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Hipófise - Radiologia II

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Radiodiagnóstico II Pamela Barbieri – T23 
Prof. Dr. Marcus Valentin FMBM 
 
1 
 
Conexão com o hipotálamo – principal interface endócrina entre SNC e o resto 
do corpo. 
Revisão anatômica: 
Glândula repousa na vase do crânio, sobre a concavidade dentro do osso 
esfeinodal: sela túrcica. Localiza-se abaixo do hipotálamo e do quiasma óptico. 
É dividida em adeno-hipófise e neuro-hipófise. 
Ressonância magnética: 
 
 
 Osso esfenoide com ar em seu interior (tem baixo sinal na sequencia ponderada em T1). 
Adeno-hipófise – pars distalis, pars tuberalis e pars intermedia. 
A pars distalis é a maior parte da glândula hipófise. Ela se origina da bolsa de Rathke e possui cordões de células 
epiteliais especializadas. É responsável por secreção de hormônios tróficos que atuam em vários órgãos-alvo (ACTH, 
FSH, LH, prolactina, GH). 
A bolsa de Rathke funciona como um divertículo hipofisário, é uma bolsa de origem ectodérmica, que surge na 3/4ª 
semana de gestação e forma a adenohipófise. 
A parede anterior da Bolsa de Rathke origina o lobo anterior da hipófise (pars distalis); a parede posterior não 
prolifera e permanece (pars intermedia). O lúmen da bolsa se estreia e forma uma fenda (a chamada fenda de 
Rathke). Normalmente essa bolsa regride, se houver persistência pode haver formação de cisto de fenda de 
Rathke/cisto pars intermedia. 
Lesões hiperatenuantes na fase pré-contraste: lesões de 
natureza hemorrágica ou densas (líquido proteináceo, por 
exemplo). 
Ao injetar contraste, a lesão não realçou – provável uma 
lesão cística de conteúdo denso. 
 
 
 
RM com injeção de 
contraste. Hipófise 
capta bastante o 
contraste. (T1 pós 
contraste). 
Radiodiagnóstico II Pamela Barbieri – T23 
Prof. Dr. Marcus Valentin FMBM 
 
2 
 
A pars tuberalis circunda a face anterior da haste infundibular. É importante 
avaliar essa haste, pois pode estar desviada, comprimida, espessada – um tumor 
pode estar causando isso. 
A par intermedis possui uma fina camada de células epiteliais entra a pars distalis 
e a neurohipófise. Tem sua origem da parede posterior da bolsa de Rathke. 
Podem dar origem a cistos de fenda de Rathke e cistos da pars intermedia. 
Neurohipófise: 
É uma extensão do hipotálamo conectada pela haste. 
Armazena ocitocina e ADH secretados pelo hipotálamo. 
Descem pelo pedúnculo e são liberados na hipófise anterior. 
Alterações da Hipófise: 
Depende do tamanho e idade. 
O volume da glândula muda dependendo do estado hormonal. A 
gravidez pode acentuar o tamanho e pode ser confundido com 
adenomas. 
Adultos e jovens têm glândulas maiores do que os mais velhos. Os 
indivíduos na puberdade/gravidez têm glândulas maiores e 
preenchem completamente a fossa pituitária. 
Nos mais velhos a fossa hipofisária está mais vazia. 
Crianças <12anos: 6mm – superfície superior plana ou 
ligeiramente concava. 
Puberdade: 10mm – superfície superior convexa; mais marcante 
nas mulheres. 
Gravidez: 12mm 
Adulto mais velho > 50 anos: diminui gradualmente de tamanho. 
Tomografia e raio-X: 
-Radiografias laterais/perfis do crânio → avalia a sela túrcica; áreas 
remodelamento da fossa hipofisária são sugestivos de alterações da 
hipófise. 
Posteriormente, faz-se TC. Mas a RM é o padrão ouro para avaliação 
da hipófise. 
 
B) sela túrcica normal, osso fino. A) na ponta da 
seta: espessamento da base do osso. Nas 
ressonâncias: massas de localização intra-selar 
com extensão supra-selar, que já remodelava o 
osso da sela túrcica. 
→ Alterações sutis no RX devem ser avaliadas em 
RM. 
 
 
 
Radiodiagnóstico II Pamela Barbieri – T23 
Prof. Dr. Marcus Valentin FMBM 
 
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Protocolo RM: 
Abordagem sistemática crucial: lesões podem ser sutis mesmo em RM dedicada. 
A RM deve ser direcionada para a região hipofisária. 
*** Não solicitar RM de crânio/encéfalo! Solicita-se RM de HIPÓFISE/SELA TÚRCICA! 
As imagens são feitas nos cortes coronal e sagital de pequeno campo de visão T1 e T1 pós-contraste. 
Os cortes coronais com contraste dinâmico para ver o padrão de realce (essas fases são cruciais para identificação de 
microadenomas). 
T2 também são incluídas, apenas de menos benéficos. 
 
Interpretação da RM: 
Essencial detecção de lesões sutis (não existe uma única maneira correta). 
-O ponto brilhante da hipófise posterior (ponto vermelho na imagem) e infundíbulo, nervos ópticos, quiasma e 
tratos. 
-Diafragma da sela e limites da fossa hipofisária. 
-Seio cavernoso e caverna de Meckel, carótidas internas e ramos. 
-Realce dinâmico da hipófise – muito vascularizada, portanto capta bem o contraste. 
 
Radiodiagnóstico II Pamela Barbieri – T23 
Prof. Dr. Marcus Valentin FMBM 
 
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Área circular que não realçou: nódulo hipofisário. 
T1: geralmente isointenso a hipófise normal. 
Sequências dinâmicas: região arredondada de realce retardado em comparação com o resto da glândula. 
T2: variável, geralmente um pouco hiperintenso. 
Incidentalomas hipofisários: 2-30% das autópsias (microadenomas assintomáticos). 
 
Tumores – adenomas: 
Microadenomas têm diferentes desafios cirúrgicos e de 
imagem. 
Diferem dos macroadenomas que se estendem para a região 
suprasselar. 
Os tumores primários da hipófise são as neoplasias cranianas 
mais comuns. 
Microadenomas: 
Confinado à sela túrcica e não têm sintomas devido ao efeito de massa. 
São diagnosticados como resultado da investigação de desequilíbrios hormonais, geralmente, devido a produção 
excessiva de um ou mais hormônios. Raramente são achados incidentais. 
Difíceis de serem identificados se não utilizar imagem dedicada. 
Microadenoma hipofisário: menos de 10mm de 
tamanho. 
Macroadenoma: maior que 10 mm de tamanho. 
Radiodiagnóstico II Pamela Barbieri – T23 
Prof. Dr. Marcus Valentin FMBM 
 
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T1 pré: lado direito com mudança da conformação do parênquima hipofisário. Pós contraste: glândula se contrasta, 
mas área irregular do parênquima não captou contraste: microadenoma. 
 
Microadenoma. 
 
Radiodiagnóstico II Pamela Barbieri – T23 
Prof. Dr. Marcus Valentin FMBM 
 
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Macroadenomas: 
Massas suprasselares mais comuns em adultos. 
São responsáveis pela maioria das hipofisectomias transesfenoidais. 
Maiores de que 10mm. 
2x mais comuns que microadenomas. 
Na tomogografia, os macroadenomas são vistos como tumor sólido com atenuação semelhante ao do encéfalo (20-
40HU). Têm realce moderado. 
Na RM são isointensos em relação a susbtância cinzenta (T1 e T2). As características de atenuação e sinal variam. 
Componentes do tumor: hemorragia, transformação cística ou necrose. 
Sintomas: 
Além do desequilíbrio hormonal, podem ocorrer sintomas de efeito de massa local, especialmente por compressão 
do quiasma óptico. Pode ocorrer hipopituitarismo por compressão ou secreção insuficiente. A superprodução tende 
a se manifestar mais cedo (geralmente pequenos na apresentação).

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