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Histologia - Sistema Nervoso

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Carolina Almeida Silva TXV
MORFOFUNCIONAL - HISTOLOGIA
PROFA. MS. MARYSTELA F. O. CARDOSO
Sistema Nervoso
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
• Tecido nervoso recebe informações a partir do meio
externo e interno (temperatura, substâncias no
organismo) assim vai elaborar uma resposta, como a
contração muscular, dor, prazer, congnitivas
• Sob o aspecto anatômico, o sistema nervoso pode ser
classificado em (1) sistema nervoso central (SNC)
(encéfalo, medula espinal e partes neurais do olho) e (2)
sistema nervoso periférico (SNP) (gânglios periféricos,
nervos e terminações nervosas que conectam os
gânglios ao SNC e os receptores e efetores do corpo). O
SNC e o SNP são morfológica e fisiologicamente
diferentes, e essas diferenças são significativas em áreas
como a neurofarmacologia. Os componentes celulares
básicos do SNC são os neurônios e a glia. O SNP
contém células de suporte chamadas células-satélite e
células de Schwann, análogas às células gliais do SNC.
SNC -> neurônios e glia
SNP -> células satélite e células de Schwann
ORIGEM
Desenvolvimento do sistema nervoso
O SNC se desenvolve a partir do ectoderma primitivo. Um
simples disco epitelial, a placa neural, rapidamente se
enrola em um cilindro oco, o tubo neural. Esse processo é
conhecido como neurulação.
• A camada celular germinativa ectoderma dá origem a
três estruturas principais: (1) o ectoderma de superfície,
primariamente a epiderme da pele (incluindo pelo, unhas
e glândulas sebáceas), lente e córnea do olho, hipófise
anterior e esmalte dos dentes; (2) o tubo neural (encéfalo
e medula espinal); e (3) a crista neural.
• As células da crista neural migram para longe do tubo
neural e geram componentes do sistema nervoso
periférico (células de Schwann e os sistemas nervosos
simpático e parassimpático), medula da adrenal,
melanócitos da pele, odontoblastos dos dentes e células
neurogliais.
- Origem: Ectoderma primitivo em um processo
denominado neurulação
As células da crista neural permanecem separadas do tubo
neural e se diferenciam em:
1. Neurônios sensoriais dos gânglios da raiz dorsal e dos
gânglios dos nervos cranianos.
2. Neurônios motores simpáticos e parassimpáticos dos
gânglios autônomos.
• Algumas dessas células invadem as vísceras em
desenvolvimento e formam os gânglios parassimpáticos e
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entéricos, bem como as células cromafins da medula da
adrenal.
• As células de Schwann e as célulassatélite dos gânglios
da raiz dorsal também se desenvolvem a partir das células
da crista neural.
SUBSTÂNCIA CINZENTA
✓ corpos de Neurônios;
✓ muitas fibras nervosas amielínicas;
✓ algumas fibras nervosas mielínicas;
✓ células da neuróglia (astrócito PROTOPLASMÁTICO e
as demais).
✓ Ocorrência: córtex cerebral, córtex cerebelar, parte
central da medula espinal (H)
SUBSTÂNCIA BRANCA
✓ muitas fibras nervosas mielínicas;
✓ algumas fibras nervosas amielínicas;
✓ células da neuróglia (astrócito FIBROSO e as demais).
✓ Ocorrência: parte central do cérebro e cerebelo, parte
periférica da medula Espinal
CAMILO GOLGI
- Anatomista convidado para trabalhar no hospital como
cirurgião, e apaixonado por histologia, criou um
laboratório na casa dele, e pegou um pedaço de cerebro
no hospital
- Estudou a importância das células da glia e como o
sistema nervoso esta arquitetado
NEURÔNIO
A unidade funcional do sistema nervoso é uma célula
altamente especializada, excitável, a célula nervosa ou
neurônio. Os neurônios normalmente consistem em três
componentes principais:
1. Soma ou corpo celular
2. Dendritos.
3. Axônio.
O soma contém o núcleo e seu citoplasma circundante
(também chamado pericário; do grego peri, ao redor;
karyon, núcleo).
Os dendritos são prolongamentos que surgem do soma
como múltiplas ramificações arboriformes, formando
coletivamente uma árvore dendrítica. A superfície inteira
dos ramos dendríticos é coberta por pequenas protrusões
chamadas espículas dendríticas.
As espículas dendríticas estabelecem numerosas conexões
sinápticas axonais, como veremos mais adiante. Os
neurônios têm um único axônio originando-se do soma
no cone de implantação e terminando em uma
arborização terminal, o telodendro. Cada ramo terminal
do telodendro tem uma terminação dilatada, o terminal
sináptico ou botão sináptico.
Observe que, embora os dendritos e os axônios se
ramifiquem extensivamente, os axônios se ramificam em
sua extremidade distal (o telodendro), enquanto os
dendritos são múltiplas extensões do soma ou corpo
celular.
A superfície de membrana do soma e a árvore dendrítica
são especializadas na recepção e integração da
informação, enquanto o axônio é especializado na
transmissão da informação consistente em um potencial
de ação ou um impulso nervoso.
- Soma: corpo celular de neurônio, tem organelas, núcleo
- Dendritos vão receber os componentes
- Núcleo claro: célula em grande atividade
- Citoplasma do neurônio ou Pericário
- Grânulos: Corpúsculo de Nissl
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- Cospúsculo de Nissl: aglomerado de Retículo
Endoplasmático Rugoso ( síntese proteíca )
- Neurônio produz: Neurotransmissores que são proteínas
- Região efetora: sinapse
TIPOS DE NEURÔNIO
Neurônios Motores
 Neurônio Multipolar: Muitos dentritos e um único
axônio emergem do corpo celular
Ex: Células pirâmidais do córtex cerebral
Neurônios Sensitivos
 Neurônio pseudounipolar: um único axônio se
divide a uma curta distância do corpo celular. O axônio
curto dos neurônios pseudounipolares se divide em dois
ramos: o ramo periférico carrega informação da periféria.
O ramo central termina na medula espinal
Ex: gânglios sensoriais dos nervos cranianos e espinais
Interneurônios
 Neurônio bipolar: Um único axônio emerge de
qualquer lado do corpo celular. Os neurônios bipolares
são encontrados em estruturas sensoriais
Ex: retina, o epitélio olfatório e os sistemas vestibular e
auditivo
NEURÔNIOS SENSITIVOS (sensoriais) - aferentes:
recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do
próprio organismo e os conduzem ao SNC para o
processamento. São neurônios pseudounipolares.
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NEURÔNIOS MOTORES – eferentes: se originam no SNC
e conduzem os impulsos para outros neurônios, glândulas
ou músculos. São neurônios multipolares.
INTERNEURÔNIOS: localizados no SNC e estabelecem
conexões entre os neurônios. Podem ser neurônios
multipolares.
- Corpúsculo de Nissl tem muito retículo endoplasmático
rugoso para produzir substâncias aos neurotransmissores
- Núcleo com a cromatina frouxa
- Núcleo proeminente, mostra a intensa atividade da
célula
- Complexo de golgi: síntese e acondicionamento de
várias substâncias
- Lisossomos: númerosos, pois tem uma alta taxa de
renovação da membrana plasmática e de outros
componentes célulares
- Mitocôndrias: alto gasto energético
- Neurofilamentos: formam as espículas dendríticas, as
espículas servem como pontos de conexão com outros
axônios, com a idade vai diminuindo as espículas e as
regiões de sinapse
- Cone de implantação do axônio: onde vai dar origem
ao axônio, região mais dilatada
- Dendritos: A árvore dendrítica é o local primário para a
recepção de informações. A superfície dendrítica de
muitos neurônios possui espículas dendríticas que
promovem um aumento da área da superfície
sináptica.Abundantes neurotúbulos e neurofilamentos,
além de componentes do retículo endoplasmático
granular(corpúsculos de Nissl),podem se estender até a
base dos dendritos.
- Filamentos intermediários: Três tipos de
neurofilamentos (NF) são encontrados em axônios e
dendritos: NF-L, NF-M e NF-H (para baixo médio, e alto
peso molecular, respectivamente).
- Soma ou corpo celular: O corpo celular ou soma contém
o núcleo e o citoplasma circunjacente ou pericário. O
soma, o centro tráfico do neurônio, contém organelas para
a síntese de proteínas, fosfolipídios e de outras
macromoléculas. Um aspecto característico do pericário é
a abundância de ribossomas, livres ou associados aoretículo endoplasmático. Em preparações de microscopia
óptica com coloração para ácidos nucléicos (para
demonstração da basofilia), essas estruturas aparecem
como grandes grumos ou corpúsculos de Nissl. Um
proeminente aparelho de Golgi e numerosas mitocôndrias
também residem no pericário. Os neurotúbulos e
neurofilamentos são aspectos característicos do pericário.
Esses componentes do citoesqueleto se estendem através
do pericário para dentro dos dentritos e do axônio. Os
lisossomas e os grânulos de lipofuscina de tonalidade
amarelada também estão presentes. O núcleo
normalmente é grande, com cromatina frouxa
(eucromatina) e um ou mais nucléolos proeminentes.
Axônio: O axônio nasce do pericário em uma área
desprovida de corpúsculos de Nissl, o cone de
implantação. O segmento inicial do axônio é o local de
geração de potencial de ação, a zona de disparo.
Contrariamente aos dendritos, que gradualmente vão se
afilando, o diâmetro do axônio permanece constante por
todo o seu comprimento. Nos axônios mielínicos, uma
bainha de mielina se estende do segmento inicial até o
telodendro. Muitos axônios têm ramos colaterais.
O núcleo é grande, esférico ou ovoide e eucromático, com
um e, às vezes, dois ou três nucléolos proeminentes. O
retículo endoplasmático rugoso é bem desenvolvido e há
abundância de ribossomos livres, o que confere basofilia
ao citoplasma, inclusive na forma de grânulos, os
corpúsculos de Nissl. Essas características estão
relacionadas com a intensa atividade da célula na síntese
proteica. Além das proteínas necessárias para manter a
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sua estrutura e o seu metabolismo, o neurônio produz
neurotransmissores peptídicos.
Espículas dendríticas: conexões sinapticas entre axônios
Os dendritos são as terminações aferentes, isto é, recebem
os estímulos do meio ambiente, de células epiteliais
sensoriais ou de outros neurônios. Eles se ramificam,
afilando até as extremidades e exibem pequenas
expansões bulbosas, as espículas dendríticas, onde ocorre
o contato com outros neurônios. Há uma perda de
espículas dendríticas com a idade e com a deficiência
nutricional.
O axônio é um prolongamento eferente do neurônio:
conduz os impulsos a outro neurônio, a células musculares
ou glandulares. Ele é geralmente mais delgado e bem mais
longo que os dendritos e tem um diâmetro constante. Ao
longo do seu trajeto, o axônio pode emitir ramos
colaterais. A porção final do axônio é o telodendro. Ele se
ramifica e se dilata nas extremidades, onde há o contato
com a célula seguinte (botões sinápticos). Os locais de
contato entre dois neurônios ou entre um neurônio e a
célula efetora, como uma célula glandular ou uma célula
muscular, são as sinapses.
SINAPSES
Os terminais pré-sinápticos contêm um grande número de
vesículas sinápticas revestidas por membrana contendo
neurotransmissores (40 a 100 nm de diâmetro) e
mitocôndrias. Elas derivam do soma neuronal e são
transportadas por proteínas motoras moleculares ao
longo do axônio por um mecanismo de transporte axonal
(Fig. 8-7). Os terminais pré-sinápticos contêm
mitocôndrias, componentes do retículo endoplasmático
agranular, microtúbulos e um pouco de neurofilamentos.
O terminal sináptico é especializado na transmissão de
uma mensagem química em resposta a um potencial de
ação. A sinapse é a junção entre o terminal pré- sináptico
de um axônio e uma superfície de membrana
pós-sináptica receptora, geralmente um dendrito. Os
prefixos pré e pós referem-se à direção da transmissão
sináptica:
1. Pré-sináptico refere-se ao lado transmissor
(normalmente axonal).
2. Pós-sináptico identifica o lado receptor (em geral,
dendrítico ou somático, algumas vezes axonal). As
membranas pré-sináptica e pós-sináptica são separadas
por um espaço: a fenda sináptica. Um material denso
reveste a superfície interna dessas membranas: as
densidades pré-sináptica e pós-sináptica. Os terminais
pré-sinápticos contêm um grande número de vesículas
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sinápticas revestidas por membrana contendo
neurotransmissores (40 a 100 nm de diâmetro) e
mitocôndrias. Elas derivam do soma neuronal e são
transportadas por proteínas motoras moleculares ao
longo do axônio por um mecanismo de transporte
axonal . Os terminais pré-sinápticos contêm mitocôndrias,
componentes do retículo endoplasmático agranular,
microtúbulos e um pouco de neurofilamentos.
- Os retículos vão produzir os neurotransmissores, o
complexo de golgi empacota
- Vai pelo axônio formado por microtúbulos “trilhos”que
possui proteínas de transporte “carros”
- Essas proteínas transportadoras são a dineína e a
cinesina
- Transporte anterógrado: cinesina -> leva o
neurotransmissor para fenda sináptica
- Transporte retrogrado: dineína -> pega os restos de
neurotransmissores e faz o transporte retrogrado
A chegada de impulsos nervosos promove trocas focais no
potencial de repouso da membrana do neurônio que se
espalha ao longo da membrana dos dendritos e do soma.
• A informação é conduzida ao longo dos
prolongamentos como uma excitação elétrica
(despolarização) gerada através da membrana celular.
• Quando o potencial de repouso da membrana diminui,
um nível limiar é alcançado, os canais de Ca2+
dependentes de voltagem se abrem, o Ca2+ entra na
célula e, naquele ponto, o potencial de repouso é
revertido: o interior se torna positivo em relação ao
exterior.
• Em resposta a essa inversão, o canal de Na+ se fecha e
se mantém fechado por um período de aproximadamente
1 a 2 ms (o período refratário). A despolarização também
provoca a abertura de canais de K+, através dos quais o
K+ sai da célula, repolarizando a membrana.
• Os contatos entre neurônios ou sinapses são
especializados para transferência excitatória em uma única
direção. A comunicação interneuronal ocorre em uma
junção sináptica, o local de comunicação especializado
entre o terminal axônico de um neurônio e o do dendrito
de outro.
• Quando um potencial de ação alcança o terminal
axônico, um mensageiro químico ou neurotransmissor é
liberado para provocar uma resposta apropriada.
DOENÇAS
O transporte axonal é importante na patogênese de
doenças neurológicas infecciosas.
 RAIVA: Por exemplo, o vírus da raiva introduzido pela
mordida de um animal raivoso se replica no tecido
muscular emduas a 16 semanas ou mais. Após ligação ao
receptor de acetilcolina, as partículas virais são
mobilizadas por transporteaxonal retrógrado para o corpo
celular dos neurônios que inervam o músculo afetado. O
vírus da raiva continua a se replicardentro dos neurônios
infectados e, após a eliminação dos vírions por
brotamento, são internalizados pelos terminais
dosneurônios adjacentes. A disseminação adicional do
vírus da raiva ocorre no SNC, de onde, então, é
transportado portransporte axonal anterógrado pelos
nervos periféricos até as glândulas salivares. O vírus entra
na saliva para ser transmitidopela mordida. Dolorosos
espasmos dos músculos da garganta durante a deglutição
são responsáveis pela hidrofobia (aversãoà deglutição de
água).
 TÉTANO: O transporte axonal retrógrado para o SNC
da toxina tetânica, uma protease produzida pela
formavegetativa do esporo da bactéria Clostridium tetani
após penetrar no local ferido, bloqueia a liberação dos
mediadoresinibitórios nas sinapses espinais. Contração
espasmódica dos músculos da mandíbula (conhecida
como trismo), reflexosexagerados e insuficiência
respiratória são achados clínicos característicos.
 HERPES SIMPLES
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Significado clínico
Transporte axonal do vírus da raiva A função do
citoesqueleto axonal e das proteínas motoras (quinesina e
dineína citoplasmática;). Enfatizaremos mais uma vez o
transporte bidirecional de carga (incluindo vesículas
sinápticas e mitocôndrias) ao longo do axônio:
1. O transporte axonal anterógrado mediado por
quinesina de neurotransmissores do corpo celular em
direção ao terminal axônico e à extremidade maisde
microtúbulos.
2. O transporte axonal retrógrado mediado pela dineína
citoplasmática dos fatores de crescimento e dos
componentes de reciclagem do terminal axônico do
terminal axônico para o corpo celular e à extremidade
menos de microtúbulos.
CÉLULAS DA GLIA
- Mantém a homeostase local
- Nutrir os neurônios
- Fagocitar substâncias que chegam
- Barreira hematoencefálica
- Célula da micrôglia: fagocitose
- Epêndima: no canal central da medula faz o revestimento
e transporte de liquor nos cílios
- Ventrículos ajuda na produção do liquor
ASTRÓCITOS
➢Maiores e mais numerosas células da neuroglia.
➢Morfologia estrelada devido aos prolongamentos.
➢Núcleo grande, ovoide ou ligeiramente irregular, com
cromatina frouxa e nucléolo central.
➢Comunicam uns com os outros através de junções gap.
➢Citoplasma contém proteína ácida fibrilar glial (GFAP) –
um filamento intermediário exclusivo dessas células.
 Astrócitos protoplasmáticos (substância cinzenta):
• Muitos prolongamentos (curtos e espessos);
• Poucos feixes de GFAP
 Astrócitos fibrosos (substância branca):
• Menos prolongamentos (longos e finos);
• Muitos feixes de GFAP
Os astrócitos são observados no SNC e divididos em duas
categorias:
1. Astrócitos fibrosos.
2. Astrócitos protoplasmáticos.
Os astrócitos fibrosos são encontrados
predominantemente na substância branca e têm longos
prolongamentos delgados com poucas ramificações. Os
astrócitos protoplasmáticos residem preferencialmente
na substância cinzenta e têm prolongamentos mais
curtos com muitas ramificações curtas. Os
prolongamentos dos astrócitos terminam em expansões
chamadas pés terminais.
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Uma das características distintivas dos astrócitos é a
presença de um grande número de filamentos gliais
(proteína ácida fibrilar glial, uma classe de filamento
intermediário). A proteína ácida fibrilar glial é um
marcador valioso para a identificação dos astrócitos por
imunoistoquímica. Os núcleos dos astrócitos são grandes,
ovoides e palidamente corados. A maioria dos capilares
encefálicos e a superfície interna da pia-máter são
completamente circundadas por pés terminais
astrocíticos, formando a glia limitante (também
denominada membrana glial limitante). A íntima
associação dos astrócitos e dos capilares encefálicos
sugere um papel na regulação do metabolismo encefálico.
Os astrócitos circundam os neurônios e os
prolongamentos neuronais em áreas desprovidas de
bainhas de mielina (segmentos internodais), formando a
matriz estrutural do sistema nervoso.
FORNECEM SUPORTE FÍSICO E METABÓLICO AOS
NEURÔNIOS DO SNC E CONTRIBUEM PARA A
MANUTENÇÃO DA HOMEOSTASIA
ASTRÓCITOS
➢Secretam interleucinas e fatores de crescimento, como o
fatorde crescimento de fibroblastos (FGF), fator de
crescimento epidérmico (EGF) e o fator de crescimento
tumoral β (TNF- β).
Morfogênese de neurônios vizinhos;
Diferenciação dos astrócitos;
Resposta a eventos traumáticos e patológicos;
➢Capacidade proliferativa em cicatrizações após injúria
➢Suporte estrutural e funcional aos neurônios
ASTRÓCITOS
Íntima associação dos astrócitos e dos capilares
encefálicas sugere papel na regulação do metabolismo
encefálico.
As extremidades dos prolongamentos dos astrócitos
circundam os vasos sanguíneos como placas achatadas, os
pés vasculares. Através deles, nutrientes são levados para
os neurônios e neurotransmissores e íons em excesso,
como o K+ decorrente da intensa atividade neuronal, são
retirados do fluido extracelular. Os pés vasculares
modificam a estrutura do endotélio, tornando-o bastante
impermeável: estabelecem-se junções de oclusão e uma
lâmina basal contínua.
➢ Formam uma barreira protetora entre a pia-máter e o
tecido nervoso (glia limitante).
1. Os astrócitos estão presentes no sistema nervoso
central (SNC). Eles são células ramificadas com
prolongamentos citoplasmáticos que terminam em
expansões chamados pés terminais.
2. Os pés terminais cobrem neurônios (dendritos e corpos
celulares), a superfície interna da pia-máter, e cada vaso
sangüíneo capilar do SNC.
3. Os pés terminais unidos que cobrem a pia-máter
formam coletivamente a glia limitante (membrana
gliallimitante).
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Barreira hemato-encefálica
No sistema nervoso central, os capilares são revestidos
por células endoteliais contínuas unidas por junções de
oclusão.
Substâncias podem alcançar o tecido nervoso apenas
passando pelo citoplasma das células endoteliais.
Entretanto, a água, os gases e as moléculas lipossolúveis
podem se difundir através das células endoteliais.
As junções de oclusão entre as células endoteliais são os
principais componentes da barreira hemato-encefálica.
Os componentes adicionais são:
1. A lâmina basal dos capilares endoteliais.
2. Os pés terminais dos astrócitos perivasculares.
OLIGODENDRÓCITOS
 Vivem simbioticamente com os neurônios
 Responsáveis pela formação das bainhas de mielina
do SNC
 Necessários para a sobrevivência dos neurônios
 RER, ribossomos e mitocôndrias abundantes
OLIGODENDRÓCITOS
 Localizados tanto na substância branca como na
cinzenta
 Na substância cinzenta, os oligodendrócitos estão
próximos aos corpos celulares dos neurônios. Há uma
interdependência no metabolismo dessas células: quando
um estímulo provoca alterações químicas no neurônio,
modificações químicas também ocorrem no
oligodendrócito.
 Formam uma barreira protetora ao redor dos
neurônios
 Os oligodendrócitos ajudam a controlar o pH
extracelular através da enzima anidrase carbônica. Os
 Constituição: 70% lipídeos e 30% energia.
ESCLEROSE MULTIPLA: doença autoimune, na qual há
uma suscetibilidade genética e é desencadeada por uma
infecção viral. O principal alvo é a proteína mielínica básica,
e há ainda a destruição dos oligodendrócitos. A
desmielinização em regiões do SNC tem consequências
neurológicas, como distúrbios visuais, perda da
sensibilidade cutânea e da coordenação muscular.
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MICRÓGLIA
✓ Menores células gliais
✓ Fagocitárias
✓ Apresentadoras de antígenos
✓ Secretoras de citocinas
No SNC, quando os neurônios morrem, eles são
removidos pelas células microgliais e por macrófagos, e a
área lesada é reparada pela proliferação dos astrócitos.
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS
✓ Formam um epitélio simples cúbico que reveste o plexo
coroide e o canal medular.
✓ Frequentemente apresentam cílios (movimento do
líquor).
✓ Colocam-se lado a lado e são unidas por desmossomos.
✓ Possuem prolongamentos que se colocam no interior
do tecido nervoso.
✓ Plexo coroide: Possuem microvilos, pregas basais,
numerosas mitocôndrias, zônulas de oclusão e lâmina
basal. Transportam água, íons e proteínas, produzindo o
líquor.
Principais funções atribuídas às células da glia
(modificado)
DURA – MÁTER:
✓ mais externa;
✓ tecido conjuntivo denso;
✓ crânio: contínua com o PERIÓSTEO;
✓ medula espinal: separada do periósteo pelo ESPAÇO
EPIDURAL;
✓ é delimitada por um EPITÉLIO SIMPLES PAVIMENTOSO.
ARACNÓIDE:
✓ camada média, situada entre a duramáter e a
pia-máter;
✓ possui trabéculas que forma uma trama frouxa entre
ela e a pia-máter = ESPAÇO SUBARACNÓIDE;
✓ é recoberta por um EPITÉLIO SIMPLES PAVIMENTOSO.
PIA-MÁTER:
✓ mais interna;
✓ muito vascularizada;
✓ recoberta por um EPITÉLIO SIMPLES PAVIMENTOSO;
✓ separada do tecido nervoso por células da neuróglia
(astrócitos).
Carolina Almeida Silva TXV
SNC - MENINGES

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