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Aula_PEI_Primeiros Socorros

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Profa. Margareth Campêlo e Rocha
Práticas de Enfermagem I 
2020.1
Definição:
Primeiros socorros são as primeiras providências tomadas no local da ocorrência. 
Aplicadas à uma pessoa em perigo de vida e/ou vítima de um acidente, visando 
manter os sinais vitais e evitando o agravamento.
É o atendimento inicial e temporário até a chegada de um socorro profissional. 
Geralmente, presta-se atendimento no próprio local.
A importância dos primeiros socorros
A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles ocorrem, 
alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações 
futuras e até mesmo salvar vidas.
O fundamental é saber que, em situações de emergência, deve-se manter a calma e 
ter em mente que a prestação de primeiros socorros não exclui a importância de um 
médico. 
Além disso, certifique-se de que há condições seguras o bastante para a prestação 
do socorro sem riscos para você. 
Não se esqueça que um atendimento de emergência mal feito pode comprometer 
ainda mais a saúde da vítima.
Ao presenciar uma ocorrência:
Apesar da gravidade da situação devemos agir com calma, evitando o pânico.
Transmita confiança, tranquilidade, alívio e segurança aos acidentados que 
estiverem conscientes, informando que o auxílio já está a caminho.
Aja rapidamente, porém dentro dos seus limites.
Use os conhecimentos básicos de primeiros socorros.
Às vezes, é preciso saber improvisar.
É preciso analisar a cena da ocorrência 
antes de tomar condutas:
A cena oferece riscos ou perigo para você?
A cena oferece riscos ou perigo para a vítima?
A cena oferece riscos ou perigo para as pessoas próximas?
Há mais de uma vítima na cena?
Peça ajuda: Elimine os riscos e inicie o 
atendimento
Regra de segurança da aviação: primeiro 
esteja seguro, para depois salvar os 
outros
Há riscos nessa 
cena?
Para pedir ajuda é preciso transmitir 
importantes informações:
Ao solicitar ajuda, a pessoa deve procurar passar o máximo de informações como:
Endereço do acidente e ponto de referência
Sexo da vítima
Idade aproximada
Tipo de acidente
Número de vítimas
Política Nacional de Atenção às Urgências 
Rede de Atenção às Urgências e Emergências
 A Rede de Atenção às Urgências tem como objetivo 
reordenar a atenção à saúde em situações de urgência e 
emergência de forma coordenada entre os diferentes 
pontos de atenção que a compõe, de forma a melhor 
organizar a assistência, definindo fluxos e as referências 
adequadas.
 É constituída pela Promoção, Prevenção e Vigilância em 
Saúde; Atenção Básica; SAMU 192; Sala de Estabilização; 
Força Nacional do SUS; UPA 24h; Unidades Hospitalares e 
Atenção Domiciliar.
Ajuda: Ligue 192 SAMU 
Política Nacional de Atenção às Urgências, da qual o SAMU 192 é 
componente fundamental.
O SAMU 192 realiza os 
atendimentos em qualquer 
lugar e conta com equipes 
que reúne médicos, 
enfermeiros, auxiliares de 
enfermagem e condutores 
socorristas.
Locais de atendimento:
 residências
 locais de trabalho
 vias públicas
Quando chamar o SAMU?
 Na ocorrência de problemas cardio-respiratórios;
 Intoxicação exógena e envenenamento;
 Queimaduras graves;
 Na ocorrência de maus tratos;
 Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto;
 Em tentativas de suicídio;
 Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito;
 Quando houver acidentes/traumas com vítimas;
 Afogamentos;
 Choque elétrico;
 Acidentes com produtos perigosos;
 Suspeita de Infarto ou AVC (alteração súbita na fala, perda de força em um lado do corpo e desvio da 
comissura labial são os sintomas mais comuns);
 Agressão por arma de fogo ou arma branca;
 Soterramento, Desabamento;
 Crises Convulsivas;
 Transferência inter-hospitalar de doentes graves;
 Outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento 
intenso.
Quando não chamar o SAMU 192
 Febre prolongada;
 Dores crônicas;
 Vômito e diarreia;
 Levar pacientes para consulta médica ou para realizar exames;
 Transporte de óbito;
 Dor de dente;
 Transferência sem regulação médica prévia;
 Trocas de sonda;
 Corte com pouco sangramento,
 Entorses;
 Cólicas renais;
 Transportes inter-hospitalares de pacientes de convênio;
 Todas as demais situações onde não se caracterize urgência ou emergência médica.
Dicas para quem ligar para o SAMU 192 em casos de 
acidentes de trânsito
 Verifique a quantidade de vítimas, o estado de consciência delas e se alguma 
delas está presa às ferragens;
 Ligue para o 192 e siga as orientações do Médico Regulador;
 Sinalize as vias com galhos de arvore e triângulo de sinalização;
 Em caso de acidente com motos: não toque nas vítimas, não retire o capacete;
 Não dê água aos acidentados.
Resgate do Corpo de Bombeiros - 193
Em momentos emergenciais tanto o SAMU quanto os Bombeiros podem prestar 
primeiros socorros ou atendimento pré-hospitalar.
Veja abaixo algumas situações para chamar os 
Bombeiros:
 Resgate de pessoas ou animais;
 Inundação e desabamento;
 Incêndio;
 Afogamento;
 Acidente com animal peçonhento;
 Choque elétrico;
 Vazamento de produto perigoso;
 Acidente com vítima;
 Queda e acidente doméstico
Lei 13722/18 | Lei nº 13.722, de 4 de outubro de 2018.
Torna obrigatória a capacitação em noções básicas de 
primeiros socorros de professores e funcionários de 
estabelecimentos de ensino públicos e privados de 
educação básica e de estabelecimentos de recreação 
infantil.
Em setembro de 2017, Lucas Begalli Zamora, de 10 anos,
estava em um passeio com a escola quando se engasgou
com um lanche e, infelizmente, faleceu. Desde então,
movida pelo desejo de melhorar os cuidados de forma
generalizada no ambiente escolar, a mãe de Lucas,
Alessandra Zamora, iniciou um movimento buscando
obrigatoriedade, por parte das instituições de ensino, de
treinamento a todos os funcionários.
Importância do ensino de primeiros socorros para população 
Segundo o Johns Hopkins Medicine,
anualmente um a cada três adultos com mais de
65 anos sofre uma queda e, mesmo que o
desfecho comum não seja grave, quedas
seguem como as principais causas de fraturas
de quadril e de lesões cerebrais traumáticas, o
que acende o alerta para a segurança do
paciente no ambiente domiciliar, principalmente
em um cenário de inversão da pirâmide etária
como o que o mundo vive hoje.
Importância do ensino de primeiros socorros para população 
Importância sobre cuidados domiciliares com os 
idosos sobre prevenção de quedas:
 Calçados adequados
 Corrimão nos banheiros
 Reduzir tapetes
 Evitar que fiquem sozinhos
Entre as orientações para segurança do
paciente idoso dentro de casa estão instruções
como manter-se ativo, pois a força muscular
contribui com a mobilidade e reduz o risco de
fraqueza que leva à quedas; estar sempre
atento a sinais como problemas na visão,
instabilidade da marcha e efeitos colaterais de
medicações; tornar o ambiente mais adequado
à vivência do idoso removendo potenciais riscos
como escadas irregulares, tapetes, pouca
iluminação e disposição inapropriada de
utensílios além, claro, de cuidados especiais
com os banheiros que representam risco alto e
que quando adaptados com barras e assentos
para banho tornam-se mais seguros.
CHOQUE ELÉTRICO
O choque elétrico, geralmente
causado por altas descargas, é
sempre grave, podendo causar
distúrbios na circulação sanguínea
e, em casos extremos, levar à
parada cárdiorespiratória.
Na pele, podem aparecer duas
pequenas áreas de queimaduras
(geralmente de 3º grau) - a
de entrada e de saída da corrente
elétrica.
CHOQUE ELÉTRICO
 O choque elétrico acontece porque o corpo humano se 
comporta como um bom condutor elétrico – possibilita a 
passagem da corrente elétrica.
A gravidade do choque depende dos seguintes fatores:
1. Intensidade da corrente (Amperes)
2. Tempo de exposição da pessoa à corrente
3. Frequência da corrente (Hz)
4. Percurso da corrente
5. Sensibilidade individualCORRENTE
REAÇÕES 
FISIOLÓGICAS
0,1 a 0,5mA leve percepção superficial
0,5 a 10mA
ligeira paralisia nos músculos, 
início de tetanização
10 a 30mA
nenhum efeito perigoso se
houver interrupção do
contato em no máximo 5
segundos
30 a 500mA
tetanização, sensação de falta 
de ar, possibilidade
de fibrilação
acima de 500mA
traumas cardíacos 
persistentes
Primeiras providências: 
• Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral.
• Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa, envolva-as em jornal ou um saco de
• papel.
• Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não-condutor 
de
• corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou bastão 
de borracha.
 O que fazer se houver parada cardiorrespiratória: RCP.
• Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo.
• Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas. 
• Se estiver inconsciente, deite-a de lado.
• Se necessário, cubra a pessoa com um cobertor e mantenha-a calma.
• Procure ajuda médica imediata.
DEGLUTIÇÃO OU INALAÇÃO DE CORPO 
ESTRANHO – Asfixia obstrutiva - OVACE
Consiste na obstrução mecânica das vias aéreas, levando à dificuldade respiratória e até à 
parada respiratória.
Obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) consiste na obstrução de vias aéreas 
causada por aspiração de corpo estranho, geralmente localizado na laringe ou traqueia. A 
aspiração de corpo estranho é a quinta principal causa de morte nos EUA, com risco 
aumentado em pacientes idosos
A obstrução pode ser causada por corpo estranho, através de:
Substâncias orgânicas como: balas, pão, pipoca ou qualquer outro tipo de alimento.
Substâncias inorgânicas como: botões, moedas, alfinetes, tampa de caneta, peças pequenas 
de brinquedos. 
OVACE – Obstrução de vias aéreas por 
corpos estranhos
Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
Episódio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse e/ ou sinais de sufocação.
Conduta:
1. Avaliar a severidade
• obstrução leve: Paciente capaz de responder se está engasgado. Consegue tossir, 
falar e respirar.
• obstrução grave: Paciente consciente e que não consegue falar. Pode não respirar 
ou apresentar respiração ruidosa, tosse silenciosa e/ou inconsciência.
Sinais e Sintomas:
 Incapacidade de falar
 Respiração difícil e barulhenta
 Gestos de sufocação
Corpos estranhos no trato aerodigestivo – quando alimentos, brinquedos e
outros objetos ficam alojados nas vias aéreas ou no esôfago após inalação ou
deglutição – são frequentes e colocam a vida em risco. Estudo realizado na Índia
que avaliou, por cinco anos, a ingestão de corpos estranhos em pacientes entre
9 meses e 85 anos de idade concluiu que a maioria dos pacientes (70,65%) tinha
menos de 10 anos, o que incentiva ainda mais as unidades escolares a
aprenderem como agir em situações como essa. A publicação também afirma
que o corpo estranho mais comum foi a moeda, objeto encontrado em 81,52%
dos casos.
 Crianças pequenas podem, acidentalmente, introduzir objetos nas cavidades do corpo, em especial no nariz, 
boca e ouvidos. Estes objetos são, na maioria das vezes, peças de brinquedos, sementes, moedas, bolinhas 
de papel e grampos. 
 Se houver asfixia, a vítima apresentará pele azulada e respiração difícil ou ausente.
 No ouvido: 
 Não tente retirar objetos profundamente introduzidos, nem coloque nenhum instrumento no
 canal auditivo.
 Não bata na cabeça para que o objeto saia, a não ser que se trate de um inseto vivo.
 Procure ajuda médica especializada imediatamente.
 Nos olhos:
 Não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos, pingue algumas gotas de soro fisiológico ou de água morna 
no olho atingido. 
 Se isso não resolver, cubra os 2 olhos com compressas de gaze, sem apertar, e procure um médico.
 Se o objeto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo, cubra-os e procure ajuda médica. 
 Se não for possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de papel grosso (por exemplo, um
 copo) e procure ajuda médica imediata.
Primeiras providências
 No nariz:
 Instrua a vítima para respirar somente pela boca, orientando-a para assoar o nariz.
 Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto. Se ele não sair, procure
 auxílio médico.
 Objetos engolidos:
 Nunca tente puxar os objetos da garganta ou abrir a boca para examinar o seu interior. 
 Deixe a pessoa tossir com força, este é o recurso mais eficiente quando não há asfixia.
 Se o objeto tem arestas ou pontas e a pessoa reclamar de dor, procure um médico.
 Se a pessoa não consegue tossir com força, falar ou chorar, é sinal de que o objeto está obstruindo 
as vias respiratórias, o que significa que há asfixia. 
Primeiras providências
 Obstrução leve em paciente responsivo:
• não realizar manobras de desobstrução (não interferir);
• acalmar o paciente;
• incentivar tosse vigorosa;
• monitorar e suporte de O2, se necessário; (se disponível)
• observar atenta e constantemente; e
 Se evoluir para obstrução grave:
• obstrução grave em paciente responsivo - executar a manobra de heimlich:
• posicionar-se por trás do paciente, com seus braços à altura da crista ilíaca;
• posicionar uma das mãos fechada, com a face do polegar encostada na parede abdominal, entre
apêndice xifóide e a cicatriz umbilical;
• com a outra mão espalmada sobre a primeira, comprimir o abdome em movimentos rápidos,
direcionados para dentro e pra cima (em j);
Primeiras providências
• repetir a manobra até a desobstrução ou o paciente tornar-se não responsivo.
• Obs: em pacientes obesas e gestantes no último trimestre, realize as compressões sobre o esterno 
(linha intermamilar) e não sobre o abdome.
 Obstrução grave em paciente irresponsivo (iniciar atendimento e chamar ajuda)
• posicionar o paciente em decúbito dorsal em uma superfície rígida;
• diante de irresponsividade e ausência de respiração com pulso, executar compressões torácicas com
objetivo de remoção do corpo estranho;
• abrir vias aéreas, visualizar a cavidade oral e remover o corpo estranho, se visível e alcançável (com
dedos ou pinça);
• se nada encontrado, realizar 1 insuflação e se o ar não passar ou o tórax não expandir, reposicionar
a cabeça e insuflar novamente; e
• considerar o transporte imediato mantendo as manobras básicas de desobstrução
 O que fazer
 Aplique a "manobra de Heimlich". Fique de pé ao lado e ligeiramente atrás da vítima.
 A cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito. 
 Em seguida, dê 4 pancadas fortes no meio das costas, rapidamente com a mão fechada.
 A sua outra mão deve apoiar o peito do paciente.
 Se o paciente continuar asfixiado, fique de pé, atrás, com seus braços ao redor da cintura da
 pessoa. 
 Coloque a sua mão fechada com o polegar para dentro, contra o abdômen da vítima, ligeiramente acima 
do umbigo e abaixo do limite das costelas. 
 Agarre firmemente o pulso com a outra mão e exerça um rápido puxão para cima. 
 Repita, se necessário, 4 vezes numa seqüência rápida.
 Se a vítima for um bebê ou criança pequena, deite-a de bruços apoiando no seu braço. Dê 4 pancadas 
fortes, mas sem machucá-lo.
 Mantenha o bebê apoiado no seu braço, virado de costas, com a cabeça mais baixa que o resto do corpo, 
e apóie 2 ou 3 dedos no seu abdômen, ligeiramente acima do umbigo e abaixo da caixa torácica. 
 Pressione as pontas dos dedos com um ligeiro alongamento ascendente. Se necessário, repetir 4 vezes.
 Procure auxílio médico. 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO - IAM
 Enfarte ou ataque cardíaco, mais precisamente chamado de infarto do miocárdio, é a 
obstrução de uma artéria, impedindo o fluxo sanguíneo para uma área do coração, 
ocasionando lesão.
Ele acontece quando há a obstrução de uma das artérias coronárias que irriga o coração
Por conta desses bloqueios nas artérias coronárias, o fluxo de sangue acaba sendo 
bloqueado por um período de tempo prolongado, que faz com que o músculo cardíaco fique 
sem oxigênio e as células cardíacascomecem a “morrer”.
Ele pode ser fatal, por isso necessita de ajuda médica imediata.
Como suspeitar?
Forte dor no peito, de aparecimento súbito, constritiva, que se assemelha a um aperto
Dores que se irradiam para o braço esquerdo ou até mesmo para o queixo, acompanhadas 
de mal-estar, sudorese ou tontura 
Sem dor forte ou dor que pode se localizar fora do tórax
https://www.hcor.com.br/hcor-explica/cardiologia/infarto-do-miocardio-adote-habitos-que-protegem-o-seu-coracao-para-poder-evita-lo/
https://www.hcor.com.br/hcor-explica/cardiologia/infarto-do-miocardio-adote-habitos-que-protegem-o-seu-coracao-para-poder-evita-lo/
 O que fazer: 
 Providencie auxílio médico imediato.
 Deixe o paciente em posição confortável, mantendo-o calmo, aquecido e com 
as roupas afrouxadas.
 Se houver parada cárdiorespiratória, aplique a RCP.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL - AVC
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao 
cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou 
sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das 
principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo.
Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento do AVC, maiores serão as 
chances de recuperação completa. Desta forma, torna-se primordial ficar atento aos 
sinais e sintomas e procurar atendimento médico imediato.
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/acidente-vascular-cerebral-avc
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/acidente-vascular-cerebral-avc
Quando suspeitar
• início súbito de déficits neurológicos focais, especialmente de um lado do corpo:
• paresia, paralisia ou perda de expressão facial e/ou desvio de rima labial; 
• paresia, plegia e/ou parestesia de MMSS ou MMII
• distúrbios da fala.
• alteração da consciência: de confusão a completa arresponsividade.
• ocorrência de crise convulsiva (primeiro episódio) sem história prévia de trauma ou episódio anterior.
• cefaleia súbita e intensa sem causa conhecida.
• alteração visual súbita (parcial ou completa).
• vertigem ou perda do equilíbrio ou da coordenação motora.
• dificuldade súbita para deambular.
 Fratura é a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou 
esmagamento.
 Há dois tipos de fraturas: as fechadas, que, apesar do choque, deixam a pele intacta, e as expostas, 
quando o osso fere e atravessa a pele. 
 As fraturas expostas exigem cuidados especiais, portanto, cubra o local com um pano limpo ou gaze 
e procure socorro imediato.
 Fratura fechada - sinais indicadores:
 Dor ou grande sensibilidade em um osso ou articulação.
 Incapacidade de movimentar a parte afetada, além do adormecimento ou formigamento da região.
 Inchaço e pele arroxeada, acompanhado de uma deformação aparente do membro machucado
FRATURAS, ENTORSES, LUXAÇÕES OU 
CONTUSÕES
FRATURAS, ENTORSES, LUXAÇÕES OU 
CONTUSÕES
Quando suspeitar:
Paciente de trauma de extremidades apresentando algum dos seguintes sinais ou 
sintomas:
dor, ferimento, deformidade, crepitação, encurtamento, alterações sensitivas, 
vasculares ou motoras.
 O que não fazer
Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido.
Não dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água.
 O que fazer
Solicite assistência médica, enquanto isso, mantenha a pessoa calma e aquecida.
Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sanguínea.
Imobilize o osso ou articulação atingido com uma tala.
Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e aplique compressas
de gelo para diminuir o inchaço, a dor e a progressão do hematoma. 
Entorse
• É a torção de uma articulação, com lesão dos 
ligamentos (estrutura que sustenta as articulações). 
• Os cuidados são semelhantes aos da fratura fechada. 
Luxação
• É o deslocamento de um ou mais ossos para 
fora da sua posição normal na articulação. 
• Os primeiros socorros são também semelhantes 
aos da fratura fechada. 
• Lembre-se de que não se deve fazer massagens 
na região, nem tentar recolocar o osso no lugar.
Contusão
• É uma área afetada por uma pancada ou queda sem 
ferimento externo. 
• Pode apresentar sinais semelhantes aos da fratura 
fechada. 
• Se o local estiver arroxeado, é sinal de que houve 
hemorragia sob a pele (hematoma).
• Improvise uma tala
• Amarre delicadamente o membro machucado (braços 
ou pernas) a uma superfície, como uma tábua, revista 
dobrada, vassoura ou outro objeto qualquer. 
• Use tiras de pano, ataduras ou cintos, sem 
apertar muito para não dificultar a circulação 
sanguínea.
• Improvise uma tipóia
• Utilize um pedaço grande de tecido com as 
pontas presas ao redor do pescoço. Isto serve 
para sustentar um braço em casos de fratura de 
punho, antebraço, cotovelo.
ENVENENAMENTO
O envenenamento ou intoxicação aguda ocorre quando uma pessoa inala, entra em 
contato direto com a pele ou ingere alguma substância tóxica. 
A maior parte dos casos de envenenamento ocorre dentro de casa, envolvendo 
crianças. 
O mais seguro é guardar inseticidas, remédios, produtos de limpeza e outros 
produtos tóxicos dentro de armários trancados.
https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2065-envenenamento
https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2065-envenenamento
 O envenenamento pode acontecer quando:
 a pessoa respira alguma substância tóxica, como fumaça negra, vapor de gasolina ou 
gás de cozinha; quando tem contato direto com produtos químicos ou encosta a pele 
em alguma espécie de planta venenosa; 
 quando engole acidentalmente ou em grandes quantidades alguma substância tóxica, 
como alimentos deteriorados, produtos de limpeza, inseticidas ou remédios; 
 quando é picada por insetos ou animais venenosos, como cobras, escorpiões, 
aranhas.
 O que fazer?
 coloque a vítima deitada, observe sua respiração
 avalie responsividade, se for necessário inicie RCP 
 aqueça a vítima para evitar estado de choque 
 eleve suas pernas (se não houver suspeita de lesão na coluna). O socorro 
médico é indispensável.
PICADA DE ANIMAIS PEÇONHENTOS
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/acidentes-por-animais-peconhentos
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/acidentes-por-animais-peconhentos
 Como prevenir acidentes com animais peçonhentos
 usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;
 examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las;
 afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários;
 não acumular entulhos e materiais de construção;
 limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;
 vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés;
 utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos;
 manter limpos os locais próximos das casas, jardins, quintais, paióis e celeiros;
 evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada;
 limpar terrenos baldios, pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas.
QUEIMADURAS
São lesões produzidas nos tecidos pela ação de agentes :
Físicos – frio ou calor (raios solares, fogo, vapores, eletricidade, etc)
Químicos – produtos corrosivos (ácidos ou bases fortes)
Biológicos – taturanas, folhas de vegetais(urtiga), sumo de laranja ou limão ou figo 
em contato com o sol
Classificação das queimaduras de acordo com a profundidade (grau de profundidade e 
sinais):
• 1º Grau: Lesões apenas da epiderme: presença de eritema
• 2º Grau: Lesões da epiderme e parte da derme: presença de eritema + bolha
• 3º Grau: Lesões da epiderme e da derme: presença de pele branca nacarada 
1º. Grau – a lesão superficial, provocando vermelhidão da pele, sem formar 
bolhas.
2º. Grau – a lesão é mais profunda, provocando a formação de bolhas. 
Geralmente ocorre muita dor pela irritação das terminações nervosas da pele.
3º. Grau - quando a pele é destruída e são atingidos músculos e/ou órgãos 
internos do corpo.
1º.Grau 2º.Grau
3º.Grau
Extensão da queimadura
 Oque fazer:
 Retirar a vítima do contato com a causa da queimadura.
 Agentes químicos- lavar a área queimada com bastante água, retirando a 
roupa se ainda contém alguma substância química.
 Queimadura térmica – aplicar compressa umedecida com água com um 
pouco de sal ou soro fisiológico “gelado” ( a área queimada perde a 
barreira isotônica)
 Fogo: abafar com cobertor ou rolar a vítima no chão
 Verificar se a respiração, batimento cardíaco e o nível de consciência 
estão normais
 Aliviar ou reduzir a dor e prevenir a infecção
 O que fazer
 Se a queimadura for de pouca extensão, resfrie o local com água fria imediatamente.
Seque o local delicadamente com um pano limpo ou chumaços de gaze.
Cubra o ferimento com compressas de gaze.
 Em queimaduras de 2º grau, aplique água fria e cubra a área afetada com compressas de gaze embebida em 
vaselina estéril.
Mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o inchaço.
Dê bastante líquido para a pessoa ingerir e, se houver muita dor, um analgésico.
 Se a queimadura for extensa ou de 3º grau, procure um médico imediatamente.
 Queimaduras químicas - o que fazer
Como as queimaduras químicas são sempre graves, retire as roupas da vítima rapidamente, tendo o cuidado de 
não queimar as próprias mãos.
Lave o local com água corrente por 10 minutos (se forem os olhos, 15 minutos), enxugue delicadamente e 
cubra com um curativo limpo e seco.
Procure ajuda médica imediata.
 Queimaduras solares - o que fazer
Refresque a pele com compressas frias.
Faça a pessoa ingerir bastante líquido, mantendo-a na sombra, em local fresco e ventilado.
Procure ajuda médica. 
 Conduta com suporte profissional:
 Expor a área queimada, retirando as roupas que não estejam aderidas;
 Retirar objetos como anéis, aliança, brincos, pulseiras, relógio, carteira, cinto, desde 
que não estejam aderidos à pele;
 Irrigar com SF em abundância, objetivando o resfriamento da área queimada; em 
seguida cobrir com compressas secas, estéreis e não aderentes;
 Prevenir a hipotermia, preferencialmente com manta metálica;
 Realizar a mobilização cuidadosa e, se outros traumas concomitantes, considerar 
imobilização adequada da coluna cervical, tronco e membros, em prancha longa com 
alinhamento anatômico, sem atraso para o transporte.
 O que não fazer: 
 Não toque a área afetada.
 Nunca fure as bolhas.
 Não tente retirar pedaços de roupa grudados na pele. 
 Se necessário, recorte em volta da roupa que está sobre a região afetada.
 Não use manteiga, pomada, creme dental ou qualquer outro produto doméstico 
sobre a queimadura.
 Não cubra a queimadura com algodão.
 Não use gelo ou água gelada para resfriar a região
SANGRAMENTOS - Hemorragia
É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo, veia ou artéria, 
alterando o funcionamento da circulação.
No adulto – o volume sanguíneo corresponde a 7% do peso corporal
Na criança – o volume sanguíneo corresponde a 8% a 9% do peso corporal
A Hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
As hemorragias
 O controle da hemorragia deve ser feito imediatamente, pois uma hemorragia
 abundante e não controlada pode causar morte em 3 a 5 minutos.
 A hemorragia externa é a perda de sangue ao rompimento de um vaso sanguíneo
 (veia ou artéria). 
 Quando uma artéria é atingida, o perigo é maior. Nesse caso, o sangue é vermelho vivo 
e sai em jatos rápidos e fortes.
 Quando as veias são atingidas, o sangue é vermelho escuro, e sai de forma lenta e 
contínua.
 A hemorragia interna é o resultado de um ferimento profundo com lesão de órgãos 
internos. 
 A hemorragia interna pode levar rapidamente ao estado de choque e, por isso, a
 situação deve ser acompanhada e controlada com muita atenção para os sinais
externos: pulso fraco e acelerado, pele fria e pálida, mucosas dos olhos e da boca brancas, 
mãos e dedos arroxeados pela diminuição da irrigação sanguínea, sede, tontura e 
inconsciência.
 Sangramentos externos - o que fazer
 Procure manter o local que sangra em plano mais elevado que o coração.
 Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo dobrado ou com 
uma das mãos. 
 Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os dedos e mantenha unidas. 
 Ainda, caso o sangramento não cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos.
 Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura firme, mas que 
permita a circulação do sangue. 
 Se o sangramento persistir através do curativo, ponha novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a
 remoção de eventuais coágulos.
Observação: Quando houver sangramentos intensos nos membros e a compressão não for suficiente para 
estancá-los, comprima a artéria ou a veia responsável pelo sangramento contra o osso, impedindo a passagem 
de sangue para a região afetada.
 O que não deve fazer
 Não deve tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos;
 Não deve aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto. 
 Sangramentos internos - o que fazer
 Não dê alimentos à vítima e nem aqueça demais com cobertores.
 Peça auxílio médico imediato.
 Sangramentos nasais - o que fazer
 Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada, evitando que o sangue vá para a garganta e seja engolido, 
provocando náuseas.
 Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local.
 Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não assoe o nariz.
 Se a hemorragia persistir, volte a comprimir a narina e procure socorro médico.
 Torniquetes - o que fazer
O torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como último recurso quando não há a parada do 
sangramento. 
Veja como:
 Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o firmemente duas vezes.
 Amarre-o com um nó simples.
 Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o bastão até estancar o sangramento. 
 Firme o bastão com as pontas livres da tira de tecido.
 Marque o horário em que foi aplicado o torniquete.
 Procure socorro médico imediato.
 Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos
 Controle de hemorragias: torniquete
 Indicação: Ferimento em membros superiores ou inferiores com hemorragia externa incontrolável 
mesmo após
 compressão direta.
 Expor o ferimento (cortar as vestes se necessário);
 Verificar a presença do pulso e a perfusão distal;
 Instalar o dispositivo escolhido imediatamente acima do ferimento (sentido proximal);
 Aplicar força de compressão suficiente até produzir uma pressão que cesse completamente o
 sangramento e o fluxo arterial distal:
 • Com esfigmomanômetro: insuflar o manguito;
 • Com recurso adaptado com pelo menos 10 cm de largura: promover compressão por 
garroteamento;
 • Com dispositivo específico comercial: seguir as orientações do fabricante para o correto manuseio e
 alcance dos objetivos;
 Manter o ferimento coberto, com atenção especial à reavaliação do local, monitorando a presença de
 novos sangramentos.
Como ajudar uma pessoa engasgada? O SAMU ensina a manobra de Heimlich para adultos. Aprenda!
https://www.youtube.com/watch?v=FUEXLFbvAjY
Como ajudar um bebê engasgado? O SAMU ensina a manobra de Heimlich para bebês. Aprenda!
https://www.youtube.com/watch?v=rGf3-IjW7KI
Como ajudar uma criança engasgada? O SAMU ensina a manobra de Heimlich para crianças. 
Aprenda!
https://www.youtube.com/watch?v=iTWB38HNAcs
https://www.youtube.com/watch?v=FUEXLFbvAjY
https://www.youtube.com/watch?v=rGf3-IjW7KI
https://www.youtube.com/watch?v=iTWB38HNAcs
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.Protocolos de Intervenção 
para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2016.
http://www.imt.usp.br/wp-content/uploads/comissoes/cipa/primeiros-socorros.pdf

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