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DF Legal - Dossiê

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https://www.politicadistrital.com.br/2019/04/24/rip-cldf-aprova-extincao-da-agefis-e-criacao-do-df-legal/
RIP: CLDF aprova extinção da Agefis e criação do DF Legal
Por
 Kleber Karpov
 -
24 de abril de 2019
Na tarde desta quarta-feira (24/Abr), aprovou em primeiro e segundo turno, o Projeto de Lei (PL) nº 69/2019, de autoria do Executivo, que extingue a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (AGEFIS) e cria a Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF LEGAL). PL segue para sanção do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), após obtenção de 20 votos a favor, nenhum contrário, ou abstenção.
Durante a gestão do ex-governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), a AGEFIS teve ampliada, consideravelmente, a imagem negativa do órgão fiscalizador, sob comando da então diretora-geral da agência, Bruna Pinheiro. Isso após realizar derrubadas centenas de casas e, até mesmo de igrejas, em áreas supostamente públicas. Com diversos casos, realizadas de forma arbitrária, ao ignorarem liminares obtidas na Justiça que garantiam, aos moradores, a permanência nos imóveis.
Ações essas, que se tornaram alvos de críticas de diversas personalidades políticas, a exemplo, de Ibaneis Rocha que prometeu, durante a campanha eleitoral de 2018, extinguir a AGEFIS, caso fosse eleito.
As arbitrariedades da AGEFIS, também acabaram por repercutir na criação da Lei 13.465/2017, da regularização fundiária em todo país. Isso, após intensa atuação de congressistas do DF, a exemplo do então senador Hélio José (MDB) e do ex-deputado federal, atualmente senador, Izalci Lucas (PSDB), dado a forma truculenta em que a gestão Rollemberg se utilizou da agência para promover a derrubada de ocupações, supostamente ilegais.
À época, Hélio José articulou com o senador Romero Jucá (MDB), então líder do governo e com o próprio ex-presidente, Michel Temer (MDB), e conseguiu estender, a todo território nacional, o Medida Provisória 759/2016, que previa a regularização fundiária rural e urbana, sobre a liquidação de créditos concedidos aos assentados da reforma agrária e sobre a regularização fundiária no âmbito da Amazônia Legal.
Medida essa que, com a MP 765/2016 e a sanção da Lei 13.465/2017, forçaram o GDF e, consequentemente, a AGEFIS, a rever conceitos em relação ao processo de regularização fundiária no DF, uma vez que, cerca de 1,5 milhões de habitantes do DF, viviam em terras públicas ou não detinham escrituras de residências, sobretudo nas novas Regiões Administrativas, a exemplo de Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas, Estrutural, dentre outras.
DF Legal
De acordo com o Executivo, a nova missão institucional, da então Agefis, será promover o crescimento ordenado da cidade, dentro da legalidade. A Secretaria terá novas atribuições e um novo perfil de atuação, incluindo a mediação e conciliação de conflitos, além de pautar sua atuação em conjunto com os demais órgãos do governo.
Trabalhadores ambulantes do DF denunciam repressão e pedem direito de trabalhar
"Nós, camelôs, não somos tratados como cidadãos, somos tratados pior que um ladrão e um criminoso", relata trabalhadora
Nayá Tawane
Brasil de Fato | Brasília (DF) |
 18 de Setembro de 2020 às 18:36
Cerca de 150 ambulantes, que comercializam produtos na área central de Brasília, se reuniram na Rodoviária do Plano Piloto em uma assembleia, nesta seis caminhões de mercadorias, na última quinta-feira (17).
A ação, conduzida pela Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal, conhecida como DF Legal, gerou revolta. Agora a categoria está se mobilizando contra as violações para reivindicar o direito ao trabalho durante a pandemia, já que o auxílio emergencial foi cortado pela metade pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
“Estamos na luta porque queremos um espaço para trabalhar.
 “
A reunião contou com uma articulação entre os trabalhadores e a circulação de um abaixo-assinado para pressionar o governo do estado a garantir os direitos da categoria e denunciar a violência. A comerciante Mariane Silva, relata a truculência da operação contra os trabalhadores.
"A polícia já chega tomando a mercadoria. Se tem alguma pessoa gravando, eles tomam o celular e não deixam filmar. Eles sempre são muito violentos, nunca buscam conversar. Nós, camelôs, não somos tratados como cidadãos, somos tratados pior que um ladrão e um criminoso. Não somos isso, somos trabalhadores", afirma.
O cenário de desemprego na capital do país já atinge 207 mil trabalhadores informais. A redução do auxílio emergencial e a dificuldade para o acesso ao benefício deixa as famílias ainda mais desamparadas durante a pandemia.
https://www.brasildefato.com.br/2020/09/18/trabalhadores-ambulantes-do-df-denunciam-repressao-e-pedem-direito-de-trabalhar
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Governo do DF recolhe cobertores e barracas de pessoas sem-teto durante operação no Setor Comercial Sul
DF Legal realizou ação contra instalações irregulares no local; segundo pasta, objetos levados podem ser devolvidos. Houve relatos de truculência; uma mulher foi presa por desacato e resistência.
A Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), em parceria com as forças de segurança da capital, realizaram uma operação de retirada de instalações irregulares neste sábado (19), no Setor Comercial Sul (SCS), no Distrito Federal.
Durante a ação, os fiscais apreenderam itens como cobertores, barracas, roupas e até fraldas de pessoas sem-teto que estavam na região. Houve também reclamações de truculência durante a operação. Segundo a Polícia Militar, uma mulher foi presa por desacato e resistência.
http://guaranews.com.br/justica-da-24-h-para-gdf-devolver-cobertores-e-barracas-apreendidos-durante-operacao-contra-sem-teto/
Justiça dá 24 h para GDF devolver cobertores e barracas apreendidos durante operação contra sem-teto
Ao julgar o caso, o juiz afirmou que “há uma nítida exigência do Estado Democrático de Direito que determina a concretização de direitos fundamentais sociais, de modo a prover os mais necessitados da assistência indispensável voltada às minorias“.
Para o magistrado, a apreensão dos itens pessoais ocorreu “em descompasso com diversas normas constitucionais que garantem o devido processo legal, a proteção ao direito de propriedade, a tutela dos desamparados e a dignidade da pessoa humana”.
Operação
Segundo representantes do “No Setor”, durante a operação, também foram apreendidos itens essenciais como remédios e óculos.
Nas imagens realizadas no dia da operação, é possível ver uma grande quantidade de agentes e pessoas em situação de rua comentando sobre a apreensão dos pertences.
Ainda no sábado (19), o DF Legal informou que os materiais que ainda tiverem serventia para pessoas sem-teto seriam “levados ao depósito da pasta, onde ficarão passíveis de devolução”. Já “os resíduos inservíveis” seriam “destinados à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)”.
Segundo o governo local, “são oferecidos suporte e ajuda humanitária, por meio da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF). O órgão realiza o cadastramento de pessoas para recebimento de cestas básicas, colchões e cobertores para aqueles que tenham endereço físico”.
Um dos voluntários do instituto No Setor, Ian Viana, comemorou a determinação judicial. “É um momento de alívio, mas também de olhos atentos para esse avanço cruel e irresponsável do último fim de semana”, diss. No sábado (19), DF Legal retirou instalações irregulares no local; houve relatos de truculência.
22/09/2020

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