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ESTUDO DA POPULAÇÃO

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GEOGRAFIA 
 
Editora Exato 60 
POPULAÇÃO E URBANIZAÇÃO 
1. CRESCIMENTO E DISTRIBUIÇÃO 
População 
Conjunto de habitantes de uma dada área, pode 
ser definido desde o aspecto local ao aspecto global. 
O campo da geografia que estuda a população é a 
demografia, que tem como significado o estudo da 
descrição do povo. 
Populoso 
Número de habitantes de um determinado lu-
gar, região ou país. Caracteriza-se pela população 
absoluta. 
Países populosos do mundo (2001)
1.China
2. Índia
3. Estados Unidos
4. Indonésia
5. Brasil
6. Rússia
7. Paquistão
8. Japão
9. Nigéria
10. Bangladesh
1310
1005
268
205
170
148
144
126
121
120
128
290
28
102
19
8,6
181
332
118
834
País
População absoluta
(em milhões de hab.)
População relativa
(hab./km )2
 
Fonte: l´état du monde. Paris, la Découverte,1999. 
Povoado 
Número de habitantes por quilômetro quadrado 
de um lugar, região ou país. Caracteriza-se pela po-
pulação relativa. Um termo atualmente muito em-
pregado para se definir povoado é o termo densidade 
demográfica 
Aspectos gerais do crescimento 
A população cresce de duas formas em uma 
determinada área: 
Pela diferença entre a taxa de natalidade e 
mortalidade (crescimento natural ou vegetativo). 
Pela diferença entre a taxa de imigração (en-
trada de pessoas) e emigração (saída de pessoas). 
Evolução do crescimento demográfico 
Um fato marcante na sociedade mundial foi a-
tingido simbolicamente na data de 12 de outubro de 
1999, quando a sociedade mundial atingiu a estron-
dosa marca de 6 bilhões de habitantes. Dados estatís-
ticos têm demonstrado que a população vem 
crescendo no âmbito global, contudo com intensida-
des e proporções geográficas diferentes. 
 
 
 
 
10
00
0 
a.
C.
50
00
 a
.C
.
40
00
 a
.C
.
30
00
 a
.C
.
20
00
 a
.C
.
10
00
 a
.C
.
50
0 
a.
C. 0
50
0
10
00
15
00
16
00
17
00
18
00
19
00
19
50
19
75
19
93
20
23
4 
mi
lhõ
es
5 
mi
lhõ
es
7 
mi
lhõ
es
14
 m
ilh
õe
s
27
 m
ilh
õe
s
50
 m
ilh
õe
s
10
0 
m
ilh
õe
s
17
0 
m
ilh
õe
s
19
0 
m
ilh
õe
s
26
5 
mi
lhõ
es
42
5 
mi
lhõ
es
54
5 
m
ilh
õe
s
61
0 
m
ilh
õe
s
90
0 
m
ilh
õe
s
16
25
 m
ilh
õe
s2
50
0 
m
ilh
õe
s
39
00
 m
ilh
õe
s
55
06
 m
ilh
õe
s
Oxford concise atlas of the world, 1995.
anos
Crescimento da população mundial
 
No último século, a população mundial cresceu 
em uma escala nunca antes vista, principalmente nos 
países subdesenvolvidos. Países da África, América 
Latina e Ásia tiveram um crescimento substancial de 
suas populações, caracterizando um aspecto claro de 
explosão demográfica. 
Entretanto, já existem dados de análise que de-
terminam que, aproximadamente no ano de 2023, a 
população tende a diminuir o ritmo de crescimento, 
buscando assim um equilíbrio populacional. 
2. FASES DO CRESCIMENTO POPULACIO-
NAL 
1ªFase: Crescimento Lento 
Ocorreu nos países europeus da idade média 
até o período marcado pela revolução industrial, mar-
cada por altas taxas de natalidade, aliada à alta taxa 
de mortalidade, devido principalmente a fatores co-
mo problemas de saúde e higiene, guerras e fome; 
Durante esse período a expectativa de vida da 
população era extremamente baixa para os parâme-
tros atuais (cerca de 30 anos em média). 
2ªFase: Crescimento Exagerado 
Nos países desenvolvidos da Europa, ocorreu 
durante o século XVIII e XIX, durante o período da 
Revolução Industrial; já nos países desenvolvidos di-
tos “novos” ocorreu no início do século XX (EUA e 
Japão) e nos países subdesenvolvidos em geral ocor-
reu na segunda metade do século XX. 
Esse crescimento demográfico substancial o-
correu pela diminuição considerável da taxa de mor-
talidade (combate a epidemias, melhorias médico-
hospitalares, de higiene e limpeza, diminuição das 
guerras e combate a fome), aliada a uma diminuição 
menos ampla da taxa de natalidade. 
Os países mais pobres ainda estão atravessan-
do essa fase. 
 
 
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3ªFase: Estabilidade 
Fase em que ocorrem baixas taxas de natalida-
de e mortalidade, estão atravessando essa fase os paí-
ses desenvolvidos, nos quais a taxa de crescimento é 
muito baixa (cerca de 1%) ou às vezes nula. 
Alguns países que apresentam um crescimento 
muito baixo estão investindo no aumento populacio-
nal como forma de manter os traços culturais e a i-
dentidade nacional, como é caso da França, Suíça, 
Finlândia, dentre outros. 
Os países subdesenvolvidos ainda apresentam 
altos índices de crescimento populacional. 
Países que menos crescem
Países
Bulgária
Hungria
Romênia
Portugal
Itália
Dinamarca
Espanha
Bélgica
Reino Unido
França
-0,6
-0,5
-0,3
-0,1
-0,1
-0,2
-0,2
-0,3
-0,3
-0,4
Taxa média anual de crescimento no 
périodo 1990-1995 (%)
 
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DE DISTRI-
BUIÇÃO 
A distribuição geográfica da população no 
mundo não é homogênea, fato facilmente constatado 
com a análise de um mapa de distribuição populacio-
nal. A densidade média da população esconde pro-
fundas disparidades regionais, que diferenciam o 
espaço em função de sua ocupação. 
Essa má distribuição é conseqüência de vários 
fatores, que grande parte das vezes agem em conjun-
to (fatores físicos/naturais, econômicos, sociais, étni-
cos, culturais, políticos e históricos). Esses fatores 
favorecem ou restringem a ocupação humana no ter-
ritório. 
Distribuição Continental
Continente População
Ásia
América
África
Europa
Oceania
3,6 bilhões 
794 milhões
778 milhões
773 milhões
29,1 milhões
 
4. FATORES QUE DETERMINAM A DISTRI-
BUIÇÃO 
Fatores Físicos/Naturais 
Fatores como terremotos, vulcanismo e en-
chentes são fatores naturais de repulsão populacional, 
outros, como boa qualidade do solo, chuvas bem dis-
tribuídas, presença de rios e lagos, já se caracterizam 
como um elemento positivo para a atração popula-
cional. 
Fatores Históricos 
Muitas regiões populosas do globo estão rela-
cionadas a ocupações antigas, como no caso da Eu-
ropa, do leste da Ásia (China e Japão) e da Índia. 
Esses países e regiões já possuíam uma população 
numerosa desde o início da era cristã. 
Fatores Políticos 
Normalmente ligados a fatores de reestrutura-
ção fronteiriça, ou implementação de perseguições, 
que determinam mudanças de ocupação. 
Fatores Étnicos/Culturais 
Ligados a critérios de formação de grupos 
(buscando desenvolver um país), mas também liga-
dos a perseguições. 
Fatores Econômicos 
Busca de melhores condições econômicas. 
5. POPULAÇÃO MUNDIAL 
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
1804 
1927 
1960 
1974 
1987 
1998 
2009
 2021 
2035 
2054
123
33 14 13 11 11 12 14 19 
39
anos anos anos anos anos anos anos 
anos 
anos anos 
O crescimento da população mundial (1804-2093)
bilhões de habitantes
 
Distribuição por área 
A densidade demográfica do planeta é de 44 
habitantes/Km2. 
Centros de Concentração populacional 
Leste e sul da Ásia, onde se concentram 25% 
da população mundial em uma área em torno de 4% 
das terras emersas. Destacam-se nessa região a China 
e a Índia, com mais de 1 bilhão de habitantes cada. 
Espaços vazios ou pouco povoados 
Abrange cerca de 30% da superfície emersa do 
globo e apresenta pouco mais de 2% da população 
mundial. Essas áreas estão situadas em regiões de la-
titudes altas, grandes desertos, planaltos elevados e 
montanhas. Com o advento da melhoria tecnológica e 
científica, essas áreas são propícias a serem ocupadas 
no futuro próximo. Dentre as regiões continentais, a 
Oceania é um destaque de baixa ocupação popula-
cional, nessa área a ocupação é de 3 habitantes/Km2. 
 
 
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6. ESTRUTURA POPULACIONAL 
Para se entender a estrutura populacional de 
um país, deve-se analisar como a população está dis-
tribuída pelo território, de acordo com critérios como 
a idade, o sexo, as atividades econômicas eseus ren-
dimentos. 
7. ESTRUTURA POR IDADE E POR SEXO 
Pirâmide etária do Brasil
homens Idade mulheres
idosos
adultos
jovens
10 108 86 64 42 20 0
milhões de habitantes
70 ou mais
65 a 69
60 a 64
0 a 4
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
Anuário Estatístico do Brasil, RJ, IBGE, 1998. 
A pirâmide etária tem o fundamento de repre-
sentar a distribuição por idade e sexo de um país, re-
gião ou lugar. 
A distribuição da população por idade é feita 
da seguinte forma: 
� População jovem (0 a 19 anos); 
� População adulta (19 a 59 anos); 
� População idosa, senil, (59 em diante), atu-
almente muito destacado como terceira ida-
de. 
O estudo da estrutura da população pela idade 
é chamado de estrutura etária. 
 
 
 
80 anos e mais
75 a 79 anos
70 a 74 anos
65 a 69 anos
60 a 64 anos
55 a 59 anos
50 a 54 anos
45 a 59 anos
40 a 44 anos
35 a 39 anos
30 a 34 anos
25 a 59 anos
20 a 24 anos
15 a 19 anos
10 a 14 anos
5 a 9 anos
0 a 4 anos
milhares de habitantes
10 108 86 64 42 20
homens mulheres
Fonte: IBGE 2000 
Base da Pirâmide 
Países que possuem uma pirâmide etária com 
base larga apresentam algumas características peculi-
ares. 
Dentre as quais: 
� Alta taxa de natalidade, o que demonstra 
nesses casos a falta de uma política de pla-
nejamento familiar eficiente; 
� Baixo índice de desenvolvimento humano - 
IDH (baixos indicadores de escolaridade, 
saúde, lazer e péssimas condições de vida); 
� Alta taxa de mortalidade infantil; 
� Baixa expectativa de vida; 
� Trabalho infantil como realidade nesses pa-
íses; 
� Plano governamental voltado a investimen-
tos no setor de educação fundamental, cre-
ches, postos de saúde, dentre outros. 
Normalmente esses investimentos não tra-
zem retorno direto a curto prazo, o que a-
carreta o maior empobrecimento do Estado 
e a dificuldade de manutenção dos investi-
mentos. 
Parte Intermediária 
Quando a parte central da pirâmide concentra a 
maioria da população, este país apresenta algumas 
características comuns: 
� Aumenta o nível de desenvolvimento eco-
nômico e social do país; 
� A parcela de adultos gera impostos diretos 
e indiretos, possibilitando o desenvolvi-
mento econômico da nação, pois são eles 
que mantém o grande número de jovens e 
idosos que não exercem atividade; 
� Ocorre uma mudança de planejamento no 
país, com investimentos nos setores de em-
prego, universidades, turismo, lazer, dentre 
outros; 
 
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Ápice da Pirâmide 
Quanto maior o ápice da pirâmide, maior o ní-
vel de desenvolvimento social, econômico e político 
do país, o que propicia uma maior expectativa de vi-
da. Apesar disso, existem fatores negativos sobre a 
grande concentração de idosos no país, dentre os 
quais: 
� Endividamento da previdência social; 
� Aumento do número de pessoas nos centros 
de saúde. 
Existem países em que a expectativa supera os 
77 anos de idade, como a Holanda, a Suíça e a Bélgi-
ca. No entanto, esses países apresentam uma elevada 
qualidade de vida, proporcionada por esses governos, 
através de bons planos de saúde, programas de lazer, 
entre outros benefícios. No Brasil, a realidade é bem 
diferente, com a população idosa de nível mais baixo 
vivendo em condições de alta dependência social e 
econômica, e grande parte das vezes tratada com 
desprezo pelos órgãos públicos. 
8. MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS 
As migrações sempre foram uma constante na 
sociedade, a migração foi responsável por vários tra-
ços culturais, religiosos e físicos da humanidade. Pa-
ra entender a dinâmica da sociedade deve-se analisar 
também a evolução do deslocamento populacional e 
sua ocupação nas mais extensas regiões da terra. 
Emigração: Saída de pessoas de um determi-
nado lugar, região ou país. 
Imigração: Entrada de pessoas de um deter-
minado lugar, região ou país. 
Fatores da Migração 
Econômico: principal fator que leva à migra-
ção. Qualidade de Vida: Agrupa fatores econômicos, 
mas também sociais, políticos, territoriais e culturais, 
dentre outros. 
Político: normalmente ligado a migrações for-
çadas, como no caso do período da ditadura no Bra-
sil, quando várias pessoas ligadas a movimentos pró-
democracia tiveram que sair do país para não serem 
presas. 
Aspectos Físicos e Naturais: fatores como ter-
remotos, vulcanismos, enchentes e secas são fatores 
que proporcionam migrações, na sua maioria força-
das pela situação. 
Étnico e Religioso: ligados, sobretudo, a per-
seguições e discriminação, são fatores ligados tam-
bém a migração forçada, antigamente tinha como 
exemplo os cristãos novos. Atualmente os exemplos 
mais marcantes são grandes grupos de refugiados na 
África. 
Fatores da Imigração no Brasil 
Fatores Favoráveis: 
No período de forte imigração, os fatores de 
destaque eram: 
� Amplo espaço territorial ainda não explora-
do; 
� Fim do tráfico de escravos-1850 e abolição 
da Escravatura-1888; 
� Crise Econômica na Europa; 
� Crescimento da produção de café (mão-de-
obra). 
Fatores Desfavoráveis: 
� Dificuldade de integração para vários gru-
pos de estrangeiros; 
� Diferenças Climáticas; 
� Temor do imigrante em ser tratado como 
escravo nas fazendas; 
� Constituição de 1934: Houve uma medida 
restritiva de entrada de imigrantes, denomi-
nada lei de cotas, na qual estipulava como 
cota anual de imigração a taxa de até 2% do 
total já inserido no país nos últimos 50 a-
nos; 
� Atualmente, o principal fator é o baixo in-
centivo econômico. 
Movimentos Migratórios No Brasil 
Século XVI: imigrantes portugueses para o li-
toral nordeste do país (produção de cana-de-açúcar). 
Século XVII: transferência de uma grande 
massa de migrantes para o sertão nordestino, esse fa-
to ocorreu devido ao avanço da criação de gado. 
Século XVIII: migração inter-regional para a 
região central do país, principalmente o Sudeste e o 
Centro-Oeste, em busca do ouro, esse fator propor-
cionou uma forte migração interna e a ocupação sig-
nificativa do interior do Brasil. 
Século XIX: esse período foi marcado por vá-
rios focos de ocupação, destacando-se o Sul do país, 
pelos imigrantes estrangeiros, a região central do país 
(café) e a região norte (borracha). 
Século XX: marcada por uma forte migração 
inter-regional, destacada pela evolução das cidades e 
pelo desenvolvimento da industrialização. Nesse pe-
ríodo houve um fluxo de pessoas, principalmente pa-
ra os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, 
principais períodos (décadas de 1960, 1970 e 1980). 
Década de 1940 e 1950: período conhecido 
como “Marcha para o Oeste”, ocasionado pelo preço 
das terras na região e pela construção de Brasília. 
A marcha para o oeste 
Os mais importantes deslocamentos de traba-
lhadores agrícolas da história recente do Brasil inicia-
ram-se na década de 40 e se relacionam tanto à 
modernização da agricultura do Sudeste, em via de 
industrialização, quanto à estagnação econômica e ao 
elevado incremento demográfico do Nordeste rural. 
Esse processo empurrou milhares de agricultores para 
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as novas áreas de povoamento, a maior parte delas 
localizadas no Centro-Oeste. Nelas, abriam-se as 
frentes de expansão, caracterizadas pela predominân-
cia de ocupantes e posseiros e da economia do exce-
dente. A década de 50 foi marcada pelas iniciativas 
oficiais e particulares de colonização dessas novas 
áreas. A corrida para o oeste acelerava-se ainda mais. 
Era a vez das frentes pioneiras: áreas de colonização, 
os agricultores tornavam-se proprietários da terra e, 
via de regra, produziam para o mercado. Nas frentes 
pioneiras, a terra transformava-se em uma mercado-
ria ferozmente disputada. Com elas, a especulação e 
os mecanismos de valorização fundiária, típicos do 
mercado de terras capitalista, chegaram ao Centro-
Oeste. As frentes de expansão e as frentes pioneiras 
do Centro-Oeste reproduziam mecanismos já antigos 
na história da ocupação produtiva do território brasi-
leiro. Elas haviam estado presentes naconquista do 
oeste cafeeiro paulista no início do século XX. A par-
tir das décadas de 20 e 30 e até a década de 60, as á-
reas cafeeiras e algodoeiras do norte do Paraná 
funcionaram como frentes pioneiras. Os fluxos mi-
gratórios associam-se ao elevado crescimento popu-
lacional da Região Centro-Oeste. Nos decênios 1950 
–1960 (e 1960 -1970, essa foi a região brasileira com 
maiores índices de crescimento populacional. Além 
dos projetos de colonização, os migrantes foram atra-
ídos pela abertura de novas estradas de rodagem (Be-
lém-Brasília e Brasília-Acre, principalmente) e pela 
construção de Brasília. 
Os maiores projetos de colonização oficial da 
região, Colônia Agrícola Nacional de Goiás, no mu-
nicípio de Ceres, e Colônia Agrícola Nacional de 
Dourados, no atual Mato grosso do Sul, foram im-
plantados ainda na década de 40. Neles, o Governo 
Federal distribuía ou financiava a aquisição de lotes 
de até 50 hectares. Os mineiros eram maioria entre os 
colonos, seguidos pelos nordestinos e paulistas. O 
milho e o arroz eram os principais produtos cultiva-
dos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maranhão Ceará
Bahia
Rio Grande
do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
São Paulo
Piauí
Minas Gerais
Migração para o Centro-Oeste (década de 40)
 
Década de 1970: Evolução para a nova fron-
teira agrícola brasileira, a região norte do país. Essa 
migração também teve como causa os fatores eco-
nômicos. 
Imigração -Brasil
SP 55,3%
RJ 12,4%
MG 7,6%
RS 7,3%
PR 4,5%
SC 3%
PE 2,2%
Outros 7,7%
 
Grupos de Imigrantes no Brasil 
Portugueses: maior grupo de imigrantes no 
Brasil, estavam presentes em todo o território nacio-
nal. 
Italianos: segunda maior leva de imigrantes 
no Brasil, se concentrou na região Centro-Sul, desta-
que para o RS (Caxias do Sul, Canela), SC (Criciú-
ma, Uruçanga) e São Paulo (cultivo do café). 
Espanhóis: principais colônias no Rio de Ja-
neiro e São Paulo. 
Alemães: esse grupo se concentrou no Sul do 
país, principalmente em Santa Catarina (Blumenau, 
Vale do Itajaí) e Rio Grande do Sul (Brusque, Lauro 
Muller) e no Espírito Santo (Colatina). 
Japoneses: destacaram-se em duas regiões: 
São Paulo, principalmente nas fazendas de café, e re-
gião Amazônica, no cultivo da pimenta-do-reino. 
Eslavos: provindos da parte leste da Europa 
(Polônia, Hungria), a principal cidade é Ivaí, no Pa-
raná. 
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Turcos/Libaneses/Sírios: presentes em todo o 
país, atuavam principalmente como “caixeiros viajan-
tes”, destacaram-se no comércio. 
Portugueses Italianos Espanhóis Alemães Japoneses Outros
Imigração para o Brasil
segundo a nacionalidade
(1820-1980)
31,06% 29,90% 12,90% 4,87% 4,17% 17,10% 
Migrações Internas 
Êxodo Rural: 
Transferência de pessoas do campo para a ci-
dade. 
Causas: 
� Busca de Melhores condições de vida, ofe-
recidas pela cidade. 
� Mecanização do Campo. 
� Estatuto da Terra de 1964 - inseriu direitos 
do trabalhador urbano para o trabalhador 
rural. 
� Empréstimos (hipoteca). 
� Problemas Climáticos. 
Conseqüências: 
� Aumento do número de pessoas nas cidades 
gerando desequilíbrio e problemas; 
� Aumento de grupos ligados ao campo, co-
mo o MST (Movimento dos Trabalhadores 
Rurais sem Terra). 
Movimento Pendular: 
Ocorre diariamente nos grandes centros urba-
nos: inúmeras pessoas saem de sua residência diari-
amente, em áreas que se localizam afastadas do seu 
trabalho, saem de manhã e só voltam no fim da tarde 
ou início da noite. Essa forma de migração é presente 
em todo o mundo e envolve milhares de pessoas. No 
Brasil, é muito visto e tem tendência ao crescimento. 
Transumância ou Sazonal: 
Migração temporária, ligada a períodos de sa-
fras agrícolas, presentes em todas as regiões brasilei-
ras. 
Urbano - Rural: 
Migração de pessoas da cidade para o campo, 
pode ser exemplificada pelos bóias-frias, como tam-
bém por técnicos agrícolas, veterinários e grandes fa-
zendeiros que vivem nas cidades e trabalham no 
campo 
Inter-Regionais: 
São muito vistas no Brasil, podem ser migra-
ções do campo para a cidade, como de uma cidade 
para outra, possuem como pilar a busca de melhorias 
sócio-econômicas. 
Brasil Moderno, um País de Emigrantes 
Atualmente o Brasil caracteriza-se como um 
país de emigrantes, a situação social e econômica do 
país, dificulta muitas vezes a obtenção de bons em-
pregos, proporcionando uma maior dificuldade na 
obtenção de uma qualidade de vida desejada. Esse fa-
tor negativo presente no nosso país determina que vá-
rias pessoas saiam em busca de melhores 
oportunidades em países desenvolvidos, como os Es-
tados Unidos, Japão e países da Europa Ocidental. 
Grande parte desses emigrantes possui o desejo de se 
estabilizar economicamente e voltar para o Brasil, o 
que determina que a saída do país seja tipicamente 
por fatores econômicos, ou seja, falta de oportunida-
des de crescimento. Uma das cidades que apresenta 
taxas de emigração mais elevada é Governador Vala-
dares-MG. 
Europa Ásia 
Quantidade de brasileiros vivendo no exterior
Canadá
9.500
América Central
México e Caribe
3.110
Paraguai
325.000
Estados Unidos
Total
Nova York
Boston
Miami
Washington
Houston
San Francisco
Los Angeles
Chicago
San Juan
610.130
230.000
150.000
130.000
47.000
15.000
15.000
13.000
10.000
130
América do Sul
Total
Argentina
Uruguai
Bolíbia
Guiana Francesa
Venezuela
Colômbia
Chile
Suriname
Guiona
Peru
Equador
71.450
16.000
15.000
12.000
9.600
6.000
3.300
3.200
2.150
2.000
1.500
700
África
4.135
Ásia
10.036
Austrália
12.000
Japão
170.000
Escala
0 2380 7140
Km
N
O
S
L
Europa
Total 126.828
Alemanha
Portugal
Inglaterra
Itália
Espanha
França
Suiça
Suécia
23.700
22.000
19.500
16.600
12.000
8.200
7.500
7.000
Bélgica
Grécia
Holanda
Áustria
Dinamarca
Noruega
Finlândia
Polônia
2.900
2.500
2.000
1.000
600
480
134
124
Rússia
Hungria
Irlanda
República Tcheca
Iugoslávia
Romênia
Bulgária
120
80
75
56
25
24
10
 
 
Editora Exato 66 
Migração Internacional 
No mundo, a migração também ocorre de for-
ma intensa, sobretudo por: 
� Guerras e conflitos étnicos na África, ge-
rando uma grande massa de refugiados mi-
seráveis. 
� Na Europa, uma grande parcela de migran-
tes da Ásia e África que se dirigem para es-
sa região, determinando o aumento do 
xenofobismo (aversão aos estrangeiros). 
� Latinos, sobretudo mexicanos que entram 
clandestinamente nos Estados Unidos. 
9. URBANIZAÇÃO E CRESCIMENTO URBA-
NO 
Urbanização: aumento do número de pessoas 
na cidade em relação ao campo. 
Crescimento Urbano: crescimento do número 
de pessoas na cidade. Esse crescimento pode ser ver-
tical e/ou horizontal. Esse crescimento não é necessa-
riamente devido à vinda pessoas do campo para a 
cidade. 
Histórico da Urbanização Brasileira no 
Século XVI 
As primeiras cidades brasileiras surgiram ao 
longo do litoral, pelo fluxo comercial da produção do 
açúcar que iria abastecer a metrópole. Embora a pro-
dução de cana-de-açúcar se realizasse no campo, a 
sua comercialização levou ao desenvolvimento de 
uma atividade urbana. Grande parcela dessas cidades 
se tornaram centros comerciais e político-
administrativos, como no caso de Salvador. A lavou-
ra canavieira permitiu apenas um pequeno crescimen-
to urbano, fato marcante no Brasil por cerca de dois 
séculos. No Brasil existiam poucas cidades localiza-
das no litoral, que tinham como base econômica as 
exportações, já que, o mercado interno era altamente 
deficiente, pois uma grande parcela da população 
(escravos) não possuíam renda para consumir. 
Século XVIII 
Com a descoberta de ouro na região central do 
Brasil, houve a mudança do eixo econômico do lito-
ral para o interior, o que fez surgir uma quantidade 
significativa de pequenas e médias cidades. Embora a 
mineração tenha propiciado um crescimento urbano 
considerável, várias das cidades formadas entraram 
em crise com a estagnação da atividade nas minas. 
Esse fator fez com que, no Brasil, nessa época não 
fosse desenvolvida uma quantidade ampla de cidades 
de médioporte. 
Século XIX 
Com o ciclo do café, houve o retorno do cres-
cimento de cidades de médio e pequeno porte. Essa 
atividade também proporcionou o crescimento de 
muitas cidades, principalmente no eixo Rio – São 
Paulo - Paraná. Uma das grandes cidades que se de-
senvolveu nesse período foi São Paulo, que hoje é 
amaior metrópole brasileira. 
Século XX 
A urbanização só se tornou algo significativo 
no Brasil durante a industrialização. Nesse período 
houve um forte fluxo de pessoas do campo para a ci-
dade (êxodo rural). Durante as décadas de 1960 e 
1970, o Brasil tornou-se um país urbano, sendo essa 
urbanização caracterizada com uma urbanização re-
cente. 
%
80
70
60
50
30
20
10
40
18
72
18
90
19
00
19
20
19
40
19
5019
60
19
70
19
80
19
91
20
00
5,9% 6,8%
9,4% 10,7%
31,24%
45,08%
36,16%
56%
65,1%
75,6%
81,2%
(ANUÁRIO estatístico do Brasil 1998, 1999. IBGE. Disponível em:
www.ibge.go.br/presidencia/noticias/21122000-1.shtm.
Acesso em: 9 fev. 2001.)
BRASIL: POPULAÇÃO URBANA (1872-2000)
 
10. CIDADES 
Possuem várias denominações: 
Segundo o aspecto político-administrativo, ci-
dade é a sede do município; 
Segundo a ONU, para ser considerado cidade o 
local deve possuir mais habitantes do que a anterior-
mente planejado. 
Formação das Cidades 
Cidades Espontâneas: esse constitui o maior 
grupo de cidades. Essas cidades são formadas a partir 
de fatores como mineração, desenvolvimento de ro-
dovias, arraiais, bases militares, missões jesuíticas, 
dentre outras. 
Cidades Planejadas: são cidades formadas a 
partir de um prévio estudo espacial, são cidades que 
possuem funções definidas desde sua formação. Bra-
sília-DF, Palmas-TO, Goiânia-GO, Aracaju-SE, Belo 
Horizonte-MG e Washington-EUA. 
Funções da Cidade 
Cidades Político-administrativas: têm como 
função principal sediar órgãos públicos, principal-
mente governos. Exemplo Brasília-DF, Washington 
(EUA). 
Cidades Históricas e Culturais: ligado tam-
bém a cidades turísticas, mas com um enfoque mais 
sócio-cultural. Exemplos: Ouro Preto-MG e Pirenó-
polis-GO. 
Cidades Militares: quando abrigam ou abriga-
ram instalações militares. Exemplos: Resende-RJ, 
Natal-RN. 
 
Editora Exato 67 
Cidades Turísticas: quando a cidade vive 
principalmente em função do turismo, fato crescente 
no Brasil. Exemplos: Bonito-MS e Fernando de No-
ronha-PE. 
Cidades Portuárias: destacam-se pela impor-
tância dos seus portos. Exemplo: Santos-SP, Parana-
guá-PR e Itaquí-MA. 
Cidades Industriais: cidades que possuem 
como pilar central de desenvolvimento o setor indus-
trial. Exemplos: Cubatão-SP, Volta Redonda-RJ, 
Chicago-USA. 
Cidades Comerciais: quando o setor comerci-
al é o ponto chave do desenvolvimento da cidade. 
Exemplos: Caruaru-PE, Campina Grande-PB, Feira 
de Santana-BA. 
Cidades Religiosas: quando o destaque maior 
é a presença de aspectos relacionados às religiões. 
Exemplos: Fátima (Portugal), Aparecida do Norte-
SP, Meca (Arábia Saudita) e Jerusalém (Oriente Mé-
dio). 
Cidades Universitárias: cidades que depen-
dem bastante das universidades, que atraem um gran-
de número de pessoas e movimentam o seu comércio. 
Exemplos: Campinas-SP e Uberaba-MG. 
Uma cidade de um porte maior normalmente 
possui uma dinâmica espacial muito grande, o que 
determina que ela possua uma integração de vários 
fatores, ou seja, uma cidade como o Rio de Janeiro, 
ao mesmo tempo em que é uma cidade turística, se 
caracteriza como uma cidade comercial e portuária. 
São Paulo é uma cidade industrial, comercial e uni-
versitária, dentre outras funções. 
Rede Urbana Brasileira 
A relação de cidades ou regiões dentro de um 
sistema político, econômico, cultural e social caracte-
riza a rede urbana, que se integra dentro de uma hie-
rarquia de desenvolvimento das cidades. A rede 
urbana possui como centro polarizador uma grande 
cidade, com economia mais desenvolvida e diversifi-
cada. 
O processo de urbanização intensiva no Brasil 
é bastante recente e marcado pela industrialização. 
Essa caracterização fez com que a rede urbana se tor-
nasse concentrada no eixo São Paulo – Rio de Janei-
ro. 
Atualmente essas cidades são os grandes cen-
tros da dinâmica político-econômica do Brasil. 
 
 
11. HIERARQUIA DAS METRÓPOLES 
Metrópoles Nacionais: as duas metrópoles 
nacionais brasileiras são o Rio de Janeiro e São Pau-
lo. Essas duas cidades possuem o ditame de serem 
metrópoles nacionais por possuírem uma grande di-
nâmica de prestação de serviços especializados (insti-
tuições financeiras, laboratórios, universidades, 
recursos médicos avançados…). No Brasil, alguns 
dos serviços mais modernos e os produtos industria-
lizados de maior tecnologia são encontrados nessas 
metrópoles. São Paulo que é a maior metrópole do 
país e é destacada como uma cidade que “não dorme” 
tal é a dinâmica espacial presente nessa metrópole. 
Metrópoles Regionais: as metrópoles regio-
nais possuem uma influência sobre outras cidades da 
região. Cidades como Belo Horizonte, Porto Alegre, 
Salvador, Recife, Fortaleza são caracterizadas como 
metrópoles regionais. Uma metrópole regional que 
possui uma caracterização diferenciada é Brasília, 
uma metrópole regional incompleta por não possuir 
um forte parque industrial. 
Centros Regionais: são centros polarizados 
das metrópoles nacionais e regionais, que participam 
da influência regional. São exemplos: Campinas-SP, 
Curitiba-PR, Goiânia-GO. 
Centros Locais: são centros que atuam sobre 
as pequenas cidades. Exemplos: Unaí-MG e Porto 
Velho-RO. 
Esquema clássico
Vila
Cidade local
Centro regional
Metrópole regional
Vila
Cidade local
Centro regional
Metrópole regionalMetrópole nacional
Metrópole 
nacional
Relações entre as cidades em uma rede urbana
Esquema atual
 
Conceitos Importantes 
Área metropolitana: forma-se a partir de um 
crescimento econômico ou industrial, onde a cidade 
cresce estendendo seu espaço as áreas vizinhas, te-
mos como exemplo a Grande São Paulo (SP, o 
ABCD, mais cidades como Osasco, Guarulhos, den-
tre outras), o Grande Rio (RJ, Niterói, Baixada Flu-
minense, Duque de Caxias, São João do Meriti, 
dentre outros). Atualmente o Distrito Federal foi de-
terminado como área metropolitana (Brasília e o en-
torno). 
 
 
Rio de Janeiro – Região metropolitana 
 
Editora Exato 68 
RIO DE JANEIRO
MG
SP
Nilópolis Ilha do
governador
Mangaratiba
Ilha 
Grande
Baía de
Sepetiba
Restinga de Marambaía
Oceano Atlântico
Itaguaí
Rio de Janeiro
Seropédica
Par
aca
mb
i
Japeri
Queimados
Nova 
Iguaçu
Belford
Roxo
São João
de Meriti
Duque
de Caxias
Magé
Guapimirim
Baía de
Guanabara Itaboraí Tanguá
MaricáNiterói
São
Gonçalo
Lagoa de Maricá
0 13
Km
www.policiacivil.rj.gov.br 
Macrocefalismo: crescimento rápido e exage-
rado das cidades, gerando problemas da estrutura ur-
bana e espacial. 
Megalópole: união de grandes metrópoles 
formando verdadeiras áreas superurbanizadas. O ter-
mo megalópole significa grande cidade. Temos como 
exemplo Washbost (EUA), Tokaido (Japão). O Brasil 
vem desenvolvendo uma megalópole, contudo cami-
nha a passos largos no eixo Rio-São Paulo-Belo Ho-
rizonte. 
A megalópole atlântica dos Estados 
unidos 
ESTADOS UNIDOS
Oceano
Pacífico
Oceano
Atlântico
Boston
Nova York
Filadélfia
Baltimore
Washington
Área de megalópole atlântica
As maiores cidades
O
N
L
S
Escala
0 480 960km
Géographie terminales. Paris, 1995 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A megalópole japonesa 
Mar do
Japão
Oceano
Pacífico
Kanazawa
Iwaki
Tóquio
Kawasaki
Yokohama
Nagóia
Hamamatsu
Kioto
Osaka
KobeOkayama
Hiroxima
Kiakiushu
Fukuoka
Nagasaki
Kumamoto
Densidade demográfica superior a 500 hab./km
2
Ferrovia de alta velocidade (Shinkansen)
Nota: o tamanho do círculo varia de acordo com o número de habitantes.
Escala
0 85 170km
O
N
L
S
Historie/Geographie 5. Paris, Hachette, 1997 
A Megalópole em formação 
Limeira
Moji-Guaçu
Moji-Mirim
Americana
Campinas
Jundiaí
Itu
Sorocaba
SÃO PAULO
Guarulhos
Osasco
Diadema
Santos AndréMauá
São Bernardo do Campo
Cubatão
São vicente
Santos
Atibaia
SÃO PAULO
Gragança Paulista
MINAS GERAIS
Campos
do Jordão
Pindamonhagaba
Taubaté
São José dos Campos
Jacareí
Moji das Cruzes
Ubatatuba
Parati
Guaratinguetá
Lorena
Cruzeiro
Resende Volta Redonda
Angra
dos Reis
Itaguaí
Barra do Piraí
Petrópolis
Teresópolis
Nova Iguaçu
RIO DE JANEIRO
Duque de
 Caxias
Magé
S. João
do Meriti
São
Gonçalo
Itaboraí
Niterói
RIO DE JANEIRO
São Sebastião
Caraguatatuba OCEANO ATLÂNTICO
População das Cidades
10.000.000 hab.
5.000.000
1.000.000
500.000
0 30km
São Caetano do Sul
Nilópolis
IBGE, Estimativa populacional 1998 
Cortiço: muito presente em grandes cidades, 
tornou-se uma grande saída para a população de bai-
xa renda que busca moradia em um local no centro. 
Os cortiços normalmente estão localizados em áreas 
consideradas decadentes pelo mercado imobiliário. 
Esses prédios, galpões e edifícios, na sua maioria sem 
infra-estrutura, são divididos por várias famílias, que 
não possuem renda para adquirir um imóvel ou para 
pagar um aluguel. 
Suburbanização: condomínios residenciais 
em áreas periféricas. 
Periferização: concentração de pessoas em á-
reas periféricas, nem sempre pessoas de baixa renda. 
Cornubação: crescimento de uma grande ci-
dade, que pode gerar o encontro de espaços urbanos. 
12. CAUSAS DA URBANIZAÇÃO 
No Brasil, o desenvolvimento da urbanização 
obteve grande força a partir da década de 1930, 
quando o desenvolvimento industrial se intensifica, 
acarretando o crescimento rápido das cidades, princi-
palmente do sudeste por receberem a população do 
campo, atraída pela indústria e pela possibilidade de 
novas oportunidades. Outro fator de grande impor-
tância para o processo de urbanização foram as trans-
formações ocorridas no campo, como a mecanização, 
que também determinaram o êxodo rural. 
� Êxodo Rural 
� Busca de Melhores Condições de Vida 
13. CONSEQÜÊNCIAS DA URBANIZA-
ÇÃO 
 
Editora Exato 69 
Recentemente o processo de urbanização a-
brange quase todas as partes do país, sendo que o 
processo de urbanização brasileira foi acelerado e ca-
ótico, proporcionando grandes problemas sociais e 
econômicos. As cidades atualmente atravessam gra-
ves problemas, como a falta de moradia, o amplo de-
semprego, a violência urbana, a diminuição da 
qualidade dos serviços públicos, o que acaba desen-
cadeando uma má qualidade de vida. 
Problemas Sociais 
� Violência Urbana; 
� Moradia (crescimento de favelas, invasões 
e áreas periféricas); 
� Desemprego e crescimento do subemprego; 
� Diminuição da qualidade dos serviços pú-
blicos. 
Outros aspectos 
O processo de urbanização é geral no Brasil, 
mas não se apresenta como uniforme. Do ponto de 
vista regional se apresentam fortes diferenças no rit-
mo da transferência de pessoas do campo para a ci-
dade. As desigualdades no ritmo da urbanização 
refletem as disparidades econômicas regionais e a 
própria inserção diferenciada de cada região na eco-
nomia nacional. 
O Brasil atualmente apresenta uma forte pro-
cesso de interiorização, as cidades de médio porte es-
tão apresentando um índice de crescimento 
populacional superior às grandes metrópoles, o que 
tem determinado alterações na política de planeja-
mento urbano. 
A partir de 1971, todas as cidades brasileiras 
com mais de 20.000 habitantes ficaram obrigadas a 
criar uma Lei de Zoneamento Urbano, para organizar 
o uso do solo no município. No entanto, muitas vezes 
essa lei é desrespeitada, seja por suborno ou altera-
ções feitas pelas câmaras municipais. Quando isso 
ocorre, são inseridos mecanismos como shopping, 
prédios diferenciados, casas noturnas em zonas resi-
denciais, além de outras infrações que comprometem 
a qualidade de vida da população local. 
No âmbito mundial, o processo de urbanização 
é mais acelerado atualmente nos países subdesenvol-
vidos, todavia a população mundial ainda se concen-
tra no campo. 
ESTUDO DIRIGIDO 
1 Destaque os principais fatores condicionantes da 
ocupação populacional no planeta. 
 
2 Quais são as áreas com menor ocupação popula-
cional no planeta? 
 
3 Baseado na estrutura etária representada abaixo, 
responda as questões: 
80 anos e mais
75 a 79 anos
70 a 74 anos
65 a 69 anos
60 a 64 anos
55 a 59 anos
50 a 54 anos
45 a 59 anos
40 a 44 anos
35 a 39 anos
30 a 34 anos
25 a 59 anos
20 a 24 anos
15 a 19 anos
10 a 14 anos
5 a 9 anos
0 a 4 anos
milhares de habitantes
10 108 86 64 42 20
homens mulheres
Fonte: IBGE 2000 
a) Destaque as principais características presentes 
na base dessa estrutura. 
b) Analise os fatores que proporcionam o topo es-
treito dessa estrutura. 
 
4 Cite os principais fatores responsáveis pelo pro-
cesso de migração. 
 
5 Identifique a diferença entre urbanização e cres-
cimento urbano. 
 
EXERCÍCIOS 
1 No dia 12 de outubro de 1999, a população mun-
dial atingiu a marca de 6 bilhões de habitantes, 
essa data simbólica foi determinada como o mar-
co do crescimento populacional. Sobre o cresci-
mento da população mundial, julgue os itens 
abaixo com V (verdadeiras) e F (falsas) 
1111 População pode ser entendida como conjunto 
de habitantes de uma área. 
2222 A China e o país mais populoso do mundo. 
3333 Todos os países do mundo são populosos. 
4444 Povoado significa número de habitantes por 
quilômetro quadrado. 
5555 O crescimento exagerado da população auxilia 
no aumento da pobreza. 
 
 
 
2 São considerados aspectos que influenciam no 
crescimento, exceto: 
a) A emigração (saída de pessoas). 
b) A diferença entre a taxa de mortalidade e nata-
lidade. 
c) Crescimento Vegetativo. 
d) Guerras e Epidemias. 
 
Editora Exato 70 
e) As estações do ano. 
 
3 Sobre as fases do crescimento populacional, ana-
lise as questões abaixo com V (verdadeiro) e F 
(falso): 
1111 A Europa atualmente já possui uma estabilida-
de no seu crescimento. 
2222 O Brasil é um dos países mais estáveis no que 
se refere ao crescimento demográfico. 
3333 Durante a Revolução Industrial houve um forte 
crescimento nos países desenvolvidos. 
4444 Os países subdesenvolvidos ainda enfrentam 
um forte crescimento da população. 
5555 Existem países, nos dias de hoje, que buscam 
incentivar o nascimento, no sentido de aumen-
tar a população absoluta. 
 
4 Analise as questões relativas à distribuição da 
população mundial: 
1111 Fatores físicos e naturais. 
2222 Fatores históricos. 
3333 Fatores políticos. 
4444 Fatores étnicos e culturais. 
5555 Fatores econômicos. 
 
5 A ONU determinou, na Cúpula Mundial Sobre o 
Combate à Pobreza no Mundo, que cerca de 3 bi-
lhões de pessoas vivem na linha de pobreza, e 
que esse fator deve ser combatido o mais rápido 
possível para que a pobreza não se torne algo ple-
namente insustentável. Sobre a pobreza no mun-
do, julgue os itens: 
1111 Um dos maiores bolsões de pobreza no mundo 
localiza-se na Europa. 
2222 Na Ásia meridional, existe quase metade dos 
pobres do mundo. 
3333 Na África, a maioria da população vive abaixo 
da linha de pobreza. 
4444 A pobreza é encontrada com maior intensidade 
nos países rurais do que nos urbanas. 
5555 Existem três grandes bolsões de pobreza no 
mundo – um na áfrica, um na Ásia oriental e 
outro na parte sul da Ásia. 
 
 
 
6 Analise as questões abaixo, verificando a pirâmi-
de etária do Brasil: 
Pirâmide etária absolutado Brasil - 2000
80 anose mais
75 a 79 anos
70 a 74 anos
65 a 69 anos
60 a 64 anos
55 a 59 anos
50 a 54 anos
45 a 49 anos
40 a 44 anos
35 a 39 anos
30 a 34 anos
25 a 29 anos
20 a 24 anos
15 a 19 anos
10 a 14 anos
 5 a 9 anos
 0 a 4 anos
10000 8000 6000 4000 2000 0 2000 4000 6000 8000 10000
 Homens Mulheres 
1111 A pirâmide etária representa a distribuição por 
idade e sexo de um país, região ou lugar. 
2222 Até os 19 anos a população é considerada jo-
vem. 
3333 Dos 19 anos até os 59 anos é considerada adul-
ta. 
4444 A partir dos 59 anos é considerada idosa. 
5555 O Brasil hojeé caracterizado com um país de 
adultos. 
 
7 A população brasileira cresceu 7% entre o censo 
de 1991 e o de 1996, atingindo 157 milhões de 
habitantes. A taxa de crescimento anual foi de 
1,38%, a mais baixa já registrada no país. Essas 
tendências vão provocar mudanças significativas 
no perfil da população brasileira. 
Assinale a alternativa que indica uma dessas mu-
danças. 
a) Aumento percentual da população jovem. 
b) Diminuição do contingente de jovens e de ve-
lhos. 
c) Diminuição da população potencialmente pro-
dutiva. 
d) Aumento, em números absolutos, do contin-
gente com mais de 65 anos. 
e) Manutenção da composição da população por 
faixas de idade. 
 
8 Sobre a estrutura populacional do Brasil, julgue 
os itens abaixo: 
1111 O Brasil é hoje um país de adultos, esse fato 
determina que o Brasil apresente nos últimos 
anos uma melhoria nas condições socioeconô-
micas. 
2222 O Brasil já possui um equilíbrio no crescimen-
to populacional, fato gerado pelo eficiente pla-
nejamento familiar efetuado pelo governo. 
3333 A maioria da população brasileira ainda é em-
pregada no setor primário, sendo esse fator que 
torna o Brasil um país subdesenvolvido. 
 
Editora Exato 71 
4444 Em todos os estados brasileiros existe uma 
maior quantidade de mulheres do que homens. 
 
9 Tipos de pirâmide etária (está na apostila 2 pg 
19) Analisem as questões abaixo, inserindo V 
(verdadeiras) e F (falsas): 
1111 A primeira pirâmide reflete a situação de um 
país com amplo crescimento populacional. 
2222 Na segunda pirâmide, existe boa condição de 
vida, o que se reflete na alta expectativa de vi-
da. 
3333 A terceira pirâmide é muito vista nos países da 
Europa, países que já atingiram a estabilidade 
populacional. 
4444 A quarta pirâmide determina que houve uma 
guerra durante o período de análise. 
5555 Todos os países do mundo já possuíram todos 
os tipos de pirâmides determinados acima. 
 
10 Sobre a estrutura da pirâmide etária é correto a-
firmar que: 
a) quanto maior o ápice da pirâmide etária menor 
a expectativa de vida. 
b) um dos aspectos da concentração da população 
adulta é a mudança do foco de planejamento, 
pois o país busca investir mais em qualificação 
profissional e emprego, proporcionando um 
maior crescimento econômico. 
c) a população adulta determina uma diminuição 
do desenvolvimento econômico. 
d) a concentração de jovens determina sempre 
boas condições de vida. 
e) quanto menos crianças nascem, maior é a taxa 
de mortalidade infantil. 
 
11 Migração diária de pessoas das suas residências 
para locais de trabalho e estudo. Essa migração 
determina que a residência se torne apenas área 
para dormitório, visto que, as pessoas passam a 
maior parte do dia fora de casa. Dentre as opções 
abaixo, qual é a forma de migração referida? 
a) Migração rural-urbana. 
b) Migração das regiões (inter-regional). 
c) Migração pendular. 
d) Migração rural-rural. 
e) Èxodo rural. 
 
12 Com base no processo de migração brasileiro, 
julgue os itens abaixo, com V (verdadeiros) e F 
(falsos): 
1111 O Brasil possuiu desde a sua colonização uma 
intensa ocupação do interior do Brasil, ocasio-
nada principalmente pela industrialização. 
2222 Devido à mecanização no campo, houve a mi-
gração de um grande número de pessoas para a 
cidade, esse movimento ficou conhecido como 
êxodo rural. 
3333 Atualmente o Brasil é um país de imigrantes, 
determinado pelo crescimento econômico do 
país nos últimos anos. 
4444 Durante o século XVIII ocorreu uma forte mi-
gração para o interior do país, ocasionada pela 
descoberta de ouro na região de Minas Gerais 
e Goiás. 
5555 Hoje uma das regiões que mais recebe imi-
grante é a região norte, por ser a última frontei-
ra agrícola do país. 
 
13 Determine a opção correta, no que se refere aos 
conceitos de imigração e emigração: 
a) São sinônimos. 
b) Imigração refere-se à saída de pessoas de uma 
área, região ou país. 
c) Emigração refere-se à entrada de pessoas de 
uma área, região ou país. 
d) Imigração é a entrada de pessoas para uma á-
rea, região ou país. 
e) Ambos caracterizam a saída de pessoas. 
 
14 Sobre os principais grupos de imigrantes que vie-
ram para o Brasil, analise as questões abaixo, co-
locando V (verdadeiras) e F (falsas) 
1111 O maior grupo de imigrantes que se dirigiu pa-
ra o nosso país foi o de italianos, tanto que a 
base da nossa língua é proveniente daquela re-
gião. 
2222 Houve uma grande entrada de alemães em nos-
so país, sendo que esse grupo se instalou prin-
cipalmente no Sul do país, nos estados do Rio 
Grande do Sul e Santa Catarina. 
3333 Não houve a imigração de turcos, sírios e liba-
neses para o Brasil devido à forte diferença 
cultural. 
4444 Os orientais também migraram para o nosso 
país, merecendo destaque os japoneses, que 
formaram núcleos em São Paulo e no Amazo-
nas. 
5555 Os portugueses foram o grupo que mais influ-
enciou a cultura e a língua do Brasil. 
 
15 São fatores de grande importância para o movi-
mento de migração, exceto: 
a) Perseguições políticas, como ocorreu no Brasil 
durante o período da ditadura militar. 
b) Catástrofes naturais, como no caso de inunda-
ções e movimento internos que proporcionem 
terremotos e vulcanismo. 
c) Busca de melhores condições de vida e opor-
tunidade profissional 
d) Perseguições étnicas e religiosas, que determi-
nam a fuga de uma grande massa populacional 
 
Editora Exato 72 
em regiões do continente africano, formando 
amplos campos de refugiados. 
e) Grandes movimentos para conhecer o mundo, 
sendo hoje o principal fator da migração mun-
dial. 
 
16 Dentre as opções abaixo quais são as cidades 
classificadas como metrópoles nacionais? 
a) Belo Horizonte e Manaus. 
b) Recife e Olinda. 
c) Porto Alegre e Goiânia. 
d) Rio de Janeiro e São Paulo. 
e) Teresina e Belém. 
 
17 As cidades possuem determinadas funções que as 
caracterizam. Dentre as cidades abaixo, qual pos-
sui função político-administrativa? 
a) São Paulo. 
b) Brasília. 
c) Ouro Preto. 
d) Santos. 
e) Fortaleza. 
 
18 Sobre a rede urbana Brasileira, é incorreto afir-
mar que: 
a) é uma rede extremamente bem organizada, 
possuindo uma integração dos vários tipos de 
transporte, como rodoviário, ferroviário, hi-
droviário e aéreo. 
b) concentra-se na região centro-sul. 
c) é marcada por uma hierarquia de importância 
econômica e política. 
d) a rede urbana possui como centro polarizador 
uma grande cidade, com economia mais de-
senvolvida e diversificada. 
e) o processo de urbanização intensiva no Brasil é 
bastante recente e marcado pela industrializa-
ção. Essa caracterização fez com que a rede 
urbana se tornasse concentrada no eixo São 
Paulo – Rio de Janeiro. 
 
 
 
19 No Sudeste brasileiro, no vale do Paraíba, entre 
as metrópoles de São Paulo e Rio de Janeiro, é 
possível encontrar uma extensa área urbanizada 
que se estende também para Noroeste de São 
Paulo, abrangendo Campinas e Limeira. A con-
centração descrita corresponde ao processo de 
formação do que se costuma denominar: 
a) enclave urbano. 
b) cornubação. 
c) terceirização urbana. 
d) rede urbana. 
e) megalópole. 
 
20 No que se refere à formação, existem as cidades 
classificadas como espontâneas e as classificadas 
como planejadas, dentre as opções abaixo qual 
não é classificada como planejada? 
a) Brasília-DF. 
b) Goiânia-GO. 
c) Aracaju –SE. 
d) Palmas-TO. 
e) São Paulo-SP. 
 
GABARITO 
Estudo Dirigido 
1 A distribuição geográfica da população no mun-
do não é homogênea, fato facilmente constatado 
com a análise de um mapa de distribuição popu-
lacional. A densidade média da população escon-
de profundas disparidades regionais, que 
diferenciam o espaço em função de sua ocupação. 
Essa má distribuição é conseqüência de vários fa-
tores, que grande parte das vezes agem em con-
junto (fatores físicos/naturais, econômicos, 
sociais, étnicos, culturais, políticos e históricos) 
Esses fatores favorecem ou restringem a ocupa-
ção humana no território. 
2 Abrangecerca de 30% da superfície emersa do 
globo e apresenta pouco mais de 2% da popula-
ção mundial. Essas áreas estão situadas em regi-
ões de latitudes altas, grandes desertos, planaltos 
elevados e montanhas. Com o advento da melho-
ria tecnológica e científica, essas áreas são propí-
cias a serem ocupadas no futuro próximo. Dentre 
as regiões continentais, a Oceania é um destaque 
de baixa ocupação populacional, nessa área a o-
cupação é de 3 habitantes/Km2. 
3 (A) Países que possuem uma pirâmide etária com 
base larga apresentam algumas características pe-
culiares. 
Dentre as quais: 
� Alta taxa de natalidade, o que demonstra 
nesses casos a falta de uma política de pla-
nejamento familiar eficiente; 
� Baixo índice de desenvolvimento humano - 
IDH (baixos indicadores de escolaridade, 
saúde, lazer e péssimas condições de vida); 
� Alta taxa de mortalidade infantil; 
� Baixa expectativa de vida; 
� Trabalho infantil como realidade nesses pa-
íses; 
� Plano governamental voltado a investimen-
tos no setor de educação fundamental, cre-
ches, postos de saúde, dentre outros. 
Normalmente esses investimentos não tra-
 
Editora Exato 73 
zem retorno direto a curto prazo, o que a-
carreta o maior empobrecimento do Estado 
e a dificuldade de manutenção dos investi-
mentos. 
Parte Intermediária 
Quando a parte central da pirâmide concentra a 
maioria da população, este país apresenta algumas 
características comuns: 
� Aumenta o nível de desenvolvimento eco-
nômico e social do país; 
� A parcela de adultos gera impostos diretos 
e indiretos, possibilitando o desenvolvi-
mento econômico da nação, pois são eles 
que mantém o grande número de jovens e 
idosos que não exercem atividade; 
� Ocorre uma mudança de planejamento no 
país, com investimentos nos setores de em-
prego, universidades, turismo, lazer, dentre 
outros; 
(B) Ápice da Pirâmide - Quanto maior o ápi-
ce da pirâmide, maior o nível de desenvolvimento 
social, econômico e político do país, o que propicia 
uma maior expectativa de vida. Apesar disso, existem 
fatores negativos sobre a grande concentração de ido-
sos no país, dentre os quais: 
� Endividamento da previdência social; 
� Aumento do número de pessoas nos centros 
de saúde. 
Existem países em que a expectativa supera os 
77 anos de idade, como a Holanda, a Suíça e a Bélgi-
ca. No entanto, esses países apresentam uma elevada 
qualidade de vida, proporcionada por esses governos, 
através de bons planos de saúde, programas de lazer, 
entre outros benefícios. No Brasil, a realidade é bem 
diferente, com a população idosa de nível mais baixo 
vivendo em condições de alta dependência social e 
econômica, e grande parte das vezes tratada com 
desprezo pelos órgãos públicos. 
4 Econômico: principal fator que leva à migração. 
Qualidade de Vida: Agrupa fatores econômicos, 
mas também sociais, políticos, territoriais e cultu-
rais, dentre outros. 
Político: normalmente ligado a migrações for-
çadas, como no caso do período da ditadura no Bra-
sil, quando várias pessoas ligadas a movimentos pró-
democracia tiveram que sair do país para não serem 
presas. 
Aspectos Físicos e Naturais: fatores como ter-
remotos, vulcanismos, enchentes e secas, são fatores 
que proporcionam migrações, na sua maioria força-
das pela situação. 
Étnico e Religioso: ligados, sobretudo, a per-
seguições e discriminação, são fatores ligados tam-
bém à migração forçada, antigamente tinha como 
exemplo os cristãos novos. Atualmente os exemplos 
mais marcantes são grandes grupos de refugiados na 
África. 
5 Urbanização: aumento do número de pessoas na 
cidade em relação ao campo. 
Crescimento Urbano: crescimento do número 
de pessoas na cidade. Esse crescimento pode ser ver-
tical e/ou horizontal. Esse crescimento não é necessa-
riamente devido à vinda pessoas do campo para a 
cidade. 
Exercícios 
1 C, C, E, C, C 
2 E 
3 C, E, C, C, C 
4 C, C, C, C, C 
5 E, C, C, C, C 
6 C, C, C, C, C 
7 D 
8 C, E, E, E 
9 C, C, C, C, E 
10 B 
11 C 
12 E, C, E, C, C 
13 D 
 
14 E, C, E, C, C 
15 E 
16 D 
17 B 
18 A 
19 B 
20 E

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