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Dinâmica Demográfica do Brasil

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CIÊNCIAS HUMANAS 
E SUAS TECNOLOGIAS
F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Professor(a): AlexAndre limA
assunto: demogrAfiA do BrAsil i: dinâmicA demográficA
frente: geogrAfiA i
OSG.: 118042/17
AULA 15
EAD – MEDICINA
Resumo Teórico
Demografia do Brasil I: 
Dinâmica demográfica
A população brasileira já ultrapassou os 200 milhões de 
habitantes e está distribuída no território do Brasil de forma desigual, 
pois 36% do território é habitado por 84% da população, que 
correspondem às regiões Sudeste, Sul e Nordeste juntas, enquanto 
que 64% do território, Norte e Centro-Oeste, é habitado por apenas 
por 16% da população. A Região Sudeste ainda é a mais populosa do 
Brasil, com 80.353.724 pessoas. São Paulo é o estado mais populoso, 
com 41.252.160 pessoas. Já Roraima é o estado menos populoso, 
com 451.227 pessoas.
Dinâmica demográfica do Brasil
O ritmo do crescimento da população brasileira teve sua 
dinâmica influenciada pelo processo de industrialização e urbanização 
que o país incorporou no século XX. Se entrássemos numa máquina do 
tempo para fazer um passeio pelo nosso país entre o final do século 
XIX até o início do século XX, iríamos encontrar um Brasil ainda agrário 
e rural, com a maioria da população residindo no campo e desprovida 
de estruturas sanitárias e hospitalares que pudessem permitir um maior 
horizonte de longevidade, isto é, um cenário demográfico marcado 
pela elevada taxa de mortalidade e também de natalidade.
A verdade é que esse ritmo vai ser quebrado a partir de 
meados do século XX, quando o processo de industrialização do Brasil 
desperta e melhora vários setores da sociedade, fato esse que vai 
contribuir para uma maior redução da taxa de mortalidade, pois no 
pós-Segunda Guerra Mundial inicia-se no Brasil um quadro de melhores 
condições de vida (renda, alimentação, moradia e saneamento básico) 
e melhor acesso a serviço de saúde com a medicina preventiva, 
imunizações, cirurgias, desenvolvimento de antibióticos e outras 
drogas antimicrobianas, particularmente, as penicilinas e as sulfas 
que permitem o tratamento de pacientes portadores de infecções 
bacterianas como sífilis, tuberculose, pneumonia e meningites e 
também a universalização das campanhas de vacinação que reduziram 
a incidência de tétano, tifo, coqueluche, difteria e poliomielite. 
Percebemos então que, em meio a todos esses avanços, o Brasil passou 
por uma redução significativa da taxa de mortalidade, mas ainda 
apresenta uma elevada taxa de natalidade, essas duas variáveis juntas 
vai dar igual a uma crescimento vegetativo muito elevado, fenômeno 
conhecido como Transição demográfica.
Em meados do século XX (1050/1960), grande parte dos países 
subdesenvolvidos registrou taxas elevadas de incremento populacional. 
Nesse período, o termo “explosão demográfica” passou a ser objeto 
de estudo dos especialistas e da opinião pública. No Brasil, as taxas 
de crescimento populacional batiam recordes históricos, projetando a 
duplicação a cada 25 anos. Muitos cientistas demográficos apelidaram 
o fenômeno de “bomba demográfica”. A partir de 1970, a população 
brasileira vem tendo uma estatística de crescimento populacional 
caracterizado por ritmos cada vez mais lentos. A redução do 
crescimento vegetativo, observada nas últimas décadas, é resultado 
direto da queda da taxa de fecundidade que vem ocorrendo em todas 
as regiões do país, mesmo que em ritmos diferentes entre as regiões. 
Nos anos de 1960, cada brasileira tinha, em média, 6 filhos; em 1984, 
o número médio de filhos por mulheres havia caído para 3,4; em 2006, 
cada brasileira teve, em média, 2 filhos, e atualmente cerca de 1,7. A 
definição de transição demográfica ajuda a entender as transformações 
ainda em curso da dinâmica populacional brasileira.
Nos países desenvolvidos, a transição demográfica se completou 
nas primeiras décadas do século XX. Nos países subdesenvolvidos, a 
transição demográfica ainda está em curso, mas grande parte deles 
já mostra uma redução significativa nas taxas de natalidade e, em 
consequência, do crescimento demográfico.
A queda da taxa de natalidade registrada no Brasil é uma das 
mais rápidas da história mundial, apenas comparável à dos países que 
aplicaram políticas rigorosas de controle de natalidade como a China 
e a Índia. A queda da taxa de mortalidade é um fenômeno que, ao 
contrário da queda da taxa de natalidade, pode se estender a uma 
maior parcela da população, desde que sejam oferecidas as melhores 
condições de vida e de acesso à saúde ao alcance das pessoas, já 
a queda da taxa de natalidade depende de fatores culturais e de 
informações (que está relacionado diretamente à urbanização), pois 
nas cidades há maior acesso aos métodos contraceptivos (é mais 
fácil que na zona rural); em geral, as pessoas têm mais contato com 
a educação e o conhecimento, sendo os níveis de escolaridade mais 
elevados; custo de manutenção da família é mais alto e é muito maior 
a quantidade de mulheres que ingressam no mercado de trabalho e 
auxiliam no orçamento da família. O Brasil vai se tornar urbano na 
década de 1960/1970, criando, assim, uma condição de redução 
da taxa de natalidade, e assim, o país entra o século XXI com um 
crescimento vegetativo mais baixo com uma taxa de fecundidade 
de 1,17. Essa redução ainda não implica estagnação do crescimento 
da população, pois existe larga faixa da população reprodutiva, são 
mais de 50 milhões de mulheres com idade entre 15 a 49 anos, o 
que equivale a 55% do total de mulheres no país. Então ainda ocorre 
mais nascimento do que óbitos, porém, se for mantido esse ritmo de 
natalidade, daqui a 20 anos a população brasileira poderá decrescer.
2F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
OSG.: 118042/17
Exercícios
01. (Enem) 
 
TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL – BRASIL – 1940-2010
6,16 6,21 6,28
5,76
4,35
2,85
2,38
1,90
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020
IBGE. Censo Demográfico 2010, resultados gerais da amostra.
Disponível em: <http: ibge.gov.br>. Acesso em: 12 mar. 2013.
 O processo registrado no gráfico gerou a seguinte consequência 
demográfica:
A) Decréscimo da população absoluta.
B) Redução do crescimento vegetativo.
C) Diminuição da proporção de adultos.
D) Expansão de políticas de controle da natalidade.
E) Aumento da renovação da população economicamente ativa. 
02. (UFRR) O envelhecimento da população está mudando 
radicalmente as características da população da Europa, onde 
o número de pessoas com mais de 60 anos deverá chegar nas 
próximas décadas a 30% da população total. Graças aos avanços 
da medicina e da ciência, a população está cada vez mais velha. 
Isso ocorre em função do
A) declínio da taxa de natalidade e aumento da longevidade.
B) aumento da natalidade e diminuição da longevidade.
C) crescimento vegetativo e aumento da taxa de natalidade.
D) aumento da longevidade e do crescimento vegetativo.
E) declínio da taxa de mortalidade e diminuição da longevidade.
03. (Enem) Com base nas informações dos gráficos mostrados, 
suponha que no período 2050-2100 a taxa de crescimento 
populacional da Índia seja a mesma projetada para o período 
2000-2050. Sendo assim, no início do século XXII, a população 
da Índia, em bilhões de habitantes, será
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400 1.275
C
hi
na
1.008
Ín
di
a
283
EU
A
212
In
do
né
si
a
170
Br
as
il
Países mais populosos em 2000
(em milhões de habitantes)
200
400
600
800
1.000
1.200
1.800
1.400
1.600 1.462
C
hi
na
1.572
Ín
di
a
397
EU
A
311
In
do
né
si
a
344
Pa
qu
is
tã
o
Países mais populosos - previsão para 2050
(em milhões de habitantes)
Internet: <www.ibge.gov.br>.
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400 1.275
C
hi
na
1.008
Ín
di
a
283
EU
A
212
In
do
né
si
a
170
Br
as
il
Países mais populosos em 2000
(em milhões de habitantes)
200
400
600
800
1.000
1.200
1.800
1.400
1.600 1.462
C
hi
na
1.572
Ín
di
a
397
EU
A
311
In
do
né
si
a
344
Pa
qu
is
tão
Países mais populosos - previsão para 2050
(em milhões de habitantes)
Internet: <www.ibge.gov.br>.
A) inferior a 2,0.
B) superior a 2,0 e inferior a 2,1.
C) superior a 2,1 e inferior a 2,2.
D) superior a 2,2 e inferior a 2,3.
E) superior a 2,3.
04. (Enem) O professor Paulo Saldiva pedala 6 km em 22 minutos de 
casa para o trabalho, todos os dias. Nunca foi atingido por um 
carro. Mesmo assim, é vítima diária do trânsito de São Paulo: a 
cada minuto sobre a bicicleta, seus pulmões são envenenados 
com 3,3 microgramas de poluição particulada — poeira, 
fumaça, fuligem, partículas de metal em suspensão, sulfatos, 
nitratos, carbono, compostos orgânicos e outras substâncias 
nocivas.
ESCOBAR, H. Sem Ar. O Estado de São Paulo. Ago. 2008.
 A população de uma metrópole brasileira que vive nas mesmas 
condições socioambientais das do professor citado no texto 
apresentará uma tendência de
A) ampliação da taxa de fecundidade.
B) diminuição da expectativa de vida.
C) elevação do crescimento vegetativo.
D) aumento na participação relativa de idosos.
E) redução na proporção de jovens na sociedade.
05. (Fatec) Sistematicamente, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística) tem apresentado resultados do Censo 2010. Dentre 
esses resultados pode-se destacar
A) o expressivo crescimento demográfico das regiões Norte e 
Centro-Oeste.
B) a manutenção do predomínio de população rural nos estados 
do Amapá e do Piauí.
C) a redução do número de idosos nas grandes capitais do Sudeste 
e do Nordeste.
D) a sensível redução da população indígena nos estados 
amazônicos.
E) o crescimento expressivo da taxa de fecundidade em todos os 
estados.
3 F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
OSG.: 108042/17
Módulo de estudo
06. (Enem) O quadro abaixo nos mostra a taxa de crescimento natural 
da população brasileira no século XX:
Período
Taxa anual média de 
crescimento natural (%)
1920-1940
1940-1950
1950-1960
1960-1970
1970-1980
1980-1991
1991-2000
1,90
2,40
2,99
2,89
2,48
1,93
1,64
 Analisando os dados, podemos caracterizar o período entre
A) 1920 e 1960, como de crescimento do planejamento familiar.
B) 1950 e 1970, como de nítida explosão demográfica.
C) 1960 e 1980, como de crescimento da taxa de fertilidade.
D) 1970 e 1990, como de decréscimo da densidade demográfica.
E) 1980 e 2000, como de estabilização do crescimento 
demográfico.
07. (IFBA/Adaptada)
 POPULAÇÃO BRASILEIRA CRESCE 0,9% 
ENTRE 2012 E 2013
A população brasileira cresceu 0,9%, segundo dados do 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste ano, o 
Brasil tem 201,03 milhões, ou seja, 1,79 milhão a mais do que no 
ano passado (199,24 milhões). O crescimento é menor do que o 
observado entre 2011 e 2012, que havia sido 0,93%. Segundo o 
pesquisador do IBGE Gabriel Borges, a tendência é que o ritmo de 
crescimento da população caia até 2042, ano em que a população 
brasileira para de crescer. “A população vai crescendo, cada vez 
menos, até 2042, quando começa a diminuir”.
Disponível em: <http://www.ebc.com.br> Acesso em: 09 setembro de 2013.
 Indique a alternativa que representa uma tendência demográfica 
para o Brasil nas próximas duas décadas:
A) Diminuição da população absoluta.
B) Redução da expectativa de vida da população.
C) Aumento das taxa de natalidade e mortalidade.
D) Redução do percentual de idosos sobre o total da população.
E) Diminuição do percentual de jovens sobre o total da população.
• Observe as pirâmides a seguir e responda as duas próximas 
questões.
Homens Mulheres
0 4.000.0004.000.000
acima de 70
Porcentagem
de Idosos
4,7 %
1960
65 a 69
60 a 64
55 a 59
50 a 54
45 a 49
40 a 44
35 a 36
30 a 34
25 a 29
20 a 24
15 a 19
10 a 14
5 a 9
0 a 4
População total 70.070.457
Total de Idosos 3.312.420
0 4.000.0004.000.000
acima de 70
Porcentagem
de Idosos
8,5 %
2000
65 a 69
60 a 64
55 a 59
50 a 54
45 a 49
40 a 44
35 a 36
30 a 34
25 a 29
20 a 24
15 a 19
10 a 14
5 a 9
0 a 4
População total 169.399.170
Total de Idosos 14.536.029
0 4.000.0004.000.000
acima de 70
Porcentagem
de Idosos
10,8 %
2010
65 a 69
60 a 64
55 a 59
50 a 54
45 a 49
40 a 44
35 a 36
30 a 34
25 a 29
20 a 24
15 a 19
10 a 14
5 a 9
0 a 4
População total 190.732.694
Total de Idosos 20.590.599
Homens Mulheres
0 4.000.0004.000.000
acima de 70
Porcentagem
de Idosos
4,7 %
1960
65 a 69
60 a 64
55 a 59
50 a 54
45 a 49
40 a 44
35 a 36
30 a 34
25 a 29
20 a 24
15 a 19
10 a 14
5 a 9
0 a 4
População total 70.070.457
Total de Idosos 3.312.420
0 4.000.0004.000.000
acima de 70
Porcentagem
de Idosos
8,5 %
2000
65 a 69
60 a 64
55 a 59
50 a 54
45 a 49
40 a 44
35 a 36
30 a 34
25 a 29
20 a 24
15 a 19
10 a 14
5 a 9
0 a 4
População total 169.399.170
Total de Idosos 14.536.029
0 4.000.0004.000.000
acima de 70
Porcentagem
de Idosos
10,8 %
2010
65 a 69
60 a 64
55 a 59
50 a 54
45 a 49
40 a 44
35 a 36
30 a 34
25 a 29
20 a 24
15 a 19
10 a 14
5 a 9
0 a 4
População total 190.732.694
Total de Idosos 20.590.599
Disponível em: <http://s.glbimg.com>. 
Acesso em: 13 jul. 2013. 
08. (Unicentro) Com base na evolução da pirâmide etária no Brasil 
em 1960, 2000 e 2010 e nos conhecimentos sobre dinâmica 
populacional, considere as afirmativas a seguir. 
I. A transição demográfica brasileira está se concretizando na 
atualidade devido às altas taxas de natalidade e de fecundidade 
da população;
II. A pirâmide de 1960 apresenta um aspecto triangular, indicando 
que o percentual de jovens no conjunto da população era alto 
nessa década;
III. O envelhecimento de uma população representa a diminuição 
proporcional da população mais jovem do país, por isso, na 
pirâmide de 2010, a diferença da base para o topo foi reduzida;
IV. Os dados revelam a necessidade de maior investimento das 
políticas públicas nos setores da previdência e da saúde pública 
voltados para a terceira idade.
 Assinale a alternativa correta.
A) Somente as afirmativas I e II são corretas.
B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
4F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
OSG.: 118042/17
09. (Unicentro) Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os 
fatores que explicam o envelhecimento da população brasileira.
A) Aumento da taxa de fecundidade e declínio do crescimento 
vegetativo.
B) Aumento da taxa de natalidade e redução da mortalidade 
infantil.
C) Decréscimo da taxa de fecundidade e aumento da expectativa 
de vida.
D) Crescimento vegetativo acelerado e densidade demográfica 
elevada.
E) Combinação entre aumento da fecundidade e declínio da 
mortalidade infantil.
10. (IFSul/Adaptada) Observe os textos abaixo.
 Texto I
Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, 
realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 
a população total do Brasil é de 190.755.799 habitantes.
 Texto II
 
Disponível em: <http://www.brasilescola.com>. 
Acesso em: 20 ago.2013.
 A partir dos dois textos, o Brasil é definido como um país
A) povoado, pois é populoso. 
B) povoado, pois a densidade demográfica é baixa.
C) populoso,pois a densidade demográfica é alta.
D) populoso, devido à população absoluta.
E) populoso, devido sua população relativa.
11. (Unimontes/Adaptada) Analise a figura abaixo.
 
AC
0,8
AM
3,8
RO
1,7 MT
3,2
RR
0,5
AP
POPULAÇÃO EM 2013 NOS ESTADOS
Em milhões
0,7
TO
1,5
MA
6,8
DF
2,8GO
6,4
MS
2,6
PI
3,2
CE
8,8 RN
3,4 PB
3,9
PE
9,2
AL
3,3
SE
2,2
BA
15,0
MG
20,6
SP
43,7
ES
3,8
RJ
16,4PR
11,0
SC
6,6
RS
11,2
PA
8,0
IBGE
 Sobre a distribuição territorial da população brasileira, é correto 
afirmar que
A) o estado com menor participação quantitativa é Roraima, 
enquanto a maior concentração é verificada em São Paulo, no 
Sudeste do país.
B) o Rio Grande do Sul se equipara, em termos populacionais, ao 
estado do Ceará, ambos com pequena densidade demográfica.
C) os estados da regiãoCentro-Oeste abrigam, em conjunto, 
cerca de 40% da população nacional, só sendo superados 
pelos estados da Amazônia.
D) o Nordeste brasileiro é a terceira região mais populosa do país, 
com uma população de mais de 70 milhões de pessoas.
E) é possível afirmar que Minas Gerais é o estado de maior 
população relativa.
12. (UFMT) De suma importância na avaliação das condições de 
vida de uma sociedade, a taxa de mortalidade infantil refere-se 
ao número de crianças que morrem ao longo do primeiro ano 
de vida, durante determinado ano civil. Os gráficos mostram a 
evolução da taxa de mortalidade infantil no Brasil e apresentam 
uma comparação com taxas de outros países do mundo.
MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL, 1960-2010
 
13,2 39,3
150 131,3
15,6
1960 1970 1980 1991 2000 2010
queda de
percentual
120
90
60
30
0
34,6 34,3 47,5
queda de 
88% 
de 1990 a 
2010
MORTALIDADE INFANTIL EM ALGUNS PAÍSES, 2010
20
15
10
5 1,92
Br
as
il
Ci
ng
ap
ur
a
Isl
ân
dia
Lu
xe
m
bu
rg
o
Su
éc
ia
Ja
pã
o
Fin
lân
dia
No
ru
eg
a
Es
lov
ên
ia
Re
pú
bli
ca
 Tc
he
ca
3,39
15,6
0
O Estado de S.Paulo, 29.04.2012.
 A partir da análise dos gráficos e de conhecimentos geográficos, 
é correto afirmar que
A) a taxa brasileira ainda é considerada mediana, mas diminui 
rapidamente, distanciando-se das taxas de regiões subdesenvolvidas.
B) a queda da taxa brasileira, verificada na década de 1970, foi 
a maior no período analisado.
C) a taxa brasileira demorará muitas décadas para se aproximar 
das taxas dos países emergentes.
D) a taxa brasileira, com a queda verificada na década de 2000, 
já se compara à dos países ricos.
E) taxas inferiores a 4% somente ocorrem em países europeus, 
onde a taxa de natalidade é reduzida.
5 F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
OSG.: 108042/17
Módulo de estudo
13. (FGV-RIO) Examine o gráfico.
 
GRÁFICO 1 – TAXA MÉDIA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO 
ANUAL BRASIL – 1872/2010
%
2,01
1872/
1890
(1)
1880/
1900
(1)
1900/
1920
(1)
1920/
1940
(1)
1940/
1950
1950/
1960
1960/
1970
1970/
1980
1980/
1991
1991/
2000
2000/
2010
(2)
1,98
1,49
2,39
2,99 2,89
2,48
1,93
1,64
1,17
2,91
Fonte: Recenseamento do Brasil 1872/1920. Rio de Janeiro: Diretoria Geral de 
Estatística, 1872-1930; e IBGE, Censo Demográfico 1940/2010.
(1) O efetivo populacional até o Censo de 1920 refere-se à população presente, 
(2) Para a obtenção da taxa do período 2000/2010 foram utilizadas as populações 
residentes em 2000 e 2010, sendo que para este último ano foi incluída a população 
estimada (de 2,8 milhões de habitantes) para os domicílios fechados.
Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>.
 Sobre os fatores que explicam as variações no ritmo de crescimento 
da população brasileira entre 1872 e 2010, reveladas pelo gráfico, 
é correto afirmar:
A) A elevada taxa de incremento populacional registrada entre 
1900 e 1920 resultou do aumento da natalidade, associado 
ao processo de urbanização.
B) Na década de 1960 o crescimento da população pode ser 
associado à revolução sexual, que provocou um aumento 
substancial das taxas de fecundidade.
C) Se persistirem as taxas registradas entre 2000 e 2010, a 
população brasileira deve parar de crescer na próxima década.
D) Na década de 1940 o crescimento da população resultou da 
combinação entre a baixa fecundidade e a baixa mortalidade.
E) Desde a década de 1960 registra-se uma tendência de queda 
do ritmo de crescimento da população, devido ao recuo da 
fecundidade.
14. (FGV-SP) Em setembro de 2012 foi divulgada pelo IBGE a Pnad 
(Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) referente ao ano 
de 2011. Um dos dados revelados mostra a diminuição da taxa 
de fecundidade total para níveis abaixo da reposição, 1,7 filhos/
mulher. Este fato apresenta várias implicações, dentre as quais,
A) o aumento das diferenças socioeconômicas regionais.
B) a redução do movimento migratório a partir da década de 
2030.
C) a imediata estabilização da população economicamente ativa.
D) a redução das diferenças entre as faixas etárias.
E) a desaceleração do ritmo de crescimento da população.
15. (UFRN/Adaptada) Em uma aula de Geografia sobre a dinâmica 
da população brasileira, o professor apresentou dados do 
Censo Demográfico 2010. Segundo esses dados, o país atingiu 
um total de 190.755.799 habitantes, que se encontram 
distribuídos pelos seus 8.514.876,599 km2, apresentando uma 
densidade demográfica média de 22,43 hab./km2. Para ilustrar 
as informações, o professor mostrou aos alunos os mapas 
a seguir:
Brasil: Densidade Demográfica
por Regiões (2010)
 
Brasil: Densidade Demográfica
por Regiões (2010)
O L
N
S
Norte
4,12 hab. km2
Norte
4,12 hab. km2 Nordeste
34,15 hab. km2
Nordeste
34,15 hab. km2
Centro-Oeste
8,75 hab. km2
Centro-Oeste
8,75 hab. km2
Sudeste
86,92 hab. km2
Sudeste
86,92 hab. km2
Sul
48,58 hab. km2
Sul
48,58 hab. km2
Equador
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
0 571 1142 km
Trópico d
e Capricó
rnio
Brasil: Relevo
 
Planalto das GuianasPlanalto das Guianas
Planícies e Terras Baixas
Amazônicas
Planícies e Terras Baixas
Amazônicas
Planícies e
Terras Baixas
Costeiras
Planícies e
Terras Baixas
Costeiras
Planalto CentralPlanalto Central
Planalto
Meridional
Planalto
Meridional
Planalto
Uruguaio Sul-Rio-
Grandense
Planalto
Uruguaio Sul-Rio-
Grandense
Serras e
Planaltos do
Leste e
Sudeste
Serras e
Planaltos do
Leste e
Sudeste
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
Planície
do
Pantanal
Planície
do
Pantanal
Planalto do
Maranhão-Piauí
Planalto do
Maranhão-Piauí Planalto
Nordestino
Planalto
Nordestino
00 550 km550 km
Brasil: Relevo
 No decorrer da aula, a exposição sobre a dinâmica da população 
brasileira e a leitura dos mapas referentes à densidade demográfica 
e ao relevo do Brasil por regiões permitiu ao aluno concluir que
A) a população encontra-se distribuída de forma desigual pelo 
território, sendo a região Sudeste, onde predominam planaltos, 
a que apresenta maior densidade demográfica, devido, entre 
outros fatores, ao dinamismo econômico e à capacidade de 
atrair migrantes.
B) os maiores índices de concentração da população ocorrem nas 
planícies localizadas no interior, onde se desenvolvem atividades 
do agronegócio que resultam, entre outros fatores, do processo 
de modernização agrícola.
C) a distribuição da população pelo território ocorre de forma 
desigual, sendo a região Nordeste, onde predominam planícies, a 
que apresenta menor densidade demográfica, devido, entre outros 
fatores, ao processo de ocupação desde o Período Colonial.
D) os menores índices de concentração populacional ocorrem 
nos planaltos localizados na zona costeira, onde o processo de 
ocupação e o desenvolvimento econômico foram dificultados, 
entre outros fatores, pelas elevadas altitudes.
E) os maior índices de concentração populacional do Nordeste 
encontra-se na sub-região do agreste, em função da umidade 
de barlavento da Borborema.
6F B O N L I N E . C O M . B R
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Módulo de estudo
OSG.: 118042/17
Resoluções
01. A diminuição da taxa de fecundidade está atrelada a diversos 
fatores, como a inserção da mulher no mercado de trabalho 
nas últimas décadas. A partir disso, há o decréscimo da taxa 
de natalidade, fazendo com que ela se aproxime das taxas de 
mortalidade, reduzindo, assim, o crescimento vegetativo (diferença 
entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade). 
 Resposta: B
02. A questão exige que o aluno saiba da causa, ou causas, do 
envelhecimento da população, que é a redução da natalidade 
combinada, principalmente a redução da mortalidade.
 Resposta: A
03. Mantido o crescimento populacional de 56% no período 2050-
2100, a Índia atingirá uma população de cerca de 2,4 bilhões de 
habitantes.
 Resposta: E
04. A questão exige a interpretação do aluno a respeito dos prejuízos 
que a poluição urbana traz para a saúde, gerando, assim, uma 
condição de problemas respiratórios.
 Resposta: B
05. O Censo de 2010 divulgouque entre 2000 e 2010 o maior 
crescimento populacional foi na região Norte e Centro-Oeste. Esse 
quadro pode ser explicado pela expansão das fronteiras agrícolas, 
que aumenta os investimentos do agronegócio e provoca a 
migração brasileira.
 Resposta: A
06.
A) Falso – Durante essas décadas não houve crescimento do 
planejamento familiar, visto que as médias de aumento 
populacional são altas.
B) Verdadeiro – Da década de 1950 a 1970 é o período no qual 
ocorreu as maiores médias de crescimento natural – 2,99% 
e 2,89%. Portanto, nesse período houve uma explosão 
demográfica.
C) Falso – As taxas de crescimento natural de 1960 a 1980 
estiveram em constante declínio, havendo, portanto, uma 
redução da taxa de fertilidade.
D) Falso – Apesar de as taxas de crescimento demográfico 
sofrerem redução nesse período, o crescimento demográfico 
aumentou, pois a quantidade de habitantes no Brasil eleva a 
cada ano.
E) Falso – O crescimento demográfico não se estabiliza, visto que 
o crescimento vegetativo do país continua positivo, ou seja, o 
número de nascimentos é maior que o de óbitos.
 Resposta: B
07. Com base nas informações, podemos concluir que cada vez mais 
morre menos gente e nasce menos gente, essas duas realidades 
montam um cenário onde cada vez mais aumenta a população 
idosa e diminui a população jovem.
 Resposta: E
SUPERVISOR(A)/DIRETOR(A): MARCELO PENA – AUTOR: ALEXANDRE LIMA
DIGITAÇÃO: ESTEFANIA – REV.: JARINA
08. O item I está falso, pois o Brasil está reduzindo sua taxa de 
natalidade e não aumentando.
 Resposta: E
09. A redução da natalidade e aumento da expectativa de vida 
favorece para o processo de envelhecimento do país.
 Resposta: C
10. O termo populoso é medido pela quantidade total de habitantes, 
isto é, sua população absoluta.
 Resposta: D
11. A questão exige a observação dos números informados em cada 
estado, assim, temos como correta a alternativa A.
 Resposta: A
12. Ao observarmos as duas figuras, percebemos que ao longo do 
tempo o Brasil vem conseguindo reduzir sua taxa de mortalidade 
infantil.
 Resposta: A
13. A urbanização na qual o Brasil vai passar a partir das décadas 
de 1960/70 permitirá certos avanços que implicará na maior 
participação da mulher no mercado de trabalho, fato esse que 
favorecerá a queda da fecundidade.
 Resposta: E
14. A redução da taxa de fecundidade contribui para reduzir o ritmo 
de crescimento da população.
 Resposta: E
15. O maior conjunto de terras altas do Brasil passa pela região Sudeste 
e o maior número de indústrias, fluxos financeiros, de serviços e 
pessoas também concentram-se nessa região.
 Resposta: A

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