, dos quaisé possível chegar a algum conhecimento (LAKATOS E
MARCONI, 2003).
Neste contexto, Cervo e Bervian (2007) a�rmam que o pesquisador não pode se dar
ao luxo de fazer tentativas ao acaso para ver se obter algum êxito inesperado. Em
outras palavras, o método não é escolhido ao acaso ou inventado.
Você como aluno(a) aplicará   uma metodologia para a conclusão de um curso de
graduação ou pós graduação, seja no formato de um artigo, tcc ou monogra�a.
Portanto, compreender o método cientí�co é vital para a produção da ciência, mas
também pode ser utilizado em situações da sua vida pro�ssional ou até mesmo em
situações simples do seu dia a dia.
Imagine caro(a) aluno(a), por exemplo, que ao chegar em casa após um dia cansativo
de trabalho, você decide ligar sua televisão para assistir seu canal preferido. Porém, ao
apertar o botão do controle remoto para ligá-la nada acontece. Mais do que depressa,
você começa a pensar nas hipóteses que possam explicar esse problema.
Por exemplo, pensando em uma das hipóteses: o cabo de alimentação não está
ligado na tomada de energia. Entretanto, você observa que o mesmo está conectado.
Assim, a primeira hipótese é refutada.
Agora pensando em outra hipótese: acabou a energia da sua rua. Para veri�car você
tenta ligar alguma luz ou outro aparelho da sua casa e veri�ca que tudo está
funcionando perfeitamente. Ou seja, a segunda hipótese também é rejeitada.
Você poderia pensar em inúmeras hipóteses na tentativa de descobrir a causa da
televisão não ligar. Descobrindo ou não, você acabou de aplicar o método cientí�co
em uma simples situação corriqueira
Assim, o método cientí�co pode ser de�nido como um conjunto de regras básicas
para realizar uma experiência, a �m de produzir um novo conhecimento, bem como
corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes (VIANNA, 2001).
Método Racional e Método Cientí�co
Alguns autores identi�cam a ciência com o método. O método cientí�co quer
descobrir a realidade dos fatos e assim orientarem o seu uso. Porém o método é
apenas um meio de acesso, só o pesquisador por meio da inteligência e re�exão
descobrem a verdade sobre os fatos e fenômenos (CERVO, BERVIAN E SILVA, 2007).
“Em suma, método cientí�co é a lógica geral, tácita ou explicitamente empregada
para apreciar os méritos de uma pesquisa” (NAGEL, 1969, p.19)
O outro tipo de método, o racional, também é cientí�co, embora os assuntos a que se
aplica não seja, realidades, fatos ou fenômenos que possam ser comprovados
experimentalmente. Desta maneira as disciplinas que o empregam, como por
exemplo as áreas da �loso�a, não por isso deixam de ser verdadeiras ciências (KOCHE,
1997).
Etapas do Método Cientí�co
Como vimos nos tópicos anteriores, método é a ordem que se deve impor aos
diferentes processos necessários para atingir um objetivo. Nas ciências, por exemplo,
é o conjunto de processos empregados na investigação e demonstração da verdade
(CERVO, BERVIAN E SILVA, 2007)
Agora que você compreendeu a de�nição de método cientí�co, vamos falar das
etapas do mesmo.
Marconi e Lakatos (2003) de�nem que o método cientí�co é dividido em quatro
etapas, sendo elas:
Segundo Nagel (1969, p.19) “o método cientí�co é a lógica geral, tácita ou
explicitamente empregada para apreciar os méritos de uma pesquisa.”
Assim, vemos que o método cientí�co faz uso da observação, analise, descrição,
comparação e processos de dedução e indução para se chegar ao objetivo da
pesquisa.
O Método Cientí�co e suas
Abordagens
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Caro(a) aluno(a),   ao desenvolvermos uma pesquisa cientí�ca as principais
abordagens metodológicas utilizadas são qualitativas e quantitativas (KOCHE, 1997).
Há autores, porém, que apresentam a possibilidade da junção entre as duas
abordagens, surgindo assim uma pesquisa considerada mista.
Repensando o conceito de paradigma postulado por Kuhn (1962), existe um
conjunto de crenças e valores partilhados por uma comunidade cientí�ca; a escolha
de um pesquisador por um paradigma envolve uma visão de mundo e a forma de
como estudá-lo.
Agora você deve estar se perguntando: e qual forma devo utilizar em minha
pesquisa cientí�ca?   A resposta é: depende do tipo de pesquisa que você está
desenvolvendo.  Lalande (1996, p.899)  faz a seguinte comparação:
“O estudo qualitativo de uma curva, por exemplo, é a descrição de seu
aspecto geral e, por assim dizer, físico, por oposição ao estudo
quantitativo que analisa exatamente a sua equação.”
Falaremos a partir de agora de cada uma dessas abordagens.
Abordagem Quantitativa
De acordo com Soares (2003) esse tipo de abordagem, como já diz o nome, tem a
ver com a quanti�cação de dados por meio de uma pesquisa, dessa maneira são
necessários estudos e técnicas estatísticas (porcentagem, medidas de tendência
central e de dispersão, entre outras).
O autor ainda aconselha a utilização desse tipo de abordagem quando se estuda e
dimensiona a relação entre variáveis, ou ainda, relação entre fenômenos.
Abordagem Qualitativa
Para Oliveira (1997) ao contrário da abordagem quantitativa, a qualitativa não
aplicará métodos e ferramentas estatísticas para análise de um problema.
O autor destaca ainda que, na abordagem qualitativa, o pesquisador irá analisar os
fatos por meio de teorias, buscando então a solução do problema inicial. São
exemplos de aplicações desse tipo de abordagem: descrever hipóteses e problemas,
classi�car e compreender processos sociais, interpretar fatos, leis, teorias, entre
outros.
Abordagem Mista
Como o nome já diz,  trata-se de uma abordagem que mistura técnicas de pesquisa
qualitativa juntamente com a abordagem quantitativa.
Essa combinação de diferentes formas de coleta de  dados inicia-se na década de
1950 e  nos anos 70 houve um crescimento no número de pesquisas que juntavam
dados qualitativos e quantitativos. Já na década de 80 cresce o interesse quanto aos
procedimentos que caracterizam estudos mistos e, �nalmente, nos anos 90, surgem
obras escritas sobre metodologia mista.
Rocco (2003) apresenta as divisões das etapas de um estudo misto que são:
Primeira Etapa: tipo de projeto a investigar podendo ser exploratórios ou
con�rmatórios;
Segunda Etapa: tipo de coleta de dados;
Terceira Etapa: análise e Inferência dos dados.
Tanto os métodos quantitativos quanto os métodos qualitativos apresentam
limitações. Nesse sentido, a utilização da abordagem mista, aparece como forma de
se obter uma compreensão mais abrangente dos fenômenos ao combinar os
diferentes métodos utilizando os pontos fortes de cada um deles (CRESWELL; 2009)
Segundo Silverman (2009), na prática,   há três maneiras principais de combinar a
pesquisa qualitativa e quantitativa. A primeira consiste na utilização da pesquisa
qualitativa para explorar um tema especí�co, visando montar um estudo
quantitativo. O autor ressalta também que é possível começar com um estudo
quantitativo a �m de estabelecer os contornos amplos do campo para, a seguir,
utilizar a pesquisa qualitativa. E por �m,  existe a possibilidade da elaboração de um
estudo qualitativo que utiliza dados quantitativos para localizar resultados em um
contexto mais amplo.
Prezado(a) aluno(a), vimos nessa unidade conceitos da ciência e da metodologia
cientí�ca como forma de prepará-lo(a)  para as unidades seguintes que tratam mais
especi�camente da pesquisa cientí�ca.
Vimos que,  a pesquisa, o conhecimento e a produção de informações novas evoluem
constantemente nos dias atuais tornando assim o assunto complexo.
Há alguns anos, a pesquisa era mais voltada para a formação pro�ssional e ingresso
no mercado de trabalho já nos dias de hoje muitas das pesquisas respondem a
demandas do governo e da sociedade.
Assim, a ciência é o  conhecimento que almeja a compreensão das verdades, teorias
ou leis para assim conseguir explicar o funcionamento do universo como um todo. É
por isso que cientistas fazem observações, veri�cações, medições, análises e
classi�cações, procurando entender os fatos e traduzi-los para uma linguagem
estatística.
E é aí que entra o método cientí�co.A metodologia, de uma forma geral, é o estudo
dos métodos e dos instrumentos que visam e auxiliam a elaboração de um trabalho
cientí�co. Você como aluno(a) aplicar   uma metodologia para a conclusão de um
curso de graduação ou pós graduação, seja no formato de um artigo, tcc ou
monogra�a.
Bons estudo e até a próxima!
Leitura Complementar
A importância da Ciência para a sociedade
Conclusão - Unidade 1
A Ciência exerce uma grande in�uência em nossa vida cotidiana a ponto de ser difícil
imaginar com seria o mundo atual sem a sua contribuição ao longo do tempo.
Particularmente no mundo dos medicamentos é fácil relembrar a grande evolução
acontecida após a segunda guerra mundial.
A Ciência tem sido a grande responsável pelas transformações tecnológicas que têm
suportado as incríveis evoluções nas concepções dos novos medicamentos, aos
entendimentos de mecanismos de ação de fármacos, das particularidades das
relações entre estruturas químicas e efeitos farmacológicos, assim como dos efeitos
adversos.
Contudo, a Ciência, ao lado de proporcionar novas abordagens em torno da maioria
dos aspectos envolvidos em nossa vida, também produziu seus efeitos colaterais, tais
como as questões éticas importantes envolvidas na clonagem ou nas manipulações
genéticas, no uso de animais de laboratório, entre outros.
Dessa forma, é inegável que muitas coisas não existiriam ou teriam um entendimento
muito limitado sem a contribuição decisiva das teorias cientí�cas, mas também é
certo que muitos outros novos problemas derivados dessa evolução virão a existir
num futuro próximo.
Embora, no passado, nem sempre houve uma percepção clara da contribuição da
Ciência na vida cotidiana, ela sempre esteve presente nos grandes eventos da
humanidade, por exemplo, desde a percepção do ser humano para a manutenção e
aproveitamento do fogo e das técnicas de preparação de corpos por mumi�cação. Na
atualidade, a Ciência tem um papel fundamental no conhecimento do ser humano
em torno da realidade e do signi�cado do mundo em que vivemos.
Livro
Filme
Web
Acesse o link
https://www.youtube.com/watch?v=u7eVkTJC2ds
Unidade 2
Pesquisa Cientí�ca
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Introdução
Prezado(a) aluno(a) daremos início a segunda unidade da nossa apostila. Aqui
falaremos mais especi�camente sobre a pesquisa cientí�ca e as questões éticas que
estão envolvidas nesse contexto.
A pesquisa cientí�ca é um dos instrumentos que permitem se manter informado e
também gerar conhecimento.
Veremos que a pesquisa é iniciada a partir de fontes de informação que possam
trazer o conteúdo desejado, seja em livros, teses, dissertações, artigos cientí�cos etc.
É aí que falaremos também sobre a importância da escolha das fontes de pesquisa.
A escolha das fontes de pesquisa faz parte da ética do pesquisador.   Entre outros
quesitos se o pesquisador não obedecer a regras de conduta ética, métodos
rigorosos da pesquisa cientí�ca, padrões de qualidade e a procedimentos
reconhecidos no meio cientí�co,  esse legado  não será deixado de forma íntegra e
com credibilidade.  
Com a intensi�cação do uso da internet o plágio tem sido um assunto preocupante
no meio acadêmico. Além disso, muitas pessoas acham que tudo o que é publicado
na internet é válido. Veremos que não é bem assim.
Dessa maneira, é essencial que os pesquisadores   em seus diferentes níveis,
utilizem-se de preceitos éticos e ao desenvolverem suas pesquisas.
Ao longo dessa unidade abordaremos esses preceitos e ajudaremos você aluno(a)
com os primeiros passos para ingressar na pesquisa cientí�ca.
Bons estudos!
Plano de Estudo
Conceitos e De�nições de
pesquisa cientí�ca.
Cuidados com a escolha das
fontes de pesquisa.
Principais aspectos da ética da
pesquisa.
Objetivos de
Aprendizagem
Conceituar e contextualizar a
pesquisa cientí�ca.
Compreender a ética na pesquisa.
Estabelecer a importância da
escolha das fontes de pesquisa.
Pesquisa Cientí�ca
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Caro(a) aluno(a) quando falamos em pesquisa várias são as de�nições que podemos
apresentar, tanto em um simples pesquisa no nosso dia a dia como em uma
pesquisa para descoberta de um novo medicamento. Nosso foco aqui será a
pesquisa cientí�ca no âmbito acadêmico.
A pesquisa é de�nida como um questionamento, uma investigação, uma indagação
que leva ao conhecimento, ou seja, visa o conhecimento de aspectos da realidade.
Pode-se dizer que é um processo de produção de conhecimento (TOZONI-REIS,
2007).
Para Knechtel (2014), a pesquisa é uma investigação cientí�ca, que produz
conhecimento por meio de uma atividade intelectual, intencional e sistemática,
procurando respostas para necessidades do ser humano.
Dependendo da quali�cação do pesquisador, a pesquisa terá objetivos e resultados
diferentes. O estudante universitário, iniciante na pesquisa e o pesquisador
pro�ssional (já há tempos trabalhando com pesquisa) terão objetivos diferentes. O
objetivo dos iniciantes é a aprendizagem   e treino de técnicas, refazendo então
caminhos já percorridos por pesquisadores (CERVO, BERVIAN, SILVA, 2007).
Segundo Leite (2008), a pesquisa cientí�ca obrigatoriamente usa o método
cientí�co e tem por objetivo buscar, através dos métodos e das técnicas, as soluções
para os problemas identi�cados. Além disso, por meio dela é possível  a elaboração
de teorias e a construção de um conhecimento metódico, sistemático, válido e
universal.
Veremos ao longo desta apostila que ao realizarmos uma pesquisa cientí�ca
utilizamos a metodologia cientí�ca, de�nindo uma série de  etapas como: escolha
do tema, a de�nição dos objetivos, o procedimento de coleta de dados (método e
técnica), a interpretação das informações e apresentação dos resultados.
Tipos de Pesquisa
O interesse e curiosidade do homem pelo saber levam-no a investigar a realidade e
cada abordagem permite diferentes aprofundamentos e enfoques, isso porque
depende do objeto de estudo e da quali�cação do pesquisador. Dessa maneira,
existem diferentes tipos de pesquisa (CERVO, BERVIAN E SILVA, 2007).
Koche (1997) de�ne os tipos de pesquisa de acordo com o procedimento geral que é
utilizado para investigar o problema e os distingue em:
Pesquisa bibliográ�ca: é a que se executa tentando explicar um problema,
utilizando conhecimentos prévios já publicados. Seu objetivo é o de conhecer e
analisar as contribuições teóricas existentes sobre um determinado tema ou
problema.
Pesquisa experimental: o pesquisador analisa o problema, constrói hipóteses
e manipula variáveis para avaliar suas relações com o fenômeno em estudo.
Neste tipo de pesquisa o pesquisador pode controlar e avaliar os resultados
dessas relações.
Pesquisa descritiva, não experimental ou ex post facto: estuda a relação
entre as variáveis de um fenômeno, porém sem manipulá-las. Ela constata e
avalia as relações à medida que as variáveis se manifestam espontaneamente.
Pesquisa exploratória: é utilizada nos casos onde ainda não tem-se teorias e
conhecimentos desenvolvidos. É necessário então, desencadear um processo
de investigação que identi�que a natureza e as variáveis do fenômeno.
Ética na Pesquisa
Cientí�ca
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Caro(a) aluno(a) ao se elaborar e apresentar uma pesquisa cientí�ca acredita que o
que se tem são linhas que transcrevem a verdade de um sujeito de moral, baseado
em suas pesquisas e estudos.
É fácil perceber isso. Quando você vai até a biblioteca e escolhe um livro para
entender melhor um determinado assunto: você acredita no autor do livro ou
descon�a daquilo que ele escreveu? Acreditamos, pois partimos do princípio que o
autor teve ética em sua pesquisa e assim entre vários dos seus deveres,   está
transmitindo informações verdadeiras.
Segundo Chauí (1994), o termo ético advém do sentido grego de ethos: “caráter,
índole natural, temperamento”.
Nesse sentido, a ética é utilizada para estabelecer deveres e regras de um indivíduo
em sociedades: seja em suas atividades pro�ssionais, em seu relacionamento com
clientes ou até mesmo nas amizades.
Quando falamos em pesquisacientí�ca, é importante citar o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Cientí�co e Tecnológico (CNPq) que é uma agência
governamental, junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
O CNPq   tem como �nalidade o incentivo da pesquisa cientí�ca e tecnológica e a
formação de pesquisadores no Brasil. Para tanto, fez-se necessário de�nir um
conjunto de diretrizes para promover a ética na publicação de pesquisas cientí�cas
e estabelecer parâmetros de investigação para condutas não adequadas.
Assim, o CNPq (2020) estabelece diretrizes básicas para a integridade na atividade
cientí�ca, sendo algumas delas:
Além disso, outro ponto que merece atenção é o plágio. A apropriação indevida de
obras de outros autores é antiético e é caracterizado como crime de violação do
direito autoral pela lei brasileira, assim como pela legislação de outros países.
Hoje já existem ferramentas para veri�cação de plágio em questões dissertativas e
produções textuais por exemplo, que pode ser facilmente detectado em programas
computacionais.
De acordo com Maurer, Kappe e Zaka (2006) os métodos de descoberta de plágio
através de softwares geralmente são divididos em três categorias: comparação entre
documentos, busca por parágrafo suspeito na internet e a estilometria.
Portanto para evitar uma situação desagradável, toda obra que você utilizar em seu
trabalho deve ser dado os devidos créditos aos autores por meio das citações.
Caro(a) aluno(a) é importante ressaltar que quando se pratica pesquisa, é
indispensável pensar na responsabilidade do pesquisador no processo de suas
investigações e de seus produções cientí�cas.
Características da Pesquisa
Cientí�ca
AUTORIA
Ana Paula Stroher
De acordo com Ruiz (1985) "Pesquisa cientí�ca é a realização concreta de uma
investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da
metodologia consagradas pela ciência"
Naves (1998) destaca algumas características da pesquisa cientí�ca:
Ocorre e se desenvolve em torno de um problema: a razão de ser de uma
pesquisa é a de estar ligada a  um problema e não necessariamente resolvê-lo
ou ter uma aplicação imediata.
É necessário trabalho criativo em todas as fases, para tanto é preciso ter
curiosidade cientí�ca.  
Visa descobrir generalizações, isto é, transferir a informação obtida a partir de
uma amostra, para toda a população de origem. 
Busca "dominar" um fenômeno: através da geração de novos conhecimentos e
novos problemas, levando a um maior entendimento do fenômeno.
Faz uso de método cientí�co: o estudo que não utiliza métodos e técnicas
fundamentados na ciência, não constitui uma pesquisa (falaremos do método
cientí�co mais adiante).
Envolve informações precisas.
A autora ainda destaca que é importante que o pesquisador também tenha
algumas características:
Espírito cientí�co e curiosidade para investigar o problema;
Raciocínio lógico, capacidade de observar e interpretar;
Criatividade;
Disciplina;
Rigor cientí�co.
Dessa maneira, pode-se dizer que a pesquisa cientí�ca é essencial para  a
construção do saber nas universidades, para que assim elas possam cumprir com o
seu papel social e do bem-estar e soberania da sociedade. 
Caro(a) aluno(a) visto a importância da pesquisa cientí�ca para a sociedade como
um todo, pense na possibilidade em fazer parte desse meio cientí�co já na
graduação, quem sabe até por meio de uma Iniciação Cientí�ca! Mas lembre-se, é
importante que você esteja disposto a cumprir com os deveres de um pesquisador,
pois pesquisa cientí�ca é rigorosa!
Etapas da Pesquisa
Cientí�ca
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Caro(a) aluno(a), de acordo com Severino (2013) a documentação é uma prática do
trabalho e da pesquisa. Cabe ao aluno recolher as informações dadas em sala de aula,
anotações e depois submetê-las a uma triagem.
Dessa maneira, é possível fazer uma comparação com a pesquisa cientí�ca:   esse
mesmo processo equivale ao início da estruturação do trabalho acadêmico.
O estudante deve identi�car qual o tema será trabalhado em sua pesquisa cientí�ca,
e posteriormente buscar as fontes   que o ajudarão no desenvolvimento de seu
trabalho.
Nesse processo de escolha das fontes de pesquisa, deve-se fazer uma análise textual
para que o embasamento teórico deste estudo seja o mais adequado e delimitado
possível. Atenção: nesse processo deve cuidar para não se distanciar do tema.
Aqui, ainda,  deve-se atentar às fontes con�áveis de informação, evitando-se assim o
uso de informações incorretas e não validadas cienti�camente.
Prezado(a) aluno(a), as fontes de pesquisa farão parte de todo o trabalho acadêmico
desenvolvido por você ao longo do seu curso. As fontes de pesquisa se referem ao
conjunto de materiais que você utilizará para fundamentar o seu projeto de pesquisa.
É importante ressaltar que por mais simples que seja o trabalho ou a pesquisa, estes
não poderão ser desenvolvidos com apenas uma fonte de pesquisa.   É necessário
fazer uma pesquisa ampla, selecionando as melhores fontes de pesquisa para dar
embasamento ao seu trabalho .
Lembre-se é necessário termos ética em nossa pesquisa, por isso, é preciso ser
criterioso com as referências que se utiliza e tomar cuidado para não reproduzir
conteúdos sem validade cientí�ca.
A seguir vamos apresentar algumas dicas que auxiliarão você aluno(a) em buscar
adequadamente as fontes de pesquisa para o seu trabalho.
Você pode estar se questionando: mas então quais são os meios con�áveis que posso
utilizar para minha pesquisa?
Aluno(a) é natural que você �que um pouco perdido nas suas primeiras pesquisas.
Vamos aqui então indicar algumas fontes que você pode consultar quando precisar:
Lembre-se : a correta escolha da fonte de pesquisa também faz parte da ética do
pesquisador!
Agora você pode estar se perguntando: mas onde encontrar todo esse material?
Segue abaixo algumas bases que você pode acessar.
Entre outras inúmeras bases de publicações cientí�cas que existem.
De acordo com Beaud (2000) apresentamos aqui, de uma forma resumida,  as etapas
do processo de pesquisa cientí�ca:
Posteriormente falaremos mais detalhadamente de cada uma dessas etapas.
Prezado(a) aluno(a) o objetivo dessa unidade foi fornecer conhecimentos sobre a
pesquisa cientí�ca e principalmente com as questões éticas envolvidas nesse meio.
Assim como devemos ter ética nas nossas relações com clientes, colegas, etc, ao
desenvolver uma pesquisa cientí�ca temos também um conjunto de regras e deveres
a serem cumpridos.
Ao iniciar no mundo da pesquisa é importante termos a convicção que estamos
unidos tanto àqueles cuja pesquisa utilizamos quanto àqueles que utilizarão a nossa
futuramente. Dessa maneira, mais uma vez  ressaltamos a importância do cuidado ao
desenvolvermos uma pesquisa: estamos produzindo conhecimento para a sociedade.
Uma das coisa que mais assusta o estudante é desenvolver uma pesquisa cientí�ca.
Muitos deles não sabem nem por onde começar. Vimos aqui que escolher   boas
fontes de pesquisa já é um primeiro passo para o sucesso no seu trabalho.
Dessa maneira, ao longo das nossas unidades queremos oferecer a você subsídios
para garantir o maior nível de qualidade nos trabalhos cientí�cos a serem
apresentados durante a sua vida acadêmica.
Leitura Complementar
O CNPQ, o plágio e a ética na pesquisa acadêmica
Longe de um devido aprofundamento técnico, já que a proposta do presente texto é
o trato objetivo-informativo da temática em voga, o plágio possui várias
peculiaridades, como se pode observar, não obstante, existirem duas características
das quais não se pode desviar: é prática de ato fraudulento e é mera repetição de algo
já existente, não constituindo nenhum tipo de evolução tecnológica para qualquer
seara da ciência – trata-se de atraso na produção de conhecimento humano, com
re�exos sociais, econômicos, culturais e políticos.
Conclusão - Unidade 2
O Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), atualmente chamado de Conselho
Nacional de Desenvolvimento Cientí�co e Tecnológico, órgão público classi�cado
como agência vinculada aoMinistério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações, preocupado com o aumento da incidência de plágios e fraudes no
meio cientí�co e com a necessidade de nortear boas condutas nesta seara, que
evitem ou amenizem os malefícios da “cópia desmedida”, instituiu em 2011 uma
Comissão com a missão, dentre outras, de produzir relatório especí�co sobre a
“integridade” da pesquisa no Brasil.
Este citado relatório de�ne modalidades de fraude e más condutas nas publicações
(entre elas, o plágio e o autoplágio) e é profícuo em boas observações e contribuições
para a pesquisa nacional e respectivo desenvolvimento tecnológico futuro,
entretanto, ele se destaca por criar parâmetros éticos (com re�exos no âmbito
normativo, claro), no que tange à fraude na pesquisa, recomendando ao CNPq duas
linhas de atuação:
a) ações preventivas e pedagógicas – diante da importância de uma boa orientação
na seara da pesquisa e produção de conhecimento, o CNPq deve de�nir para todos,
principalmente para os jovens, as boas práticas e as práticas que não são
consideradas aceitáveis, deve estimular o oferecimento de disciplinas com conteúdo
ético e de integridade de pesquisa nos cursos de pós-graduação e de graduação e
quali�car/nortear os professores, devido a importância dos mesmos como
orientadores acadêmicos. (CNPq, 2017).
b) ações de desestímulo a más condutas (inclusive, com punições): instituição de uma
comissão permanente pelo Conselho Deliberativo do CNPq, constituída de membros
de alta respeitabilidade de diferentes áreas do conhecimento, com competência para
examinar situações em que surjam dúvidas fundamentadas quanto à integridade da
pesquisa realizada/publicada (não estimulando denúncias falsas ou infundadas),
decidir preliminarmente se há fundamentação que justi�que uma investigação
especí�ca, a ser realizada por especialistas da área nomeados ad hoc, propor ou não à
Diretoria Executiva do CNPq os desdobramentos adequados, e, por �m, avaliar a
qualidade do material disponível sobre ética e integridade de pesquisa, a ser
publicado nas páginas do CNPq. (CNPq, 2017).
Além disso, e talvez como maior contribuição, esse citado relatório cria um conjunto
das principais e mais adequadas posturas éticas (‘diretrizes’ é o termo no teor do
texto), no que tange a citações, indicações de fonte de consulta, respeito à pesquisa e
à produção de conhecimento de outrem, aqui no Brasil – regras morais norteadoras
de arcabouço jurídico constituído a partir de então e inspiradas em condutas
anteriormente já disciplinadas – a saber:
1) O autor deve sempre dar crédito a todas as fontes que fundamentam diretamente
seu trabalho.
2) Toda citação in verbis de outro autor deve ser colocada entre aspas.
3) Quando se resume um texto alheio, o autor deve procurar reproduzir o signi�cado
exato das ideias ou fatos apresentados pelo autor original, que deve ser citado.
4) Quando em dúvida se um conceito ou fato é de conhecimento comum, não se
deve deixar de fazer as citações adequadas.
5) Quando se submete um manuscrito para publicação contendo informações,
conclusões ou dados que já foram disseminados de forma signi�cativa (p.ex.
apresentado em conferência, divulgado na internet), o autor deve indicar claramente
aos editores e leitores a existência da divulgação prévia da informação.
6) Se os resultados de um estudo único complexo podem ser apresentados como um
todo coesivo, não é considerado ético que eles sejam fragmentados em manuscritos
individuais.
7) Para evitar qualquer caracterização de autoplágio, o uso de textos e trabalhos
anteriores do próprio autor deve ser assinalado, com as devidas referências e citações.
8) O autor deve assegurar-se da correção de cada citação e que cada citação na
bibliogra�a corresponda a uma citação no texto do manuscrito. O autor deve dar
crédito também aos autores que primeiro relataram a observação ou ideia que está
sendo apresentada.
9) Quando estiver descrevendo o trabalho de outros, o autor não deve con�ar em
resumo secundário desse trabalho, o que pode levar a uma descrição falha do
trabalho citado. Sempre que possível consultar a literatura original.
10) Se um autor tiver necessidade de citar uma fonte secundária (p.ex. uma revisão)
para descrever o conteúdo de uma fonte primária (p. ex. um artigo empírico de um
periódico), ele deve certi�car-se da sua correção e sempre indicar a fonte original da
informação que está sendo relatada.
11) A inclusão intencional de referências de relevância questionável com a �nalidade
de manipular fatores de impacto ou aumentar a probabilidade de aceitação do
manuscrito é prática eticamente inaceitável.
12) Quando for necessário utilizar informações de outra fonte, o autor deve escrever de
tal modo que �que claro aos leitores quais ideias são suas e quais são oriundas das
fontes consultadas.
13) O autor tem a responsabilidade ética de relatar evidências que contrariem seu
ponto de vista, sempre que existirem. Ademais, as evidências usadas em apoio a suas
posições devem ser metodologicamente sólidas. Quando for necessário recorrer a
estudos que apresentem de�ciências metodológicas, estatísticas ou outras, tais
defeitos devem ser claramente apontados aos leitores.
14) O autor tem a obrigação ética de relatar todos os aspectos do estudo que possam
ser importantes para a reprodutibilidade independente de sua pesquisa.
15) Qualquer alteração dos resultados iniciais obtidos, como a eliminação de
discrepâncias ou o uso de métodos estatísticos alternativos, deve ser claramente
descrita junto com uma justi�cativa racional para o emprego de tais procedimentos.
16) A inclusão de autores no manuscrito deve ser discutida antes de começar a
colaboração e deve se fundamentar em orientações já estabelecidas, tais como as do
International Committee of Medical Journal Editors.
17) Somente as pessoas que emprestaram contribuição signi�cativa ao trabalho
merecem autoria em um manuscrito. Por contribuição signi�cativa entende-se
realização de experimentos, participação na elaboração do planejamento
experimental, análise de resultados ou elaboração do corpo do manuscrito.
Empréstimo de equipamentos, obtenção de �nanciamento ou supervisão geral, por
si só não justi�cam a inclusão de novos autores, que devem ser objeto de
agradecimento.
18) A colaboração entre docentes e estudantes deve seguir os mesmos critérios. Os
supervisores devem cuidar para que não se incluam na autoria estudantes com
pequena ou nenhuma contribuição nem excluir aqueles que efetivamente
participaram do trabalho. Autoria fantasma em Ciência é eticamente inaceitável.
19) Todos os autores de um trabalho são responsáveis pela veracidade e idoneidade
do trabalho, cabendo ao primeiro autor e ao autor correspondente responsabilidade
integral, e aos demais autores responsabilidade pelas suas contribuições individuais.
20) Os autores devem ser capazes de descrever, quando solicitados, a sua
contribuição pessoal ao trabalho.
21) Todo trabalho de pesquisa deve ser conduzido dentro de padrões éticos na sua
execução, seja com animais ou com seres humanos. (CNPq, 2017).
Como se pode ver, cada um dos itens elencados acima mereceria uma re�exão
profunda e isso seria campo fértil para a produção de um novo texto acadêmico que
demonstrasse a importância de uma postura de respeito a tais condutas no processo
de criação do conhecimento; contudo, a lista em foco, além de ser parâmetro ético
para todos que desenvolvem pesquisa, serve de referencial, devido a uma razoável e
sinérgica relação com os ideais de um Estado de Direito, para as regras de
padronização para trabalhos cientí�cos da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), por exemplo – entidade privada, sem �ns lucrativos e de grande utilidade
pública –, que por sua vez, se apresentam como norteadoras das normas de
padronização que cada instituição de ensino superior (IES) disponibiliza para seus
discentes! Portanto, vejam a dimensão e o alcance destas presentes ‘diretrizes’.
Livro
Filme
Web
Acesse o link
http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/v/perfil-falso-na-wikipedia-e-citado-em-decisao-judicial-e-em-trabalho-academico/4833592/Unidade 3
Projeto de pesquisa
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Introdução
Caro (a) acadêmico (a), daremos continuidade a nossa ementa, agora falaremos
sobre o projeto de pesquisa, que não é considerado algo �xo, ou seja, caso o objetivo
da sua pesquisa seja alterado no decorrer da sua estruturação, você pode realizar
alteração do mesmo e manter o tema proposto inicialmente. Em geral, o projeto de
pesquisa possui os seguintes pontos principais:   fundamentação teórica, objetivos,
justi�cativa, metodologia, cronograma e lista de referenciais. O projeto pode
apresentar também os recursos necessários, os resultados esperados, entre outros
pontos que auxiliam  no desenvolvimento da pesquisa.
Pensamos, durante a construção de uma casa ou algo que precisa ser planejado a
primeira situação envolvida é a busca por materiais de construção para obter as
matérias primas necessárias como areia, cimento, pedras, tijolos, madeira entre
outros.
No entanto, realizar uma construção é algo de grande importância para nossas
vidas, assim como é um trabalho de TCC, Monogra�a, Dissertação e/ou Tese. Para
tanto, tudo precisa ser planejado a �m de garantir uma estruturação perfeita que
agradará a nós como autores, bem como a todos que realizaram a leitura ou no caso,
de uma casa a ser construída as pessoas terão uma posição a respeito da construção
como bela, razoável, etc.
Assim,   um projeto de pesquisa apresenta fases que são necessárias para que
possamos divulgar nosso trabalho. E quando falamos em trabalho, é necessário
estabelecer os passos que devem ser seguidos para obter um bom resultado �nal.  
Bons estudos!
Plano de Estudo
Conceitos e importância do
projeto de pesquisa.
Importância e aplicação do
projeto de pesquisa.
Etapas de um projeto de
pesquisa.
Objetivos de
Aprendizagem
Conceituar o projeto de pesquisa.
Estabelecer a importância da
elaboração do projeto de pesquisa.
Compreender as etapas de um
projeto de pesquisa.
Iniciando um Projeto de
Pesquisa: De�nição do
Tema, Título e Objetivos
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Prezado (a) um projeto de pesquisa pode ser simbolicamente comparado com
coordenadas, isso mesmo, coordenadas geográ�cas como latitude e longitude. Para
isso, é necessário que o pesquisador busque ao longo de todo o processo de sua
pesquisa a sincronia com os seguintes tópicos que falaremos ao longo desta
unidade.
Escolhendo o Tema e o Título da Pesquisa
Segundo Cervo, Bervian e Silva (2007) a escolha do tema é o primeiro passo da
pesquisa, porém muitas vezes já nessa etapa o pesquisador encontra di�culdades
para de�ni-lo, visto os inúmeros temas existentes. O tema da pesquisa se refere a
um assunto que necessite melhores de�nições e clareza daquilo já publicado.
Um tema deve ser apresentado como uma competência do autor, ou seja,
precisamos nos identi�car com o propósito a ser instituído.  Sua escolha deve levar
em conta possibilidade de desenvolvê-lo e capacidade de quem irá elaborar a
pesquisa (em conjunto com seu orientador). Dessa maneira, espera-se que o grau de
conhecimento sobre o assunto possa ser aumentado em função da pesquisa
(KOCHE, 1996)
Aluno(a), vamos iniciar nossa jornada, enumerando aqui algumas pretensões quanto
a escolha do tema. De acordo com Beaud (2000) podemos citar:
O pesquisador e a abordagem do tema: um tema deve ser proposto de ideologias,
aquelas que vêm na nossa mente por meio de muita pesquisa realizada. Assim, o
pesquisador precisa iniciar seu trabalho, com muita dedicação na leitura e
discussões que possam despertar o leitor por sua pesquisa. Por isso, nunca deixe de
buscar a interação com artigos cientí�cos, livros e muita pesquisa sobre o seu tema,
para que possa viabilizar a pesquisa de uma forma interativa e não monótona.
Gosto e curiosidade pela pesquisa: quando apresentamos um interesse pela
leitura é um fator de grande prestígio pela academia (estudos), especialmente pelo
objetivo da descoberta de fontes e/ou conhecimento que possam estabelecer uma
conversação e acima de tudo uma escrita bem �uida.
Muitas pessoas acham, erroneamente, que tema e título são sinônimos dentro de
uma pesquisa cientí�ca. Título e tema não são sinônimos, mesmo que estejam
ligados e se completem.
É importante ressaltar que tão importante quanto a escolha do tema é a elaboração
do título  pois ele surge em primeiro lugar como anúncio ou mesmo um rótulo da
sua pesquisa.
Volpato (2006) sugere que o título deve ser curto, pois, por possuir uma leitura
rápida, o leitor quase sempre irá ignorar títulos longos; uma vez que o excesso de
artigos cientí�cos existentes demandam uma triagem daqueles que serão lidos.
Ainda, de acordo com o autor, o título deve ser simples, conciso, claro, curto e
impactante. O título deve ser um “resumo bem compactado” de cada trabalho
cientí�co. Se bem escrito, pode ser o principal motivo para que alguém leia o que
está sendo oferecido. Outro ponto importante é que ele deve ser �el ao conteúdo do
trabalho, não podendo confundir o leitor. Dessa maneira ele deve informar
precisamente o conteúdo do trabalho, ressaltando seu objetivo ou sua conclusão.
De�nindo o Objetivo Geral e Especí�co
Para Cervo, Bervian e Silva (2007) os objetivos que se tem em vista, de�nem a
natureza do trabalho, o tipo de problema, o material e dados de coleta, etc, e podem
ser de�nidos como geral e especí�co como seguem:
Geral: procura-se determinar, com clareza e objetividade, o propósito do estudante
com a realização da pesquisa.
Especí�co: procura-se aprofundar as intenções apresentadas no objetivo geral, ou
seja, irá detalhar o que se pretende com a pesquisa. Desta maneira, os objetivos
especí�cos estão sempre ligados ao objetivo geral.
Veja que no objetivo geral, de uma forma clara e sucinta, o autor deixou claro as
pretensões de sua pesquisa. Já, os objetivos especí�cos devem estar de acordo com
o objetivo geral e apresentar a seguinte conformação:
Avaliar formas de minimizar o impacto negativo, que envolvam o setor da
gestão de processos;
Aplicar procedimentos que visam a melhoria da capacidade de crescimento
das empresas mediante ao consumo consciente de matérias primas, redução
de estoques e gerenciamento ativo.
Neste sentido, os objetivos especí�cos precisam ser aprofundados ao tema, para
detalhar todo o contexto explorado pelo autor. Assim, a utilização dos verbos, devem
seguir o tempo verbal in�nitivo, por exemplo: interpretar, levantar, relatar, de�nir,
propor entre outros.
De�nindo o Problema ,
Hipóteses e Justi�cativa da
Pesquisa
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Determinando um Problema de Pesquisa e
aplicando Hipóteses
Após realizarmos a escolha do tema para abordar a nossa pesquisa cientí�ca,
 precisamos focar no desenvolvimento do problema, que será exposto no projeto de
pesquisa.
Inúmeras são as de�nições da palavra "problema" segundo o dicionário, porém na
pesquisa cientí�ca consiste em dizer de maneira explícita, clara, compreensível e
operacional, qual a di�culdade nos defrontamos e que pretendemos resolver
(KOCHE, 1996).
Uma vez formulado o problema, com a certeza de ser cienti�camente válido,
propõe-se uma resposta “suposta”, provável e provisória, isto é, uma hipótese.
Ambos, problema e hipótese são enunciados de relações entre variáveis, a diferença
reside em que o problema constitui sentença interrogativa e a hipótese sentença
a�rmativa (MARCONI E LAKATOS, 2009).
De acordo com Koche (1996) ao delimitar o problema de pesquisa, o investigador
propõe, através da sua imaginação e conhecimento, uma possível relação entre
fatos. Essa fase é resultado de um trabalho mental onde estrutura-se as peças de
um quebra-cabeça, procurando entender as ligações entre os fatos. Essa busca é
determinada pelo problema da investigação.
Após a formulação do problema é necessário propor explicações que nortearão o
processo de investigação. Para Cervo e Bervian (2002), a formulação de hipóteses é
essencial   para o processo da investigação, que visa a busca de informações. Para
tanto, quando relacionamos hipóteses é necessário considerar abusca por
explicação. Assim, a formação de uma hipótese deve ser destinada a suposições ou
causas que visam a sua inclusão ao projeto de pesquisa.  
Portanto, a aplicação das hipóteses, visam agregar aos pesquisadores a indicação de
um caminho a ser seguido. Para isso, é necessário utilizar explicações que possam
ser plausíveis de respostas e apontamentos do problema lançado (GIL, 1999).
Justi�cativa do Projeto de Pesquisa
Prezado aluno(a) a justi�cativa é muito importante para avaliarmos a nossa trajetória
relacionada a um projeto de pesquisa. Assim, a justi�cativa é baseada em uma
resposta no formato do “por quê? Em outras palavras: por que estou desenvolvendo
essa pesquisa ?
Nessa frase, é importante re�etir e explanar sobre relações que levaram o
pesquisador a escolher o tema proposto (MARCONI e LAKATOS, 2009).
Assim de acordo com Beaud (2000), precisamos �car atentos nas seguintes
informações aplicadas na justi�cativa como:
Importância da pesquisa: no âmbito da prática e intelectual;
Contribuições para compreensão ou solução do problema que poderá advir
com a realização de tal pesquisa;
Contribuições teóricas que o trabalho pode trazer; possíveis respostas/soluções
para problemas gerais e/ou especí�cos; possíveis modi�cações que poderão
ser geradas a partir deste estudo
Estado da arte, estágio de desenvolvimento do tema proposto, como vem
sendo tratado na literatura. 
Prezado(a) aluno para �nalizar, segue alguns questionamentos que podem ser feitos
para facilitar a construção da justi�cativa :
Qual a importância deste estudo?
Quem ganha? 
O que ganha?
Portanto, na formação da justi�cativa o autor  deve atuar em evidências de sua
trajetória ao tema e do fortalecimento das evidências sobre sua formação.
Metodologia,
Embasamento Teórico e
Cronograma
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Prezados alunos (a) aqui trataremos sobre a descrição dos procedimentos que
devem ser abordados na obtenção de resultados, objetivos bem como,
funcionalidades com base em de�nições e desenvolvimento da pesquisa.
Então, pensamos precisamos estabelecer o per�l da pesquisa como uso da
amostragem populacional, descrição da obtenção dos dados e apresentação dos
mesmos. (GIL, 2009).
Para tanto, segundo o autor,  é necessário estabelecer as seguintes informações:
Modelo ou tipo de pesquisa: a apresentação sobre a pesquisa deve relacionar
sua ação ou natureza, podendo ser exploratória, descritiva e/ou explicativa.
Assim, deve ser analisado no formato de delineamento entre eles: trata-se de
uma pesquisa experimental, levantamento, estudo de caso e pesquisa
bibliográ�ca;
Amostragem ou população: busca a interação do estudo como a extensão e
formato a ser aplicado;
Coletando dados da pesquisa metodológica: os dados serão desenvolvidos e
interpretados mediante as coletas que envolvam o per�l aplicado. Dentre eles
formatos envolvendo: questionários estruturados e semiestruturados, testes
focados em escalas. Bem como, o uso de pesquisas no formato de entrevista e
observações a serem destacadas;
Analisando dados da pesquisa metodológica: com base em procedimentos
abordados em seu estudo, é necessário a utilização de análises que envolvam
análise de conteúdo, testes focados em hipóteses, de análises qualitativa e
quantitativa.
Embasamento Teórico
A formação da etapa de embasamento   é basicamente o processo teórico da
pesquisa a ser desenvolvida. Para tanto, toda a pesquisa  precisa do embasamento
teórico para dar continuidade ao tema proposto pelo pesquisador.
Assim, aluno(a) pensamos em trabalhar com um determinado tema de grande
importância na atualidade. Para tanto, o pesquisador irá abordar todo o contexto
sobre esse tema buscando fontes cientí�cas e dados con�áveis para redigir o
embasamento teórico e posterior fechamento da sua pesquisa com seus resultados
e posterior conclusão.
Assim, as autorias citadas no embasamento teórico devem seguir uma legitimidade
da abordagem, segundo Gil (2009), descrever citação de trabalhos e concluir sobre o
tema abordado auxilia e muito na pesquisa criada pelo autor, especialmente no
quesito conhecimento, fontes abordadas e escrita aplicada.
Para tanto Marconi e Lakatos (2009) atribuem ao autor a função de interpretar e
organizar a citação de fontes que irão compor a sua pesquisa para auxiliar na
formação do escopo e acima de tudo na solução do problema, veri�cação das
hipóteses e por último as conclusões para �nalização da pesquisa.
De acordo com Cervo, Bervian e Silva (2007) a citação pode ser:
Direta, quando representa transcrição textual de parte da obra do autor
consultado.
Indireta, quando o texto é baseado na obra do autor consultado.
A formatação das citações deve seguir orientação da NBR 10520 de 2002.
O Cronograma
No projeto de pesquisa é necessário também apresentar o cronograma que deve ser
elaborado para atender às diversas etapas do projeto de pesquisa. O cronograma
indica com clareza o tempo de execução previsto para as diversas fases da pesquisa
e apresentará desde o período da escolha do tema e de�nição do problema até o
momento da apresentação do trabalho �nal (defesa).
Figura 1 - Modelo de cronograma
Fonte: o autor.
É importante ressaltar que não existe um modelo único para o cronograma, cada
pesquisador deve elaborá-lo de acordo com suas necessidades especí�cas.
Conclusão/ Considerações
Finais, Resumo e Lista de
Referências
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Conclusão e/ou Considerações Finais
Ao chegarmos às considerações �nais do nosso projeto de pesquisa deveremos
considerar o estado da arte, ou seja, todo o processo anteriormente contextualizado.
Assim, o encerramento de um projeto exige muita sincronia e concentração sobre o
tema abordado, e deve ser conciso e pontual.
Prezado(a) aluno(a) quando trabalharmos com a consideração �nal, não é usual
utilizarmos citações de outros autores para o encerramento do nosso projeto,
especialmente por serem acordos que abordam o nosso conhecimento adquirido ao
longo da confecção.
Assim, a busca de respostas e seu fechamento da conclusão elevam o nível de
con�ança do escritor, pois é nessa sintonia que ele será o facilitador relacionado ao
conteúdo por ele descrito ao longo do escopo do projeto (THIOLLENT, 1997).
Neste sentido, a consideração �nal deve ser realizada e trabalhada sobre o objetivo
inicial tratado no seu projeto de pesquisa, que  deve ser respondido bem como, os
objetivos especí�cos ligados a justi�cativa e fundamentação teórica focando em
informações que irão estabelecer conexão com seus tema proposto com conclusões
signi�cativas conforme dados obtidos ao longo do estudo.
Prezado(a) aluno(a), caso a escrita não esteja de acordo com o seu conhecimento,
aplique listas fortalecendo os principais tópicos relacionados ao seu projeto de
pesquisa, utilize um resumo de cada item proposto. Assim, posterior a isso, inclua
textos dissertativos a partir de resumos. Veja um exemplo da aplicação que poderá
ser alinhada ao elaborar uma conclusão:
Faça um breve resumo de cada capítulo abordado;
Aplique uma síntese dos resultados alcançados;
Disponha de sugestões para outras pesquisas.
Resumo
Um resumo deve seguir a normativa ABNT NBR 6028. Assim a sua aplicação é
obrigatória, e trata-se de um síntese do trabalho desenvolvido pelo pesquisador o
que prevê em sua escrita é a informação, na qual a primeira frase adiciona-se o
assunto a ser estudado, seguido pelo objetivo do estudo e aplicação da metodologia
imposta na pesquisa e �naliza-se com considerações �nais conhecidas também
conhecida como conclusão do trabalho. Lembrando prezados alunos (as) toda o
resumo deve ser apresentado em espaço simples sem a adição de parágrafos e
conter entre 250 a 500 palavras.
Além destes recursos aplicados ao resumo o mesmo deve apresentar palavras-chave
( em geral de 3 a 5), que são de extrema importância e devem estar direcionadas ao
tema da pesquisa. Ainda, é importante ressaltar que,   um resumo não recebe
citações de autores, é de cunho próprio do autor da presente obra.
Após apresentar o resumo énecessário apresentá-lo traduzido para língua
estrangeira onde o também seguirá   parâmetros da ABNT NBR 6028 (2003). A
linguagem pode ser: Inglês, Espanhol e/ou Francês. A formatação segue o mesmo
padrão do resumo em português (já discutido anteriormente).
Lista de Referências
Ao término da escrita do seu projeto de pesquisa, é necessário listar todas as
referências utilizadas na composição da sua estrutura escrita. Lembre-se, somente
poderão ser listados nas referências ao �nal do projeto os autores que forem citados
na pesquisa.
Assim, realizamos várias leituras para fortalecer a nossa informação ao tema
escolhido, mas não poderemos incluir os nomes dos autores   somente por ter
realizado a leitura do trabalho dos mesmos.
Neste sentido a norma brasileira para referências é a NBR 6023 ( com última
atualização em 2018), a qual relata sobre elementos obrigatórios incluídos no
referenciamento. Assim, a referência é constituída de elementos que são
considerados informações indispensáveis no quesito identi�cação de obras, por
caracterizar documentos e suas padronizações.
Todas as referências listadas devem estar com espaçamento simples entre as linhas
de um mesma referência, e espaçamento de 1,5 cm entre uma referência e outra.
Todas devem estar alinhadas à margem esquerda. Já os título das obras devem ser
destacados em negrito. Para as obras que possuem subtítulo, esses não são
destacados.
Outro ponto importante a destacar, no momento de elaborar a lista de referências, é
observar quantidade de autores em uma obra.  Em caso de referência de obra de até
três autores deve-se  sempre indicar todos. Já  quando forem quatro ou mais autores
pode-se indicar todos, mas também é permitido que se indique apenas o primeiro,
seguido da expressão et al.
Todos os autores citados devem ser listados em ordem alfabética Deve-se iniciar
pelo sobrenome do autor (em caixa alta) e em caso de entidades autoras, deve-se
seguir pelo título da entidade. Segue abaixo os modelos de referências para
diferentes tipos de obras:
Modelo de referência de livro: SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome. Título:
Subtítulo (se houver). n° ed (se houver). Cidade: Editora, Ano.
Modelo de referência de trabalho acadêmico: SOBRENOME, Nome. Título:
Subtítulo(se houver). n° de folhas. Tipo de trabalho, Curso, instituição, Ano.
Modelo de referência de entidade: NOME DA INSTITUIÇÃO, Título. Cidade: Editora,
Ano.
Modelo de referência de coletânea: SOBRENOME, Nome (Org.;Ed; etc). Título.
Cidade: Editora, Ano
Modelo de referência de página da web: NOME DO SITE, Título. Disponível em:
(endereço completo do site). Acesso em: DD Mês (abreviado) AAAA
Modelo de referência de revista: SOBRENOME, Nome. Título Artigo. Título Revista.
Cidade, Editora, Volume, Número, Mês(abreviado), Ano.
Modelo de referência de lei ou decreto: PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO, Lei n° XXXX
de DD de Mês(completo) de AAAA. Ementa. Publicação, Local de publicação,
volume, ano.
Prezado(a) aluno(a) nesta terceira unidade, trabalhamos com a aplicação de
hipóteses referente ao problema a ser proposto pelo nosso tema e elaboração do
projeto de pesquisa.
Para tanto, observamos que a formação de um tema focado na proposta de uma
pesquisa deve atender e inúmeros procedimentos de grande relevância para que os
leitores possam compreender o estudo, bem como a descrição concretizada pelo
autor.
A formação do problema traz à tona a problematização do tema relacionado à
pesquisa, e em seguida elaboramos hipóteses para solucioná-lo. O embasamento
teórico também é importante pois buscamos em trabalhos já publicados, teorias que
auxiliam no nosso estudo.
Toda essa contextualização alunos (as) não seria possível sem o uso da metodologia
cientí�ca que visa contribuir para formatação coerente de um projeto a ser
desenvolvido.
Ainda sobre a elaboração do projeto de pesquisa é necessário, ao �nal do mesmo,
referenciar todos os dos autores citados e suas respectivas obras mediante norma da
ABNT.
Aluno (a) estudamos aqui uma estruturação bem dinâmica para o projeto de
pesquisa e suas abordagens, agora precisamos que você faça o estudo e aprofundem
todo o conhecimento adquirido e zelem pelo mesmo, além disso, tenham
  comprometimento no quesito pesquisa e qualidade na produção de trabalhos
acadêmicos. Estamos combinados?
Um grande abraço a todos!
Leitura Complementar
Conclusão - Unidade 3
A Importância da Metodologia Cientí�ca para o Ensino e Aprendizagem no
Ensino Superior
Diferentemente do Ensino Básico, a entrada numa universidade e faculdade exige
um grande uso de algumas habilidades, e a boa escrita é uma delas. Num país que
passa por di�culdades estruturais na educação, como o Brasil, escrever tornou-se um
problema crônico. Assim, a passagem do Ensino Básico para o superior deveria ser
tratado com maior cuidado por parte dos sistemas de ensino público e privado. A
situação atual do ensino médio encerra várias e complexas questões, como aspectos
estruturais que ainda não foram resolvidos, a precariedade desse ensino público no
Brasil. O cenário educacional em que convivem velhos e novos problemas aponta
para a expansão do ensino médio com baixa qualidade, para a privatização da sua
gestão e, simultaneamente, exibe um forte componente de exclusão. Tal fato re�etirá
na sua atuação enquanto discente de uma instituição de nível superior. O impacto da
chegada ao Ensino Superior é sentido em diversos aspectos, e o campo da pesquisa
acadêmica é setor de maior repercussão. Obrigatória em todos os cursos, a
metodologia cientí�ca é fundamental para todo percurso da vida acadêmica dos
alunos que cursam o Ensino Superior no Brasil. Com o objetivo de solucionar
problemas propostos, a pesquisa acadêmica tem seus pressupostos na metodologia
cientí�ca e em normas devidamente rígidas e controladas. Assim, o objetivo deste
trabalho é apresentar o universo da metodologia cientí�ca e a importância da
mesma para o ensino/aprendizagem no Ensino Superior. A Metodologia Cientí�ca
signi�ca estudo dos métodos ou da forma, ou dos instrumentos necessários para a
construção de uma pesquisa cientí�ca; é uma disciplina a serviço da Ciência.
Metodologia é a parte onde será indicado o tipo de pesquisa que será empregado, as
etapas a serem realizadas.
Assim, a melhoria focada na metodologia cientí�ca viabiliza o objetivo de todas as
instituições de ensino: estimular a construção criativa de conhecimento pelo aluno.
Lima (2004) deixa bem clara essa ideia ao declarar que a pedagogia de ensino
fundada na reprodução inde�nida de conhecimentos acumulados, que prevalece no
ensino fundamental e médio, frequentemente não capacita técnica, conceptual,
teórica e metodologicamente jovens universitários para construir um pensamento
crítico e re�exivo.
Livro
Filme
Unidade 4
As Modalidades de
Trabalhos Cientí�cos
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Introdução
Caro (a) acadêmico (a), daremos continuidade ao nosso conteúdo, falando agora
sobre o trabalho de síntese, trabalho cientí�co e monogra�a, relatório da pesquisa e
iniciação cientí�ca,   relatório de estágio e por último �nalizaremos com a
preparação para a defesa e apresentação da pesquisa.
Para tanto, durante todos os capítulos descritos neste livro observamos que a
metodologia da pesquisa, precisa seguir normas e saberes envolvidos durante o seu
projeto de pesquisa a ser elaborado. Assim, a estruturação da síntese do trabalho,
devem ser abordados ao leitor sobre os passos que foram seguidos durante o
projeto proposto pelo autor. E para isso, é necessário utilizar contextos que possam
explorar todo o conteúdo produzido em poucas palavras ao leitor.
Os diferentes tipos de  trabalhos cientí�cos abordam todo um contexto já explanado
na Unidade III e aqui iremos aplicá-lo em relatórios de pesquisa e estágio.
E por último, �nalizaremos com a abordagem da apresentação e defesa do trabalho
acadêmico. Para tanto, buscaremos centralizar nosso estudo de modo que a
apresentação do trabalho seja clara e objetiva de modo que o público consiga
entender os pontos principaisda sua pesquisa dentro do tempo destinado para a
mesma.
Bons estudos!
Plano de Estudo
Modalidades de trabalhos
cientí�cos.
Estruturação de trabalhos e
relatórios.
Tipos de relatório de
pesquisa.
Apresentação da pesquisa
cientí�ca.
Objetivos de
Aprendizagem
Conceituar e estruturar o trabalho
acadêmico.
Compreender os tipos de relatório
de pesquisa.
Estabelecer a importância da
apresentação da pesquisa
cientí�ca.
Trabalho de Síntese
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Prezado (a) o trabalho de síntese, é basicamente um resumo que busca orientar o
leitor para que se tenha uma apresentação breve do assunto e dos principais pontos
de um texto, �lme, etc.
Em outras palavras, a síntese é um tipo de texto que apresenta as principais ideias e
não detalha e aprofunda o assunto. De acordo com Koche (1996) o próprio nome
“síntese” já indica que se trata de um pequeno resumo, portanto nunca será mais
extenso que o trabalho original.
Portanto, na síntese de um artigo cientí�co por exemplo, apresenta-se o assunto a
ser estudado, seguido pelo objetivo do estudo e aplicação da metodologia utilizada
na pesquisa. Por último �naliza-se com considerações e conclusão. Em outras
palavras, seguimos a estrutura do trabalho inicial, mas de modo resumido.
É importante ressaltar que a síntese não deve ser extensa e detalhada, ela deve
relatar os principais ponto do trabalho, aspectos secundários são deixados de lado.
Assim, a metodologia de um trabalho de síntese caminha com procedimentos
de�nidos de modo que o leitor não tenha problemas de interpretação (MINAYO,
2013).
Para tanto, de acordo com Cervo, Brevian e Silva (2007), a síntese dos dados
representados no formato de grá�co oferece interpretação com maior facilidade de
todo o contexto da pesquisa. Outros cuidados devem ser citados ao elaborarmos
uma síntese:
Trabalho Cientí�co e
Monogra�a
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Um trabalho cientí�co deve atender e discorrer sobre determinada problemática
que será estudada e elaborada ao longo da organização deste projeto.
Assim, a formatação é realizada mediante ao uso da ABNT NBR 14724/2011, que
especi�ca os princípios da elaboração de trabalhos acadêmicos entre eles: trabalhos
de conclusão de cursos TCC, dissertações e monogra�as entre outros documentos
tem como �nalidade a apresentação a uma instituição de ensino.
Para tanto, a de defesa do trabalho é composta por uma banca (comissão
examinadora) formada por professores da área com formação superior ao do
acadêmico avaliado.
Prezado(a) aluno(a), para entendermos um pouco sobre formação acadêmica,   os
níveis de titulação envolvidos posteriormente a uma graduação são: especialista,
mestre e doutor. Todos são julgados por uma banca que realizará a avaliação do
tema proposto pelo apresentador e candidato ao título.
Assim, conforme a norma ABNT NBR 14724/2011 toda a estruturação dos trabalhos
acadêmicos deve compreender os elementos: pré-textuais, textuais e pós-textuais
conforme estruturação e sequência a seguir.
Elementos pré-textuais:
Capa;
Folha de rosto (obrigatório);
Errata (opcional);
Folha de aprovação (obrigatório);
Dedicatória (opcional);
Agradecimentos (opcional);
Epígrafe (opcional);
Resumo na língua vernácula (obrigatório);
Resumo em língua estrangeira (obrigatório);
Lista de ilustrações (opcional);
Lista de tabelas (opcional);
Lista de abreviaturas e siglas (opcional);
Lista de símbolos (opcional);
Sumário (obrigatório).
Elementos textuais:
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão.
Elementos pós-textuais:
Referências (obrigatório);
Glossário (opcional);
Apêndice (opcional);
Anexo (opcional);
Índice (opcional).
Falaremos a seguir dos principais elementos listados anteriormente.
Elementos Pré-textuais
Capa
É um elemento obrigatório e deve apresentar:
nome da instituição e nome do autor;
título do trabalho: deve ser claro e preciso, identi�cando o seu conteúdo e
possibilitando indexação e recuperação da informação;
subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua
subordinação ao título;
local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
ano de depósito (da entrega);
Folha de rosto
É um elemento obrigatório e deve conter as seguintes informações:
nome do autor.
título.
subtítulo, se houver.
natureza do trabalho: tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e
outros.
objetivo do trabalho: aprovação em disciplina, grau pretendido e outros, nome
da instituição a que é submetido e a área de concentração.
nome do orientador e quando houver, do coorientador;
local (cidade) da instituição de apresentação;
ano de depósito (da entrega).
Errata
É um elemento opcional. Sua inserção ocorre depois da folha de rosto, condicionado
a referência do trabalho seguido do texto da errata.
Folha de aprovação
É um elemento obrigatório. Sua disposição é após a folha de rosto, e deve conter o
nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (caso ocorra). Ainda, deverá
apresentar a natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido,
área de concentração, data de aprovação. Lembrando que deve estar inserido ainda:
nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições
a que pertencem, bem como a data de aprovação .
Dedicatória e Agradecimentos
Ambos são   elementos opcionais. A dedicatória deve ser inserida após a folha de
aprovação e em seguida vem os agradecimentos.
Epígrafe
É um elemento opcional e deve ser elaborada conforme a ABNT NBR 10520/2002.
Sua inserção ocorre após os agradecimentos.
Resumo na língua vernácula
Trata-se de um elemento obrigatório. Deve ser elaborado conforme a ABNT NBR
6028/2003 e é uma síntese do estudo apresentado, visando informar o leitor dos
pontos principais levantados. Deve conter o assunto proposto, e na sequência, o(s)
objetivo(s) do estudo, a metodologia adotada na pesquisa, os resultados e as
considerações �nais (conclusão). Todo o resumo deve ser digitado em espaço
simples e sem abertura de parágrafos. Além disso deve conter entre 250 e 500
palavras (a variação das palavras ocorre conforme normas de cada instituição). Ao
�m do resumo devem ser incluídas as palavras-chave (3 a 5 ) que caracterizam o
trabalho em questão.
Resumo em língua estrangeira
Trata-se de um elemento obrigatório. É elaborado conforme a ABNT NBR 6028/2003.
Sua descrição pode ser realizada nas línguas: espanhola, inglesa e/ou francesa. Deve
acompanhar o resumo, as palavras-chave, também com a linguagem escolhida.
Lista de ilustrações
Trata-se de um elemento opcional. Deve ser apresentado conforme a ordem em que
se apresenta no texto, onde cada item deve ser designado por seu nome especí�co,
título e respectivo número da folha ou página em que se encontra.
Lista de tabelas
Trata-se elemento opcional. Conforme a ordem apresentada no texto, onde cada
item deve ser designado por seu nome especí�co, acompanhado do respectivo
número da página em que se encontra.
Lista de abreviaturas e siglas
É um elemento opcional. Corresponde a uma relação em ordem alfabética das
abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões
correspondentes grafadas por extenso.
Sumário
Trata-se de um elemento obrigatório. É também chamado de índice e apresenta
todos os títulos e subtítulos dentro do trabalho, bem como suas paginações
Elementos Textuais
Introdução
A introdução é composta por linguagem clara e coerente apresentando o tema que
o pesquisador esboçou seu estudo. Aqui também é apresentado o problema que
pretende elucidar com a pesquisa, os objetivos, a importância e sua relação com o
assunto juntamente com a justi�cativa abordada.
Desenvolvimento
A formação do desenvolvimento é o fortalecimento do corpo do trabalho, trata-se da
sua execução. Assim, sua formação é composta pela fundamentação teórica, a
metodologia e, para a pesquisa de campo, a análise e interpretação de dados.
Considerações Finais ou Conclusão
A conclusão �nal de um trabalho é focada em considerações esperadas pelo leitor
parao fechamento da pesquisa. Assim, a escrita deve concentrar toda
argumentação do fechamento do estudo abordado pelo autor, sem incluir citações
de outros autores. Portanto, nas considerações �nais devem ser abordadas nos
seguintes formatos:
um breve resumo de cada capítulo;
síntese de resultados obtidos;
sugestões futuras para continuidade da pesquisa.
Elementos pós-textuais
Trata-se da parte �nal do trabalho, ou seja, são tópicos que devem ser inseridos no
trabalho após os elementos textuais. Assim, entre eles con�guram os elementos
conforme abaixo explanado.
Referências
Trata-se de uma listagem de autores que foram citados ao longo do trabalho. Assim,
sua adição é obrigatória em qualquer tipo de trabalho e nela devem �gurar apenas
os materiais que foram citados ao longo do projeto de pesquisa.
Glossário
Trata-se de um elemento opcional focado na apresentação de palavras que não
sejam de uso comum do leitor, que possam causar dúvidas a respeito de seu
signi�cado.
Apêndice
O apêndice trata-se de um item opcional, no qual devem ser inseridos documentos
elaborados pelo próprio autor do projeto de pesquisa.
Relatório de Pesquisa de
Iniciação Cientí�ca  e
Relatório de Estágio
AUTORIA
Ana Paula Stroher
Caro(a) aluno (a), falaremos aqui sobre alguns tipos de relatório que fazem parte do
relatório acadêmico. Iniciaremos com o relatório de pesquisa de Iniciação Cientí�ca
(IC) também podendo ser aplicado em outra modalidades de pesquisa.
O relatório de pesquisa trata de um documento que visa a demonstração de como o
seu projeto foi executado, como os dados foram obtidos e forma de coletas bem
como análise de resultados e discussão dos mesmos.
Relatório de Iniciação Cientí�ca
A formação de um relatório de IC caracteriza-se como um estudo no qual o aluno
desenvolveu atividades durante o período em que esteve no programa da Instituição
de Ensino Superior (IES) que ele pertence. Assim, os resultados alcançados com a
execução do Plano de Atividades do aluno  devem incluir uma formatação conforme
padronização de cada IES.
No entanto, o relatório �nal deve ser entregue com a assinatura do professor
orientador responsável, e eventuais participações do aluno em congressos da área.
Além disso, as publicações em periódicos devem ser indexados o nome da IES que
realizou a sua atividade de IC bem como, o nome do professor orientador responsável.
Ainda, o mesmo deve conter a seguinte estruturação:
Além de seguir essa estruturação, outros cuidados deve-se ter ao redigir o relatório:
não utilizar gírias ou linguagem coloquial na escrita cientí�ca;
cuidar com parágrafos muito longos;
cuidar com o plágio, lembre-se: é crime intelectual.
Relatório de Estágio
Ao escrever um documento como um relatório de estágio os alunos de forma geral
“sofrem” com a formatação e estruturação do mesmo, por isso é necessário que
busquem auxílio de seus orientadores.
Ao longo de um estágio, os alunos devem aprimorar seus conhecimentos mediante
 técnicas e conhecimentos envolvidos na sua jornada.
Para tanto, as atividades propostas durante a realização do estágio fazem com que os
acadêmicos busquem a criação de um relatório de estágio, que passará por avaliação
de seu orientador. Assim, o relatório de estágio é formado por atividades
desenvolvidas pelo aluno na empresa, e deve seguir as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que propõe um padrão de formatação de textos
e técnicas que visam de�nir critérios que devem ser seguidos pelo autor. Com base
neste contexto vejamos sobre as formatações:
Pois bem aluno(a), a estrutura utilizada para o relatório de estágio é semelhante
àquela discutida no item 3.1. e conforme padrão e norma estabelecido pelas IES a
qual você está matriculado. Lembrem-se, um relatório de estágio é necessário para
que o aluno faça integração entre a teoria e prática na empresa a qual desenvolveu
suas atividades.
Preparação da Defesa e
Apresentação da Pesquisa
AUTORIA
Ana Paula Stroher
A preparação de uma defesa e apresentação relacionada a uma pesquisa é de
grande interesse para os  avaliadores. Assim, utilize no material de apresentação os
seguintes tópicos: títulos, introdução, revisão da literatura, metodologia, resultados e
discussão, conclusões e referências bibliográ�cas.
Para tanto é necessário cuidar com o tempo destinado à apresentação e não deixar
a sua defesa muito extensa. Uma dica é treinar sua apresentação em casa e
cronometrar o tempo da mesma. Muitos avaliadores são criteriosos quanto ao
tempo cabendo ainda notas mais baixas ao aluno que extrapolá-lo.
Outros cuidados na apresentação são destacados a seguir:
Título: deve ser convincente no quesito projeto proposto, além de preciso, simples e
curto tendo foco na pesquisa e investigação proposta. No entanto, para
apresentações de trabalhos cientí�cos como Trabalho de Conclusão de Cursos
(TCCs), Monogra�as, Dissertações e Teses devem ser adicionadas no slide inicial o
título, nome do autor, nome do orientador dados da instituição, cidade da
apresentação e ano.
Introdução: deve conter a abordagem geral da pesquisa bem como, a justi�cativa
da mesma. Assim, a inclusão da introdução deve expor o tema abordado no formato
de demonstração do conteúdo que refere-se propriamente ao tema do projeto.
Revisão da literatura: a menção do uso da revisão da literatura em uma
  apresentação de defesa, busca fundamentar basicamente pesquisas já estudadas
que atribuem ao assunto proposto informações relevantes do estudo apresentado.
Assim, a construção da base teórica é apoiada em trabalhos cientí�cos que
relacionam a estruturação de assuntos correlatos ao tema.
Metodologia: devem ser inseridos na apresentação,   os materiais e métodos
utilizados na pesquisa bem como a descrição de procedimentos relevantes para que
os avaliadores possam obter informações su�cientes para esclarecer
questionamentos e acima de tudo terem o julgamento �nal da defesa.
Resultados: aqui serão apresentados os principais resultados obtidos na pesquisa,
podendo ser por meio de grá�cos, �guras entre outros. Assim, os dados obtidos ao
longo da pesquisa devem ser plotados e apresentados bem como discutidos para
que a banca avaliadora e certi�que-se que seus dados são objetivos, precisos e
coerentes.
Discussão: o processo de discussão é a parte de maior importância na apresentação
de uma defesa, por tratar-se da explanação dos dados obtidos bem como, a citação
de dados de outros autores para �ns comparativos.
Conclusões: propõe o fechamento do trabalho do autor, mediante a resultados
obtidos e devem ser esclarecidos com a descrição de dados somente da pesquisa
apresentada, ou seja, não é usual  citar autores de outras obras na conclusão, trata-
se de um fechamento pessoal.
Referências: é formada por uma lista em ordem alfabética de autores citados na
apresentação propriamente dita. Assim, sua inclusão representa a base da discussão
dos resultados bem como justi�ca os dados obtidos ao longo do estudo.
Prezado (a) aluno (a) neste quarto capítulo, focamos como ponto de estudo os
trabalhos cientí�cos e seu per�l de estruturação bem como, a argumentação do
projeto de pesquisa proposto pelo pesquisador.
Assim, basicamente toda a sua estruturação contou com elementos pré-textuais,
textuais e pós-textuais. E, portanto, observem que os elementos pós-textuais
�guraram como elementos obrigatórios e elementos opcionais. A abordagem focada
na atribuição do conhecimento da escrita é muito importante e deve atender, a
formatação necessária ao tipo de documento a ser realizado quando tratado como
documentos cientí�cos, entre eles: formação de monogra�as, relatórios de iniciação
cientí�ca entre outros, de grande importância acadêmica.
Por último, muitos dos trabalhos cientí�cos são apresentados mediante uma banca
avaliadora. Assim, a   apresentação deve passar também por uma metodologia que
visa organizá-la, assim como ocorre em trabalhos cientí�cos com a apresentação da
introdução, objetivos, justi�cativa, materiais e métodos, procedimentos, discussão

Continue navegando