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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Professor(a): AlexAndre limA assunto: demogrAfiA do BrAsil i: dinâmicA demográficA frente: geogrAfiA i OSG.: 118042/17 AULA 15 EAD – MEDICINA Resumo Teórico Demografia do Brasil I: Dinâmica demográfica A população brasileira já ultrapassou os 200 milhões de habitantes e está distribuída no território do Brasil de forma desigual, pois 36% do território é habitado por 84% da população, que correspondem às regiões Sudeste, Sul e Nordeste juntas, enquanto que 64% do território, Norte e Centro-Oeste, é habitado por apenas por 16% da população. A Região Sudeste ainda é a mais populosa do Brasil, com 80.353.724 pessoas. São Paulo é o estado mais populoso, com 41.252.160 pessoas. Já Roraima é o estado menos populoso, com 451.227 pessoas. Dinâmica demográfica do Brasil O ritmo do crescimento da população brasileira teve sua dinâmica influenciada pelo processo de industrialização e urbanização que o país incorporou no século XX. Se entrássemos numa máquina do tempo para fazer um passeio pelo nosso país entre o final do século XIX até o início do século XX, iríamos encontrar um Brasil ainda agrário e rural, com a maioria da população residindo no campo e desprovida de estruturas sanitárias e hospitalares que pudessem permitir um maior horizonte de longevidade, isto é, um cenário demográfico marcado pela elevada taxa de mortalidade e também de natalidade. A verdade é que esse ritmo vai ser quebrado a partir de meados do século XX, quando o processo de industrialização do Brasil desperta e melhora vários setores da sociedade, fato esse que vai contribuir para uma maior redução da taxa de mortalidade, pois no pós-Segunda Guerra Mundial inicia-se no Brasil um quadro de melhores condições de vida (renda, alimentação, moradia e saneamento básico) e melhor acesso a serviço de saúde com a medicina preventiva, imunizações, cirurgias, desenvolvimento de antibióticos e outras drogas antimicrobianas, particularmente, as penicilinas e as sulfas que permitem o tratamento de pacientes portadores de infecções bacterianas como sífilis, tuberculose, pneumonia e meningites e também a universalização das campanhas de vacinação que reduziram a incidência de tétano, tifo, coqueluche, difteria e poliomielite. Percebemos então que, em meio a todos esses avanços, o Brasil passou por uma redução significativa da taxa de mortalidade, mas ainda apresenta uma elevada taxa de natalidade, essas duas variáveis juntas vai dar igual a uma crescimento vegetativo muito elevado, fenômeno conhecido como Transição demográfica. Em meados do século XX (1050/1960), grande parte dos países subdesenvolvidos registrou taxas elevadas de incremento populacional. Nesse período, o termo “explosão demográfica” passou a ser objeto de estudo dos especialistas e da opinião pública. No Brasil, as taxas de crescimento populacional batiam recordes históricos, projetando a duplicação a cada 25 anos. Muitos cientistas demográficos apelidaram o fenômeno de “bomba demográfica”. A partir de 1970, a população brasileira vem tendo uma estatística de crescimento populacional caracterizado por ritmos cada vez mais lentos. A redução do crescimento vegetativo, observada nas últimas décadas, é resultado direto da queda da taxa de fecundidade que vem ocorrendo em todas as regiões do país, mesmo que em ritmos diferentes entre as regiões. Nos anos de 1960, cada brasileira tinha, em média, 6 filhos; em 1984, o número médio de filhos por mulheres havia caído para 3,4; em 2006, cada brasileira teve, em média, 2 filhos, e atualmente cerca de 1,7. A definição de transição demográfica ajuda a entender as transformações ainda em curso da dinâmica populacional brasileira. Nos países desenvolvidos, a transição demográfica se completou nas primeiras décadas do século XX. Nos países subdesenvolvidos, a transição demográfica ainda está em curso, mas grande parte deles já mostra uma redução significativa nas taxas de natalidade e, em consequência, do crescimento demográfico. A queda da taxa de natalidade registrada no Brasil é uma das mais rápidas da história mundial, apenas comparável à dos países que aplicaram políticas rigorosas de controle de natalidade como a China e a Índia. A queda da taxa de mortalidade é um fenômeno que, ao contrário da queda da taxa de natalidade, pode se estender a uma maior parcela da população, desde que sejam oferecidas as melhores condições de vida e de acesso à saúde ao alcance das pessoas, já a queda da taxa de natalidade depende de fatores culturais e de informações (que está relacionado diretamente à urbanização), pois nas cidades há maior acesso aos métodos contraceptivos (é mais fácil que na zona rural); em geral, as pessoas têm mais contato com a educação e o conhecimento, sendo os níveis de escolaridade mais elevados; custo de manutenção da família é mais alto e é muito maior a quantidade de mulheres que ingressam no mercado de trabalho e auxiliam no orçamento da família. O Brasil vai se tornar urbano na década de 1960/1970, criando, assim, uma condição de redução da taxa de natalidade, e assim, o país entra o século XXI com um crescimento vegetativo mais baixo com uma taxa de fecundidade de 1,17. Essa redução ainda não implica estagnação do crescimento da população, pois existe larga faixa da população reprodutiva, são mais de 50 milhões de mulheres com idade entre 15 a 49 anos, o que equivale a 55% do total de mulheres no país. Então ainda ocorre mais nascimento do que óbitos, porém, se for mantido esse ritmo de natalidade, daqui a 20 anos a população brasileira poderá decrescer. 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 118042/17 Exercícios 01. (Enem) TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL – BRASIL – 1940-2010 6,16 6,21 6,28 5,76 4,35 2,85 2,38 1,90 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 IBGE. Censo Demográfico 2010, resultados gerais da amostra. Disponível em: <http: ibge.gov.br>. Acesso em: 12 mar. 2013. O processo registrado no gráfico gerou a seguinte consequência demográfica: A) Decréscimo da população absoluta. B) Redução do crescimento vegetativo. C) Diminuição da proporção de adultos. D) Expansão de políticas de controle da natalidade. E) Aumento da renovação da população economicamente ativa. 02. (UFRR) O envelhecimento da população está mudando radicalmente as características da população da Europa, onde o número de pessoas com mais de 60 anos deverá chegar nas próximas décadas a 30% da população total. Graças aos avanços da medicina e da ciência, a população está cada vez mais velha. Isso ocorre em função do A) declínio da taxa de natalidade e aumento da longevidade. B) aumento da natalidade e diminuição da longevidade. C) crescimento vegetativo e aumento da taxa de natalidade. D) aumento da longevidade e do crescimento vegetativo. E) declínio da taxa de mortalidade e diminuição da longevidade. 03. (Enem) Com base nas informações dos gráficos mostrados, suponha que no período 2050-2100 a taxa de crescimento populacional da Índia seja a mesma projetada para o período 2000-2050. Sendo assim, no início do século XXII, a população da Índia, em bilhões de habitantes, será 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.275 C hi na 1.008 Ín di a 283 EU A 212 In do né si a 170 Br as il Países mais populosos em 2000 (em milhões de habitantes) 200 400 600 800 1.000 1.200 1.800 1.400 1.600 1.462 C hi na 1.572 Ín di a 397 EU A 311 In do né si a 344 Pa qu is tã o Países mais populosos - previsão para 2050 (em milhões de habitantes) Internet: <www.ibge.gov.br>. 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.275 C hi na 1.008 Ín di a 283 EU A 212 In do né si a 170 Br as il Países mais populosos em 2000 (em milhões de habitantes) 200 400 600 800 1.000 1.200 1.800 1.400 1.600 1.462 C hi na 1.572 Ín di a 397 EU A 311 In do né si a 344 Pa qu is tão Países mais populosos - previsão para 2050 (em milhões de habitantes) Internet: <www.ibge.gov.br>. A) inferior a 2,0. B) superior a 2,0 e inferior a 2,1. C) superior a 2,1 e inferior a 2,2. D) superior a 2,2 e inferior a 2,3. E) superior a 2,3. 04. (Enem) O professor Paulo Saldiva pedala 6 km em 22 minutos de casa para o trabalho, todos os dias. Nunca foi atingido por um carro. Mesmo assim, é vítima diária do trânsito de São Paulo: a cada minuto sobre a bicicleta, seus pulmões são envenenados com 3,3 microgramas de poluição particulada — poeira, fumaça, fuligem, partículas de metal em suspensão, sulfatos, nitratos, carbono, compostos orgânicos e outras substâncias nocivas. ESCOBAR, H. Sem Ar. O Estado de São Paulo. Ago. 2008. A população de uma metrópole brasileira que vive nas mesmas condições socioambientais das do professor citado no texto apresentará uma tendência de A) ampliação da taxa de fecundidade. B) diminuição da expectativa de vida. C) elevação do crescimento vegetativo. D) aumento na participação relativa de idosos. E) redução na proporção de jovens na sociedade. 05. (Fatec) Sistematicamente, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) tem apresentado resultados do Censo 2010. Dentre esses resultados pode-se destacar A) o expressivo crescimento demográfico das regiões Norte e Centro-Oeste. B) a manutenção do predomínio de população rural nos estados do Amapá e do Piauí. C) a redução do número de idosos nas grandes capitais do Sudeste e do Nordeste. D) a sensível redução da população indígena nos estados amazônicos. E) o crescimento expressivo da taxa de fecundidade em todos os estados. 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 108042/17 Módulo de estudo 06. (Enem) O quadro abaixo nos mostra a taxa de crescimento natural da população brasileira no século XX: Período Taxa anual média de crescimento natural (%) 1920-1940 1940-1950 1950-1960 1960-1970 1970-1980 1980-1991 1991-2000 1,90 2,40 2,99 2,89 2,48 1,93 1,64 Analisando os dados, podemos caracterizar o período entre A) 1920 e 1960, como de crescimento do planejamento familiar. B) 1950 e 1970, como de nítida explosão demográfica. C) 1960 e 1980, como de crescimento da taxa de fertilidade. D) 1970 e 1990, como de decréscimo da densidade demográfica. E) 1980 e 2000, como de estabilização do crescimento demográfico. 07. (IFBA/Adaptada) POPULAÇÃO BRASILEIRA CRESCE 0,9% ENTRE 2012 E 2013 A população brasileira cresceu 0,9%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste ano, o Brasil tem 201,03 milhões, ou seja, 1,79 milhão a mais do que no ano passado (199,24 milhões). O crescimento é menor do que o observado entre 2011 e 2012, que havia sido 0,93%. Segundo o pesquisador do IBGE Gabriel Borges, a tendência é que o ritmo de crescimento da população caia até 2042, ano em que a população brasileira para de crescer. “A população vai crescendo, cada vez menos, até 2042, quando começa a diminuir”. Disponível em: <http://www.ebc.com.br> Acesso em: 09 setembro de 2013. Indique a alternativa que representa uma tendência demográfica para o Brasil nas próximas duas décadas: A) Diminuição da população absoluta. B) Redução da expectativa de vida da população. C) Aumento das taxa de natalidade e mortalidade. D) Redução do percentual de idosos sobre o total da população. E) Diminuição do percentual de jovens sobre o total da população. • Observe as pirâmides a seguir e responda as duas próximas questões. Homens Mulheres 0 4.000.0004.000.000 acima de 70 Porcentagem de Idosos 4,7 % 1960 65 a 69 60 a 64 55 a 59 50 a 54 45 a 49 40 a 44 35 a 36 30 a 34 25 a 29 20 a 24 15 a 19 10 a 14 5 a 9 0 a 4 População total 70.070.457 Total de Idosos 3.312.420 0 4.000.0004.000.000 acima de 70 Porcentagem de Idosos 8,5 % 2000 65 a 69 60 a 64 55 a 59 50 a 54 45 a 49 40 a 44 35 a 36 30 a 34 25 a 29 20 a 24 15 a 19 10 a 14 5 a 9 0 a 4 População total 169.399.170 Total de Idosos 14.536.029 0 4.000.0004.000.000 acima de 70 Porcentagem de Idosos 10,8 % 2010 65 a 69 60 a 64 55 a 59 50 a 54 45 a 49 40 a 44 35 a 36 30 a 34 25 a 29 20 a 24 15 a 19 10 a 14 5 a 9 0 a 4 População total 190.732.694 Total de Idosos 20.590.599 Homens Mulheres 0 4.000.0004.000.000 acima de 70 Porcentagem de Idosos 4,7 % 1960 65 a 69 60 a 64 55 a 59 50 a 54 45 a 49 40 a 44 35 a 36 30 a 34 25 a 29 20 a 24 15 a 19 10 a 14 5 a 9 0 a 4 População total 70.070.457 Total de Idosos 3.312.420 0 4.000.0004.000.000 acima de 70 Porcentagem de Idosos 8,5 % 2000 65 a 69 60 a 64 55 a 59 50 a 54 45 a 49 40 a 44 35 a 36 30 a 34 25 a 29 20 a 24 15 a 19 10 a 14 5 a 9 0 a 4 População total 169.399.170 Total de Idosos 14.536.029 0 4.000.0004.000.000 acima de 70 Porcentagem de Idosos 10,8 % 2010 65 a 69 60 a 64 55 a 59 50 a 54 45 a 49 40 a 44 35 a 36 30 a 34 25 a 29 20 a 24 15 a 19 10 a 14 5 a 9 0 a 4 População total 190.732.694 Total de Idosos 20.590.599 Disponível em: <http://s.glbimg.com>. Acesso em: 13 jul. 2013. 08. (Unicentro) Com base na evolução da pirâmide etária no Brasil em 1960, 2000 e 2010 e nos conhecimentos sobre dinâmica populacional, considere as afirmativas a seguir. I. A transição demográfica brasileira está se concretizando na atualidade devido às altas taxas de natalidade e de fecundidade da população; II. A pirâmide de 1960 apresenta um aspecto triangular, indicando que o percentual de jovens no conjunto da população era alto nessa década; III. O envelhecimento de uma população representa a diminuição proporcional da população mais jovem do país, por isso, na pirâmide de 2010, a diferença da base para o topo foi reduzida; IV. Os dados revelam a necessidade de maior investimento das políticas públicas nos setores da previdência e da saúde pública voltados para a terceira idade. Assinale a alternativa correta. A) Somente as afirmativas I e II são corretas. B) Somente as afirmativas I e IV são corretas. C) Somente as afirmativas III e IV são corretas. D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 118042/17 09. (Unicentro) Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os fatores que explicam o envelhecimento da população brasileira. A) Aumento da taxa de fecundidade e declínio do crescimento vegetativo. B) Aumento da taxa de natalidade e redução da mortalidade infantil. C) Decréscimo da taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida. D) Crescimento vegetativo acelerado e densidade demográfica elevada. E) Combinação entre aumento da fecundidade e declínio da mortalidade infantil. 10. (IFSul/Adaptada) Observe os textos abaixo. Texto I Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população total do Brasil é de 190.755.799 habitantes. Texto II Disponível em: <http://www.brasilescola.com>. Acesso em: 20 ago.2013. A partir dos dois textos, o Brasil é definido como um país A) povoado, pois é populoso. B) povoado, pois a densidade demográfica é baixa. C) populoso,pois a densidade demográfica é alta. D) populoso, devido à população absoluta. E) populoso, devido sua população relativa. 11. (Unimontes/Adaptada) Analise a figura abaixo. AC 0,8 AM 3,8 RO 1,7 MT 3,2 RR 0,5 AP POPULAÇÃO EM 2013 NOS ESTADOS Em milhões 0,7 TO 1,5 MA 6,8 DF 2,8GO 6,4 MS 2,6 PI 3,2 CE 8,8 RN 3,4 PB 3,9 PE 9,2 AL 3,3 SE 2,2 BA 15,0 MG 20,6 SP 43,7 ES 3,8 RJ 16,4PR 11,0 SC 6,6 RS 11,2 PA 8,0 IBGE Sobre a distribuição territorial da população brasileira, é correto afirmar que A) o estado com menor participação quantitativa é Roraima, enquanto a maior concentração é verificada em São Paulo, no Sudeste do país. B) o Rio Grande do Sul se equipara, em termos populacionais, ao estado do Ceará, ambos com pequena densidade demográfica. C) os estados da regiãoCentro-Oeste abrigam, em conjunto, cerca de 40% da população nacional, só sendo superados pelos estados da Amazônia. D) o Nordeste brasileiro é a terceira região mais populosa do país, com uma população de mais de 70 milhões de pessoas. E) é possível afirmar que Minas Gerais é o estado de maior população relativa. 12. (UFMT) De suma importância na avaliação das condições de vida de uma sociedade, a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem ao longo do primeiro ano de vida, durante determinado ano civil. Os gráficos mostram a evolução da taxa de mortalidade infantil no Brasil e apresentam uma comparação com taxas de outros países do mundo. MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL, 1960-2010 13,2 39,3 150 131,3 15,6 1960 1970 1980 1991 2000 2010 queda de percentual 120 90 60 30 0 34,6 34,3 47,5 queda de 88% de 1990 a 2010 MORTALIDADE INFANTIL EM ALGUNS PAÍSES, 2010 20 15 10 5 1,92 Br as il Ci ng ap ur a Isl ân dia Lu xe m bu rg o Su éc ia Ja pã o Fin lân dia No ru eg a Es lov ên ia Re pú bli ca Tc he ca 3,39 15,6 0 O Estado de S.Paulo, 29.04.2012. A partir da análise dos gráficos e de conhecimentos geográficos, é correto afirmar que A) a taxa brasileira ainda é considerada mediana, mas diminui rapidamente, distanciando-se das taxas de regiões subdesenvolvidas. B) a queda da taxa brasileira, verificada na década de 1970, foi a maior no período analisado. C) a taxa brasileira demorará muitas décadas para se aproximar das taxas dos países emergentes. D) a taxa brasileira, com a queda verificada na década de 2000, já se compara à dos países ricos. E) taxas inferiores a 4% somente ocorrem em países europeus, onde a taxa de natalidade é reduzida. 5 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 108042/17 Módulo de estudo 13. (FGV-RIO) Examine o gráfico. GRÁFICO 1 – TAXA MÉDIA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL BRASIL – 1872/2010 % 2,01 1872/ 1890 (1) 1880/ 1900 (1) 1900/ 1920 (1) 1920/ 1940 (1) 1940/ 1950 1950/ 1960 1960/ 1970 1970/ 1980 1980/ 1991 1991/ 2000 2000/ 2010 (2) 1,98 1,49 2,39 2,99 2,89 2,48 1,93 1,64 1,17 2,91 Fonte: Recenseamento do Brasil 1872/1920. Rio de Janeiro: Diretoria Geral de Estatística, 1872-1930; e IBGE, Censo Demográfico 1940/2010. (1) O efetivo populacional até o Censo de 1920 refere-se à população presente, (2) Para a obtenção da taxa do período 2000/2010 foram utilizadas as populações residentes em 2000 e 2010, sendo que para este último ano foi incluída a população estimada (de 2,8 milhões de habitantes) para os domicílios fechados. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Sobre os fatores que explicam as variações no ritmo de crescimento da população brasileira entre 1872 e 2010, reveladas pelo gráfico, é correto afirmar: A) A elevada taxa de incremento populacional registrada entre 1900 e 1920 resultou do aumento da natalidade, associado ao processo de urbanização. B) Na década de 1960 o crescimento da população pode ser associado à revolução sexual, que provocou um aumento substancial das taxas de fecundidade. C) Se persistirem as taxas registradas entre 2000 e 2010, a população brasileira deve parar de crescer na próxima década. D) Na década de 1940 o crescimento da população resultou da combinação entre a baixa fecundidade e a baixa mortalidade. E) Desde a década de 1960 registra-se uma tendência de queda do ritmo de crescimento da população, devido ao recuo da fecundidade. 14. (FGV-SP) Em setembro de 2012 foi divulgada pelo IBGE a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) referente ao ano de 2011. Um dos dados revelados mostra a diminuição da taxa de fecundidade total para níveis abaixo da reposição, 1,7 filhos/ mulher. Este fato apresenta várias implicações, dentre as quais, A) o aumento das diferenças socioeconômicas regionais. B) a redução do movimento migratório a partir da década de 2030. C) a imediata estabilização da população economicamente ativa. D) a redução das diferenças entre as faixas etárias. E) a desaceleração do ritmo de crescimento da população. 15. (UFRN/Adaptada) Em uma aula de Geografia sobre a dinâmica da população brasileira, o professor apresentou dados do Censo Demográfico 2010. Segundo esses dados, o país atingiu um total de 190.755.799 habitantes, que se encontram distribuídos pelos seus 8.514.876,599 km2, apresentando uma densidade demográfica média de 22,43 hab./km2. Para ilustrar as informações, o professor mostrou aos alunos os mapas a seguir: Brasil: Densidade Demográfica por Regiões (2010) Brasil: Densidade Demográfica por Regiões (2010) O L N S Norte 4,12 hab. km2 Norte 4,12 hab. km2 Nordeste 34,15 hab. km2 Nordeste 34,15 hab. km2 Centro-Oeste 8,75 hab. km2 Centro-Oeste 8,75 hab. km2 Sudeste 86,92 hab. km2 Sudeste 86,92 hab. km2 Sul 48,58 hab. km2 Sul 48,58 hab. km2 Equador OCEANO ATLÂNTICO OCEANO PACÍFICO 0 571 1142 km Trópico d e Capricó rnio Brasil: Relevo Planalto das GuianasPlanalto das Guianas Planícies e Terras Baixas Amazônicas Planícies e Terras Baixas Amazônicas Planícies e Terras Baixas Costeiras Planícies e Terras Baixas Costeiras Planalto CentralPlanalto Central Planalto Meridional Planalto Meridional Planalto Uruguaio Sul-Rio- Grandense Planalto Uruguaio Sul-Rio- Grandense Serras e Planaltos do Leste e Sudeste Serras e Planaltos do Leste e Sudeste OCEANO ATLÂNTICO OCEANO PACÍFICO OCEANO PACÍFICO Planície do Pantanal Planície do Pantanal Planalto do Maranhão-Piauí Planalto do Maranhão-Piauí Planalto Nordestino Planalto Nordestino 00 550 km550 km Brasil: Relevo No decorrer da aula, a exposição sobre a dinâmica da população brasileira e a leitura dos mapas referentes à densidade demográfica e ao relevo do Brasil por regiões permitiu ao aluno concluir que A) a população encontra-se distribuída de forma desigual pelo território, sendo a região Sudeste, onde predominam planaltos, a que apresenta maior densidade demográfica, devido, entre outros fatores, ao dinamismo econômico e à capacidade de atrair migrantes. B) os maiores índices de concentração da população ocorrem nas planícies localizadas no interior, onde se desenvolvem atividades do agronegócio que resultam, entre outros fatores, do processo de modernização agrícola. C) a distribuição da população pelo território ocorre de forma desigual, sendo a região Nordeste, onde predominam planícies, a que apresenta menor densidade demográfica, devido, entre outros fatores, ao processo de ocupação desde o Período Colonial. D) os menores índices de concentração populacional ocorrem nos planaltos localizados na zona costeira, onde o processo de ocupação e o desenvolvimento econômico foram dificultados, entre outros fatores, pelas elevadas altitudes. E) os maior índices de concentração populacional do Nordeste encontra-se na sub-região do agreste, em função da umidade de barlavento da Borborema. 6F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 118042/17 Resoluções 01. A diminuição da taxa de fecundidade está atrelada a diversos fatores, como a inserção da mulher no mercado de trabalho nas últimas décadas. A partir disso, há o decréscimo da taxa de natalidade, fazendo com que ela se aproxime das taxas de mortalidade, reduzindo, assim, o crescimento vegetativo (diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade). Resposta: B 02. A questão exige que o aluno saiba da causa, ou causas, do envelhecimento da população, que é a redução da natalidade combinada, principalmente a redução da mortalidade. Resposta: A 03. Mantido o crescimento populacional de 56% no período 2050- 2100, a Índia atingirá uma população de cerca de 2,4 bilhões de habitantes. Resposta: E 04. A questão exige a interpretação do aluno a respeito dos prejuízos que a poluição urbana traz para a saúde, gerando, assim, uma condição de problemas respiratórios. Resposta: B 05. O Censo de 2010 divulgouque entre 2000 e 2010 o maior crescimento populacional foi na região Norte e Centro-Oeste. Esse quadro pode ser explicado pela expansão das fronteiras agrícolas, que aumenta os investimentos do agronegócio e provoca a migração brasileira. Resposta: A 06. A) Falso – Durante essas décadas não houve crescimento do planejamento familiar, visto que as médias de aumento populacional são altas. B) Verdadeiro – Da década de 1950 a 1970 é o período no qual ocorreu as maiores médias de crescimento natural – 2,99% e 2,89%. Portanto, nesse período houve uma explosão demográfica. C) Falso – As taxas de crescimento natural de 1960 a 1980 estiveram em constante declínio, havendo, portanto, uma redução da taxa de fertilidade. D) Falso – Apesar de as taxas de crescimento demográfico sofrerem redução nesse período, o crescimento demográfico aumentou, pois a quantidade de habitantes no Brasil eleva a cada ano. E) Falso – O crescimento demográfico não se estabiliza, visto que o crescimento vegetativo do país continua positivo, ou seja, o número de nascimentos é maior que o de óbitos. Resposta: B 07. Com base nas informações, podemos concluir que cada vez mais morre menos gente e nasce menos gente, essas duas realidades montam um cenário onde cada vez mais aumenta a população idosa e diminui a população jovem. Resposta: E SUPERVISOR(A)/DIRETOR(A): MARCELO PENA – AUTOR: ALEXANDRE LIMA DIGITAÇÃO: ESTEFANIA – REV.: JARINA 08. O item I está falso, pois o Brasil está reduzindo sua taxa de natalidade e não aumentando. Resposta: E 09. A redução da natalidade e aumento da expectativa de vida favorece para o processo de envelhecimento do país. Resposta: C 10. O termo populoso é medido pela quantidade total de habitantes, isto é, sua população absoluta. Resposta: D 11. A questão exige a observação dos números informados em cada estado, assim, temos como correta a alternativa A. Resposta: A 12. Ao observarmos as duas figuras, percebemos que ao longo do tempo o Brasil vem conseguindo reduzir sua taxa de mortalidade infantil. Resposta: A 13. A urbanização na qual o Brasil vai passar a partir das décadas de 1960/70 permitirá certos avanços que implicará na maior participação da mulher no mercado de trabalho, fato esse que favorecerá a queda da fecundidade. Resposta: E 14. A redução da taxa de fecundidade contribui para reduzir o ritmo de crescimento da população. Resposta: E 15. O maior conjunto de terras altas do Brasil passa pela região Sudeste e o maior número de indústrias, fluxos financeiros, de serviços e pessoas também concentram-se nessa região. Resposta: A
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