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PMPR - AULA 3 - EXERCÍCIOS - OK

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PROFESSOR THIAGO PEREIRA - HISTÓRIA 
LISTA EXERCÍCIOS PMPR 2020 AULA 3 
 
1. A Guerra do Paraguai (1864-1870) foi definida, por alguns historiadores, como um momento de 
apogeu do Império brasileiro. Outros preferiram considerá-la como uma demonstração de seu declínio. Tal discordância 
se justifica porque o conflito sul-americano 
a) estabeleceu pleno domínio militar brasileiro na região do Prata, mas provocou grave crise financeira no Brasil. 
b) abriu o mercado paraguaio para as manufaturas brasileiras, mas não evitou a entrada no Paraguai de mercadorias 
contrabandeadas. 
c) freou o crescimento econômico dos países vizinhos, mas permitiu o aumento da influência americana na região. 
d) ajudou a profissionalizar e politizar o Exército brasileiro, mas contribuiu na difusão, entre suas lideranças, do 
abolicionismo. 
e) fez do imperador brasileiro um líder continental, mas gerou a morte de milhares de soldados brasileiros. 
 
2. “Os interesses na região platina levaram o Brasil a participar de três guerras: contra Oribe e Rosas (presidentes do 
Uruguai e da Argentina, respectivamente), contra Aguirre (do Uruguai) e a Guerra do Paraguai.” (COTRIM, 2009) 
 
Sobre esse tema, leia as afirmações abaixo: 
I. Garantir o direito de navegação pelo rio da Prata, formado pela junção dos rios Paraná e Uruguai; 
II. Garantir a permanência de Solano Lopes na presidência do Paraguai; 
III. Manter o Uruguai como província; 
IV. Impedir que a Argentina anexasse o Uruguai; 
V. Conquistar uma saída para o Oceano Pacífico. 
 
Assinale a única alternativa que apresenta todas as afirmações corretas sobre os objetivos brasileiros nesses conflitos: 
a) I e IV. 
b) II, III e V. 
c) II e III. 
d) I, IV e V. 
e) I e III. 
 
3. (Ufrgs 2011) Considere o enunciado abaixo e as propostas para completá-lo. 
Durante o século XIX, as relações entre Brasil e Inglaterra foram marcadas por diversos momentos de tensão. A 
denominada Questão Christie levaria ao rompimento diplomático entre os dois países em 1863. 
Entre as causas que motivaram o desgaste e a ruptura diplomática, é correto citar 
 
1. a negativa de renovação dos tratados comerciais que beneficiavam a Inglaterra. 
2. a manutenção das relações econômicas com os Estados Unidos. 
3. a participação brasileira na intervenção contra o governo colorado no Uruguai. 
4. o naufrágio do navio inglês Prince of Wales no litoral do Rio Grande do Sul. 
 
Quais propostas estão corretas? 
a) Apenas 1. 
b) Apenas 2. 
c) Apenas 1 e 3. 
d) Apenas 1 e 4. 
e) Apenas 2, 3 e 4. 
 
4. As relações entre religião e política são bastante frequentes no decorrer da História do Brasil. Particularmente no que 
diz respeito à Igreja Católica e à política, tal relação pode ser observada em diferentes eventos. 
Sobre esta relação, analise as proposições. 
I. Ao longo de todo o século XX, a Igreja Católica sempre se posicionou, institucionalmente, ao lado dos governos e 
nunca questionou qualquer atitude ou iniciativa praticada pelos poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário. 
II. A participação de Frei Caneca na Revolução Pernambucana e na Confederação do Equador permite observar a 
participação efetiva de religiosos em movimentos de contraposição aos governos instituídos. 
III. Durante os anos de Ditadura Militar no Brasil, particularmente a partir de 1968, vários religiosos e religiosas 
manifestaram-se contrários às torturas e às infrações aos Direitos Humanos, cometidas sob o jugo dos governos 
militares. 
IV. A Igreja Católica sempre foi considerada, institucionalmente, a religião oficial do Brasil. Tal status manteve-se 
garantido pelas Constituições de 1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. 
e) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 
 
5. Sobre as consequências do fim do regime escravista no Brasil, considere as seguintes afirmações. 
I. A ausência, logo após a abolição, de um amplo e efetivo projeto político de integração social e econômica dos 
indivíduos emancipados pode ser considerada um dos fatores das desigualdades raciais que marcam a história 
republicana brasileira. 
II. A emergência de organizações políticas e culturais, como a Frente Negra Brasileira, na década de 1930, define um 
importante processo de defesa das condições de cidadania e de combate ao racismo. 
III. A reflexão sobre a memória da escravidão e suas consequências sociais manifesta-se na criação de uma Comissão 
Nacional da Verdade da Escravidão Negra e na definição do Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, como Patrimônio 
Mundial da UNESCO. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e III. 
e) I, II e III. 
 
6. Analisando o conjunto de Leis abolicionistas no Brasil Império (Lei Eusébio de Queiros, Lei do Ventre Livre, Lei do 
Sexagenário), é correto afirmar que 
a) as normas estabelecidas pelas leis abolicionistas enfrentaram resistência junto a elite política e econômica do país, 
pois não visavam indenizar os proprietários que eram obrigados a libertar seus escravos. 
b) as referidas leis resultaram de pressões externas e internas que contribuíram para acelerar o processo abolicionista, 
tornando o país pioneiro no combate ao escravismo e contribuindo para a redução das diferenças sociais. 
c) as medidas tomadas pelo Império visavam adaptar gradativamente o trabalhador egresso do escravismo, não apenas 
ao sistema capitalista de produção, como, também, à sociedade de homens e mulheres livres. 
d) as leis representam a mentalidade da elite do II Reinado, que acreditavam no fim natural da escravidão na medida 
que se proibiu a importação de escravos e os nascidos no país após a lei de 1871 seriam livres. 
e) as discussões acerca da adaptação do país à mão de obra livre levou a intensos debates e enfrentamentos entre os 
dois partidos que sustentavam a monarquia, aprofundando ainda mais suas diferenças ideológicas. 
As leis abolicionistas seguiram um caminho natural a partir do momento que aLei Eusébio de Queiroz, sancionada em 
1850, prejudicou a obtenção da mão de obra escrava no Brasil. A falta de braços e a pressão do movimento abolicionista 
fizeram com que o governo optasse por um fim gradual da escravidão, o que levou à criação das leis citadas no 
enunciado. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
“A unidade básica de resistência no sistema escravista, seu aspecto típico, foram as fugas. (...) Fugas individuais 
ocorrem em reação a maus tratos físicos ou morais, concretizados ou prometidos, por senhores ou prepostos mais 
violentos. Mas outras arbitrariedades, além da chibata, precisam ser computadas. Muitas fugas tinham por objetivo 
refazer laços afetivos rompidos pela venda de pais, esposas e filhos. (...) No Brasil, a condenação [da escravidão] só 
ganharia força na segunda metade do século, quando o país independente, fortemente penetrado por ideias e práticas 
liberais, se integra ao mercado internacional capitalista. (...) “Tirar cipó” – isto é, fugir para o mato – continuou durante 
muito tempo como sinônimo de evadir-se, como aparece no romance A carne, de Júlio Ribeiro. Mas as fugas, como 
tendência, não se dirigem mais simplesmente para fora, como antes; se voltam para dentro, isto é, para o interior da 
própria sociedade escravista, onde encontram, finalmente, a dimensão política de luta pela transformação do sistema. “O 
não quero dos cativos”, nesse momento, desempenha papel decisivo na liquidação do sistema, conforme analisou o 
abolicionista Rui Barbosa”. (REIS, João José. SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil 
escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 62-66-71.( 
 
7. Analise as proposições em relação à escravidão e à abolição no Brasil. 
I. O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir a escravidão, mantendo-a por praticamente 
todo o período imperial. 
II. Milhões de pessoas foram trazidas de diferentes regiões africanas para o Brasil e escravizadas ao longo de mais de 
três séculos. Contudo, a mão de obra escrava, no Brasil, não foi exclusivamente africana. 
III. A lei Eusébio de Queiróz, em 1850, cessou a compra e a venda de escravos no Brasil, e a pressão inglesa foi 
significativa para a promulgação desta lei. 
IV. O fim da escravidão, no Brasil, se deu com a promulgação da Lei Áurea em 13 de maio de 1888, não tendo os 
escravos participado do processo de abolição. 
V. Após a abolição, o estado brasileiro não ofereceu condições adequadas para que os ex-escravos se integrassem no 
mercado de trabalho assalariado, tendo a imigração europeia sido justificada, inclusive por teorias raciais. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas II, III e V são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas I, II e V são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. 
e) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. 
 
8. O Positivismo desenvolveu-se no Brasil durante o II Império e foi defendido por políticos ilustres como Benjamin 
Constant, Júlio de Castilho, Teixeira Mendes, marcando fortemente os ideais republicanos que culminaram com a 
Proclamação da República, em 1889. 
Com base nos conhecimentos sobre as influências positivistas no processo de transição do regime imperial para o 
republicano, considere as afirmativas a seguir. 
 
I. Como expressão mais forte dessas mudanças, o pavilhão imperial adotou o lema positivista. 
II. A ideia de uma democracia representativa levou à adoção do sistema do voto universal, o que permitia a acomodação 
das classes sociais. 
III. A presença do ideário positivista destacou-se no setor militar, sobretudo entre os oficiais de alta patente. 
IV. A formação de um governo de cunho autoritário caracterizou-se pela imposição da ordem através da força militar, na 
chamada República de Espadas. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
9. Observe a tabela abaixo, que apresenta o número de africanos escravizados que desembarcaram no Brasil, após a 
independência, e considere o texto do historiador Sidney Chalhoub. 
Período Número de africanos escravizados 
que desembarcaram no Brasil 
1826-1830 
329.670 
1831-1835 
101.924 
1836-1840 
313.784 
1841-1845 
162.170 
1846-1850 
324.991 
1851-1855 
8.292 
1856-1860 
520 
Disponível em: <http://www.slavevoyages.org/assessment/estimates>. 
Acesso em: 10 set. 2018. 
Não obstante a proibição legal, e após decrescimento temporário nas entradas de africanos durante a primeira metade 
da década de 1830, o comércio negreiro, então clandestino, assumiu proporções aterradoras nos anos seguintes, 
impulsionado pela demanda por trabalhadores para as fazendas de café, useiro e vezeiro no logro aos cruzeiros 
britânicos, auxiliado pela conivência e corrupção de autoridades públicas e com o apoio de setores diversos da 
população. [...] Não custa meditar por um momento no que se acaba de anunciar: a riqueza e o poder dos cafeicultores, 
que se tornaria símbolo maior da prosperidade imperial ao longo do Segundo Reinado, viabilizaram-se ao arrepio da lei, 
pela aquisição de cativos provenientes de contrabando. CHALHOUB, Sidney. A força da escravidão: ilegalidade e 
costume no Brasil oitocentista. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 2012. p. 36-37. 
Considere as seguintes afirmações sobre os dados e o texto acima. 
I. O tráfico transatlântico, durante a maior parte do Império Brasileiro, foi uma prática ilegal, sustentada, entre outras 
coisas, pelo conluio de elites econômicas com setores da administração monárquica. 
II. A flutuação do número de africanos escravizados que desembarcaram no Brasil explica-se apenas pela dinâmica de 
oferta e procura, sem o impacto de leis e tratados nacionais e internacionais. 
III. O número de africanos escravizados teve um imediato decréscimo nos cinco anos seguintes à aprovação da Bill 
Aberdeen pelo parlamento britânico, que autorizava o aprisionamento de naviosnegreiros pela Marinha inglesa. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e III. 
e) I, II e III. 
 
10. (Ufpr 2020) Em 1888, a princesa Isabel, filha do imperador do Brasil, Pedro 2º, assinou a Lei Áurea, decretando a 
abolição […]. A decisão veio após mais de três séculos de escravidão, que resultaram em 4,9 milhões de africanos 
traficados para o Brasil, sendo que mais de 600 mil morreram no caminho. (Amanda Rossi e Camilla Costa, postado em 
13 de maio de 2018 – BBC Brasil em São Paulo. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44091469. 
Acesso em 25 de junho de 2019.) 
 
De acordo com o trecho acima, considere as seguintes afirmativas: 
 
1. A chamada “Lei Áurea”, assinada pela princesa Isabel, não pode ser vista como uma concessão da monarquia, sendo 
resultado de um longo processo de luta e resistência que contou com a presença ativa de escravizados e escravizadas 
para sua libertação do cativeiro. 
2. No período imediato que sucedeu à abolição, os libertos puderam contar com medidas de apoio na forma de 
distribuição de pequenos lotes de terra, tal como aconteceu nos Estados Unidos após a Guerra Civil, com a chamada 
“Reconstrução”. 
3. Escravizados e escravizadas receberam apoio de muitos setores da sociedade da época ligados ao movimento 
abolicionista, sendo Luís Gama, filho de escrava e advogado autodidata, um dos personagens mais célebres e atuantes, 
empenhando-se na libertação de centenas de cativos e cativas. 
4. Os segmentos da sociedade adeptos do regime escravista defendiam a “emancipação gradual” e nutriam o profundo 
receio de que a abolição imediata da escravidão trouxesse desorganização econômica e provocasse o caos social. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
 
11. (Ufjf-pism 2 2019) O texto abaixo explica a maneira como os indígenas foram tratados ao longo da história do Brasil: 
 
Ao analisar as políticas indigenistas no Brasil, o teólogo e historiador José Oscar Beozzo apontou para uma mudança na 
função dos aldeamentos no século XIX. Nos séculos XVI e XVII “o índio é o ‘gentio’ que se contrapõe ao cristão. A 
missão é mais evangelizadora. Já no século XIX o índio é o ‘selvagem’, e a missão católica ganha um conteúdo mais 
político que religioso, ou seja, pretendia-se a civilização à evangelização”, o que, para o autor, implicou no deslocamento 
do centro dos conflitos em torno da mão de obra indígena para as suas terras. Entendendo também que houve uma 
relação direta entre a questão das terras e a política indigenista no século XIX, especialmente com a promulgação da Lei 
de Terras de 1850, a antropóloga Manuela Carneiro da Cunha enfatiza que “a questão indígena deixou de ser 
essencialmente uma questão de mão de obra para se tornar uma questão de terras”. (Texto adaptado. OLIVEIRA, 
Tatiana Gonçalves. O aldeamento dos índios de Itambacuri e a política indigenista na província de Minas Gerais 
(1873-1889). Dissertação de História. Programa de Pós Graduação em História: UFJF, 2016.) 
 
O texto explicita que no século XIX: 
a) buscava-se a conversão dos indígenas para que estes se tornassem cristãos. 
b) pensava-se em inserir os índios na sociedade para que estes tivessem direitos políticos. 
c) planejava-se um programa de escolarização para que os índios deixassem de ser violentos. 
d) pretendia-se controlar os índios para que se pudesse dominar suas terras. 
e) visava-se perseguir e capturar os índios para que estes trabalhassem como escravizados. 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
1.D 
2.A 
3.D 
4.B 
5.E 
6.D 
7.B 
8.C 
9.A 
10.D 
11.D

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