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Direito Consumidor

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Direito do Consumidor AULA 18|09|20
Questão 
João ao se deslocar para uma agência bancária resolver deixar seu carro no estacionamento Ponto Certo. Lá chegando foi orientado a estacionar o veículo em uma das vagas e levar a chave consigo. Assim procedeu estacionando o carro próximo a um velho muro. Ao retornar do banco, observou um tumultuo no estacionamento e descobriu que outro veículo abalroou o seu carro projetando-o contra o muro que despencou sobre ele inutilizando-o totalmente. Pergunta-se de quem é a responsabilidade:
a) Do estacionamento (alternativa A) caput do art 14 do CDC 
        Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
RECALL
Recall é a forma pela qual um fornecedor vem a público informar que seu produto ou serviço apresenta riscos aos consumidores. Ao mesmo tempo, recolhe produtos, esclarece fatos e apresenta soluções.
De acordo com a Lei no. 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor – CDC), o fornecedor não pode colocar no mercado de consumo, produto ou serviço que apresente alto grau de risco à saúde ou segurança das pessoas. Caso o fornecedor venha a ter conhecimento da existência de defeito após a inserção desses produtos ou serviços no mercado, é sua obrigação comunicar o fato imediatamente às autoridades e aos consumidores.
O fornecedor deve garantir que a expectativa do consumidor em relação à adequação e, principalmente, à segurança dos produtos ou serviços seja efetivamente correspondida. A regra, portanto, é de que os produtos ou serviços colocados no mercado de consumo não podem acarretar riscos à saúde e segurança dos consumidores, exceto aqueles considerados normais e previsíveis em razão da sua natureza e uso (objetos cortantes, combustível, medicamentos, etc).
Previsão artigo 10, paragrafo primeiro do CDC.
Art. 10. O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
§ 1º O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários. [manda comunicar o órgão publico, entrar em contato com secretaria de direito do consumidor e comunicar o fato)
§ 2º Os anúncios publicitários a que se refere o parágrafo anterior serão veiculados na imprensa, rádio e televisão, às expensas do fornecedor do produto ou serviço. (Ele precisa da publicidade para aquele determinado fato)
§ 3º Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou serviços à saúde ou segurança dos consumidores, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão informá-los a respeito.
❑Medidas de urgência –
- comunicação ao poder público: interesse coletivo
comunicação aos consumidores: anúncio publicitário; imprensa, rádio e tv
- comunicação oficial: feito pelo Estado aos consumidores – periculosidade
❑ Excludente de responsabilidade:
 comunicação expressa X jurisprudência
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO – REGRAS
 CONSERTOS -       Art. 21. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do     consumidor.
A responsabilidade é toda do fabricante ou do importador que devem oferecer peças originais e novas.
SERVIÇOS PUBLICOS - Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.
        Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.
A questão mais controvertida, em matéria de regulação dos serviços públicos, é a possibilidade de interrupção do fornecimento por ocasião da inadimplência do consumidor.
Existem duas posições sobre o tema:
a) a incidência, sobre a matéria, do Código de Defesa do Consumidor, que dispõe, no seu artigo 22, sobre o dever de continuidade dos serviços públicos essenciais;
b) a possibilidade de ser interrompido o fornecimento do serviço por falta de pagamento, mediante aviso prévio, conforme o disposto no artigo 6º, parágrafo 3º, inciso II, da Lei 8.987/95 (não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando por inadimplemento do usuário, considerando o interesse da coletividade).
Diante do alinhado, e com profundo respeito às posições divergentes, sustento o quanto segue.
Qualquer norma infraconstitucional que ofender os direitos consagrados pelo Código de Defesa do Consumidor estará ferindo a Constituição e, conseqüentemente, deverá ser declarada como inconstitucional.
O 4º Congresso do Consumidor, realizado em Gramado, concluiu que o direito de proteção ao consumidor é cláusula pétrea da Constituição Federal (artigo 5º, inciso XXXII). Com efeito, o Direito do Consumidor possui status de Direito Constitucional e, assim, não pode o legislador ordinário fazer regredir a valência de garantia fundamental.
A Lei da Concessão de Serviço Público (Lei 8.987/95), ao afirmar que não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade (artigo 6º, parágrafo 3º, inciso II), na realidade está praticando verdadeiro retrocesso ao direito básico do consumidor, tendo em vista o que afirma o artigo 22 do CDC.
     IGNORANCIA NÃO É EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE-   Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.
Mais uma vez resta evidente que a responsabilidade do fornecedor é objetiva, não havendo necessidade da prova de dolo ou culpa, no artigo em bojo adicionado ao vetor da objetividade já tratada nos artigos precedentes, de que da ignorância dos fornecedores acerca da inadequação dos produtos ou serviços também não o exime de responsabilidade.
Pelo disposto, verifica-se, portanto que as relações de consumo a boa ou má-fé do fornecedor é irrelevante para a caracterização da responsabilidade.
Evidencia-se que neste caso, provando que o consumidor tinha prévio vicio ou defeito, não lhe assiste o direito de reclamar a devolução da importância paga ou substituição do produto.
       TERMO DE GARANTIA NÃO PRECISA SER EXPRESSO - Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.
 sendo esta uma garantia de boa qualidade, concedida de forma compulsória ao consumidor, no ato em que adquirir um produto ou serviço, devendo o produto ou serviço ser oferecido com qualidade e segurança para o consumidor, visando atingir a finalidade de uso e consume a ele esperada.
A referida garantia decorre de lei e independe de termo expresso, sendo assegurado ao consumidor mesmo que o fornecedor estipule que não se responsabiliza por vício no serviço ou produto. Além disso, o CDC veda a exoneração da garantia legal por meio de contrato, caso ocorra exoneração por disposição de ordem privada esta será considerada nula de pleno direito.
Vale ressaltar, que o art. 24 do CDC é omisso quanto ao prazo da garantia, desta forma utilizamos como prazo aquele estipulado no art. 26 que descreve os prazos que o consumidor tem para reclamar dos vícios do produto e do serviço, assim, será de 30 (trinta) dias o prazo para reclamar de víciosaparentes ou de fácil constatação, quando tratar de fornecimento de serviços e de produtos não duráveis, e de 90 (noventa) dias quando tratar de fornecimento de serviços e de produtos duráveis.
  VEDADA CLÁUSULA EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE - Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.
        § 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores.
        § 2° Sendo o dano causado por componente ou peça incorporada ao produto ou serviço, são responsáveis solidários seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou a incorporação.
Como disposto no art 25 do CDC que é vedada qualquer cláusula exonerativa ou da atenuação da obrigação de indenizar do fornecedor. Da análise do produto ou serviço prestado decorrerá a finalidade e o que se espera uso, não podendo haver limitação da responsabilidade de indenizar em razão de fato danoso, com nexo causal com vicio ou defeito do produto ou serviço.
Pelo disposto, verifica-se a responsabilidade solidária de todos os que contribuíram para causação do dano. O legislador foi manter solidariedade entre os fornecedores, não havendo possibilidade de afasta-la sob qualquer pretexto.
De acordo com o CDC, fornecedores e fabricantes têm até 30 dias a partir da reclamação para resolver o problema. O código prevê, ainda, prazo de 30 dias para o consumidor reclamar casos de bens não duráveis. Para bens duráveis, que são utilizáveis por mais tempo, como imóveis e eletrodomésticos, são 90 dias de prazo.
Para os defeitos ocultos, aqueles que não são facilmente visíveis, o prazo começa a partir do momento em que ele ficar evidenciado. Maria Inês Dolci ressaltou que, nesses casos, é possível reclamar mesmo já expirada a garantia do bem.
“Há situações em que os defeitos aparecem após o prazo de garantia, principalmente em serviços. Nelas, o consumidor também pode reclamar, requerer reparação ou reexecução do serviço. É importante que seja analisado caso a caso, pois nem todos se enquadram”, acrescentou a coordenadora.
 Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
        I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
        II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
        § 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.
        § 2° Obstam a decadência:
        I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;
        II - (Vetado).
        III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
        § 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.
        Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
        Parágrafo único. (Vetado).
Prazo legal 30 dias não produtos duráveis 
90 dias durável.
Obs: todos alimentos = não duráveis 
Se for pelo consumo
Todos alimentos\ medicamentos
DURAVEIS: aparelho eletrônico\ sapato 
garantia contratual deve sempre ser provada, e a legal não precisa.
Estudar 12 a 27 cdc
ATIVIDADE 1
1 relatorio - Atividade até dia 02 de outubro
Mandar no email da uninove
ATIVIDADE 2
Relatório do vídeo: Procon-SP fiscaliza práticas abusivas na venda de alimentos, disponível aqui nessa sala
O relatório deve ser feito no formulário padrão disponibilizado aqui na sala e enviado no prazo abaixo para o e-mailo sergio.gabriel@uni9.pro.br
Prazo de entrega: até 16/10/2020
https://www.youtube.com/watch?v=eMEEsKSzjho&feature=youtu.be

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