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AlinhMaqRot-MG-P02

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ALINHAMENTO 
DE MÁQUINAS 
ROTATIVAS 
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO MARTINS GUERRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itabira 
 
2004 
 
 
 
 
 
 
Presidente da FIEMG 
Robson Braga de Andrade 
 
Gestor do SENAI 
Petrônio Machado Zica 
 
Diretor Regional do SENAI e 
Superintendente de Conhecimento e Tecnologia 
Alexandre Magno Leão dos Santos 
 
Gerente de Educação e Tecnologia 
Edmar Fernando de Alcântara 
 
 
 
 
 
 
Elaboração/Organização 
Geraldo Magela de Oliveira 
 
Unidade Operacional 
 
Centro de Formação Profissional Pedro Martins Guerra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SSuummáárriioo 
 
APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 
 
1. DESALINHAMENTO E ALINHAMENTO ................................................... 
1.1 Tipos de Desalinhamentos ................................................................... 
1.2 Métodos de Alinhamento ...................................................................... 
1.3 Alinhamento ......................................................................................... 
1.4 Tipos de Acoplamentos ........................................................................ 
1.5 Fórmulas .............................................................................................. 
1.5.1 Para Calço ................................................................................. 
1.5.2 Para Tangente ........................................................................... 
1.6 Seqüência de Operações ..................................................................... 
1.7 Interpretação do Relógio ...................................................................... 
1.8 Exercícios ............................................................................................ 
1.9 Padrão de Desalinhamento Máximo .................................................... 
 1.10 Redutores .......................................................................................... 
 
2. ALINHAMENTO DE POLIAS ..................................................................... 
2.1 Polias e Correias .................................................................................. 
2.2 Polias ................................................................................................... 
2.3 Cuidados Exigidos com Polias em “V” ................................................. 
2.4 Correias ............................................................................................... 
2.5 Manutenção das Correias em “V” ......................................................... 
 
3. O ALINHADOR DE POLIA DA SKF-TMEB 1 ............................................ 
3.1 O Alinhamento Perfeito ........................................................................ 
3.2 Causas de Desalinhamento da Correia ................................................ 
3.3 Vantagens ............................................................................................ 
3.4 Instruções Para Uso ............................................................................. 
 
4. ANEXOS ..................................................................................................... 
4.1 Tabela de Tensão de Correias Bombas ............................................... 
4.2 Identificação de Correias (GATES) ...................................................... 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 
05 
 
05 
05 
05 
06 
11 
14 
14 
16 
17 
18 
20 
21 
21 
 
23 
23 
23 
25 
26 
30 
 
31 
31 
31 
32 
33 
 
37 
37 
38 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 4/4 
Mantenedor Mecânico 
 
AApprreesseennttaaççããoo 
 
 
 
“Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do 
conhecimento. “ 
Peter Drucker 
 
 
 
O ingresso na sociedade da informação exige mudanças profundas em todos os 
perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produção, 
coleta, disseminação e uso da informação. 
 
O SENAI, maior rede privada de educação profissional do país,sabe disso , e 
,consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a égide do conceito 
da competência:” formar o profissional com responsabilidade no processo produtivo, 
com iniciativa na resolução de problemas, com conhecimentos técnicos aprofundados, 
flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e consciência da necessidade de 
educação continuada.” 
 
Vivemos numa sociedade da informação. O conhecimento , na sua área 
tecnológica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualização se 
faz necessária. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliográfico, da sua infovia, 
da conexão de suas escolas à rede mundial de informações – internet- é tão 
importante quanto zelar pela produção de material didático. 
 
 
Isto porque, nos embates diários,instrutores e alunos , nas diversas oficinas e 
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais 
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos. 
 
O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua 
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre 
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada ! 
 
Gerência de Educação e Tecnologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 5/5 
Mantenedor Mecânico 
 
11.. DDEESSAALLIINNHHAAMMEENNTTOO EE AALLIINNHHAAMMEENNTTOO 
 
Alinhamento mecânico é um recurso utilizado pela mecânica, em conjunto de 
equipamentos rotativos, com a finalidade de deixar as faces do acoplamento 
sempre com a mesma distância, em qualquer ponto, e no mesmo plano. 
 
O objetivo do alinhamento é garantir o bom funcionamento dos equipamentos 
rotativos tendo como característica principal eliminar vibrações, aquecimento e 
dar maior durabilidade aos componentes. 
 
1.1 TIPOS DE DESALINHAMENTOS 
 
Os desalinhamentos podem ser radial, angular ou os dois combinados, seja no 
plano horizontal ou no vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.1 – Desalinhamento 
radial ou paralelo 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.2 – Desalinhamento 
angular ou axial 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.3 – Desalinhamento 
misto 
 
1.2 MÉTODOS DE ALINHAMENTO 
 
O alinhamento com relógio comparador deve ser executado em função da 
precisão exigida para o equipamento, a rotação e importância no processo. 
 
Para a verificação do alinhamento Paralelo e Angular devemos posicionar o 
relógio com a base magnética sempre apoiada na parte do motor. 
 
Já o sensor do relógio para alinhamento Paralelo, deve ser posicionado 
perpendicularmente ao acoplamento da parte acionada, enquanto que, no 
alinhamento Angular, o sensor deve estar posicionado axialmente em relação ao 
seu eixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.4 – Alinhamento paralelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.5 – Alinhamento angular 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 6/6 
Mantenedor Mecânico 
 
O alinhamento com régua e calibrador de folga deve ser executado em 
equipamento de baixa rotação e com acoplamento de grandes diâmetros e em 
casos que exijam urgência de manutenção. 
 
Para obter o alinhamento correto tomamos as leituras, observando sempre os 
mesmos traços referenciais em ambas as metades do acoplamento, em 4 
posições defasadas de 90º. 
 
O alinhamento paralelo é conseguido, quando a régua se mantiver nivelada com 
as duas metades nas 4 posições (0º, 90º, 180º e 270º). 
 
O alinhamento angular é obtido, quando omedidor de folga mostrar a mesma 
espessura nas 4 posições (0º, 90º, 180º e 270º), observando sempre a 
concordância entre os traços de referência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.6 – Alinhamento correto 
 
 
1.3 ALINHAMENTO 
 
A realização de um bom alinhamento não depende, tão somente, de quem o fez, 
por isso, devemos observar, antes da execução do serviço, os itens abaixo: 
 
Nivelamento: esse processo é de grande importância, considerando que todas as 
dificuldades que possamos ter na realização do alinhamento final, terão origem na 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 7/7 
Mantenedor Mecânico 
 
não observação desse detalhe. Por isso, devemos deixar os dois equipamentos o 
mais plano possível. 
 
Centralização: devemos também observar a centralização das funções que 
servirão de fixação dos equipamentos. 
 
Dispositivos de deslocamento: a instalação de dispositivos de deslocamento 
(macaquinhos) em posições estratégicas na base de assentamento servem para 
permitir maior precisão de deslocamento horizontal. 
 ���������
	��

���������������
	��

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	��

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/8�5�$��139:���.��!��;13��45����������� �<!��=�
4���/������������ �.>
 
Para que se realize a correção do alinhamento, com rapidez e qualidade, é 
recomendável que seja executada na seguinte seqüência prática: 
 
1) Correção do Angular Vertical; 
2) Correção do Paralelo Vertical; 
3) Correção do Angular Horizontal; 
4) Correção do Paralelo Horizontal. 
 
Alinhamento Angular com Relógio Comparador 
 
Suponhamos que o conjunto de acionamento com desalinhamento angular seja 
um dos abaixo. 
 
 
 
 
 
 ou 
 
 
Figura 1.7 
 
O primeiro passo será instalar o relógio. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.8 
 
Certifique-se de que a sua base esteja firmemente posicionada após ter instalado 
o relógio, gire seu dial até zerá-lo. Em seguida gire os dois eixos simultaneamente 
e leia as medidas nos pontos 0º, 90º, 180º e 270º. 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 8/8 
Mantenedor Mecânico 
 
0º 
90º 
180º 
270º 
0º 
90º 
180º 
270º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.9 
 
Analisando os registros, verifique em que posição se encontra o equipamento. 
Comparar os valores encontrados com a tolerância do acoplamento. Caso esteja 
desalinhado. Aplicar esses valores na seguinte fórmula: 
 
 X . L 
H = ______ 
 D 
 
Esse cálculo permitirá que se determinem os calços a serem colocados ou 
retirados no plano vertical dianteiro ou traseiro. 
 
Alinhamento Radial com Relógio Comparador 
 
Instale o relógio comparador certificando-se de que a sua base esteja firme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.10 
 
Pressione a agulha do relógio no acoplamento e gire o “Dial” até zerá-lo. Em 
seguida, gire ambos os acoplamentos simultaneamente e faça as leituras nos 
pontos 0º, 90º, 180º e 270º e registre todas as medidas levantadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.11 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 9/9 
Mantenedor Mecânico 
 
0º 
90º 
180º 
270º 
As medidas lidas (final) devem ser divididas por dois (2) determinando assim a 
espessura dos calços a serem colocados ou retirados no plano vertical ou 
deslocamento horizontal. 
 
Alinhamento Angular com Régua e Calibrador de Folga 
 
Suponhamos que o conjunto desalinhado seja um dos abaixo. 
 
 
 
 
 
 ou 
 
 
Figura 1.12 
 
Coloque o calibrador de folga entre as faces do acoplamento. 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.13 – Calibrador de folgas 
 
Retire as medidas nos seguintes pontos: 0º, 90º, 180º e 270º. Registre as 
medidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.14 
 
Analisando os registros, verifique em que posição se encontra o equipamento. 
Comparar os valores encontrados com as tolerâncias do acoplamento. Caso 
esteja desalinhado, aplicar este valor na fórmula abaixo: 
 
 X . L 
H = ______ 
 D 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 10/10 
Mantenedor Mecânico 
 
Esse cálculo permitirá que se determine o deslocamento no plano vertical, com a 
retirada ou colocação de calços (traseiros ou dianteiros), proporcionando um 
alinhamento mais rápido. 
 
Alinhamento Radial com Régua e Calibrador de Folga 
 
Suponhamos que o conjunto de acionamento com desalinhamento radial seja o 
abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.15 
 
O primeiro passo será colocar a régua apoiada na metade mais alta do 
acoplamento. 
 
 
 
 
 
Figura 1.16 
 
O segundo passo será introduzir o calibrador no espaço entre a régua e a metade 
do acoplamento mais baixa. 
 
A medida lida corresponde à espessura dos calços no plano vertical ou o 
deslocamento no plano horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 11/11 
Mantenedor Mecânico 
 
1.4 TIPOS DE ACOPLAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paralelo 
 
 
 
 
 
Angular 
 
 
 
 
 
Angular e paralelo 
 
 
 
 
 
Flutuação 
Figura 1.17 – Capacidade de desalinhamento: os acoplamentos FALK de engrenagens 
acomodam desalinhamentos paralelos e angulares permitindo flutuação axial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.18 – Duplo engrenamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.19 – Engrenamento simples 
G 51 e G 52 – Eixo flutuante 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 12/12 
Mantenedor Mecânico 
 
Dentes Abaulados 
 
Os dentes são cortados com precisão, em ângulo de pressão de 20º, segundo as 
normas AGMA tendo a superfície abaulada para uma grande capacidade de 
carga e desalinhamento. 
 
Cubos 
 
De aço completamente usinados com capacidade de grandes furos. 
 
Intercambiabilidade 
 
As tampas usinadas com alta precisão permitem e garantem a 
intercambiabilidade, inclusive com produtos de fabricantes de acoplamentos de 
qualidade. 
 
Flanges 
 
O pedido deve especificar se as flanges são para parafusos embutidos ou 
salientes. 
 
 
 
 
 
Figura 1.20 – Parafusos salientes (G 20) 
 
 
 
 
Figura 1.21 – Parafusos embutidos (G 10) 
 
Entrega 
 
Para a maioria dos tamanhos a entrega é imediata do estoque. 
 
Peso em KG. Dimensões em milímetros – Tipos G10 e G20 
Desalinhamentos 
máximos 
permissíveis Tamanho 
HP à 
100 
rpm 
Máx. 
veloc. 
rpm 
. 
Furo 
max. 
mm G10 G20 A B C D F H J M Folga Paralelo Angular 
10G + 
15G + 
20G 
25G 
30G 
35G 
40G 
1045G 
1050G 
1055G 
1060G * 
1070G * 
8 
24 
50 
90 
150 
200 
300 
480 
650 
850 
1100 
1600 
8000 
6500 
5600 
5000 
4400 
3900 
3600 
3200 
2900 
2650 
2450 
2150 
35 
54 
67 
83 
95 
114 
130 
165 
178 
197 
222 
254 
4 
8 
13 
23 
35 
36 
84 
127 
177 
238 
… 
… 
4 
9 
15 
25 
38 
60 
87 
136 
191 
250 
306 
486 
116 
152 
178 
213 
240 
279 
317 
346 
389 
425 
457 
527 
80 
105 
127 
159 
187 
219 
248 
278 
314 
344 
384 
451 
38 
51 
62 
77 
91 
106 
121 
135 
153 
168 
188 
221 
5176 
95 
117 
140 
159 
184 
235 
254 
279 
305 
356 
69 
98 
124 
146 
173 
200 
230 
274 
306 
334 
366 
425 
16 
19 
19 
22 
22 
29 
29 
28 
38 
38 
25 
28 
37 
51 
63 
76 
90 
106 
121 
123 
141 
158 
169 
195 
49 
62 
75 
92 
106 
130 
149 
165 
183 
203 
229 
267 
3 
3 
3 
5 
5 
6 
6 
8 
8 
8 
8 
10 
0,13 
0,13 
0,25 
0,25 
0,30 
0,30 
0,30 
0,30 
0,30 
0,30 
0,30 
0,30 
0,13 
0,13 
0,25 
0,25 
0,40 
0,40 
0,50 
0,50 
0,50 
0,80 
0,80 
080 
+ Os tamanhos 10 e 15 G são fornecidos sem furos extratores 
. Chaveta quadrada 
* Os tamanhos 1060 e 1070 são fornecidos apenas no Tipo G 20 
Tabela 1.1 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 13/13 
Mantenedor Mecânico 
 
Tamanhos Maiores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.23 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 14/14 
Mantenedor Mecânico 
 
 
DIMENSÕES EM MILÍMETROS 
Desalinha
mentos 
máximos 
permissíve
is 
Taman
ho 
HP à 
100 
rpm 
+ 
Máx. 
veloc
. rpm 
. 
Furo 
Max. 
Peso 
em 
KG 
Graxa 
Peso 
em 
KG 
A B C D DG F J M Folga 
Par
alel
o 
Ang
ular 
1080G 
1090G 
1100G 
1110G 
1120G 
1130G 
1140G 
1150G 
1160G 
1180G 
1200G 
1220G 
1240G 
1260G 
1280G 
1300G 
2100 
2850 
4000 
5500 
7000 
8350 
10200 
12300 
15000 
20000 
27000 
34000 
42000 
52000 
62000 
75000 
1750 
1550 
1450 
1330 
1200 
1075 
920 
770 
650 
480 
370 
290 
270 
250 
230 
220 
279 
305 
343 
387 
425 
457 
495 
533 
584 
654 
730 
800 
876 
946 
1022 
1092 
704 
985 
1300 
1680 
2115 
2600 
3110 
3768 
4600 
6140 
8420 
11505 
14295 
17465 
20800 
24360 
9 
12 
15 
10 
21 
33 
33 
41 
43 
50 
68 
107 
109 
122 
136 
150 
590 
660 
711 
775 
838 
911 
965 
1029 
1111 
1219 
1359 
1511 
1632 
1746 
1867 
1975 
508 
565 
622 
870 
718 
762 
806 
857 
908 
940 
1099 
1194 
1283 
1372 
1410 
1448 
249 
276 
305 
333 
353 
371 
394 
419 
441 
457 
536 
584 
629 
673 
692 
711 
356 
394 
444 
495 
546 
584 
635 
686 
737 
838 
927 
1016 
1130 
1232 
1333 
1435 
368 
419 
470 
521 
571 
610 
660 
711 
762 
864 
965 
1067 
1168 
1270 
1372 
1473 
571 
641 
698 
745 
825 
886 
940 
1003 
1086 
1194 
1308 
1473 
1581 
1695 
1803 
1911 
243 
265 
294 
322 
341 
362 
388 
408 
419 
435 
514 
565 
606 
648 
667 
686 
300 
327 
356 
384 
403 
435 
457 
483 
502 
521 
635 
686 
724 
775 
794 
800 
9 
13 
13 
13 
13 
19 
19 
19 
25 
25 
25 
25 
25 
25 
25 
25 
0,38 
0,38 
0,38 
0,38 
0,38 
0,38 
0,51 
0,51 
0,51 
0,51 
0,51 
0,51 
0,76 
0,76 
1,02 
1,02 
0,76 
0,76 
0,76 
1,02 
1,02 
1,27 
1,27 
1,52 
1,52 
2,03 
2,29 
2,54 
2,54 
2,54 
2,54 
2,54 
+ Consultar Fábrica para velocidades maiores 
. Duas chavetas retangulares 
Tabela 1.2 
 
Outros Acoplamentos FALK de Engrenagem 
 
 
 
 
 
Figura 1.24 –Espaçadora 
G31 e G32 duplo 
engrenamento 
 
 
 
 
Figura 1.25 – Vertical GV10 e 
GV20 duplo engrenamento 
 
 
 
 
Figura 1.26 – Para freios 
AISE, G62 e G66 
 
 
 
 
 
Figura 1.27 – Rígido G81 e 
G82 
 
 
 
 
 
Figura 1.28 – Engrenamento 
simples G51 e G52, eixo 
flutuante 
 
 
 
 
 
Figura 1.29 – Acoplamento p/ 
deslocamento axial 
(refinadores) GL-10 e GL-20 
 
 
1.5 FÓRMULAS 
 
1.5.1 PARA CALÇO 
 
Esta fórmula foi desenvolvida para auxiliar na correção do alinhamento angular. 
 
 X . L 
H = _____ 
 D 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 15/15 
Mantenedor Mecânico 
 
onde: H = espessura do calço 
 X = leitura dada pelo relógio ou calibrador de folga 
 L = distância entre o centro do acoplamento e os pontos de fixação do 
 equipamento. 
 D = diâmetro da circunferência descrita pela ponta do relógio. 
 
Exemplo 
 
Suponhamos que foram obtidas as seguintes leituras: 
 
Portanto na vertical temos o seguinte 
aspecto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.30 
Na horizontal temos: 
 
 
 
 
 
 
A correção do axial vertical será feita introduzindo-se um calço H e H1 nas 
sapatas B = C: 
 
 X . L 0,002” . 50” 
H = _____ = ___________ = 0,025” 
 D 4” 
 
 0,002” . 130” 
H1 = ___________ = 0,065” 
 4” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-0,002” 
0,000” 
+0,015” 0,000” 
4” ∅ 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 16/16 
Mantenedor Mecânico 
 
Calço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.31 
 
A correção do axial horizontal será obtida empurrando-se a máquina no sentido 
da sapata B pela sapata C por intermédio dos parafusos “macaquinhos” ou 
qualquer outro recurso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.32 
 
1.5.2 PARA TANGENTE 
 
Nas tabelas de desalinhamento permissíveis dos acoplamentos, alguns 
fabricantes determinam a tolerância máxima em graus, sendo que, medimos em 
milímetros, portanto, precisamos fazer a transformação com a seguinte fórmula: 
 
 x 
tg∝∝∝∝ = ___ 
 y 
 
onde: x = diferença angular 
 y = diâmetro do acoplamento 
 ∝ = valor, em graus, da tangente (consultar tabela de tangente). 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 17/17 
Mantenedor Mecânico 
 
Exemplo 
 
Um acoplamento “H” de diâmetro 20mm permite um desalinhamento angular de 
0,5º. Qual o valor, em mm, dessa tolerância? 
 
 x x 
tg∝ = ___ = tg∝ ___ 
 y 20 
20 . tg∝ = x 
20 . 0,0087 = x 
x = 0,174mm 
 
1.6 SEQüÊNCIA DE OPERAÇÕES 
 
Os procedimentos abaixo descreverão uma rotina lógica de operação. 
 
1º Limpar a base da bomba. 
 
2º Com o pé da bomba solto, fixar o adaptador ao corpo espiral, apertando os 
estojos cruzados com o torque recomendado pelo fabricante. 
 
3º A fixação do pé da bomba deverá ser executada com auxílio do relógio 
comparador, apoiando a base magnética em um ponto fixo e o sensor na 
posição vertical superior do acoplamento. Pressione o sensor e ajuste o “Dial” 
na posição “O”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.33 
 
Com o aperto do pé da bomba, o ponteiro não deverá alterar sua posição inicial. 
Caso ocorra, proceder à correção, através da colocação de calços, até normalizar 
essa diferença. 
 
4º Retire todos os calços do motor elétrico sobre a base e faça uma limpeza. No 
caso de base nova, remova a tinta de proteção. 
 
5º Posicione o motor, colocando-o mais próximo possível da folga axial desejada 
entre os cubos (consultar tabela para tipo de acoplamento). Procure fixar os 
parafusos da base do motor com o mesmo torque, colocando a base do relógio 
em um ponto fixo e o sensor na parte superior do pé do motor (o mais próximo 
possível do parafuso de fixação) para verificar se há algum apoio falso. Caso 
haja, deverá ser corrigido, colocando-se calços na medida indicada pelo 
relógio. 
 
6º Instalar e posicionar relógios para leituras de desalinhamento radial e angular. 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 18/18 
Mantenedor Mecânico 
 
���������
	��

���������������
	��

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�������?@�������A!��=�����CBCDE�F�A��9G!�����/H�+�$�C�I�C	��A!���	��J�2���I�5��1 ��K��,!��L���A����KM�A!��
4��.��!�90����ONI����� �P��QR!��G����1��"��S5�843�)�(-%�UT�V�W�XY92�Z!��[��90� �
�+-��[\�90�]1 �,45�����F�^�5�(#_�
�,4��+�`/8�������(�����8�a�<!2�b�C���C� 9&�$��>
 
7º Trave os cubos para que girem simultaneamente. 
 
8º Dê uma ou mais voltas completas no acoplamento, até que sejam as 
diferenças encontradas. 
 
9º Corrija, primeiro, a diferença angular vertical, colocando calços onde for 
necessário. Use a fórmula H = X . L . 
 D 
 
Paralelo a isso corrija, também, o radial vertical, através dos calços. 
 
10º Aperte todos os parafusos de fixação do equipamento e faça nova leitura, 
 certificando-se de que atingiu os valores desejados. 
 
11º Corrija o angular horizontal, utilizando a fórmula H = X . L . 
 D 
12º Faça leitura do desalinhamento radial horizontal. 
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!��r!��b�C���C� 9F�(��>
 
13º Torne a apertar todos os parafusos de fixação e faça nova leitura, 
 encontrando os valores desejados. Dê como concluído o alinhamento. 
 
14º Coloque os elementos de transmissão, lubrifique(se necessário), feche o 
 acoplamento e coloque a proteção. 
 
1.7 INTERPRETAÇÃO DO RELÓGIO 
 
Mostraremos agora como interpretar as leituras obtidas. Toda vez que a haste do 
relógio for pressionada, o relógio indicará leituras positivas, e quando a mesma for 
distendida, indicará leituras negativas. 
 
Analisando as leituras encontradas no esquema abaixo, para corrigir o 
desalinhamento, deveremos proceder da seguinte forma: 
 
 Paralelo Angular 
 
 
 
 
 
 
 
 
0 
+1,0 
-3,0 
-0,4 
0,0 
+0,8 
-2,4 
-0,6 
270º 
180º 
0º 
90º 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 19/19 
Mantenedor Mecânico 
 
Figura 1.34 
 
Angular Vertical = 0; - 2,4 
 Utilizando a fórmula H = X . L , e considerando D como 
 D 
 ∅ 220mm, teremos: 
 
 H = 2,4 x 420 = 4,58mm 
 220 
 
 
 H1 = 2,4 x 1220 = 13,3mm 
 220 
 
Como na posição 180º a leitura deu negativa, indicando que o acoplamento está 
“aberto” embaixo e o motor está mais baixo, como mostra o paralelo é 
conveniente levantar a dianteira em 4,58mm. 
 
Paralelo Vertical = 0 
 
Como a leitura deu negativo, a haste foi distendida, portanto o motor está abaixo. 
Devemos levantá-lo por igual em 1,5mm. 
 
-3,0 (+) 
-3,0 
 
3,0 ÷ 2 = 1,5 
 
Angular Horizontal 
 
Na posição 90º a leitura foi de +0,8 indicando “fechado”, em 270º com a leitura de 
- 0,6 temos indicação de “aberto”. Portanto, devemos deslocar a traseira no 
sentido 90º para 270º, ou a dianteira no sentido contrário. 
 
Paralelo horizontal: +1,0 
 -0,4 (+) 
 +1,4 
 
Como a medida maior foi positiva e está em 90º, isto indica que a haste foi 
pressionada nesta posição. Devemos então deslocar o motor em 0,7mm para 90º. 
- 1,4 2 = 0,7 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 20/20 
Mantenedor Mecânico 
 
 
1.8 EXERCÍCIOS 
 
Baseado no exemplo anterior, faça os exercícios seguintes: 
 
 
1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0 
 0 
+0,08 
0,1 
0 
0 
-0,03 
+0,30 
0 
0 
+0,39 
0,03 
0 
0 
-0,24 
-0,10 
P A 
P A 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 21/21 
Mantenedor Mecânico 
 
 
 
 
1.9 PADRÃO PARA DESALINHAMENTO MÁXIMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.35 
 
 
Valores de Referência (mm) 
 
DIÂMETRO EXTERNO DO 
ACOPLAMENTO ANGULAR Y 
 
PARALELO X 
 
ATÉ 140 0,13 0,13 
140 a 225 0,25 0,25 
225 a 460 0,30 0,30 
MAIOR QUE 460 0,40 0,40 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1.3 
 
1.10 REDUTORES 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 22/22 
Mantenedor Mecânico 
 
O mesmo procedimento deverá ser empregado para alinhamento de redutores, 
conforme descrição anterior, exceto os três primeiros tópicos. 
 
Quando não dispomos da tolerância máxima de desalinhamento permissível do 
acoplamento, devemos utilizar as seguintes fórmulas práticas: 
 
Angular = 2 . Lc eixo até a ponta do relógio 
 1000 
 
Paralelo = 2 . Lc eixo até a ponta do relógio 
 2000 
 
Ao executarmos um alinhamento em equipamentos acionados por turbina, o 
alinhamento final deverá ser feito estando a turbina na temperatura de operação. 
Se isso for impossível, dever-se-á prever uma folga entre a altura da turbina e o 
eixo, quando a turbina estiver fria. Além disso, se a bomba deve recalcar líquidos 
quentes, deve-se prever uma folga na cota do eixo para a expansão da bomba. 
Em quaisquer circunstâncias, o alinhamento deverá ser verificado quando a 
unidade estiver na temperatura de operação, e será ajustado, se necessário, 
antes de se colocar a bomba realmente em serviço. 
 
Para acionamento mediante motores elétricos não é necessária a previsão de 
uma folga em virtude do aquecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 23/23 
Mantenedor Mecânico 
 
 
 
 
22.. AALLIINNHHAAMMEENNTTOO DDEE PPOOLLIIAASS 
 
Veremos, a partir de agora, conceitos básicos sobre a manutenção em 
acionamentos por correias e os cuidados tomados com as correias e polias. 
 
2.1 POLIAS E CORREIAS 
 
O número de rotações por minuto (rpm) executado por uma furadeira de coluna 
não estava compatível com a necessidade exigida pelo trabalho. O número de 
rotações desenvolvido pela broca era muito baixo e variava, apesar de Dimas, o 
operador, ter colocado corretamente a correia nas polias. 
 
Dimas chamou Ernesto, o mecânico de manutenção da empresa, mostrou a ele o 
problema e Ernesto, muito experiente, abriu a tampa da caixa de proteção das 
polias e correia e examinou o conjunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.1 
 
Notou, de imediato, que a correia apresentava desgastes e que uma polia 
precisava de reparos. Com Dimas observando, Ernesto resolveu o problema, e a 
furadeira voltou a funcionar como antes. 
 
Vamos por partes para entender o que aconteceu e como o problema foi resolvido 
com sucesso. 
 
2.2 POLIAS 
 
Polias são elementos mecânicos circulares, com ou sem canais periféricos, 
acoplados a eixos motores e movidos por máquinas e equipamentos. As polias, 
para funcionar, necessitam da presença de vínculos chamados correias. Quando 
em funcionamento, as polias e correias podem transferir e/ou transformar 
movimentos de um ponto para outro da máquina. Sempre haverá transferênciade 
força. 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 24/24 
Mantenedor Mecânico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.2 – Polias 
 
As polias são classificadas em dois grupos: planas e trapezoidais. As polias 
trapezoidais são conhecidas pelo nome de polias em “V” e são as mais utilizadas 
em máquinas. 
 
A figura e a tabela seguintes dão os parâmetros dos dimensionamentos 
normalizados para as polias em “V”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.3 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 25/25 
Mantenedor Mecânico 
 
 
 
 
ELEMENTOS NORMALIZADOS PARA DIMENSIONAMENTO 
DAS POLIAS EM “V” 
Medidas em Milímetros Perfil 
Padrão da 
Correia 
Diâmetro 
Externo da Polia 
(mm) 
Ângulo 
do 
Canal T S W Y Z H K X 
A 
de 75 a 120 
de 125 a 190 
acima de 200 
34º 
36º 
38º 
9,5 15 13 3 2 13 5 5 
B 
de 125 a 170 
de 180 a 270 
acima de 280 
34º 
36º 
38º 
11,5 19 17 3 2 17 6,5 6,25 
C de 200 a 350 acima de 350 
36º 
38º 15,25 25,5 22,5 4 3 22 9,5 8,25 
D de 300 a 450 acima de 450 
36º 
38º 22 36,5 32 6 4,5 28 12,5 11 
E de 485 a 630 acima de 630 
36º 
38º 27,25 44,5 38,5 8 6 33 16 13 
Tabela 2.1 
 
2.3 CUIDADOS EXIGIDOS COM POLIAS EM “V” 
 
As polias, para funcionarem adequadamente, exigem os seguintes cuidados: 
 
− não apresentar desgastes nos canais; 
− não apresentar as bordas trincadas, amassadas, oxidadas ou com porosidade; 
− apresentar os canais livres de graxa, óleo ou tinta e corretamente 
dimensionados para receber as correias. 
 
Observe as ilustrações seguintes. À esquerda, temos uma correia corretamente 
assentada no canal da polia. Note que a correia não ultrapassa a linha do 
diâmetro externo da polia nem toca no fundo do canal. À direita, por causa do 
desgaste sofrido pelo canal, a correia assenta-se no fundo. Nesse último caso, a 
polia deverá ser substituída para que a correia não venha a sofrer desgastes 
prematuros. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.4 
 
A verificação do dimensionamento dos canais das polias deve ser feita com o 
auxílio de um gabarito contendo o ângulo dos canais. 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 26/26 
Mantenedor Mecânico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.5 
 
Alinhamento de Polias 
 
Além dos cuidados citados anteriormente, as polias em “V” exigem alinhamento. 
Polias desalinhadas danificam rapidamente as correias e forçam os eixos 
aumentando o desgaste dos mancais e os próprios eixos. 
 
É recomendável, para fazer um bom alinhamento, usar uma régua paralela 
fazendo-a tocar toda a superfície lateral das polias, conforme mostra a figura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.6 
 
2.4 CORREIAS 
 
As correias são elementos de máquinas cuja função é manter o vínculo entre 
duas polias e transmitir força. As mais utilizadas são as planas e as trapezoidais. 
As correias trapezoidais também são conhecidas pelo nome de correias em “V”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 27/27 
Mantenedor Mecânico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.7 
 
Os materiais empregados na fabricação de correias são os seguintes: borracha, 
couro, materiais fibrosos e sintéticos à base de algodão, viscose, perlon, náilon e 
materiais combinados à base de couro e sintéticos. 
 
A grande maioria das correias utilizadas em máquinas industriais são aquelas 
constituídas de borracha revestida de lona. Essas correias apresentam cordonéis 
vulcanizados em seu interior para suportarem as forças de tração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.8 
 
Existem cinco perfis principais padronizados de correias em “V” para máquinas 
industriais e três perfis, chamados fracionários, usados em eletrodomésticos. 
Cada um deles tem seus detalhes, que podem ser vistos nos catálogos dos 
fabricantes. 
 
No caso das correias em “V”, para máquinas industriais, seus perfis, com as suas 
respectivas dimensões, encontram-se ilustrados a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 28/28 
Mantenedor Mecânico 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.9 
 
As correias em “V” com perfis maiores são utilizadas para as transmissões 
pesadas, e as com perfis menores para as transmissões leves. O uso de correias 
com perfis menores, em transmissões pesadas, é contraproducente, pois exige a 
presença de muitas correias para que a capacidade de transmissão exigida seja 
alcançada. 
 
Colocação de Correias 
 
Para colocar uma correia vinculando uma polia fixa a uma móvel, deve-se recuar 
a polia móvel aproximando-a da fixa. Esse procedimento facilitará a colocação da 
correia sem perigos de danificá-la. 
 
Não se recomenda colocar correias forçando-as contra a lateral da polia ou usar 
qualquer tipo de ferramenta para forçá-la a entrar nos canais da polia. Esses 
procedimentos podem causar o rompimento das lonas e cordonéis das correias. 
 
Após montar as correias nos respectivos canais das polias e, antes de tensioná-
las, deve-se girá-las manualmente para que seus lados frouxos fiquem sempre 
para cima ou para baixo, pois se estiverem em lados opostos o tensionamento 
posterior não será uniforme. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.10 
 
Tensionamento de Correias 
 
O tensionamento de correias exige a verificação dos seguintes parâmetros: 
 
− tensão ideal: deve ser a mais baixa possível, sem que ocorra deslizamento, 
mesmo com picos de carga; 
− tensão baixa: provoca deslizamento e, conseqüentemente, produção de calor 
excessivo nas correias, ocasionando danos prematuros; 
− tensão alta: reduz a vida útil das correias e dos rolamentos dos eixos das 
polias. 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 29/29 
Mantenedor Mecânico 
 
Na prática, para verificar se uma correia está corretamente tensionada, bastará 
empurrá-la com o polegar, de modo tal que ela se flexione aproximadamente 
entre 10mm e 20mm conforme ilustrado a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.11 
Proteção de Sistemas 
 
Todo sistema que trabalha com transmissão de correias deve ser devidamente 
protegido para evitar acidentes. Os tipos de proteção mais adequados são 
aqueles que permitem a passagem do ar para uma boa ventilação e dissipação 
do calor. Aconselha-se a colocação de telas ou grades de aço para essas 
proteções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.12 
 
Deve-se verificar periodicamente se as malhas das telas estão limpas e se as 
telas não estão em contato direto com o sistema. 
 
Adição de Cargas 
 
Um sistema de transmissão por correias deve ser calculado adequadamente. 
Quando se adiciona carga ao sistema já existente, encurta-se a vida útil das 
correias, conforme comentários mostrados na ilustração. 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 30/30 
Mantenedor Mecânico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.13 
 
2.5 MANUTENÇÃO DAS CORREIAS EM “V” 
 
A primeira recomendação para a manutenção das correias em “V” é mantê-las 
sempre limpas. Além disso, devem ser observados os seguintes requisitos: 
 
− Nas primeiras 50 horas de serviço, verificar constantemente a tensão e ajustá-
la, se necessário, pois nesse período as correias sofrem maiores 
esticamentos. 
− Nas revisões de 100 horas, verificar a tensão, o desgaste que elas sofrem e o 
desgaste das polias.− Se uma correia do fogo romper, é preferível trabalhar com uma correia a 
menos do que trocá-la por outra, até que se possa trocar todo o jogo. Não é 
aconselhável usar correias novas junto às velhas. As velhas, por estarem 
lasseadas, sobrecarregam as novas. 
− Jogos de correias deverão ser montados com correias de uma mesma marca. 
Esse cuidado é necessário porque correias de marcas diferentes apresentam 
desempenhos diferentes, variando de fabricante para fabricante. 
− Tomar cuidado para que o protetor das correias nunca seja removido 
enquanto a máquina estiver em operação. 
− Nunca tentar remendar uma correia em “V” estragada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 31/31 
Mantenedor Mecânico 
 
33.. OO AALLIINNHHAADDOORR DDEE PPOOLLIIAA DDAA SSKKFF--TTMMEEBB 11 
 
Vejamos agora o procedimento para alinhamento a laser utilizando o alinhador 
SKF TMEB 1 “Belt Alignment Tool”. 
 
A tecnologia a laser combina precisão e operação simples. 
 
O alinhamento perfeito de polia garante correias bem alinhadas, sendo a chave 
de uma operação livre de problemas em seus equipamentos acionados por polias. 
O “BeltAlign” SKF é a ferramenta de alinhamento de guias em “V” mais precisa 
disponível no mercado. Seu design leve, combinado à sua tecnologia de ponta, 
torna-o a solução ideal para aumentar o desempenho e reduzir o tempo de 
processamento de seu maquinário. O "BeltAlign" SKF, com apenas dois 
componentes é rápido e fácil de se acoplar, sem a necessidade de treinamento 
específico para a sua operação. 
 
O Alinhador de Polia da SKF se ajusta à polia facilmente e com segurança. Duas 
guias em “V” se agarram ao canal, enquanto ímãs magnéticos mantêm a unidade 
no lugar. 
 
3.1 O ALINHAMENTO PERFEITO 
 
− Menor desgaste da correia e polia 
− Menor atrito e portanto menor consumo de energia 
− Menor vibração e ruído 
− Aumento de vida útil do rolamento 
− Aumento na segurança, evitando o desencaixe da correia na polia 
− Aumento de disponibilidade de máquinas 
− Baixo custo 
 
3.2 CAUSAS DE DESALINHAMENTO DA CORREIA 
 
As posições do laser mostram claramente as causas do desalinhamento. 
 
O Alinhador de Polia da SKF garante o alinhamento da polia com rapidez e 
facilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 32/32 
Mantenedor Mecânico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.1 
Desalinhamento no 
ângulo vertical 
Figura 3.2 
Desalinhamento no 
ângulo horizontal 
Figura 3.3 
Desalinhamento no 
ângulo horizontal 
Figura 3.4 
Desalinhamento no 
correto 
 
 
3.3 VANTAGENS 
 
− Ferramenta de fácil utilização 
− Engate rápido e de uso fácil 
− Alinha os canais da polia ao invés de alinhar a sua face, permitindo o 
alinhamento de polias de larguras distintas ou com faces desiguais inclusive se 
ajusta em aplicações onde a face da polia não pode ser usada como 
referência. 
− A posição do laser indica o desalinhamento, permitindo um ajuste rápido e 
preciso. 
− Permite o ajuste simultâneo da tensão e do alinhamento 
− As guias em “V” permitem o alinhamento de uma grande variedade de polias 
− O exclusivo laser duplo elimina a necessidade de espelhos e refletores, 
minimizando a difusão dos raios em longas distâncias. 
− Longa distância de utilização (6m) 
− Somente dois componentes 
− Baixo peso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 33/33 
Mantenedor Mecânico 
 
 
DADOS TÉCNICOS 
Designação: TMEB 1 
Distância de Medição 50 mm – 6.000 mm (2 in to 20ft) Material da Carcaça: Módulo de Precisão PA 
Tipo de Laser Laser Diodo, classe 2, <1mW Dimensões: 
68 x 92 x 65mm (h x w 
x d) 
Alcance das Ondas 
do Laser: 632 nm Carga: 300g por unidade 
Tipo de Bateria: 2AA (R6) 1.5V Baterias por unidade Garantia: 12 meses 
Vida Útil da Bateria: 
20 h de duração da 
carga (média de uso 
da bateria alcalina) 
 
Sobressalentes 
TMEB G1: Conjunto de guias em “V” para polias TMEB 1-1 
Unidade Individual do 
Laser 
TMEB g1 Amplitude de gornes abrangido TMEB 1-1 6mm a 40mm 
Tabela 3.1 
 
 
 
3.4 INSTRUÇÕES PARA O USO 
 
1. Selecione as guias em “V” 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.5 
 
2. Adapte as unidades lasers, com as guias em “V” corretas, nos gornes das 
polias colocando-as em posições contrárias. 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.6 
 
3. Ligue as unidades utilizando a tecla “ON” 
 
 
 
 
 
Figura 3.7 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 34/34 
Mantenedor Mecânico 
 
4. Determine os tipos de desalinhamento (leitura) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.8 
Desalinhamento 
angular vertical 
Figura 3.9 
Desalinhamento 
angular horizontal 
 
Figura 3.10 
Desalinhamento 
paralelo. 
 
Figura 3.11 
Todos os 
desalinhamentos 
combinados 
 ���������
	��

���������������
	��

���������������
	��

���������������
	��

������n���v13����K����w�����I���x���y/H�+�$�C
$z��2�w��/{�.���I���v�=���v�$����|�� �(�C45���q���
�
�2�)�

����=�}�
�213�"��S5�843�)�(>
 
1º Passo – Eliminando o Desalinhamento Angular Vertical 
 
Mova a máquina no sentido vertical, adicionando calços na parte traseira ou 
dianteira até o feixe dos lasers ficarem paralelos nas respectivas referências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.12 – Polias com todos os 3 desalinhamentos combinados 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.13 – Alinhamento vertical angular 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 35/35 
Mantenedor Mecânico 
 
 
2º Passo – Eliminando o Desalinhamento Angular Horizontal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.14 – Polias com ângulo horizontal combinado e desalinhamentos paralelos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.15 – Alinhamento angular horizontal 
 
Mova a máquina até os feixes dos lasers apresentarem distâncias simétricas em 
relação às referências. 
 
3º Passo – Eliminando o Desalinhamento Paralelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.16 – Polias com desalinhamento paralelo 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.17 – Alinhamento paralelo 
 
Mova uma das polias até os feixes dos lasers atingirem a marca exata no centro 
das unidades. 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 36/36 
Mantenedor Mecânico 
 
As polias agora estão corretamente alinhadas. 
 
4º Passo – Final 
 
Depois de ter tensionado as correias e apertado os parafusos das polias confira o 
resultado e ajuste se necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.18 – Polias perfeitamente alinhadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 37/37 
Mantenedor Mecânico 
 
 
44.. AANNEEXXOOSS 
 
4.1 TABELA DE TENSÃO DE CORREIAS BOMBAS 
 
CÁLCULO DE TENSIONAMENTO DE CORREIAS 
Deslocamento Equipamen
to 
t T 
Deflexão em 
mm 
Fo min 
Kgf/cm2 
Fo máx 
Kgf/cm2 
6333 1.741,4 870,7 17,4 6,6 10,0 
6334 1.723,6 861,8 17,2 6,4 10,0 
6341 455,5 227,8 4,5 1,0 1,6 
6345 1.690,9 845,4 16,9 8,1 12,2 
6346 1.690,9 845,4 16,9 8,1 12,2 
6347 1.858,3 929,2 18,5 6,2 9,3 
6348 1.858,3 929,2 18,5 6,2 9,3 
6349 1.858,3 929,2 18,5 6,2 9,3 
6350 1.858,3 929,2 18,5 6,2 9,3 
6351 1.671,0 835,5 16,7 7,0 10,5 
6352 1.671,0 835,5 16,7 7,0 10,5 
6353 1.671,0 835,5 16,7 7,0 10,5 
6354 2.020,0 1.010,0 20,2 5,0 7,5 
6356 461,8 231,0 4,6 1,1 1,7 
6440 19.668,4 984,2 19,6 2,3 3,5 
6441 1.500,0 750,0 15,0 6,5 10,0 
6442 1.508,3754,1 15,0 7,6 11,4 
6443 1.508,3 754,1 15,0 7,6 11,4 
6444 1.380,9 690,4 13,8 3,2 5,0 
6445 1.980,2 990,0 19,8 7,6 11,4 
6446 1.330,4 665,2 13,3 7,0 10,5 
6447 1.502,0 751,0 15,0 5,3 8,0 
6448 1.502,0 751,0 15,0 5,3 8,0 
6449 1.330,4 665,2 13,3 5,6 8,4 
6450 1.203,2 601,6 12,0 6,5 9,5 
6451 962,3 481,1 9,6 3,1 4,7 
6521 1.105,8 552,9 11,0 1,0 1,6 
6541 1.458,6 714,2 14,2 3,4 5,1 
6542 1.363,3 681,6 13,6 3,4 5,1 
6543 1.395,4 697,6 13,9 3,8 5,8 
6544 1.363,3 681,6 13,6 3,4 5,1 
6545 1.472,5 736,2 14,7 5,6 8,5 
6546 1.345,2 672,6 13,4 5,6 8,5 
6641 607,4 303,7 6,0 7,9 11,8 
6645 841,2 420,6 8,4 3,2 4,9 
6646 893,7 446,8 8,9 4,4 6,6 
6647 1.410,7 705,3 14,1 2,0 3,0 
6648 1.346,0 673,0 13,4 3,3 5,0 
6649 684,6 642,3 6,8 1,7 2,5 
6650 1.739,0 869,5 17,4 5,6 8,4 
6651 1.660,0 830,0 16,6 4,0 6,0 
13441 1.231,4 615,7 12,3 6,5 9,8 
13443 1.379,3 689,6 13,7 6,4 9,6 
13444 1.379,3 689,6 13,7 6,4 9,6 
13445 1.280,0 640,0 12,8 7,0 11,0 
13446 1.509,4 754,7 15,0 8,0 12,5 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 38/38 
Mantenedor Mecânico 
 
 
 
4.2 IDENTIFICAÇÃO DE CORREIAS (GATES) 
 
 
 
 
 
 
•••• 03 
•••• 8 
•••• H 
•••• JB 
•••• IND.BRAS. 
•••• BXS-40 
•••• 50 
 
| DIA DA FABRICAÇÃO 
| ANO DE FABRICAÇÃO (1998) 
| MÊS DA FABRICAÇÃO (AGOSTO)* 
| JACAREÍ-BRASIL 
| ORIGEM 
| REFERÊNCIA DA CORREIA 
| CÓDIGO DE COMPRIMENTO (N.º DE SÉRIE)** 
 
 
* Codificação dos meses 
 
A – Jan 
B – Fev 
C – Mar’ 
D – Abr 
E – Mai 
F - Jun 
G – Jul 
H – Ago 
J - Set 
K – Out 
L – Nov 
M - Dez 
 
** 5 Tipos: 48, 49, 50, 51 e 52 
 
Tipos/Tamanhos das correias 
Tamanho Ideal | tamanho correto de fabricação 
 comprimento nominal | comprimento da correia 
48 = -1/7” 
49 = -1/14” 
50 = correia de tamanho nominal, sem variação de comprimento. 
51 = +1/14” 
52 = +1/7” 
 
V80 | correias padrão com controle dimensional contendo o 
mesmo tamanho. (Especial) 
 
 
 
 
 
03 8HJB HI-POWER MN IND. BRAS. BXS 40 50 
Manutenção de Equipamentos 
____________________________________________________________ 
 
____________________________________________________________ 39/39 
Mantenedor Mecânico 
 
RReeffeerrêênncciiaass BBiibblliiooggrrááffiiccaass 
 
1. Manual de Instruções SKF TMEB 1 
 
2. Instruções página SKF internet: www.skf.com.br\produtos 
 
3. TELECURSO 2000 – PROFISSIONALIZANTE – Mecânica Manutenção – 
 Editora Globo – São Paulo – 2000 
 
4. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI – 
 Mecânica – Alinhamento de Máquinas Rotativas – ES - 1997

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