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GUIA DE ESTUDO E MANUAL DE SOLUÇÕES PARA ACOMPANHAR A Química Orgânica 12a Edição VOLUME I T.W. GRAHAM SOLOMONS University of South Florida CRAIG B. FRYHLE Pacific Lutheran University SCOTT A. SNYDER University of Chicago ROBERT G. JOHNSON Xavier University JON ANTILLA University of South Florida Tradução e Revisão Técnica OSWALDO ESTEVES BARCIA, D.Sc. Instituto de Química – UFRJ Os autores e a editora empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado neste guia, dispondo-se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida. Não é responsabilidade da editora nem dos autores a ocorrência de eventuais perdas ou danos a pessoas ou bens que tenham origem no uso desta publicação. Apesar dos melhores esforços dos autores, do tradutor, do editor e dos revisores, é inevitável que surjam erros no texto. Assim, são bem-vindas as comunicações de usuários sobre correções ou sugestões referentes ao conteúdo ou ao nível pedagógico que auxiliem o aprimoramento de edições futuras. Os comentários dos leitores podem ser encaminhados à LTC — Livros Técnicos e Científicos Editora pelo e-mail faleconosco@grupogen.com.br. Traduzido de STUDY GUIDE AND SOLUTIONS MANUAL TO ACCOMPANY ORGANIC CHEMISTRY, TWELFTH EDITION Copyright © 2016, 2014, 2011, 2008 by John Wiley & Sons, Inc. All Rights Reserved. This translation published under license with the original publisher John Wiley & Sons, Inc. ISBN: 978-1-119-07732-9 Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2019 by LTC — Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na internet ou outros), sem permissão expressa da editora. Travessa do Ouvidor, 11 Rio de Janeiro, RJ – CEP 20040-040 Tels.: 21-3543-0770 / 11-5080-0770 Fax: 21-3543-0896 faleconosco@grupogen.com.br www.grupogen.com.br Designer de capa: Maureen Eide Imagens de capa: © Onfokus | iStockphoto.com © Grafissimo | iStockphoto.com © RidvanArda | iStockphoto.com Editoração Eletrônica: Somos gratos às pessoas que apresentaram muitas sugestões úteis para as várias edições deste guia de estudo. Essas pessoas incluem: George R. Jurch, George R. Wenzinger e J. E. Fernandez, Universidade do Sul da Flórida; Darell Berlin, Universidade Estadual de Oklahoma; John Mangravite, Faculdade Estadual West Chester; J. G. Traynham, Universidade Estadual de Louisiana; Desmond M. S. Wheeler, Universidade de Nebraska; Chris Callam, Universidade Estadual de Ohio; Sean Hickey, Universidade de Nova Orleans; e Neal Tonks, Faculdade de Charleston. Somos especialmente gratos a R. G. (Bob) Johnson (Universidade Xavier) por sua amizade, dedicação e muitas contribuições durante muitos anos para este Guia de Estudo. T. W. Graham Solomons; Craig B. Fryhle; Scott A. Snyder; Jon Antilla Agradecimentos Ao Estudante vi INTRODUÇÃO vii “Resolvendo o Quebra-Cabeça” ou “Estrutura É (Quase) Tudo” vii CAPíTULO 1 O Básico LIGAÇãO E ESTRUTURA MOLECULAR, 1 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 1 TESTES, 14 CAPíTULO 2 Famílias de Compostos de Carbono GRUPOS FUNCIONAIS, FORÇAS INTERMOLECULARES E ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO (IV), 17 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 17 TESTES, 28 CAPíTULO 3 Ácidos e Bases UMA INTRODUÇãO ÀS REAÇÕES ORGÂNICAS E SEUS MECANISMOS, 31 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 31 TESTES, 41 CAPíTULO 4 Nomenclatura e Conformações de Alcanos e Cicloalcanos, 43 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 43 TESTES, 56 CAPíTULO 5 Estereoquímica MOLÉCULAS QUIRAIS, 59 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 59 TESTES, 73 CAPíTULO 6 Reações Nucleofílicas PROPRIEDADES E REAÇÕES DE SUBSTITUIÇãO DE HALETOS DE ALQUILA, 75 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 75 TESTES, 87 CAPíTULO 7 Alquenos e Alquinos I PROPRIEDADES E SíNTESE. REAÇÕES DE ELIMINAÇãO DOS HALETOS DE ALQUILA, 89 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 89 TESTES, 110 CAPíTULO 8 Alquenos e Alquinos II REAÇÕES DE ADIÇãO, 113 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 113 TESTES, 134 CAPíTULO 9 Ressonância Magnética Nuclear e Espectrometria de Massa FERRAMENTAS PARA DETERMINAÇãO ESTRUTURAL, 136 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 136 TESTES, 154 CAPíTULO 10 Reações Radicalares, 156 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 156 TESTES, 173 Sumário sumário v CAPíTULO 11 Álcoois e Éteres SíNTESE E REAÇÕES, 175 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 175 TESTES, 197 CAPíTULO 12 Álcoois a Partir de Compostos Carbonílicos OXIDAÇãO-REDUÇãO E COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS, 198 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS, 198 TESTES, 221 TóPICO ESPECIAL A Espectroscopia de RMN de 13C, 244 TóPICO ESPECIAL B Teoria e Instrumentação de RMN, 245 TóPICO ESPECIAL C Polímeros de Crescimento de Cadeia, 246 TóPICO ESPECIAL D Reações Eletrocíclicas e de Cicloadição, 247 TóPICO ESPECIAL E Polímeros de Crescimento em Etapas, 251 TóPICO ESPECIAL F Tióis, Ilídeos de Enxofre e Dissulfetos, 256 TóPICO ESPECIAL G Tiol Ésteres e Biossíntese de Lipídeos, 258 TóPICO ESPECIAL H Alcaloides, 259 APêNDICE A Fórmulas Empírica e Molecular, 264 PROBLEMAS, 266 PROBLEMAS ADICIONAIS, 266 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS DO APêNDICE A, 267 APêNDICE B Respostas dos Testes, 271 APêNDICE C Exercícios com Modelos Moleculares, 276 Ao contrário do que você possa ter ouvido falar, a química orgânica não precisa ser uma disciplina difícil. Ela será um curso rigoroso e oferecerá desafios. Todavia, você vai aprender mais nessa disciplina do que em qualquer outro curso que fizer – e o que aprender terá relevância especial para a vida e para o mundo à sua volta. No entanto, como a química orgânica pode ser abordada de forma lógica e sistemática, você descobrirá que, mediante a adoção de hábitos de estudo apropriados, dominá-la pode ser uma experiência profundamente gratificante. Assim, eis algumas sugestões a respeito de como estudar: 1. Mantenha seus estudos em dia – nunca deixe acumular matéria. A química orgânica é uma disciplina na qual uma ideia quase sempre se baseia em outra que foi vista anteriormente. Portanto, é essencial que você se mantenha em dia ou, melhor ainda, que esteja um pouco adiantado em relação a seu professor. O ideal é ficar um dia à frente da aula do seu professor, preparando a sua própria aula. Assim, a aula teórica será muito mais útil porque você já terá algum entendimento da matéria em questão. Seu tempo em aula será aproveitado para esclarecer e expandir as ideias com as quais você já está familiarizado. 2. Estude a matéria em pequenas unidades e tenha certeza de que entendeu cada seção nova antes de passar para a seguinte. Novamente, por causa da natureza cumulativa da química orgânica, seus estudos serão muito mais efetivos se você assimilar cada ideia nova, à medida que ela apareça, e tentar entendê-la completamente antes de passar para o conceito seguinte. 3. Resolva todos os problemas do capítulo, inclusive os problemas selecionados. Uma das maneiras de verifi- car seu progresso é resolver cada um dos problemas do capítulo conforme eles vão aparecendo. Eles foram escritos exatamente com essa finalidade e foram elaborados para ajudá-lo a definir se entendeu ou não a matéria que acabou de ser explicada. Você ainda deverá estudar cuidadosamente os Problemas Resolvidos. Se você entender um Problema Resolvido e conseguir resolver o problema proposto correlato existente no capítulo, então poderá prosseguir; caso contrário, você deverá retornar e estudar a matéria precedente novamente. Resolva também todos os problemas do final do capítulo selecionados por seu professor. Resolva-os em um caderno de anotações e leve esse caderno com você ao encontrar seu professor para aulas de reforço. 4. Escreva enquanto estuda. Escreva reações, mecanismos, estruturas, e assim por diante, muitas e muitas vezes. A quími- ca orgânica é mais bem assimilada pela pontados dedos por meio da escrita, em vez da simples visualização do texto com canetas especiais, ou da consulta a fichas com resumos. Há boa razão para isso. Estruturas, mecanismos e reações orgânicas são complexos. Se você simplesmente examiná-los, pode achar que os compreendeu na íntegra, mas esta é uma percepção errônea. O mecanismo de reação pode fazer sentido para você de certa maneira, mas você precisa de um entendimento mais profundo do que esse. É necessário que você saiba a matéria integralmente, de modo a poder explicá-la para outra pessoa. Esse nível de entendimento só é acessível à maioria de nós (aqueles que não possuem memória fotográfica) por intermédio da escrita. Somente escrevendo o mecanismo de reação de fato atentamos para os seus detalhes, tais como que átomos estão interligados, que ligações se quebram em uma reação e que outras se formam, e os aspectos tridimensionais das estruturas. Quando escrevemos reações e mecanismos, nosso cérebro faz conexões de memória de longa duração necessárias ao êxito em química orgânica. Podemos garantir, com grande grau de certeza, que sua nota na disciplina será diretamente proporcional ao número de folhas de papel preenchidas enquanto você estuda durante o semestre. 5. Aprenda ao ensinar e explicar. Estude com seus colegas e leve-os a praticar explicando os conceitos e mecanismos uns para os outros. Use os Problemas para Trabalho em Grupo e outros exercícios que seu professor possa escolher como adequados para ensinar e aprender interativamente com seus colegas de grupo. 6. Use corretamente as respostas dos problemas no Guia de Estudo. Consulte as respostas apenas em duas circunstâncias: (1) Quando tiver terminado um problema, use o Guia de Estudo para conferir sua resposta. (2) Quando você perceber, após fazer um esforço real para resolver o problema, que está completamente sem saída, então olhe a resposta para obter uma sugestão e volte a resolver o problema, sozinho. O valor de um problema é a sua solução. Se você simplesmente lê o problema e olha a resposta, vai privar-se de uma forma importante de aprender. 7. Use modelos moleculares quando estudar. Por causa da natureza tridimensional da maioria das moléculas orgânicas, os modelos moleculares podem ser de uma ajuda inestimável para a sua compreensão. Quando você precisar visualizar o aspecto tridimensional de um tópico em particular, compre um kit para a construção de modelos moleculares. Um apêndice do Guia de Estudo oferece um conjunto de exercícios muito útil envolvendo modelos moleculares. 8. Faça uso dos ricos recursos online de ensino e faça exercícios online que possam ser escolhidos por seu professor. Ao Estudante “Resolvendo o Quebra-Cabeça” ou “Estrutura É (Quase) Tudo” Introdução Assim que você começa a estudar química orgânica, ela pode parecer uma disciplina enigmática. De fato, em vários aspectos, a química orgânica é como um enigma – um quebra-cabeça. Mas é um quebra-cabeça com peças úteis e com menos peças do que você imagina. Para montar um quebra-cabeça, você deve considerar, basicamente, a forma das peças e como as peças se encaixam entre si. Em outras palavras, a resolução de um quebra-cabeça está relacionada com a estrutura. Na química orgânica, as moléculas são como peças de um quebra-cabeça. Boa parte da química orgânica, a própria vida, na verdade, depende do encaixe entre as peças do quebra- cabeça molecular. Por exemplo, quando um anticorpo do nosso sistema imunológico age sobre uma substância estranha, é o encaixe do anticorpo com a molécula invasora, em analogia ao encaixe de peças de um quebra-cabeça, que permite a “captura” da substância estranha. Quando sentimos o aroma doce de uma rosa, alguns dos impulsos neurais são iniciados pelo encaixe de uma molécula chamada geraniol em um sítio receptor olfativo em nosso nariz. Quando um adesivo une duas superfícies, ele o faz via bilhões de interações entre as moléculas dos dois materiais. A química realmente é um assunto fascinante. À medida que você faz a transição do estudo da química geral para a química orgânica, é importante solidificar os conceitos que vão ajudá-lo a compreender a estrutura das moléculas orgânicas. Diversos conceitos serão abordados a seguir usando vários exemplos. Como sugestão, estude os exemplos e as explicações apresentados e consulte as informações dos seus estudos de química geral quando precisar de explicações mais elaboradas. Ocasionalmente, há também citações de seções do seu livro, Química Orgânica, de Solomons, Fryhle e Snyder, porque parte do que segue é uma introdução a temas que você aprenderá durante o curso. ALGUNS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS O que é preciso saber para entender a estrutura das moléculas orgânicas? Primeiro, precisamos saber onde os elétrons estão localizados em torno de determinado átomo. Para entender isso, devemos recordar, da química geral, as ideias de configuração eletrônica e orbitais eletrônicos da camada de valência, especialmente no caso dos átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Precisamos também usar as estruturas de Lewis com os elétrons da camada de valência. Esses conceitos são úteis porque a forma de uma molécula é definida por seus átomos constituintes e a localização dos átomos segue a disposição dos elétrons que ligam os átomos entre si. A partir de uma estrutura de Lewis de uma molécula, podemos considerar a hibridização dos orbitais e a teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência (RPECV) para gerar uma imagem tridimensional da molécula. Em segundo lugar, para compreender por que peças específicas do quebra-cabeça de moléculas orgânicas se encaixam, precisamos considerar as forças de atração e de repulsão entre elas. Para entender isso, precisamos saber como a carga eletrônica está distribuída em uma molécula. Devemos usar conceitos como carga formal e eletronegatividade. Isto é, precisamos saber quais as partes de uma molécula que são relativamente positivas e quais as que são relativamente negativas – em outras palavras, a polaridade delas. As associações entre moléculas dependem fortemente tanto da forma molecular quanto da complementaridade de suas cargas eletrostáticas (polaridade). viii introdução Quando se trata de química orgânica, será muito mais fácil entender por que as moléculas orgânicas têm certas propriedades e por que elas reagem de determinada maneira, se você tiver uma estimativa da estrutura das moléculas envolvidas. Na verdade, estrutura é quase tudo, pois, sempre que queremos saber por que ou como algo funciona, analisamos com mais cuidado a sua estrutura. Isto é verdade se estamos considerando uma torradeira, um motor a jato ou uma reação orgânica. Se você pode visualizar a forma das peças (moléculas) do quebra-cabeça de química orgânica, você verá mais facilmente como elas se encaixam (reação). ALGUNS EXEMPLOS Para revisar alguns dos conceitos que nos ajudarão a entender a estrutura das moléculas orgânicas, vamos usar como exemplo três moléculas muito importantes – água, metano e metanol (álcool metílico). Essas três moléculas, relativamente simples e pequenas, têm alguma semelhança entre si, mas apresentam diferenças nítidas que podem ser entendidas considerando suas estruturas. A água é um líquido com um ponto de ebulição moderadamente alto e que não dissolve bem compostos orgânicos. O metanol também é um líquido, com um ponto de ebulição mais baixo do que a água, mas um líquido que dissolve facilmente muitos compostos orgânicos. O metano é um gás que tem um ponto de ebulição bem abaixo da temperatura ambiente. Água e metanol dissolvem-se entre si, isto é, eles são miscíveis. Estudaremos as estruturas da água, do metanol e do metano porque os princípios que serão aprendidos com esses compostos podem ser estendidos para moléculas muito maiores. Água HOH Vamos considerar a estrutura da água, começando com o átomo de oxigênio central. Lembre queo número atômico (o número de prótons) do oxigênio é oito. Portanto, um átomo de oxigênio também tem oito elétrons. (Um íon pode ter mais ou menos elétrons que o número atômico para o elemento, dependendo da carga do íon.) Apenas os elétrons da camada de valência (nível mais externo) estão envolvidos na ligação. O oxigênio tem seis elétrons de valência – isto é, seis elétrons na segunda camada. (Lembre que o número de elétrons de valência é evidenciado pelo número do grupo do elemento na tabela periódica e o número do período para o elemento é o número da camada dos seus elétrons de valência.) Vamos considerar, agora, a configuração eletrônica do oxigênio. A sequência de orbitais atômicos para as três primeiras camadas de qualquer átomo é apresentada a seguir. O oxigênio usa apenas os dois primeiros níveis em seu estado de energia mais baixo. 1s , 2s , 2px , 2py , 2pz, 3s , 3px , 3py , 3pz Os orbitais p de qualquer determinada camada (segunda, terceira, etc.) têm a mesma energia. Lembre, também, que cada orbital pode acomodar, no máximo, dois elétrons e que cada orbital de igual energia acomoda um elétron apenas, antes de o segundo elétron ser alocado (regra de Hund). Portanto, no oxigênio, dois elétrons estão no orbital 1s, dois no orbital 2s e um em cada um dos orbitais 2p, considerando um subtotal de sete elétrons. O oitavo e último elétron é emparelhado com outro elétron em um dos orbitais 2p. Assim, a configuração do estado fundamental para os oito elétrons do oxigênio é 1s 2 2s 2 2px 2 2py 1 2pz1 em que os números sobrescritos indicam quantos elétrons há em cada orbital. Em termos de energia relativa desses orbitais, o seguinte diagrama pode ser desenhado. Observe que os três orbitais 2p estão representados no mesmo nível de energia. introdução ix Energia 2px 2s 1s 2py 2pz Vamos considerar, agora, a forma desses orbitais. Um orbital s apresenta a forma de uma esfera com o núcleo no centro. Cada orbital p apresenta a forma aproximada de um haltere ou de um objeto na forma de um lóbulo, com o núcleo entre os dois lóbulos. Existe um par de lóbulos para cada um dos três orbitais p ( px, py, pz ) e eles estão alinhados ao longo dos eixos das coordenadas x, y e z, com o núcleo na origem. Observe que isto implica que os três orbitais p formam ângulos de 90° entre si. um orbital s px, py, pzorbitais y x z Sendo assim, quando o oxigênio está ligado a dois hidrogênios, a ligação é realizada pelo com- par ti lha men to de um elétron de cada um dos hidrogênios com cada um dos dois elétrons de- sem pa re lha dos do oxigênio. Esse tipo de ligação, que envolve o compartilhamento de elétrons entre átomos, é chamado de ligação covalente. A formação de ligações covalentes entre o átomo de oxigênio e os dois átomos de hidrogênio é vantajosa porque cada átomo fica com sua camada de valência completa pelo compartilhamento desses elétrons. Para o oxigênio, em uma molécula de água, isto equivale a satisfazer à regra do octeto. Uma estrutura de Lewis para a molécula de água (que mostra somente os elétrons da camada de valência) é representada na estrutura vista a seguir. Existem dois pares de elétrons não ligantes em torno do oxigênio, bem como dois pares ligantes. H H O H H O x x Na estrutura à esquerda, os seis elétrons de valência do oxigênio são mostrados como pontos, enquanto aqueles do hidrogênio são mostrados como x. Isto é feito apenas para fins de contabilidade. É óbvio que todos os elétrons são idênticos. A estrutura da direita usa a convenção de que um par de elétrons ligantes pode ser representado por uma única linha entre os átomos ligados. Esse modelo estrutural para a água é, no entanto, apenas uma primeira aproximação. Embora seja uma estrutura de Lewis apropriada para a molécula de água, ela não é uma estrutura tridimensional correta. Pode parecer que o ângulo entre os átomos de hidrogênio (ou entre quaisquer dois pares de elétrons em uma molécula de água) seja de 90°, mas isto não corresponde aos ângulos reais em uma molécula de água. O ângulo entre os dois hidrogênios é, de fato, em torno de 105° e os pares de elétrons não ligantes estão em um plano diferente daquele dos x introdução átomos de hidrogênio. O motivo para esse arranjo é que grupos de elétrons ligantes e não ligantes tendem a se repelir devido às cargas negativas dos elétrons. Portanto, os ângulos ideais entre os grupos de elétrons ligantes e não ligantes são aqueles que permitem uma separação máxima no espaço tridimensional. Esse princípio e a teoria construída em torno dele são chamados de teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência (RPECV). A teoria RPECV prediz que a separação ideal entre quatro grupos de elétrons em torno de um átomo é de 109,5°, o assim chamado ângulo tetraédrico. Em um ângulo de 109,5° todos os quatro grupos de elétrons estão igualmente separados entre si, orientados na direção dos vértices de um tetraedro regular. O ângulo tetraédrico exato de 109,5° é encontrado em estruturas em que os quatro grupos de elétrons e grupos ligados são idênticos. Na água, existem dois tipos diferentes de grupos de elétrons – pares ligando os hidrogênios com o oxigênio e pares não ligantes. Os pares de elétrons não ligantes se repelem entre si com uma força maior do que os pares ligantes; dessa forma, a separação entre eles é maior. Portanto, o ângulo entre os pares ligando os hidrogênios ao oxigênio em uma molécula de água é um pouco menor do que 109,5°, sendo, de fato, em torno de 105°. Como veremos mais adiante, o ângulo entre os quatro grupos de elétrons ligantes no metano (CH4) é o ângulo tetraédrico ideal de 109,5°. Isto porque os quatro grupos de elétrons e os átomos ligados são idênticos na molécula de metano. OH H105° A hibridização de orbitais é a razão pela qual 109,5° é o ângulo tetraédrico ideal. Como observado anteriormente, um orbital s é esférico e cada orbital p é semelhante a dois lóbulos alinhados ao longo dos eixos das coordenadas x, y e z. A hibridização de orbitais envolve tomar uma média ponderada dos orbitais eletrônicos de valência do átomo, resultando no mesmo número de orbitais hibridizados novos. Com quatro grupos de elétrons de valência, como na estrutura da água, um orbital s e três orbitais p da segunda camada no oxigênio são hibridizados (o orbital 2s e os orbitais 2px, 2py e 2pz). O resultado são quatro orbitais híbridos novos de mesma energia, designados como orbitais sp3 (em vez dos quatro orbitais originais, um s e três p). Cada um dos quatro orbitais sp3 tem ∼25% de caráter s e ∼75% de caráter p. O resultado geométrico é que os lóbulos maiores dos quatro orbitais sp3 são orientados em direção aos vértices de um tetraedro com um ângulo de 109,5° entre eles. orbitais híbridos sp3 (ângulo entre os lóbulos de 109,5°) No caso do oxigênio em uma molécula de água, em que dois dos quatro orbitais sp3 estão ocupados por pares não ligantes, o ângulo de separação entre eles é maior do que 109,5° devido à repulsão eletrostática adicional dos pares não ligantes. Logo, o ângulo entre os elétrons ligantes é ligeiramente menor, em torno de 105°. Mais detalhes sobre hibridização de orbitais, além dos apresentados aqui, são dados nas Seções 1.9-1.15 do livro Química Orgânica. Com esses detalhes adicionais sobre hibridização de orbitais, será evidente que, para três grupos de elétrons de valência, a separação ideal é de 120° (plana triangular) e, para dois grupos de elétrons de valência, a separação ideal é de 180° (linear). A teoria RPECV nos permite chegar, essencialmente, à mesma conclusão obtida pela hibridização matemática dos orbitais e, no momento, ela nos servirá para predizer a forma tridimensional das moléculas. introdução xi Metano CH4 Vamos considerar, agora, a estrutura do metano (CH4). No metano existe um átomo de carbono central ligado a quatro átomos de hidrogênio. O carbono tem um total de seis elétrons, em que quatro são elétrons de valência. (O carbonoestá no grupo IVA da tabela periódica.) No metano, cada elétron de valência do carbono e um elétron de cada um dos quatro átomos de hidrogênio são compartilhados, formando quatro ligações covalentes. Esta informação nos permite desenhar uma estrutura de Lewis para o metano (veja a figura a seguir). Com quatro grupos de elétrons de valência, a teoria RPECV nos permite predizer que a forma tridimensional de uma molécula de metano deve ser tetraédrica, com um ângulo de 109,5° entre cada dois hidrogênios ligados. De fato, isso é a realidade. O raciocínio da hibridização de orbitais também pode ser usado para mostrar que existem quatro orbitais híbridos sp3 equivalentes em torno do átomo de carbono, separados por um ângulo de 109,5°. H H HH C H H HH Cx x x x . . . . H H Todos os ângulos H-C-H são de 109,5° H H C A estrutura anterior mais à direita, em notação de cunha cheia-cunha tracejada, é usada para mostrar a estrutura em três dimensões. Uma ligação representada por uma cunha cheia indica que a ligação se projeta para a frente do papel, na direção do leitor. Uma ligação representada por uma cunha tracejada indica que a ligação se projeta para trás do papel, para longe do observador. As linhas comuns representam ligações no plano do papel. A notação de cunha cheia-cunha tracejada é uma ferramenta importante e amplamente usada para representar a estrutura tridimensional das moléculas. Metanol CH3OH Vamos considerar, agora, uma molécula que incorpora aspectos estruturais das moléculas de água e de metano. O metanol (CH3OH), ou álcool metílico, é essa molécula. No metanol, o átomo de carbono central está ligado a três hidrogênios e ao grupo O}H. Três dos quatro elétrons de valência do carbono e um elétron de cada um dos três átomos de hidrogênio são compartilhados, formando três ligações C}H. O quarto elétron de valência do carbono e um elétron de valência do átomo de oxigênio são compartilhados, formando uma ligação C}O. O átomo de carbono tem agora um octeto de elétrons de valência pela formação de quatro ligações covalentes. Os ângulos entre essas quatro ligações covalentes estão muito próximos do ângulo tetraédrico ideal de 109,5°, permitindo uma separação máxima entre elas. (Os orbitais de valência do carbono têm hibridização sp3.) No átomo de oxigênio, a situação é muito parecida com aquela na água. Os dois elétrons de valência desemparelhados do oxigênio são usados para formar ligações covalentes. Um elétron de valência é usado na ligação com o átomo de carbono e o outro é emparelhado com um elétron do hidrogênio para formar a ligação O}H. Os elétrons de valência remanescentes do oxigênio estão presentes como dois pares não ligantes, exatamente como na água. Assim, os ângulos separando os quatro grupos de elétrons em torno do oxigênio são próximos do ângulo ideal de 109,5°, mas um pouco menores no ângulo C}O}H devido à repulsão pelos dois pares não ligantes no oxigênio. (Os orbitais de valência do oxigênio também têm hibridização sp3, visto que existem quatro grupos de elétrons de valência.) Uma estrutura de Lewis para o metanol é apresentada a seguir, juntamente com uma representação tridimensional em perspectiva. H H OH C H H H H C O H xii introdução O “CARÁTER” DAS PEÇAS DO QUEBRA-CABEÇA Com uma imagem mental das estruturas tridimensionais das moléculas de água, metano e metanol, podemos perguntar de que modo a estrutura de cada uma, como uma “peça de quebra-cabeça”, influencia na interação de cada molécula com moléculas idênticas e diferentes. Para responder a esta pergunta, temos que dar um passo além da forma tridimensional dessas moléculas. Precisamos considerar não apenas a localização dos grupos de elétrons (ligantes e não ligantes), mas também a distribuição da carga eletrônica nas moléculas. Primeiro, observamos que elétrons não ligantes representam uma região de carga negativa mais localizada do que elétrons envolvidos em ligação. Portanto, seria de se esperar que a água tivesse alguma carga parcial negativa localizada na região dos pares de elétrons não ligantes do oxigênio. O mesmo seria verdadeiro para uma molécula de metanol. A letra grega minúscula δ (delta) significa “parcial”. H H O δ−δ− H H H C O H δ−δ− Em segundo lugar, o fenômeno da eletronegatividade influencia a distribuição de elétrons e, portanto, a carga em uma molécula, especialmente em relação aos elétrons em li ga ções covalentes. Eletronegatividade é a tendência de um elemento a atrair elétrons em uma li ga- ção covalente. A tendência entre os elementos é o aumento da eletronegatividade em direção ao canto direito superior da tabela periódica. (O flúor é o elemento mais eletronegativo.) Observando as localizações relativas do carbono, oxigênio e hidrogênio na tabela periódica, podemos ver que o oxigênio é o mais eletronegativo dos três elementos. O carbono é um pouco mais eletronegativo do que o hidrogênio. O oxigênio é bem mais eletronegativo do que o hidrogênio. Assim, existe separação de carga significativa em uma molécula de água, não somente devido aos pares de elétrons não ligantes do oxigênio, mas também devido à maior eletronegatividade do oxigênio em relação aos hidrogênios. O oxigênio tem tendência a atrair densidade eletrônica na ligação com o hidrogênio, deixando o hidrogênio parcialmente positivo. A separação de carga resultante é chamada de polaridade. As ligações O}H são chamadas de ligações covalentes polares devido a essa separação de carga. Se considerarmos o efeito líquido dos pares de elétrons não ligantes em uma molécula de água, como uma região relativamente negativa, e os átomos de hidrogênio como uma região relativamente positiva, fica claro que uma molécula de água tem uma separação de carga significativa ou polaridade. H H O δ−δ− δ+δ+ Uma análise da polaridade para uma molécula de metanol seria semelhante àquela da molécula de água. No entanto, o metanol é menos polar do que a água porque ele apresenta apenas uma ligação O}H. Ainda assim, a região da molécula em torno dos dois pares de elétrons não ligantes do oxigênio é relativamente negativa e a região próxima ao hidrogênio é relativamente positiva. Entretanto, a diferença de eletronegatividade entre oxigênio e carbono não é tão grande quanto aquela entre oxigênio e hidrogênio; assim, existe menos polaridade associada com a ligação C}O. Uma vez que há ainda menos diferença de eletronegatividade entre hidrogênio e carbono nas três ligações C}H, essas ligações não contribuem para a polaridade da molécula. O efeito líquido para o metanol é torná-lo uma molécula polar, porém, menos do que a água, devido ao caráter apolar da região do grupo CH3 da molécula. introdução xiii δ−δ− δ+ H H H C O H Vamos considerar, agora, o metano. O metano é uma molécula apolar. Isso é evidente, primeiro, porque não há pares de elétrons não ligantes e, segundo, porque há relativamente pouca diferença de eletronegatividade entre os hidrogênios e o carbono central. Além disso, esta mínima diferença de eletronegatividade que existe entre os hidrogênios e o átomo de carbono central é anulada pelo arranjo simétrico das ligações C}H na forma tetraédrica do metano. A diminuta polaridade de cada ligação C}H é cancelada pela orientação simétrica das quatro ligações C}H. Se consideradas como vetores, a soma vetorial das quatro ligações covalentes, minimamente polares orientadas com ângulos de 109,5° entre si, seria zero. H H H C H O dipolo líquido é zero. A mesma análise seria verdadeira para uma molécula com átomos idênticos ligados, mas átomos tendo eletronegatividade significativamente diferente daquela do carbono, desde que houvesse distribuição simétrica dos átomos ligados. O tetraclorometano (tetracloreto de carbono) é uma molécula desse tipo e tem polaridade líquida nula. Cl Cl Cl C Cl O dipolo líquido é zero. INTERAÇÕES ENTRE AS PEÇAS DO QUEBRA-CABEÇA Agora que você tem uma estimativa da forma e da polaridade dessas moléculas,é possível ver como as moléculas podem interagir entre si. O caráter polar de uma molécula confere a ela forças atrativas ou repulsivas em relação a outras moléculas. A região negativa de uma molécula é atraída para a região positiva de outra. Inversamente, se o caráter polar de uma molécula é pequeno, as forças de atração que ela pode exercer são muito pequenas [apesar de não serem completamente inexistentes, devido às forças de van der Waals (Seção 2.13B do livro Química Orgânica)]. Esses efeitos são chamados de forças intermoleculares (forças entre moléculas) e dependem fortemente da polaridade de uma molécula ou de determinadas ligações nela (em especial O}H, N}H e outras ligações entre hidrogênio e átomos mais eletronegativos com pares não ligantes). As forças intermoleculares têm profundos efeitos nas propriedades físicas, como ponto de ebulição, solubilidade e reatividade. Uma manifestação importante destas propriedades é que a capacidade de isolar um composto puro após uma reação depende, em geral, das diferenças de ponto de ebulição, solubilidade e, algumas vezes, de reatividade entre os compostos em questão. Ponto de Ebulição Uma compreensão intuitiva de pontos de ebulição será útil quando se trabalha no laboratório. A polaridade das moléculas de água leva à atração intermolecular relativamente forte entre as moléculas de água. Uma consequência é o ponto de ebulição moderadamente alto da água (100 °C, quando comparado a 65 °C do metanol e 2162 °C do metano, que abordaremos mais adiante). A água tem o ponto de ebulição mais alto dessas três substâncias, porque suas xiv introdução moléculas se associam fortemente entre si, devido à atração dos hidrogênios parcialmente positivos (pela diferença de eletronegatividade entre O e H) de uma molécula com a região parcialmente negativa de outra molécula de água (onde estão localizados os pares não ligantes). O H H O H H H ligações de hidrogênio H O H H O δ+ δ+ δ+ δ− δ− δ− A atração específica entre um átomo de hidrogênio parcialmente positivo ligado a um heteroátomo (um átomo com elétrons de valência ligantes e não ligantes, como oxigênio ou nitrogênio) e os elétrons não ligantes de outro heteroátomo é chamada de ligação de hidrogênio. Ela é um tipo de atração dipolo-dipolo devido à natureza polar da ligação hidrogênio–heteroátomo. Como mostrado anteriormente, uma molécula de água pode se associar por ligação de hidrogênio com várias outras moléculas de água. Cada molécula de água tem dois hidrogênios que podem se associar com os pares não ligantes de outras moléculas de água e dois pares não ligantes que podem se associar com os hidrogênios de outras moléculas de água. Portanto, várias ligações de hidrogênio são possíveis para cada molécula de água. É preciso uma quantidade significativa de energia (fornecida pelo calor, por exemplo) para fornecer às moléculas energia cinética suficiente (movimento) para elas superarem as forças de atração induzidas pela polaridade entre elas e passarem para a fase vapor (evaporação ou ebulição). O metanol, por outro lado, tem um ponto de ebulição mais baixo (65 °C) do que a água, em grande parte devido à sua menor capacidade de interagir por ligação de hidrogênio do que a água. Cada molécula de metanol tem apenas um átomo de hidrogênio (em comparação com os dois que cada molécula de água possui) que pode participar de uma ligação de hidrogênio com os pares de elétrons não ligantes de outra molécula de metanol. O resultado é a redução da atração intermolecular entre as moléculas de metanol e um ponto de ebulição mais baixo, uma vez que menos energia é necessária para superar forças atrativas intermoleculares mais fracas. C H H H H H H H O δ+ δ+ δ− δ− C H O C H H H H O O grupo CH3 do metanol não participa das atrações dipolo–dipolo entre as moléculas porque não há polaridade suficiente em suas ligações para induzir cargas parciais positivas ou negativas. Isto é devido à pequena diferença de eletronegatividade entre o carbono e o hidrogênio em cada uma das ligações C}H. Agora é a vez do metano. O metano não tem hidrogênios aptos para ligação de hidrogê- nio, visto que nenhum hidrogênio está ligado a um heteroátomo, como o oxigênio. Devido à pequena diferença de eletronegatividade entre carbono e hidrogênio, não existem ligações com polaridade significativa. Além disso, a polaridade mínima que existe em cada ligação C}H é anulada em razão da simetria tetraédrica da molécula. [A atração mínima que existe entre as moléculas de metano se deve às forças de dispersão, mas estas são desprezíveis em relação às introdução xv interações dipolo–dipolo que ocorrem quando há diferenças significativas de eletronegatividade nas moléculas, como água e metanol.] Assim, porque há apenas uma força atrativa muito fraca entre moléculas de metano, o ponto de ebulição do metano é muito baixo (2162 °C) e ele é um gás a pressão e temperatura ambientes. C H H H H Solubilidade Uma estimativa das tendências de solubilidade é muito útil para ter uma compreensão geral de muitos aspectos práticos da química. A capacidade das moléculas de dissolver outras moléculas ou solutos é fortemente afetada pela polaridade. A polaridade da água é muito explorada durante o isolamento de um produto de uma reação orgânica porque a água não dissolverá a maioria dos compostos orgânicos, mas dissolverá sais, muitos compostos inorgânicos e outros subprodutos polares que podem estar presentes em uma mistura reacional. No caso das moléculas do nosso exemplo, água e metanol são miscíveis entre si porque suas moléculas são polares, interagindo entre si por interações dipolo–dipolo do tipo ligação de hidrogênio. Como o metano é um gás, sob condições usuais, vamos considerar o hexano para prosseguir esta discussão, visto que ele pertence à mesma família química do metano. O hexano (C6H14) é um líquido que tem apenas ligações carbono–carbono e carbono–hidrogênio. O hexano não é solúvel em água porque suas ligações são essencialmente apolares. O hexano é ligeiramente solúvel em metanol devido à compatibilidade da região CH3 apolar do metanol com o hexano. O antigo ditado “semelhante dissolve semelhante” de fato é verdadeiro. Isto também é válido para solutos. Substâncias muito polares, como os compostos iônicos, são em geral muito solúveis em água. Entretanto, a elevada polaridade dos sais geralmente impede que a maioria deles seja solúvel em metanol. E, claro, não há absolutamente nenhuma solubilidade de substâncias iônicas em hexano. Por sua vez, substâncias muito apolares, como os óleos, serão solúveis em hexano. Assim, a estrutura de cada uma das moléculas usadas como exemplo (água, metanol e metano) tem um profundo efeito nas respectivas propriedades físicas. A presença de pares de elétrons não ligantes e ligações covalentes polares na água e no metanol, contra a ausência completa dessas características na estrutura do metano, confere propriedades físicas nitidamente diferentes para esses três compostos. A água, uma molécula pequena com forças intermoleculares fortes, é um líquido com ponto de ebulição moderadamente alto. O metano, uma molécula pequena que apresenta apenas forças intermoleculares muito fracas, é um gás. O metanol, uma molécula que combina aspectos estruturais da água e do metano, é um líquido com ponto de ebulição relativamente baixo, tendo forças intermoleculares suficientes para manter as moléculas associadas como um líquido, mas não tão fortes que um pouco de calor não possa romper facilmente esta associação. Reatividade Embora a importância prática das propriedades físicas dos compostos orgânicos esteja apenas começando a se tornar evidente, uma forte influência da polaridade ocorre sobre a reatividade das moléculas. Muitas vezes, é possível compreender o princípio de determinada reação em química orgânica, considerando a polaridade relativa das moléculas e a propensão, ou a falta dela, para elas interagirementre si. Vamos discutir um exemplo de reatividade que inicialmente pode ser compreendido considerando estrutura e polaridade. Quando clorometano (CH3Cl) é exposto a íons hidróxido (HO2) em água, ocorre uma reação que produz metanol. Essa reação é mostrada a seguir. CH3Cl + HO − (a partir do NaOH dissolvido em água) → HOCH 3 + Cl − xvi introdução Essa reação é chamada de reação de substituição e é um tipo geral de reação que você passará um bom tempo estudando em química orgânica. A razão pela qual essa reação ocorre facilmente pode ser entendida considerando os princípios de estrutura e polaridade que temos discutido. O íon hidróxido possui uma carga formal negativa e, assim, deve ser atraído por uma espécie que tem carga positiva. Agora, recorde nossa discussão sobre eletronegatividade e ligações covalentes polares e aplique essas ideias à estrutura do clorometano. O cloro é significativamente mais eletronegativo do que o carbono (observe sua posição na tabela periódica). Portanto, a ligação covalente entre carbono e cloro é polarizada de tal forma que existe carga parcial negativa no cloro e carga parcial positiva no carbono. Isso proporciona um sítio positivo que atrai o ânion hidróxido! C H H H HO − δ+ C H H H HOδ− ++ Cl Cl − Esta reação será estudada mais detalhadamente no Capítulo 6 do seu livro. No momento, podemos adiantar que o íon hidróxido ataca o átomo de carbono usando um de seus pares de elétrons não ligantes para formar uma ligação com o carbono. Ao mesmo tempo, o átomo de cloro é afastado do átomo de carbono, carregando consigo o par de elétrons que o ligava ao carbono. O resultado é a substituição do grupo OH por Cl no átomo de carbono, formando metanol. Pelo cálculo das cargas formais (Seção 1.5 do livro), é possível mostrar que o oxigênio do ânion hidróxido tem uma carga formal negativa e este mesmo oxigênio, agora na molécula de metanol, tem carga formal zero. De modo análogo, o átomo de cloro tem carga formal zero no clorometano e, após a reação, passa a ter uma carga formal negativa no íon cloreto. O fato de a reação ocorrer é devido, em especial, à polaridade complementar das espécies que interagem. Esta é uma característica amplamente difundida em química orgânica. Reações ácido-base também são muito importantes em química orgânica. Muitas reações orgânicas envolvem, ao menos, uma etapa em que todo o processo é, essencialmente, uma reação ácido-base. As reações ácido-base de Brønsted-Lowry (aquelas envolvendo doadores e recepto- res de prótons) e de Lewis (aquelas envolvendo receptores e doadores de pares de elétrons) são importantes. De fato, a reação anterior pode ser classificada como uma reação ácido-base de Lewis, em que o íon hidróxido atua como uma base de Lewis, atacando o átomo de carbono com carga parcial positiva, que é um ácido de Lewis. É extremamente recomendável que você revise os conceitos já aprendidos sobre reações ácido-base. O Capítulo 3 do livro Química Orgânica ajudará nesse aspecto, mas é aconselhável que você comece a fazer uma revisão sobre ácidos e bases fundamentada em seus estudos anteriores. A química ácido-base é amplamente usada na compreensão das reações orgânicas. UNINDO AS PEÇAS Por fim, embora o que tenha sido discutido anteriormente estivesse relacionado com três compostos específicos (água, metanol e metano), os princípios envolvidos têm aplicação muito ampla na compreensão da estrutura e, portanto, da reatividade de moléculas orgânicas em geral. Nos seus estudos de química orgânica, você constatará que é muito útil considerar a estrutura eletrônica das moléculas que são apresentadas a você, a forma e a polaridade resultantes da distribuição de elétrons em uma molécula, e sua consequente reatividade em potencial. O que foi dito sobre essas moléculas diminutas (água, metanol e metano) pode ser estendido na discussão de moléculas com 10 a 100 vezes mais átomos. Você deve simplesmente aplicar esses princípios a fragmentos da molécula maior, um de cada vez. A estrutura a seguir, da estreptogramina A, serve como exemplo. introdução xvii NH O CH3 O OH N N OO O O CH3 CH H3C H3C Uma região com geometria tetraédrica δ+ δ− δ+ δ− Estreptogramina A Uma região com geometria plana triangular Um composto antibacteriano natural que bloqueia a síntese de proteínas nos ribossomos 70S de bactérias Gram-positivas. Algumas das regiões com cargas parciais positiva ou negativa são indicadas, assim como regiões de geometria tetraédrica ou plana triangular. Veja se você consegue identi�car mais alguma de cada tipo. Não foi muito discutido sobre como a forma global de uma molécula influencia sua capacidade de interagir com outra, em analogia ao encaixe chave-fechadura ou mão-luva. Esse tipo de reflexão, também extremamente importante, fluirá com relativa facilidade, se você tiver se esforçado para compreender os princípios gerais sobre estrutura resumidos aqui e expandidos nos capítulos iniciais do livro Química Orgânica. Um exemplo seria o seguinte: em analogia ao encaixe mão-luva, a estreptogramina A, mostrada anteriormente, interage com o ribossomo 70S na bactéria, impedindo a ligação do RNA de transferência ao ribossomo. O resultado dessa interação é o bloqueio da síntese de proteínas na bactéria, que é responsável pelo efeito antibacteriano da estreptogramina A. Outros exemplos de interações do tipo mão-luva incluem a resposta olfativa ao geraniol, mencionada anteriormente, e a ação de enzimas no aumento da velocidade de reações em sistemas bioquímicos. FINALIZANDO O QUEBRA-CABEÇA Em conclusão, se você prestar atenção à aprendizagem dos aspectos estruturais durante esta fase inicial de “calouro” em química orgânica, muitos dos aspectos tridimensionais das moléculas tornar-se-ão familiares a você. Você será capaz de identificar de imediato qual subunidade de uma molécula é tetraédrica, plana triangular, ou linear. Você perceberá a possibilidade de interação entre subunidades de duas moléculas com base na forma e na polaridade delas e compreenderá por que muitas reações ocorrem. Por fim, descobrirá que existe muito menos para decorar em química orgânica do que você pensou a princípio. Aprenderá como unir as peças do quebra- cabeça de química orgânica e perceberá que, de fato, estrutura é quase tudo, apenas aplicada em situações diferentes! D es lo ca m en to s q uí m ic os ap ro xi m ad os d e pr ót on s T IP O D E P R Ó T O N D ES LO C A M EN T O Q U ÍM IC O (d , p pm ) Al qu ila p rim ár ia , R C H 3 0, 8– 1, 2 Al qu ila se cu nd ár ia , R C H 2R 1, 2– 1, 5 Al qu ila te rc iá ria , R 3C H 1, 4– 1, 8 Al íli co , R 2C C H 3 C R 1, 6– 1, 9 C et on a, R C C H 3 O 2, 1– 2, 6 Be nz íli co , A rC H 3 2, 2– 2, 6 Ac et ilê ni co , R C C H 2, 5– 3, 1 Ét er , R O C H 2R 3, 3– 3, 9 Ál co ol , H O C H 2R 3, 3– 4, 0 Io de to d e al qu ila , R C H 2I 3, 1– 3, 3 Br om et o de a lq ui la , R C H 2B r 3, 4– 3, 6 C lo re to d e al qu ila , R C H 2C l 3, 6– 3, 8 V in íli co , R C C H 2 2 4, 6– 5, 0 V in íli co , R C C H 2 R 5, 2– 5, 7 Ar om át ic o, A rH 6, 0– 8, 5 Al de íd o, R C H O 9, 5– 10 ,5 H id ro xi la d e ál co ol , R O H 0, 5– 6, 0a Am in o, N H 2 R 1, 0– 5, 0a Fe nó lic o, A rO H 4, 5– 7, 7a C ar bo xí lic o, R C O H O 10 –1 3a a O s d es lo ca m en to s q uí m ic os d es se s p ró to ns v ar ia m e m so lv en te s d ife re nt es e c om te m pe ra tu ra s e c on ce nt ra çõ es d ife re nt es . D es lo ca m en to s q uí m ic os a pr ox im ad os d e ca rb on o T IP O D E P R Ó T O N D ES LO C A M EN T O Q U ÍM IC O (d , p pm ) Al qu ila p rim ár ia , R C H 3 0– 40 Al qu ila se cu nd ár ia , R C H 2R 10 –5 0 Al qu ila te rc iá ria , R C H R 2 15 –5 0 H al et o dea lq ui la o u am in a, C X X = C l, B r ou N Q R 10 –6 5 Ál co ol o u ét er , C O 50 –9 0 Al qu in o, C 60 –9 0 Al qu en o, C 10 0– 17 0 Ar ila , 10 0– 17 0 N itr ila s, C N 12 0– 13 0 Am id as , C N O 15 0– 18 0 Ác id os c ar bo xí lic os o u és te re s, C O O 16 0– 18 5 Al de íd os o u ce to na s, CO 18 2– 21 5 Absorções características de grupos funcionais no infravermelho GRUPO FAIXA DE FREQUÊNCIA APROXIMADA (cm21) INTENSIDADE (s 5 forte, m 5 médio, w 5 fraco, v 5 variável) A. Alquila CH (estiramento) Isopropila, CH(CH3)2 terc-Butila, C(CH3)3 2853–2962 1380–1385 e 1365–1370 1385–1395 e 1365 (m–s) (s) (s) (m) (s) B. Alquenila CH (estiramento) CC (estiramento) RCHCH2 R2CCH2 cis-RCHCHR trans-RCHCHR 3010–3095 1620–1680 985–1000 e 905–920 880–900 675–730 960–975 (m) (v) (s) (s) (s) (s) (s) C. Alquinila CH (estiramento) CC (estiramento) 3300 2100–2260 (s) (v) D. Aromático ArH (estiramento) CC (estiramento) Tipo de substituição aromática (deformações angulares CH fora do plano) Monossubstituído o-Dissubstituído m-Dissubstituído p-Dissubstituído 3030 1450–1600 690–710 e 730–770 735–770 680–725 e 750–810 800–860 (v) (m) (muito s) (muito s) (s) (s) (muito s) (muito s) E. Álcoois, Fenóis e Ácidos Carboxílicos OH (estiramento) Álcoois, fenóis (soluções diluídas) Álcoois, fenóis (com ligações de hidrogênio) Ácidos carboxílicos (com ligações de hidrogênio) 3590–3650 3200–3550 2500–3000 (estreita, v) (larga, s) (larga, v) F. Éteres, Álcoois e Ésteres CO (estiramento) 1020–1275 (s) G. Aldeídos, Cetonas, Ésteres, Ácidos Carboxílicos e Amidas CO (estiramento) Aldeídos Cetonas Ésteres Ácidos carboxílicos Amidas 1630–1780 1690–1740 1680–1750 1735–1750 1710–1780 1630–1690 (s) (s) (s) (s) (s) (s) H. Aminas NH 3300–3500 (m) I. Nitrilas CN 2220–2260 (m) (deformações angulares CH fora do plano) SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS Outra Abordagem para Escrever Estruturas de Lewis Quando escrevemos estruturas de Lewis usando este método, montamos a molécula ou o íon a partir dos átomos constituintes, mostrando apenas os elétrons de valência (isto é, os elétrons da camada mais externa). Ao fazer com que os átomos compartilhem elétrons, tentamos fornecer a cada átomo a estrutura eletrônica de um gás nobre. Por exemplo, fornecemos dois elétrons ao átomo de hidrogênio porque isto dá a ele estrutura do hélio. Fornecemos oito elétrons aos átomos de carbono, nitrogênio, oxigênio e flúor para que eles assumam a estrutura eletrônica do neônio. O número de elétrons de valência de um átomo pode ser obtido a partir da tabela periódica porque ele é igual ao número do grupo do átomo. Por exemplo, o carbono está no grupo IVA e tem quatro elétrons de valência; o flúor, no grupo VIIA, tem sete; o hidrogênio, no grupo 1A, tem um. Como ilustração, vamos escrever a estrutura de Lewis para o CH3F. No exemplo a seguir, mostraremos primeiro o elétron do hidrogênio como “x”, os elétrons do carbono como “o” e os elétrons do flúor como pontos. Exemplo A C FH H H ou C F H H H 3 H , C e F são montados como Se a estrutura é um íon, adicionamos ou subtraímos elétrons para fornecer a carga apropriada. Como exemplo, considere o íon clorato, ClO3–. Exemplo B Cl e O e um elétron extra “x” são organizados como O O O Cl − O O OCl − ou 1 C A P Í T U L O 1 O Básico LIGAÇÃO E ESTRUTURA MOLECULAR 2 CapítulO 1 1.1 14N, 7 prótons e 7 nêutrons; 15N, 7 prótons e 8 nêutrons 1.2 (a) um (b) sete (c) quatro (d) três (e) oito (f ) cinco 1.3 (a) O (b) N (c) Cl (d) S 1.4 (a) iônica (b) covalente (c) covalente (d) covalente 1.5 (a) (b) F F Cl Cl ClH H C H C 1.6 O HH H H C 1.7 C HH H H C O 1.8 H(a) •• • • • • • • •• • • F •• • • • • F •• • • • • F •• • • • • F•• • • • • (b) (c) C H H H H(d) O •• • •O N O (f ) B H H – H H • • • • H(g) O • • • • O • • • • O • • • • • • O • •••O O H P H H H C (h)O O O H HS(e) 1.9 − O −O− O • •••O P 1.10 O O H C H H (a) H(b) N H CH C(f ) (e)(c) C N O O O H C − − − − − − C O H(d) 1.11 C H + H C H H H (b) + H O H H (a) (f ) (e) H N H H C H H H + H H H H O C H + (d) O H C H H − (c) H O C O − (g) H H C H C N (h) H H C H NN + 1.12 CH H H H H HC H H CO 1.13 CH3CHCHCHCH3 (CH3)2CHCH(CH3)CH(CH3)2ou CH3 CH3CH3 1.14 (a) CH3 CH CH3 CH3 CH2 = (b) CH3 CH CH2 CH3 CH2 OH = OH 3O BásiCO 1.10 O O H C H H (a) H(b) N H CH C(f ) (e)(c) C N O O O H C − − − − − − C O H(d) 1.11 C H + H C H H H (b) + H O H H (a) (f ) (e) H N H H C H H H + H H H H O C H + (d) O H C H H − (c) H O C O − (g) H H C H C N (h) H H C H NN + 1.12 CH H H H H HC H H CO 1.13 CH3CHCHCHCH3 (CH3)2CHCH(CH3)CH(CH3)2ou CH3 CH3CH3 1.14 (a) CH3 CH CH3 CH3 CH2 = (b) CH3 CH CH2 CH3 CH2 OH = OH (f ) (d) (c) (e) (g) (h) CH2 CH2 CH3 CH3CH2 = CH3 CH3 C C C H CH3 CH2 = CH3 CH2 CH2 CH OH CH3 = OH CH3 CH2 CH2 CH2 CH3 = CH3 CH3 C CH2 O CH2 CH3 CH2 = O CH CH Cl CH2 CH3 CH3 = Cl 4 CapítulO 1 (f ) (d) (c) (e) (g) (h) CH2 CH2 CH3 CH3CH2 = CH3 CH3 C C C H CH3 CH2 = CH3 CH2 CH2 CH OH CH3 = OH CH3 CH2 CH2 CH2 CH3 = CH3 CH3 C CH2 O CH2 CH3 CH2 = O CH CH Cl CH2 CH3 CH3 = Cl 1.15 (a) e (d) são isômeros constitucionais com fórmula molecular C5H12. (b) e (e) são isômeros constitucionais com fórmula molecular C5H12O. (c) e (f ) são isômeros constitucionais com fórmula molecular C6H12. 1.16 C HH H H C H H C H H C H H C O C H Cl (a) H (c) H H H H C C C C H HH C C C H HH C H (b) H O H H H H C H H H H H HC C C H HH H H H C C C CC H 1.17 (a) Cl (Note que o átomo de Cl e os três átomos de H podem ser escritos em qualquer uma das quatro posições.) C Cl H H H H H Cl H H C (c) Cl Br H H C (b) ou e assim por diante e outros (d) H CH e outros Cl Cl C Cl H C H H 1.18 C O O H C O O H − − (a) 5O BásiCO (b) e (c). Como as duas estruturas de ressonância são equivalentes, cada uma delas deve fazer uma contribuição igual para o híbrido global. As ligações C}O devem, portanto, ter comprimentos iguais (elas devem ter ordem de ligação de 1,5) e cada átomo de oxigênio deve suportar uma carga negativa de 0,5. 1.19 (a) H H C O C +H H C O − (b) H C −H C H O O − C C H HH (c) ++ H H NH C H C N H H H H (d) − C NC H H − C C N H H 1.20 O (a) H H H H H H C C C HC + O H H H H H H C C C HC + O H H H H H H C C C H C C HC + O H H H H H H C C C HC δ+ δ+ δ+ (b) H H H H H H C C C + C H C H H H H H H C C C + C H C H H H H H H C C C + δ+ δ+ δ+C H C H H H H H H C C C + + + + (c) (d) δ+ δ+ − δ+ H H H C C Br H H H C C Br δ− δ+ H H H C C Br (e) + + CH2 CH2 CH2 + CH2 CH2 δ+ δ+ δ+ δ+ + 6 CapítulO 1 1.20 O (a) H H H H H H C C C HC + O H H H H H H C C C HC + O H H H H H H C C C H C C HC + O H H H H H H C C C HC δ+ δ+ δ+ (b) H H H H H H C C C + C H C H H H H H H C C C + C H C H H H H H H C C C + δ+ δ+ δ+C H C H H H H H H C C C + + + + (c) (d) δ+ δ+ − δ+ H H H C C Br H H H C C Br δ− δ+ H H H C C Br (e) + + CH2 CH2 CH2 + CH2 CH2 δ+ δ+ δ+ δ+ + (f ) CH3H2C O C CH3H2C O − (g) S CH2CH3 S S CH2CH3 + C O CH3H2C C δ− − δ− CH2CH3 δ+ δ+ + (h) + − CH3 N O O + CH3 N O −O −O 2+ CH3 N −O (subproduto) NCH3 + O O δ− δ− 1.21 CH2 N(CH 3)2 +(a) H H C C N H H N CH3 CH3 CH3 CH3 + + porque todos os átomos têm um octeto completo (regra 3), e existem mais ligações covalentes (regra 1). C O H (b) CH3CH3 • •••O C H H CCH3 O+ OO O porque não há separação de cargas (regra2). NH2 C N(c) C NNH2 NH2 + −C N porque não há separação de cargas (regra 2). 7O BásiCO (f ) CH3H2C O C CH3H2C O − (g) S CH2CH3 S S CH2CH3 + C O CH3H2C C δ− − δ− CH2CH3 δ+ δ+ + (h) + − CH3 N O O + CH3 N O −O −O 2+ CH3 N −O (subproduto) NCH3 + O O δ− δ− 1.21 CH2 N(CH 3)2 +(a) H H C C N H H N CH3 CH3 CH3 CH3 + + porque todos os átomos têm um octeto completo (regra 3), e existem mais ligações covalentes (regra 1). C O H (b) CH3CH3 • •••O C H H CCH3 O+ OO O porque não há separação de cargas (regra 2). NH2 C N(c) C NNH2 NH2 + −C N porque não há separação de cargas (regra 2). 1.22 (a) Isômeros cis-trans não são possíveis. C C CH3 CH3H H C C CH3 CH3 H H e (b) (c) Isômeros cis-trans não são possíveis. C C CH3CH2 Cl H H C C CH3CH2 ClH H e (d) 1.23 sp3 1.24 sp3 1.25 sp2 1.26 sp 1.27 (a) B H H H H − Existem quatro pares ligantes. A geometria é tetraédrica. (b) F FBe Existem dois pares ligantes em torno do átomo central. A geometria é linear. (c) N H H H H + Existem quatro pares ligantes. A geometria é tetraédrica. (d) SH H Existem dois pares ligantes e dois pares não ligantes. A geometria é tetraédrica e a forma é angular. (e) B H HH Existem três pares ligantes. A geometria é plana triangular. (f) C F F F F Existem quatro pares ligantes em torno do átomo central. A geometria é tetraédrica. (g) Si F F F F Existem quatro pares ligantes em torno do átomo central. A geometria é tetraédrica. (h) − CCl ClCl Existem três pares ligantes e um par não ligante em torno do átomo central. A geometria é tetraédrica e a forma é piramidal triangular. 1.28 (a) C C F F F F )c()b( CH3 CH3CC 180° H NC 180° 120° 120° plana triangular em cada átomo de carbono linear linear 8 CapítulO 1 1.25 sp2 1.26 sp 1.27 (a) B H H H H − Existem quatro pares ligantes. A geometria é tetraédrica. (b) F FBe Existem dois pares ligantes em torno do átomo central. A geometria é linear. (c) N H H H H + Existem quatro pares ligantes. A geometria é tetraédrica. (d) SH H Existem dois pares ligantes e dois pares não ligantes. A geometria é tetraédrica e a forma é angular. (e) B H HH Existem três pares ligantes. A geometria é plana triangular. (f) C F F F F Existem quatro pares ligantes em torno do átomo central. A geometria é tetraédrica. (g) Si F F F F Existem quatro pares ligantes em torno do átomo central. A geometria é tetraédrica. (h) − CCl ClCl Existem três pares ligantes e um par não ligante em torno do átomo central. A geometria é tetraédrica e a forma é piramidal triangular. 1.28 (a) C C F F F F )c()b( CH3 CH3CC 180° H NC 180° 120° 120° plana triangular em cada átomo de carbono linear linear prOBlemas Configuração ElEtrôniCa 1.29 (a) Na1 tem a configuração eletrônica, 1s22s22p6, do Ne. (b) Cl2 tem a configuração eletrônica, 1s22s22p63s23p6, do Ar. (c) F1 e (h) Br1 não têm a configuração eletrônica de um gás nobre. (d) H2 tem a configuração eletrônica, 1s2, do He. (e) Ca21 tem a configuração eletrônica, 1s22s22p63s23p6, do Ar. (f ) S22 tem a configuração eletrônica, 1s22s22p63s23p6, do Ar. (g) O22 tem a configuração eletrônica, 1s22s22p6, do Ne. Estruturas dE lEwis 1.30 ClCl S O Cl Cl ClP O Cl Cl Cl Cl Cl P O O − OH(a) (b) (c) (d) N + 1.31 CH3 O −S O O O CH3 CH3 − + S O O −O− S O O (a) (b) −CH3 S O O O (d) (c) 1.32 O H O S N N N N N H N H B O O S O Cl Br F N O + + + + − − − Cl Br O )c()b()a( )e()d( 9O BásiCO 1.30 ClCl S O Cl Cl ClP O Cl Cl Cl Cl Cl P O O − OH(a) (b) (c) (d) N + 1.31 CH3 O −S O O O CH3 CH3 − + S O O −O− S O O (a) (b) −CH3 S O O O (d) (c) 1.32 O H O S N N N N N H N H B O O S O Cl Br F N O + + + + − − − Cl Br O )c()b()a( )e()d( fórmulas Estruturais E isomErismo 1.33 (CH3)2CHCH2OH(a) (CH3)2CHCCH(CH3)2(b) O H2C CH2 CHHC (c) (CH3)2CHCH2CH2OH(d) 1.34 C4H10O(a) (c) C4H6 (b) C5H12O(d)C7H14O 1.35 (a) Compostos diferentes, não são isômeros (b) Mesmo composto (c) Mesmo composto (d) Mesmo composto (e) Mesmo composto (f ) Isômeros constitucionais (g) Compostos diferentes, não são isômeros (h) Mesmo composto (i) Compostos diferentes, não são isômeros (j) Mesmo composto (k) Isômeros constitucionais (l) Compostos diferentes, não são isômeros (m) Mesmo composto (n) Mesmo composto (o) Mesmo composto (p) Isômeros constitucionais 1.36 (a) O (d) O OH (b) (e) ou (c) OH (f ) O 1.37 10 CapítulO 1 1.36 (a) O (d) O OH (b) (e) ou (c) OH (f ) O 1.37 1.38 CH H H N CH H H O + − CH H H N + −O O CH O HN H NO O (São possíveis outras estruturas.) O O Estruturas dE rEssonânCia 1.39 O O − + H2NH2N 1.40 O − ON N N N + 1.41 (a) (b) (c) (d) O O O OO + + + + + − + O + − −− O − − − NH2 (e) O − − − −− (f ) O − O O − O O O+(g) O + O N N N O (h) + + O + + + NH2NH2 O O+ − + O O + O +(i) 11O BásiCO 1.39 O O − + H2NH2N 1.40 O − ON N N N + 1.41 (a) (b) (c) (d) O O O OO + + + + + − + O + − −− O − − − NH2 (e) O − − − −− (f ) O − O O − O O O+(g) O + O N N N O (h) + + O + + + NH2NH2 O O+ − + O O + O +(i) 1.42 (a) Apesar de as estruturas serem diferentes nas posições de seus elétrons, elas também diferem nas posições de seus núcleos e, por isso, elas não são estruturas de ressonância. (No ácido ciânico o núcleo de hidrogênio está ligado ao oxigênio; no ácido isociânico ele está ligado ao nitrogênio.) (b) O ânion obtido a partir de qualquer um dos ácidos é um híbrido de ressonância das seguintes estruturas: O NC C N −− O 1.43 CH H H (a) Uma carga +1. ( F 4 − 6 ∕ 2 − 2 = +1) (b) Uma carga +1. (Ele é chamado de cátion metila.) (c) Plana triangular, ou seja, H H H C + (d) sp2 1.44 H H H C (a) Uma carga −1. ( F = 4 − 6 ∕ 2 − 2 = −1) (b) Uma carga −1. (Ele é chamado de ânion metila.) (c) Piramidal triangular, ou seja, H C− H H (d) sp3 1.45 H H H C (a) Carga formal nula. (F = 4 − 6 ∕ 2 − 1 = 0) (b) Carga nula. (c) sp2, ou seja, H H HC 12 CapítulO 1 (b) O ânion obtido a partir de qualquer um dos ácidos é um híbrido de ressonância das seguintes estruturas: O NC C N −− O 1.43 CH H H (a) Uma carga +1. ( F 4 − 6 ∕ 2 − 2 = +1) (b) Uma carga +1. (Ele é chamado de cátion metila.) (c) Plana triangular, ou seja, H H H C + (d) sp2 1.44 H H H C (a) Uma carga −1. ( F = 4 − 6 ∕ 2 − 2 = −1) (b) Uma carga −1. (Ele é chamado de ânion metila.) (c) Piramidal triangular, ou seja, H C− H H (d) sp3 1.45 H H H C (a) Carga formal nula. (F = 4 − 6 ∕ 2 − 1 = 0) (b) Carga nula. (c) sp2, ou seja, H H HC 1.46 (a) H2CO ou CH2O C O H H sp2 (b) H2C CHCH CH2 C C C C H H H sp2 sp2 HH H (c) H2C C C CH2 C C H H C C H H sp sp2 1.47 (a) e (b) O + O O + O− − O OO (c) Visto que as duas estruturas de ressonância são equivalentes, elas devem contribuir igualmente para o híbrido e, portanto, as ligações devem ter o mesmo comprimento. (d) Sim. Consideramos que o átomo central possui dois grupos ou duas unidades de elétrons ligantes e um par não compartilhado. 1.48 2+ 2− +−−−N N N N N NN N N + A B C As estruturas A e C são equivalentes e, portanto, contribuem igualmente para o híbrido. As ligações no híbrido, consequentemente, têm o mesmo comprimento. 1.49 (a) O OOH O OH OH OH (b) (c) (d) (CH3)2NH CH3CH2NH 2 (CH3)3N CH3CH2NHCH3 CH3CHCH3 NH2 CH3CH2CH2NH2 13O BásiCO (b) (c) (d) (CH3)2NH CH3CH2NH 2 (CH3)3N CH3CH2NHCH3 CH3CHCH3 NH2 CH3CH2CH2NH2 1.50 (a) isômeros constitucionais (b) idênticos (c) formas de ressonância (d) isômeros constitucionais (e) formas de ressonância (f ) idênticos ProblEmas dE dEsafio 1.51 N O + O(a) (b) Linear (c) Dióxido de carbono 1.52 Conjunto C: [e as formas enólicas instáveis de a, b e c] Conjunto A: Br Br O H Conjunto B: Br BrO H Br H2N O O a b c O C H OH N H O N H O Br H2N OH NH2O N O OH Br Br NH2 OHOH OH N H H NH3 + − − − − Conjunto E: Conjunto D: + N H H (i.e., CH3CH2CH2 e CH3CHCH3) 1.53 (a) Não, um átomo de carbono em seu estado fundamental tem dois elétrons no orbital 1s, 2 elétrons no orbital 2s e apenas 2 elétrons não emparelhados nos orbitais degenerados 2px, 2py e 2pz. Portanto, os dois elétrons não emparelhados podem ser emparelhados com apenas 2 átomos de hidrogênio contendo o seu único elétron não emparelhado, respondendo pela formação do composto CH2, que seria divalente e apresentaria ângulos de ligação de 180º. (b) Nesse caso quatro elétrons não emparelhados podem combinar-se com quatro átomos de hidrogênio formando CH4, a ligação correta para o metano, um composto tetravalente. Entretanto, a geometria tetraédrica conhecida para o metano não resulta da ligação do orbital 2s e dos três orbitais 2p no estado excitado. Orbitais hibridizados sp3 são necessários para a geometria tetraédrica. 14 CapítulO 1 1.54 CH3 CH3 O (a) Dimetil éter CH3 CH3C C C C Cl Cl F F cis -1,2-Dicloro-1,2-di�uoreteno Cl Cl F F O(b) (c) C C Cl Cl F F ou C ClCl F F CCC C H H H H H HC O H C H H H H H C Dimetilacetileno 1.55 Os grandes lóbulos centrados acima e abaixo do átomo de boro representam o orbital 2p que não está envolvido na hibridização para formar os três orbitais híbridos 2sp2 necessários para as três ligações covalentes boro-flúor. Esse orbital não é um orbital atômico 2p puro, uma vez que não é um orbital atômico p isolado, mas, em vez disso, ele faz parte de um orbital molecular. Alguns dos outros lóbulos neste orbital molecular podem ser vistos próximos de cada átomo de flúor. 1.56 As duas formas de ressonância para este ânion são − CH OCH2 e −CH OCH2 . O MEP (potencial eletrostático molecular, do inglês Molecular Electrostatic Potential) indica que o contribuinte de ressonância em que a carga negativa do ânion está no oxigênio é o mais importante, o que poderia ser previsto com base no fato de que o oxigênio é mais eletronegativo do que o carbono. Híbrido de ressonância, CH O CH2 − − testes 1.1 Qual das representações vistas a seguir é uma fórmula de ponto de Lewis válida para o íon nitrito (NO22)? (a) O O OON− (c) (d) (e)O N −(b) ON − Duas das opções anteriores Nenhuma das opções anteriores 1.2 Qual é o estado de hibridização do átomo de boro no BF3? (a) s (b) p (c) sp (d) sp 2 (e) sp3 1.3 BF3 reage com NH3 para formar um composto, F B N H H H F F . O estado de hibridização do átomo de B é (a) s (b) p (c) sp (d) sp 2 (e) sp3 1.4 A carga formal no átomo de N no composto dado no Problema 1.3 é (a) −2 (b) −1 (c) 0 (d) +1 (e) +2 1.5 A estrutura em bastão correta do composto com a fórmula condensada CH3CHClCH2CH(CH3)CH(CH3)2 é (a) )e()d( )c()b( Cl Cl Cl Cl Cl 15O BásiCO 1.6 Escreva outra estrutura de ressonância para o íon acetato. O O íon acetato − 1.7 Escreva as fórmulas estruturais condensadas para os isômeros constitucionais do CH3(CH2)3CH3 nos espaços a seguir. 1.8 Escreva uma fórmula tridimensional para um isômero constitucional do composto A que é visto a seguir. Complete a estrutura parcial que é mostrada. C C H H H H Cl H3C A C CH H H H3C Isômero constitucional de A 1.9 Considere a molécula (CH3)3B e responda o seguinte: (a) Estado de hibridização do boro (b) Estado de hibridização dos átomos de carbono (c) Carga formal no boro (d) Orientação dos grupos em torno do boro (e) Momento de dipolo do (CH3)3B 1.10 Dê a carga formal no oxigênio em cada composto. (c) (a) CH3 CH3 CH3O (b) O O − 1.11 Escreva outra estrutura de ressonância na qual todos os átomos possuam carga formal igual a zero. H O − N + H H 16 CapítulO 1 1.12 Indique a direção do momento de dipolo resultante da molécula a seguir. C Cl FH3C H3C 1.13 Escreva as estruturas em bastão para todos os compostos com a fórmula C3H6O. SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 2.1 Embora a pergunta fosse para que você fornecesse dois isômeros constitucionais possíveis, apresentamos a seguir as estruturas de todos os produtos possíveis, incluindo as formas únicas de ligação de alqueno que você encontrará nas últimas seções do livro-texto. cis-1,3-pentadieno 1,4-pentadieno trans-1,3-pentadieno 1-pentino 2-pentino 1,2-pentadieno (compostos com ligações duplas adjacentes são chamados alenos: veja a Seção 5.18) 2,3-pentadieno (e seu estereoisômero cuja imagem especular é não sobreponível: veja a Seção 5.3 abordando enantiômeros e a Seção 5.18 abordando alenos) 2,3-pentadieno 2.2 FH(a) ou FH δ+ δ− BrI(b) ou BrI δ+ δ− BrBr(c) μ = 0 D FF(d) μ = 0 D 17 C A P Í T U L O 2 Famílias de Compostos de Carbono GRUPOS FUNCIONAIS, FORÇAS INTERMOLECULARES E ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO (IV) 18 CapítulO 2 2.3 A teoria da RPECV prevê uma estrutura plana triangular para o BF3. B F FF μ = 0 D A soma vetorial dos momentos de ligação de uma estrutura plana triangular seria zero, resultando em uma previsão de μ 5 0 D para o BF3. Isso se correlaciona com a observação experimental e confirma a previsão da teoria da RPECV. 2.4 O arranjo do CCl25CCl2 (veja a seguir) é tal que a soma vetorial de todos os momentos de ligação C}Cl é zero. CC Cl Cl Cl Cl 2.5 O fato de o SO2 ter um momento de dipolo indica que a molécula é angular, e não linear. OO S μ = 1,63 D μ = 0 D S OOnão Uma geometria angular é também o que esperaríamos pela teoria da RPECV. 2.6 A teoria da RPECV prevê o que é visto a seguir. dipolo resultante OH H3C δ+ δ+ δ− 2.7 No CFCl3 o grande momento da ligação C}F se opõe aos momentos C}Cl, levando a um momento de dipolo resultante na direção do flúor. Uma vez que o hidrogênio é bem menos eletronegativo do que o flúor, não ocorre esse efeito de oposição no CHCl3; portanto, ele tem um momento de dipolo resultante que é maior e na direção dos átomos de cloro. Menor momento de dipolo resultante F Cl Cl Maior momento de dipolo resultante H Cl Cl C Cl C Cl 2.8 (a) C HH F F C momento de dipolo resultante )d()c( momento de dipolo resultante C H H F F C (b) C HF H F C μ = 0 D C F F F F C μ = 0 D 2.9 (a) μ = 0 D momento de dipolo resultante C H H Br Br C Isômeros cis-trans momento de dipolo resultante cis C H H BrBr C trans C H H Br Br C (b) μ = 0 D momento de dipolo resultante C Cl ClBr Br C momento de dipolo resultante cis C ClCl BrBr C trans Cl Cl C Br Br C Isômeros cis-trans 2.10 e(a) )c()b( BrBr Br Br 2.11 (a) F (b) Cl (e) Iodeto de fenila 2.12 e(a) (b) OHOH (c) OH OH (c) Brometo de propila (d) Fluoreto de isopropila 19Famílias de COmpOstOs de CarBOnO 2.8 (a) C HH F F C momento de dipolo resultante )d()c( momento de dipolo resultante C H H F F C (b) C HF H F C μ = 0 D C F F F F C μ = 0 D 2.9 (a) μ = 0 D momento de dipolo resultante C H H Br Br C Isômeros cis-trans momento de dipolo resultante cis C H H BrBr C trans C H H Br Br C (b) μ = 0 D momento de dipolo resultante C Cl ClBr Br C momento de dipolo resultante cis C ClCl BrBr C trans Cl Cl C Br Br C Isômeros cis-trans 2.10 e(a) )c()b( BrBr Br Br 2.11 (a) F (b) Cl (e) Iodeto de fenila 2.12 e(a) (b) OHOH (c) OH OH (c) Brometo de propila (d) Fluoreto de isopropila 2.13 )b()a( OH OH 2.14 (a) O (b) O (c) O (d) Metil propil éter (e) Di-isopropil éter 2.15 OCH3 OH éter fenol alqueno (f ) Metil fenil éter 20 CapítulO 2 2.13 )b()a( OH OH 2.14 (a) O (b) O (c) O (d) Metil propil éter (e) Di-isopropil éter 2.15 OCH3 OH éter fenol alqueno (f ) Metil fenil éter 2.16 (a) Isopropilpropilamina (b) Tripropilamina (c) Metilfenilamina (d) Dimetilfenilamina (e) NH2 (f ) CH3 CH3 CH3 (CH3)3NouN (g) CH3 N 2.17 (a) (e) somente (b) (a, c) (c) (b, d, f, g) 2.18 (a) CH3 H Cl CH3 CH3 N CH3 CH3 CH3 N H ++ + −Cl(b) sp3 2.19 OO + − 2.20 (a) O H O H O H O H (b) O O O 2.21 O O O O O H O H O H O H 2.22 O O O O CH3 O O CH3 + outros 2.23 O CH2CH3 CH2CH3O+ CH3 CH3C C −OO 2.24 CH3 NH2 CH3 NH2 C C OO + − 21Famílias de COmpOstOs de CarBOnO 2.19 OO + − 2.20 (a) O H O H O H O H (b) O O O 2.21 O O O O O H O H O H O H 2.22 O O O O CH3 O O CH3 + outros 2.23 O CH2CH3 CH2CH3O+ CH3 CH3C C −OO 2.24 CH3 NH2 CH3 NH2 C C OO + − 2.25 (a) O OH teria ponto de ebulição mais elevado porque suas moléculas podem formar ligações de hidrogênio entre si por meio do grupo HO . (b) O CH3N H entraria em ebulição a uma temperatura mais alta porque suas moléculas podem formar ligações de hidrogênio entre si por meio do grupo HN . (c) O OHHO , uma vez que, por ter dois grupos HO , ele pode formar mais ligações de hidrogênio. 2.26 O ciclopropano teria o ponto de fusão mais alto porque sua estrutura cíclica proporciona a ele uma forma compacta rígida que permitiria forças de rede cristalina mais fortes. 2.27 d < a < b < c (c) tem o maior ponto de ebulição devido a ligações de hidrogênio envolvendo o grupo O}H. (b) é uma molécula polar devido ao seu grupo C5O, por isso possui ponto de ebulição mais elevado do que (a) e (d), essen- cialmente não polares. (a) tem o maior ponto de ebulição do que (d) porque sua estrutura não ramificada permite maior atração de van der Waals. 2.28 Se considerarmos que a faixa para o estiramento da ligação dupla carbono-oxigênio em um aldeído ou cetona seja típica de um grupo carbonila não substituído, encontramos que os grupos carbonila com um átomo de oxigênio ou outro átomo fortemente eletronegativo ligado ao grupo carbonila, como nos ácidos carboxílicos e ésteres, absorvem em frequências um pouco mais altas. Por outro lado, se um átomo de nitrogênio está ligado ao grupo carbonila, como em uma amida, então a frequência de estira- mento da carbonila é mais baixa do que aquela de um aldeído ou cetona comparável. A razão para essa tendência é que átomos fortemente eletronegativos aumentam o caráter de ligação dupla da carbonila, enquanto o par de elétrons não compartilhado de um átomo de nitrogênio de amida contribui para que o híbrido de ressonância da carbonila forneça a ele menor caráter de ligação dupla. gruPos funCionais E fórmulas Estruturais 2.29 (a) Cetona (b) Alquino (c) Álcool (d) Aldeído (e) Álcool (f ) Alqueno 2.30 (a) Três ligações duplas carbono-carbono (alqueno) e um álcool secundário (b) Fenila, ácido carboxílico, amida, éster e uma amina primária (c) Fenila e uma amina primária 22 CapítulO 2 (d) Ligação dupla carbono-carbono e um álcool secundário (e) Fenila, éster e uma amina terciária (f ) Ligação dupla carbono-carbono e um aldeído (g) Ligação dupla carbono-carbono e 2 dois grupos éster 2.31 Brometo de alquila primário Brometo de alquila secundário Brometo de alquila primário Brometo de alquila terciário BrBr Br Br 2.32 Álcool primário OH Álcool terciário OH Álcool secundário OH Álcool primário OH Éter O Éter O Éter O 2.33 (a) 1° (b) 2° (c) 3° (d) 3° (e) 2° 2.34 (a) 2° (b) 1° (c) 3° (d) 2° (e) 2° (f ) 3° 2.35 (a) O Me O Me O (b) OH OHOH OH (c) OH (d) OH (e) OH O O O Me (f ) Br Br Br Br (g) BrBr Br (h) Br (i) H O H O H O (j) O OO (k) NH2 NH2 23Famílias de COmpOstOs de CarBOnO 2.33 (a) 1° (b) 2° (c) 3° (d) 3° (e) 2° 2.34 (a) 2° (b) 1° (c) 3° (d) 2° (e) 2° (f ) 3° 2.35 (a) O Me O Me O (b) OH OHOH OH (c) OH (d) OH (e) OH O O O Me (f ) Br Br Br Br (g) BrBr Br (h) Br (i) H O H O H O (j) O OO (k) NH2 NH2 (l) Me N H (m) Me3N (n) O Me N H H O NH2 2.36 O Crixivan possui os seguintes grupos funcionais: N N NH N HN O C6H5 Amina terciária Amida Amina aromática Álcool secundário Fenila C(CH3)3 H O HOOHH H H 2.37 A fórmula mostrada a seguir é do Taxol, um composto natural com atividade anticancerígena. O Taxol apresenta os seguintes grupos funcionais: Fenila Fenila Fenila Amida Éster Alqueno Éster Álcool (secundário) Álcool (secundário) Álcool (terciário) Éter Éster Cetona Cetona N H OH HO O O O OH O O O O O O H O 24 CapítulO 2 ProPriEdadEs físiCas 2.38 (a) O grupo O}H da Vitamina A é a porção hidrofílica da molécula, mas o restante da molécula não apenas é hidrofóbica, mas também muito maior. As forças de dispersão atrativas entre as regiões hidrofóbicas de moléculas de Vitamina A superam o efeito das ligações de hidrogênio com a água por meio de um único grupo hidroxila. Por isso, não se espera que a Vitamina A seja solúvel em água. (b) Para a Vitamina B3, existem múltiplos sítios hidrofílicos. O oxigênio carbonílico e o O}H da função ácido, bem como o nitrogênio do anel, podem formar ligação de hidrogênio com a água. Uma vez que a porção hidrofóbica (o anel) da molécula é modesta em tamanho, é esperado que a molécula seja solúvel em água. 2.39 As forças atrativas entre as moléculas de fluoreto de hidrogênio são atrações dipolo-dipolo muito fortes a que chamamos liga- ções de hidrogênio. (A carga parcial positiva de uma molécula de fluoreto de hidrogênio está relativamente exposta porque ela reside no núcleo do hidrogênio. Em contraste, a carga positiva de uma molécula de fluoreto de etila está no interior do grupo etila e está blindada pelos elétrons vizinhos. Assim, a extremidade positiva de uma molécula de fluoreto de hidrogênio pode se aproximar bem mais da extremidade negativa de outra molécula de fluoreto de hidrogênio, tendo como resultado que a força atrativa entre elas é bem mais forte.) 2.40 O isômero cis é polar enquanto o isômero trans é apolar (μ 5 0 D). As forças atrativas intermoleculares são, consequentemente, maiores no caso do isômero cis e, assim, seu ponto de ebulição deve ser o mais elevado entre os dois. 2.41 Por causa de seu caráter iônico – ele é um sal – o composto é solúvel em água. O cátion orgânico e o íon brometo são bem solvatados pelas moléculas de água de modo similar ao brometo de sódio. O composto também é solúvel em solventes de baixa polaridade como o dietil éter (apesar de ser menos do que em água). Os grupos alquila hidrofóbicos podem agora ser considerados lipofílicos – grupos que buscam um ambiente apolar. As forças atrativas entre os grupos alquila de diferentes cátions podem ser substituídas, em parte, pelas forças atrativas de dispersão entre esses grupos alquila e as moléculas de éter. 2.42 (a) e (b) são polares e, por essa razão, podem dissolver compostos iônicos. (c) é apolar e não dissolve compostos iônicos. 2.43 (a) (b) (c) (d) H H H C F F H C F F F F C F F H H F F C (e) H H F Cl C (h) Momento de dipolo nulo Momento de dipolo nulo Momento de dipolo nulo (f ) (g) B Cl Cl Cl F Be F H3C H3C ( j) H H C O (i) H H3C O O 2.44 (a) Dimetil éter: Há quatro pares de elétrons em torno do oxigênio central: dois pares ligantes e dois pares não ligantes. Esperaríamos uma hibridização sp3 do oxigênio com um ângulo de ligação de aproximadamente 109,5° entre os grupos metila. H3C H3C O μ > 0 D 25Famílias de COmpOstOs de CarBOnO (b) Trimetilamina: Há quatro pares de elétrons em torno do nitrogênio central: três pares ligantes e um par não ligante. Esperaríamos uma hibridização sp3 do nitrogênio com um ângulo de ligação de aproximadamente 109,5° entre os grupos metila. H3C H3C CH3 N μ > 0 D (c) Trimetilborano: Há apenas três pares de elétrons ligantes em torno do boro central. Esperaríamos uma hibridização sp2 do boro com um ângulo de ligação de 120° entre os grupos metila. B CH3 H3C CH3 μ = 0 D (d) Dióxido de carbono: Há apenas quatro pares de elétrons ligantes em torno do átomo de carbono central. Esperaríamos uma hibridização sp do átomo de carbono com um ângulo de ligação de 180° entre os átomos de oxigênio. μ = 0 DCO O 2.45 Sem uma (ou mais) ligação(ões) polar(es), uma molécula não pode possuirum momento de dipolo e, portanto, não pode ser polar. Entretanto, se as ligações são orientadas de forma que os momentos de ligação se anulem, a molécula não será polar apesar de possuir ligações polares. 2.46 (a) O OH porque suas moléculas podem formar ligações de hidrogênio entre si por meio de seu grupo HO . (b) O OH HO porque com dois grupos HO , suas moléculas podem formar mais ligações de hidrogênio entre si. (c) O OH porque suas moléculas podem formar ligações de hidrogênio entre si. (d) O OH [mesma razão que em (c)]. (e) NH porque suas moléculas podem formar ligações de hidrogênio entre si por meio do grupo HN . (f ) O F F porque suas moléculas terão um momento de dipolo maior. (O composto trans terá μ 5 0 D.) (g) O OH O [mesma razão que em (c)]. (h) Nonano, por causa da sua maior massa molecular e maior tamanho, terá atrações de van der Waals mais intensas. (i) O O porque seu grupo carbonila é muito mais polar do que a ligação dupla do . EsPECtrosCoPia no iV 2.47 (a) O álcool teria, devido ao grupo O}H, uma banda de absorção larga na região de 3200 a 3500 cm21 em seu espectro no IV. O éter não teria essa absorção. (c) A cetona teria uma absorção forte do seu grupo carbonila próximo a 1700 cm21 em seu espectro no IV. O álcool teria uma banda de absorção larga devido a seu grupo hidroxila na região de 3200 a 3500 cm21 em seu espectro no IV. 26 CapítulO 2 (d) Mesma razão de (a). (e) A amina secundária teria uma absorção próxima de 3300 a 3500 cm21 devido ao estiramento de N}H. A amina terciária não teria tal absorção nessa região, uma vez que não há grupos N}H presentes. (g) Ambos os compostos exibiriam absorções próximas de 1710 a 1780 cm21 devido às vibrações de estiramento da carbonila. O ácido carboxílico também teria uma banda de absorção larga em algum lugar entre 2500 e 3500 cm21 devido ao seu grupo hidroxila. O éster não teria a absorção da hidroxila. (i) A cetona teria uma forte absorção do seu grupo carbonila próximo a 1700 cm21 em seu espectro no IV. O alqueno não teria tal absorção, mas teria uma absorção entre 1620 e 1680 cm21 devido ao estiramento de C5C. 2.48 C O O H H CH3CH2 C CH2CH3 O O Ligação de hidrogênio Ligação de hidrogênio 2.49 Há dois picos como resultado dos estiramentos assimétrico e simétrico dos grupos carbonila. O O assimétrico C O C O O C O C simétrico ProblEmas multiConCEituais 2.50 Quaisquer quatro dos seguintes: CH3CCH3 O CH3CH2CH O H2C H2C CH2 O Cetona H3C HC CH2 O CH2 CHCH2OH Alqueno, álcool CH2 CH CH3O CHOH H2C H2C Alqueno, éter ÉterÉterAldeído Álcool A absorção da carbonila da cetona está na faixa de 1680 a 1750 cm21; aquela para o aldeído é encontrada na região de 1690 a 1740 cm21. A absorção de C}O para os éteres é observada em aproximadamente 1125 cm21. A absorção do C5C ocorre em aproximadamente 1650 cm21. A absorção para o grupo O}H (com ligação de hidrogênio) toma a forma de uma banda larga na região de 3200 a 3550 cm21. 2.51 (a) CH3CH2CNH2 O CH3CNCH3 O H HCNCH2CH3 O H HCNCH3 O CH3 A B C D 27Famílias de COmpOstOs de CarBOnO (b) D, porque ele não tem um hidrogênio que esteja ligado covalentemente ao nitrogênio e, portanto, suas moléculas não podem formar ligações de hidrogênio umas com as outras. Todas as outras moléculas têm um hidrogênio ligado covalentemente ao nitrogênio, e, portanto, a formação de ligação de hidrogênio é possível. Com a primeira molécula, por exemplo, as ligações de hidrogênio poderiam se formar da seguinte maneira: CH3CH2C CCH2CH3 O N H H H H N O (c) Todos os quatro compostos têm absorção do grupo carbonila em aproximadamente 1650 cm21, mas os espectros no IV para cada composto têm uma característica única. A mostra duas bandas de N}H (devido ao estiramento simétrico e assimétrico) na região de 3100 a 3400 cm21. B tem uma única banda de absorção de estiramento naquela mesma região, uma vez que ele tem apenas uma única ligação N}H. C tem duas bandas de absorção, devido à ligação H}C do grupo aldeído, aproximadamente em 2820 cm21 e 2920 cm21, bem como uma para a ligação N}H. D não absorve na região de 3100 a 3500 cm21, como os outros compostos absorvem, uma vez que ele não possui ligação N}H. 2.52 A fórmula molecular requer insaturação e/ou um ou mais anéis. Os dados de IV excluem os grupos funcionais: OH, O C e C C . O oxigênio (O) tem que estar presente em uma ligação de éter e pode haver ou uma ligação tripla, ou uma ligação dupla, ou um anel ou dois anéis presentes para explicar a baixa proporção de hidrogênio/carbono. Estas são as estruturas possíveis: O O O O O HC CCH2OCH3 CH3C CH3 COCH3COCH2CH3HC CH3 2.53 C C O O C (CH2)n (um éster cíclico) ProblEmas dE dEsafio 2.54 O O A B Bʹ O H A banda em 1780 cm21 está na faixa geral para o estiramento C5O, logo a estrutura B9 é considerada uma das respostas possíveis, mas apenas B teria seu estiramento C5O nessa alta frequência (B9 estaria em aproximadamente 1730 cm21). 2.55 (a) H OH HO H H H HO OH cis trans 28 CapítulO 2 (b) O isômero cis terá uma banda em 3572 cm21 porque apenas nele os dois grupos hidroxila estão próximos o bastante para permitir ligação de hidrogênio intramolecular. (A ligação de hidrogênio intermolecular é desprezível em alta diluição.) 2.56 C OH CH3 CH3 2.57 A estrutura helicoidal resulta de ligações de hidrogênio formadas entre grupos amida – especificamente entre o grupo carbonila de uma amida e o grupo N}H de outra. C C C C H H H R R R R C O C O C O C O C O C O N C C C H H H R R R N H H H H N H N H N H N testes 2.1 Qual dos pares de compostos vistos a seguir não é um par de isômeros constitucionais? eO(a) O H e(b) e(c) CH3CH2C CH CH3CH CH2Ce e (d) CH3CHCH(CH3)2 CH3 (CH3)2CHCH(CH3)2(e) HO O H O OH 2.2 Qual das alternativas do Problema 2.1 contém um grupo éter? 29Famílias de COmpOstOs de CarBOnO 2.3 Qual dos pares de estruturas vistas a seguir representa um par de isômeros? e(a) e e(c) CH3CH2CHCH2CH3 CH3 CH3CH2CHCH3 CH2CH3 (b) (d) Mais de um desses pares são isômeros. 2.4 Represente uma estrutura em bastão para cada um dos seguintes compostos: (a) Um álcool terciário com a fórmula C5H12O (b) Uma amida N,N-dissubstituída com a fórmula C4H9NO (c) O alqueno isômero de C2H2Cl2 que não tem momento de dipolo (d) Um éster com a fórmula C2H4O2 (e) O isômero de C2H2Cl2 que não pode mostrar isomerismo cis-trans (f ) O isômero de C3H8O que teria o ponto de ebulição mais baixo (g) O isômero de C4H11N que teria o ponto de ebulição mais baixo 30 CapítulO 2 2.5 Represente a estrutura em bastão para um isômero constitucional do composto mostrado a seguir que não contém uma ligação dupla. CH3CH2CH CH2 2.6 Circule em cada um dos pares vistos a seguir o composto que teria o ponto de ebulição mais elevado. ou)a( ou)b( CH3N O H OH HN ou)c( ou)d( O OCH3 CH3 (e) ou O O CH3 O OH O CH3 OH O N H CH3 O N CH3 CH3 2.7 Forneça um nome aceitável para cada um dos seguintes compostos: (a) (b) (c) C6H5 O NH2 N CH3 C6H5 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 3.1 O + + H H O O O O O OO O OS HH + O O O O OS H − O + H H H O O OO − − + (a) (b) 3.2 CH3 O F F F H B+ F F CH3 O H B + − F F F BCH3 CH3O F+ F F CH3 CH3 O B + − F Cl Cl CH3 Cl Al + − ClCl Cl CH3 Cl ClAl+ (a) (b) (c) 31 C A P Í T U L O 3 ácidos e Bases UMA INTROdUÇÃO àS REAÇõES ORGâNICAS E SEUS MECANISMOS 32 CapítulO 3 3.3 (a) Base de Lewis (b) Ácido de Lewis (c) Base de Lewis (d) Base de Lewis (e) Ácido de Lewis (f ) Base de Lewis 3.4 F F Base de Lewis Ácido de Lewis CH3 CH3 N H CH3 CH3 N B+ + − FH F F F B 3.5 (a) K a = [H3O+ ][HCO − 2 ] [HCO2H] = 1,77 × 10− 4 Seja x 5 [H3O1] 5 [HCO22] no equilíbrio então, 0,1 – x 5 [HCO2H] no equilíbrio mas, uma vez que Ka é muito pequeno, x será muito pequeno e 0,1 – x 0,1 Portanto, (x)(x) 0,1 = 1,77 × 10−4 x 2= 1,77 × 10−5 x = 0,0042 = [H3O + ] = [HCO −2 ] (b) % Ionizada = [H3O+ ] 0,1 × 100 ou [HCO −2 ] 0,1 × 100 = 0,0042 0,1 × 100 = 4,2% 3.6 (a) pK a = − log 10−7 = − (−7) = 7 (b) pK a = − log 5,0 = − 0,7 (c) Uma vez que o ácido com um Ka 5 5 possui um Ka maior, ele é um ácido mais forte. 3.7 Uma maneira de resolver esse problema é comparar os valores de pKa para as espécies protonadas de cada uma das escolhas (ou seja, a molécula que seria formada se cada uma se comportasse como uma base). O composto resultante com o maior pKa dos dois é o ácido mais fraco; logo, sua base conjugada (a escolha original) é uma base mais forte. (a) (d) (c) N H O − O − −(b) HO O 3.8 O pKa do íon metilamínio é igual a 10,6 (Seção 3.6C). Uma vez que o pKa do íon anilínio é igual a 4,6, o íon anilínio é um ácido mais forte que o íon metilamínio, e a anilina (C6H5NH2) é uma base mais fraca que a metilamina (CH3NH2). 3.9 H + NH 2 + NH 3 −− 33áCidOs e Bases 3.10 CR H O O CR ++ Na+ Na+ OH O − O O− C HO OH C O O 3.11 (a) Negativo. Uma vez que os átomos estão restritos a uma molécula no produto, eles têm que se tornar mais ordenados. (b) Aproximadamente zero. (c) Positivo. Uma vez que os átomos estão em duas moléculas separadas do produto, eles se tornam mais desordenados. 3.12 (a) Se K eq = 1 então, log K eq = 0 = −ΔG° 2,303RT ΔG° = 0 (b) Se K eq = 10 então, log K eq = 1 = −ΔG° 2,303RT ΔG° = − (2,303)(0,008314 kJ mol−1 K −1)(298 K) = − 5,71 kJ mol−1 (c) ΔG° = ΔH ° − TΔS ° ΔG° = ΔH ° = − 5,71 kJ mol−1 se ΔS ° = 0 3.13 As estruturas A e B fazem contribuições iguais para o híbrido global. Isso significa que as ligações carbono-oxigênio devem ter o mesmo comprimento e que os oxigênios devem ter cargas negativas iguais. A B CCH3 O O − CH3 C O O − híbrido CCH3 O O δ− δ− 3.14 (a) O CHCl2CO2H seria o ácido mais forte porque o efeito indutivo retirador de elétrons de dois átomos de cloro tornaria seu próton da hidroxila mais positivo. O efeito retirador de elétrons dos dois átomos de cloro estabilizaria o íon dicloroacetato mais efetivamente, dispersando sua carga negativa mais extensivamente. (b) O CCl3CO2H seria o ácido mais forte por questões similares àquelas dadas em (a), com exceção de que aqui existem três em vez de dois átomos de cloro retiradores de elétrons. (c) O CH2FCO2H seria o ácido mais forte porque o efeito retirador de elétrons de um átomo de flúor é maior do que aquele de um átomo de bromo (o flúor é mais eletronegativo). (d) O CH2FCO2H é o ácido mais forte porque o átomo de flúor está mais próximo do grupo carboxila e é, portanto, capaz de exercer mais seu efeito indutivo de retirada de elétrons. (Lembre-se: Efeitos indutivos enfraquecem regularmente, à medida que aumenta a distância entre o substituinte e o grupo ácido.) Cl Cl H O OH Cl Cl Cl O OH H F H O OH (a) (b) (c) e (d) 3.15 O efeito indutivo de um grupo retirador de elétron, tal como um grupo nitro, muda a distribuição da carga na molécula, de modo a diminuir a densidade eletrônica do anel e do oxigênio, fazendo com que o próton seja mantido menos fortemente; ele também pode estabilizar o fenóxido dispersando sua carga negativa. Além disso, por meio da ressonância, uma carga positiva pode ser colocada no oxigênio da hidroxila. Esses efeitos, juntos, fazem com que o próton seja mantido muito menos fortemente do que no fenol e, portanto, o 4-nitrofenol é mais ácido. 34 CapítulO 3 Contribuição da ressonância: OH OH O O O − O −− OH Contribuição indutiva: ++ H2O + H3O + O− − N O −OO + N O + N N + Como mostrado a seguir nas estruturas de ressonância A-D para o 2,4,6-trinitrofenol (ácido pícrico), esses efeitos são mais pronunciados, uma vez que agora três grupos nitro podem fazer o oxigênio da hidroxila muito mais positivo e isso faz com que seu próton seja muito mais ácido. O O N + + NN N + H O O O − O− O− O− O− O− O− O− O− A O N N N H O O O D − + + + + O N N N H O O O − C + + + + B O N N N + H O O O − + + + O −O − O − 3.16 Dissolução da mistura em um solvente tal como o CH2Cl2 (um que seja imiscível com a água). Uso de um funil de separação para extração dessa solução com uma solução aquosa de bicarbonato de sódio. Essa extração removerá o ácido benzoico do CH2Cl2 e o transferirá (na forma de benzoato de sódio) para a solução aquosa de bicarbonato. A acidificação desse extrato aquoso provocará a precipitação do ácido benzoico; ele pode ser então separado por filtração e purificado por recristalização. A solução de CH2Cl2 pode ser agora extraída com uma solução aquosa de hidróxido de sódio. Esse procedimento removerá o 4-metilfenol (na forma de seu sal de sódio). A acidificação do extrato aquoso causará a formação do 4-metilfenol como uma camada insolúvel na água. O 4-metilfenol pode então ser extraído com éter; o éter é evaporado e o 4-metilfenol purificado por destilação. A solução de CH2Cl2 será constituída agora somente de tolueno e de CH2Cl2. Esses dois compostos podem ser separados facilmente por destilação fracionada. 3.17 Todos os compostos que contêm oxigênio e a maioria dos compostos que contêm nitrogênio terão um par de elétrons não compartilhado em seu átomo de oxigênio ou de nitrogênio. Esses compostos podem, portanto, atuar como bases e receber um próton do ácido sulfúrico concentrado. Quando eles recebem um próton, esses compostos se tornam íons oxônio ou íons amônio e, tendo se tornado iônicos, são solúveis no meio polar do ácido sulfúrico. Os únicos compostos de nitrogênio que não têm um par de elétrons em seu átomo de nitrogênio são compostos de amônio quaternários, e estes, já sendo iônicos, também se dissolvem no meio polar do ácido sulfúrico concentrado. 35áCidOs e Bases 3.18 (a) + +HCH3O Ácido mais forte pKa = 16 metanol H2 Ácido mais fraco pKa = 35 H− Base mais forte (do NaH) −CH3O Base mais fraca (b) + +HCH3CH2O Ácido mais forte pKa = 16 etanol NH2− Base mais forte (do NaNH2) NH3 Ácido mais fraco pKa = 38 −CH3CH2O Base mais fraca (c) H + +N H H Ácido mais forte pK a = 38 CH2CH3 Base mais forte (do CH3CH2Li) hexano CH3CH3 Ácido mais fraco pKa = 50 NH2 − Base mais fraca − (d) NH2− Base mais forte (do NaNH2) H + +N H H H + Ácido mais forte pK a = 9,2 (do NH4Cl) NH3 líq. NH3 Ácido mais fraco pKa = 38 NH3 Base mais fraca (e) H + +O H Ácido mais forte pK a = 15,7 OC(CH3)3 Base mais forte [do (CH3)3CONa] H2O HOC(CH3)3 Ácido mais fraco pKa = 18 H O • • • • • •− Base mais fraca − (f ) Nenhuma reação ácido-base considerável ocorreria porque o HO2 não é uma base suficientemente forte para remover um próton do (CH3)3COH. 3.19 HC CH NaH hexano + HC CNa H2+ (a) HC CNa D2O+ HC CD NaOD+(b) CH3CH2 HCiL 3CH2DD2O+ LiOD+(c) CH3CH2 HCHO 3CH2ONaNaH+ H2+(d) CH3CH2 HCaNO 3CH2OTT2O+ NaOT+(e) CH3CH2CH2 HCiL 3CH2CH2DD2O+ LiOD+(f) hexano hexano hexano prOBlemas ÁCidos E basEs dE brønstEd-lowry 3.20 NH2− (o íon amideto)(a) −H C C (o íon etinideto) (d) −−OH (o íon hidróxido) (b) CH3O (o íon metóxido) (e) H − (o íon hidreto) (c) H2O (a água) (f ) 3.21 −OHNH2 H H C C >>>>− − − −CH3O H2O≈ 3.22 (a) H2SO4 (b) H3O+ (c) CH3N + H3 (d) NH3 (e) CH3CH3 (f ) CH3CO2H 3.23 H2SO4 > H3O+ > CH3CO2H > CH3N + H3 > NH3 > CH3CH3 3.24 O OH 5 = mais ácido O OH CF3CF3 OHOH OCH3 NO2 2 OH 1 3 5 4 36 CapítulO 3 3.20 NH2− (o íon amideto)(a) −H C C (o íon etinideto) (d) −−OH (o íon hidróxido) (b) CH3O (o íon metóxido) (e) H − (o íon hidreto) (c) H2O (a água) (f ) 3.21 −OHNH2 H H C C >>>>− − − −CH3O H2O≈ 3.22 (a) H2SO4 (b) H3O+ (c) CH3N + H3 (d) NH3 (e) CH3CH3 (f ) CH3CO2H 3.23 H2SO4 > H3O+ > CH3CO2H > CH3N + H3 > NH3 > CH3CH3 3.24 O OH 5 = mais ácido O OH CF3CF3 OHOH OCH3 NO2 2 OH 1 3 5 4 3.25 (a) OH F O �úor é retirador de elétron; um grupo metila (alquila) não é (b) OH O2N O grupo nitro é retirador de elétron; um grupo metila (alquila) não é (c) OH O2N Somenteeste grupo nitro pode executar a retirada de elétron por meio de ressonância (d) OH H3C Este composto é um fenol; o outro é um álcool (e) OH F O �úor é mais retirador de elétron do que o bromo ÁCidos E basEs dE lEwis 3.26 CH3CH2 Base de Lewis ClCl Cl CH3CH2 Al + − Cl (a) Cl Ácido de Lewis AlCl 3+ CH3 OH Base de Lewis Ácido de Lewis BF3+ F F CH3 H O B + − F (b) Base de Lewis Ácido de Lewis + + CH3 OH2 CH3 CH3 CCH3 CH3 CH3 C H2O+(c) 37áCidOs e Bases 3.26 CH3CH2 Base de Lewis ClCl Cl CH3CH2 Al + − Cl (a) Cl Ácido de Lewis AlCl 3+ CH3 OH Base de Lewis Ácido de Lewis BF3+ F F CH3 H O B + − F (b) Base de Lewis Ácido de Lewis + + CH3 OH2 CH3 CH3 CCH3 CH3 CH3 C H2O+(c) notação dE sEtas CurVas 3.27 (a) CH3 OH + H I I+CH3 H O H + − (b) (c) CH3 NH2 + H Cl Cl+CH3 H H N H + − H+C H H H H C F + C H H H + F −C H H 3.28 (a) + + BF3 BF3 O − O (b) ++ BF3O O BF3 − (c) + H Cl − O O H O H + O H Cl (d) CH3CH2CH2CH2 CH3CH2CH2CH3 − O ++O H Li Li + 3.29 C O O H H+ −CH3CH2 C O O O H+CH3CH2 H −O(a) S O O O H H+ −C6H5 S O O O OH H+C6H5 −O(b) (c) Nenhuma reação ácido-base apreciável ocorre porque o CH3CH2ONa é uma base fraca demais para remover um próton do etino. (d) C C H + −H CH2CH3 C C +H − CH3CH3hexano (do LiCH2CH3) 38 CapítulO 3 (e) O H + −CH3 CH2CH3 hexano (do LiCH2CH3) CH2 O + CH3CH3 −CH3 CH2 força ÁCido-basE E Equilíbrio 3.30 CH3CH2 O H CH3CH2 OC C H ++ − − C HH C NH3 líq. 3.31 (a) pK a = − log 1,77 × 10−4 = 4 − 0,248 = 3,75 (b) K a = 10−13 3.32 (a) HB é o ácido mais forte porque possui o menor pKa. (b) Sim. Uma vez que A2 é a base mais forte e o HB é o ácido mais forte, ocorrerá a seguinte reação ácido-base: + B − Base mais fraca Ácido mais fraco pKa = 20 A H+A − Base mais forte Ácido mais forte pKa =10 H B 3.33 C C éter então H NaNH 2 NaH +C6H5 C − + +C NaC6H5 NH3 C −C T2O+C6H5 +Na C +C TC6H5 NaOT CH3 O HCH então então NaH + CH3 −O Na+ −O Na+ −O Na+ −O Na+ CH CH3 H2+(b) (c) (a) NaOD+CH3 OCH CH3 DCH3 CH3 CH CH3 D2O+ CH3CH2CH2OH H2+CH3CH2CH2+ D2O+ + NaODCH3CH2CH2ODCH3CH2CH2 3.34 (a) CH3CH2OH > CH3CH2NH 2 > CH3CH2CH3 O oxigênio é mais eletronegativo do que o nitrogênio, que é, por sua vez, mais eletronegativo do que o carbono. A ligação O}H é a mais polarizada, a ligação N}H é a segunda ligação mais polarizada e a ligação C}H é a menos polarizada. (b) CH3CH2O− < CH3CH2N − H < CH3CH2C − H2 Quanto mais fraco for o ácido, mais forte será a sua base conjugada. 3.35 > CH3C CH CH3CH CH3CH2CH3> >CH2(a) CH3CHClCO2H CH 3CH2CO2H CH 3CH2CH2OH>(b) CH3CH2OH2 + CH3CH2OH CH3OCH3> >(c) 3.36 CH3NH3 < CH3NH2 < CH3NH(a) (b) (c) CH3C C − < CH3CH CH < CH3CH2CH2 CH3O − < CH3NH < CH3CH2 + −− −− − 39áCidOs e Bases 3.35 > CH3C CH CH3CH CH3CH2CH3> >CH2(a) CH3CHClCO2H CH 3CH2CO2H CH 3CH2CH2OH>(b) CH3CH2OH2 + CH3CH2OH CH3OCH3> >(c) 3.36 CH3NH3 < CH3NH2 < CH3NH(a) (b) (c) CH3C C − < CH3CH CH < CH3CH2CH2 CH3O − < CH3NH < CH3CH2 + −− −− − ProblEmas gErais 3.37 Os hidrogênios ácidos têm que estar ligados aos átomos de oxigênio. No H3PO3, um hidrogênio está ligado a um átomo de fósforo: H O O O O H P H H O O O H P H 3.38 C O HC O O H H O H ++ H O H O (a) − − C O O CH3 H O H+ H O O CH3 C H O (b) − − + O CH3CH O O CH3 C H O O H H O (c) − − H O + II +CH3CH3 OH(d) −− H O + CH2 CH2 CH3 CH3 CH3 CH3 CH CCl OH H + + Cl −−(e) 3.39 (a) Suponha que os grupos ácidos e básicos da glicina em suas duas formas tenham acidez e basicidades semelhantes às do ácido acético e da metilamina. Então, considere o equilíbrio entre as duas formas: • • • • O H ••••O CH N H • • CH2 Base mais forte Ácido mais forte • • • • • • O ••••O CH N H H CH2 Base mais fraca Ácido mais fraco + − Vemos que a forma iônica contém os grupos que são o ácido mais fraco e a base mais fraca. O equilíbrio, portanto, favorecerá essa forma. (b) O alto ponto de fusão mostra que a estrutura iônica representa melhor a glicina. 40 CapítulO 3 3.40 (a) O segundo grupo carboxila do ácido malônico atua como grupo retirador de elétrons e estabiliza a base conjugada que é formada (isto é, HO2CCH2CO22) quando o ácido malônico perde um próton. [Qualquer fator que estabilize a base conjugada de um ácido sempre aumenta a força desse ácido (Seção 3.11C).] Um importante fator aqui pode ser um efeito de entropia, como explicado na Seção 3.10. (b) Quando o 2O2CCH2CO2H perde um próton, ele forma um diânion, 2O2CCH2CO22. Esse diânion está desestabilizado por ter duas cargas negativas muito próximas. 3.41 O HB é o ácido mais forte. 3.42 ΔG° = Δ H °− TΔS ° = 6,3 kJ mol−1 − (298 K)(0,0084 kJ mol−1K −1) = 3,8 kJ mol−1 log K eq = log Ka = −pKa = − pKa = pKa = pKa = 0,66 ΔG° 2,303RT ΔG° 2,303RT 3,8 kJ mol (2,303)(0,008314 kJ mol−1K −1)(298 K) −1 3.43 O diânion é um híbrido das seguintes estruturas de ressonância: OO O OO O OO O O O O OO O O − − − − − − − − Se formarmos mentalmente um híbrido dessas estruturas, vemos que cada ligação carbono-carbono é uma ligação simples em três estruturas e uma ligação dupla em uma. Cada ligação carbono-oxigênio é uma ligação dupla em duas estruturas e uma ligação simples em duas estruturas. Portanto, esperaríamos que todas as ligações carbono-carbono sejam equivalentes e de mesmo comprimento, e exatamente o mesmo pode ser dito para as ligações carbono-oxigênio. ProblEmas dE dEsafio 3.44 (a) A é CH3CH2S− B é CH3OH C é CH3CH2SCH2CH2O− D é CH3CH2SCH2CH2OH E é HO− (b) CH3CH2 S H CH3+ O CH3CH2 S + HO CH3CH2 S CH2 CH2+ O OH H+CH3CH2 S CH2CH2 O CH3CH2 S CH2CH2 O O H+ H CH3CH2 S CH2CH2 O − − − − − CH3 − 3.45 (a) CH3(CH2)8OD CH 3(CH2)8 HCiL 3(CH2)8DCH3(CH2)8O − Li + ++ O hexano poderia ser usado como solvente. A amônia líquida e o metanol não poderiam porque eles competiriam com o CH3(CH2)8OD e gerariam majoritariamente CH3(CH2)7CH3 não marcado com deutério. (b) +NH2 CH3C CH CH3CNH3 + C − − Hexano ou amônia líquida poderiam ser usados; o etanol é ácido demais e levaria ao CH3CH2O– (íon etóxido) em vez de ao íon alquineto desejado. (c) HCl NH2 NH3 Cl++ + − Hexano ou etanol poderiam ser usados; a amônia líquida é uma base forte demais e levaria ao NH4+ em vez de ao íon anilínio desejado. 3.46 (a,b) C H N O CH3 CH3 C H O + − N CH3 CH3 A estrutura sem carga à esquerda é a forma de ressonância mais importante. 41áCidOs e Bases 3.44 (a) A é CH3CH2S− B é CH3OH C é CH3CH2SCH2CH2O− D é CH3CH2SCH2CH2OH E é HO− (b) CH3CH2 S H CH3+ O CH3CH2 S + HO CH3CH2 S CH2 CH2+ O OH H+CH3CH2 S CH2CH2 O CH3CH2 S CH2CH2 O O H+ H CH3CH2 S CH2CH2 O − − − − − CH3 − 3.45 (a) CH3(CH2)8OD CH 3(CH2)8 HCiL 3(CH2)8DCH3(CH2)8O − Li + ++ O hexano poderia ser usado como solvente. A amônia líquida e o metanol não poderiam porque eles competiriam com o CH3(CH2)8OD e gerariam majoritariamente CH3(CH2)7CH3 não marcado com deutério. (b) +NH2 CH3C CH CH3CNH3 + C − − Hexano ou amônia líquida poderiam ser usados; o etanol é ácido demais e levaria ao CH3CH2O– (íon etóxido) em vez de ao íon alquineto desejado. (c) HCl NH2 NH3 Cl++ + − Hexano ou etanol poderiam ser usados; a amônia líquida é uma base forte demais e levaria ao NH4+ em vez de ao íon anilínio desejado. 3.46 (a,b) C H N O CH3 CH3 C H O + − N CH3 CH3 A estrutura sem carga à esquerda é a forma de ressonância mais importante. (c) Uma vez que a DMF não se liga com (solvata) ânions, suas densidades eletrônicas permanecem altas e seus tamanhos reduzidos; esses dois efeitos tornam os nucleófilos mais reativos. 3.47 (a) (b) +(c) OO C H3C CH3 + NH3 O + O D2O + DO− O O − −O + −O NH2 −C H3C CH2 C H3C CH2D − − C H3C CH2 3.48 Os átomos de hidrogênio mais ácidos na formamida estão ligados ao átomo de nitrogênio. Eles são ácidos devido ao efeito retirador de elétrons do grupo carbonilae ao fato de que a base conjugada resultante pode ser estabilizada pela ressonância da deslocalização da carga negativa no grupo carbonila. O mapa de potencial eletrostático mostra cor azul-escura próxima aos átomos de hidrogênio ligados ao átomo de nitrogênio, compatível com a sua acidez relativa. testes 3.1 Qual dos compostos vistos a seguir é o ácido mais forte? (a) CH3CH2CO2H (b) CH3CH3 (c) CH3CH2OH (d) CH2 CH2 3.2 Qual dos compostos vistos a seguir é a base mais forte? (a) CH3ONa (b) NaNH2 (c) CH3CH2Li (d) NaOH (e) CH3CO2Na 3.3 A dissolução de NaNH2 em água irá fornecer: (a) Uma solução contendo íons Na1 e 2NH2 solvatados. (b) Uma solução contendo íons Na1, íons HO2 e NH3, solvatados. 42 CapítulO 3 (c) NH3 e Na metálico. (d) Íons Na1 solvatados e gás hidrogênio. (e) Nenhuma das alternativas anteriores. 3.4 Que base é suficientemente forte para converter (CH3)3COH em (CH3)3CONa em uma reação que chega a se completar? (a) NaNH2 (b) CH3CH2Na (c) NaOH (d) CH3CO2Na (e) Mais de uma das alternativas anteriores. 3.5 Qual seria o ácido mais forte? (a) CH 3CH2CH2CO2H (b) CH3CH2CHFCO2H (c) CH3CHFCH2CO2H (d) CH2FCH2CH2CO2H (e) CH3CH2CH2CH2OH 3.6 Qual seria a base mais fraca? (a) CH3CO2Na (b) CF3CO2Na (c) CHF2CO2Na (d) CH2FCO2Na 3.7 Que reação ácido-base (se houver) ocorreria quando o NaF é dissolvido em H2SO4? 3.8 O pKa do CH3N + H3 é igual a 10,6; o pKa do (CH3)2N + H2 é igual a 10,7. Qual é a base mais forte, CH3NH2 ou (CH3)2NH? 3.9 Forneça os reagentes que faltam. hexano CH3CH2C CH + CH3CH2C CD LiOD+ (b) (a) CH3CH2C CH3CH3C Li + +− 3.10 Forneça os intermediários e os reagentes que faltam. T2OLiOT+ (c) (b) CH3CHCH2OT CH3 LiBrCH3Br 2 Li+ + (a) SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS 4.1 CH3(CH2)5CH3 Heptano ou CH3CH2CH(CH3)CH2CH2CH3 3-Metil-hexano ou (CH3)2CHCH2CH2CH2CH3 2-Metil-hexano ou (CH3)3CCH2CH2CH3 2,2-Dimetilpentano ou (CH3CH2)2C(CH3)2 3,3-Dimetilpentano ou (CH3CH2)3CH 3-Etilpentano ou (CH3)2CHCH2CH(CH3)2 2,4-Dimetilpentano ou (CH3)2CHCH(CH3)CH2CH3 2,3-Dimetilpentano ou (CH3)3CCH(CH3)2 2,2,3-Trimetilbutano ou 43 C A P Í T U L O 4 nomenclatura e Conformações de alcanos e Cicloalcanos 44 CapítulO 4 4.2 (d); representa o 3-metilpentano 4.3 CH3CH2CH2CH2CH2CH3 hexano 4.4 2-Metil-heptano 4-Metil-heptano 2,4-Dimetil-hexano 3-Metil-heptano 2,3-Dimetil-hexano 2,5-Dimetil-hexano 3,4-Dimetil-hexano3,3-Dimetil-hexano 3-Etil-3-metilpentano 2,3,3-Trimetilpentano 2,2-Dimetil-hexano 3-Etil-hexano 3-Etil-2-metilpentano 2,2,3-Trimetilpentano 2,3,4-Trimetilpentano 2,2,4-Trimetilpentano 2,2,3,3-Tetrametilbutano (a,b) 45nOmenClatura e COnFOrmações de alCanOs e CiClOalCanOs 4.5 (a) Pentila 1-Metilbutila 3-Metilbutila 2-Metilbutila 1,2-Dimetilpropila 1,1-Dimetilpropila 1-Etilpropila (b) Veja a resposta para o Problema de Revisão 4.1 para obter os nomes e as fórmulas dos isômeros do C7H16. 4.6 1-Clorobutano Cl(a) 1-Cloro-2-metilpropano Cl 2-Clorobutano Cl 2-Cloro-2-metilpropano Cl 2-Bromopentano Br (b) 1-Bromopentano Br 2-Bromo-3-metilbutano Br 3-Bromopentano 1-Bromo-2,2-dimetilpropano Br Br 1-Bromo-3-metilbutano Br 1-Bromo-2-metilbutano Br Br 2-Bromo-2-metilbutano 4.7 (b) OH 1-Pentanol 2-Pentanol OH OH 3-Pentanol OH 3-Metil-2-butanol OH 2,2-Dimetil-1-propanol OH (a) 1-Butanol 2-Butanol OH OH 2-Metil-1-propanol OH OH 2-Metil-2-propanol 3-Metil-1-butanol OH OH 2-Metil-1-butanol 2-Metil-2-butanol 46 CapítulO 4 4.7 (b) OH 1-Pentanol 2-Pentanol OH OH 3-Pentanol OH 3-Metil-2-butanol OH 2,2-Dimetil-1-propanol OH (a) 1-Butanol 2-Butanol OH OH 2-Metil-1-propanol OH OH 2-Metil-2-propanol 3-Metil-1-butanol OH OH 2-Metil-1-butanol 2-Metil-2-butanol 4.8 (a) 1,1-Dimetiletilciclopentano ou terc-butilciclopentano (b) 1-Metil-2-(2-metilpropil)ciclo-hexano ou 1-isobutil-2-metilciclo-hexano (c) Butilciclo-hexano (d) 1-Cloro-2,4-dimetilciclo-hexano (e) 2-Clorociclopentanol (f ) 3-(1,1-Dimetiletil)ciclo-hexanol ou 3-terc-butilciclo-hexanol 4.9 (a) 2-Clorobiciclo[1.1.0]butano (b) Biciclo[3.2.1]octano (c) Biciclo[2.1.1]-hexano (d) 9-Clorobiciclo[3.3.1]nonano (e) 2-Metilbiciclo[2.2.2]octano (f ) Biciclo[3.1.0]-hexano ou biciclo[2.1.1]-hexano 4.10 (a) trans-3-Hepteno (b) 2,5-Dimetil-2-octeno (c) 4-Etil-2-metil-1-hexeno (d) 3,5-Dimetilciclo-hexeno (e) 4-Metil-4-penteno-2-ol (f ) 2-Cloro-3-metilciclo-hex-3-en-1-ol 4.11 (b) (e) (h) (a) (d) (g) ( j) (c) (f) (i) Cl Br Br Br Cl Cl Cl Cl 4.12 3,3-Dimetil-1-butino2-Hexino 1-Hexino 3-Metil-1-pentino 3-Hexino 4-Metil-1-pentino 4-Metil-2-pentino 47nOmenClatura e COnFOrmações de alCanOs e CiClOalCanOs 4.11 (b) (e) (h) (a) (d) (g) ( j) (c) (f) (i) Cl Br Br Br Cl Cl Cl Cl 4.12 3,3-Dimetil-1-butino2-Hexino 1-Hexino 3-Metil-1-pentino 3-Hexino 4-Metil-1-pentino 4-Metil-2-pentino 4.13 0° 60° 120° 180° 240° 300° 360° H3C H3C H H CH3 H H3C H3C H H CH3 H H3C H H CH3 CH3 H H3C H3C H CH3 H H H3C H HH CH3H3C H3C H H H CH3 CH3 H3C H H H H3C CH3 Rotação En er gi a po te nc ia l 4.14 log K eq = ΔG° −2,303RT = −7600 J (−2,303)(8,314 J K−1)(298 K) = 1,32 K eq = 21,38 Sejam e = quantidade da forma equatorial e a = quantidade da forma axial então, K eq = e a = 21,38 e = 21,38a % e = 21,38a a + 21,38a × 100 = 95,5 % 4.15 (cis) (trans) (cis) (trans) H Cl Cl H Cl H Cl H Br Br Br Br )b()a( (c) Não 4.16 (a-d) Mais estável porque o grupo maior está na posição equatorial e, portanto, preferido no equilíbrio Menos estável porque o grupo maior está na posição axial. 48 CapítulO 4 4.13 0° 60° 120° 180° 240° 300° 360° H3C H3C H H CH3 H H3C H3C H H CH3 H H3C H H CH3 CH3 H H3C H3C H CH3 H H H3C H HH CH3H3C H3C H H H CH3 CH3 H3C H H H H3C CH3 Rotação En er gi a po te nc ia l 4.14 log K eq = ΔG° −2,303RT = −7600 J (−2,303)(8,314 J K−1)(298 K) = 1,32 K eq = 21,38 Sejam e = quantidade da forma equatorial e a = quantidade da forma axial então, K eq = e a = 21,38 e = 21,38a % e = 21,38a a + 21,38a × 100 = 95,5 % 4.15 (cis) (trans) (cis) (trans) H Cl Cl H Cl H Cl H Br Br Br Br )b()a( (c) Não 4.16 (a-d) Mais estável porque o grupo maior está na posição equatorial e, portanto, preferido no equilíbrio Menos estável porque o grupo maior está na posição axial. 4.17 todos são equatoriais (mais estável) todos são axiais (menos estável) F Br Cl Br Cl F 4.18 Menos estável porque o grupo grande terc-butila está na posição axial (mais energia potencial) Mais estável porque o grupo grande terc-butila está na posição equatorial (menos energia potencial) (a,b) 4.19 H2 Pd, Pt ou Ni pressão H2 Pd, Pt ou Ni pressão H2 Pd, Pt ou Ni pressão H2 Pd, Pt ou Ni pressão 4.20 (a) C6H14 = fórmula do alcano C6H12 = fórmula do 2-hexeno H2 = diferença = 1 par de átomos de hidrogênio (b) C6H14 = fórmula do alcano C6H12 = fórmula do metilciclopentano H2 = diferença = 1 par de átomos de hidrogênio Índice de de�ciência de hidrogênio = 1 Índice de de�ciência de hidrogênio = 1 49nOmenClatura e COnFOrmações de alCanOs e CiClOalCanOs 4.17 todos são equatoriais (mais estável) todos são axiais (menos estável) F Br Cl Br Cl F 4.18 Menos estável porque o grupo grande terc-butila está na posição axial (mais energia potencial) Mais estável porque o grupo grande terc-butila está na posição equatorial (menos energia potencial) (a,b) 4.19 H2 Pd, Pt ou Ni pressão H2 Pd, Pt ou Ni pressão H2 Pd, Pt ou Ni pressão H2 Pd, Pt ou Ni pressão 4.20 (a) C6H14 = fórmula do alcano C6H12 = fórmula do 2-hexeno H2 = diferença = 1 par de átomos de hidrogênio (b) C6H14 = fórmula do alcano C6H12 = fórmula do metilciclopentano H2 = diferença = 1 par de átomos de hidrogênio Índice de de�ciência de hidrogênio = 1 Índice de de�ciência de hidrogênio = 1 (c) Não, todos os isômeros do C6H12,por exemplo, têm o mesmo índice de deficiência de hidrogênio. (d) Não (e) C6H14 = fórmula do alcano C6H10 = fórmula do 2-hexino H4 = diferença = 2 pares de átomos de hidrogênio (f ) C10H22 (alcano) C10H16 (composto) H6 = diferença = 3 pares de átomos de hidrogênio As possibilidades estruturais são, portanto, 3 ligações duplas 1 ligação dupla e 1 ligação tripla 2 ligações duplas e 1 anel 1 ligação dupla e 2 anéis 3 anéis 1 ligação tripla e 1 anel 4.21 (a) C15H32 = fórmula do alcano C15H24 = fórmula do zingibereno H8 = diferença = 4 pares de átomos de hidrogênio Índice de deciência de hidrogênio = 3 Índice de deciência de hidrogênio = 4 Índice de deciência de hidrogênio = 2 (b) Uma vez que 1 mol de zingibereno absorve 3 mols de hidrogênio, uma molécula de zingibereno deve conter três ligações duplas. (Foi dito que as moléculas de zingibereno não contêm nenhuma ligação tripla.) (c) Se uma molécula de zingibereno tem três ligações duplas e um índice de deficiência de hidrogênio igual a 4, ela deve possuir um anel. (A fórmula estrutural para o zingibereno pode ser encontrada no Problema de Revisão 23.2.) 4.22 O CH3O fórmula molecular C10H16O2 C10H22 = fórmula do alcano C10H16 = fórmula do éster insaturado (ignorando-se os oxigênios) H6 = diferença = 3 pares de átomos de hidrogênio IDH = 3 O CH3O fórmula molecular C10H18O2 C10H22 = fórmula do alcano C10H18 = fórmula do produto de hidrogenação (ignorando-se os oxigênios) H4 = diferença = 2 pares de átomos de hidrogênio IDH = 2 50 CapítulO 4 nomEnClatura E isomErismo 4.23 Cl Cl (a) Br (b) (c) (d) (e) (f ) Cl Cl )h()g( (m) ou )l()k( OH (i) OH (n) (o) CH3CH3 CH3 CH3HH H H ( j) OH 4.24 (a) 5-Etil-7-isopropil-2,3-dimetildecano (b) 2,2,5-Trimetil-hexano (c) 4-Bromo-6-cloro-3-metiloctano (d) 2-Metil-1-butanol (e) 2-Bromobiciclo[3.3.1]nonano (f ) trans-1-Bromo-3-fluorociclopentano (g) 5,6-Dimetil-2-heptano (h) 7-Clorobiciclo[2.2.1]-heptano 51nOmenClatura e COnFOrmações de alCanOs e CiClOalCanOs 4.25 Os dois átomos de carbono secundários no álcool sec-butílico são equivalentes; no entanto, há três álcoois de cinco carbonos (álcoois pentílicos) que contêm um átomo de carbono secundário. 4.26 H3C H3C CH3 H3C CH3 C C CH3 )b()a( (d)(c) 2,2,3,3-Tetrametilbutano Ciclo-hexano CH3 CH3 1,1-Dimetilciclobutano Biciclo[2.2.2]octano 4.27 CH3 CH3 CH3 2,2,4-trimetilpentanoCH3 C CH2CHCH 3 CH3 H3C CH3 2,3,3-trimetilpentanoCH3CH2 C CHCH 3 CH3 H3C CH3 2,2,3-trimetilpentanoCH3 C CHCH 2CH3 ou ou ou 4.28 Etilciclopropanotrans-1,2-Dimetilciclopropano Ciclopentano cis-1,2-Dimetilciclopropano 1,1-Dimetilciclopropano Metilciclobutano 4.29 (a) (b) (c) (d) Cl H CH3 4.30 S − A + 1 = N Para o cubano, S = 12 e A = 8. Então, 12 – 8 + 1 = N; N = 5 anéis no cubano. 52 CapítulO 4 4.31 (a) (b) 4.32 Uma série homóloga é aquela na qual cada membro da série difere de seu antecedente por uma quantidade constante, geralmente um grupo CH2. Uma série homóloga de haletos de alquila seria a seguinte: CH3X CH3CH2X CH3(CH2)2X CH3(CH2)3X CH3(CH2)4X etc. HidrogEnação 4.33 H2 Pd, Pt, ou Ni pressão H2 Pd, Pt, ou Ni pressão H2 Pd, Pt, ou Ni pressão H2 Pd, Pt, ou Ni pressão 4.34 (a) Cada um dos alquenos tem que possuir o mesmo esqueleto carbônico que o 2-metilbutano, C—C—C—C; C eles são, portanto, Pd, Pt, ou Ni C2H5OH pressão + H2 (b) 4.35 2,3-Dimetilbutano A partir de dois alquenos Pd, Pt, ou Ni pressão H2 53nOmenClatura e COnFOrmações de alCanOs e CiClOalCanOs Pd, Pt, ou Ni C2H5OH pressão + H2 (b) 4.35 2,3-Dimetilbutano A partir de dois alquenos Pd, Pt, ou Ni pressão H2 ConformaçõEs E EstabilidadE 4.36 < < Menos estável Mais estável 4.37 CH3 CH3 H H CH3 CH3C C H H CH3 CH3 CH3 CH3 Esta conformação é menos estável porque as interações 1,3-diaxiais com o grupo grande terc-butila causam considerável repulsão. Esta conformação é mais estável porque as interações 1,3-diaxiais com o grupo metila menor são menos repulsivas. 4.38 Rotação 0° 60° 120° 180° 240° 300° 360° En er gi a po te nc ia l (a) H3C H3C H3C H H3C H3C H3C H H3C H3C H3C H3C H3C H3CCH3 CH3 H CH3 CH3 H H CH3 CH3 CH3 H CH3 CH3 H H CH3 CH3 H H CH3 CH3 H H CH3 H H CH3CH3 H3C H3C H3C H3C H3C H3C H3C H3C CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 H3C H3C H3C H3C H3C H3C H3C CH3 CH3H3C CH3H3C (b) Rotação 0° 60° 120° 180° 240° 300° 360° En er gi a po te nc ia l 54 CapítulO 4 4.38 Rotação 0° 60° 120° 180° 240° 300° 360° En er gi a po te nc ia l (a) H3C H3C H3C H H3C H3C H3C H H3C H3C H3C H3C H3C H3CCH3 CH3 H CH3 CH3 H H CH3 CH3 CH3 H CH3 CH3 H H CH3 CH3 H H CH3 CH3 H H CH3 H H CH3CH3 H3C H3C H3C H3C H3C H3C H3C H3C CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 H3C H3C H3C H3C H3C H3C H3C CH3 CH3H3C CH3H3C (b) Rotação 0° 60° 120° 180° 240° 300° 360° En er gi a po te nc ia l 4.39 (a) O pentano entraria em ebulição em uma temperatura mais alta porque sua cadeia não é ramificada. A ramificação da cadeia diminui o ponto de ebulição. (b) O heptano entraria em ebulição em uma temperatura mais alta porque ele tem a massa molecular mais elevada e teria, devido à sua maior área superficial, atrações de van der Waals mais intensas. (c) O 2-cloropropano porque ele é mais polar e porque tem uma massa molecular maior. (d) O 1-propanol entraria em ebulição em uma temperatura mais alta porque suas moléculas estariam associadas entre si pela formação da ligação de hidrogênio. (e) A propanona (CH3COCH3) entraria em ebulição em uma temperatura mais alta porque suas moléculas são mais polares. 4.40 Biciclo[1.1.0]-butano C4H6 1-Butino H O estiramento no IV em ∼2250 cm–1 para a ligação C;C do alquino distingue esses dois compostos. 4.41 O trans-1,2-dimetilciclopropano seria mais estável porque há menos repulsão entre seus grupos metila. Menos estável Mais estável H3C H3C H CH3 CH3 H HH 4.42 Para os ciclobutanos 1,2 dissubstituídos, o isômero trans é e,e; o isômero cis é a,e, e, portanto, o menos estável dos dois. Para os ciclobutanos 1,3-dissubstituídos, o isômero cis é e,e e mais estável do que o isômero trans a,e. e a Cis e e Cis e e Trans a e Trans 4.43 (a) CH3 (CH3)3C C(CH3)3 CH3 Conformação mais estável porque ambos os grupos alquila são equatoriais (b) CH3 (CH3)3C C(CH3)3 CH3 Mais estável porque o grupo maior é equatorial 55nOmenClatura e COnFOrmações de alCanOs e CiClOalCanOs e a Cis e e Cis e e Trans a e Trans 4.43 (a) CH3 (CH3)3C C(CH3)3 CH3 Conformação mais estável porque ambos os grupos alquila são equatoriais (b) CH3 (CH3)3C C(CH3)3 CH3 Mais estável porque o grupo maior é equatorial (c) CH3 (CH3)3C C(CH3)3 CH3 Conformação mais estável porque ambos os grupos alquila são equatoriais (d) CH3 (CH3)3C CH3 C(CH3)3 Mais estável porque o grupo maior é equatorial 4.44 Certamente espera-se que os grupos alquila prefiram a disposição equatorial em um caso como este, e, de fato, isso é verdade no caso do todo trans-1,2,3,4,5,6-hexaisopropilciclo-hexano, que possui todos os grupos etila equatoriais. Aparentemente, os efeitos torsional e estérico resultantes dos grupos isopropila equatoriais desestabilizam a conformação toda-equatorial em um grau mais elevado do que os grupos isopropila axiais desestabilizam a conformação toda-axial. A estrutura completamente axial determinada com base nos estudos de raios X é apoiada também por cálculos. 4.45 Se o anel do ciclobutano fosse plano, os momentos de dipolo das ligações C}Br se cancelariam totalmente no isômero trans. O fato de o trans-1,3-dibromociclobutano ter um momento de dipolo mostra que o anel não é plano. Br Br Forma plana μ = 0 D Forma “dobrada” μ ≠ 0 D Br Br síntEsEs 4.46 (a) H2; catalisadorde Pd, de Pt ou de Ni, pressão (b) H2; catalisador de Pd, de Pt ou de Ni, pressão (c) As frequências de absorção no IV previstas para os reagentes nos itens (a) e (b) são as seguintes: (1) trans-5-Metil-2-hexeno tem uma absorção em 964 cm–1, aproximadamente, característica da deformação do C}H em um alqueno trans-substituído. (2) É previsto que a ligação dupla do alqueno do reagente tenha uma absorção de estiramento entre 1580 e 1680 cm–1. ProblEmas dE dEsafio 4.47 Se o trans-1,3-di-terc-butilciclo-hexano fosse adotar uma conformação em cadeira, um grupo terc-butila teria que ser axial. É, portanto, mais favorável energeticamente para a molécula adotar uma conformação em barco torcido. 56 CapítulO 4 4.48 (a) Mais regras são necessárias (veja o Capítulo 7) para indicar a estereoquímica relativa para esses 1-bromo-2-cloro-1-fluoroetenos. (b) Biciclo[4.4.0]decano (ou decalina) (c) Biciclo[4.4.0]dec-2-eno (ou Δ1-octalina) (d) Biciclo[4.4.0]dec-1-eno (ou Δ1(8a)-octalina) NOTA: O nome comum decalina vem do deca-hidronaftaleno, que é o derivado do naftaleno 8a 4a 8 1 5 4 7 6 2 3 que teve todas as suas cinco ligações duplas convertidas em ligações simples pela adição de 10 átomos de hidrogênio. O nome octalina, de modo semelhante, vem do octa-hidronaftaleno, e contém uma ligação dupla remanescente. Ao utilizarmos esses nomes comuns derivados do naftaleno, suas estruturas são normalmente numeradas do mesmo modo que a do naftaleno. Quando, como no caso (d), uma ligação dupla não se encontra entre o carbono indicado e o próximo carbono com numeração mais elevada, sua localização é especificada como mostrado. O símbolo Δ também tem sido utilizado com nomes comuns para indicar a presença de uma ligação dupla na posição especificada pelo(s) número(s) sobrescrito(s) no símbolo. 4.49 O anel de ciclo-hexano presente no trans-1-terc-butil-3-metilciclo-hexano está na conformação em cadeira. O anel presente no trans-1,3-di-terc-butilciclo-hexano está na conformação em barco torcido. No trans-1-terc-butil-3-metilciclo-hexano o grupo terc-butila pode ser equatorial se o grupo metila for axial. O custo energético de se ter o grupo metila axial é aparentemente menor do que o obtido pela adoção do anel da conformação em barco torcido. No trans-1,3-di-terc-butilciclo-hexano o custo de energia potencial de se ter um grupo terc-butila equatorial e o outro axial é aparentemente maior do que o obtido quando o anel adota uma conformação em barco torcido de forma que ambos possam ser aproximadamente equatoriais. 4.50 Todos os anéis de cinco membros com nitrogênio da vitamina B12 contêm pelo menos um átomo hibridizado sp2 (em alguns casos existe mais do que um). Esses átomos, devido à sua geometria plana triangular, impõem algum grau de planaridade aos anéis de cinco membros que possuem nitrogênio na vitamina B12. Além disso, 13 átomos em sequência em torno do cobalto são hibridizados sp2, fato que adiciona substancial estabilização por ressonância a essa parte do sistema de anéis. Os quatro anéis de cinco membros contendo nitrogênio que circundam o cobalto em aproximadamente um plano e cujos nitrogênios doam seus pares eletrônicos não compartilhados para o cobalto formam o que se chama um anel corrina. O anel corrina deve lhe parecer familiar, e por uma boa razão, porque ele é relacionado com o anel porfirínico da heme. (Questão adicional: Que geometria está associada ao átomo de cobalto e seus seis ligantes? Resposta: Octaédrica ou bipiramidal quadrada.) 4.51 A forma de um anel benzênico ocorre 16 vezes no buckminsterfulereno. As outras oito faces das 24 faces de uma “buckbola” (“bola de Bucky”) são anéis de cinco membros. Cada carbono no buckminsterfulereno tem aproximadamente uma hibridi- zação sp2. testes 4.1 Considere as propriedades dos seguintes compostos: NOME FÓRMULA PONTO DE EBULIÇÃO (°C) MASSA MOLECULAR Etano CH3CH3 −88,2 30 Fluorometano CH3F −78,6 34 Metanol CH3OH +64,7 32 Selecione a resposta que explica por que o metanol entra em ebulição em uma temperatura muito mais alta do que o etano ou o fluorometano, apesar de todos possuírem massas moleculares muito próximas. (a) Forças íon-íon entre as moléculas. (b) Forças fracas dipolo-dipolo entre as moléculas. (c) Ligações de hidrogênio entre as moléculas. (d) Forças de van der Waals entre as moléculas. (e) Ligações covalentes entre as moléculas. 57nOmenClatura e COnFOrmações de alCanOs e CiClOalCanOs 4.2 Selecione o nome correto do composto cuja estrutura é (a) 2,5-Dietil-6-metiloctano (b) 4,7-Dietil-3-metiloctano (c) 4-Etil-3,7-dimetilnonano (d) 6-Etil-3,7-dimetilnonano (e) Mais de uma das alternativas anteriores 4.3 Selecione o nome correto do composto cuja estrutura é CH3CHCH2Cl CH3 . (a) Cloreto de butila (b) Cloreto de isobutila (c) Cloreto de sec-butila (d) Cloreto de terc-butila (e) Mais de uma das alternativas anteriores 4.4 A estrutura mostrada no Problema 4.2 possui: (a) Átomos de carbonos primários, secundários e terciários (b) Somente átomos de carbonos primários e secundários (c) Somente átomos de carbonos primários e terciários (d) Somente átomos de carbonos secundários e terciários (e) Somente átomos de carbonos primários, terciários e quaternários 4.5 Quantos isômeros são possíveis para o C3H7Br? (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5 4.6 Que isômero do 1,3-dimetilciclo-hexano é mais estável? (a) cis (b) trans (c) Ambos são igualmente estáveis (d) Impossível afirmar 4.7 Qual é a conformação de menor energia do trans-1,4-dimetilciclo-hexano? (a) H H CH3H3C (b) HH CH3 CH3 (c) H CH3 CH3H (d) H H CH3 H3C (e) Mais de uma das alternativas anteriores 58 CapítulO 4 4.8 Forneça as estruturas que faltam: (a) Cl Cl (b) 2-Bromobiciclo[2.2.1]-heptano inversão do anel (c) Projeção de Newman para a forma gauche do 1,2-dibromoetano 4.9 Forneça os reagentes que faltam no retângulo acima da seta: 4.10 A conformação mais estável do trans-1-isopropil-3-metilciclo-hexano é: SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 5.1 (a) Aquiral (b) Aquiral (c) Quiral (d) Quiral (e) Quiral (f ) Quiral (g) Quiral (h) Aquiral 5.2 (a) Sim (b) Não (c) Não 5.3 (a) Elas são a mesma molécula. (b) Elas são enantiômeros. 5.4 (a), (b), (e), (g) e (i) não possuem centros de quiralidade. (c) (1) CH3 CH3 CH2 C Cl (2) CH3 CH3 CH2 Cl C (f ) (1) CH3 CH2 CH3 CH2 Br (2) CH3 CH2 CH3 CH2 Br (d) (1) CH3 CH3 CH2 CH2OH H H HCOHH 2 (2) CH3 CH3 CH2 H H HCC C C 59 C A P Í T U L O 5 estereoquímica MOLÉCULAS QUIRAIS 60 CapítulO 5 (c) (1) CH3 CH3 CH2 C Cl (2) CH3 CH3 CH2 Cl C (f ) (1) CH3 CH2 CH3 CH2 Br (2) CH3 CH2 CH3 CH2 Br (d) (1) CH3 CH3 CH2 CH2OH H H HCOHH 2 (2) CH3 CH3 CH2 H H HCC C C (h) (1) CH2 CH3 CH2 CH3 CH2 CH3 (2) CH2 CH3 CH2 CH3 CH2 (j) (1) CH3 CH3 CH2 CH2Cl (2) CH3 CH3 CH2 H H H H3C H ClCH 2 CC C C 5.5 (a) Limoneno (b) N N H O O O O Talidomida * (R ) (S )(S ) (R ) * N HO O H N O O N O O N O O 61estereOquímiCa 5.6 * OH OH O(a) O * * OH OH O HO HO(c) ** * * * OH HO (d) (b) * O OH HO H (e) OH O * H2N (f ) HO OH * * * * * HO OH OHO 5.7 Os seguintes itens possuem um plano de simetria e são, consequentemente, aquirais. (a) Uma chave de fenda (b) Um taco de beisebol (ignorando quaisquer coisas escritas nele) (h) Um martelo 5.8 Em cada caso visto a seguir, o plano definido pela página é o plano de simetria. (a) H H3C H3C F C (b) H H3C CH2CH3 H3C C H H CH3 C C CH3 (e) (g) H CH3 CH3CH2 CH3CH2 C HCH3 CH3 C C CH2CH3 (i) 5.9 (S ) F Br H Cl C (R ) F Br H Cl C 5.10 (c) (1) é (S ) (2) é (R ) (d) (1) é (S ) (2) é (R ) (f ) (1) é (S ) (2) é (R ) (h) (1) é (S ) (2) é (R ) (j) (1) é (S ) (2) é (R ) 62 CapítulO 5 5.11 Cl OHSH> H> OH > > CH2Br CH2Cl> CH2OH> CH3> OH CHO> CH3> H> C(CH3)3 > CH(CH3)2 H>CHCH2 > OCH3 > N(CH3)2 CH3 H> > (a) (b) (c) (d) (e) OPO3H2 > CHO H>(f ) 5.12 (a) (S ) (b) (R ) (c) (S ) (d) (R ) 5.13 (a) Enantiômeros (b) Duas moléculas do mesmo composto (c) Enantiômeros 5.14 (S )-(+)-Carvona (R )-(−)-Carvona OO 5.15 (a) Excesso enantiomérico = × 100 = +1,15 +5,76 × 100 = 20,0% rotação especí�ca observada rotação especí�ca do enantiômero puro (b) Uma vez que o enantiômero (R ) (veja a Seção 5.8C) é 1, o enantiômero (R ) está presente em excesso. 5.16 (a) (S )-Metildopa HO OH CH2 NH2CH3 C HO O (b) (S )-Penicilamina NH2H CH 3 CH3 SH C (c) (S )-Ibuprofeno CH3 CH2 CH3 H C H CH3 C OHC O C OHC O C 5.17 HO H 5.18 (S ) (R) O N O Con�guração (R ) 63estereOquímiCa 5.16 (a) (S )-Metildopa HO OH CH2 NH2CH3 C HO O (b) (S )-Penicilamina NH2H CH 3 CH3 SH C (c) (S )-Ibuprofeno CH3 CH2 CH3 H C H CH3 C OHC O C OHC O C 5.17 HO H 5.18 (S ) (R) O N O Con�guração (R ) 5.19 (a) Diastereoisômeros. (b) Diastereoisômeros em cada caso. (c) Não, os diastereoisômeros têm pontos de fusão diferentes. (d) Não, os diastereoisômeros têm pontos de ebulição diferentes. (e) Não, os diastereoisômeros têm pressões de vapor diferentes. AJUDA PARA ESTUDO Os compostos possuem a mesma fórmula molecular? Eles são diferentes? Sim Eles não são isômeros. Não Não Sim Podemos classi�car isômeros respondendo uma série de questões: Eles são isômeros. Eles são idênticos. Eles possuem diferentes conectividades? Eles são imagens especulares um do outro? Não Sim Eles são isômeros constitucionais. Eles são estereoisômeros. Não Sim Eles são enantiômeros. Eles são diastereoisômeros. Uma Abordagem para a Classi�cação de Isômeros 64 CapítulO 5 5.20 (a) Seria opticamente ativo. (b) Seria opticamente ativo. (c) Não, porque ele é um composto meso. (d) Não, porque ele seria uma forma racêmica. 5.21 (a) Representa A (b) Representa C (c) Representa B 5.22 (a) (1) H F Enantiômeros Enantiômeros (b) (1) H HHO OH (2) Enantiômeros (d) (1) (2) (e) Enantiômeros (c) (1) H F Cl Cl HF HF (2) Cl H HHO OH Composto meso (3) H HHO OH H HHO Cl H H OH Cl Enantiômeros (3) (4) H ClHO HH ClOH H Cl Composto meso (3) FH HF Cl Cl Enantiômeros (2) H H Cl Cl H H Cl Cl Composto meso (3) H Cl Cl H (1) H F F Br Br H H (2) H Enantiômeros (3) (4) H Br F H Br H FH 65estereOquímiCa Enantiômeros (1) (2) H OH H OH HO2C CO2H HO H HHO HO2C CO2H Composto meso (3) OH H H HO HO2C CO2H (f ) 5.23 B é o (2S,3S )-2,3-Dibromobutano C é o (2R,3S )-2,3-Dibromobutano 5.24 (a) 1 é o (2S,3S )-2,3-Diclorobutano 2 é o (2R,3R )-2,3-Diclorobutano 3 é o (2R,3S )-2,3-Diclorobutano (b) 1 é o (2S,4S )-2,4-Pentanodiol 2 é o (2R,4R )-2,4-Pentanodiol 3 é o (2R,4S )-2,4-Pentanodiol (c) 1 é o (2R,3R )-1,4-Dicloro-2,3-difluorobutano 2 é o (2S,3S )-1,4-Dicloro-2,3-difluorobutano 3 é o (2R,3S )-1,4-Dicloro-2,3-difluorobutano (d) 1 é o (2S,4S )-4-Cloro-2-pentanol 2 é o (2R,4R )-4-Cloro-2-pentanol 3 é o (2S,4R )-4-Cloro-2-pentanol 4 é o (2R,4S )-4-Cloro-2-pentanol (e) 1 é o (2S,3S )-2-Bromo-3-fluorobutano 2 é o (2R,3R )-2-Bromo-3-fluorobutano 3 é o (2S,3R )-2-Bromo-3-fluorobutano 4 é o (2R,3S )- 2-Bromo-3-fluorobutano (f ) 1 é o Ácido (2R,3R )-butanodioico 2 é o Ácido (2S,3S )-butanodioico 3 é o Ácido (2R,3S )-butanodioico 5.25 Cloranfenicol C HHO NHCOCHCl2H NO2 CH2OH C 5.26 (a) A C1, R ; C2, R B C1, S ; C2, S (b,c) opticamente inativo, um composto meso C CH3 CH3 BrH BrH 66 CapítulO 5 5.25 Cloranfenicol C HHO NHCOCHCl2H NO2 CH2OH C 5.26 (a) A C1, R ; C2, R B C1, S ; C2, S (b,c) opticamente inativo, um composto meso C CH3 CH3 BrH BrH 5.27 (a) Não (b) Sim (c) Não (d) Não (e) Diastereoisômeros (f ) Diastereoisômeros 5.28 Me H H Me Me H Me H H Me H Me Composto meso Enantiômeros 5.29 (1R,2R ) (1S,2S ) Enantiômeros (ambos trans) (1R,2S ) (1S,2R ) Enantiômeros (ambos cis) (a) H H Br Cl HH Br Cl H H Cl H H Br Cl = = = = H H Br Cl H H Br Cl H H Br Cl H H Br Cl Br Cl Br Cl Br Br Cl Br Cl Br H H H Cl H Cl Br = Br H Br Cl Cl H Br H H H H = Br Cl Cl H H Br Cl = Br Br H H H Cl Cl Br H = Cl (1S,3R ) (1R,3S ) Enantiômeros (ambos cis) (1S,3S ) (1R,3R ) Enantiômeros (ambos trans) (b) Cl Br Cl Br 67estereOquímiCa 5.29 (1R,2R ) (1S,2S ) Enantiômeros (ambos trans) (1R,2S ) (1S,2R ) Enantiômeros (ambos cis) (a) H H Br Cl HH Br Cl H H Cl H H Br Cl = = = = H H Br Cl H H Br Cl H H Br Cl H H Br Cl Br Cl Br Cl Br Br Cl Br Cl Br H H H Cl H Cl Br = Br H Br Cl Cl H Br H H H H = Br Cl Cl H H Br Cl = Br Br H H H Cl Cl Br H = Cl (1S,3R ) (1R,3S ) Enantiômeros (ambos cis) (1S,3S ) (1R,3R ) Enantiômeros (ambos trans) (b) Cl Br Cl Br ClBr Aquiral (trans) = Cl H H Br (c) H H Cl Br ClBr Aquiral (cis) = Cl H H Br Cl H H Br 5.30 Veja o Problema 5.29. As moléculas em (c) são aquirais, logo elas não possuem designação (R, S ). 5.31 HgO (S )-(−)-Gliceraldeído (S )-(+)-Ácido glicérico (R )-(+)-3-Ácido-3-Bromo- 2-hidroxipropanoico (S )-(− (Isosserina-) S )-(+)-Ácido lático HNO2 H2O HNO2 HBr Zn H3O + H HO H HO O HO H OH HO O OH HO H O OH HO H H2N O (S )-(−)-Isosserina OH HO H H2N O OH HO H Br O 5.32 (a) (b) (+)-Ácido tartárico CO2H CO2H HHO OHH R R (−)-Ácido tartárico CO2H CO2H H H OH HO S S (R )-Gliceraldeído CHO CH2OH R (S )-Gliceraldeído OHH CHO CH2OH SHO H 68 CapítulO 5 5.31 HgO (S )-(−)-Gliceraldeído (S )-(+)-Ácido glicérico (R )-(+)-3-Ácido-3-Bromo- 2-hidroxipropanoico (S )-(− (Isosserina-) S )-(+)-Ácido lático HNO2 H2O HNO2 HBr Zn H3O + H HO H HO O HO H OH HO O OH HO H O OH HO H H2N O (S )-(−)-Isosserina OH HO H H2N O OH HO H Br O 5.32 (a) (b) (+)-Ácido tartárico CO2H CO2H HHO OHH R R (−)-Ácido tartárico CO2H CO2H H H OH HO S S (R )-Gliceraldeído CHO CH2OH R (S )-Gliceraldeído OHH CHO CH2OH SHO H (c) (R )-Ácido lático CH3 R CO2H (S )-Ácido lático OH CO2H CH3 SH HO H prOBlemas quiralidadE E EstErEoisomEria 5.33 Apenas (a), (b), (f ) e (g). 5.34 (a) Sete. (b) (R )- e (S)-3-Metil-hexano e (R )- e (S )-2,3-Dimetilpentano. 5.35 Cl F Br R S Cl Cl H2N SH SH Cl S S Br S R F S S S 5.36 H H HH H H Me Me H H N MeO O H H H H O 5.37 (a) Cl Cl (b) Dois, indicados pelos asteriscos em (a) Con�guração (R ) 69estereOquímiCa 5.35 Cl F Br R S Cl Cl H2N SH SH Cl S S Br S R F S S S 5.36 H H HH H H Me Me H H N MeO O H H H H O 5.37 (a) Cl Cl (b) Dois, indicados pelos asteriscos em (a) Con�guração (R ) (c) Quatro. (d) Porque um arranjo trans do carbono em ponte é estruturalmente impossível. Tal molécula teria muita tensão. 5.38 (a) A é o (2R,3S )-2,3-diclorobutano; B é o (2S,3S )-2,3-diclorobutano; C é o (2R,3R )-2,3-diclorobutano. (b) A 5.39 (b) (c) e (outras respostas são possíveis) (outras respostas são possíveis) (a) ouou CH3 CH3 CH3 CH3 e CH3 CH3 ouCH3 H3C CH2 CH3 CH3 CH3 CH3 CH2CH3 etc. CH3 CH3 CH2 CH3 (outras respostas são possíveis) H3C CH2CH2CH3 C H H C CH2CH2CH3 HH3C C H C (e) (d) e e H CH CH2 C CH3 CH3CH2 C CH3 CH2CH3 H CH2 CH e 5.40 (a) O mesmo: (S ) (b) Enantiômeros: esquerda (S ); direita (R ) (c) Diastereoisômeros: esquerda (1S,2S ); direita (1R,2S ) (d) O mesmo (1S,2S ) (e) Diastereoisômeros: esquerda (1S,2S ); direita (1S,2R ) (f ) Isômeros constitucionais: ambos aquirais (g) Diastereoisômeros: esquerda, cis (4S ); direita, trans (4R ) (h) Enantiômeros: esquerda (1S,3S ); direita (1R,3R ) (i) O mesmo: não há centros de quiralidade (j) Confôrmeros diferentes da mesma molécula (interconversíveis por uma inversão de anel): (1R,2S ) (k) Diastereoisômeros:esquerda (1R,2S ); direita (1R,2R ) 70 CapítulO 5 (l) O mesmo: (1R,2S) (m) Diastereoisômeros: não há centro de quiralidade em nenhum deles (n) Isômeros constitucionais: não há centro de quiralidade em nenhum deles (o) Diastereoisômeros: não há centro de quiralidade em nenhum deles (p) O mesmo: não há centro de quiralidade (q) O mesmo: não há centro de quiralidade 5.41 Espera-se que todas essas moléculas sejam planas. Sua estereoquímica é idêntica àquela dos cloroetanos correspondentes. (a) Pode existir como isômeros cis e trans. Existe apenas um composto no caso de (b) e (c). 5.42 (a) diastereoisômeros (b) enantiômeros (c) enantiômeros (d) mesmo composto 5.43 D (racêmico) E (aquiral) CH2 CH2CH3 H C C CH3 H CH2CH3CH3CH2 C CH3 H CH2 CH2CH3 H C C H CH3 5.44 (ou enantiômero) F (aquiral) G CH3 H C CC C CH3 H CH3CH2CH2CH2CH3Pd, Pt, ou Ni pressão H2 5.45 (ou enantiômero) H ou (aquiral) I (ou enantiômero) (aquiral) H2 Pd, Pt, ou Ni pressão H2 Pd, Pt, ou Ni pressão CH2CH3 CH2CH3 CH3CH3 5.46 (S ) Aspartame (S ) O O O O N CH3 H3N H + −O 5.47 (a) CH3 CH3 (2)CH3 CH3 (1) CH3 CH3 (4)(3) CH3 CH3 71estereOquímiCa 5.46 (S ) Aspartame (S ) O O O O N CH3 H3N H + −O 5.47 (a) CH3 CH3 (2)CH3 CH3 (1) CH3 CH3 (4)(3) CH3 CH3 (b) (3) e (4) são quirais e são enantiômeros um do outro. (c) Três frações: uma fração contendo (1), uma fração contendo (2) e uma fração contendo (3) e (4) [porque, sendo enantiômeros, (3) e (4) teriam a mesma pressão de vapor]. (d) Nenhum 5.48 Cl Br CH3 R S S Diastereoisômero (um centro modi�cado) Cl Br S S H3C R Enantiômero (imagem especular) todos os centros modi�cados 5.49 (a) Et Et EtEt H H H H (b) Não, eles não são sobreponíveis. (c) Não, e eles são, consequentemente, enantiômeros um do outro. (d) H Et Et H Et H H Et H (e) Não, eles não são sobreponíveis. (f ) Sim, e eles são, consequentemente, apenas conformações diferentes da mesma molécula. 5.50 (a) Et Et H H H H EtEt (b) Sim e, consequentemente, o trans-1,4-dietilciclo-hexano é aquiral. (c) Não, eles são orientações diferentes da mesma molécula. (d) Sim, o cis-1,4-dietilciclo-hexano é um estereoisômero (um diastereoisômero) do trans-1,4-dietilciclo-hexano. Et H HEt cis-1,4-Dietilciclo-hexano (e) Não, ele, também, é sobreponível com sua imagem especular. (Observe, também, que o plano da página constitui um plano de simetria tanto para o cis-1,4-dietilciclo-hexano quanto para o trans-1,4-dietilciclo-hexano conforme os ilustramos.) 72 CapítulO 5 5.51 O trans-1,3-dietilciclo-hexano pode existir nas seguintes formas enantioméricas: Et H H Et Et H H Et Enantiômeros do trans-1,3-dietilciclo-hexano O cis-1,3-dietilciclo-hexano consiste em moléculas aquirais porque elas têm um plano de simetria. [O plano da página (veja a seguir) é um plano de simetria.] cis-1,3-Dietilciclo-hexano (meso) H Et H Et ProblEmas dE dEsafio 5.52 (a) Uma vez que ele é opticamente ativo e não separável, ele deve ser a forma meso: OH OH C C H H CO2H CO2H (meso) (b) H OHC C CO2H CO2H H OH C C HO H HO H CO2H CO2H (R , R ) (S , S ) (c) Não (d) Uma mistura racêmica 5.53 (a) [ ]D = −30 (0,10 g ∕ mL)(1,0 dm) = − 300 (b) [ ]D = +165 (0,05 g ∕ mL)(1,0 dm) = + 3300 Os dois valores de rotação podem ser explicados pelo reconhecimento de que esta é uma substância poderosamente opticamente ativa e que a primeira leitura, admitida como 230º, era realmente 1330º. Fazendo-se essa alteração o [α]D se torna 13300 nos dois casos. (c) Não, a aparente rotação de 0º poderia ser realmente 1 ou 2360º (ou um múltiplo inteiro desses valores). 5.54 Sim, ele poderia ser uma forma meso ou um enantiômero cujos centros de quiralidade, por rara coincidência, acabariam cancelando as atividades um do outro. 5.55 Um composto C3H6O2 tem um índice de deficiência de hidrogênio de 1. Assim, ele poderia possuir uma ligação dupla carbono- carbono, uma ligação dupla carbono-oxigênio, ou um anel. Os dados espectrais de IV excluem um grupo carbonila, mas indicam a presença de um grupo }OH. Nenhuma estrutura estável tendo a fórmula molecular C3H6O2 com uma ligação C5C pode existir em formas estereoisoméricas, porém o 1,2-ciclopropanodiol pode existir em três formas estereoisoméricas. Apenas derivados de óxido de etileno (oxirano) são possíveis para Y. O OH O OH 73estereOquímiCa testes 5.1 Descreva a relação entre as duas estruturas mostradas a seguir. H Cl Br Cl C CH3 BrCH CH3 (a) Enantiômeros (b) Diastereoisômeros (c) Isômeros constitucionais (d) Conformações (e) Duas moléculas do mesmo composto 5.2 Qual(is) das seguintes moléculas possui(em) um plano de simetria? F H F Br Cl Cl ClC F Br Br C(a) (b) (c) H H (d) Mais de uma das opções (e) Nenhuma das opções 5.3 Forneça a designação (R, S ) da estrutura mostrada a seguir: H Cl C CH3 HO O C (a) (R ) (b) (S ) (c) Nenhuma, porque esta molécula não tem centro de quiralidade. (d) Impossível dizer. 5.4 Selecione as palavras que melhor descrevem a seguinte estrutura: Cl Cl C C H H CH3 CH3 (a) Quiral (b) Forma meso (c) Aquiral (d) Tem um plano de simetria (e) Mais de uma das alternativas anteriores 5.5 Selecione as palavras que melhor descrevem o que ocorre à rotação óptica do alqueno mostrado a seguir quando ele é hidrogenado para o alcano de acordo com a seguinte equação: Ni pressãoH2 CH(R ) CH2 CH2CH3 H CH3C H CH3 CH3CH2CH3CH2 C (a) Aumenta (b) Muda para zero (c) Muda o sinal (d) Permanece a mesma (e) Impossível prever 74 CapítulO 5 5.6 Há dois compostos com a fórmula C7H16 que são capazes de existir como enantiômeros. Escreva fórmulas tridimensionais para o isômero (S ) de cada um. 5.7 O composto A é opticamente ativo e é o isômero (S). Ni pressão H2 CH2CH3 CH3CHCH 2CH3 A 5.8 O composto B é um hidrocarboneto com o número mínimo de átomos de carbono necessários para que ele possua um centro de quiralidade e, também, estereoquímicas alternativas em torno de uma ligação dupla. B 5.9 O que não é verdade sobre a estrutura vista a seguir? Cl Cl (a) É a mais estável entre as conformações possíveis. (b) μ 5 0 D (c) Ela é idêntica à sua imagem especular. (d) Ela é opticamente ativa. (e) A designação (R, S ) não pode ser aplicada. 5.10 OHC CH2OH HC OHC H HO H CH3 é uma projeção de Fischer de um dos estereoisômeros. (a) 2 (b) 3 (c) 4 (d) 7 (e) 8 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 6.1 (a) cis-1-Bromo-2-metilciclo-hexano (b) cis-1-Bromo-3-metilciclo-hexano (c) 2,3,4-Trimetilpentano 6.2 (a) terciário (b) alquenila (vinílico) (c) secundário (d) arila (e) primário 6.3 Grupo de saída Nucleó�lo Substrato I IO OCH3 CH3 CH2CH3CH3CH2 ++ −−(a) Substrato Grupo de saída Nucleó�lo IBr BrCH3CH2 CH3OH2 CH3CH2 ++I − −(b) Substrato Grupo de saída Nucleó�lo Cl Cl(CH3)3C O(CH3)3C2 CH3 HCHO 3 +++ −(c) Substrato Grupo de saída C N Br −C N ++ −(d) (e) Substrato Grupo de saída Nucleó�lo NH 4+ + + Br −++ NH 2Br Br 2 NH 3 Nucleó�lo 75 C A P Í T U L O 6 reações nucleofílicas PROPRIEdAdES E REAÇõES dE SUBSTITUIÇÃO dE HALETOS dE ALQUILA 76 CapítulO 6 6.3 Grupo de saída Nucleó�lo Substrato I IO OCH3 CH3 CH2CH3CH3CH2 ++ −−(a) Substrato Grupo de saída Nucleó�lo IBr BrCH3CH2 CH3OH2 CH3CH2 ++I − −(b) Substrato Grupo de saída Nucleó�lo Cl Cl(CH3)3C O(CH3)3C2 CH3 HCHO 3 +++ −(c) Substrato Grupo de saída C N Br −C N ++ −(d) (e) Substrato Grupo de saída Nucleó�lo NH 4+ + + Br −++ NH 2Br Br 2 NH 3 Nucleó�lo 6.4 Energia livre de ativação Produtos Reagentes Variação de energia livre I − + Coordenada de reação En er gi a liv re ‡ ΔG° ΔG Estado de transição CH2 CH2CH2CH3 Cl +I Cl− ClI δ− δ− 6.5 I − (CH3)3C Br I +(CH3)3C Br − 6.6 (a) Sabemos que, quando um haleto de alquila reage com o íon hidróxido por substituição, a reação ocorre com inversãode configuração porque a reação é SN2. Se sabemos que a configuração do (–)-2-butanol (da Seção 5.8C) é esta apresentada aqui, então podemos concluir que (1)-2-clorobutano tem a configuração oposta. H OH −HO SN2 Cl H (R )-(−)-2-Butanol = −13,52[α]25°D (S )-(+)-2-Clorobutano = +36,00[α]25°D (b) Novamente a reação é SN2. Já que sabemos que a configuração de (1)-2-clorobutano é (S) [veja a parte (a)], podemos concluir que a configuração do (–)-2-iodobutano é (R ). Cl H I SN2 H I (R )-(−)-2-Iodobutano(S )-(+)-2-Clorobutano (+)-2-Iodobutano tem a con�guração (S ). − 6.7 (b) < (c) < (a) em ordem crescente de estabilidade 77reações nuCleOFíliCas 6.8 (a) (b) H2O SN1I (CH3)3C (a, b) CH3 OH2 + A − − HA Pelo caminho (b) Pelo caminho (a) +(CH3)3C OH CH3 (CH3)3C CH3 OH + CH3 (H3C)3C 6.9 eOCH3 CH3 (CH3)3 HC(C 3)3C CH3 OCH3 6.10 (c) é mais provável reagir por um mecanismo SN1 porque é um haleto de alquila terciário, enquanto (a) é primário e (b) é secundário. 6.11 (a) Sendo haletos primários, é mais provável que as reações sejam SN2, com o nucleófilo em cada caso sendo uma molécula de solvente (isto é, uma molécula de etanol). (b) Impedimento estérico é fornecido pelo substituinte ou substituintes no carbono β para o carbono contendo o grupo de saída. Com a adição de cada grupo metila no carbono β (a seguir), o número de rotas abertas para o ataque nucleofílico se torna menor. C H H H H H Br Nu H3C C H H H H Br Nu H3C H3C C H H H Br Nu H3C H3C H3C C H H Br Nu 6.12 CN2 > CH3O2 > CH3CO22 > CH3CH2OH > CH3OH Ordem de diminuição da nucleofilicidade em metanol 6.13 CH3S2 > CH3O2 > CH3CO22 > CH3SH > CH3OH Ordem de diminuição da nucleofilicidade em metanol 6.14 Solventes próticos são aqueles que possuem um H ligado a um oxigênio ou nitrogênio (ou a outro átomo eletronegativo). Portanto, os solventes próticos são ácido fórmico HCOH O ; formamida, HCNH2 O ; amônia, NH3; e etilenoglicol, HOCH2CH2OH. Em outras palavras (a), (d), (f ) e (h). Solventes apróticos não possuem um H ligado a um elemento bastante eletronegativo. Solventes apróticos nessa lista são a acetona, CH3CCH3 O ; acetonitrila, CH3C;N; dióxido de enxofre, SO2; e trimetilamina, N(CH3)3. Em outras palavras (b), (c), (e) e (g). 78 CapítulO 6 6.15 A reação é uma reação SN2. No solvente polar aprótico (DMF), o nucleófilo (CN2) estará relativamente desimpedido por moléculas de solvente, e, portanto, será mais reativo que em etanol. Como resultado, a reação ocorrerá mais rapidamente em N,N-dimetilformamida. 6.16 (a) CH3O2 (b) H2S (c) (CH3)3P 6.17 (a) O aumento da porcentagem de água na mistura aumenta a polaridade do solvente. (Água é mais polar que metanol.) O aumento da polaridade do solvente aumenta a taxa de solvólise porque ocorre separação de cargas no estado de transição. Quanto mais polar for o solvente, mais o estado de transição será estabilizado (Seção 6.13D). (b) Em uma reação SN2 desse tipo, as cargas estão dispersas no estado de transição: Estado de transição A carga está dispersa Reagentes A carga está concentrada CH3CH2I Cl+ − ICH 2CH3 Cl+ − CH3 C H H ClI ‡ O aumento da polaridade do solvente aumenta a estabilização do reagente I2 mais que a estabilização do estado de transição, e, assim, aumenta a energia de ativação, diminuindo a velocidade da reação. 6.18 (Menos reativo)(Mais reativo) CH3OSO2CF3 > > >CH3I CH3Br CH3Cl CH3F> 14CH3OH> 6.19 (a) (S () R ) C Br H ++ +CH3CH2O − CH3CH2O CH3CH2 CH3 C Na −Br H CH2CH3 CH3 Na+ inversão SN2 SN2 (d) (S ) (R) C Br H ++ +CH3S − CH3CH2 CH3 C Na −Br H CH2CH3 CH3 CH3S Na+ inversão SN2 (b) (S ) (R ) C Br H ++ + O CH3CO − O CH3CO CH3CH2 CH3 C Na −Br H CH2CH3 CH3 Na+ inversão SN2 (c) (S ) (R ) C Br H ++ +− HS CH3CH2 CH3 C Na −Br H CH2CH3 CH3 HS Na+ inversão VEloCidadEs rElatiVas dE substituição nuClEofíliCa 6.20 (a) 1-Bromopropano reagiria mais rapidamente porque, sendo um haleto primário, é menos impedido. (b) 1-Iodobutano, porque o íon iodeto é um melhor grupo de saída que o íon cloreto. (c) 1-Clorobutano, porque o carbono contendo o grupo de saída é menos impedido do que no 1-cloro-2-metilpropano. 79reações nuCleOFíliCas (d) 1-Cloro-3-metilbutano, porque o carbono contendo o grupo de saída é menos impedido que no 1-cloro-2-metilbutano. (e) 1-Cloro-hexano, porque é um haleto primário. Haletos de fenila são inertes em reações SN2. 6.21 (a) Reação (1) porque o íon etóxido é um nucleófilo mais forte do que o etanol. (b) Reação (2) porque o íon sulfeto de etila é um nucleófilo mais forte que o íon etóxido em solvente prótico. (Porque o enxofre é maior que o oxigênio, o íon sulfeto de etila é menos solvatado e é mais polarizável.) (c) Reação (2) porque a trifenilfosfina [(C6H5)3P] é um nucleófilo mais forte que a trifenilamina. (Os átomos de fósforo são maiores que os átomos de nitrogênio.) (d) Reação (2) porque em uma reação SN2 a velocidade depende da concentração do substrato e do nucleófilo. Na reação (2) a concentração do nucleófilo é o dobro da concentração da reação (1). 6.22 (a) Reação (2) porque o íon brometo é melhor grupo de saída que o íon cloreto. (b) Reação (1) porque a água é um solvente mais polar que o metanol, e reações SN1 são mais rápidas em solventes polares. (c) Reação (2) porque a concentração do substrato é o dobro da concentração da reação (1). A reação majoritária seria E2. (Entretanto, o problema nos pede para considerar que uma pequena porção da reação total siga o caminho de reação SN1.) (d) Considerando apenas reações SN1, como o problema especifica, ambas as reações teriam a mesma velocidade porque reações SN1 são independentes da concentração do nucleófilo. Entretanto, o processo predominante nesse par de reações seria E2. (e) Reação (1) porque o substrato é um haleto terciário. Haletos de fenila são inertes em reações SN1. síntEsEs 6.23 Br Br Br Br Br (b) + NaI I + NaBr (c) + O + NaBr (d) +S CH3 ONa ONa NaBr (e) O + O O + NaBr (f ) + NaN 3 +N3 NaBr N(CH 3)3 Br −+ (g) N(CH 3)3+ (a) Br + NaOH OH + NaBr Br + CH3SNa Br Br(i) + NaSH +SH NaBr (h) + NaCN + N NaBr 6.24 Métodos possíveis são dados aqui. (a) CH3Cl CH 3I −− CH3OH SN2 I (b) CH3OH SN2 I Cl I (d) − CH3OH/H2O SN2 (c) − CH3OH SN2 (e) CH3Cl CH 3SH CH3Cl CH 3OH − CH3OH/H2O SN2 (f ) CH3OH SN2 CH3OH (h) CH3OCH3 DMF (i) CH3OH CH3ONa(−H2) NaH CH3I ( j) (−H2) NaH CH3I (g) CH3 HCI 3CNDMF −CN −CN HO HS HO HS − Cl OH SHCl Br OH OMe CN ONa 80 CapítulO 6 (d) − CH3OH/H2O SN2 (c) − CH3OH SN2 (e) CH3Cl CH 3SH CH3Cl CH 3OH − CH3OH/H2O SN2 (f ) CH3OH SN2 CH3OH (h) CH3OCH3 DMF (i) CH3OH CH3ONa(−H2) NaH CH3I ( j) (−H2) NaH CH3I (g) CH3 HCI 3CNDMF −CN −CN HO HS HO HS − Cl OH SHCl Br OH OMe CN ONa 6.25 (a) A reação não ocorrerá porque o grupo de saída teria que ser um ânion metila, uma base bastante forte, e um grupo de saída muito ruim. (b) A reação não ocorrerá porque o grupo de saída teria que ser o íon hidreto, uma base bastante forte, e um grupo de saída muito ruim. (c) A reação não ocorrerá porque o grupo de saída teria que ser um carbânion, uma base bastante forte, e um grupo de saída muito ruim. HO − + OH − OH (d) A reação não ocorrerá porque o grupo de saída seria o íon CH3O2, uma base forte, e um grupo de saída ruim. OCH3CH3 CH3NH 3+ + OCH3 CH3NH 2 + HOCH 3 NH 3 + − (e) A reação não ocorrerá porque a primeira reação que deveria ocorrer seria uma reação ácido-base que converteria amônia no íon amônio. Um íon amônio, devido à ausência de par de elétrons, não é nucleofílico. CH3OH 2+NH3 CH3OH+NH4 ++ 6.26 NaH NaH Et2O (−H2) Br (−NaBr) (−NaBr) (a) (b) Et2O (−H2) OH O SBrS− Na+ O− Na+ SH (R )-2-Bromopentano (S )-2-Pentanol NaH (−NaI) CH3I (c) Na+ (−NaI) CH3I (d) (f ) (e) CN CNNa+ (−NaBr) acetona (−NaBr) CH3CO2H (−NaBr) + + Na+ HO−(g) + Br − OH NaH Br OH O−Na+ O−Na+OH O O− O OCH3 OCH3 O Br HH HO O (−H2) O (−H2) 81reações nuCleOFíliCas 6.26 NaH NaH Et2O (−H2) Br (−NaBr) (−NaBr) (a) (b) Et2O (−H2) OH O SBrS− Na+ O− Na+ SH (R )-2-Bromopentano (S )-2-Pentanol NaH (−NaI) CH3I (c) Na+ (−NaI) CH3I (d) (f ) (e) CN CNNa+ (−NaBr) acetona (−NaBr) CH3CO2H (−NaBr) + + Na+ HO−(g) + Br − OH NaH Br OH O−Na+ O−Na+OH O O − O OCH3 OCH3 O Br HH HO O (−H2) O (−H2) acetona (−NaCl) (h) (S )-2-Cloro-4-metilpentano (S )-2-Bromobutano (R )-2-Iodo-4-metilpentano + (i) (j) (k) Br Na+ −OH H2O/CH3OH (−NaBr) OH N ••C••−Na+ Na+ Cl + I − acetona (−NaCl) I H (−NaBr) OH HBr CNH Cl Na+ I − H I rEaçõEs sn1 E sn2 Em gEral 6.27 (a), (b) e (c) são reações SN2 e, portanto, avançam com inversão de configuração. Os produtos são (a) I H H D (b) D I H H (c) I HH D 82 CapítulO 6 (d) é uma reação SN1. O carbocátion que se forma pode reagir com qualquer dos nucleófilos (H2O ou CH3OH) tanto pela parte superior quanto pela inferior da molécula. Quatro produtos de substituição (vistos a seguir) seriam obtidos. (Considerável eliminação via E1 também iria ocorrer.) CH3 OH OH CH3 CH3 e e OCH3 D D H H D D H H OCH3 CH3 6.28 (a) SN2 porque o substrato é um haleto primário. (b) Velocidade = k [CH3CH2Cl][I− ] = 5 × 10−5 L mol −1s−1 × 0,1 mol L −1 × 0,1 mol L −1 Velocidade = 5 × 10−7 mol L−1s−1 (c) 1 × 10−6 mol L −1s−1 (d) 1 × 10−6 mol L −1s−1 (e) 2 × 10−6 mol L −1s−1 6.29 (a) CH3N − H porque é a base mais forte. (b) CH3O2 porque é a base mais forte. (c) CH3SH porque os átomos de enxofre são maiores e mais polarizáveis que os átomos de oxigênio. (d) (C6H5)3P porque os átomos de fósforo são maiores e mais polarizáveis que os átomos de nitrogênio. (e) H2O porque é a base mais forte. (f ) NH3 porque é a base mais forte. (g) HS2 porque é a base mais forte. (h) HO2 porque é a base mais forte. 6.30 (a) HO ++ Br HO− Br− O O − Br (b) Br−+ −OH N H ++ H2OBr N H H N H H Br− 6.31 BrC CCH2CH3 − NN N ++ ‡ Br −BrCH3CH2 CH3 C H H C δ− δ − 83reações nuCleOFíliCas 6.32 O íon iodeto é um bom nucleófilo e um bom grupo de saída; ele pode converter rapidamente um cloreto de alquila ou brometo de alquila em um iodeto de alquila, e o iodeto de alquila pode, então, reagir rapidamente com outro nucleófilo. Com brometo de metila em água, por exemplo, a seguinte reação pode ocorrer: CH3OH2 CH3Br CH3OH2CH3I H2O somente (mais lenta) H2O contendo I (mais rápida) (mais rápida) H2O + Br + I + + − − − 6.33 1-Bromobiciclo[2,2,1]-heptano é inerte em uma reação SN2 porque é um haleto terciário e sua estrutura cíclica torna a parte traseira do carbono contendo o grupo de saída completamente inacessível ao ataque de um nucleófilo. Br Nu ••− 1-Bromobiciclo[2,2,1]-heptano é inerte em uma reação SN1 porque sua estrutura cíclica torna impossível para o carbocátion que deve ser formado para assumir a geometria plana triangular necessária por parte do carbono carregado positivamente. Qualquer carbocátion formado a partir do 1-bromobiciclo[2,2,1]-heptano deveria ter um arranjo piramidal triangular dos grupos –CH2– ligados ao carbono carregado positivamente (utilize um kit para construir um modelo). Tal estrutura não permite a estabilização do carbocátion por sobreposição dos orbitais sp3 dos grupos alquila (veja a Fig. 6.7). 6.34 O íon cianeto tem dois átomos nucleofílicos, por isso é chamado de nucleófilo ambidentado. NC− Ele pode reagir com um substrato usando qualquer um dos dois átomos, embora o átomo de carbono seja mais nucleofílico. CCH2CH3 CH3CH2 Br Br + +N ••C− N ••CH3CH2 CH3CH2 CN N ••C••− 6.35 (a) H H FI (A formação desse produto depende do fato de o íon brometo ser um grupo de saída muito melhor do que o íon �uoreto.) (b) I Cl (A formação desse produto depende da maior reatividade dos substratos primários em reações SN2.) (c) SS (Aqui, duas reações SN2 produzem uma molécula cíclica.) (d) Cl Cl + Na+ OH NaH Et2O − H2 O O− (e) NH líq.3 Na++ NaNH 2 − (−NaI) CH3 I 84 CapítulO 6 6.36 A etapa determinante da velocidade na reação SN1 do brometo de terc-butila é a seguinte: (CH3)3C (CH3)3C + H2O lenta Br (CH3)3COH2 Br + + − (CH3)3C1 é tão instável que reage quase imediatamente com uma das moléculas de água vizinhas, e, para efeitos práticos, a reação inversa com Br2 não ocorre. A adição do íon comum (Br2 proveniente do NaBr) não tem efeito, portanto, na velocidade da reação. Uma vez que o cátion (C6H5)2CH1 é mais estável, uma primeira etapa reversível ocorre e a adição do íon comum (Br2) diminui a velocidade da reação global pelo aumento da velocidade na qual (C6H5)2CH1 é convertido de volta a (C6H5)2CHBr. (C6H5)2CHBr (C6H5)2CH (C6H5)2CHOH2 H2O Br + + − + 6.37 Dois mecanismos diferentes estão envolvidos. O (CH3)3CBr reage por um mecanismo SN1 e, aparentemente, essa reação é mais rápida. Os outros três haletos de alquila reagem por um mecanismo SN2, e suas reações são mais lentas porque o nucleófilo (H2O) é fraco. As velocidades de reação do CH3Br, CH3CH2Br e (CH3)2CHBr são afetadas pelo impedimento estérico, e então sua ordem de reatividade é CH3Br > CH3CH2Br > (CH3)2CHBr. 6.38 O íon nitrito é um nucleófilo ambidentado, isto é, é um íon com dois sítios nucleofílicos. Os átomos de oxigênio equivalentes e o átomo de nitrogênio são nucleófilos. O N O − Sítio nucleofílico Sítio nucleofílico 6.39 (a) O estado de transição tem a forma: δ+ δ− Nu R L no qual cargas são formadas. Quanto mais polar é o solvente, melhor ele pode solvatar o estado de transição, diminuindo assim a energia livre de ativação e aumentando a velocidade de reação. (b) O estado de transição tem a forma: δ+ δ+ R L no qual a carga se torna dispersa. Um solvente polar é menos capaz de solvatar esse estado de transição do que de solvatar o reagente. A energia livre de ativação, portanto, aumentará com o aumento da polaridade do solvente, e a velocidade será menor. 6.40 (a) Cl I (b) HO + um pouco de alquenoCl 85reações nuCleOFíliCas 6.41 (a) Em uma reação SN1 o carbocátion intermediário reage rapidamente com qualquer nucleófilo que ela venha a encontrar em uma reação ácido-base de Lewis. No caso da reação SN2, o grupo de saída parte apenas quando é “empurrado” pelo nucleófilo que o atacou, e alguns nucleófilos são melhores que outros. (b) 2CN é um nucleófilo muito melhor que etanol e assim a nitrila é formada na reação SN2 com Cl . No caso do Cl , o cátion terc-butila reage principalmente com o nucleófilo presente em mais alta concentração, aqui o solvente etanol. ProblEmas dE dEsafio 6.42 (a) O termo da entropia é levemente favorável. (O termo da entalpia é altamente desfavorável.) (b) ΔG° = ΔH° − T ΔS° = 26,6 kJ mol−1 − (298)(0,00481 kJ mol−1) = 25,2 kJ mol−1 O processo de hidrólise não ocorrerá em extensão significativa. (c) log Keq = −ΔG ° 2,303RT = −25,2 kJ mol −1 (2,303)(0,008314 kJ mol−1K −1)(298 K) = − 4,4165 Keq = 10 −4,4165 = 3,85 × 10−5 (d) O equilíbrio é muito mais favorável em solução aquosa porque ocorre a solvatação dos produtos (etanol, íons hidrônio e íons cloreto), acarretando a estabilização destes. 6.43 O mecanismo para a reação, na qual uma baixa concentração de OH2 é utilizada na presença de Ag2O, envolve a participação do grupo carboxilato. Na etapa 1 (veja a reação a seguir) um oxigênio do grupo carboxilato ataca o centro quiral por trás e desloca o íon brometo. (Os íons prata auxiliam nesse processo da mesma maneira que a protonação ajuda na ionização de um álcool.) A configuração do centro quiral é invertida na etapa 1, e um éster cíclico chamado α-lactona se forma. C Etapa 1 O C H − CH3 Br Ag + H CH3 Br Ag + C C O δ− δ− C C H O O O O CH3 AgBr Uma α-lactona + O anel de três membros altamente tensionado da α-lactona se abre quando é atacado pela molécula de água na etapa 2. Esta etapa ocorre com uma inversão de configuração.Etapa 2 H CH3 OH2 H2O + C C H CH3 OH H3O + C C O + − C C H O CH3 HO2 OOO O− O resultado final das suas inversões (nas etapas 1 e 2) é uma retenção de configuração global. 86 CapítulO 6 6.44 (a) e (b) Ag2O KOH inversão PCl5 inversão H2O retenção H HO OH HO O O Cl HO OH H O O OH HO OH H O O Cl HO OH H O O (S )-(−)-Ácido clorossuccínico Ag2O KOH inversão PCl5 inversão H2O retenção (S )-(−)-Ácido málico (R )-(+)-Ácido málico (R )-(+)-Ácido clorossuccínico (c) A reação ocorre com retenção de configuração. (d) KOH KOH SOCl2 SOCl2 (S )-(−)-Ácido clorossuccínico (S )-(−)-Ácido málico (R )-(+)-Ácido málico (R )-(+)-Ácido clorossuccínico Cl HO H O O Cl HO H O O H HO HO O OOH HO H O O OH OH OH OH 6.45 (a) CH3O CH3 N3 H BA CH3O CH3 Cl H −N3 Não ocorre mudança de con�guração,apenas uma alteração na prioridade relativa de um grupo no centro de quiralidade. (b) 6.46 A comparação das fórmulas moleculares do material de partida e do produto indica a perda de HCl. A ausência de bandas no espectro no infravermelho na região entre 1620-1680 cm21 exclui a presença da função alqueno. Uma substituição nucleofílica concorda com a evidência: HO H S − S− Cl Cl (−H2O) S − Cl −Cl+ S 87reações nuCleOFíliCas 6.47 A respeito da reação SN2, existe um grande impedimento estérico ao ataque pelo nucleófilo por trás em relação ao grupo de saída, devido aos átomos do outro lado da estrutura rígida do anel, como mostra o modelo visto a seguir. Para a reação SN1, a formação de um carbocátion iria requerer que o carbono em cabeça de ponte se aproximasse da geometria plana triangular, o que levaria a um carbocátion com energia extremamente alta devido às restrições de geometria do anel bicíclico. 6.48 O lóbulo do LUMO que aceitaria densidade eletrônica do nucleófilo está confinado dentro da estrutura bicíclica do 1-bromobiciclo[2,2,1]-heptano (o lóbulo grande azul), tornando-o efetivamente inacessível para a aproximação do nucleófilo. 6.49 (a) O LUMO em uma reação SN1 é o orbital que inclui o orbital p livre no nosso diagrama de orbital molecular simplificado de carbocátions. (b) Os lóbulos grandes acima e abaixo do átomo de carbono trigonal plano do grupo isopropila são os que iriam interagir com um nucleófilo. Estes são os lóbulos associados aos orbitais p estilizados que desenhamos nos diagramas simplificados de carbocátions. (c) O HOMO para esse carbocátion apresenta a contribuição da densidade eletrônica de um par de elétrons não ligado do átomo de oxigênio do éter que é adjacente ao carbocátion. Isso se torna evidente pelos lóbulos que se estendem sobre esses dois átomos e englobam a ligação entre eles. Com efeito, esse modelo orbital representa o híbrido de ressonância que podemos desenhar onde um par de elétrons não ligado do oxigênio é deslocado para a região da ligação entre o carbono e o oxigênio. (b) (c) Um nucleó�lo pode contribuir com densidade eletrônica para qualquer lóbulo do orbital p do carbocátion indicado por essas setas. O HOMO deste carbocátion mostra a contribuição da densidade eletrônica do oxigênio do éter para o carbono adjacente. Isto é evidente pelos lóbulos que englobam ambos os átomos e se estendem sobre a ligação entre eles. Esses lóbulos são indicados por setas. testes 6.1 Qual conjunto de condições você usaria para obter o melhor rendimento para a reação apresentada? (a) +CH3ONa (b) CH3Br+ (c) +CH3OH aquecimento Br Br ONa O CH3 O CH3 O CH3 88 CapítulO 6 (a) +CH3ONa (b) CH3Br+ (c) +CH3OH aquecimento Br Br ONa O CH3 O CH3 O CH3 6.2 Um estudo cinético resultou nos seguintes dados de velocidade de reação: Número do Experimento Velocidade Inicial do Desaparecimento de R�Br e Formação de R�OH[HO − ] [R Br] 00,105,005,01 05,052,005,02 52,052,052,03 Concentrações Iniciais Qual das seguintes afirmações descreve melhor a reação? (a) A reação é de segunda ordem. (b) A reação é de primeira ordem. (c) A reação é SN1. (d) O aumento da concentração de OH2 não tem efeito na velocidade. (e) Mais de uma das afirmações anteriores. 6.3 Existem quatro compostos com a fórmula C4H9Br. Liste-os em ordem decrescente de reatividade em uma reação SN2. > > > 6.4 Qual reação SN2 ocorrerá mais rapidamente? (Admita que as concentrações e as temperaturas sejam as mesmas.) (a) F −CH3O − (b) I −CH3O − (c) Cl −CH3O − (d) Br − + + + + + + + +CH3O − Cl Br F I O CH3 O CH3 O CH3 O CH3 6.5 Forneça as estruturas tridimensionais para as estruturas que estão faltando nos boxes e as fórmulas dos reagentes desconhecidos. (S )−A (C5H11Br) ? (S )−B (C7H12) (S )−C (C7H16) Na+ − SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 7.1 (a) (E )-1-Bromo-1-cloro-1-penteno ou (E )-1-bromo-1-cloropent-1-eno (b) (E )-2-Bromo-1-cloro-1-iodo-1-buteno ou (E )-2-Bromo-1-cloro-1-iodobut-2-eno (c) (Z )-3,5-Dimetil-2-hexeno ou (Z )-3,5-Dimetil-hex-2-eno (d) (Z )-1-Cloro-1-iodo-2-metil-1-buteno ou (Z )-1-Cloro-1-iodo-2-metilbut-1-eno (e) (Z,4S )-3,4-Dimetil-2-hexeno ou (Z,4S )-3,4-Dimetil-hex-2-eno (f ) (Z,3S )-1-Bromo-2-cloro-3-metil-1-hexeno ou (Z,3S )-1-Bromo-2-cloro-3-metil-hex-1-eno 7.2 < < Ordem crescente de estabilidade 7.3 (a), (b) ΔH ° = −119 kJ mol−1 ΔH ° = −127 kJ mol−1 2-Metil-1-buteno (dissubstituído) 3-Metil-1-buteno (monossubstituído) ΔH ° = −113 kJ mol−1 2-Metil-2-buteno (trissubstituído) H2 Pt pressão H2 Pt pressão H2 Pt pressão 89 C A P Í T U L O 7 alquenos e alquinos i PROPRIEdAdES E SÍNTESE. REAÇõES dE ELIMINAÇÃO dOS HALETOS dE ALQUILA 90 CapítulO 7 (c) Sim, porque a hidrogenação converte cada alqueno no mesmo produto. (d) > > (trissubstituído) H H H H HH (dissubstituído) (monossubstituído) Observe que essa previsão da ordem de estabilidade é confirmada pelos calores de hidrogenação. O 2-metil-2-buteno libera o menor calor; portanto, é o mais estável. O 3-metil-1-buteno libera o maior calor; portanto, é o menos estável. (e) 1-Penteno cis-2-Penteno trans-2-Penteno H H HH H HH (f ) Ordem de estabilidade: trans-2-penteno > cis-2-penteno > 1-penteno 7.4 (a) O 2,3-dimetil-2-buteno seria o mais estável porque a dupla ligação é tetrassubstituída. O 2-metil-2-penteno possui uma ligação dupla trissubstituída. (b) O trans-3-hexeno seria o mais estável porque alquenos com ligações duplas trans são mais estáveis do que aqueles com ligações duplas cis. (c) O cis-3-hexeno seria mais estável porque sua ligação dupla é dissubstituída. A ligação dupla do 1-hexeno é monossubstituída. (d) O 2-metil-2-penteno seria o mais estável porque sua ligação dupla é trissubstituída. A ligação dupla do trans-2-hexeno é dissubstituída. 7.5 Quatro estereoisômeros. Entretanto, apenas duas frações são encontradas porque os pares enantioméricos são indistinguíveis por destilação. enantiômeros enantiômeros 7.6 mais menos muito pouco Br NaOEt EtOH, 55°C 7.7 aquecimento + (trissubstituído, mais estável) (monossubstituído, menos estável) (a) Br + (tetrassubstituído, mais estável) (dissubstituído, menos estável) (b) Produto principal Produto secundário Produto principal Br EtOK EtOH aquecimento EtOK EtOH Produto secundário 91alquenOs e alquinOs i 7.7 aquecimento + (trissubstituído, mais estável) (monossubstituído, menos estável) (a) Br + (tetrassubstituído, mais estável) (dissubstituído, menos estável) (b) Produto principal Produto secundário Produto principal Br EtOK EtOH aquecimento EtOK EtOH Produto secundário 7.8 t-BuOk em t-BuOH 7.9 Um estado de transição anticoplanar permite à molécula assumir a conformação alternada mais estável, Br H H H H H enquanto um estado de transição sin-coplanar requer que a molécula assuma a conformação eclipsada menos estável. Br H H H H H 7.10 O cis-1-bromo-4-terc-butilciclo-hexano pode assumir um estado de transição anticoplanar no qual o grupo volumoso terc-butila é equatorial. H H H H Br B •• Aconformação (anterior), por ser relativamente estável, é adotada pela maioria das moléculas presentes, e, portanto, a reação é rápida. Por outro lado, para que o trans-1-bromo-4-terc-butilciclo-hexano assuma um estado de transição anticoplanar, a molécula tem que adotar uma conformação na qual o grupo grande terc-butila seja axial: Br H H H H H H Br B •• Tal conformação é de alta energia; portanto, poucas moléculas assumem essa conformação. A reação, consequentemente, é muito lenta. 7.11 (a) A eliminação anticoplanar pode ocorrer de duas formas com o isômero cis. H H Br CH3 H H B •• ou (b) (a) (a) (b) cis-1-Bromo-2-metilciclo-hexano CH3 (produto principal) CH3 92 CapítulO 7 (b) A eliminação anticoplanar pode ocorrer apenas de um modo com o isômero trans. H H H H Br CH3B •• trans-1-Bromo-2-metilciclo-hexano CH3 7.12 O melhor rendimento será obtido usando o haleto secundário, 1-bromo-1-feniletano, porque a reação desejada é E2. Usar o haleto primário resultará também em uma substancial reação SN2, produzindo o álcool assim como o alqueno desejado. 7.13 Brometo de isobutila é mais impedido estericamente que brometo de etila devido aos grupos metila no átomo de carbono β. Brometo de isobutila CH2H H3C CH3 BrC β α C CH2H H H Br Brometo de etila Esse impedimento estérico torna a reação do brometo de isobutila mais lenta em reações SN2 e produz mais eliminação (via E2) quando uma base forte é utilizada. 7.14 (a) O OCH OHCH3 CH3 (1) (2) (3) CHCH3 CH3 SH H O H OS H H CHCH3 CH3 CH2CH CH3 CHCH3 CH3 H2O OSO3H HOSO3H O H H H O CH3 CH2CH O O O O (b) Ao doar um próton para o grupo –OH do álcool na etapa (1), o ácido permite a perda de um grupo de saída (H2O), relativamente estável e fracamente básico, na etapa (2). Na ausência de um ácido, o grupo de saída teria que ser o íon HO–, fortemente básico, e essas etapas quase nunca ocorrem. 7.15 OH OH OH >> primário secundário terciário Ordem de aumento da ocorrência de desidratação 7.16 +CH3CCH2(1) + + A Carbocátion primário H +CH3CCH2 A − CH3CCH2(2) + CH3 CH3 CH3 CH3 HOHO 2 OH2 +CH3CCH2 CH3 CH3 CH3 CH3 H2O CH3CCH2(3) + CH3 CH3 CH3C CH3CH2+ CH3 + CH3 CC H2 CH3 CH3 ‡ Carbocátion primário Carbocátion terciárioEstado de transição 93alquenOs e alquinOs i 7.16 +CH3CCH2(1) + + A Carbocátion primário H +CH3CCH2 A − CH3CCH2(2) + CH3 CH3 CH3 CH3 HOHO 2 OH2 +CH3CCH2 CH3 CH3 CH3 CH3 H2O CH3CCH2(3) + CH3 CH3 CH3C CH3CH2+ CH3 + CH3 CC H2 CH3 CH3 ‡ Carbocátion primário Carbocátion terciárioEstado de transição [As etapas (2) e (3), ionização e rearranjo, podem ocorrer simultaneamente.] + HACCH3 CH3 H CH(4) + CH3 A− HCH3 CH3 CH3 2-Metil-2-buteno C C 7.17 CH3CH2CHCH2 CH3CHCH2CH2 H3O CH3CH CH3C CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH2 CH3 CH3CHCH 2CH2 CH3CH2 CH3CH CH 3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH2 CH3CH2CHCH2 CH3 CH3 (−H2O) (+H2O) (−H2O) (+H2O) (−H2O) (+H2O) (−H2O) (+H2O) H3O + OHO H2HH H • • O • • • • • • 2-Metil-1-butanol 2-Metil-2-buteno Cátion terciário Cátion primário + + + HOHO 2HH H • • O • • • • 3-Metil-1-butanol + + + C H C + + migração 1,2 de hidreto + 3 CH C H OH2 + 2-Metil-2-buteno + * A migração 1,2 de hidreto pode ocorrer simultaneamente com a etapa anterior. CH CH H + migração 1,2 de hidreto + CHC H OH2 94 CapítulO 7 7.18 HO CH3 CH3 CH3 CH3CH3 Isoborneol Canfeno = = CH3 H3O + H3O + (−H2O) + CH3 CH3 CH3 + CH2 CH3 CH2 CH3 + HO CH3 CH3 CH2+ H OH2 7.19 CH3CH Nenhuma reação NaNH2CH2 + CH3CH2CH3 Nenhuma reação NaNH2+ H Ácido mais forte Base mais forte ++CH3C Ácido mais fraco Base mais fraca − −NH2 NH3C CH3C C H OCH2CH3 OCH2CH3 − Base mais forte Ácido mais forte ++CH3C Ácido mais fraco Base mais fraca CH3C CH −C + H NH3 NH3 Ácido mais forte Base mais forte ++CH3C Ácido mais fraco Base mais fraca CH3C CH −C (a) (b) (c) (d) (e) Na+Na+ 7.20 Cl ClO (1) 3 equivalentes de NaNH2 óleo mineral, aquecimento (2) HA PCl5 0 °C 7.21 CH3C O PCl5 0 °C (1) 3 NaNH2 CH óleo mineral, aquecimento (2) +NH4 CH3CCH3 CH3CCl2CH3 CH3C CH (1) 3 NaNH2 óleo mineral, aquecimento (2) +NH4 CH3CH2CHBr2 CH3C CH [mesmo que em (b)] CH3CHBrCH2Br Br2 CH3CHCH2Br CH3C CH [mesmo que em (b)] CH3CH CH2 Br (a) (b) (c) (d) 7.22 − −+ (−NH3) CH3 C HCC CH3 CH3 CH3 CH3 Na+ Na+CH3 C CC CH3 I CH3 C CC CH3 CH3 CH3 NH2 (Iniciar a síntese com 1-propino e tentar alquilar com um substrato terc-butila não funcionaria porque a eliminação ocorreria no lugar da substituição.) 7.23 Composto A O 7.24 (1) Li, C2H5NH2 , −78 °C (2) NH4Cl (E )-2-Noneno 95alquenOs e alquinOs i 7.21 CH3C O PCl5 0 °C (1) 3 NaNH2 CH óleo mineral, aquecimento (2) +NH4 CH3CCH3 CH3CCl2CH3 CH3C CH (1) 3 NaNH2 óleo mineral, aquecimento (2) +NH4 CH3CH2CHBr2 CH3C CH [mesmo que em (b)] CH3CHBrCH2Br Br2 CH3CHCH2Br CH3C CH [mesmo que em (b)] CH3CH CH2 Br (a) (b) (c) (d) 7.22 − −+ (−NH3) CH3 C HCC CH3 CH3 CH3 CH3 Na+ Na+CH3 C CC CH3 I CH3 C CC CH3 CH3 CH3 NH2 (Iniciar a síntese com 1-propino e tentar alquilar com um substrato terc-butila não funcionaria porque a eliminação ocorreria no lugar da substituição.) 7.23 Composto A O 7.24 (1) Li, C2H5NH2 , −78 °C (2) NH4Cl (E )-2-Noneno 7.25 CCH2CHCH3 (−NH3) NaNH2 (−NaBr) CH (−NH3) NaNH2 HC CH2CH2CHCH3Br CCH2CHCH3CH3 Pd, Pt, ou Ni pressão H2 C CH3 CH3CH2CH2CH2CHCH 3 CH3 CCH2CHCH3 CH3 Br (−NaBr) CCHCH 3 (−NH3) NaNH2 (−NaBr) CCHCH3CH3CH2 Pd, Pt, ou Ni H2 HCC 3CH2CH2CH2CHCH3 CCHCH3 CH3CH2 Br CH2CH2CHCH 3 HC HC HC HC Pd, Pt, ou Ni pressão H2 HCC 3CH2CH2CH2CHCH 3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 Na+ C− Na+ C− Na+C − Rota 1 Rota 2 Rota 3 96 CapítulO 7 7.26 (a) Undecano Etc. (usando o outro alquino e pares homólogos do haleto de alquila) (após a hidrogenação do alquino a partir de uma das possíveis desconexões retrossintéticas) HC CH3C + − CH3CH2C CH3CH2CH2C + + + + X(CH2)8CH3 X(CH2)7CH3 X(CH2)6CH3 X(CH2)5CH3 2-Metil-heptadecano X + X (ou pares homólogos) − C − C − C − C − (Observe que + − X não é uma boa escolha porque o haleto de alquila é ramificado no carbono adjacente àquele que contém o halogênio. Tampouco + −X funcionaria porque o haleto de alquila é secundário. Essas duas rotas levariam à eliminação em vez de substituição.) (b) Para qualquer par de reagentes anteriores esta é uma desconexão retrossintética factível, e as etapas para a síntese seriam (um alquino terminal; R = alquil, H) (um ânion alquineto) (R� é primário e não rami cado no segundo carbono) C H RC R�R X R� (−NH3) NaNH2 C C R R�R CH2CH2 H2 Pd, Pt, ou Ni pressão C C − 7.27 (a) Designamos a posição da ligação dupla pelo uso do menor número entre os dois números dos átomos de carbono ligados duplamente, e a cadeia é numerada a partir da extremidade mais próxima da ligação dupla. O nome correto é trans-2-penteno. e não 5 3 1 4 2 1 3 5 2 4 (b) Precisamos escolher a cadeia mais longa para o nome base. O nome correto é 2-metilpropeno. 13 2 (c) Usamos o menor número entre os dois átomos de carbono ligados duplamente para designar a posição da ligação dupla. O nome correto é 1-metilciclo-hexeno. 2 1 97alquenOs e alquinOs i (d) Temos de numerar o anel começando com a ligação dupla no sentido que fornece ao substituinte o menor número. O nome correto é 3-metilciclobuteno. 2 1 3 4 1 2 4 3 e não (e) Numeramos da maneira que fornece o menor número à ligação dupla e ao substituinte. O nome correto é (Z )-2-cloro-2- buteno ou (Z )-2-clorobut-2-eno. e não 2 3 4 1 3 2 1 4 Cl Cl (f ) Numeramos o anel começando da ligação dupla de modo a fornecer aos substituintes os menores números. O nome correto é 3,4-diclorociclo-hexeno. e não 2 3 4 1 Cl Cl 1 4 6 5 2 3 Cl Cl 7.28 Cl H H H )c()b()a( (i) (l) (e) (h) (k) (d) (g) ( j) (f ) Br Br Br Cl 7.29 (a) H Br H Br (2Z,4R)-4-Bromo-2-hexeno ou (2Z,4R )-4-Bromo-hex-2-eno (2Z,4S )-4-Bromo-2-hexeno ou (2Z,4S )-4-Bromo-hex-2-eno H Br H Br (2E,4R )-4-Bromo-2-hexeno ou (2E,4R )-4-Bromo-hex-2-eno (2E,4S )-4-Bromo-2-hexeno ou (2E,4S )-4-Bromo-hex-2-eno (b) Cl H ClH (3R,4Z )-3-Cloro-1,4-hexadieno ou (3R,4Z )-3-Cloro-hexa-1,4-dieno (3S,4Z )-3-Cloro-1,4-hexadieno ou (3S,4Z )-3-Cloro-hexa-1,4-dieno Cl H ClH (3R,4E )-3-Cloro-1,4-hexadieno ou (3R,4E )-Cloro-hexa-1,4-dieno (3S,4E )-3-Cloro-1,4-hexadieno ou (3S,4E )-3-Cloro-hexa-1,4-dieno (c) Cl Cl H Cl Cl H (2E,4R )-2,4-Dicloro-2-penteno ou (2E,4R )-2,4-Dicloropent-2-eno (2Z,4R )-2,4-Dicloro-2-penteno ou (2Z,4R )-2,4-Dicloropent-2-eno Cl ClH Cl ClH (2E,4S )-2,4-Dicloro-2-penteno ou (2E,4S )-2,4-Dicloropent-2-eno (2Z,4S )-2,4-Dicloro-2-penteno ou (2Z,4S )-2,4-Dicloropent-2-eno 98 CapítulO 7 7.29 (a) H Br H Br (2Z,4R )-4-Bromo-2-hexeno ou (2Z,4R )-4-Bromo-hex-2-eno (2Z,4S )-4-Bromo-2-hexeno ou (2Z,4S )-4-Bromo-hex-2-eno H Br H Br (2E,4R )-4-Bromo-2-hexeno ou (2E,4R )-4-Bromo-hex-2-eno (2E,4S )-4-Bromo-2-hexeno ou (2E,4S )-4-Bromo-hex-2-eno (b) Cl H ClH (3R,4Z )-3-Cloro-1,4-hexadieno ou (3R,4Z )-3-Cloro-hexa-1,4-dieno (3S,4Z )-3-Cloro-1,4-hexadieno ou (3S,4Z )-3-Cloro-hexa-1,4-dieno Cl H ClH (3R,4E )-3-Cloro-1,4-hexadieno ou (3R,4E )-Cloro-hexa-1,4-dieno (3S,4E )-3-Cloro-1,4-hexadieno ou (3S,4E )-3-Cloro-hexa-1,4-dieno (c) Cl Cl H Cl Cl H (2E,4R )-2,4-Dicloro-2-penteno ou (2E,4R )-2,4-Dicloropent-2-eno (2Z,4R )-2,4-Dicloro-2-penteno ou (2Z,4R )-2,4-Dicloropent-2-eno Cl ClH Cl ClH (2E,4S )-2,4-Dicloro-2-penteno ou (2E,4S )-2,4-Dicloropent-2-eno (2Z,4S )-2,4-Dicloro-2-penteno ou (2Z,4S )-2,4-Dicloropent-2-eno (d) Br ClH Br Cl H (3R,4Z )-5-Bromo-3-cloro-4-hexen-1-ino ou (3R,4Z )-5-Bromo-3-cloro-hex-4-en-1-ino (3S,4Z )-5-Bromo-3-cloro-4-hexen-1-ino ou (3S,4Z )-5-Bromo-3-cloro-hex-4-en-1-ino Br ClH Br Cl H (3R,4E )-5-Bromo-3-cloro-4-hexen-1-ino ou (3R,4E )-5-Bromo-3-cloro-hex-4-en-1-ino (3S,4E )-5-Bromo-3-cloro-4-hexen-1-ino ou (3S,4E )-5-Bromo-3-cloro-hex-4-en-1-ino Uma regra da IUPAC* cobre esses casos nos quais uma ligação dupla e uma ligação tripla aparecem na mesma molécula: Os menores números possíveis são fornecidos às ligações duplas e triplas como um grupo, mesmo que isso, às vezes, forneça um número menor ao “-ino” do que ao “-eno”. Se houver escolha, é dada preferência aos localizadores mais baixos para as ligações duplas. *União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), www.iupac.org. 99alquenOs e alquinOs i 7.30 (a) (E )-3,5-Dimetil-2-hexeno ou (E )-3,5-dimetil-hex-2-eno (b) 4-Cloro-3-metilciclopenteno (c) 6-Metil-3-heptino ou 6-metil-hept-3-ino (d) 1-sec-Butil-2-metilciclo-hexeno ou 1-metil-2-(1-metilpropil)ciclo-hexeno (e) (4Z,3R )-3-Cloro-4-hepten-1-ino ou (4Z,3R )-3-cloro-hept-4-en-1-ino (f ) 2-Pentil-1-hepteno ou 2-pentil-hept-1-eno 7.31 1-Pentanol > 1-pentino > 1-penteno > pentano (Veja a Seção 3.8 para a explicação.) mECanismos dE dEsidroalogEnação, dEsidratação E substituição nuClEofíliCa 7.32 C CH EtO H BrCH3 CH3 CH3 C CH H Brδ−CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 H C C CH3 − EtO δ− + + 7.33 A desidratação do trans-2-metilciclo-hexanol se desenvolve por meio da formação de um carbocátion (por uma reação E1 do álcool protonado) e leva preferencialmente ao alqueno mais estável. O 1-metilciclo-hexeno (a seguir) é mais estável do que o 3-metilciclo-hexeno (o produto secundário da desidratação) porque sua ligação dupla é mais substituída. CH3 OH HA −H2O CH3 H (principal) Ligação dupla trissubstituída (secundário) Ligação dupla dissubstituída A − −HA + + CH3 CH3 A desidroalogenação do trans-1-bromo-2-metilciclo-hexano é uma reação E2 e tem que avançar por meio de um estado de transição anticoplanar. Tal estado de transição somente é possível para a eliminação que leva ao 3-metilciclo-hexeno (veja o Problema de Revisão 7.11). CH3 3-Metilciclo-hexeno Br CH3 H H H B − 7.34 principal secundário +(a) principal +(d) produto único (b) principal +(e) principal (+ estereoisômero) secundário +(c) produto único (f ) secundário secundário 100 CapítulO 7 7.35 principal secundário +(a) principal secundário (+ estereoisômero) +(d) produto único (b) principal +(e) principal secundário (+ estereoisômero) +(c) secundário 7.36 O álcool terc-butílico e o terc-butil metil éter são formados por meio de um mecanismo SN1. A velocidade da reação é independente da concentração do íon metóxido (proveniente do metóxido de sódio). Isto, no entanto, é apenas uma reação que faz com que o brometo de terc-butila desapareça. Uma reação concorrente que também faz com que o brometo de terc-butila desapareça é uma reação E2 na qual o íon metóxido reage com o brometo de terc-butila. Esta reação é dependente da concentração de íon metóxido; portanto, o aumento da concentração do íon metóxido causa um aumento na velocidade de desaparecimento do brometo de terc-butila. 7.37 (a) O produto principal seria O (por meio de um mecanismo SN2) porque o substrato é primário e o nucleófilo-base não está impedido estericamente. Algum seria produzido por meio de um mecanismo E2. (b) O produto principal seria (por meio de um mecanismo E2), embora o substrato seja primário, porque a base é uma base forte impedida estericamente. Algum O seria produzido por meio de um mecanismo SN2. (c) Para todos os propósitos práticos, (por meio de um mecanismo E2) seria o único produto porque o substrato é terciário e a base é forte. (d) Mesma resposta que o item (c) anterior. (e) It-Bu (formado através de um mecanismo SN2) seria, para todos os propósitos práticos, o único produto. O íon iodeto é uma base muito fraca e um bom nucleó�lo. (f ) Uma vez que o substrato é terciário e a base é fraca, acontecerá uma reação (solvólise) SN1, acompanhada da eliminação (E1). A 25 °C, a reação SN1 predominaria. Cl t-Bu t-Bu OCH3 OCH3 MeOH, 25 °C + t-Bu t-Bu+ (g) [também (Z)] (por meio de um mecanismo E2) seria o produto principal porque o substrato é secundário e a base/nucleófilo é uma base forte. Algum éter OCH3 seria formado por meio de um mecanismo SN2. 101alquenOs e alquinOs i (h) O produto principal seria O O (por meio de um mecanismo SN2) porque o íon acetato é uma base fraca. Algum e poderiam ser formados por meio de um mecanismo E2. (i) [também (Z)] e (por meio de um mecanismo E2) seriam os produtos principais, e HHO [isômero (S)] (por meio de um mecanismo SN2) seria o produto secundário. (j) OCH3 (por meio de um mecanismo SN1) seria o produto principal. [também (Z)], [também (Z)] e (por meio de um mecanismo E1) seriam os produtos secundários. (k) IH (por meio de um mecanismo SN2) seria o único produto. (l) A reação não ocorrerá por meio de um mecanismo SN2 porque o substrato é um haleto terciário e não é, portanto, suscetível a ataque SN2 devido ao impedimento estérico. (Muito pouca reação SN1 poderia ocorrer, mas a principal reação será E2 para produzir um alqueno.) OH OHterciário 7.38 CH3CCH2CH3 CH3 CH3 CH3CHCHCH 3 secundário CH3CH2CH2CH2CH2OH primário > > 7.39 (a) Ocorre uma migração de hidreto. OH HA (−H2O) H3O + migração de hidreto (pode ser concertada com a partida do grupo de saída) + + + produto principal H OH2 + HH2O •• •• (b) Ocorre uma migração de metaneto. HA (−H2O) migração de metaneto H + + OH2 •• •• produto principal + H3O + OH +OH2 102 CapítulO 7 (c) Ocorre uma migração de metaneto. AgNO 3 Ag+ (−AgI) migração de metaneto +H HOEt •• •• produto principal I I + (−EtOH2) + (d) O estado de transição anticoplanar requerido leva apenas ao alqueno (Z ): (Z ) apenas + H H Ph PhPh Ph Br O − EtONa aquecimento EtOH +Br− Na+ 7.40 Apenas o átomo de deutério pode adotar a orientação anticoplanar necessária para que uma reação E2 ocorra. H H (−EtOD) HBr D H3C OEt− H CH3 7.41 O alqueno não pode ser formado, uma vez que a ligação dupla no produto é demasiadamente tensionada. Lembre-se de que os átomos em cada carbono de uma ligação dupla preferem estar no mesmo plano. 7.42 (a) Você deve usar uma base forte, tal como RO2, em uma temperatura elevada para tornar possível uma reação E2. (b) Neste caso queremos uma reação SN1. Usamos etanol como o solvente e como o nucleófilo, e realizamos a reação a uma temperatura baixa para que a eliminação seja minimizada. 7.43 A reação (2) forneceria o melhor rendimento porque a reação desejada é uma reação SN2 e o substrato é um haleto de metila. O uso da reação (1) resultaria em considerável eliminação por meio de um mecanismo E2 porque o substrato é um haleto secundário. 7.44 OH HA(a) aquecimento (−H2O) OH HA (b) aquecimento (−H2O) principal + + HA (c) aquecimento (−H2O) principal (+ estereoisômero) + + OH HA (d) aquecimento (−H2O) rearranjo principal + secundário OH HA (e) aquecimento (−H2O) principal + secundário OH secundário secundário secundário secundário 103alquenOs e alquinOs i 7.44 OH HA(a) aquecimento (−H2O) OH HA (b) aquecimento (−H2O) principal + + HA (c) aquecimento (−H2O) principal (+ estereoisômero) + + OH HA (d) aquecimento (−H2O) rearranjo principal + secundário OH HA (e) aquecimento (−H2O) principal + secundário OH secundário secundário secundário secundário síntEsEs dE alquEnos E alquinos 7.45 HA, aquecimento (a) (b) (c) EtONa EtOH Cl Cl OH t-BuOK t-BuOH (1) NaNH2 (3 equiv.) Ni2B (P-2)(2) HA H2 (1 equiv.) Ni2B (P-2) H2 (e) (f) HA, aquecimento (d) Br OH Br 7.46 (a) Br aquecimento EtONa EtOH (b) OH HA, aquecimento 7.47 (a) Br principal [+(Z )]+ t-BuOK t-BuOH (b) Br produto único EtONa EtOH secundário 104 CapítulO 7 (c) Br produto único EtONa EtOH (d) produto único Br EtONa EtOH (e) + Br principal EtONa EtOH (f) Br EtONa EtOH 7.48 (a) NH3 líq. NaNH2 − Na+ (−NaI) CH3 I (b) NH3 líq. NaNH 2 − Na+ (−NaBr) Br (c) NH3 líq. NaNH2 − Na+ [a partir de (a)] (−NaI) CH3 I (d) H2 Ni2B (P-2) [a partir de (c)] (e) NH4Cl Li,(1) (2) NH2 [a partir de (c)] (f) − Na+ (−NaBr) Br [a partir de (a)] (g) − NH3 líq. NaNH2 Na+ (−NaI) CH3 I [a partir de (f )] secundário (h) H2 Ni 2B (P-2) [a partir de (g)] (i) NH4Cl Li,(1) (2) NH2 [a partir de (g)] (j) NH3 líq. NaNH2− Na+ (−NaBr) Br − Na+ Br [a partir de (a)] (k) D2O D [a partir de (j)] − Na+ (l) D2 Ni2B (P-2) D D[a partir de (c)] 105alquenOs e alquinOs i (h) H2 Ni 2B (P-2) [a partir de (g)] (i) NH4Cl Li,(1) (2) NH2 [a partir de (g)] (j) NH3 líq. NaNH2− Na+ (−NaBr) Br − Na+ Br [a partir de (a)] (k) D2O D [a partir de (j)] − Na+ (l) D2 Ni2B (P-2) D D[a partir de (c)] 7.49 (a) Três (b) Um índiCE dE dEfiCiênCia dE Hidrogênio 7.50 (a) O cariofileno tem a mesma fórmula molecular do zingibereno (Problema de Revisão 4.21); consequentemente, ele também tem um índice de deficiência de hidrogênio igual a 4. O fato de 1 mol de cariofileno absorver 2 mols de hidrogênio na hidrogenação catalítica indica a presença de duas ligações duplas por molécula. (b) As moléculas de cariofileno devem também possuir dois anéis. (Veja o Problema de Revisão 23.2 para a estrutura do cariofileno.) 7.51 (a) C30H62 = fórmula do alcano C30H50 = fórmula do esqualeno H12 = diferença = 6 pares de átomos de hidrogênio Índice de de�ciência de hidrogênio = 6 (b) As moléculas de esqualeno contêm seis ligações duplas. (c) As moléculas de esqualeno não contêm anéis. (Veja o Problema de Revisão 23.2 para a fórmula estrutural do esqualeno.) EluCidação dE Estruturas 7.52 O fato de I e J girarem a luz plano-polarizada na mesma direção nos diz que I e J não são enantiômeros um do outro. Desse modo, as seguintes representações são possíveis estruturas para I, J e K. (Os enantiômeros de I, J e K formariam outro conjunto de estruturas, e também são possíveis outras respostas.) C H I CH3 CH2CH CH3 CH3CH Opticamente ativo K Opticamente ativo C H J CH3 CCH2 CH3 CH2CH3 C H CH3 CH3 CH3CH CH2CH3 Opticamente ativo H2 Pt H2 Pt 106 CapítulO 7 7.53 As seguintes estruturas são possíveis: L M H2 Pt pressão H2 Pt pressão N Opticamente inativo, mas resolvível (outras respostas também são possíveis) outras síntEsEs 7.54 (a) BrBr 3 NaNH2 óleo mineral, aquecimento NH4Cl − Na+ (b) Br Br 3 NaNH2 óleo mineral, aquecimento NH4Cl − Na+ (c) Br2 Br Br NH4Cl − Na+ 3 NaNH2 óleo mineral, aquecimento (d) PCl5 O NH4Cl − Na+ 3 NaNH2 óleo mineral, aquecimento ClCl 107alquenOs e alquinOs i 7.55 (a) NaNH2 , MeI H2, Ni2B (P-2) ou H 2, catalisador de Lindlar O(b) PCl5 Cl Cl NaNH2 (2 equiv.) cat. de Lindlar, H2 (c) EtONa, EtOH D2, Pd/C Br CH3 H H H(±) CH3 D D CH3 H 7.56 (a) (b) 2. Li/EtNH2 1. NaNH2 (2 equiv) 2. H2, Pd/C B 1. NaNH2 , MeI X X ou A (X = halogênio) X X 7.57 OH H −−OSO3H+ + + OH2 (−H2O) −OSO3H+ H + −OSO3H 108 CapítulO 7 ProblEmas dE dEsafio 7.58 O IV indica que C possui tanto a função alqueno como um grupo hidroxila. Uma reação E2 sobre este substrato produz álcoois insaturados enantioméricos. OH OH OH H H H H HH H H H H (b) C (mistura racêmica) (a) (a) Br Br tert-BuO − OH (b) + (R ) H OH (S ) H OH 7.59 H E CH3 H F CH3 H2 Pt Opticamente ativo (a forma enantiomérica é uma resposta igualmente válida) Opticamente inativo e não resolvível HG H2 Pt pressão CH3CH2CH2CH2CH2CH3 CH3CH2 H H C C CH3 C Opticamente ativo (a forma enantiomérica é uma resposta igualmente válida) Opticamente inativo e não resolvível 7.60 (a) São fornecidos os seguintes calores de hidrogenação (Seção 7.3A): Pt ΔH ° = − 120 kJ mol−1cis-2-Buteno + H2 butano ΔH ° = − 115 kJ mol−1Pttrans-2-Buteno + H2 butano Assim, para cis-2-Buteno ΔH ° = − 5,0 kJ mol −1trans-2-buteno (b) A conversão do cis-2-buteno em trans-2-buteno envolve a quebra da ligação π. Portanto, esperaríamos que a energia de ativação fosse ao menos tão grande quanto a força da ligação π, que é, no mínimo, 264 kJ mol–1. 109alquenOs e alquinOs i (c) Δ G° = − 5,0 kJ mol −1 ΔG >_ cis-2-Buteno trans-2-Buteno 264 kJ mol−1 Coordenada da reação En er gi a liv re ++ 7.61 (a) Com o (1R,2R )- ou com o (1S,2S )-1,2-dibromo-1,2-difeniletano, apenas uma conformação permitirá um arranjo anticoplanar do H- e do Br-. Em ambos os casos, a eliminação leva apenas ao (Z )-1-bromo-1,2-difenileteno: H H BrBr Ph Ph B − H Br Ph Ph (1R,2R )-1,2-Dibromo-1,2-difeniletano (orientação anticoplanar do H- e do -Br) (Z )-1-Bromo-1,2-difenileteno H H Br Ph Br Ph B − Ph Ph Br H (1S,2S )-1,2-Dibromo-1,2-difeniletano (orientação anticoplanar do H- e do -Br) (Z )-1-Bromo-1,2-difenileteno (b) Com o (1R,2S )-1,2-dibromo-1,2-difeniletano, apenas uma conformação permitirá um arranjo anticoplanar do H- e do Br-. Em ambos os casos, a eliminação leva apenas ao (E )-1-bromo-1,2-difenileteno: H H Br Br Ph Ph B − H Ph Br Ph (1R,2S )-1,2-Dibromo-1,2-difeniletano (orientação anticoplanar do H e do Br) (E )-1-Bromo-1,2-difenileteno (c) Com o (1R,2S )-1,2-dibromo-1,2-difeniletano, apenas uma conformação permitirá um arranjo anticoplanar dos dois átomos de bromo. Nesse caso, a eliminação leva apenas ao (E )-1,2-difenileteno: Br H Ph Ph H I : − Br H H Ph Ph (1R,2S )-1,2-Dibromo-1,2-difeniletano (orientação anticoplanar de ambos os átomos de -Br) (E )-1,2-Difenileteno 7.62 H2, Ni2B(P-2) ou Na/NH3 HA − HA + + H A − (a) 110 CapítulO 7 (b) Não, ligações duplas tetrassubstituídas geralmente não apresentam absorção devido ao estiramento C5C nos seus espectros no infravermelho. 7.63 HA + A − − HA + e o seu enantiômero C BA OH OH OH O H 7.64 (a) Três (b) Seis testes 7.1 Que condições/reagentes você empregaria para obter os melhores rendimentos na seguintereação? ? Br (a) H2O/aquecimento (b) EtONa em EtOH (c) t-BuOK em t-BuOH, aquecimento (d) A reação não pode ocorrer como mostrada 7.2 Qual dos seguintes nomes está incorreto? (a) 1-Buteno (b) trans-2-Buteno (c) (Z)-2-Cloro-2-penteno (d) 1,1-Dimetilciclopenteno (e) Ciclo-hexeno 7.3 Selecione o produto principal da reação Br ? EtONa EtOH (a) (b) (c) (d) (e) O 111alquenOs e alquinOs i 7.4 Forneça os reagentes que faltam. (a) trans-2-buteno (b) cis-2-buteno 2-Butino (c) butano (d) (e) Br 7.5 Classifique os alquenos a seguir em ordem decrescente de estabilidade. 1-Penteno, cis-2-penteno, trans-2-penteno, 2-metil-2-buteno > > > Menos estávelMais estável 7.6 Complete a seguinte síntese. 2-Pentino Br2 NH4Cl 3 NaNH2 NaNH2 NH3 líq. óleo mineral 110–160 °C (a) (c) (e)(d) (b) 7.7 Forneça os reagentes, intermediários e produtos que faltam. A (C4H9Br) B (Produto principal) + Cl H MeONa MeOH C + H Br D Produto principal Produto secundário Na +CN − 25 °C + OH O ONa O O O Br O t-BuOK t-BuOH 112 CapítulO 7 A (C4H9Br) B (Produto principal) + Cl H MeONa MeOH C + H Br D Produto principal Produto secundário Na +CN − 25 °C + OH O ONa O O O Br O t-BuOK t-BuOH SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 8.1 CH3CHCH2I Br 2-Bromo-1-iodopropano 8.2 (a) + Br Br H δ+ δ− + Br − (b) + Cl Cl I I+ Cl− Iδ + δ− (c) IH δ+ δ− + I − I 8.3 (a) + Cl Cl Cl− Cl− H δ+ δ− + migração-1,2 de hidreto Carbocátion terciário Carbocátion secundário 2-Cloro-2-metilbutano (a partir do carbocátion que sofreu rearranjo) + Cl + 2-Cloro-3-metilbutano (a partir do carbocátion que não sofreu rearranjo)Carbocátion secundário que não sofreu rearranjo 113 C A P Í T U L O 8 alquenos e alquinos ii REAÇõES dE AdIÇÃO 114 CapítulO 8 (b) + + 3-Cloro-2,2-dimetilbutano (a partir do carbocátion que não sofreu rearranjo) 2-Cloro-2,3-dimetilbutano (a partir do carbocátion que sofreu rearranjo) migração-1,2 de metaneto Cl + ClH δ+ δ− Cl− Cl− Cl 8.4 (a) (a partir de H2SO4 diluído) + H H H O + + + H HO + H H H + O H3O+ H + H OH H O (b) Usar alta concentração de água porque queremos que o carbocátion formado reaja com a água, e usar um ácido forte cuja base conjugada seja um nucleófilo muito fraco. (Por essa razão não usaríamos HI, HBr ou HCl.) Portanto, um método excelente é usar ácido sulfúrico diluído. (c) Usar pouca quantidade de água (ou seja, usar H2SO4 concentrado) e empregar uma temperatura mais elevada para favorecer a eliminação. Retirar, por destilação, o ciclo-hexeno da mistura reacional, à medida que ele é formado, para deslocar o equilíbrio na direção do produto. (d) O produto seria o 1-metilciclo-hexanol porque o intermediário formado seria um carbocátion terciário. + H H H O H + + + H H H + + O H H H3O+ + OH O O 8.5 H OSO3H+ OSO3H++ − H OSO3H (isto é, CH3CH2 OSO3H) H 115alquenOs e alquinOs ii 8.6 + migração de metaneto (a partir de H2SO4 diluído) + + + OH O H H H H2O H + O H H OH H OH H3O+ + 8.7 A ordem reflete a facilidade relativa com que esses alquenos aceitam um próton e formam um carbocátion. (CH3)2C5CH2 reage mais rapidamente porque forma um carbocátion terciário, (CH3)2C CH2 H3O + CH3 C + CH3 CH3 Carbocátion terciário CH3CH5CH2 forma um carbocátion secundário, H3O + CH2CH3CH C + CH3 H Carbocátion secundárioCH3 e CH25CH2 reage mais lentamente porque forma um carbocátion primário. H3O + CH2CH2 CH3 C + H H Carbocátion primário Lembre que a formação do carbocátion é a etapa determinante da velocidade na hidratação catalisada por ácido e que a ordem de estabilidade dos carbocátions é a seguinte: terciário > secundário > primário > + CH3 8.8 ++ CH3 + + + + OH CH3OH CH3OH CH3OH H CH3 CH3 O H + CH3OH H H OSO3H OSO3H− O 116 CapítulO 8 8.9 (a) (1) Hg(OAc)2/THF−H2O (2) NaBH4 , HO − OH (b) (1) Hg(OAc)2/THF−H2O (2) NaBH4, HO − OH (c) (1) Hg(OAc)2/THF−H2O (2) NaBH4, HO − OH também pode ser utilizado. 8.10 (a) C+ O HR +HgOCCF3 O HgOCCF3 OC O C HgOCCF3 + + C HgOCCF3 OC RO −HA C R + O H A− C C (b) THF − CH3OH Hg(OCCF3)2 O solvomercuração NaBH4/HO − desmercuração CH3 C CH3 CH2HgOCCF3 O OCH3 CH3 C CH3 CH2 + + CH3 OCH3 Hg CF3COO −CH3CCH3 (c) Os átomos de flúor retiradores de elétrons no trifluoroacetato de mercúrio aumentam a eletrofilicidade do cátion. Experimentos demonstraram que, para a preparação de álcoois terciários com rendimentos satisfatórios, o trifluoroacetato tem que ser usado no lugar do acetato. 8.11 BH3:THF 3(a) B BH3:THF B3(b) BH3:THF 3 B (ou o isômero cis) (c) (d) adição sin-anti-Markovnikov B H H 3 + enantiômero BH3:THF 117alquenOs e alquinOs ii BH3:THF B3(b) BH3:THF 3 B (ou o isômero cis) (c) (d) adição sin-anti-Markovnikov B H H 3 + enantiômero BH3:THF 8.12 2 CH3C CH3 CHCH3 BH CH3 CH CH3 CH3CH 2 Disiamilborano BH3:THF 8.13 (a) (1) BH3:THF (2) H2O2, HO− OH (b) (1) BH3:THF (2) H2O2, HO− OH (c) (1) BH3:THF (2) H2O2, HO− OH [ou isômero (Z )] (d) (1) BH3:THF (2) H2O2, HO− OH (e) (1) BH3:THF (2) H2O2, HO− CH3 CH3 + enantiômero OH (f) (1) BH3:THF (2) H2O2, HO− OH 8.14 (a) 3 CH3CHCH2CH2D CH3 3 CH3CHCH CH2 CH3 CH3CHCH 2CH2 CH3 B3 BH3:THF CH3CO2D (b) 3 CH3C CHCH3 CH3 CH3CH CH3 3 CH3CHCHDCH3 CH3 BH3:THF CH3CO2D CH B CH3 (c) BH3:THF CH3CO2D CH3 B H H (+ enantiômero) CH3 CH3 D H H (+ enantiômero) 3 3 (d) BD3:THF B CH3CO2T (+ enantiômero) CH3 H CH3 D (+ enantiômero) T CH3 H D 3 3 118 CapítulO 8 (f) (1) BH3:THF (2) H2O2, HO− OH 8.14 (a) 3 CH3CHCH2CH2D CH3 3 CH3CHCH CH2 CH3 CH3CHCH 2CH2 CH3 B3 BH3:THF CH3CO2D (b) 3 CH3C CHCH3 CH3 CH3CH CH3 3 CH3CHCHDCH3 CH3 BH3:THF CH3CO2D CH B CH3 (c) BH3:THF CH3CO2D CH3 B H H (+ enantiômero) CH3 CH3 D H H (+ enantiômero) 3 3 (d) BD3:THF B CH3CO2T (+ enantiômero) CH3 H CH3 D (+ enantiômero) T CH3 H D 3 3 8.15 Br Br + Íon bromônio (a) ou (b)(b) (a) Br+ OH2 + − + OH2 Br + Br OH2+ OH Br + OH Br Mistura racêmica Porque as rotas (a) e (b) ocorrem com velocidades iguais, estes enantiômeros são formados com as mesmas velocidadese em quantidades iguais. a partir de (a) H2O 8.16 δ+ δ− + +Br Br −Br Br + A HA ou Br− ou Cl− Nu = H2O + OH2 Br OH Br Br Br Cl Br Br + Nu 8.17 (a) t-BuOK CHCl3 Cl Cl H H enantiômero + (b) t-BuOK CHBr3 Br Br (c) CH2I2/Zn(Cu) Et2O 8.18 CHBr3 t-BuOK Br Br a partir de (b) 119alquenOs e alquinOs ii 8.15 Br Br + Íon bromônio (a) ou (b)(b) (a) Br+ OH2 + − + OH2 Br + Br OH2+ OH Br + OH Br Mistura racêmica Porque as rotas (a) e (b) ocorrem com velocidades iguais, estes enantiômeros são formados com as mesmas velocidadese em quantidades iguais. a partir de (a) H2O 8.16 δ+ δ− + +Br Br −Br Br + A HA ou Br− ou Cl− Nu = H2O + OH2 Br OH Br Br Br Cl Br Br + Nu 8.17 (a) t-BuOK CHCl3 Cl Cl H H enantiômero + (b) t-BuOK CHBr3 Br Br (c) CH2I2/Zn(Cu) Et2O 8.18 CHBr3 t-BuOK Br Br a partir de (b) 8.19 CH3CHI2 Zn(Cu) + H H 8.20 (a) (1) OsO4, piridina, 25 °C (2) NaHSO3 OH OH (b) (1) OsO4, piridina, 25 °C (2) NaHSO3 (mistura racêmica) OH OH (c) (1) OsO4, piridina, 25 °C (2) NaHSO3 (mistura racêmica)OH H OH 8.21 (a) (1) O3 (2) Me2S O H+ O (b) (1) O3 (2) Me2S O O (c) (1) O3 (2) Me2S H +H O OO O 8.22 (a) (1) O3 (2) Me2S + H OO (b) (1) O3 (2) Me2S H [ou o isômero (E )] 2 O 120 CapítulO 8 8.19 CH3CHI2 Zn(Cu) + H H 8.20 (a) (1) OsO4, piridina, 25 °C (2) NaHSO3 OH OH (b) (1) OsO4, piridina, 25 °C (2) NaHSO3 (mistura racêmica) OH OH (c) (1) OsO4, piridina, 25 °C (2) NaHSO3 (mistura racêmica)OH H OH 8.21 (a) (1) O3 (2) Me2S O H+ O (b) (1) O3 (2) Me2S O O (c) (1) O3 (2) Me2S H +H O OO O 8.22 (a) (1) O3 (2) Me2S + H OO (b) (1) O3 (2) Me2S H [ou o isômero (E )] 2 O (c) (1) O3 (2) Me2S O + H H O 8.23 Alquenoscomuns são mais reativos em relação a reagentes eletrofílicos do que alquinos. Porém, alquenos obtidos por adição de um reagente eletrofílico a um alquino têm no mínimo um átomo eletronegativo (Cl, Br etc.) ligado a um dos átomos de carbono da ligação dupla. X 2 ou CC X X C C C C HX CC H X Estes alquenos são menos reativos do que os alquinos em relação à adição eletrofílica porque o grupo eletronegativo torna a ligação dupla “deficiente de elétrons”. 8.24 A fórmula molecular e a formação de octano a partir de A e B indicam que ambos os compostos são octinos não ramificados. Visto que A forma apenas OH O por ozonólise, A tem que ser o octino simétrico . A absorção de B no IV mostra a presença de uma ligação tripla terminal. Logo, B é . Uma vez que C (C8H12) forma OH HO O O por ozonólise, C tem que ser o ciclo-octino. Isto é justificado pela fórmula molecular de C e pelo fato de ele ser convertido em D, C8H16 (ciclo-octano), por hidrogenação catalítica. 8.25 Pela conversão do 3-hexino a cis-3-hexeno, usando H2/Ni2B (P-2). H2 Ni2B(P−2) HH Em seguida, adição de bromo ao cis-3-hexeno formará (3R,4R) e (3S,4S)-3,4-dibromo-hexano na forma de mistura racêmica. Br2 adição antiHH 3,4-Dibromo-hexano racêmico + (3R, 4R ) H H BrBr H H BrBr (3S, 4S ) 121alquenOs e alquinOs ii Conjunto dE rEaçõEs dE alquEnos E alquinos 8.26 As respostas de todos os itens exceto (b), (j), (l) e (n) são de que os produtos são formados como misturas racêmicas. I (a) (b) OH (c) (d) OSO3H OH (e) Br (f ) Br Br(g) OH Br(h) Cl (i) O H H H(j) O + OH OH(k) O OH(l) + CO2 OH (m) OH(n) 8.27 As respostas de (g), (h), (k) e (n) são de que os produtos são formados como misturas racêmicas. (a) I (b) (c) OH (d) OSO3H (e) OH (f) Br (g) Br Br (h) Br OH (i) Cl (j) OO H (k) OH OH (l) OO OH (m) OH (n) OH 8.28 (a) OH (b) Br OH Br OH + enantiômeros (c) enantiômeros H OH HH H + OH (d) + enantiômeros Br Br Br Br (e) H O 2 8.29 (a) Br Br (b) Br (c) Br Br (d) (e) (f ) (g) e Br é tratado com Na− + quando [Uma reação E2 ocorrerá ] 8.30 Br (a) Br Br(b) (f ) Cl (c) Br Br (g) (h) (i) ( j) 2 equivalentes molares O OH (k) (d) Br Br Br Br (e) (l) Não reage 2 equivalentes molares O OH 122 CapítulO 8 (d) + enantiômeros Br Br Br Br (e) H O 2 8.29 (a) Br Br (b) Br (c) Br Br (d) (e) (f ) (g) e Br é tratado com Na− + quando [Uma reação E2 ocorrerá ] 8.30 Br (a) Br Br(b) (f ) Cl (c) Br Br (g) (h) (i) ( j) 2 equivalentes molares O OH (k) (d) Br Br Br Br (e) (l) Não reage 2 equivalentes molares O OH 8.31 (a) Cl Cl (b) Br Br (c) (d) OH O OH O + 8.32 (a) (b) Br Br Na− + Br2 CCl4 3 NaNH2 óleo mineral, aquecimento NH4Cl Cl t-BuOK t-BuOH, aquecimento Então como em (a) Cl 2 NaNH2 óleo mineral, aquecimento NH4Cl NaNH2 NH3 líq. 3 NaNH2 óleo mineral, aquecimento (c) (d) (e) NH4ClCl Cl Na− + Br Na− + Na− + 8.33 (a) OH Br OH (b) (c) (d) OH H3O +, H2O Cl2, H2O (2) H2O2, HO − (1) BH3:THF HBr (sem peróxidos) Cl 123alquenOs e alquinOs ii 8.31 (a) Cl Cl (b) Br Br (c) (d) OH O OH O + 8.32 (a) (b) Br Br Na− + Br2 CCl4 3 NaNH2 óleo mineral, aquecimento NH4Cl Cl t-BuOK t-BuOH, aquecimento Então como em (a) Cl 2 NaNH2 óleo mineral, aquecimento NH4Cl NaNH2 NH3 líq. 3 NaNH2 óleo mineral, aquecimento (c) (d) (e) NH4ClCl Cl Na− + Br Na− + Na− + 8.33 (a) OH Br OH (b) (c) (d) OH H3O +, H2O Cl2, H2O (2) H2O2, HO − (1) BH3:THF HBr (sem peróxidos) Cl 8.34 (a) (b) (c) + enantiômero H T H CH3 H D D CH3 H OH D CH3 + enantiômero + enantiômero T H H CH3 D H D CH3 OH H D CH3 8.35 + + H −HCl Cl HO CH2CH3 + O H Cl− Cl− O Cl 124 CapítulO 8 8.36 A etapa determinante da velocidade em cada reação é a formação de um carbocátion quando o alqueno aceita um próton do HI. Quando o 2-metilpropeno reage, ele forma um carbocátion terciário (o mais estável); portanto, ele reage mais rapidamente. Quando o eteno reage, há formação de um carbocátion primário (o menos estável); portanto, o eteno reage mais lentamente. H I I − mais rápida cátion terciário cátion secundário cátion primário + H I I I + I H I mais lenta + I − I − 8.37 H I −+ + Perda de H2O e migração-1,2 de hidreto OH H+OH H I − I 8.38 OH +OH2 (−H2O) 1,2-H I −+ + Migração-1,2 de metaneto Carbocátion secundário I Carbocátion terciário I − + 8.39 (a) + (1) OsO4 (2) NaHSO3, H2O enantiômero adição sin OHHO H H (b) + (1) OsO4 (2) NaHSO3, H2O enantiômero adição sin OHHO H H (c) Br2 + enantiômero adição anti BrBr H H (d) Br2 + enantiômero adição anti BrBr H HH 125alquenOs e alquinOs ii 8.37 H I −+ + Perda de H2O e migração-1,2 de hidreto OH H+OH H I − I 8.38 OH +OH2 (−H2O) 1,2-H I −+ + Migração-1,2 de metaneto Carbocátion secundário I Carbocátion terciário I − + 8.39 (a) + (1) OsO4 (2) NaHSO3, H2O enantiômero adição sin OHHO H H (b) + (1) OsO4 (2) NaHSO3, H2O enantiômero adição sin OHHO H H (c) Br2 + enantiômero adição anti BrBr H H (d) Br2 + enantiômero adição anti BrBr H HH 8.40 (a) (2S,3R )- [o enantiômero é (2R,3S )-] (b) (2S,3S )- [o enantiômero é (2R,3R )-] (c) (2S,3R )- [o enantiômero é (2R,3S )-] (d) (2S,3S )- [o enantiômero é (2R,3R )-] 8.41 Devido ao efeito retirador de elétrons do cloro, a densidade eletrônica na ligação dupla é fortemente reduzida e o ataque pelo bromo eletrofílico não ocorre. 8.42 + + H−OSO3H2 −OSO3H cat. + I (principal) II (secundário) H H Ainda que II seja o produto previsto pela regra de Zaitsev, ele é, na verdade, menos estável do que I devido ao congestionamento em torno da ligação dupla. Assim, I é o produto principal (em uma proporção de aproximadamente 4:1). 8.43 HCO3 − I 2 O OH O O O O− O − O II + 8.44 H2SO4 + + H2O + HSO4 − OH2 OH 126 CapítulO 8 8.45 BrBr δ+ δ− Br Br Br + + + + Br− Cl Br Cl− Br OH2 H3O + Br OH São formados também os respectivos enantiômeros. Br Br + H2O H2O 8.46 (a) C10H22 (alcano saturado) C10H16 (fórmula do mirceno) H6 = 3 pares de átomos de hidrogênio Índice de deficiência de hidrogênio (IDH) = 3 (b) O mirceno não contém anéis porque a hidrogenação completa forma C10H22, que corresponde a um alcano. (c) O fato de o mirceno consumir três equivalentes molares de H2 por hidrogenação indica que ele contém três ligações duplas. (d) O HH OO (e) Três estruturas são possíveis; entretanto, apenas uma forma o 2,6-dimetiloctano por hidrogenação completa. Portanto, o mirceno é 8.47 (a) 2,6,10-Trimetildodecano (b) Quatro (c) H ++ (1) O3 (2) Me2S O O H O O H O O H 8.48 Limoneno 127alquenOs e alquinOs ii 8.49 O experimento de hidrogenação revela o esqueleto de carbono do feromônio. 3-Etil-7-metil-1-decanolFeromônio da mariposa-da-maçã 2 H2 Pt C13H24O OH C13H28O O experimento da ozonólise permite localizar a posição das ligações duplas. (1) O3 (2) Me2S O + + OH H O H O OOH OH 5 6 4 2 (2 Z ) (6E) 1 3 Feromônio da mariposa-da-maçã ProblEmas gErais 8.50 Análise Retrossintética Br Br + Adição Markovnikov HBr + HBr HC CH + Adição Markovnikov Br Br Síntese HC HCCH NaNH2 NH3 líq. − +NaC Br H HBr Br Br HBr Br 8.51 (a) O 1-pentino tem absorção no IV em cerca de 3300 cm21 devido à ligação tripla terminal. O pentano não absorve nessa região. (b) O 1-penteno absorve na região de 1620 a 1680 cm21 devido à ligação dupla de alqueno. O pentano não absorve nessa região. 128 CapítulO 8 (c) Veja os itens (a) e (b). (d) O 1-bromopentano mostra absorção devido à C}Br na região de 515 a 690 cm21, enquanto o pentano não absorve nessa região. (e) Para o 1-pentino, veja (a). A ligação tripla interna do 2-pentino apresenta absorção relativamente fraca na região de 2100 a 2260 cm21. (f ) Para o 1-penteno, veja (b). O 1-pentanol tem uma banda de absorçãolarga na região de 3200 a 3550 cm21. (g) Veja (a) e (f ). (h) O 1-bromo-2-penteno tem absorção da ligação dupla na região de 1620 a 1680 cm21, o que não ocorre no 1-bromopentano. (i) O 2-penten-1-ol tem absorção da ligação dupla na região de 1620 a 1680 cm21, que não é encontrada no 1-pentanol. 8.52 O índice de deficiência de hidrogênio de A, B e C é dois. C6H14 C6H10 H4 = 2 pares de átomos de hidrogênio Este resultado sugere a presença de uma ligação tripla; ou de duas ligações duplas; ou de uma ligação dupla e um anel; ou de dois anéis. A , B, C todos descolorem uma solução de bromo todos são solúveis H2SO4 conc. a frio Br2 O fato de A, B e C descolorirem o Br2 e dissolverem em H2SO4 concentrado sugere que todos têm uma ligação múltipla carbono-carbono. A , CB ; H2 (excesso) H2 (excesso) Pt Pt (C6H14 )(C6H10 C() 6H10 ) C6H12 A tem que ser um alquino terminal devido à absorção no IV em cerca de 3300 cm21. Uma vez que A forma hexano por hidrogenação catalítica, A tem que ser o 1-hexino. 2H2 Pt A (1) KMnO4 , HO −, aquecimento (2) H3O + OH O CO2+ Isto é confirmado pelo experimento de oxidação OH O 2B (1) KMnO4 , HO −, aquecimento (2) H3O + A hidrogenação de B formando hexano mostra que sua cadeia não é ramificada. O experimento de oxidação mostra que B é o 3-hexino, . 129alquenOs e alquinOs ii A hidrogenação de C indica a presença de um anel. A oxidação de C mostra que ele é o ciclo-hexeno. (1) KMnO4, HO −, aquecimento (2) H3O + C HO OH O O 8.53 (a) Quatro (b) C C C CH3(CH2)5 CH2 H H HHO C CH3(CH2)5 CH2 HHO (CH2)7CO2H + enantiômero H H (CH2)7CO2H + enantiômero C C 8.54 Hidroxilações por OsO4 são hidroxilações sin (veja a Seção 8.16). Assim, o ácido maleico tem que ser o ácido cis-dicarboxílico: H H CO2H CO2H Ácido maleico Ácido mesotartárico C HO2C H OH OH CHO2C H hidroxilação sin (1) OsO4, piridina (2) NaHSO3/H2O C C O ácido fumárico tem que ser o ácido trans-dicarboxílico: Ácido fumárico Ácido (±)-tartárico hidroxilação sin (1) OsO4, piridina (2) NaHSO3/H2O C HO2C H OH OH C CO2HHO H C CO2H HHO + HO2C H H CO2H C HO2C H C C 8.55 (a) A adição de bromo é uma adição anti. Assim, o ácido fumárico forma um composto meso. anti adição C HO2C Br H Br C HO2C H Br Br =+ Br2 Um composto meso C CO2H HHO2C H H CO2H C HO2C H C C (b) O ácido maleico sofre adição de bromo para formar uma mistura racêmica. 130 CapítulO 8 8.56 H (b) (a) (a) + − + + AlCl3 −H+ −H+ −H + (b) Migração de hidreto Migração de metaneto Mais AlCl3Cl + + + Cl + Mínimo Menos Principal Menos [+ (Z )] [+ (Z )] + Cada carbocátion pode se combinar com o íon cloreto para formar uma mistura racêmica de cloreto de alquila. 8.57 HBr ROOR (C7 H11 Br) (C7 H10) ambos C7 H12 Br2 Opticamente ativo (+) −A ( ) −A+− + + B D 2 C t-BuOK t-BuOK t-BuOK 1 eq. OO (1) O3 (2) Me2S H H O HBr (+) A B C + (opticamente ativo) (um composto meso) t-BuOK 1 eq. molar B = (+) A (+) A Br Br Br Br Br Br Br + (+) A t-BuOK 1 eq. molar C (1) O3 (2) Me2S t-BuOK 1 eq. molar A (−) A 2+ H H O O O BrBr 8.58 ED H2 Pt H Opticamente ativo (o outro enantiômero é uma resposta igualmente válida) Opticamente inativo (não resolvível) Opticamente inativo 131alquenOs e alquinOs ii 8.57 HBr ROOR (C7 H11 Br) (C7 H10) ambos C7 H12 Br2 Opticamente ativo (+) −A ( ) −A+− + + B D 2 C t-BuOK t-BuOK t-BuOK 1 eq. OO (1) O3 (2) Me2S H H O HBr (+) A B C + (opticamente ativo) (um composto meso) t-BuOK 1 eq. molar B = (+) A (+) A Br Br Br Br Br Br Br + (+) A t-BuOK 1 eq. molar C (1) O3 (2) Me2S t-BuOK 1 eq. molar A (−) A 2+ H H O O O BrBr 8.58 ED H2 Pt H Opticamente ativo (o outro enantiômero é uma resposta igualmente válida) Opticamente inativo (não resolvível) Opticamente inativo outras síntEsEs 8.59 H2, Ni2B (P-2) ou H2 , catalisador de Lindlar 1. Br2 2. NaNH2 (2 equiv.), Δ (c) t-BuOK, t-BuOH Br2 (d) Br Br KMnO4, HO− PCl5 (b) Cl ClO H2, Ni2B (P-2) ou H2, catalisador de Lindlar (a) (±) O O O CH2I 2 Zn(Cu) Br 8.60 (±)-A 2) cat. de Lindlar, H21) NaNH2, EtI Os produtos são os mesmos devido a simetria e (a) Br Br 3) HBr Br 1) NaNH2 (2 equiv.), Δ 2) Na, EtNH2 3) NH4Cl (±)-B (±)-B 4) CH2I 2, Zn(Cu) e (b) Br 132 CapítulO 8 1) t-BuOK, t-BuOH (c) Br e Br Br BrBr 2) H2 , Pd/C C 8.61 ou ou ou Observe: são possíveis múltiplas respostas para B, desde que R seja uma cadeia de alquila R Br R Br A B C O 3) Me2S 2) O3 1) KOH, EtOH Br Br 1) NaNH2 , MeI2) Br2 (1 equiv) (a) (b) Br Br HO O HO + O 3) KMnO4, HO−, 1) NaNH2 (2 equiv.), Δ 2) H2, catalisador de Lindlar ou Ni2B (P-2) 2) Li, NH3 líq. (c) aquecimento 133alquenOs e alquinOs ii ProblEmas dE dEsafio 8.62 OH OH2 H2SO4 −H2O + H + B 8.63 −C2H4 D E F C H CH2 CH2 CH3CH2 HH C Cl Cl N −+ CH3 −Cl − −H+ −H + −Cl − CH3CH2 CH3CH2 C Cl Cl N H + CH3CH2 H2O CH3CH2 C H Cl N + CH3CH2 CH3CH2 C H O H N CH3CH2 CH3CH2 C H O N CH3CH2 CH3CH2 C H Cl O H N + CH3CH2 CH3CH2 C H Cl O H H N 134 CapítulO 8 testes 8.1 Um hidrocarboneto de fórmula molecular C7H12 forma C7H16 por hidrogenação catalítica (excesso de H2/Pt). O hidrocarboneto original sofre adição de bromo e também mostra uma banda de absorção no IV em 3300 cm21. Qual das opções vistas a seguir é uma escolha plausível para a estrutura do hidrocarboneto original? (a) (b) (c) (d) (e) 8.2 Selecione o produto principal da desidratação do álcool, OH (a) (b) (c) (d) (e) 8.3 Dê o produto principal da reação do cis-2-penteno com bromo. (a) CH 3 CH2CH3 Br BrH H (b) CH3 CH2CH3 H HBr Br (c) CH3 CH2CH3 Br HBr H (d) (e) Uma mistura racêmica de (c) e (d) CH3 CH2CH3 H BrH Br 8.4 Qual sequência de reações é a melhor opção para preparar o composto mostrado a seguir? (a) então NaNH2+ produto (b) (c) NaNH2+ produto produto então Br H2+ Pt (d) produto NaOC2H5 C2H5OH Br Br 135alquenOs e alquinOs ii 8.5 Um composto de fórmula C6H10 (Composto A) reage com excesso de H2/Pt para formar um produto C6H12, que não descolore Br2. O composto A não exibe absorção no IV na região de 3200-3400 cm21. A ozonólise de A forma 1 mol de H H O e 1 mol de O. Dê a estrutura de A. (b) (c) (e) (d)(a) 8.6 O composto B (C5H10) não dissolve em H2SO4 concentrado a frio. Qual é o composto B? (a) (b) (c) (d) 8.7 Qual a sequência de reações que converte o ciclo-hexeno em cis-1,2-ciclo-hexanodiol? Isto é, ? H H OH OH (a) H2O2 (b) (1) O3 (2) Me2S (c) (1) OsO4 (2) NaHSO3/H2O (d) (1) O OR O H (2) H3O+ /H2O (e) Mais do quede uma das opções anteriores 8.8 Qual das seguintes sequências leva à melhor síntese do composto ? (Considere que as quantidades de reagentes são suficientes para realizar a reação desejada.) (a) (b) (e) (c) (d) Br2 H2SO4 Br2 luz O3 NaOH (1) NaNH2 (3 equiv.), aquecimento (2) NH4Cl H2O NaNH2 Br2 Br Br Me2S SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS 9.1 OCH2CH3 CH3C O (a)(c ) (b) (a) 0,8−1,10 (b) 2,1−2,6 (c) 3,3−3,9 9.2 A presença de dois sinais no espectro de RMN de 1H significa que existem dois ambientes distintos para prótons na molécula. O sinal de frequência mais elevada (deslocamento químico maior), (a), é compatível com prótons e um cloro no mesmo carbono. A multiplicidade tripleto indica dois hidrogênios no carbono adjacente. O quinteto em frequência mais baixa (deslocamento químico menor), (b), indica quatro hidrogênios adjacentes e equivalentes, o que requer dois hidrogênios em cada um dos dois carbonos. Os dados de integração indicam uma proporção de (aproximadamente) 2:1, que, neste caso, é de fato 4:2. Das estruturas isoméricas com a fórmula C3H6Cl2, apenas ClCl (a)(a) (b) se encaixa nas evidências. 9.3 (a) Vemos a seguir que, se substituirmos um hidrogênio deuma metila por Cl, então a rotação do grupo metila ou do giro da molécula inteira de ponta a ponta origina estruturas que representam o mesmo composto. Isto significa que todos os hidrogênios da metila são equivalentes. rotação do grupo CH2Cl gira C H H H H H HC C H H H HC Cl H C H H Cl H H substituir H por Cl H C 136 C A P Í T U L O 9 ressonância magnética nuclear e espectrometria de massa FERRAMENTAS PARA dETERMINAÇÃO ESTRUTURAL 137ressOnânCia magnétiCa nuClear e espeCtrOmetria de massa rotação do grupo CH2Cl gira C H H H H H HC C H H H HC Cl H C H H Cl H H substituir H por Cl H C rotação do grupo CH2Cl C H H H H gira Todos estes são o mesmo composto. C H Cl Cl H H H gira C H H H Cl H C H C H H H H H Cl C C H C H A substituição de um hidrogênio do anel por um Cl dá origem a outro composto, mas a substituição de cada um dos hidrogênios do anel resulta no mesmo composto. Isso mostra que todos os quatro hidrogênios do anel são equivalentes e que o 1,4-dimetilbenzeno tem apenas dois conjuntos de prótons de deslocamento químico equivalentes. Todos estes são o mesmo composto. substitui H por Cl CH3 CH3 Cl CH3 CH3 Cl CH3 CH3 Cl CH3 CH3 Cl CH3 CH3 (b) Como em (a), substituímos um hidrogênio de uma metila por Cl, o que origina o composto mostrado. Essencialmente, a rotação livre do grupo –CH2Cl significa que todas as orientações desse grupo dão o mesmo composto. H H HH Cl HC C A substituição no outro grupo metila produz o mesmo composto, como pode ser visto ao invertermos e rodarmos para formar essa estrutura. CH2Cl rotação CH3 CH3 CH2Cl ClCH 2 H3C inversão Assim, os hidrogênios da metila são equivalentes em deslocamento químico. 138 CapítulO 9 A substituição no anel origina dois compostos diferentes. CH3 Cl CH3 CH3 CH3 Cl = CH3 Cl CH3 CH3 CH3 Cl = Novamente, inverter e rodar os membros de cada par demonstra a sua equivalência. Assim, existem três conjuntos de prótons de deslocamento químico equivalente – um para os hidrogênios metílicos e um para cada um dos dois hidrogênios diferentes do anel. (c) CH3 CH3 CH3 CH2Cl substituição de um hidrogênio metílico por Cl. Novamente, orientações (conformações) diferentes não resultam em compostos diferentes. A substituição no outro grupo metila resulta no mesmo composto. CH2Cl CH2ClCH3 CH3 inversão A substituição dos hidrogênios do anel resulta em três compostos diferentes: C1 C1 CH3 CH3CH3 CH3 Cl CH3CH3 Cl CH3 CH3 = Quatro conjuntos de hidrogênios de deslocamento químico equivalente estão presentes neste isômero: um para os hidrogênios das metilas e três para os hidrogênios do anel quimicamente não equivalentes. 9.4 (a) Um (b) Dois (c) Dois (d) Um (e) Dois (f ) Dois 9.5 (a) Diastereoisômeros C C substituição por Q CH3 CH3 CHO HHO H HO H CH QH H Q H CH3 CH3 C C CH3 CH3 139ressOnânCia magnétiCa nuClear e espeCtrOmetria de massa (b) Seis C OHH CH3 CH3 (b) (c ) C HH(d) (e) (a) ( f ) (c) Seis sinais 9.6 (a) (b) Dois (b)(a) (a) (b) (b) Três (a) (c ) OH (c) (b) Quatro (a) (c ) H (d ) H (d) (b) Dois (a) (a) (b) (e) (a) Quatro (c ) (d ) (b) Br BrH H H (f ) Dois (b) (a) (a) (b) (g) Três (b) (b) (c ) (a) (a) (h) Quatro (b) (b) (c ) d ) (a) (a) (i) (b) (d ) Seis (a) (c ) H (e) H ( f ) (j) Cinco (a) (c ) (d ) (e) (b) Cl OHH H H (k) (b) Três (a) (c ) (l) Seis H H H (d) H H (d ) (a) ( f ) (c ) H (a) (e) (b) (b) (c ) (m) (c ) (a) (b) (b) (c ) (d ) (e)Cinco (n) (a) (b) (c ) O Três (o) O O (a) (a)(b) (b) (c ) (c ) Três (p) (a) (d ) (c ) (b) (c ) (d ) (a) (b) Quatro H H ( H H 9.7 Os fatores determinantes aqui são o número de átomos de cloro ligados aos átomos de carbono contendo prótons e a desblindagem resultante da eletronegatividade do cloro. No 1,1,2-tricloroetano, o próton que origina o tripleto está ligado em um átomo de carbono ligado a dois cloros, e o sinal deste hidrogênio está em frequência mais elevada. No 1,1,2,3,3-pentacloropropano, o próton que origina o tripleto está ligado num átomo de carbono ligado a apenas um cloro; o sinal deste hidrogênio está em frequência mais baixa. 140 CapítulO 9 9.8 (a) (b) (a) (a) Cl Cl Cl Cl Cl Cl 0123 δH (ppm) 456 (a) (b) TMS 7 O sinal dos três prótons equivalentes designados por (a) deve ser desdobrado em um dupleto pelo próton (b). Esse dupleto, em função da eletronegatividade dos átomos de cloro ligados, deve ocorrer em frequências mais elevadas (δ ~ 5–6). Ele deve ter uma área relativa (valor de integração) igual a três vezes a área de (b). O sinal do próton designado por (b) deve ser desdobrado em um quadrupleto pelos três hidrogênios equivalentes (a). O quadrupleto deve ocorrer em frequência mais baixa (δ ~ 1–2). 9.9 A C3H7I é (a) (a)(b) I (a) dupleto 1,9 (b) septeto 4,35 B C2H4Cl2 é (b)(a) Cl Cl (a) dupleto 2,08 (b) quadrupleto 5,9 9.10 (a) Ha Hb φ = 180° J ax,ax = 8-10 Hz (b) Hb Hc φ = 60° J ax,eq = 2-3 Hz 9.11 Uma conformação em cadeira com o bromo e o cloro em posições equatoriais é consistente com J1,2 5 7,8 Hz, uma vez que os hidrogênios seriam axiais. Hax Hax Br Cl J ax,ax = 7 8 Hz trans -1-Bromo-2-clorociclo-hexano , 9.12 As constantes de acoplamento de RMN seriam diferentes para os prótons indicados. O composto A teria uma constante de acoplamento de RMN de próton equatorial-axial de 2-3 Hz entre os prótons indicados, enquanto B teria uma constante de acoplamento axial-axial de 8-10 Hz. HO OH O HO HO OCH3 Hb Ha HO OH O HO HO OCH3 Hb Ha A J a,b = 2-3 Hz B J a,b = 8-10 Hz 9.13 Um único sinal não desdobrado, porque o ambiente do próton muda rapidamente, e reversivelmente, de axial para equatorial. 141ressOnânCia magnétiCa nuClear e espeCtrOmetria de massa 9.14 A é 1-bromo-3-metilbutano. As atribuições dos sinais são as seguintes: Br (a) (a)(c ) (b) (d ) (a) 23 (b) 27 (c) 32 (d) 42 B é 2-bromo-2-metilbutano. As atribuições dos sinais são as seguintes: (a) (c ) (b) (b)(d) Br (a) 11 (b) 33 (c) 40 (d) 68 C é 1-bromopentano. As atribuições dos sinais são as seguintes: (e) (c ) (a) (d ) (b) Br (a) 14 (b) 23 (c) 30 (d) 33 (e) 34 9.15 Um pico em .+ −15M envolve a perda de um radical metila com a formação de um carbocátion primário ou secundário. CH3 + + (M +−15)(M +) + ou CH3+ (M +−15) + + (M +) Um pico em . + −29M é proveniente da perda de um radical etila com a formação de um carbocátion secundário. + (M +−29) + + (M +) Uma vez que um carbocátion secundário é mais estável do que um carbocátion metila, e desde que existem duas quebras que formam carbocátions secundários pela perda de um radical etila, o pico em . + −29M é mais intenso. 142 CapítulO 9 9.16 Após a perda de um elétron da ligação π devido à ionização por impacto de elétrons, ambos os picos surgem de fragmentações alílicas: + Radical alila m/z 57 m/z 41 Cátion alila + + ++ + 9.17 O espectro dado na Fig. 9.29 é do butil isopropil éter. As principais pistas são os picos em m/z 101 e m/z 73 devido às fragmentações vistas a seguir. CH3 + m/z 101 perda de perda de m/z 73 O + O O O + + O butil propil éter (Fig. 9.30) não tem pico em m/z 101, mas, em vez disso, tem um pico em m/z 87. + O perda de m/z 87 O+ 9.18 (a) Primeiro, calculamos as massas esperadas do composto mostrado para C6H4 1 79Br 1 79Br (M) 5 234 m/z, C6H4 1 81Br 1 79Br (M12) 5 236 m/z e C6H4 1 81Br 1 81Br (M14) 5 238 m/z. A proporção relativa entre 79Br e 81Br é de 1:1. Portanto, se houver dois átomos de bromo na molécula, será preciso simplificar a expressão de (1:1)(1:1) 5 1:2:1. A razão entre os picos será M (234), M12 (236) e M14 (238) 5 (1:2:1). (b) Primeiro, calculamos as massas esperadas do composto mostrado para C6H4 1 35Cl 1 35Cl (M) 5 146 m/z, C6H4 1 35Cl 1 37Cl (M12) 5 148 m/z e C6H4 1 37Cl 137Cl (M14) 5 150 m/z. A proporção relativa entre 37Cl e 37Cl é de 3:1. Portanto, se houver dois átomos de cloro na molécula, será preciso simplificar a expressão de (3:1)(3:1) 5 9:6:1. A razão entre os picos M (146), M12 (148) e M14 (150) será 5 (9:6:1). 9.19 (1) Nós fizemos a hipótese de que os picos m/z mais elevados com intensidade significativa, 78 e 80, estão relacionados com um íon molecular com contribuições isotópicas, isto é, que 78 e 80 são os picos M1 e M12, respectivamente. (2) Dado que a intensidade do pico em m/z 78 é cerca de três vezes a do pico em m/z 80, supomos que o cloro é o isótopo provável, isto é, que 35Cl e 37Cl são parte dos picos M1 e M12, respectivamente. (3) O pico base em m/z 43 indica um fragmento C3H71. (4) O pico em m/z 43 e as massas 35 e 37 para os isótopos do cloro explicam os picos M1 e M12 em 78 e 80, respectivamente, e sugerem a fórmula C3H7Cl. 143ressOnânCia magnétiCa nuClear e espeCtrOmetria de massa (5) Com base nos dados de RMN de 1H, um septeto pequeno (1H) e um dupleto largo (2x CH3) significa que os dados indicam que o composto é o 2-cloropropano. Cl 2-Cloropropano EsPECtrosCoPia dE rmn 9.20 Cada número representa outro sinal, e o número mais elevado indica o número total de sinais na RMN de próton para a molécula. O emprego repetido do mesmo número indica as posições que contêm hidrogênios homotópicos. (a) H2 1 3 4 H (b) 2 2 1 1 3 (c) 2 2 2 2 1 1 (d) 2 7 6 3 5 1 4 (e) Br 3 1 2 2 1 (f ) O 11,12 4 5 6 1 3 9,10 2 7,8 (g) 2 4 3 3 2 1 1 4 (h) 5,6 2 2 1 1 3,4 3,4 OH OH (i) 3 3 5 4 2 2 1 1 * Dois números no mesmo carbono indicam hidrogênios diastereotópicos. 9.21 Cada número representa outro sinal, e o número mais elevado indica o número total de sinais na RMN de carbono para a molécula. O emprego repetido do mesmo número indica as posições que contêm carbonos homotópicos. (a) H2 1 3 H (b) 2 2 1 1 3 (c) 2 2 3 3 2 2 1 1 (d) 2 7 6 3 5 1 4 8 9 (e) Br 3 1 2 4 2 1 (f ) O 9 4 5 6 1 3 8 2 7 (g) 2 4 6 5 63 3 2 1 4 5 (h) 3 1 1 2 2 OH OH (i) 3 3 66 5 4 2 2 1 1 144 CapítulO 9 9.22 Estrutura (a) 0,9 t 3H CH3 adjacente a CH2 (b) 1,2 s 6H Dois grupos CH3 equivalentes e não adjacentes a hidrogênios (c) 1,3 q 2H CH2 adjacente a apenas um CH3 (d) 2,0 s 1H OH HO (b) (b) (c ) (a) (d ) Deslocamento Químico Multiplicidade Integração 9.23 O composto G é o 2-bromobutano. As atribuições são as seguintes: (c )(b) (d ) (a) Br (a) tripleto 1,05 (b) multipleto 1,82 (c) dupleto 1,7 (d) multipleto 4,1 O composto H é o 2,3-dibromopropeno. As atribuições são as seguintes: (b) (a) (c ) H H Br Br (a) 4,2 (b) 6,05 (c) 5,64 Sem uma avaliação das constantes de acoplamento de alquenos, seria impossível especificar se o alqueno tem substituição (E ), (Z ) ou geminal. Sabe-se a partir dos valores de integração e do número de sinais que o alqueno é dissubstituído. Para a análise do padrão de substituição do alqueno, as seguintes constantes de acoplamento típicas de alqueno são úteis: H}C5C}H (trans), J 5 12-18 Hz; H}C5C}H (cis), J 5 6-12 Hz; C5CH2 (geminal), J 5 0-3 Hz. Como o sinal do alqueno do composto H mostra pouco ou nenhum acoplamento, os dados suportam a designação de H como 2,3-dibromopropeno. 9.24 O composto O é o 1,4-ciclo-hexadieno e P é o ciclo-hexano. (a) (a) (b) (b) H2 (2 equiv.) Ni O P (a) 26,0 CH2 (DEPT) (b) 124,5 CH (DEPT) 9.25 A fórmula molecular de Q (C7H8) indica um índice de deficiência de hidrogênio (Seção 4.17) de quatro. O experimento de hidrogenação sugere que Q contém duas ligações duplas (ou uma ligação tripla). O composto Q, portanto, deve conter dois anéis. Biciclo[2.2.1]-hepta-2,5-dieno. O raciocínio a seguir mostra um modo de se chegar a esta conclusão: há apenas um sinal (δ 144) na região de um carbono duplamente ligado. Esse fato indica que todos os átomos de carbono da ligação dupla são equivalentes. O fato de o sinal em δ 144 ser um grupo CH no espectro DEPT indica que cada um dos átomos de carbono duplamente ligado está ligado a um átomo de hidrogênio. Os dados do espectro DEPT indicam que o sinal em δ 85 é um grupo }CH2} e o sinal em δ 50 é um grupo C H. 145ressOnânCia magnétiCa nuClear e espeCtrOmetria de massa A fórmula molecular indica que o composto deve conter dois grupos C H, e como ocorre apenas um sinal no espectro de 13C, esses grupos C H têm que ser equivalentes. Juntando tudo isso, chegamos ao seguinte: (a) (b) (a) (c ) (c ) (c ) (c ) H2 Ni Q R (a) 50 CH (DEPT) (b) 85 CH2 (DEPT) (c) 144 CH (DEPT) 9.26 (a) RMN de 1H A B O O O O Composto A = 0,9 (t, 3 H), 2,0 (s, 3 H), 4,1 (q, 2 H) Composto B = 0,9 (t, 3 H), 2,0 (q, 2 H), 4,1 (s, 3 H) (b) 3 3 3 3 1 1 1 1 2 2 3 5 4 1 1 1 1 4 2 2 4 3 3 4 4 4 1 1 1 1 2 2 6 3 35 4 1 1 1 1 4 2 2 RMN de 1H RMN de 13C (c) RMN de 13C 4 4 1 1 3 3 2 2 CH3 CH3 3 3 3 3 1 1 2 2 CH3 CH3 5 3 4 1 31 2 2 CH3 H3C 9.27 O fato de S descolorir o bromo indica que ele é insaturado. A fórmula molecular de S nos permite calcular um índice de deficiência de hidrogênio igual a 1. Portanto, podemos concluir que S tem uma ligação dupla. O espectro de 13C mostra os átomos de carbono na ligação dupla em δ 130 e δ 135. Nos espectros DEPT, um desses sinais (δ 130) é um carbono que não está ligado a átomos de hidrogênio; o outro (δ 135) é um carbono que está ligado a um átomo de hidrogênio. Podemos, agora, chegar à seguinte estrutura parcial: C C H C C C 146 CapítulO 9 Os três sinais em campo mais alto (δ 19, δ 28 e δ 31) são todos de grupos metila. O sinal em δ 32 é um átomo de carbono sem átomos de hidrogênio. Considerando todos esses dados em conjunto, podemos chegar à seguinte estrutura: S (a) (b) (c ) (d ) (c ) (c ) (e)( f ) (a) 19 (d) 32 (b) 28 (e) 130 (c) 31 ( f) 135 Apesar de esta estrutura já ser a do composto real, outras estruturas razoáveis sugeridas por esses dados são e EsPECtromEtria dE massa 9.28 O composto é a butanal. O pico em m/z 44 é proveniente de um rearranjo de McLafferty. + CH2 CH2 + + (M +−28) m/z 44 (M +) m/z 72 O H H O H H O pico em m/z 29 é proveniente de uma fragmentação que produz um íon acílio. +H O+ m/z 29 O + H 9.29 m/z : 144 (100,0%), 145 (10,0%) m/z : 126 (100,0%), 127 (9,9%) H2O+ m/z : 111 (100,0%), 112 (8,8%) m/z : 87 (100,0%), 88 (5,6%) OH OH + + + + 9.30 m/z : 100 (100,0%), 101 (6,7%) m/z : 58 (100,0%), 59 (3,4%) Rearranjo de McLa�erty + + O OH m/z : 85 (100,0%), 86 (5,5%) O m/z : 43 (100,0%), 44 (2,2%) O + + 147ressOnânCia magnétiCa nuClear e espeCtrOmetria de massa 9.29 m/z : 144 (100,0%), 145 (10,0%) m/z : 126 (100,0%), 127 (9,9%) H2O+ m/z : 111 (100,0%), 112 (8,8%) m/z : 87 (100,0%), 88 (5,6%) OH OH + + + + 9.30 m/z : 100 (100,0%), 101 (6,7%) m/z : 58 (100,0%), 59 (3,4%) Rearranjo de McLa�erty + + O OH m/z : 85 (100,0%), 86 (5,5%) O m/z : 43 (100,0%), 44 (2,2%) O + + 9.31 (a) m/z : 114 (100,0%), 115 (7,8%) O m/z : 71 (100,0%), 72 (4,4%) O C3H7+ m/z : 71 (100,0%), 72 (4,4%) O C3H7+ + + + (b) m/z : 86 (100,0%), 87 (5,6%) m/z : 68 (100,0%), 69 (5,5%) H2O+ OH + + (c) m/z : 142 (100,0%), 143 (10,0%) m/z : 58 (100,0%), 59 (3,4%) O + + OH + + OH + 9.32 Inicialmente, calculamos as massas esperadas do composto mostrado para C6H4 1 79Br 1 35Cl (M) 5 190 m/z, C6H4 1 37Cl 1 79Br (M12) 5 192 m/z ou C6H4 1 35Cl 1 81Br (M12) 5 192 m/z, e C6H4 1 37Cl 1 81Br (M14) 5 194 m/z. A proporção relativa entre 79Br e 81Br é de 1:1, e entre 35Cl e 37Cl é de 3:1. Portanto, se houver um bromo e um cloro na molécula, será preciso simplificar a expressão de (3:1)(1:1) 5 3:4:1. A razão entre os picos será M (190), M12 (192) e M14 (194) 5 (3:4:1) ou (24%:77%:100%). 148 CapítulO 9 9.33 Brometo de etila terá um M12 significativo para o isótopo 81Br em 110. A proporção do pico em m/z 108 e m/z 110 será aproximadamente 1:1. O espectrotambém apresentará picos em M11 e M13 para a presença de um isótopo de 13C (2,2%). O metoxibenzeno terá um pico pequeno, M11, para o isótopo 13C (7,8%). 9.34 O íon, CH2 NH 2 + , proveniente da seguinte fragmentação: CH2 NH2R −R+ NH2CH2CH2 NH2 + + m/z 30 EluCidação Estrutural Por intEgração 9.35 (a) (a) (a) (a) (b) OH (a) Simpleto, 1,28 (9H) (b) Simpleto, 1,35 (1H) (b) (a) (a)(b) Br (a) Dupleto, 1,71 (6H) (b) Septeto, 4,32 (1H) (c) (a) (c )(b) O (a) Tripleto, 1,05 (3H) C O, próximo de 1720 cm−1 (agudo) (b) Simpleto, 2,13 (3H) (c) Quadrupleto, 2,47 (2H) (d) (a) (b) OH (c ) (a) Simpleto, 2,43 (1H) O H, 3200–3550 cm−1 (largo) (b) Simpleto, 4,58 (2H) (c) Multipleto, 7,28 (5H) (e) (a) (c )(b) Cl (a) Dupleto, 1,04 (6H) (b) Multipleto, 1,95 (1H) (c) Dupleto, 3,35 (2H) (f ) (a) (c ) (b) O C6H5 C6H5 (a) Simpleto, 2,20 (3H) C O, próximo de 1720 cm−1 (agudo) (b) Simpleto, 5,08 (1H) (c) Multipleto, 7,25 (10H) (g) (a) (c ) (d)(b) O Br OH (a) Tripleto, 1,08 (3H) C O (ácido), 1715 cm−1 (agudo) (b) Multipleto, 2,07 (2H) O H, 2500–3500 cm−1 (largo) (c) Tripleto, 4,23 (1H) (d) Simpleto, 10,97 (1H) (h) (a) (b) (c ) (a) Tripleto, 1,25 (3H) (b) Quadrupleto, 2,68 (2H) (c) Multipleto, 7,23 (5H) 149ressOnânCia magnétiCa nuClear e espeCtrOmetria de massa (i) (c ) (a) (d ) (b) O OHO (a) Tripleto, 1,27 (3H) C O (ácido), 1715 cm−1 (agudo) (b) Quadrupleto, 3,66 (2H) O H, 2500–3550 cm−1 (largo) (c) Simpleto, 4,13 (2H) (d) Simpleto, 10,95 (1H) (j) (a) (a)(b) NO2 (a) Dupleto, 1,55 (6H) (b) Septeto, 4,67 (1H) (k) (a) (a) (b) (b) OO CH3 CH3 (a) Simpleto, 3,25 (6H) (b) Simpleto, 3,45 (4H) (l) (b) (c ) (a) O (a) Dupleto, 1,10 (6H) C O, próximo de 1720 cm−1 (agudo) (b) Simpleto, 2,10 (3H) (c) Septeto, 2,50 (1H) (m) (a) (b) Br (c ) (a) Dupleto, 2,00 (3H) (b) Quadrupleto, 5,15 (1H) (c) Multipleto, 7,35 (5H) 9.36 O composto E é o fenilacetileno, C6H5C;CH. Podemos fazer as seguintes atribuições no seu espectro de IV: C C C C (Ar) H C Ar H 4000 3600 3200 2800 2400 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 650 10 0 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Número de onda (cm−1) T ra ns m itâ nc ia (% ) E, C8H6 Espectro de IV do composto E (Problema 9.36). O composto F é C6H5CBr2CHBr2. 9.37 O composto J é o cis-1,2-dicloroeteno. H H Cl Cl É possível fazer as seguintes atribuições de IV: 3125 cm−1, estiramento C H de alqueno 1625 cm−1, estiramento C C 695 cm−1, deformação angular fora do plano das ligações C H cis O espectro de RMN de 1H indica que os hidrogênios são equivalentes. 150 CapítulO 9 9.38 (a) O composto K é (a) (c )(b) (d ) O OH (a) Simpleto, 2,15 C O, próximo de 1720 cm–1 (agudo) (b) Quadrupleto, 4,25 (c) Dupleto, 1,35 (d) Simpleto, 3,75 (b) Quando o composto é dissolvido em d2O, o próton do grupo }OH (d) é substituído por um deutério e, desse modo, o pico de absorção no espectro de RMN de 1H desaparece. + D2O + DHO O OH O OD 9.39 A banda de absorção no IV em 1745 cm21 indica a presença de um grupo OC em um anel de cinco membros, e o sinal em δ 220 pode ser atribuído ao carbono do grupo carbonila. Existem apenas dois outros sinais no espectro de 13C. Os espectros DEPT sugerem dois conjuntos equivalentes de dois grupos }CH2} cada. Considerando todos esses dados, chegamos à ciclopentanona como a estrutura do composto T. O (c ) (b) (a) T (a) 23 (b) 38 (c) 220 9.40 (1) Íon molecular 5 96 m/z Possíveis fórmulas moleculares 5 C7H14 ou C6H8O (2) A presença de uma absorção de C5O forte em 1685 cm−1 no IV, a integração do espectro de RMN de 1H totalizando 8 e o aparecimento de seis carbonos distintos nos espectros de RMN de 13C apontam a fórmula molecular C6H8O como a correta. (3) Grau de insaturação para C6H8O 5 3 (4) RMN de 1H Integração (a) 1,9 s 3H CH3 (alílico) (b) 2,2 q 2H CH2 (alílico) (c) 3,0 t 2H CH2 (adjacente à cetona e ao CH2) (d) 6,5 t 1H CH (adjacente ao CH2) O (a) (d) (c ) (b) Letra Multiplicidadeppm Conclusão (5) RMN de 13C 1. 207 – (cetona) 2. 145 – (CH – alqueno) 3. 139 – (C – alqueno) 4. 37 – (CH2 alfa à cetona) 5. 25 – (CH2 – alílico) 6. 16 – (CH3 – alílico) O 2 4 6 1 3 5 151ressOnânCia magnétiCa nuClear e espeCtrOmetria de massa 9.41 (1) Íon molecular 5 148 m/z Possível fórmula molecular 5 C10H12O (2) IV – 3065 cm−1 (C}H sp2 aromático), 2960 cm−1 (C}H sp3), 2760 cm−1 (C}H aldeído), 1700 cm−1 (C5O aldeído conjugado), 1600 cm−1 (C5C aromático) (3) Grau de insaturação para C10H12O 5 5 (4) RMN de 1H Conclusão (a) 1,3 d 6H Dois CH3 adjacentes a CH (b) 3,1 (c) 7,2 d 2H Anel aromático paradissubstituído (d) 7,8 d 2H Anel aromático paradissubstituído (e) 9,8 s 1H Aldeído H O (d ) (e) (a) (a) (b) (c ) (c ) (d ) Letra Multiplicidadeppm septeto 1H CH adjacente a dois CH3 Integração (5) RMN de 13C 1. 191 – CH aldeído 2. 154 – C aromático 3. 134 – C aromático 4. 130 – CH aromático 5. 127 – CH aromático 6. 36 – CH alifático 7. 23 – CH3 alifático H O 4 6 7 7 5 1 3 2 5 4 9.42 (1) Íon molecular = 204 m/z Possível fórmula molecular = C15H24 (2) IV: 3065 cm−1(C H sp2 aromático), 2960 cm−1 (C H sp3) 1600 cm−1 (C C aromático) (3) Grau de insaturação para C15H24 = 4 (4) RMN de 1H Conclusão (a) 1,3 d 6 H Dois CH3 adjacentes a CH (b) 2,8 septeto (c) 6,9 s 1 H CH aromático (a) (a) (a) (a)(a) (a) (c ) (c ) (c ) (b) (b) (b) (5) RMN de 13C 1. 148 – (C aromático) 2. 122 – (CH aromático) 3. 37 – (CH alifático) 4. 23 – (CH3 alifático) 3 4 4 44 4 2 1 1 3 3 4 22 1 ppmLetra Multiplicidade 1 H CH adjacente a dois CH3 Integração 152 CapítulO 9 (5) RMN de 13C 1. 191 – CH aldeído 2. 154 – C aromático 3. 134 – C aromático 4. 130 – CH aromático 5. 127 – CH aromático 6. 36 – CH alifático 7. 23 – CH3 alifático H O 4 6 7 7 5 1 3 2 5 4 9.42 (1) Íon molecular = 204 m/z Possível fórmula molecular = C15H24 (2) IV: 3065 cm−1(C H sp2 aromático), 2960 cm−1 (C H sp3) 1600 cm−1 (C C aromático) (3) Grau de insaturação para C15H24 = 4 (4) RMN de 1H Conclusão (a) 1,3 d 6 H Dois CH3 adjacentes a CH (b) 2,8 septeto (c) 6,9 s 1 H CH aromático (a) (a) (a) (a)(a) (a) (c ) (c ) (c ) (b) (b) (b) (5) RMN de 13C 1. 148 – (C aromático) 2. 122 – (CH aromático) 3. 37 – (CH alifático) 4. 23 – (CH3 alifático) 3 4 4 44 4 2 1 1 3 3 4 22 1 ppmLetra Multiplicidade 1 H CH adjacente a dois CH3 Integração 9.43 (1) Fórmula Molecular = C10H12O3 (2) IV − 3065 cm−1 (C H sp2 aromático), 2960 cm−1 (C H sp3), 1740 cm −1 (C O éster), 1600 cm−1 (C C aromático) (3) Grau de insaturação para C10H12O = 5 (4) RMN de 1H Conclusão (a) 3,5 s 2H CH 2 (b) 3,7 s 3H CH 3 (c) 3,8 s 3H CH 3 (d) 6,7 d 2H CH (aromático paradissubstituído) (e) 6,9 d 2H CH (aromático paradissubstituído) Os prótons aromáticos em ppm baixo indicam a presença de grupos doadores de elétrons ligados ao anel. O O (b) (a) (e)(e) (d ) (c ) (d ) O (4) RMN de 13C 1. 171 – (C O éster) 2. 160 – (C aromático) 3. 130 – (CH aromático) 4. 127 – (C aromático) 5. 115 – (CH aromático) 6. 56 – (CH3 alifático) 7. 52 – (CH3 éster) 8. 46 – (CH2 benzílico) 3 3 7 6 5 5 4 8 1 2 O O O Letra ppm Multiplicidade Integração 153ressOnânCia magnétiCa nuClear e espeCtrOmetria de massa ProblEmas dE dEsafio 9.44 O produto da protonação é um cátion alílico relativamente estável. Os seis hidrogênios metílicos, os quatro de metileno e o único de metino explicam as características espectrais. H2SO4 + + + 9.45 Um rearranjo de McLafferty explica este resultado, como mostrado a seguir para o ácido butanoico. No caso de ácidos carboxílicos de cadeia mais longa, os carbonos adicionais são eliminados no alqueno formado. + m/z 60 + O OH H OH O H H H H H + 9.46 Como no caso da espectroscopia no IV de álcoois (Seção 2.16B), o grau de associação intermolecular dos grupos hidroxila é o fator determinante principal. Se o álcool for analisado em fase vapor ou em uma concentração muito baixa em um solvente apolar, como o tetracloreto de carbono,a absorção do hidrogênio do }OH ocorre em cerca de δ 0,5. Concentrações crescentes do álcool até o estado puro (ausência de solvente) deslocam a absorção, progressivamente, para o valor de δ 5,4. A ligação de hidrogênio, O OH R H R δ+ δ− , resulta em uma diminuição da densidade eletrônica (desblindagem) no próton da hidroxila. Assim, o sinal do próton é deslocado para campo baixo. A magnitude do deslocamento, em uma determinada temperatura, é uma função da concentração do álcool. 9.47 Em temperatura mais baixa, a molécula de DMF está efetivamente restrita a uma conformação devido à contribuição de ressonância de II, que aumenta a ordem de ligação da ligação C}N. Em cerca de 300 K não há energia suficiente para que ocorra rotação significativa em torno desta ligação. CH3 CH3 H + O − I II N H O CH3 CH3 N Os grupos metila são claramente não equivalentes, visto que cada um tem uma relação distinta com o único átomo de hidrogênio. Assim, cada conjunto de hidrogênios de grupo metila é representado por seu próprio sinal (embora eles sejam muito próximos). Em uma temperatura suficientemente alta (> 130 °C), há energia disponível suficiente para superar a barreira de rotação devido à ligação quase dupla, C N, e ocorre substancial rotação livre. As diferenças entre os dois conjuntos de hidrogênios de grupos metila não são mais perceptíveis, e todos os seis hidrogênios dos grupos metila são representados por um único sinal. 9.48 Formado pela fragmentação do íon molecular, o cátion C4H31 possui a massa requisitada. Estruturas possíveis são [CH2CH}CC]1 e [HCCH}C;CH]1, cada uma estabilizada por ressonância. 154 CapítulO 9 9.49 Br Ha Hb Hc O J ab = 5,3 Hz J ac = 8,2 Hz J bc = 10,7 Hz (a) Br h,i d,e f,g 9 sinais Ha Hb Hc O (b) Ha J ac = 8,2 Hz J ab = 5,3 Hz testes 9.1 Proponha uma estrutura que seja compatível com cada conjunto de dados vistos a seguir. (a) C4H9Br Espectro de RMN de 1H Simpleto 1,7 (b) C4H7Br3 Espectro de RMN de 1H Simpleto 1,95 (3H) Simpleto 3,9 (4H) (c) C8H16 Espectro de RMN de 1H Simpleto 1,0 (9H) 3040, 2950, 1640 cm−1 Simpleto 1,75 (3H) e outros picos. Simpleto 1,9 (2H) Simpleto 4,6 (1H) Simpleto 4,8 (1H) Espectro no IV (d) C9H10O Espectro de RMN de 1H Simpleto 2,0 (3H) 3100, 3000, 1720, Simpleto 3,75 (2H) 740, 700 cm−1 Simpleto 7,2 (5H) e outros picos. (e) C5H7NO2 Espectro de RMN de 1H Tripleto 1,2 (3H) 2980, 2260, 1750 cm −1 Simpleto 3,5 (2H) e outros picos. Quadrupleto 4,2 (2H) Espectro no IV Espectro no IV Este composto possui um grupo nitro. 9.2 Quantos sinais de RMN de 1H o composto a seguir deve apresentar? Cl (e) Cinco(a) Um (b) Dois (c) Três (d) Quatro 155ressOnânCia magnétiCa nuClear e espeCtrOmetria de massa 9.3 Quantos sinais de RMN de 1H o 1,1-diclorociclopropano deve apresentar? (a) Um (b) Dois (c) Três (d) Quatro (e) Cinco 9.4 Qual destes isômeros C6H14 tem o maior número de sinais de RMN de 13C? (a) Hexano (b) 2-Metilpentano (c) 3-Metilpentano (d) 2,2-Dimetilbutano (e) 2,3-Dimetilbutano 9.5 Quantos sinais de RMN de 13C o composto visto a seguir deve apresentar? O (a) 7 (b) 8 (c) 10 (d) 11 (e) 13 9.6 Qual das afirmativas vistas a seguir é verdadeira sobre a espectrometria de massa? (Pode haver mais de uma.) (a) O pico M1 é sempre o mais proeminente (maior m/z). (b) Apenas líquidos podem ser analisados por EM. (c) Diferente de IV e RMN, a EM é um método de análise destrutivo. (d) Ao íon molecular é atribuído um valor de 100 na escala vertical. (e) O evento inicial na determinação de um espectro de massa no modo de impacto de elétrons é a formação de um cátion radical. 9.7 Qual é a estrutura de um composto C5H12 que exibe no espectro de massa um pico proeminente em m/z 57? SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS > > > 10.1 terciário secundário primário Metil > > CH3> 10.2 Todos os compostos têm pontos de ebulição diferentes. Portanto, eles podem ser separados por destilação fracionada cuidadosa. Ou, uma vez que os compostos têm pressões de vapor diferentes, eles poderiam ser facilmente separados por cromatografia gasosa. A CG/EM (cromatografia gasosa/espectrometria de massa) poderia ser empregada para separar os compostos, assim como para fornecer informações estruturais a partir dos espectros de massa. 10.3 Seus espectros de massa devem mostrar contribuições dos isótopos naturais 35Cl e 37Cl. As abundâncias naturais de 35Cl e 37Cl são de cerca de 75% e 25%, respectivamente. Assim, CH3Cl, que contém apenas um átomo de cloro, apresentará um pico M .+ e um pico M .+ +2 em uma proporção de intensidades de cerca de 3:1 (0,75:0,25). Para o CH2Cl2 haverá picos M .+ , M .+ +2 e .+ +4M em uma proporção de cerca de 9:6:1, respectivamente. [A probabilidade de um íon molecular M .+ com os dois átomos de cloro sendo 35Cl é (0,75)(0,75) 5 0,56; a probabilidade de um íon M .+ + 2 a partir de um 35Cl e um 37Cl é 2(0,75)(0,25) 5 0,38; e a probabilidade de um íon M .+ +4 a partir de ambos os átomos de cloro como 37Cl é (0,25)(0,25) 5 0,06; deste modo, sua proporção é 9:6:1.] Para o CHCl3 haverá picos M .+, M .+ +2, e M .+ +4 e .+ +6M em uma proporção de cerca de 27:27:9:1, respectivamente (baseado em um cálculo pelo mesmo método). (Esses cálculos não levam em conta a contribuição do 13C, do 2H e de outros isótopos, mas estes são bem menos abundantes.) 10.4 O uso de um grande excesso de cloro permite que todos os metanos clorados (CH3Cl, CH2Cl e CHCl3) reajam posteriormente com cloro. 10.5 hv ou calorCl2 2 Cl H ClCl + +Etapa 2a H Cl Cl Cl H lClC + +Etapa 2b Cl 1,1-dicloroetano Cl ClCl ++Etapa 3a 1,2-dicloroetano Cl++Etapa 3b Cl Cl Cl H Cl Cl Cl Cl Cl 156 C A P Í T U L O 10 reações radicalares 157reações radiCalares Cl H lClC + +Etapa 2b Cl 1,1-dicloroetano Cl ClCl ++Etapa 3a 1,2-dicloroetano Cl++Etapa 3b Cl Cl Cl H Cl Cl Cl Cl Cl 10.6 (a) Há um total de oito átomos de hidrogênio no propano. Há seis átomos de hidrogênio primários equivalentes, em que a substituição de qualquer um deles leva ao cloreto de propila, e há dois átomos de hidrogênio secundários equivalentes, em que a substituição de qualquer um dos dois leva ao cloreto de isopropila. Cl2 ++ Cl Cl Se todos os átomos de hidrogênio fossem igualmente reativos, deveriam ser obtidos 75% de cloreto de propila e 25% de cloreto de isopropila: % de cloreto de propila = 6 ∕8 × 100 = 75% % de cloreto de isopropila = 2 ∕8 × 100 = 25% (b) Raciocinando da mesma forma que no item (a), deveriam ser obtidos 90% de cloreto de isobutila e 10% de cloreto de terc-butila, se os átomos de hidrogênio fossem igualmente reativos. Cl2 ++ Cl Cl % de cloreto de isobutila = 9 ∕10 × 100 = 90% % de cloreto de terc-butila = 1 ∕10 × 100 = 10% (c) No caso do propano (veja a Seção 10.5), obtemos, de fato, mais do que o dobro de cloreto de isopropila (55%) do que seria esperado (25%) se os átomos de hidrogênio primário e secundário fossem igualmente reativos. Então, é obvio que os átomos de hidrogênio secundário são duas vezes mais reativos do que os átomos de hidrogênio primários. No caso do isobutano, obtemos quase quatro vezes mais de cloreto de terc-butila (37%) do que seria esperado (10%) se os átomos de hidrogênio primários e terciários fossem igualmente reativos. Assim, a ordem de reatividade dos hidrogênios deve ser terciário > secundário > primário 10.7 Os átomos de hidrogênio dessas moléculas são todos equivalentes. A substituição de qualquer um deles dá o mesmo produto. Cl2 (+ produtos policlorados) Cl + Cl2 (+ produtos policlorados) Cl + hv hv Podemos minimizar as quantidades dos produtos policlorados formados usando excesso do ciclopropano ou ciclobutano. (E podemos recuperar o ciclopropano ou o ciclobutano que não reagiram após o término da reação.) 10.8 (a) (b) 10.9 (a) Cl2 luz + (S)-2-Cloropentano (2S,4S )- 2,4-Dicloropentano (2R,4S )- 2,4-Dicloropentano Cl ClCl ClCl 158 CapítulO 10 10.8 (a) (b) 10.9 (a) Cl2 luz + (S)-2-Cloropentano(2S,4S )- 2,4-Dicloropentano (2R,4S )- 2,4-Dicloropentano Cl ClCl ClCl (b) Eles são diasteroisômeros. (Eles são estereoisômeros, mas não são imagens especulares um do outro.) (c) Não, o (2R,4S)-2,4-dicloropentano é aquiral porque ele é um composto meso. (Ele possui um plano de simetria passando pelo C3.) (d) Não, o composto mesoaquiral não seria opticamente ativo. (e) Sim, por destilação fracionada ou por cromatografia em fase gasosa. (Diasteroisômeros têm propriedades físicas diferentes. Portanto, os dois isômeros devem ter pressões de vapor diferentes.) (f e g) Além dos isômeros (2S,4S)-2,4-dicloropentano e (2R,4S)-2,4-dicloropentano, descritos anteriormente, são obtidos também (2S,3S)-2,3-dicloropentano, (2S,3R)-2,3-dicloropentano e os compostos vistos a seguir: ++ (opticamente ativo) Cl Cl Cl Cl Cl Cl (opticamente inativo) (opticamente ativo) 10.10 (a) As únicas frações que devem conter moléculas quirais (como enantiômeros) são as que contêm o 1-cloro-2-metilbutano e os dois diasteroisômeros do 2-cloro-3-metilbutano. Entretanto, essas frações não apresentam atividade ótica, pois elas contêm formas racêmicas dos enantiômeros. (b) Sim, as frações contendo o 1-cloro-2-metilbutano e as duas contendo os diasteroisômeros do 2-cloro-3-metilbutano. (c) Sim, cada fração da destilação pode ser identificada por espectroscopia de RMN de 1H. Os sinais relacionados com os carbonos ligados a átomos de cloro devem ser suficientes para distingui-las. Os hidrogênios em C1 no 1-cloro-2-metilbutano devem ser um dupleto devido ao desdobramento do único hidrogênio em C2. Não deve haver sinal dos hidrogênios em C2 no 2-cloro-2- metilbutano, visto que não há hidrogênios ligados em C2 nesse composto; entretanto, deveria haver um simpleto forte dos seis hidrogênios dos grupos metila geminais. O sinal do hidrogênio em C2 no 2-cloro-3-metilbutano deveria ser aproximadamente um quintupleto, devido ao desdobramento combinado dos três hidrogênios em C1 e do único hidrogênio em C3. Os prótons em C1 no 1-cloro-3-metilbutano deveriam ser um tripleto, devido ao desdobramento pelos dois hidrogênios no C2. 10.11 Br Br (a) Br Br(i) (ii) Br Br Br (iii) (b) Br Br (ii)Nenhum isômero (i) (iii) a partir de (ii) (c) a partir de (i) a partir de (iii) 10.12 159reações radiCalares 10.11 Br Br (a) Br Br(i) (ii) Br Br Br (iii) (b) Br Br (ii)Nenhum isômero (i) (iii) a partir de (ii) (c) a partir de (i) a partir de (iii) 10.12 10.13 leva à formação de 1-cloro-1-fenilpropano I leva à formação de 2-cloro-1-fenilpropano II leva à formação de 1-cloro-3-fenilpropano III O produto principal é o 1-cloro-1-fenilpropano porque I é o radical mais estável. Trata-se de um radical benzílico e, portanto, é estabilizado por ressonância. Cl 10.14 (a) Análise Retrossintética Na+ − NaNH2 Síntese NH3 líq. Na+ − CH3I (b) Análise Retrossintética (1) NaNH2 /NH3 líq. Síntese (2) Na+ − Br (c) Análise Retrossintética H H H2 Síntese Ni 2B(P-2) [a partir de (a)] H H 160 CapítulO 10 H H H2 Síntese Ni 2B(P-2) [a partir de (a)] H H (d) Análise Retrossintética Li, EtNH2 Síntese [a partir de (a)] H H H H 10.15 A polimerização cabeça-com-cauda forma um radical mais estável na cadeia do polímero em crescimento. No acoplamento cabeça-com-cauda, o radical é secundário (na verdade, benzílico secundário e, como será visto na Seção 15.12A, isto o torna ainda mais estável). No acoplamento cabeça-com-cabeça, o radical é primário. 10.16 (a) n( ( R (a partir do iniciador) Monômero OCH3 OCH3OCH3 OCH3 OCH3 OCH3 OCH3 OCH3 OCH3 + OCH3 OCH3 OCH3R R R OCH3 repetição (b) n( ( R (a partir do iniciador) Monômero Cl Cl + Cl Cl Cl Cl Cl Cl R Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl ClCl Cl Cl R R repetição 161reações radiCalares 10.17 Na polimerização catiônica do isobutileno (veja o livro-texto), a cadeia do polímero em crescimento tem um carbocátion terciário estável no final. Na polimerização catiônica do eteno, por exemplo, os intermediários seriam carbocátions primários bem menos estáveis. Carbocátion primário HCHA 3CH2 etc. + + + Com o cloreto de vinila e a acrilonitrila, os cátions no final da cadeia em crescimento seriam desestabilizados por grupos retiradores de elétrons. Cl etc.++A H Cl + Cl Cl Cl CN etc.++A H CN + CN CN CN mECanismos radiCalarEs E ProPriEdadEs 10.18 (1) Br2 2 Br hv (2) rBHrB ++ (3) Br2 Br Br++ então 2,3 2,3 etc. 10.19 Para a formação de Br , a etapa determinante da velocidade é: H H Br A A Br + Para a formação de Br, a etapa determinante da velocidade é: H H Br B B Br + 162 CapítulO 10 Eativ Eativ E.P. Coordenada da reação Br+ B HBr+ A HBr+ B A A� é um radical alquila terciário e mais estável do que B�, um radical alquila primário, uma diferença antecipada pelas energias relativas dos estados de transição. Como indicado pelo diagrama de energia potencial, a energia de ativação para a formação de A é menor do que aquela para a formação de B. A menor energia de A significa que uma fração maior de colisões entre bromo e alcano levará a A� em vez de B�. Note que há uma vantagem estatística para a formação de B� (6:1), mas isso é compensado pela maior reatividade inerente de um hidrogênio terciário. 10.20 Cl e I são os únicos produtos monossubstituídos que podem ser formados a partir de ciclopentano e etano, respectivamente. (Na prática, entretanto, iodação direta de alcano não é uma reação viável.) Br e Br devem ser formados em quantidades muito maiores do que os demais possíveis isômeros devido à natureza altamente seletiva do bromo. A formação de Br e Cl deve ser acompanhada por uma quantidade considerável dos respectivos isômeros como subprodutos em cada caso. 10.21 Etapa de Iniciação da Cadeia Cl2 aquecimento, hv luz 2 Cl Etapas de Propagação da Cadeia Cl Cl2 Cl2 + + HCl + lClCH + Cl Cl Cl 10.22 (a) Três + + I II III Cl2 Enantiômeros como uma forma racêmica Cl Cl H ClH 163reações radiCalares (b) Apenas duas frações: uma contendo I e outra contendo os enantiômeros II e III como uma forma racêmica. (Os enantiômeros, por apresentarem pontos de ebulição idênticos, são destilados na mesma fração.) (c) Ambas. (d) A fração que contém os enantiômeros. (e) No espectro de 1H do 1-clorobutano o sinal em campo baixo deve ser referente ao }CH2Cl; seria um tripleto. O sinal correspondente a CH Cl de qualquer um dos enantiômeros do 2-clorobutano (também com o maior deslocamento químico) deve ser aproximadamente um sexteto. Os espectros DEPT devem identificar um grupo CH3 e três grupos CH2 para o 1-clorobutano; para o 2-clorobutano, dois grupos CH3 (não equivalentes), um grupo CH2 e um grupo CH devem ser identificados. (f ) Os íons moleculares de ambos os enantiômeros do 1-clorobutano e do 2-clorobutano devem estar presentes (mas, provavelmente, em intensidades diferentes). Os picos .+ +2M também devem estar presentes. Ambos os compostos podem sofrer quebra da ligação C}Cl para formar cátions C4H91. O espectro de massa do 1-clorobutano deve mostrar, provavelmente, a perda de um radical propila devido à quebra da ligação C}C adjacente ao cloro, resultando em um pico m/z 49 do CH2Cl+ (e m/z 51 do 37Cl). Por fragmentação semelhante, o 2-clorobutano deve mostrar um pico m/z 63 do CH3CHCl+ (e m/z 65). 10.23 (a) Cinco Cl2 (R )-2- clorobutano + + + + A B C D H Cl HClH Cl H ClH Cl H Cl E H Cl Cl Cl Cl Cl (b) Cinco. Nenhuma das frações deve ser uma forma racêmica. (c) As frações contendo A, D e E. As frações contendo B e C devem ser oticamente inativas. (B não contém centro de quiralidade e C é um composto meso.) 10.24 (a) Ligações oxigênio–oxigênio são essencialmente fracas, isto é, DH ° = 214 kJ mol−1HO OH DH ° = 184 kJ mol−1CH3CH2O OCH3 Isso significa que um peróxido sofrerá dissociação em radicais em uma temperatura relativamentebaixa. RO OR 100-200 °C 2 RO Por outro lado, ligações simples oxigênio–hidrogênio são muito fortes. (Para HO–H, DH ° 5 499 kJ mol21.) Isso significa que reações como as seguintes serão altamente exotérmicas. RO R++ R H RO H (b) Iniciação da Cadeia 2Etapa 1 Br Br Br R R R ++ ++ aquecimento Etapa 2 Propagação da Cadeia Etapa 3 ++BrEtapa 4 R H R H R Br H Br O O OH O O 10.25 (terciário) > (secundário) > (primário) ∼ (primário) 164 CapítulO 10 RO R++ R H RO H (b) Iniciação da Cadeia 2Etapa 1 Br Br Br R R R ++ ++ aquecimento Etapa 2 Propagação da Cadeia Etapa 3 ++BrEtapa 4 R H R H R Br H Br O O OH O O 10.25 (terciário) > (secundário) > (primário) ∼ (primário) 10.26 As setas com uma farpa mostram a conversão do sistema enediino em um birradical 1,4-benzenoide via cicloaromatização de Bergman. Cada alquino contribui com um elétron de uma ligação π para a nova ligação σ. Os elétrons remanescentes em cada uma das ligações π se tornam os elétrons desemparelhados do birradical 1,4-benzenoide. O birradical é um intermediário altamente reativo que reage em seguida para abstrair átomos de hidrogênio da cadeia principal de açúcar-fosfato do DNA. Os novos radicais formados no DNA levam à fragmentação da ligação ao longo da cadeia principal e à quebra da fita dupla do DNA. Cicloaromatização de Bergman HO S H O O NHCO2Me Polissacarídeo Polissacarídeo Abstração de hidrogênio a partir do DNA HO S H O NCHO2Me H H Intermediário enedi-ino caliceamicina Birradical 1,4-benzenoide Polissacarídeo HO S H O NHCO2Me O O 10.27 DH °(kJ mol−1) CH2 = CH H 465 (CH3)2 CH H 413 CH2 = CHCH2 H 369 (a) É relativamente difícil realizar halogenação radicalar em Ha devido à grande DH° para a dissociação de uma ligação de um hidrogênio vinílico. (b) Substituição de Hb ocorre mais facilmente do que a de Hc porque a DH° para a geração de um radical alílico é significativamente menor do que aquela para a formação de um radical secundário comum. 10.28 O O Br O Oaquecimento Br+ (1) O CO2+(2) O então 2,3 2,3 etc. O O O O Br Br ++(3) 165reações radiCalares 10.28 O O Br O Oaquecimento Br+ (1) O CO2+(2) O então 2,3 2,3 etc. O O O O Br Br ++(3) síntEsE 10.29 Br2 Br aquecimento, luz t-BuOK aquecimento (E2) t-BuOH (c) Br2 Br I aquecimento, luz NaI (SN2) (a) Br O NaOH OH [a partir do item (a)] Br O− Na+NaH (SN2) (−H2) (b) CH3CH3 Br Br HBr, ROOR, aquecimento, luz Br2 aquecimento, luz aquecimento (E2) (por adição anti-Markovnikov) Br2 aquecimento, luz 2) CH3Br 1) NaNH2 CH3BrCH4 H H NH3 líq. 2) CH3Br 1) NaNH2 NH3 líq. (e) (d) H NaOEt EtOH, 1) NaNH2 NH3 líq. 2) [a partir do item (a)] [a partir do item (a)] H2, Ni2B ou H2, catalisador de Lindlar (f ) (g) OH HA, H2O Br + Na+ N−N N − NN N − SN2 ++ Br H H H 10.30 Br2 hv H2O H2SO4 (a) Br OHNaOEt EtOH (solvólise aquosa do 2-bromo-2-metilpropano também forneceria o álcool desejado) HBr ROOR [a partir do item (a)] (b) Br [a partir do item (a)] (1) BH 3 : THF (2) H2O2, HO− (c) OH 166 CapítulO 10 Br Br HBr, ROOR, aquecimento, luz Br2 aquecimento, luz aquecimento (E2) (por adição anti-Markovnikov) Br2 aquecimento, luz 2) CH3Br 1) NaNH2 CH3BrCH4 H H NH3 líq. 2) CH3Br 1) NaNH2 NH3 líq. (e) (d) H NaOEt EtOH, 1) NaNH2 NH3 líq. 2) [a partir do item (a)] [a partir do item (a)] H2, Ni2B ou H2, catalisador de Lindlar (f ) (g) OH HA, H2O Br + Na+ N−N N − NN N − SN2 ++ Br H H H 10.30 Br2 hv H2O H2SO4 (a) Br OHNaOEt EtOH (solvólise aquosa do 2-bromo-2-metilpropano também forneceria o álcool desejado) HBr ROOR [a partir do item (a)] (b) Br [a partir do item (a)] (1) BH 3 : THF (2) H2O2, HO− (c) OH [a partir do item (a)] (d) OCH3(2) NaBH4, HO − (1)* *[Hg(OAc)2 também funcionaria na etapa (1)] THF-CH3OH O− F 2 F Hg F O (e) Br2 hv Br2 Br Br Br enantiômero NaOEt EtOH + (f ) Br2 hv Br NaOEt EtOH + enantiômero Br2 H2O OH O Br NaOH H2O 10.31 O O Br Br NBS retro: síntese: hv CH3ONa (a) CN CN Br Br Br CN OH Br CN OH NaCN Br2 H2O retro: síntese: NBS hv (b) 167reações radiCalares Br OH O O O Br Br O Br Br O O OH (1) NaH retro: síntese: + Br (2) NBS hv Br2 H2O (2) NaBH4 (1) Hg(OAc)2, THF-H 2O (1) NaNH2 (3 equiv) (2) NH4Cl (c) Observe: H2O com cat. ácido também hidrataria propeno outras síntEsEs 10.32 Br Br Br Br Br Br Br CN Br CN retro: (a) síntese: NBS hv NaCN Br Br (b) retro: síntese: + NBS hv NaNH2 168 CapítulO 10 Br Br EtONa (c) retro: síntese: EtOH, aquecimento NBS hv (1) NaH (2) OH HO− O Br Br Br OH retro: (d) síntese: + O Br ou NBS hv NBS hv H2O Br Br (e) + +retro: síntese: Br BrNBS hv NBS hv (1) NaNH2 (2) NaNH2 10.33 Br2, hv NBS (2 equiv), ROOR, Δ ou NBS, ROOR, Δ ou ácido NBS (1 equiv), ROOR, Δ H2, Pd/C n Poliestireno Br Br Br t-BuOK, t-BuOH t-BuOK, t-BuOH BF3, H2O (a) (b) (c) Br NaNH2 10.34 (1) NBS, ROOR, Δ (a) (2) H2, Pd/C (3) t-BuOK, t-BuOH Br Br AA e Observe: a bromação no sítio indicado é mais provável, uma vez que a posição é tanto alílica como benzílica. (2) NaOEt, EtOH(1) Br2 , hv (b) (3) BH3:THF (4) H2O2, HO − B OH MeO MeO MeO MeO Br Observe: poderiam ter sido feitas outras ordens de etapas, tais como hidrogenação antes do deslocamento de sulfeto, baseado na sequência mostrada anteriormente. 169reações radiCalares 10.33 Br2, hv NBS (2 equiv), ROOR, Δ ou NBS, ROOR, Δ ou ácido NBS (1 equiv), ROOR, Δ H2, Pd/C n Poliestireno Br Br Br t-BuOK, t-BuOH t-BuOK, t-BuOH BF3, H2O (a) (b) (c) Br NaNH2 10.34 (1) NBS, ROOR, Δ (a) (2) H2, Pd/C (3) t-BuOK, t-BuOH Br Br AA e Observe: a bromação no sítio indicado é mais provável, uma vez que a posição é tanto alílica como benzílica. (2) NaOEt, EtOH(1) Br2 , hv (b) (3) BH3:THF (4) H2O2, HO − B OH MeO MeO MeO MeO Br Observe: poderiam ter sido feitas outras ordens de etapas, tais como hidrogenação antes do deslocamento de sulfeto, baseado na sequência mostrada anteriormente. 10.35 (a) (4) Cl2, hv (1) t-BuOK, t-BuOH (2) Na, EtNH2 (3) NH4Cl OMe(b) Br O Cl A B O Br ou (3) Me2S (2) O3 (5) NaOMe, MeOH (4) NBS, ROOR, Δ (1) NaNH2, EtI Br A Observe: no precursor da etapa de ozonólise poderiam existir ligações adicionais no alqueno. Se você tiver tais ligações, veri�que se o seu brometo está na posição certa para uma eliminação seletiva. 170 CapítulO 10 ProblEmas dE dEsafio 10.36 (1) N2+ AIBN N N N N N 260 °C (2) NH ++ H N (3) O2+ O O (4) H então 3,4 3,4 etc. + + O O O OH 10.37 (1) Bu3 uBHnS 3Sn (a partir de AIBN) N ++ N H (2) I Bu3 uBnS 3SnI ++ (3) Bu3SnBu3SnH ++ então 2,3 2,3 etc. 10.38 O O O Ph 2 O Ph O O Ph O Ph Ph CO2+O PhHPh + Bu3 SnH Bu3 Sn+ ++ Br Bu3SnBrBu3Sn Bu3SnH+ Bu3Sn+ Bu3SnH+ Bu3Sn+ 171reações radiCalares (4) H então 3,4 3,4 etc. + + O O O OH 10.37 (1) Bu3 uBHnS 3Sn (a partir de AIBN) N ++ N H (2) I Bu3 uBnS 3SnI ++ (3) Bu3SnBu3SnH ++ então 2,3 2,3 etc. 10.38 O O O Ph 2 O Ph O O Ph O Ph Ph CO2+O PhHPh + Bu3 SnH Bu3 Sn+ ++ Br Bu3SnBrBu3Sn Bu3SnH+ Bu3Sn+ Bu3SnH+ Bu3Sn+ 10.39 Além da abstração direta de H� de C5 haveria abstrações de muitos H� dos três grupos metila, levando a: Qualquer um desses radicais poderia, então, além de atacar diretamente o cloro, fazer a abstração de um H� de C5 (em analogia à “mordida no próprio rabo” que explica a ramificação durante a polimerização radicalar de um alqueno). 10.40 (1) Ph O O O Ph O O O O Ph aquecimento 2 (2) Ph Ph O O CO2+ (3) H PhHPh ++ O O (4) CO+ O (5) H então 4,5 4,5 etc. O + O + 10.41 HO HOHOH HO X ++ • HO OHdimerização 10.42 A densidade de elétrons desemparelhados no radical metila está localizada exclusivamente acima e abaixo do átomo de carbono, na região correspondente ao orbital p do átomo decarbono aproximadamente hibridizado sp2. O radical etila apresenta certa densidade de elétrons desemparelhados nos átomos de hidrogênio adjacentes, especialmente no átomo de hidrogênio que, na conformação mostrada, tem sua ligação sigma H}C alinhada paralelamente com a densidade de elétrons desemparelhados do orbital p do radical. O grande tamanho do lóbulo de densidade de spin do hidrogênio com sua ligação H}C paralela ao orbital p do radical indica hiperconjugação com o radical. Esse efeito é mais pronunciado ainda no radical terc-butila, em que três átomos de hidrogênio com ligações sigma H}C paralelas ao orbital p do radical (na conformação mostrada, dois hidrogênios acima do plano do carbono e um abaixo do plano) têm maiores volumes de densidade de elétrons desemparelhados do que os outros átomos de hidrogênio. 172 CapítulO 10 10.43 A sequência de orbitais moleculares no O2 é σ1s (HOMO-7), σ*1s (HOMO-6), σ2s (HOMO-5), σ*2s (HOMO-4), π2py (HOMO-3), π2pz (HOMO-2), σ2px (HOMO-1), π*2py (HOMO), π*2pz (LUMO). Portanto, (a) HOMO-3 e HOMO-2 representam os orbitais moleculares π ligantes, (b) HOMO-1 é um orbital molecular σ ligante composto pela sobreposição dos orbitais px em cada oxigênio, e (c) HOMO e LUMO representam os orbitais moleculares π antiligantes homólogos aos orbitais moleculares π ligantes representados por HOMO-3 e HOMO-2. Note que os orbitais s e p no O2 não estão hibridizados. Um diagrama dos orbitais com os respectivos níveis de energia é mostrado a seguir. HOMO (π*2py) HOMO-1 (σ2px) HOMO-3 (π 2py) HOMO-2 (π 2pz) HOMO-4 (σ*2s) LUMO ( π*2 pz) HOMO-6 (σ* 1s) HOMO-7 (σ1s) HOMO-5 (σ 2s) 173reações radiCalares testes Use as energias de dissociação de ligações simples da Tabela 10.1 (vista a seguir): A : B A + B Composto kJ mol−1 Composto kJ mol−1 H HC(634H 3)2CH Br 298 D HC(344D 3)2CH I 222 F HC(951F 3)2CH OH 402 Cl Cl 243 (CH 3)2CH OCH3 359 Br Br 193 (CH 3)2CHCH 2 H 422 I HC(151I 3)3C H 400 H HC(075F 3)3C Cl 349 H Cl 432 (CH 3)3C Br 292 H Br 366 (CH 3)3C I 227 H HC(892I 3)3C OH 400 CH3 H 440 (CH 3)3C OCH3 348 CH3 F 461 C6H5CH2 H 375 CH3 Cl 352 CH 2 CHCH 2 H 369 CH3 Br 293 CH 2 CH H 465 CH3 I 240 C6H5 H 474 CH3 OH 387 HC C H 547 CH3 OCH3 348 CH3 CH3 378 CH3CH2 H 421 CH3CH2 CH3 371 CH3CH2 F 444 CH3CH2CH2 CH3 374 CH3CH2 Cl 353 CH3CH2 CH2CH3 343 CH3CH2 Br 295 (CH3)2CH CH3 371 CH3CH2 I 233 (CH3)3C CH3 363 CH3CH2 OH 393 HO 994H CH3CH2 OCH3 352 HOO H 356 CH3CH2CH2 H 423 HO OH 214 CH3CH2CH2 F 444 (CH3)3CO OC(CH3)3 157 CH3CH2CH2 Cl CH3CH2CH2 Br CH3CH2CH2 I CH3CH2CH2 OH CH3CH2CH2 OCH3 (CH3)2CH H (CH3)2CH F (CH3)2CH Cl 354 294 239 395 355 413 439 355 C6H5CO OCC6H5 O O 139 CH3CH2O OCH3 184 CH3CH2O H 431 CH3C–H O 364 tabEla 10.1 EnErgias dE dissoCiação (DH°) HomolítiCa dE ligaçõEs simPlEs a 25 °C: 10.1 Com base na Tabela 10.1, qual é a ordem decrescente de estabilidade dos radicais, > > ? > > HC C HC C(a) CHCH 2CH2 CH CH2 CH CH2 CHCH 2CH2 > >HC C(b) CH2 CH CH2 CH CHCH 2CH2 >> HC C HC C (c) CHCH 2CH2 CH2 CH(d) CHCH 2CH2 HC CCH2 CH > >(e) CHCH 2CH2 174 CapítulO 10 10.2 Na cloração radicalar do metano, uma etapa de propagação é mostrada como Cl CH4 HCl CH3++ Por que eliminamos a possibilidade de que essa etapa possa ocorrer, como está mostrado a seguir? Cl CH4 CH3Cl H+ + (a) Porque na próxima etapa de propagação, o H� teria que reagir com o Cl2 para formar Cl� e HCl; esta reação não é viável. (b) Porque esta etapa alternativa tem um ΔH ° mais endotérmico do que a primeira. (c) Porque átomos de hidrogênio livres não podem existir. (d) Porque esta etapa alternativa não é consistente com a alta eficiência fotoquímica dessa reação. 10.3 O (S)-CH3CH2CHBrCH3 puro é submetido a uma reação de monobromação para formar diversos isômeros de C4H8Br2. Qual dos compostos a seguir não é formado? (a) (b) (c) (d) (e) Br Br H H Br Br Br H Br HH Br H Br H Br Br 10.4 Usando os dados da Tabela 10.1, calcule o calor de reação, ΔH °, da reação, ++CH3CH3 HBrBr2 Br (a) 47 kJ mol −1 (b) −47 kJ mol−1 (c) 1275 kJ mol−1 (d) −1275 kJ mol−1 (e) −157 kJ mol−1 10.5 Qual é o radical mais estável que deve ser formado na reação vista a seguir? lCHlC ++ 10.6 A reação do 2-metilbutano com cloro deve produzir um total de ________ produtos monoclorados diferentes (incluindo os estereoisômeros). SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS Observação: Uma mistura de estruturas em bastão e fórmulas estruturais condensadas é utilizada para as soluções neste capítulo de modo a facilitar o uso de ambos os tipos. 11.1 Estes nomes misturam dois sistemas de nomenclatura (classe funcional e substitutiva; veja a Seção 4.3F). Os nomes apropriados são: álcool isopropílico (classe funcional) ou 2-propanol (substitutivo) e álcool terc-butílico (classe funcional) ou 2-metil-2- propanol (substitutivo). Nomes com sistemas de nomenclatura misturados não devem ser utilizados. 11.2 1-Propanol ou propano-1-ol (Álcool propílico) 1-Metoxipropano (Metil propil éter) 2-Metoxipropano (Isopropil metil éter) Etoxietano (Dietil éter) 1-Butanol ou butan-1-ol (álcool butílico) 2-Metil-1-propanol ou 2-metilpropan-1-ol (álcool isobutílico) 2-Metil-2-propanol ou 2-metilpropan-2-ol (álcool terc-butílico) 2-Butanol ou butan-2-ol (álcool sec-butílico) 2-Propanol ou propano-2-ol (Álcool isopropílico) Metoxietano (Etil metil éter) (a) (b) OH OH OH O OH O O O OH OH 11.3 (b) OH(a) OH (c) OH 175 C A P Í T U L O 11 álcoois e éteres SÍNTESE E REAÇõES 176 CapítulO 11 11.2 1-Propanol ou propano-1-ol (Álcool propílico) 1-Metoxipropano (Metil propil éter) 2-Metoxipropano (Isopropil metil éter) Etoxietano (Dietil éter) 1-Butanol ou butan-1-ol (álcool butílico) 2-Metil-1-propanol ou 2-metilpropan-1-ol (álcool isobutílico) 2-Metil-2-propanol ou 2-metilpropan-2-ol (álcool terc-butílico) 2-Butanol ou butan-2-ol (álcool sec-butílico) 2-Propanol ou propano-2-ol (Álcool isopropílico) Metoxietano (Etil metil éter) (a) (b) OH OH OH O OH O O O OH OH 11.3 (b) OH(a) OH (c) OH 11.4 Ocorre um rearranjo. (a) + H H H O + + Migração-1,2 de metaneto HO H + 2,3-Dimetil-2-butanol (produto principal) OH2 OH2+ OH (b) (1) Hg(OAc)2/THF-H2O; (2) NaBH4, HO − (oximercuração-desmercuração) 11.5 Ácido mais forte NaNH2 Base mais forte (a) + Base mais fraca NH3 Ácido mais fraco + (b) ++ Ácido mais fraco Base mais fraca (c) + Base mais forte Ácido mais forte + OH Ácido mais forte OH OH O− Na+ Base mais fraca O− Na+ O− Na+O− Na+ Ácido mais fraco H O OH O Base mais forte Na+− Ácido mais fraco NaOH Base mais fraca (d) + Base mais forte H2O Ácido mais forte +OH O− Na+ 11.6 OH OH2 Br H Br + +−H2O + Br − 177álCOOis e éteres 11.7 (a) Álcoois terciários reagem mais rapidamente do que os álcoois secundários porque eles formam carbocátions mais estáveis; isto é, terciários em vez de secundários: H O H X + + − H2O X + (b) O CH3OH reage mais rapidamente do que os álcoois primários porque oferece menos impedimento estérico ao ataque SN2. (Lembre-se de que o CH3OH e os álcoois primários têm que reagir por meio de um mecanismo SN2.) 11.8 CH3OH base (−HCl) CH3SO2Cl OSO2CF3 base ( −HCl) SO2OCH3(c) (a) (b) OSO2Me SO2ClH3C H3C base (−HCl) CF3SO2Cl OH OH 11.9 OH (a) HO A OTs B OHOTs TsCl (piridina) retenção (−HCl) + OTs−+− inversão SN2 (b) cis-2-metilciclo- hexanol OTs−+ TsCl retenção (piridina) Cl− inversão OH C OTs D Cl 11.10 Utilize um álcool que contenha oxigênio marcado. Se toda a marcação aparecer no éster sulfonado, pode-se então concluir que a ligação C}O do álcool não quebra durante a reação: R +O H18 R O SO2 18R� R ʹSO2Cl base (−HCl) 11.11 HA −H2O (apenas primário) A − (−HA) H O + ORR HO + H2O + OHR 178 CapítulO 11 Esta reação tem êxito porque um carbocátion terciário é muito mais estável do que um carbocátion primário. Conse- quentemente, a mistura do álcool primário com o H2SO4 não leva à formação de quantidades apreciáveis de um carbocátionprimário. No entanto, quando o álcool terciário é adicionado, ele é rapidamente convertido em um carbocátion terciário, o qual reage então com o álcool primário que está presente na mistura. 11.12 (a) L)1( − CH3 +CH3 L+ (L = X, OSO2R, ou OSO2OR) (2) + L − (L = X, OSO2R, ou OSO2OR) CH3O O O CH3 OL − − (b) Ambos os métodos envolvem reações SN2. Por essa razão, o método (1) é melhor porque ocorre substituição em um átomo de carbono metílico sem impedimento. No método (2), em que a substituição tem que ocorrer em um átomo de carbono secundário relativamente impedido, a reação seria acompanhada por considerável ocorrência de eliminação. +++ L −CH3OH L HCH3O − 11.13 (a) HO− H2O Cl −O +++ HO Cl − O Cl (b) O grupo O − tem que substituir o Cl2 pela parte de trás. HO− trans-2-Clorociclo-hexanol Cl H H O − Cl H H OH O SN2 Cl OH O = (c) O ataque por trás não é possível com o isômero cis (visto a seguir); consequentemente, ele não forma um epóxido. cis-2-Clorociclo-hexanol H Cl H OH Cl OH = 11.14 K° (−H2) K 2CO3 A C B OH OTs D O− K + O TsCl piridina Br OH O 179álCOOis e éteres cis-2-Clorociclo-hexanol H Cl H OH Cl OH = 11.14 K° (−H2) K 2CO3 A C B OH OTs D O− K + O TsCl piridina Br OH O 11.15 (a) OH Br O Br O H BrO S OH HO O H2O H3O + + HSO4 − + + + (b) OH H2O H O H O S OH HO O HSO4 − H3O + + + + + O + 11.16 (a) + + I − + Me MeI O Me O H I H OH O ataque SN2 pelo I2 ocorre no átomo de carbono metílico porque ele é menos impedido; portanto, a ligação entre o grupo sec-butila e o oxigênio não é quebrada. 180 CapítulO 11 (b) I − I − ++ MeOH + + OMe I OMe H + H IO Nesta reação é produzido o cátion terc-butila, bem mais estável. Ele, então, se combina com o I2 para formar o iodeto de terc-butila. 11.17 O Br Br H Br OH H Br O H Br O H H + + + + − Br− H2O 11.18 OCH3 H H Cl Cl Cl Cl− H HCl CH3O + CH3OH+ − + + + 11.19 (a) HO H HAO O + HO Metil Celossolve O + Me H Me A− HO OMe 181álCOOis e éteres 11.18 OCH3 H H Cl Cl Cl Cl− H HCl CH3O + CH3OH+ − + + + 11.19 (a) HO H HAO O + HO Metil Celossolve O + Me H Me A− HO OMe (b) Uma reação análoga produz etil celossolve, HO O . (c) O −O I HO I I H2O HO−+ − (d) O −O NH 3 HO NH2 NH3 + (e) O −O OMe OMe HO OMe MeOH CH3O −+ − 11.20 A reação é uma reação SN2, e por essa razão o ataque nucleofílico ocorre bem mais rapidamente no átomo de carbono primário do que no átomo de carbono terciário mais impedido. MeOH rápido Produto principalMeO O + MeO OH − MeO MeOH lento Produto secundárioO + HO OCH3 − 11.21 O íon etóxido ataca o anel epóxido no carbono primário porque ele é menos impedido, e ocorrem as seguintes reações: O Cl OEt Cl + O * OEt * * OEt O− − 11.22 + H3O + H2O −H3O+ H H H2O H H OHOH + H2O + H (mais o enantiômero, pelo ataque ao outro carbono do epóxido)H OH OH H H O 11.23 A: 2-Butino B: H2, Ni2B (P-2) C: mCPBA D: O E: MeOH, cat. ácido 11.24 O O O O O O O O O 12-Coroa-4 15-Coroa-5 )b()a( 182 CapítulO 11 O Cl OEt Cl + O * OEt * * OEt O− − 11.22 + H3O + H2O −H3O+ H H H2O H H OHOH + H2O + H (mais o enantiômero, pelo ataque ao outro carbono do epóxido)H OH OH H H O 11.23 A: 2-Butino B: H2, Ni2B (P-2) C: mCPBA D: O E: MeOH, cat. ácido 11.24 O O O O O O O O O 12-Coroa-4 15-Coroa-5 )b()a( prOBlemas nomEnClatura 11.25 (a) 3,3-Dimetil-1-butanol ou 3,3-dimetilbutan-1-ol (b) 4-Penten-2-ol ou pent-4-en-2-ol (c) 2-Metil-1,4-butanodiol ou 2-metilbutan-1,4-diol (d) 2-Feniletanol (e) 1-Metilciclopentanol (f ) cis-3-Metilciclo-hexanol 11.26 (a) (c) OHHO (e) (g) (i) OH OH OH Cl O O (b) (f ) (d) (h) ( j) OH HO HO H OH O O O rEaçõEs E síntEsEs 11.27 (a) (b) (c) (d) ou ou ou 11.28 (a) (b) (c) (d) 11.29 H2O2/HO − (oxidação) (b) HO − (c) HBr ROOR HO− OH OH Br OH Cl BH3 : THF (hidroboração) (a) Cl t-BuOK/ t-BuOH 3 B3 (ou por hidroboração-oxidação do 1-buteno formado pela reação de eliminação) 183álCOOis e éteres 11.27 (a) (b) (c) (d) ou ou ou 11.28 (a) (b) (c) (d) 11.29 H2O2/HO − (oxidação) (b) HO − (c) HBr ROOR HO− OH OH Br OH Cl BH3 : THF (hidroboração) (a) Cl t-BuOK/ t-BuOH 3 B3 (ou por hidroboração-oxidação do 1-buteno formado pela reação de eliminação) H2 Ni2B (P-2) [como em (a)] (d) OH 11.30 (c) Veja (b) anteriormente. PBr3(a) + H3PO3+3 OH 3 Br PBr3(b) OH Br t-BuOK t-BuOH HBr (sem peróxidos) Br (d) H2 Ni2B (P-2) HBr (sem peróxidos) Br 11.31 (1) BH 3 : THF −(2) H 2O2, HO OH T BD3 : THF D T B R D O OT (1) BH3 : THF (2) Na OH ONa OBr (a) (b) (c) (d) OR OT [a partir de (a)] 11.32 OH SOCl2+ Cl SO2+ HCl+(a) HCl+ Cl (b) 184 CapítulO 11 H2 Ni2B (P-2) [como em (a)] (d) OH 11.30 (c) Veja (b) anteriormente. PBr3(a) + H3PO3+3 OH 3 Br PBr3(b) OH Br t-BuOK t-BuOH HBr (sem peróxidos) Br (d) H2 Ni2B (P-2) HBr (sem peróxidos) Br 11.31 (1) BH 3 : THF −(2) H 2O2, HO OH T BD3 : THF D T B R D O OT (1) BH3 : THF (2) Na OH ONa OBr (a) (b) (c) (d) OR OT [a partir de (a)] 11.32 OH SOCl2+ Cl SO2+ HCl+(a) HCl+ Cl (b) enantiômero + Br (c) HBr (sem peróxidos) (d) (1) BH3 : THF (e) (2) H2O2 , HO − H H OH Br (1) BH3 : THF (2) H2O2, HO − OK OH OH 11.33 CH3Br +(a) )e()c( (d)+ + (b) Br Br Br Br Br (2 equivalentes molares)Br Br Br OH 11.34 A: O− Na+ B: O C: O SO2CH3 D: O CH3 + CH3SO3− Na+ E: O SO2 F: I SO3 − Na++ G: O H: Si O I: Si FOH + J: Br K: Cl L: Br 11.35 A: O− Na+ B: O C: O SO2CH3 D: O CH3 CH3SO3 −Na++ E: O SO2 F: I SO3 −Na++ 185álCOOis e éteres enantiômero + Br (c) HBr (sem peróxidos) (d) (1) BH3 : THF (e) (2) H2O2 , HO − H H OH Br (1) BH3 : THF (2) H2O2, HO − OK OH OH 11.33 CH3Br +(a) )e()c( (d)+ + (b) Br Br Br Br Br (2 equivalentes molares)Br Br Br OH 11.34 A: O− Na+ B: O C: O SO2CH3 D: O CH3 + CH3SO3− Na+ E: O SO2 F: I SO3 − Na++ G: O H: Si O I: Si FOH + J: Br K: Cl L: Br 11.35 A: O− Na+ B: O C: O SO2CH3 D: O CH3 CH3SO3 −Na++ E: O SO2 F: I SO3 −Na++ G: O + H: O Si I: OH Si F+ J: Br K: Cl L: Br 11.36 Br2 aquecimento, hv (a) (b) Br Br NaOEt EtOH (g) CH3ONa CH3OH (h) (i) NaCN ( j) CH3SNa Br Br Br Br O O (f ) HBr (sem peróxidos) Br (1) BH3:THF (2) H2O2, HO− (e) ou HO− H2O OH OCH3 OH (d) KI acetona IBr Br (c) HBr peróxidos Br CN SCH3 O ONa O OH 186 CapítulO 11 G: O + H: O Si I: OH Si F+ J: Br K: Cl L: Br 11.36 Br2 aquecimento, hv (a) (b) Br Br NaOEt EtOH (g) CH3ONa CH3OH (h) (i) NaCN ( j) CH3SNa Br Br Br Br O O (f ) HBr (sem peróxidos) Br (1) BH3:THF (2) H2O2, HO− (e) ou HO− H2O OH OCH3 OH (d) KI acetona IBr Br (c) HBr peróxidos Br CN SCH3 O ONa O OH Br2 H2O Br HO OHO − (k) OsO4, piridina NaHSO3 H2O OH HO ( l) NH3 excesso Br HO NH2 HO (m) −OEt EtOH O HO O (n) 11.37 OH 1. PBr3 2. NaOC(CH3)3 3. H2O, H2SO4 cat. OH ( a) 1. NaOC(CH3)3 2. CH3C(O)OOH Br O (b) 1. NaOC(CH3)3 2. H2O, H2SO4 cat.I OH ( c) ou H2O, H2SO4 cat. NaOH, H2OO OH OH (d) mCPBA O ( e) Cl Br OH 1. NaOC(CH3)3 2. Br2, H2O( f ) 11.38 (a) OH ClCl SOCl2 (b) HBrOH Br Br (c) OH O−Na+ NaNH2 NH3+ (d) PBr3 BrOH (e) 1) TsCl, piridina 2) NaSCH2CH3OH S (f) OH I NaI H2SO4 11.39 (a) HI (excesso) II I I O + (b) HI (excesso) I+ O OH (c) H2SO4, H2O + OH OHO (d) NaOCH3 HO OCH3 O (e) HOCH3, H2SO4 OH H3COO (f ) + 1. EtSNa 2. H2O SEt HO O SEtHO OH EtS OHEtS 187álCOOis e éteres 11.38 (a) OH ClCl SOCl2 (b) HBrOH Br Br (c) OH O−Na+ NaNH2 NH3+ (d) PBr3 BrOH (e) 1) TsCl, piridina 2) NaSCH2CH3OH S (f) OH I NaI H2SO4 11.39 (a) HI (excesso) II I I O + (b) HI (excesso) I+ O OH (c) H2SO4, H2O + OH OHO (d) NaOCH3 HO OCH3 O (e) HOCH3, H2SO4 OH H3COO (f ) + 1. EtSNa 2. H2O SEt HO O SEtHO OH EtSOHEtS (g) HCl (1 equivalente)O Cl HO+ (h) MeONaO não ocorre reação (i) 1. EtONa 2. MeI MeO OEt O (j) HI HO IO (k) (1) NaH OH O (2) Br (l) OH (1) NaOH (2) OH OO 11.40 (a) 1. EtSNa 2. MeI MeO SEt O + SEt MeO (b) 1. Na+ 3. O O 2. H2O I − (c) O HBr (excesso) Br 2 188 CapítulO 11 (g) HCl (1 equivalente)O Cl HO+ (h) MeONaO não ocorre reação (i) 1. EtONa 2. MeI MeO OEt O (j) HI HO IO (k) (1) NaH OH O (2) Br (l) OH (1) NaOH (2) OH OO 11.40 (a) 1. EtSNa 2. MeI MeO SEt O + SEt MeO (b) 1. Na+ 3. O O 2. H2O I − (c) O HBr (excesso) Br 2 (d) + 1. HI 2. NaH ou H2SO4 (cat) O O O 11.41 OH Cl Glicerol Cl Cl HO−, l eq (a) (b) Cl2 400 °C Cl2 H2O HO− excesso OH HO OH Cl O 11.42 CH3 OH CH3 OTs + enantiômero CH3 OH I + enantiômero + enantiômero A = C = B = = (a) CH3 + enantiômero A e C são diastereômeros.D = H H OMs OMs CH3E = H C CH H CH3 H C C H HCH3F = (b) Epicloridrina 189álCOOis e éteres (d) + 1. HI 2. NaH ou H2SO4 (cat) O O O 11.41 OH Cl Glicerol Cl Cl HO−, l eq (a) (b) Cl2 400 °C Cl2 H2O HO− excesso OH HO OH Cl O 11.42 CH3 OH CH3 OTs + enantiômero CH3 OH I + enantiômero + enantiômero A = C = B = = (a) CH3 + enantiômero A e C são diastereômeros.D = H H OMs OMs CH3E = H C CH H CH3 H C C H HCH3F = (b) Epicloridrina (c) O− Na+ G = OMe H = OMs I = J = OMe H e J são enantiômeros. 11.43 CH3 OH ClCl Epicloridrina OH + CH3 O CH3 H2NHO− Toliprolol OH O CH3 O O O H N 11.44 OH OH SO3H OH Cl SO3H H2SO4 25 °C 2 Cl2 H3O + H2O (vapor) Cl OH Cl OH O Cl ONa O Cl Cl Na+ NaOH Cl Cl O− + ONa O O Cl Cl OH O O Cl Cl H3O + 2,4-D O 190 CapítulO 11 (c) O− Na+ G = OMe H = OMs I = J = OMe H e J são enantiômeros. 11.43 CH3 OH ClCl Epicloridrina OH + CH3 O CH3 H2NHO− Toliprolol OH O CH3 O O O H N 11.44 OH OH SO3H OH Cl SO3H H2SO4 25 °C 2 Cl2 H3O + H2O (vapor) Cl OH Cl OH O Cl ONa O Cl Cl Na+ NaOH Cl Cl O− + ONa O O Cl Cl OH O O Cl Cl H3O + 2,4-D O 11.45 O H OH O H O O ClCl O Cl O H O O H OH O O− H O O O O H H O ClCl OO O O− O H O etc. O O O O O O Dibenzo-18-coroa-6 − − − mECanismos 11.46 (a) OH H A− HA OH2 + H +H + HA + + H2O+ Carbocátion terciário é mais estável −H2O 191álCOOis e éteres (b) H O H [a partir do H2O e H2SO4 (cat)] O H O O OH H H H OH + + + (c) + + OH OH O Br Br Br Br O H Br Br − (d) O O + H H3PO4 (cat), CH3CH2OH OH OH O OH OH + O H H OH + O H [a partir do H3PO4 (cat) e EtOH] Et +O O H A inversão deve ocorrer por meio da interação do carbocátion (intermediário) bloqueando a face de trás 11.47 (a) HCl enantiômeroO Cl OH mCPBA 192 CapítulO 11 (b) O produto trans, porque o Cl2 faz um ataque anti ao epóxido e ocorre uma inversão de configuração. O H C1+ − + Cl OH O 11.48 SN2 SN2 O H HO H Cl 1 2 O H Cl − − OH O − O H OH −HO H OH H HHO Duas reações SN2 acarretam retenção de con�guração. 11.49 O colapso do α-haloálcool pela perda de um próton e a expulsão de um íon haleto leva à ligação dupla da carbonila, favorecida termodinamicamente. Em termos práticos, a posição do equilíbrio visto a seguir está totalmente para a direita. R H O O HX R� R R� X + 11.50 A − −HA O HO+ HA −H2OHO OH2 + HO OH HO HO + + A reação, conhecida como o rearranjo pinacol, envolve uma migração-1,2 de metaneto para o centro positivo produzido a partir da perda do grupo –OH protonado. 11.51 O grupo metila angular impede o ataque pelo peroxiácido na parte da frente da molécula (como ilustrado no problema). II resulta da epoxidação pela parte de trás da molécula – o lado menos impedido. 11.52 Para o etilenoglicol, a ligação de hidrogênio proporciona estabilização do confôrmero gauche. Isso não pode ocorrer no caso do butano gauche. H O H H H H H δ− δ+ O somente forças repulsivas de van der Waals entre grupos metila H H H H 193álCOOis e éteres outras síntEsEs 11.53 NaNH2 NH3 líq. A (C9H16 ) NaNH2 NH3 líq. B (C9H15Na) D (C19H38) mCPBA H2 Ni2B (P-2) H H H Br Br4 C (C19H36 ) 4 Disparlura (C19H38O) Na+− Na+− 4 4 O 11.54 (racêmico) (racêmico) HO Br O PBr3, piridina t-BuOK, t-BuOH mCPBA NaOMe, MeOH MeO OH (a) (1) Na, EtNH2 (2) NH4Cl (1) OsO4 (2) NaHSO3 NaNH2 , I OH OH (b) (1) Hg(OAc)2 (2) NaBH4, HO − (c) HO Br PBr3, piridina t-BuOK, t-BuOH OH 194 CapítulO 11 11.54 (racêmico) (racêmico) HO Br O PBr3, piridina t-BuOK, t-BuOH mCPBA NaOMe, MeOH MeO OH (a) (1) Na, EtNH2 (2) NH4Cl (1) OsO4 (2) NaHSO3 NaNH2 , I OH OH (b) (1) Hg(OAc)2 (2) NaBH4, HO − (c) HO Br PBr3, piridina t-BuOK, t-BuOH OH 11.55 (3) BH3:THF (4) H2O2, HO − (a) (1) NBS, ROOR, Δ Br (2) MgBr OH A (b) (1) mCPBA (3) PBr3, piridina (2) HBr (racêmico) (racêmico) B MeO MeO O MeO OH Br (racêmico) MeO Br Br (c) (1) Hg(OAc)2 (2) NaBH4, HO − (3) p -TsCl, piridina (4) KCN, 18-coroa-6 CCC OH OTs OTsou ou 195álCOOis e éteres Observe: não há reação na última etapa, uma vez que o mecanismo SN2 não pode ocorrer com um grupo de saída terciário. Produtos de eliminação também poderiam se formar e seria uma resposta aceitável para C, como alqueno dentro ou fora do anel. 11.56 (a) (3) Na (2) NBS, ROOR, Δ Br Br (1) t-BuOK, t-BuOH A (b) (3) KMnO4 , HO− a seguir HA CO2H CO2H Br Br ou OH OH ou (2) t-BuOK, t-BuOH (1) PBr3, piridina (1) PBr3, piridina Observe: a oxidação de um alqueno deve ser mais rápida e em condições mais moderadas do que a de um grupo metila na Etapa 3. Você aprenderá sobre essa outra reação no Capítulo 15. ProblEmas dE dEsafio 11.57 As reações prosseguem através da formação de íons bromônio idênticos àqueles formados na bromação do trans- e do cis-2- buteno (veja a Seção 8.12A). B A Me Me H OH H Br Me H Me OH H Br −H2O + Br− Me Me H H Br OH2 + + Br− Me H Me H Br OH2 + Me H Me H Br Br −H2OHBr HBr H Me Me H Br Br H Me Me H Br Br meso-2,3-Dibromobutano (Ataque ao outro átomo de carbono do íon bromônio fornece o mesmo produto.) (a) (b) 2,3-Dibromobutano (racêmico) Me Me H H Br + (a) (b) Me Me HH Br + Br − Br − 11.58 H SOCl2 −HCl H OH R H H O S O Cl R H H Cl R −SO2 H + S H O Cl R O ânion e o cátion formam um par iônico interno através do qual o íon cloreto é transferido com retenção. x x x x O− 196 CapítulO 11 B A Me Me H OH H Br Me H Me OH H Br −H2O + Br− Me Me H H Br OH2 + + Br− Me H Me H Br OH2 + Me H Me H Br Br −H2OHBr HBr H Me Me H Br Br H Me Me H Br Br meso-2,3-Dibromobutano (Ataque ao outro átomo de carbono do íon bromônio fornece o mesmo produto.) (a) (b) 2,3-Dibromobutano (racêmico) Me Me H H Br + (a) (b) Me Me HH Br + Br − Br − 11.58 H SOCl2 −HCl H OH R H H O S O Cl R H H Cl R −SO2 H + S H O Cl R O ânion e o cátion formam um par iônico interno através do qual o íon cloreto é transferido com retenção. x x x x O− 11.59 OH OH aquiral A B HO R R S S OH OH HO OH OH pseudo- assimétrico C D HO R s r S R S OH OH HO A e B são enantiômeros A, C e D são todos diastereômeros B, C e D são todos diastereômeros C é meso D é meso 11.60 O CH3 CH3O H DMDO (Z )-2-Buteno H H3C H3C O CH3 CH3O H H Estado de transição concertado H3C H3C O + H H Epóxido H3C H3C ≠ CH3 CH3 O Acetona 197álCOOis e éteres testes 11.1 Que conjunto de reagentes realizaria a conversão, ? OH (a) BH3:TFH, e então H2O2/HO2 (b) Hg(OAc)2, TFH–H2O, e então NaBH4/HO2 (c) H3O+ H2O (d) Mais de uma das opções anteriores (e) Nenhuma das opções anteriores 11.2 Qual dos reagentes no item 11.1 realizaria a conversão, ? enantiômero+OH H H 11.3 Os compostos vistos a seguir têm massas moleculares idênticas. Qual deles teria o ponto de ebulição mais baixo?(a) 1-Butanol (b) 2-Butanol (c) 2-Metil-1-propanol (d) 1,1-Dimetiletanol (e) 1-Metoxipropano 11.4 Complete a seguinte síntese: (−CH3SO2ONa) CH3SO2Cl base (−HCl) B C D NaH (−H2) A (2) H3O+ (1) OOH ONa SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 12.1 LiAlH4 LiAlH4 NaBH4 LiAlH4 LiAlH4 12.2 O (a) (b) H O (c) O O Não há oxidação. Os éteres não podem ser oxidados. 12.3 (a) CrO3Cl − (PCC)/CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N ou N + H KMnO4, HO − , H2O, aquecimento; então H3O+ [ou condições como em (c) a seguir] H2CrO4 /acetona [ou condições como em (b) anteriormente], ou oxidação de Swern (1) O3 (2) Me2S LiAlH4 12.4 (a) + Base mais forte Mg 2+ Br −−MgBr OHH ++ +OH pKa ∼ 50pKa 15,7 (a) (b) (c) (d) (e) (b) (c) (d) (e) Ácido mais forte Ácido mais fraco Base mais fraca 198 C A P Í T U L O 12 álcoois a partir de Compostos Carbonílicos OXIdAÇÃO-REdUÇÃO E COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS 199álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOs 12.1 LiAlH4 LiAlH4 NaBH4 LiAlH4 LiAlH4 12.2 O (a) (b) H O (c) O O Não há oxidação. Os éteres não podem ser oxidados. 12.3 (a) CrO3Cl − (PCC)/CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N ou N + H KMnO4, HO − , H2O, aquecimento; então H3O+ [ou condições como em (c) a seguir] H2CrO4 /acetona [ou condições como em (b) anteriormente], ou oxidação de Swern (1) O3 (2) Me2S LiAlH4 12.4 (a) + Base mais forte Mg 2+ Br −−MgBr OHH ++ +OH pKa ∼ 50pKa 15,7 (a) (b) (c) (d) (e) (b) (c) (d) (e) Ácido mais forte Ácido mais fraco Base mais fraca (b) + Base mais forte Ácido mais fraco Base mais fraca Mg 2+ Br − MgBr eMeMOH + ++O− pKa 43-45pKa 15,5 (c) + Base mais forte Ácido mais fraco Base mais fraca Mg 2+ Br − MgBr OH + ++O− pKa ∼ 50pKa 18 (d) + Base mais forte Ácido mais fraco Base mais fraca Li +OOH Li + + pKa ∼ 50pKa 5 − O O Ácido mais forte Ácido mais forte Ácido mais forte 12.5 (a) Br Mg Et2O D OD δ− MgBr D δ+ (b) Br2 hv Mg Et2O D OD Br DMgBrδ − δ+ 12.6 −MgBrCl NH4Cl/H2O BrMg + O O Cl BrMg + MgBrO− + Cl MgBrO− OH 200 CapítulO 12 12.7 (1)(a) CH3MgI O + CH3MgI+ (1) éter (2) +NH4/H2O O OH OH MgBr(2) + + (1) éter (2) +NH4 /H2O O OOH OH MgBr HC 2)3( 3MgI+ OH O O 2 CH3MgI+ (1) éter (2) +NH4 / H2OO O OH (b) CH3MgI+ CH3MgI+ (1) éter (2) +NH4 /H2O (2) (1) + + (1) éter (2) +NH4 /H2O O O O O OH OH OH OH MgBr MgBr (3) + + (1) éter (2) +NH4 /H2O OH O OCH3 O OCH3 2 MgBr MgBr OH 201álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOs (c) (1) + + (1) éter (2) H3O + MgBr MgBr O H O H OH OH (2) CH3MgI + CH3MgI + (1) éter (2) H3O + OH OH O H O H (d) (1) + (1) éter (2) +NH4 /H2O + OH OH O O MgBr MgBr (2) + CH3MgI (1) éter (2) +NH4/H 2O + CH3MgI OH O O OH (3) (1) éter (2) +NH4/H2O + OH OH O MgBr + O MgBr + + (1) éter (2) +NH4 (e) (1) OH O O MgBr MgBr 2 2 O O OH (1) éter (2) +NH4 (2) OH OH O + MgBr O + MgBr 202 CapítulO 12 (3) (1) éter (2) +NH4/H2O + OH OH O MgBr + O MgBr + + (1) éter (2) +NH4 (e) (1) OH O O MgBr MgBr 2 2 O O OH (1) éter (2) +NH4 (2) OH OH O + MgBr O + MgBr OH MgBr Br BrOH OH + + MgBr MgBr O (f) (1) O (1) , éter (2) H 3O + (1) Mg, éter O HH (2) O HH H3O + PBr3 OMgBr OH OH + O (2) MgBr Br MgBr PBr3 Br(1) , éter O HH (2) H 3O + OH MgBr OH + O HH H3O +OMgBr OH(1) Mg, éter (2) O 203álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOs OH MgBr Br BrOH OH + + MgBr MgBr O (f) (1) O (1) , éter (2) H 3O + (1) Mg, éter O HH (2) O HH H3O + PBr3 OMgBr OH OH + O (2) MgBr Br MgBr PBr3 Br(1) , éter O HH (2) H 3O + OH MgBr OH + O HH H3O +OMgBr OH(1) Mg, éter (2) O 12.8 + (a) +NH4 H2O H3O + H2O éter 2Cl2 H O OH + OH H O H O (b) (c) MeO O (2) H3O + H(1) H O MeO O [a partir do item (a)] OH OHOMgBr MgBr MgBr MgBr 2 2 MgBr éter MgBr OH OMgBr OH OH OH MgBr H O (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura Oxidação de Swern: (2) Et3N CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N Oxidação de Swern: H3O + +(d) éter H O H O HO HO OH MgBr MgBr OMgBr OH 2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N Oxidação de Swern: ou PCC, CH , éter ou PCC, ou PCC, CH 204 CapítulO 12 12.8 + (a) +NH4 H2O H3O + H2O éter 2Cl2 H O OH + OH H O H O (b) (c) MeO O (2) H3O + H(1) H O MeO O [a partir do item (a)] OH OHOMgBr MgBr MgBr MgBr 2 2 MgBr éter MgBr OH OMgBr OH OH OH MgBr H O (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura Oxidação de Swern: (2) Et3N CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N Oxidação de Swern: H3O + +(d) éter H O H O HO HO OH MgBr MgBr OMgBr OH 2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N Oxidação de Swern: ou PCC, CH , éter ou PCC, ou PCC, CH prOBlemas rEagEntEs E rEaçõEs 12.9 (a) CH3CH3 (b) D (c) Ph OH (d) OH PhPh (e) OH Ph (f) OH Ph (g) CH3CH3 + OH 12.10 (a) OH (b) OH (c) + OH (d) + OLi (e) + OLi O D 12.11 (a) OH + (b) N (c) (d) OCH3 + (e) OH (f) OH (g) OH (h) OH (i) OH (j) + CH3OLi (k) + LiH 205álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOs 12.9 (a) CH3CH3 (b) D (c) Ph OH (d) OH PhPh (e) OH Ph (f) OH Ph (g) CH3CH3 + OH 12.10 (a) OH (b) OH (c) + OH (d) + OLi (e) + OLi O D 12.11 (a) OH + (b) N (c) (d) OCH3 + (e) OH (f) OH (g) OH (h) OH (i) OH (j) + CH3OLi (k) + LiH 12.12 (a) LiAlH4 (b) NaBH4 (c) LiAlH4 (d) KMnO4, HO2, aquecimento (2) H3O1 (ou H2CrO4/acetona) (e) PCC/CH2Cl2 ou oxidação de Swern 12.13 H O H O (a) Mirtenol (b) Álcool crisantêmico (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N 12.14 EtMgBr −EtOMgX OMgX EtO Et OEt +(a) O OEtEtO O OEtEt −EtOMgXEtMgX OMgX Et Et OEt O EtEt EtMgX OMgX Et Et Et Et OH Et Et +NH4 H2O EtMgBr OMgX H Et OEt +(b) O OEtH −EtOMgX O EtH EtMgX OMgX H H Et Et OH Et Et H3O + 206 CapítulO 12 12.13 H O H O (a) Mirtenol (b) Álcool crisantêmico (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N 12.14 EtMgBr −EtOMgX OMgX EtO Et OEt +(a) O OEtEtO O OEtEt −EtOMgXEtMgX OMgX Et Et OEt O EtEt EtMgX OMgX Et Et Et Et OH Et Et +NH4 H2O EtMgBr OMgX H Et OEt +(b) O OEtH −EtOMgX O EtH EtMgX OMgX H H Et Et OH Et Et H3O + 12.15 (a) O OH H OH OH 1. NaBH4, EtOH 2. H2O (b) 1. LiAlH4, THF 2. H2O/H2SO4 O O OH OH (c) O O O OH O O 1. NaBH4, EtOH 2. H2O 12.16 (a) OH OH 1. KMnO4, NaOH 2. H3O + O (b) PCC CH2Cl2 OOH (c) O OH H (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N (d) H2CrO4 Nenhuma reação Álcoois terciários não se oxidam OH (e) H2CrO4 H O OH O 12.17 (a) OH OH OH O CH2Cl2 Oxidação de Swern [como em 12.18(c)] ou PCC 207álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOs (b) H2CrO4 OH HO OH HO O O (c) O O HO O O O O O CH2Cl2 Oxidação de Swern ou PCC (d) (1) LiAlH 4 (2) H2SO4 aq. OH O OH (e) NaBH4 OHO 12.18 (a) (1) CH 3MgBr (2) H3O+H O HO (b) HO MgBr O (2) NH4Cl, H2O (1) (c) HO HOO (2) H3O+ (1) O O O O MgBr O + (d) O (1) CH3CH2Li (2) NH4Cl, H 2O O OH OH (excesso) 208 CapítulO 12 mECanismos 12.19 O HO D(1) NaBD4 (2) H3O + O DO H(1) NaBH 4 (2) D3O + O DO D(1) NaBD 4 (2) D3O + 12.20 OMgBr MgBr O BrMg Trabalhar em ácido aquoso O O − + O− O− −O O +O H H H +O HH H HO OH 12.21 O O OH H O − O− O−−O O +O H H H HO OH H − H − H H H O+ Trabalhar em ácido aquoso 12.22 Os anéis de três e quatro membros são tensionados e, portanto, se abrem na reação com RMgX ou RLi. O THF possui um anel essencialmente não tensionado e, consequentemente, é bem mais resistente ao ataque por um composto organometálico. 209álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOssíntEsE 12.23 (a) Li+CH4 (b) HO (c) HO (d) O Na+ −OSO2Me+ (e) OH (f ) OMs (g) O O Na+ −OSO2Me+ (h) + OH OH 12.24 (a) + OH MgBr O H (1) éter (2) H 3O + Mg éter + Br MgBr PBr3+3 OH H3PO3+3 Br (b) (c) SOCl2 Cl + OH MgBr O HH (1) éter (2) H3O + [a partir do item (a)] + MgBr (1) éter (2) H3O + OH [a partir do item (a)] O 12.25 PBr3 OH OH Br(a) [a partir do item (a)] [a partir do item (b)] Br(b) (c) t-BuOK t-BuOH (2) NaBH4 /HO − (1) Hg(OAc)2/THF-H2O PBr3 [a partir do item (c)] Mg Et2O[a partir do item (a)] Br MgBr OH (f ) OH Br (e) H2/Pt, Pd, ou Ni pressão (d) (1) (2) H 3O + H O H OH H O (h) (g) [a partir do item (f)] MgBr OH (1) (2) H 3O + O PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N ou (d) (e) + OH MgBr O H (1) éter (2) H3O + [a partir do item (a)] + MgBr D D2O [a partir do item (a)] 210 CapítulO 12 12.25 PBr3 OH OH Br(a) [a partir do item (a)] [a partir do item (b)] Br(b) (c) t-BuOK t-BuOH (2) NaBH4 /HO − (1) Hg(OAc)2/THF-H2O PBr3 [a partir do item (c)] Mg Et2O[a partir do item (a)] Br MgBr OH (f ) OH Br (e) H2/Pt, Pd, ou Ni pressão (d) (1) (2) H 3O + H O H OH H O (h) (g) [a partir do item (f)] MgBr OH (1) (2) H 3O + O PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N ou (d) (e) + OH MgBr O H (1) éter (2) H3O + [a partir do item (a)] + MgBr D D2O [a partir do item (a)] (k) (1) [a partir do item (c)] H2CrO4 acetona, 2O OOH OH OH O (1) KMnO4, HO−, aquecimento (2) H 3O +( j) (i) (2) OH NaH (−H2) ONa OH H2SO4 140 °C 2O [a partir do item (a)] 2O Br H (l) (m) [a partir do item (b)] Br2 3 NaNH2 aquecimento Br Br H3O + − + Na [a partir do item (l)] (1 equivalente) (sem peróxidos) Br H Li Et2O[a partir do item (a)] [a partir do item (f)] Br Li(n) (o) [a partir do item (i)] MgBr OH (1) (2) +NH4/H2O O H HBr 211álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOs (k) (1) [a partir do item (c)] H2CrO4 acetona, 2O OOH OH OH O (1) KMnO4, HO−, aquecimento (2) H 3O +( j) (i) (2) OH NaH (−H2) ONa OH H2SO4 140 °C 2O [a partir do item (a)] 2O Br H (l) (m) [a partir do item (b)] Br2 3 NaNH2 aquecimento Br Br H3O + − + Na [a partir do item (l)] (1 equivalente) (sem peróxidos) Br H Li Et2O[a partir do item (a)] [a partir do item (f)] Br Li(n) (o) [a partir do item (i)] MgBr OH (1) (2) +NH4/H2O O H HBr 12.26 (a) NaBH4, HO2 (b) H3PO4 a 85%, aquecimento (c) H2/Ni2B (P-2) (d) (1) BH3:THF (2) H2O2, HO2 (e) (1) NaH (2) MeI (f ) (1) PBr3 (2) Mg (3) O (4) HA (g) (1) CH3MgBr/Et2O (2) O (3) NH4Cl/H2O 12.27 (a) Análise Retrossintética + O OH H O H Mg Et2O O Síntese OH H2CrO4 acetona H3O + O OH Br MgBr MgBrou PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N 212 CapítulO 12 (b) Análise Retrossintética + OCH3 O 2 HO MgBr Síntese OH BrPBr3 OCH3 O (1) (2) +NH4/H2O Mg Et2O 2 MgBr 2 2 HO (c) Análise Retrossintética Síntese OH OMgBr OH MgBr + H O H O PBr3 Mg Et2O H3O + [a partir do item (a)] OH Br MgBr (d) Análise Retrossintética +H Br MgBr MgBr O H O OH OH Síntese O Mg Et2O (1) (2) H 3O + O ou PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N (e) Análise Retrossintética OH O OH +MgBr O Síntese PBr3 Mg Et2O OH Br MgBr OH O OH (1) KMnO4, HO − , aquecimento (2) H 3O + (1) (2) H 3O + O 213álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOs OH O OH +MgBr O Síntese PBr3 Mg Et2O OH Br MgBr OH O OH (1) KMnO4, HO − , aquecimento (2) H 3O + (1) (2) H 3O + O (f ) Análise Retrossintética Síntese OH MgBr H2CrO4 acetona (2) +NH4/H2O OHOH O + O [a partir do item (b)] MgBr(1) (g) Análise Retrossintética Síntese + O O OH OH O H BrMg O HOH (2) H3O + H2CrO4 acetona [a partir do item (e)] MgBr (1) ou PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N (h) Análise Retrossintética + + O H MgBr Br OH O OH MgBr 214 CapítulO 12 Síntese O H OH OH (2) H 3O + [a partir do item (a)] (2) Mg, Et 2O (1) PBr3 H2CrO4 acetona HBr MgBr OOH MgBr Br OH ou PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N (1) 12.28 (a) ou ou OH OH OH OH O O H MgBr MgBr MgBr ++ OH MgBr + + (1) Et2O (2) H3O + (1) Et2O (2) H3O +H (b) ouOH O BrMg O BrMg (1) Et2O (2) NH4Cl/H2O (1) Et2O (2) NH4Cl/H2O + ou O BrMg + + O OH BrMg + OH (c) CH3CH2MgBr excesso OH OH OH OH O O O O MgBr+ (1) Et2O (2) NH4Cl/H2O + (excesso) 215álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOs (b) ouOH O BrMg O BrMg (1) Et2O (2) NH4Cl/H2O (1) Et2O (2) NH4Cl/H2O + ou O BrMg + + O OH BrMg + OH (c) CH3CH2MgBr excesso OH OH OH OH O O O O MgBr+ (1) Et2O (2) NH4Cl/H2O + (excesso) 12.29 Existem múltiplas estratégias para abordar esses problemas. (a) OH OH H O (1) (2) H 3O + (1) PBr3 (2) Mg° , éter MgBr MgBr MgBr OH OH O (2) H3O +(1) (1) PBr3 (2) Mg° , éter OH MgBr ou PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N ou PCC, CH2Cl2(1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N (b) (1) CH3MgBr (2) H3O + OH H O O OH (1) CH3MgBr (2) H3O + OH CH3OH CH3MgBr (1) PBr3 (2) Mg°, éter ou PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N ou PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N 216 CapítulO 12 (a) OH OH H O (1) (2) H 3O + (1) PBr3 (2) Mg° , éter MgBr MgBr MgBr OH OH O (2) H3O +(1) (1) PBr3 (2) Mg° , éter OH MgBr ou PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N ou PCC, CH2Cl2(1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N (b) (1) CH3MgBr (2) H3O + OH H O O OH (1) CH3MgBr (2) H3O + OH CH3OH CH3MgBr (1) PBr3 (2) Mg°, éter ou PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N ou PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N (c) OH OH O H OH Br MgBr (1) (2) H 3O + MgBr (1) PBr3 (2) Mg, éter O HH (3) H 3O + (1) Mg, éter (2) ou PCC, CH2Cl2 (1) DMSO, (COCl)2, baixa temperatura (2) Et3N 12.30 Análise Retrossintética + + O R OOH O R OOH O O MgBr (2) H 3O + (1) MgBr Mg+ Br OH OH Síntese 217álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOs 12.31 Análise Retrossintética Síntese OH OH NH3 líq. NaNH2 − Na + O (1) O + Na + − (2) +NH4 /H2O 12.32 Análise Retrossintética O H MgBr HO OH HO + HO Br Síntese OH HO Br imidazol TBSCI TBSO Br (1) Mg, Et2O (2) O H (3) H 3O + HO OH Bu4NF + − TBSO Antes de converter o reagente em um reagente de Grignard é necessário primeiramente mascarar o álcool, tal como pela sua conversão em um terc-butildimetilsilil éter. Após o término da reação de Grignard, o grupo protetor é removido. outras síntEsEs 12.33 (a) + (1) MeMgBr (2) NH4Cl, H2O O O OH MeOH (b) (2) Br OH O H H (1) Mg (3) H3O+ (c) OH (1) PBr3 (2) Mg (3) H 3O+ (excesso) 218 CapítulO 12 12.33 (a) + (1) MeMgBr (2) NH4Cl, H2O O O OH MeOH (b) (2) Br OH O H H (1) Mg (3) H3O+ (c) OH (1) PBr3 (2) Mg (3) H 3O+ (excesso) (d) (1) PCC ou oxidação de Swern (2) OH OHMgBr (3) H3O+ (e) H (1) EtMgBr (2) H3O+ (3) NaH (4) CH3Br O O (f) O O H O (1) (2) NH4Cl, H2O (3) PCC MgBr (excesso) O O O O O O (g) O O OH MeOH+ BrMg (1) (2) H3O + (1 equivalente) MgBr 12.34 NaNH2 Br2, hv H H Br H H (1) BH3 (2) NaOH, H2O2 O O HO(1) (2) NH4Cl, H2O Et2O H O Mg MgBrBr NaH, EtI 219álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOs 12.35 O (2) H 3O + (1) MeMgBr (2) H3O + (1) NaOH, H2O HO Swern [O] (2) H 3O + (1) EtMgBr (2 equivalentes) (2) H3O + (1) MeMgBr (2 equivalentes) (2) Me2S (1) O3 (2) H 3O + (1) BrMg HA mCPBA OH OH O HO HO O O O O OH O OH OH OH OH (a) (b) (c) Δ 12.36 OH (4) KO t-Bu, t-BuOH (3) MsCl, piridina (5) cat. de Lindlar,H2 (6) PBr3, piridina (4) H 2 , Pd/C (2) Mg, Et2O O Swern [O] (1) NBS, ROOR, Δ O H O (2) H 3O + (1) BrMg (5) H3O + (4) PhMgBr (2) H3O + (3) D3O + (1) MeMgBr Br D D OH OH HHH Br C Qualquer isômero de C pode levar aos produtos subsequentes. Admite-se que os produtos mostrados são formados a partir de intermediários alílicos sob controle cinético, uma vez que a ligação dupla não se torna conjugada com o anel benzênico. Vale a pena notar também que o contribuidor de ressonância que coloca um radical próximo ao anel benzênico e a ligação dupla deve ser preferido na etapa 1. C A B ou (a) (b) (c) 220 CapítulO 12 12.36 OH (4) KO t-Bu, t-BuOH (3) MsCl, piridina (5) cat. de Lindlar, H2 (6) PBr3, piridina (4) H 2 , Pd/C (2) Mg, Et2O O Swern [O] (1) NBS, ROOR, Δ O H O (2) H 3O + (1) BrMg (5) H3O + (4) PhMgBr (2) H3O + (3) D3O + (1) MeMgBr Br D D OH OH HHH Br C Qualquer isômero de C pode levar aos produtos subsequentes. Admite-se que os produtos mostrados são formados a partir de intermediários alílicos sob controle cinético, uma vez que a ligação dupla não se torna conjugada com o anel benzênico. Vale a pena notar também que o contribuidor de ressonância que coloca um radical próximo ao anel benzênico e a ligação dupla deve ser preferido na etapa 1. C A B ou (a) (b) (c) ProblEmas dE dEsafio 12.37 O 2-feniletanol, o 1,2-difeniletanol e o 1,1-difeniletanol são diferentes do ácido 2,2-difeniletanoico e do 2-feniletanoato de benzila devido ao fato de eles não terem grupos carbonila. A espectroscopia no IV pode ser usada para separar esses cinco compostos em dois grupos, de acordo com os que possuem ou não absorções de carbonila. A RMN de 1H pode diferenciar todos os compostos. No caso dos álcoois, no espectro de RMN de 1H do 2-feniletanol haverá dois tripletos com o mesmo valor de integração, enquanto para o 1,2-difeniletanol haverá um dupleto e um tripleto com uma razão de área de 2:1. O tripleto estará em campo mais baixo em relação ao dupleto. O 1,1-difeniletanol exibirá um simpleto para os hidrogênios metílicos não desdobrados. O espectro de RMN de 13C totalmente desacoplado do 2-feniletanol deve mostrar 6 sinais (admitindo nenhuma superpo- sição), quatro dos quais estão na região de deslocamento químico para carbonos aromáticos. O 1,2-difeniletanol deve exibir dez sinais (admitindo nenhuma superposição), 8 dos quais estão na região de aromáticos. O 1,1-difeniletanol deve mostrar 6 sinais (admitindo nenhuma superposição), quatro dos quais estariam na região de aromáticos. Os espectros de RMN de 13C-DEPT forneceriam evidências diretas em relação ao número de hidrogênios ligados a cada carbono. Com relação aos compostos com carbonila, tanto o ácido 2,2-difeniletanoico quanto o 2-feniletanoato de benzila mostra- rão absorções de carbonila no IV, mas apenas o primeiro também mostrará uma absorção de hidroxila. O espectro de RMN de 1H do ácido 2,2-difeniletanoico deve mostrar uma absorção larga para o hidrogênio do ácido carboxílico e um simpleto fino para o hidrogênio não desdobrado no C2. Seus valores de integração devem ser os mesmos, e aproximadamente um décimo do valor da integração dos sinais na região de aromáticos. O 2-feniletanoato de benzila exibirá dois simpletos, um para cada um dos grupos CH2 não desdobrados. Esses sinais terão uma proporção de área de 2:5 em relação ao sinal para os 10 hidrogênios aromáticos. O espectro de RMN de 13C totalmente desacoplado do 1H para o ácido 2,2-difeniletanoico deve mostrar quatro sinais de carbonos aromáticos, enquanto para o 2-feniletanoato de benzila (supondo nenhuma superposição de sinais) mostraria 8 sinais na região de carbono aromático. À parte dos sinais da carbonila e dos carbonos aromáticos, o 2-feniletanoato de benzila mostraria dois sinais adicionais, enquanto o ácido 2,2-difeniletanoico mostraria apenas um. Os espectros de RMN de 13C-DEPT para esses dois compostos também os distinguiriam diretamente. 221álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOs 12.38 O espectro no IV indica a presença de OH e a ausência de C5C e C5O. A espectroscopia de massa indica uma massa molecular de 116 uma e confirma a presença de hidroxila. Os dados de reação indicam que X contém 2 prótons por molécula que são ácidos o suficiente para reagir com um reagente de Grignard, significando dois grupos hidroxila por molécula. (Esse procedimento analítico, a determinação de Zerewitinoff, era feito rotineiramente antes do advento da RMN.) Assim, X tem uma estrutura parcial do tipo: C6H10(OH)2 com um anel, ou C5H6O(OH)2 com dois anéis, ou (menos provável) C4H2O2(OH)2 com três anéis. 12.39 R1 R2 R Mg X C R1 R2 C O + O R Mg X R Mg X XR Mg O grupo alquil-magnésio do alcóxido pode reagir como um nucleó lo com outro grupo carbonila. testes 12.1 Qual das seguintes condições poderia ser empregada para transformar o etanol em OH? (a) Etanol 1 HBr, seguido de Mg/dietil éter, seguido de H3O1 (b) Etanol 1 HBr, seguido de Mg/dietil éter, seguido de HH O , e então H3O1 (c) Etanol 1 H2SO4/140 °C (d) Etanol 1 Na, seguido de HH O , e então H3O1 (e) Etanol 1 H2SO4/180 °C, e então O 12.2 O(s) produto(s) principal(is) formado(s) quando 1 mol de iodeto de metilmagnésio reage com 1 mol de OH O (a) OMgI O CH4 + (b) OMgI OH (c) O O CH3 (d) OH O CH3 (e) Nenhum dos itens anteriores 12.3 Forneça os reagentes que faltam. O (1) A (2) +NH4/H2O (1) (2) B C HO OCH3 222 CapítulO 12 12.4 Forneça os regentes e os intermediários que faltam. C OH (1) D (2) H3O + B MgBr (1) O A (2) H3O + 12.5 Forneça o composto de partida que falta. (2) +NH4/H2O (1) CH3MgBr OHA MétODO DA MEiA REAÇÃO ÍOn-ELétROn PARA BALAncEAMEntO DE EqUAÇÕES DE OxiDAÇÃO-REDUÇÃO ORgânicAS Apenas duas regras simples são necessárias: Regra 1 Os elétrons (e2) junto com os prótons (H1) são arbitrariamente considerados os agentes redutores na meia reação para a redução do agente oxidante. As cargas dos íons são balanceadas adicionando-se elétrons do lado esquerdo. (Se a reação está ocorrendo em solução neutra ou básica, adicione um número igual de íons OH2 em ambos os lados da meia reação balanceada para neutralizar o H1, e mostre o resultado de H1 1 OH2 como H2O.) Regra 2 A água (H2O) é arbitrariamente considerada como a fonte nominal de oxigênio para a oxidação do composto orgânico, formando produto, prótons e elétrons no lado direito. (Novamente, use o HO2 para neutralizar o H1 na meia reação balanceada em meio neutro ou básico.) ExEMPLO 1 Escreva uma equação balanceada para a oxidação do RCH2OH a RCO2H pelo Cr2O722 em solução ácida. Meia reação de redução: Cr2O7 2− + H+ + e− = 2Cr3+ + 7H2O Balanceando átomos e cargas: Cr2O7 2− + 14H+ + 6e− = 2Cr3+ + 7H2O Meia reação de oxidação: RCH2OH + H2O = RCO2H + 4H+ + 4e − O mínimo múltiplo comum de um ganho de 6 elétrons na etapa de redução e uma perda de 4 elétrons na etapa de oxidação é 12, logo multiplicamos a primeira meia reação por 2 e a segunda por 3, e somamos: 3RCH2OH + 3H2O + 2Cr2O72− + 28H+ = 3RCO2H +12H+ + 4Cr3+ + 14H2O Cancelando os termos comuns, obtemos: 3RCH2OH + 2Cr2O72− + 16H+ : 3RCO2H + 4Cr3+ + 11H2O Isso mostra que a oxidação de 3 mols de um álcool primário produzindo um ácido carboxílico requer 2 mols de dicromato. 223álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOs ExEMPLO 2 Escreva uma equação balanceada para a oxidação do estireno pelo MnO42 em solução alcalina produzindo o íon benzoato e o íon carbonato. Meia reação de redução: MnO 4 − + 4H+ + 3e− = MnO 2 + 2H2O (em ácido) Uma vez que essa reação é realizada em solução básica, devemos adicionar 4 OH2 para neutralizar os 4H1 do lado esquerdo e, obviamente, 4 OH2 no lado direito para manter uma equação balanceada. MnO4 − + 4H+ + 4 HO− + 3e− = MnO2 + 2H2O + 4 HO− ou, MnO4− + 2H2O + 3e− = MnO2 + 4 HO− Meia reação de oxidação: ArCH CH2 + 5H2O = ArCO2− + CO32− + 13H+ + 10 e− Adicionamos 13 OH2 de cada ladopara neutralizar o H1 do lado direito, ArCH CH2 + 5H2O + 13HO− = ArCO2− + CO32− + 13H2O + 10 e− O mínimo múltiplo comum é 30, logo multiplicamos a meia reação de redução por 10 e a meia reação de oxidação por 3, e somamos: 3ArCH CH2 + 39HO− + 10MnO4− + 20H2O = 3ArCO2− + 3CO32− + 24H2O + 10MnO2 + 40HO− Cancelando: 3ArCH CH2 + 10MnO4− : 3ArCO2− + 3CO32− + 4H2O + 10MnO2 + HO− PROBLEMAS MODELO Usando o método de meia reação íon-elétron, escreva equações balanceadas para as seguintes reações de oxidação. (a) Ciclo-hexano + MnO4− + H+ (quente) HO2C(CH2)4CO2H + Mn 2+ + H2O (b) Ciclopenteno + MnO4− + H2O (frio) cis-1,2-ciclopentanodiol + MnO 2+ HO− (c) Ciclopentanol + HNO3 (quente) HO2C(CH2)3CO2H + NO2 + H2O (d) 1,2,3-Ciclo-hexanotriol + HIO4 (frio) OCH(CH2)3CHO + HCO2H + HIO3 SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS MODELO (a) Redução: MnO 4 − + 8 H+ + 5e − = Mn 2+ + 4 H2O Oxidação: 4 H2O 8 H + 8 e − H H CO2H CO2H + + += O mínimo múltiplo comum é 40: 8 MnO4 − + 64 H+ + 40 e− = 8Mn2+ + 32 H2O 20 H2O 5 40 H + 40 e− CO2H CO2H +++ =5 H H 224 CapítulO 12 Adicionando e cancelando: 12 H2O8 MnO4 − 8 Mn 2+24 H+ +++5 H H 5 CO2H CO2H + (b) Redução: MnO4 − + 2 H2O + 3e− = MnO 2 + 4 HO− Oxidação: 2 HO− 2 e −+ = + OH OH O mínimo múltiplo comum é 6: 2MnO4 − + 4 H2O + 6e − = 2 MnO2 + 8 HO− 6 HO−3 3 6 e −+ = + OH OH Adicionando e cancelando: 2 MnO4 − 2 MnO24 H2 OH 2O −3 3 ++++ OH OH (c) Redução: HNO3 + H+ + e − = NO2 + H2O Oxidação: 3 H2O 8 H + 8 e −+ + CO2H CO2H =+ OH O mínimo múltiplo comum é 8: 8 HNO3 + 8 H+ + 8 e − = 8 NO2 + 8 H2O 3 H2O 8 H + 8 e −+ + CO2H CO2H =+ OH Adicionando e cancelando: 8 HNO 3 8 NO2 5 H2O+ + CO2H CO2H + OH (d) Redução: HIO4 + 2 H+ + 2e − = HIO3 + H2O Oxidation: HC O OHH2 H 4O + 4 e − OH HO H OH H H CHO CHO + + ++= 225álCOOis a partir de COmpOstOs CarBOníliCOsHIO4 + 2 H+ + 2e − = HIO3 + H2O Oxidation: HC O OHH2 H 4O + 4 e − OH HO H OH H H CHO CHO + + ++= O mínimo múltiplo comum é 4: 2 HIO4 + 4 H+ + 4 e− = 2 HIO 3 + 2H2O HC O OHH2 H 4O + 4 e − OH HO H OH H H CHO CHO + + ++= Adicionando e cancelando: HC O OH2 HIO4 2 HIO3 H2O OH HO H OH H H CHO CHO ++ + += 226 CapítulO 12 respostas do primeiro Conjunto de problemas de revisão 1. (a) OH A − H A −H2O +H2O OH2 + Carbocátion secundário Carbocátion terciário migração de metaneto + HA + + H A − (b) ++ Br + Br −Br então, + Br − Br Cl Br Cl (c) O enantiômero do produto dado seria formado em quantidade equimolar por meio da seguinte reação: + Br −Cl Cl Br O trans-1,2-dibromociclopentano seria formado como uma mistura racêmica por meio da reação do íon bromônio com um íon brometo: + + Br −Br + Br trans-1,2-Dibromociclopentano racêmico Br Br Br 227respOstas dO primeirO COnjuntO de prOBlemas de revisãO E o trans-2-bromociclopentanol (a bromoidrina) seria formado (como uma mistura racêmica) através da reação do íon bromônio com água. + OH2 Br + + Br H2O + + OH2 Br A− ++ OH OH Br Br HA trans-2-Bromociclopentanol racêmico (d) BrH H Br + + Migração-1,2 de hidreto Br − 2. CHCl3 O isômero cis 3Cl 3. ONa + OH(a) (b) ONa + H2O (c) OH + NaCl (a) (b) (c) CH 4. (a) 4-Clorofenol dissolverá em NaOH aquoso; 4-cloro-1-metilbenzeno não. (b) Ácido 4-metilbenzoico dissolverá em NaHCO3 aquoso; 4-metilfenol não. (c) 2,4,6-Trinitrofenol, porque ele é tão fortemente ácido (pKa 5 0,38) que dissolverá em NaHCO3 aquoso; 4-metilfenol (pKa 5 10,17) não. (d) 4-Etilfenol dissolverá em NaOH aquoso; etil fenil éter não. 5. Isso indica que as ligações no BF3 são geometricamente dispostas de modo a cancelar as polaridades de cada uma delas, em contraste com o NF3. Isso, juntamente com outra evidência, indica que o BF3 possui uma estrutura plana triangular e o NF3 apresenta uma estrutura piramidal triangular. 6. (a) OH OCH3 (1) Br2, H2O (2) NaOH (3) NaOMe, MeOH (b) O (1) BH 3:THF (2) NaOH, H2O2 (3) NaH (4) Cl (c) (1) PBr3 (2) NaSCH3, HSCH3OH D SCH3 D (d) (1) mCPBA (2) EtOH, H2SO4 OH OEt (e) (1) TsCl (2) NaN3 N3OH (f) OEt H2SO4 conc., EtOH OH O (g) NaNH2 ONa NH3+OH 7. (a) III II IIIIII Ea3 Ea1 ET = estado de transição; Ea = energia de ativação ET2 ET3 ET1 I Coordenada de reação En er gi a liv re Δ G1 OH H2SO4ΔG3Ea2 ΔG2 + 228 CapítulO 12 6. (a) OH OCH3 (1) Br2, H2O (2) NaOH (3) NaOMe, MeOH (b) O (1) BH 3:THF (2) NaOH, H2O2 (3) NaH (4) Cl (c) (1) PBr3 (2) NaSCH3, HSCH3OH D SCH3 D (d) (1) mCPBA (2) EtOH, H2SO4 OH OEt (e) (1) TsCl (2) NaN3 N3OH (f) OEt H2SO4 conc., EtOH OH O (g) NaNH2 ONa NH3+OH 7. (a) III II IIIIII Ea3 Ea1 ET = estado de transição; Ea = energia de ativação ET2 ET3 ET1 I Coordenada de reação En er gi a liv re Δ G1 OH H2SO4ΔG3Ea2 ΔG2 + (b) Δ G2 Ea1 ET2 ET1 I II III Δ G1 HBr OH BrEa2 Coordenada de reação En er gi a liv re 229respOstas dO primeirO COnjuntO de prOBlemas de revisãO 8. A = Muscalura = B = Na C = ( ) 11 ( ) 11 ( ) 11 ( ) 6 ( ) ( ) 11 6 +− 9. (E )-2,3-Difenil-2-buteno (Z )-2,3-Difenil-2-buteno C6H5 C6H5 C6H5C6H5 Como a hidrogenação catalítica é uma adição sin, a hidrogenação catalítica do isômero (Z ) produziria um composto meso. (através da adição em uma face) Um composto meso HC6H5 H (através da adição pela outra face) H C6H5 H C6H5H2 Pd (Z ) C6H5 C6H5 C6H5 A adição sin do hidrogênio ao isômero (E ) produziria uma forma racêmica: H2 Pd + (E) (através da adição pela outra face) (através da adição em uma face) HC6H5 H H H C6H5 C6H5C6H5 Enantiômeros – uma forma racêmica C6H5 C6H5 10. A partir da fórmula molecular de A e de seu produto de hidrogenação, B, podemos concluir que A possui dois anéis e uma ligação dupla. (B possui dois anéis.) Com base no produto de oxidação com KMnO4, e na sua estereoquímica (ou seja, o composto C), podemos deduzir a estrutura de A. (1) KMnO4 , HO −, aquecimento (2) H 3O + CO2H CO2H = CO2HHO2C Ácido meso-2,3-ciclo- pentanodicarboxílico A O composto B é o biciclo[2.2.1]-heptano e C é um glicol. H2 cat. C KMnO4, HO − frio, diluído A A B H H OH OH 230 CapítulO 12 H2 cat. C KMnO4, HO − frio, diluído A A B H H OH OH Observe que C é também um composto meso. 11. (a) (1) BH 3:THF (2) NaOH, H2O2 OH enantiômero + (b) (1) Hg(OAc)2, H2O, THF (2) NaBH4, NaOH OH (c) mCPBA O enantiômero + (d) H2SO4 conc. OH O (racêmico) (e) O(1) Br2, H2O(2) NaOH enantiômero+ (f) (1) H2SO4 conc. (2) BH3:THF (3) NaOH, H2O2 OH OH 12. (a) OH BrPBr3 (b) SOCl2O OH O O Cl O (c) HCl ou SOCl2 OH Br Cl Br (d) HBr (2 eq) ou PBr3 (2 eq) HO OH Br Br (e) (1) TsCl, Piridina (2) t-BuOK OHH H H H (f) +OH H2SO4 13. NaNH2 NH3 líq. CH3I(a) (b) H2 Ni2B (P-2) [a partir do item (a)] (c) Li NH3 líq. [a partir do item (a)] Na 231respOstas dO primeirO COnjuntO de prOBlemas de revisãO (f) (1) H2SO4 conc. (2) BH3:THF (3) NaOH, H2O2 OH OH 12. (a) OH BrPBr3 (b) SOCl2O OH O O Cl O (c) HCl ou SOCl2 OH Br Cl Br (d) HBr (2 eq) ou PBr3 (2 eq) HO OH Br Br (e) (1) TsCl, Piridina (2) t-BuOK OHH H H H (f) +OH H2SO4 13. NaNH2 NH3 líq. CH3I(a) (b) H2 Ni2B (P-2) [a partir do item (a)] (c) Li NH3 líq. [a partir do item (a)] Na (d) (1) NaNH2 (2) CH 3Br H2 Ni 2B(P-2) (1) Na, NH3 líq. (2) NH4Cl HBr ou Br t-BuOK t-BuOH aquecimento (e) [a partir do item (d)] Br Br NBS [a partir do item (d)] HBr ROOR (f ) Br Br [a partir do item (d)] [a partir do item (b) ou (c)] HBr sem peróxidos Br ou ou HBr sem peróxidos (g) racêmico racêmico t-BuOK t-BuOH Br2 (adição anti) [a partir do item (c)] (veja a Seção 8.11)(h) Um composto meso (2R,3S ) Br Br H H Br2 (adição anti) (i) Uma forma racêmica [a partir do item (b)] (2R ,3R ) (2S ,3S ) Br Br H H Br BrH H ou 232 CapítulO 12 (d) (1) NaNH2 (2) CH 3Br H2 Ni 2B(P-2) (1) Na, NH3 líq. (2) NH4ClHBr ou Br t-BuOK t-BuOH aquecimento (e) [a partir do item (d)] Br Br NBS [a partir do item (d)] HBr ROOR (f ) Br Br [a partir do item (d)] [a partir do item (b) ou (c)] HBr sem peróxidos Br ou ou HBr sem peróxidos (g) racêmico racêmico t-BuOK t-BuOH Br2 (adição anti) [a partir do item (c)] (veja a Seção 8.11)(h) Um composto meso (2R,3S ) Br Br H H Br2 (adição anti) (i) Uma forma racêmica [a partir do item (b)] (2R ,3R ) (2S ,3S ) Br Br H H Br BrH H ou ( j) ou (1) OsO4 (2) NaHSO3 (adição sin) (veja a Seção 8.15) [a partir do item (b)] O R OOH(1) (adição anti) (veja a Seção 11.15) [a partir do item (c)] HO OH HH HO OH HH (veja a Seção 8.18)(k) Br HBr, Br − O OH 14. (veja a Seção 10.5) Br2 hv, aquecimento Br Br (a) (b) H2O [a partir do item (a)] OH (c) OH − (1) BH3:THF [a partir do item (a)] (d) Br [a partir do item (a)] HBr ROOR aquecimento (e) [a partir do item (d)] HBr ROOR aquecimento Br H Br2 3 NaNH2 aquecimento Br Br Na NaOEt EtOH aquecimento − t-BuOK t-BuOH , aquecimento (2) H3O (2) H2O2, HO H3O H3O 233respOstas dO primeirO COnjuntO de prOBlemas de revisãO ( j) ou (1) OsO4 (2) NaHSO3 (adição sin) (veja a Seção 8.15) [a partir do item (b)] O R OOH(1) (adição anti) (veja a Seção 11.15) [a partir do item (c)] HO OH HH HO OH HH (veja a Seção 8.18)(k) Br HBr, Br − O OH 14. (veja a Seção 10.5) Br2 hv, aquecimento Br Br (a) (b) H2O [a partir do item (a)] OH (c) OH − (1) BH3:THF [a partir do item (a)] (d) Br [a partir do item (a)] HBr ROOR aquecimento (e) [a partir do item (d)] HBr ROOR aquecimento Br H Br2 3 NaNH2 aquecimento Br Br Na NaOEt EtOH aquecimento − t-BuOK t-BuOH , aquecimento (2) H3O (2) H2O2, HO H3O H3O (g) [a partir do item (a)] HCl (f ) Cl[a partir do item (d)] HCl Cl (i) (h) [a partir do item (e)] NaI acetona SN2 Br I ( j) (1) O3 (2) Me2S [a partir do item (a)] O H O (1) O3 (2) Me2S O [a partir do item (d)] HH O H 234 CapítulO 12 15. A reação de solvólise é SN1. O intermediário cátion alílico é aquiral e, portanto, reage com água para dar os 3-buten-2-ols enantioméricos em quantidades iguais e para algum 2-buten-1-ol aquiral: (R ) ou (S ) Aquiral Racêmico Aquiral (mas dois diastereômeros são possíveis) H2O + OHCl HO 16. (a) Em base concentrada e etanol (um solvente relativamente apolar), a reação SN2 é favorecida. Assim, a velocidade depende da concentração tanto do haleto de alquila como do EtONa. Como nenhum carbocátion é formado, o único produto é EtO (b) Quando a concentração de EtONa é pequena ou zero, a reação ocorre através do mecanismo SN1. O carbocátion que é produzido na primeira etapa do mecanismo SN1 é um híbrido de ressonância. + Cl−+ + Cl O íon reage com o nucleófilo (EtONa ou EtOH) para produzir dois éteres isoméricos eEtO OEt 17. Compostos que sofrem reação através de um mecanismo SN1 têm que ser capazes de formar carbocátions relativamente estáveis. Haletos primários do tipo ROCH2X formam carbocátions que são estabilizados por ressonância: + CH2R O O + CH2R 18. As velocidades relativas estão na ordem das estabilidades relativas dos carbocátions: <Ph + Ph Ph + Ph Ph Ph + Ph + << A reação de solvólise envolve um intermediário carbocátion. 19. C6H5 HA :A− +C6H5 C6H5 O H C6H5 C6H5 C6H5 O OH2 HA :A− −H2O +H2O C6H5 C6H5 C6H5+ +EtOH −EtOH Carbocátion muito estável + C6H5 C6H5 C6H5 OH C6H5 C6H5 C6H5 20. (a) Br seria o mais reativo em uma reação SN2 porque ele é um haleto alílico primário. Haveria, portanto, perda de impedimento estérico para o ataque do nucleófilo. 235respOstas dO primeirO COnjuntO de prOBlemas de revisãO (b) Br seria o mais reativo em uma reação SN1 porque ele é um haleto alílico terciário. O carbocátion formado na etapa determinante da velocidade, sendo alílico e terciário, seria o mais estável. 21. Cl Cl2 hv, aquecimento A Cl C (racêmico) Cl DB + + B não pode sofrer desidro-halogenação porque ele não possui hidrogênio β; entretanto, C e D podem sofrer essa reação, como mostrado a seguir. H2 Pt Cl C Cl (1) Mg (2) H 3O + + Cl− E HCl E GF A Cl D + + Cl− + NaOEt EtOH , éter 22. Não há absorção no IV na região 2200–2300 cm–1. , (1) OsO4 (2) NaHSO3 A B C H2, Pt (hidroxilação sin) (um composto meso) OHHO HH H2 Ni2B (P-2) 23. As eliminações são eliminações anti, exigindo um arranjo anticoplanar dos átomos de bromo. Br Br H H meso-2,3-Dibromobutano H H H H H H IBr+ trans-2-Buteno Br Br H H (2S,3S )-2,3-Dibromobutano IBr+ cis-2-Buteno (2R,3R )-2,3-Dibromobutano Br Br H IBr+ cis-2-Buteno H EtOH EtOH EtOH KI KI KI − − − 236 CapítulO 12 Br Br H H meso-2,3-Dibromobutano H H H H H H IBr+ trans-2-Buteno Br Br H H (2S,3S )-2,3-Dibromobutano IBr+ cis-2-Buteno (2R,3R )-2,3-Dibromobutano Br Br H IBr+ cis-2-Buteno H EtOH EtOH EtOH KI KI KI − − − 24. As eliminações são eliminações anti, exigindo um arranjo anticoplanar do }H e do }Br. (E )-1-Bromo-1,2- difenileteno BrBr H EtO − H C6H5 C6H5 meso-1,2-Dibromo- 1,2-difeniletano (Z )-1-Bromo-1,2- difenileteno (2R,3R )-1,2-Dibromo- 1,2-difeniletano Br H H C6H5 Br C6H5 C6H5C6H5 Br H HC6H5 Br C6H5 EtO − (2S,3S)-1,2-Dibromo-1,2-difeniletano também fornecerá (Z )-1-bromo-1,2-difenileteno por meio de uma eliminação anti. 25. Em todas as estruturas vistas a seguir, observe que o grupo grande terc-butila é equatorial. (a) + enantiômero como uma forma racêmica Br Br H (a adição do bromo é anti; veja a Seção 8.11) (b) + enantiômero como uma forma racêmica H OH OH (hidroxilação sin; veja a Seção 8.15) (c) + enantiômero como uma forma racêmica OH OH H (hidroxilação anti; veja a Seção 11.15) (d) + enantiômero como uma forma racêmica H OH H (adição sin e anti-Markovnikov de �H e de �OH; veja a Seção 8.6) (e) OH (adição Markovnikov de �H e de �OH; veja as Seções 8.4 e 8.5) (f ) + enantiômero como uma forma racêmica H OH Br (adição anti de �Br e de �OH, com o posicionamento do �Br e do �OH resultante do carbocátion parcial mais estável no íon bromônio intermediário; veja a Seção 8.13) 237respOstas dO primeirO COnjuntO de prOBlemas de revisãO (a) + enantiômero como uma forma racêmica Br Br H (a adição do bromo é anti; veja a Seção 8.11) (b) + enantiômero como uma forma racêmica H OH OH (hidroxilação sin; veja a Seção 8.15) (c) + enantiômero como uma forma racêmica OH OH H (hidroxilação anti; veja a Seção 11.15) (d) + enantiômero como uma forma racêmica H OH H (adição sin e anti-Markovnikov de �H e de �OH; veja a Seção 8.6) (e) OH (adição Markovnikov de �H e de �OH; veja as Seções 8.4 e 8.5) (f ) + enantiômero como uma forma racêmica H OH Br (adição anti de �Br e de �OH, com o posicionamento do �Br e do �OH resultante do carbocátion parcial mais estável no íon bromônio intermediário; veja a Seção 8.13) (g) + enantiômero como uma forma racêmica Cl I H (adição anti do �I e do �Cl, seguindo a regra de Markovnikov; veja a Seção 8.11) (h) O O H (i) D H D + enantiômero como uma forma racêmica (adição sin do deutério; veja a Seção 7.15) (j) D H T + enantiômero como uma forma racêmica (adição sin e anti-Markovnikov de �D e B , com B sendo substituído por �T onde está; veja a Seção 8.10) 26. B = BH 2 A = C = OH (racêmico) 238 CapítulO 12 27. (a) Os produtos vistos a seguir são diaestereômeros. Eles deveriam apresentar pontos de ebulição diferentes e estariam em frações distintas. Cada fração seria opticamente ativa. Br2 Diastereômeros (opticamente ativo) + (opticamente ativo)(R )-3-Metil-1-penteno H BrH H Br H H BrBr (b) Apenas um produto é formado. Ele é aquiral e, portanto, não seria opticamente ativo. H2 Pt (opticamente inativo) H H (c) São formados dois produtos diastereoméricos. Seriam obtidasduas frações. Cada fração seria opticamente ativa. (1) OsO4 (2) NaHSO3 Diastereômeros (opticamente ativa) + (opticamente ativa) H OHH OH H H H OH OH (d) É produzido um composto opticamente ativo. (opticamente ativo) (1) BH 3:THF (2) H2O2, HO − OH H H (e) Formam-se dois produtos diastereoméricos. Seriam obtidas duas frações. Cada fração seria opticamente ativa. (1) (2) NaBH4 , HO − Diastereômeros (opticamente ativo) + (opticamente ativo) H OHH OH H H H Hg(OAc)2, THF–H2O (f ) Formam-se dois produtos diastereoméricos. Seriam obtidas duas frações. Cada fração seria opticamente ativa. (2) H3O +, H2O (1) mCPBA + H OH OH OH H OH H H H 239respOstas dO primeirO COnjuntO de prOBlemas de revisãO 28. enantiômero A (1) Mg, (2) +NH4 , H2O + + (um composto meso) C H2 Pt (1) O3 (2) Me2S enantiômero B D + NaOEt EtOH O O Cl H H H H H 29. (a) (1) CH3MgBr (2) H3O + O HO (b) OHO (1) EtLi (2) H3O + (c) (1) CH3MgBr (2) H3O + O CH3 CH3OH OH O + 30. OH (1) Br2 , hv (2) Mg, (3) (4) H3O + O éter éter (excesso), éter 31. (a) SOCl2 piridina OH Cl (b) (1) LiAlH4 (excesso) (2) H3O +O O O HO OH OH (c) (1) LiAlH4 (2) H3O + O O OH (d) (1) OsO4 (2) NaHSO3 OH OH (e) OH Br NaH O (f) H2CrO4 OH OH O (g) (2) H 3O + (1) MgBr (1 equivalente) HOHO O O O O + (h) (1) NaBH4 (2) H3O + HOO O O OCH3 OCH3 240 CapítulO 12 31. (a) SOCl2 piridina OH Cl (b) (1) LiAlH4 (excesso) (2) H3O +O O O HO OH OH (c) (1) LiAlH4 (2) H3O + O O OH (d) (1) OsO4 (2) NaHSO3 OH OH (e) OH Br NaH O (f) H2CrO4 OH OH O (g) (2) H 3O + (1) MgBr (1 equivalente) HOHO O O O O + (h) (1) NaBH4 (2) H3O + HOO O O OCH3 OCH3 32. MgBr PBr3 Mg, éter BrOH A PCC ou oxidação de Swern O OH (1) A (2) H 3O + OH H 33. (2) NH4Cl/H2O (1) PhMgBr OHO (2) NH4Cl/H2O (1) CH3MgBr OHO (2) NH4Cl/H2O (1) O OH MgBr 34. Y O O O O O RMN de 1H Simpleto em 1,4 A presença de apenas um sinal de próton sugere que todos os 18 prótons são equivalentes. O deslocamento químico sugere que um átomo eletronegativo não está ligado ao carbono vinculado aos prótons. RMN de 13C 87 OC 151 OC IV 1750–1800 cm−1 OC 2 carbonilas são indicadas pela divisão do pico 241respOstas dO primeirO COnjuntO de prOBlemas de revisãO 32. MgBr PBr3 Mg, éter BrOH A PCC ou oxidação de Swern O OH (1) A (2) H 3O + OH H 33. (2) NH4Cl/H2O (1) PhMgBr OHO (2) NH4Cl/H2O (1) CH3MgBr OHO (2) NH4Cl/H2O (1) O OH MgBr 34. Y O O O O O RMN de 1H Simpleto em 1,4 A presença de apenas um sinal de próton sugere que todos os 18 prótons são equivalentes. O deslocamento químico sugere que um átomo eletronegativo não está ligado ao carbono vinculado aos prótons. RMN de 13C 87 OC 151 OC IV 1750–1800 cm−1 OC 2 carbonilas são indicadas pela divisão do pico 35. m/z 120 = M .+ 105 = M .+− 15(CH3⋅) = H C6H5 + 77 = M .+− 43( i-Pr⋅) = C6H5+ 7,2–7,6 5 prótons no anel 2,95 CH de grupo isopropila 1,29 CH3 equivalentes do grupo isopropila 36. C5H10O possui IDH = 2 Absorção no IV indica C O O espectro de RMN de 13C de X é consistente com a estrutura O 37. (a) Cl H Cl meso H Cl H Cl H Cl H Cl H 1 Cl meso H Cl H Cl H Cl H 5 Cl H Cl meso H Cl H Cl H Cl H Cl H Cl H meso Cl H Cl H Cl H 9 Cl H Cl H Cl H Cl H Cl H Cl meso Enantiômeros H Cl H Cl H 6 Cl H Cl H Cl H Cl H Cl HCl H 2 Cl H Cl meso H Cl H Cl H 3 meso Cl H Cl H Cl H Cl H Cl H 7 Cl H Cl H Cl H Cl H Cl H 8 Cl H Cl H Cl H Cl H Cl H Cl H 4 242 CapítulO 12 35. m/z 120 = M .+ 105 = M .+− 15(CH3⋅) = H C6H5 + 77 = M .+− 43( i-Pr⋅) = C6H5+ 7,2–7,6 5 prótons no anel 2,95 CH de grupo isopropila 1,29 CH3 equivalentes do grupo isopropila 36. C5H10O possui IDH = 2 Absorção no IV indica C O O espectro de RMN de 13C de X é consistente com a estrutura O 37. (a) Cl H Cl meso H Cl H Cl H Cl H Cl H 1 Cl meso H Cl H Cl H Cl H 5 Cl H Cl meso H Cl H Cl H Cl H Cl H Cl H meso Cl H Cl H Cl H 9 Cl H Cl H Cl H Cl H Cl H Cl meso Enantiômeros H Cl H Cl H 6 Cl H Cl H Cl H Cl H Cl HCl H 2 Cl H Cl meso H Cl H Cl H 3 meso Cl H Cl H Cl H Cl H Cl H 7 Cl H Cl H Cl H Cl H Cl H 8 Cl H Cl H Cl H Cl H Cl H Cl H 4 (b) O isômero 9 reage lentamente em uma reação E2 porque em sua conformação mais estável (veja a estrutura a seguir) todos os átomos de cloro são equatoriais, e um estado de transição anticoplanar não pode ser obtido. Todos os demais isômeros 1–8 podem ter um }Cl axial e com isso alcançam um estado de transição anticoplanar. H H H H H 9 H Cl Cl Cl Cl Cl Cl 38. (a) F2 Enantiômeros (obtidos em uma fração como uma forma racêmica opticamente inativa) 1 2 Enantiômeros (obtidos em uma fração como uma forma racêmica opticamente inativa) (aquiral e, portanto, opticamente inativa) (aquiral e, portanto, opticamente inativa) 3 4 5 6 H H F F F H FF F H 243respOstas dO primeirO COnjuntO de prOBlemas de revisãO (b) Quatro frações. Os pares enantioméricos não seriam separados por destilação fracionada porque enantiômeros possuem os mesmos pontos de ebulição. (c) Todas as frações seriam opticamente inativas. (d) A fração contendo 1 e 2 e a fração contendo 4 e 5. 39. (a) F2 1 (R)-2-Fluorobutano 2 (aquiral e, portanto, opticamente inativo) F F 43 composto meso (opticamente inativo) (opticamente ativo) (opticamente ativo) 5 FFHF HF HFHFHF HF HF (opticamente ativo) (b) Cinco. Os compostos 3 e 4 são diastereoisômeros. Todos os demais são isômeros constitucionais uns dos outros. (c) Veja anteriormente. 40. H H H H H H H H (R ) (S ) meso (R ) (S ) meso Cada uma das duas estruturas dadas anteriormente possui um plano de simetria (indicado pela linha tracejada) e, portanto, cada uma delas é um composto meso. As duas estruturas não são sobreponíveis entre si; portanto, elas representam moléculas de compostos diferentes e são diastereômeros. 41. Apenas um próton ou um deutério anti em relação ao bromo pode ser eliminado, ou seja, os dois grupos que sofrem eliminação (H e Br ou d e Br) devem situar-se em um arranjo anticoplanar. As duas conformações do eritro-2-bromobutano-3-d nos quais um próton ou deutério está em posição anticoplanar em relação ao bromo são I e II. −HBr −DBr Br H I II D D Br D H EtO−EtO− A conformação I pode sofrer perda de HBr produzindo cis-2-d-2-buteno. A conformação II pode sofrer perda de dBr para produzir trans-2-buteno. Em menor extensão, um próton do grupo metila pode ser eliminado com o bromo. H H H Br D D −HBr EtO− A.1 A análise da fórmula molecular C5H10O indica um IDH 5 1. As possibilidades estruturais são: uma C5C, uma C5O ou um anel. O sinal em δ 211,0 tem que ser devido a um grupo carbonila. O C4H10 restante é representado por apenas dois sinais na região do grupo alquila, sugerindo simetria na molécula e dois carbonos únicos. Dois grupos CH3CH2 têm que estar presentes, com o CH3 dando origem ao sinal em δ ∼ 10 e o CH2 dando o sinal em δ ∼ 37. Assim, a estrutura é O A.2 As estruturas possíveis são: e O O H Cada uma dará quatro sinais na RMN de 13C, um dos quais é devido ao grupo carbonila (δ 211,0). A.3 OH 4 sinais (a) (b) 6 sinais Br Cl (c) 6 sinais A.4 (a) 5 sinais (d) 6 sinais A.5 (a) (b) (c) 4 sinais 6 sinais 4 sinais Cl Cl Br Cl Br (b) 7 sinais (e) 4 sinais(c) 8 sinais 244 T Ó P I C O E S P E C I A L A espectroscopia de rmn de 13C B.1 Diagrama de árvore do desdobramento para um quadrupleto. O sinal do hidrogênio observado (aH) é desdobrado em quatro picos de intensidade 1:3:3:1 por três hidrogênios equivalentes (bH). O mesmo método de análise para o tripleto se aplica aqui; cada nível sucessivamente mais baixo no diagrama de árvore representa o desdobramento por outro dos hidrogênios acoplados. Novamente,como neste caso o Jab é o mesmo para o desdobramento do sinal do aH por todos os três hidrogênios bH, os ramos internos do diagrama se sobrepõem e as intensidades se amplificam cada vez que isso ocorre. O resultado é um padrão de intensidades de 1:3:3:1, como observaríamos para um quadrupleto em um espectro real. As possíveis orientações magnéticas mostradas sob o diagrama de árvore para os três hidrogênios bH indicam que todos os três dos hidrogênios adjacentes podem estar alinhados com o campo aplicado, ou dois podem estar alinhados com o campo e um contra (em três combinações de mesma energia), ou dois contra e um alinhado com o campo (em três combinações de mesma energia), ou todos os três podem estar alinhados contra o campo aplicado. aH (desdobramento pelos três prótons bH) B0 J ab J ab J ab J abJ abJ ab J ab J abJ ab bH bH bH aH C C Campo magnético aplicado, T Ó P I C O E S P E C I A L B teoria e instrumentação de rmn 245 C.1 (a) Poliestireno atático (Ph = C6H5) Poliestireno sindiotático (Ph = C6H5) Poliestireno isotático (Ph = C6H5) Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph (b) A solução de poliestireno isotático seria opticamente ativa. T Ó P I C O E S P E C I A L C polímeros de Crescimento de Cadeia 246 sOluções dOs prOBlemas D.1 De acordo com a regra de Woodward-Hoffmann para reações eletrocíclicas de sistemas com 4n elétrons π (Seção D.2A), a ciclização fotoquímica do cis, trans-2,4-hexadieno deve avançar com movimento disrotatório. Assim, ela deve produzir o trans-3,4- dimetilciclobuteno: hv disrotatório H HCH3 CH3 + enantiômero cis, trans-2,4-Hexadieno trans-3,4-Dimetilciclobuteno H CH3 CH3 H D.2 (a) CH3 CH3 H3C H H CH3 200 ° C (+) (+) −− (+) (+) (+) (+)(−) (−) (−) (−) H CH3 H CH3CH3 H3C ψ 2 de um hexadieno (Seção D.2A) (b) Esta é uma reação eletrocíclica térmica de um sistema com 4n elétrons π; ela deve prosseguir, e assim o faz, com movimento conrotatório. D.3 hv disrotatório aquecimento conrotatório H CH3CH3 H trans, trans-2,4-Hexadieno cis-3,4-Dimetilciclobuteno cis, trans-2,4-Hexadieno CH3 H CH3 H H H CH3 H3C Aqui descobrimos que duas reações eletrocíclicas consecutivas (a primeira fotoquímica, a segunda térmica) fornecem uma síntese estereoespecífica do cis, trans-2,4-hexadieno a partir do trans, trans-2,4-hexadieno. T Ó P I C O E S P E C I A L D reações eletrocíclicas e de Cicloadição 247 248 tópiCO espeCial d D.4 (a) Trata-se de uma reação fotoquímica de um sistema com oito elétrons π – um sistema com 4n elétrons π em que n 5 2. Ela deve, portanto, prosseguir com movimento disrotatório. hv (disrotatório) CH3 CH3H H cis-7,8-Dimetil-1,3,5-ciclo-octatrieno CH3 CH3H H (b) Esta é uma reação eletrocíclica térmica do sistema com oito elétrons π. Ela deve prosseguir com o movimento conrotatório. aquecimento (conrotatório) cis-7,8-Dimetil-1,3,5-ciclo-octatrieno CH3 H CH3HCH3 CH3H H D.5 (a) Este é um movimento conrotatório, e como este é um sistema com 4n elétrons π (em que n 5 1) ele deve ocorrer sob a influência de aquecimento. H3CO2C CO2CH3 CO2CH3 CO2CH3 H H H H aquecimento (conrotatório) (b) Este é um movimento conrotatório, e como este também é um sistema com 4n elétrons π (em que n 5 2) ele deve ocorrer sob a influência de aquecimento. (conrotatório) CH3CH3 H H aquecimento + enantiômero H CH3 HH3C (c) Este é um movimento disrotatório. Este também é um sistema com 4n elétrons π (em que n 5 1); assim, ele deve ocorrer sob a influência de luz. H H hv (disrotatório) H H D.6 (a) Este é um sistema com (4n 1 2) elétrons π (em que n 5 1); deve ocorrer uma reação térmica com movimento disrotatório: H H CH3CH3 aquecimento (disrotatório) CH3 H3C H H (b) Este também é um sistema com (4n 1 2) elétrons π; deve ocorrer uma reação fotoquímica com movimento conrotatório. H H CH3CH3 CH3 H3C H H hv (conrotatório) reações eletrOCíCliCas e de CiClOadiçãO 249 D.7 Aqui precisamos de uma abertura de anel conrotatória do trans-5,6-dimetil-l,3-ciclo-hexadieno (para produzir trans, cis, trans- 2,4,6-octatrieno); então precisamos de uma ciclização disrotatória para produzir cis-5,6-dimetil-1,3-ciclo-hexadieno. hv (conrotatório) CH3 H3C H H CH3 CH3 H H trans-5,6-Dimetil-l,3-ciclo- hexadieno cis-5,6-Dimetil-l,3- ciclo-hexadieno trans, cis, trans-2,4,6- Octatrieno aquecimento (disrotatório) H H CH3CH3 Uma vez que ambas as reações envolvem sistema com (4n 1 2) elétrons π, aplicamos luz para realizar a primeira etapa e aquecimento para realizar a segunda. Também seria possível usar aquecimento para produzir trans, cis, cis-2,4,6-octatrieno e, em seguida, usar luz para produzir o produto desejado. D.8 A primeira reação eletrocíclica é uma abertura de anel conrotatória térmica de sistema com 4n elétrons π. A segunda reação eletrocíclica é um fechamento de anel disrotatória térmica de um sistema com (4n 1 2) elétrons π. H H cis cis aquecimento aquecimento (disrotatório) (conrotatório) H Hciscis trans Todas as três ligações duplas estão envolvidas na segunda reação. H HB A Esta ligação dupla não está envolvida na primeira reação. D.9 (a) (b) (c) (d) O OH Corismato (um metabólito importante em plantas e microrganismos) O CO2 −−O2C D.10 (b)(a) O 250 tópiCO espeCial d D.11 (a) Existem dois produtos possíveis que podem resultar de uma cicloadição sincronizada. Eles são formados quando as moléculas de cis-2-buteno se unem das seguintes maneiras: CH3 CH3 CH3 H3CH H H H CH3 CH3 CH3 CH3 H H H H hv hv CH3CH3 H3C H3C H HH H CH3 CH3 CH3 H3C H H H H (b) Existem dois produtos possíveis que também podem ser obtidos a partir do trans-2-buteno. CH3 CH3 CH3 CH3 H H H H CH3 CH3 CH3 H3CH H H H hv hv CH3 CH3 CH3 CH3 HHHH CH3 H3C CH3 CH3 H H H H D.12 Esta é uma cicloadição [2 1 2] intramolecular. D.13 CN CN CN CN HH CH3H3C (a) CN CN CN CN H H CH3 H3C (b) + Enantiômero sOluções dOs prOBlemas E.1 (a) O2 cat. HNO3 cat. OH O O O HO OH + N2O+ (b) (c) (d) aquecimento −2 H2O 2 NH3 O O HO OH +NH4+NH4 O O −O O− 350 °C catalisador 4 H2 catalisador O O H2N NH 2 NC CN H2N NH2 2 HCl 2 NaCN 4 H2 catalisador O NC CN Cl Cl H2N NH2 Cl2 H2 Ni 4 H2 catalisador 2 NaCN NC CN Cl Cl NC CN H2N NH2 T Ó P I C O E S P E C I A L E polímeros de Crescimento em etapas 251 252 tópiCO espeCial e E.2 (a) + B−HO OH + HB −O+ OH OH −O OH OCH3 RO O O + CH3O− + B−+CH3O− HB CH3OH O OCH3 OH RO O− O O OH RO O O [R = CH3 ou ] [R = CH3 ou ] HA A − O RO (b) O O RO O + H CH3 −CH3OH +CH3OH OH OH O O RO OCH3 OH+ OH HO+ − OH HO O RO O OH +OH O RO O OH O O RO O CH3 OH OH +OH HA A − OCH3 OH E.3 (a) + OCH3 O HO O CH3O HO (b) Por hidrogenação catalítica em alta pressão pOlímerOs de CresCimentO em etapas 253 E.4 O O O O O O etc. etc. etc. etc. OO O O OO O O O O O O OH O O O O O O O O O OOO O O etc. E.5 HO OH Cl Cl O O O n O −HCl piridina Lexan + E.6 (a) A resina é provavelmente formada da seguinte maneira. A base converte o bisfenol A em um íon fenóxido duplo que ataca um átomo de carbono do anel epóxido de cada epicloroidrina: Cl O Cl −2 Cl− O Cl O ++ O O O O Cl O Cl O −O O− então O O O OO O n OH O − O − O −O− 254 tópiCO espeCial e Cl O Cl −2 Cl− O Cl O ++ O O O O Cl O Cl O −O O− então O O O OO O n OH O − O − O −O− (b) O excesso de epicloroidrina limita a massa molecular e garante que a resina tenha grupos epóxido terminais. (c) A adição do endurecedor promove a reticulação ao reagir com os grupos epóxido terminais da resina: H2N N H NH 2 O [polímero] O + N H N [polímero] [polímero] N H N H N H NH OH OH etc. OH OH [polímero] OH etc. OH OH E.7 (a) CH3 N H O O O O O O N H n O O (b) Para garantir que a cadeia de poliéster tenha grupos terminais}CH2OH. E.8 Como a posição para é ocupada por um grupo metila, a reticulação não ocorre e o polímero resultante permanece termoplástico. (Veja a Seção E.4.) E.9 HA HH O H H OHH OH OH OH OH OH OH OH OHOH OH OH OH OH OH OH OH OHOH OH Baquelite OH OH OH OHHA −H2O + OH + etc. OH2+ + HH (como antes) OH + HH OH + HH (como antes) OH + A − A − pOlímerOs de CresCimentO em etapas 255 E.9 HA HH O H H OHH OH OH OH OH OH OH OH OHOH OH OH OH OH OH OH OH OHOH OH Baquelite OH OH OH OHHA −H2O + OH + etc. OH2+ + HH (como antes) OH + HH OH + HH (como antes) OH + A − A − sOluções dOs prOBlemas F.1 O O + + +CH2 S(CH3)2 CH2 S(CH3)2 O O CH3SCH3 + CH3SCH3 (a) (b) F.2 S NH2 NH2 + SH Br− (a) S S(c) S(e) (b) S− Na+(d) F.3 Br SH+ S NH2 NH2 (1) (2) HO −, H2O OH H2O2 S S F.4 OH Br2 NaSHOHBr Br OHHS SH T Ó P I C O E S P E C I A L F tióis, ilídeos de enxofre e dissulfetos 256 tióis, ilídeOs de enxOFre e dissulFetOs 257 F.5 (a) O O Cl O (Esta etapa é a alquilação de Friedel-Crafts de um alqueno.) (b) SOCl2 (c) 2 C6H5 SH e KOH (d) H3O+ (e) S S H H OH O sOluções dOs prOBlemas G.1 H O Farnesol + HA −H2O + + + H Bisaboleno A − H O 2 T Ó P I C O E S P E C I A L G tiol ésteres e Biossíntese de lipídeos 258 sOluções dOs prOBlemas H.1 (a) A primeira etapa é semelhante a uma condensação de Claisen cruzada (veja a Seção 19.2B): O OEt O CH3 N N O N O CH3 N + EtONa (b) Esta etapa envolve a hidrólise de uma amida (lactama) e pode ser realizada com ácido ou base. Aqui nós usamos ácido. H HO O aquecimentoCH3 N H3O + H2O N H CH3 N N O O (c) Esta etapa é a descarboxilação de um β-cetoácido; ela requer apenas a aplicação do aquecimento e ocorre durante a hidrólise ácida da etapa (b). (d) Esta etapa é a redução de uma cetona a um álcool secundário. Vários agentes redutores podem ser usados, incluindo o boroidreto de sódio, por exemplo. OH H CH3 N NaBH4 N (e) Aqui convertemos o álcool secundário em um brometo de alquila com brometo de hidrogênio; este reagente também dá um sal de brometo da amina alifática. Br− + H CH3 N H HBr aquecimento N Br T Ó P I C O E S P E C I A L H alcaloides 259 260 tópiCO espeCial H (f ) Tratamento do sal com uma base produz a amina secundária; ela em seguida age como um nucleófilo e ataca o átomo de carbono que contém o bromo. Esta reação leva à formação de um anel de cinco membros e (6) nicotina. Br CH3 CH3 H N base −HBr base −HBr N N N H.2 (a) O centro de quiralidade adjacente ao grupo carbonila do éster é racemizado pela base (provavelmente através da formação de um ânion enolado que pode sofrer inversão de configuração; veja a Seção 18.3A). (b) O O H N CH3 OH HC6H5 H.3 (a) Tropina HO H N CH3 O OH OH Ácido trópico (b) A tropina é um composto meso; possui um plano de simetria que passa através do grupo CHOH, do grupo NCH3 e entre os dois grupos }CH2} do anel de cinco membros. NCH 3 CHOH plano de simetria CH CH CH2 H2C H2C CH2 (c) H OH N CH3 H.4 Tropina C9H16NI CH3IH2O C8H13NHO H N CH3 N CH3 CH3H3C N (1) Ag2O/H2O (2) aquecimento CH3I C9H15N C10H18NI (1) Ag2O/H2O (2) aquecimento N(CH3)3 CH3 N H3C I − I − − + + Tropina alCalOides 261 (c) H OH N CH3 H.4 Tropina C9H16NI CH3IH2O C8H13NHO H N CH3 N CH3 CH3H3C N (1) Ag2O/H2O (2) aquecimento CH3I C9H15N C10H18NI (1) Ag2O/H2O (2) aquecimento N(CH3)3 CH3 N H3C I − I − − + + Tropina H.5 Uma sequência possível de etapas é a seguinte: −H2O, +H + +H2O, −H + H H CH3NH 2 O O enolização −HA Reação de Mannich (veja a Seção 19.8) CH3 H O + H +N H OH OHO O O OH OH O O O −H2O, +H + +H2O, −H + enolizaçãoCH3 O OH O H O H N CH3 + N O OH OH OH HO OO HO O −H + Reação de Mannich (veja a Seção 19.8) CH3 + N O OHHO O O H CH3N −2 CO2 O O O CH3N O Tropinona O N CH3 262 tópiCO espeCial H −H2O, +H + +H2O, −H + enolizaçãoCH3 O OH O H O H N CH3 + N O OH OH OH HO OO HO O −H + Reação de Mannich (veja a Seção 19.8) CH3 + N O OHHO O O H CH3N −2 CO2 O O O CH3N O Tropinona O N CH3 H.6 HO− P4O10 aquecimento (−H2O) C20H25NO5 PapaverinaDi-hidropapaverina N CH3O CH3O CH3O CH3O N CH3O CH3O CH3O CH3O NH2 CH3O CH3O CH3O CH3O + O Cl H N CH3O CH3O CH3O CH3O O Pd aquecimento (−H2) H.7 Uma reação de Diels-Alder foi realizada usando 1,3-butadieno como o componente dieno. aquecimentoO O CH3O CH3O NC NC O O H CH3O CH3O + H.8 O anidrido acético acetila ambos os grupos }OH. Heroína O O N CH3 O O O H H H.9 (a) Uma reação do tipo da reação de Mannich (veja a Seção 19.8). alCalOides 263 (b) + O H H HN(CH3)2 CH2 N(CH3)2 −H2O, +H+ + N H N(CH3)2 + H −H+N H Gramina N(CH3)2 N H No início e até meados do século XIX, métodos para a determinação de fórmulas para compostos orgânicos foram desenvolvidos por J. J. Berzelius, J. B. A. Dumas, Justus Liebig e Stanislao Cannizzaro. Apesar de os procedimentos experimentais para essas análises terem sido aperfeiçoados, os métodos básicos para a determinação da composição elementar de um composto orgânico na atualidade não são substancialmente diferentes daqueles utilizados no século XIX. Uma quantidade cuidadosamente pesada do composto a ser analisado é oxidada completamente produzindo dióxido de carbono e água. As massas de dióxido de carbono e água são cuidadosamente medidas e utilizadas para encontrar as porcentagens de carbono e hidrogênio no composto. A porcentagem de nitrogênio normalmente é determinada medindo-se o volume de nitrogênio (N2) produzido em um procedimento separado. Técnicas especiais para a determinação da composição percentual de outros elementos normalmente encontrados em compostos orgânicos foram também desenvolvidas, mas a determinação direta da porcentagem de oxigênio é difícil. No entanto, se a composição percentual de todos os outros elementos é conhecida, então a porcentagem de oxigênio pode ser determinada por diferença. Os exemplos a seguir ilustrarão como esses cálculos podem ser realizados. Exemplo A Observa-se que um novo composto orgânico apresenta a análise elementar vista a seguir. Carbono Hidrogênio Nitrogênio Total: 99,84% 67,95% 5,69 26,20 Uma vez que o total dessas porcentagens é muito próximo de 100% (dentro do erro experimental), podemos supor que nenhum outro elemento está presente. Para o propósito de nossos cálculos é conveniente supor que temos uma amostra de 100 g. Se admitirmos essa suposição, o composto conteria o seguinte: 67,95 g de carbono 5,69 g de hidrogênio 26,20 g de nitrogênio Em outras palavras, usamos as porcentagens em massa para nos fornecer as proporções em massa dos elementos na substância. No entanto, para escrever a fórmula para a substância, necessitamos das proporções em mol. 264 A P Ê N d I C E A Fórmulas empírica e molecular Fórmulas empíriCa e mOleCular 265 Neste sentido, dividimos cada um desses números de proporção em massa pela massa atômica do elemento envolvido e obtemos o número de mols de cada elemento, respectivamente, em 100 g do composto. Essa operação nos fornece as proporções em mol dos elementos na substância: C 67,95 g 12,01 g mol −1 = 5,66 mol H 5,69 g 1,008 g mol −1 = 5,64 mol N 26,20 g 14,01 g mol −1 = 1,87 mol Uma fórmula possível para o composto, portanto, é C5,66H5,64N1,87. Entretanto, por convenção, usamos números inteiros nas fórmulas. Desse modo, convertemos esses números de mols fracionários em números inteiros dividindo cada um por 1,87, o menor número. C 5,66 1.87 = 3,03 que é ∼ 3 H 5,64 1,87 = 3,02 que é ∼ 3 N 1,87 1,87 = 1,00 Assim, dentro do erro experimental, as proporções em mols são 3 C para 3 H para 1 N, e a fórmula empírica é C3H3N. Por fórmula empírica queremos dizer a fórmula na qual os índices inferiores são os menores números inteiros que fornecem a proporçãodos átomos no composto. Em contraste, uma fórmula molecular revela a composição completa de uma molécula. A fórmula molecular desse composto específico poderia ser C3H3N ou algum múltiplo inteiro de C3H3N; isto é, C6H6N2, C9H9N3, C12H12N4, e assim por diante. Se, em uma determinação em separado, descobrimos que a massa molecular do composto é 108 6 3, podemos ter certeza de que a fórmula molecular do composto é C6H6N2. FÓRMULA C3H3 53,06 C6H6N2 106,13 (que está dentro da faixa de 108 ± 3) C9H9N3 159,19 C12H12N4 212,26 N MASSA MOLECULAR O método mais exato para a determinação das massas moleculares é através da espectrometria de massa de alta resolução (Seção 9.14A). Uma variedade de outros métodos com base no abaixamento do ponto de congelamento, na elevação do ponto de ebulição, na pressão osmótica e na massa específica do vapor também podem ser usados para determinar as massas moleculares. Exemplo B A histidina, um aminoácido isolado de proteínas, tem a seguinte análise elementar: Carbono Hidrogênio Nitrogênio 27,01 Total: 79,29 Diferença 20,71 (admite-se que seja oxigênio) 100,00% 46,38% 5,90 Uma vez que não se encontra presente na histidina nenhum outro elemento diferente de carbono, hidrogênio e nitrogênio, assume-se que a diferença seja oxigênio. De novo, supomos uma amostra de 100 g e dividimos a massa de cada elemento por sua massa atômica em gramas. Isso nos fornece a proporção em mols (A). 266 apÊndiCe a (A) (B) (C) C 46,38 12,01 = 3,86 3,86 1,29 = 2,99 × 2 = 5,98 ∼ 6 átomos de carbono H 5,90 1,008 = 5,85 5,85 1,29 = 4,53 × 2 = 9,06 ∼ 9 átomos de hidrogênio N 27,01 14,01 = 1,93 1,93 1,29 = 1,50 × 2 = 3,00 = 3 átomos de nitrogênio O 20,71 16,00 = 1,29 1,29 1,29 = 1,00 × 2 = 2,00 = 2 átomos de oxigênio A divisão de cada um dos números de mols (A) pelo menor deles não nos fornece um conjunto de números (B) que esteja próximo de um conjunto de números inteiros. Entretanto, a multiplicação de cada um desses números na coluna (B) por 2 fornece números aproximadamente inteiros, como é visto na coluna (C). A fórmula empírica da histidina é, portanto, C6H9N3O2. Em uma determinação em separado, encontrou-se que a massa molecular da histidina é 158 6 5. A massa molecular da fórmula empírica de C6H9N3O2 (155,15) está dentro dessa faixa; portanto, a fórmula molecular para a histidina é a mesma que a fórmula empírica. prOBlemas A.1 Qual é a fórmula empírica de cada um dos seguintes compostos? (a) Hidrazina, N2H4 (b) Benzeno, C6H6 (c) Dioxano, C4H8O2 (d) Nicotina, C10H14N2 (e) Ciclodecano, C10H20 (f ) Acetileno, C2H2 A.2 As fórmulas empíricas e as massas moleculares de vários compostos são fornecidas a seguir. Em cada caso, calcule a fórmula molecular para o composto. FÓRMULA EMPÍRICA (a) CH2O 179 ± 5 08NHC)b( ± 5 (c) CCl 2 410 ± 10 MASSA MOLECULAR A.3 O antibiótico largamente utilizado, penicilina G, forneceu a seguinte análise elementar: C, 57,45%; H, 5,40%; N, 8,45%; S, 9,61%. A massa molecular da penicilina G é 330 6 10. Suponha que nenhum outro elemento, exceto o oxigênio, esteja presente e calcule as fórmulas empírica e molecular para a penicilina G. ProblEmas adiCionais A.4 Calcule a composição percentual de cada um dos seguintes compostos. (a) C6H12O6 (b) CH3CH2NO2 (c) CH3CH2CBr3 A.5 Um composto organometálico chamado ferroceno contém 30,02% de ferro. Qual é a massa molecular mínima do ferroceno? A.6 Um composto gasoso forneceu a seguinte análise: C, 40,04%; H, 6,69%. Nas condições normais de temperatura e pressão, 1,00 g do gás ocupou um volume de 746 mL. Qual é a fórmula molecular do composto? A.7 Um hidrocarboneto gasoso tem uma massa específica de 1,251 g L–1 em condições normais de temperatura e pressão. Quando submetido a combustão completa, uma amostra de 1,000 L do hidrocarboneto forneceu 3,926 g de dióxido de carbono e 1,608 g de água. Qual é a fórmula molecular do hidrocarboneto? Fórmulas empíriCa e mOleCular 267 A.8 A nicotinamida, uma vitamina que previne a ocorrência da pelagra, forneceu a seguinte análise: C, 59,10%; H, 4,92%; N, 22,91%. A massa molecular da nicotinamida, obtida em uma determinação em separado, foi de 120 6 5. Qual é a fórmula molecular da nicotinamida? A.9 O antibiótico cloranfenicol forneceu a seguinte análise: C, 40,88%; H, 3,74%; Cl, 21,95%; N, 8,67%. Descobriu-se que a massa molecular é 300 6 30. Qual é a fórmula molecular do cloranfenicol? soluçõEs dos ProblEmas do aPêndiCE a A.1 (a) NH2 (b) CH (c) C2H4O (d) C5H7N (e) CH2 (f) CH A.2 FÓRMULA EMPÍRICA MASSA DA FÓRMULA EMPÍRICA MASSA MOLECULAR MASSA DA FÓRMULA EMPÍRICA FÓRMULA MOLECULAR (a) CH2O 30 179 30 ≅ 6 C6H12O6 (b) CHN 27 80 27 ≅ 3 C3H3N3 (c) CCl2 83 410 83 ≅ 5 C5Cl10 A.3 Se admitirmos uma amostra de 100 g, as quantidades dos elementos serão MASSA Mols (A) (B) C 57,45 57,45 12,01 = 4,78 4,78 0,300 = 15,9 ≅ 16 H 5,40 5,40 1,008 = 5,36 5,36 0,300 = 17,9 ≅ 18 N 8,45 8,45 14,01 = 0,603 0,603 0,300 = 2,01 ≅ 2 S 9,61 9,61 32,06 = 0,300 0,300 0,300 = 1,00 = 1 O∗ 19,09 19,09 16,00 = 1,19 1,19 0,300 = 3,97 ≅ 4 100,00 (* diferença em relação a 100) A fórmula empírica é, então, C16H18N2SO4. A massa da fórmula empírica (334,4) está dentro da faixa fornecida para a massa molecular (330 6 10). Portanto, a fórmula molecular para a penicilina G é a mesma que a fórmula empírica. A.4 (a) Para calcular a composição percentual a partir da fórmula molecular, primeiro determinamos a massa de cada elemento em 1 mol do composto. Para o C6H12O6, C6 = 6 × 12,01 = 72,06 72,06 180,2 = 0,400 = 40,0% H12 = 12 × 1,008 = 12,10 12,10 180,2 = 0,0671 = 6,7% O6 = 6 × 16,00 = 96,00 MM 180,16 96,00 180,2 = 0,533 = 53,3% (MM = massa molecular) 268 apÊndiCe a Então determinamos a porcentagem de cada elemento usando a fórmula Porcentagem de A = Massa de A Massa Molecular × 100 (b) C2 = 2 × 12,01 = 24,02 24,02 75,07 = 0,320 = 32,0% H5 = 5 × 1,008 = 5,04 5,04 75,07 = 0,067 = 6,7% N = 1 × 14,01 = 14,01 14,01 75,07 = 0,187 = 18,7% O2 = 2 × 16,00 = 32,00 32,00 75,07 = 0,426 = 42,6% Total = 75,07 (c) C3 = 3 × 12,01 = 36,03 36,03 280,77 = 0,128 = 12,8% H5 = 5 × 1,008 = 5,04 5,04 280,77 = 0,018 = 1,8% Br3 = 3 × 79,90 = 239,70 239,70 280,77 = 0,854 = 85,4% Total = 280,77 A.5 Se o composto contém ferro, cada molécula deve conter, no mínimo, um átomo de ferro, e 1 mol do composto deve conter, no mínimo, 55,85 g de ferro. Portanto, MM do ferroceno = 55,85 g de Fe mol × 1,000 g 0,3002 g de Fe = 186,0 g mol A.6 Primeiramente, devemos determinar a fórmula empírica. Admitindo que a diferença entre as porcentagens fornecidas e 100% seja devida ao oxigênio, calculamos: C 40,04 40,04 12,01 = 3,33 3,33 3,33 = 1 H 6,69 6,69 1,008 = 6,64 6,64 3,33 ≅ 2 O 53,27 53,27 16,00 = 3,33 3,33 3,33 = 1 100,00 A fórmula empírica é, portanto, CH2O. Para determinar a fórmula molecular, devemos primeiramente determinar a massa molecular. Nas condições normais de temperatura e pressão, o volume de 1 mol de um gás ideal é 22,4 L. Supondo o comportamento ideal, 1,00 g 0,746 L = MM 22,4 L em que MM = massa molecular MM = (1,00)(22,4) 0,746 = 30,0 g A massa da fórmula empírica (30,0) é igual à massa molecular; portanto, a fórmula molecular é a mesma que a fórmula empírica. Fórmulas empíriCa e mOleCular 269 A.7 Como no Problema A.6, a massa molecular é encontrada pela equação 1,251 g 1,00 L = MM 22,4 L MM = (1,251)(22,4) MM = 28,02 Para determinar a fórmula empírica, devemos determinar a quantidade de carbono em 3,926 g de dióxido de carbono, e a quantidade de hidrogênio em 1,608 g de água. C 3,926 g de CO2 12,01 g de C 44,01 g de CO2 = 1,071 g de carbono H 2,016 g de H 18,016 g de H2O = 0,180 g de hidrogênio 1,251 g de amostra 1,608 g de H2O A massa de C e H em uma amostra de 1,251 g é 1,251 g. Consequentemente, não existem outros elementos presentes. Para determinar a fórmula empírica, procedemos como no Problema A.6, exceto que o tamanho da amostra é 1,251 g em vez de 100 g. C 1,071 12,01= 0,0892 0,0892 0,0892 = 1 H 0,180 1,008 = 0,179 0,179 0,0892 = 2 A fórmula empírica é, portanto, CH2. A massa da fórmula empírica (14) é a metade da massa molecular. Portanto, a fórmula molecular é C2H4. A.8 Utilize o procedimento do Problema A.3. C 59,10 59,10 12,01 = 4,92 4,92 0,817 = 6,02 ≅ 6 H 4,92 4,92 1,008 = 4,88 4,88 0,817 = 5,97 ≅ 6 N 22,91 22,91 14,01 = 1,64 1,64 0,817 = 2 O 13,07 13,07 16,00 = 0,817 0,817 0,817 = 1 100,00 A fórmula empírica é, portanto, C6H6N2O. A massa da fórmula empírica é 122,13, que é igual à massa molecular, dentro do erro experimental. A fórmula molecular é, assim, a mesma que a fórmula empírica. A.9 C 40,88 40,88 12,01 = 3,40 3,40 0,619 = 5,5 5,5 × 2 = 11 H 3,74 3,74 1,008 = 3,71 3,71 0,619 = 6 6 × 2 = 12 Cl 21,95 21,95 35,45 = 0,619 0,619 0,619 = 1 1 × 2 = 2 N 8,67 8,67 14,01 = 0,619 0,619 0,619 = 1 1 × 2 = 2 O 24,76 24,76 16,00 = 1,55 1,55 0,619 = 2,5 2,5 × 2 = 5 100,00 270 apÊndiCe a A.9 C 40,88 40,88 12,01 = 3,40 3,40 0,619 = 5,5 5,5 × 2 = 11 H 3,74 3,74 1,008 = 3,71 3,71 0,619 = 6 6 × 2 = 12 Cl 21,95 21,95 35,45 = 0,619 0,619 0,619 = 1 1 × 2 = 2 N 8,67 8,67 14,01 = 0,619 0,619 0,619 = 1 1 × 2 = 2 O 24,76 24,76 16,00 = 1,55 1,55 0,619 = 2,5 2,5 × 2 = 5 100,00 A fórmula empírica é, portanto, C11H12Cl2N2O5. A massa da fórmula empírica (323) é igual à massa molecular; con se quen te- men te, a fórmula molecular é a mesma da fórmula empírica. EXErCíCio 1 1.1 (d) 1.2 (d) 1.3 (e) 1.4 (d) 1.5 (c) 1.6 C CH3 O O − 1.7 CH3CHCH 2CH3 CH3 CH3C CH3 CH3 e CH3 1.8 C H H H C CH3 ClH 1.9 (a) sp2 (b) sp3 (c) 0 (d) plana triangular 1.10 (a) +1 (b) 0 (c) −1 1.11 C H N H HO 1.12 F Cl H3C C H3C 1.13 OH OH O OH OH OCH3 instável O H O O OH instável (e) 0 D 271 A P Ê N d I C E B respostas dos testes 272 apÊndiCe B 1.1 (d) 1.2 (d) 1.3 (e) 1.4 (d) 1.5 (c) 1.6 C CH3 O O − 1.7 CH3CHCH 2CH3 CH3 CH3C CH3 CH3 e CH3 1.8 C H H H C CH3 ClH 1.9 (a) sp2 (b) sp3 (c) 0 (d) plana triangular 1.10 (a) +1 (b) 0 (c) −1 1.11 C H N H HO 1.12 F Cl H3C C H3C 1.13 OH OH O OH OH OCH3 instável O H O O OH instável (e) 0 D EXErCíCio 2 2.1 (e) 2.2 (a) 2.3 (b) 2.4 (a) OH (b) CH3 CH3 N O (c) Cl Cl (d) CH3OH O (e) Cl Cl (f ) O CH3 (g) CH3 N CH3 2.5 ou 2.6 (a) OH (b) N H (c) OH O (d) O CH3 OH (e) CH3 N H O 2.7 (a) Isopropil fenil éter (b) Etilfenilmetilamina (c) Isopropilamina EXErCíCio 3 3.1 (a) 3.2 (c) 3.3 (b) 3.4 (e) 3.5 (b) 3.6 (b) 3.7 3.8 (CH3)2NH H2SO4 + NaF NaHSO4 + HF respOstas dOs testes 273 3.1 (a) 3.2 (c) 3.3 (b) 3.4 (e) 3.5 (b) 3.6 (b) 3.7 3.8 (CH3)2NH H2SO4 + NaF NaHSO4 + HF 3.9 (a) CH 3CH2Li (b) D2O 3.10 (a) CH3Li (b) CH3CHCH2OH CH3 (c) CH3CHCH2OLi CH3 EXErCíCio 4 4.1 (c) 4.2 (c) 4.3 (b) 4.4 (a) 4.5 (b) 4.6 (a) 4.7 (a) 4.8 (a) Cl Cl (b) Br Brou (c) Br BrH H H H 4.9 H2, Pt, pressão ou H2, Ni, pressão 4.10 EXErCíCio 5 5.1 (a) 5.2 (b) 5.3 (b) 5.4 (e) 5.5 (b) 5.6 CH3H CH3He 5.7 CH3H 5.8 (E e Z ) 5.9 (d) 5.10 (e) EXErCíCio 6 6.1 (b) 6.2 (a) 6.3 Br Br Br Br 6.4 (b) 6.5 BrA = H B = H C = H 2 H2 Pt pressão 274 apÊndiCe B 6.1 (b) 6.2 (a) 6.3 Br Br Br Br 6.4 (b) 6.5 BrA = H B = H C = H 2 H2 Pt pressão EXErCíCio 7 7.1 (c) 7.2 (d) 7.3 (a) 7.4 (a) Li, C2H5NH2, –78 ºC, seguido de NH4Cl (b) H2/Ni2B(P–2) ou H2/Pd/CaCO3 (catalisador de Lindlar) (c) H2/Ni, pressão ou H2/Pt, pressão (usando pelo menos dois equivalentes molares de H2) (d) C2H5ONa/C2H5OH, aquecimento (e) (CH3)3COK/(CH3)3COH, aquecimento 7.5 > > > 7.6 Br (e)−Na + −Na + (d) Br Br (a) (b) (c) H 7.7 A = OCH3 H C = Br H B = CN D = EXErCíCio 8 8.1 (e) 8.2 (c) 8.3 (e) 8.4 (a) 8.5 (d) 8.6 (c) 8.7 (c) 8.8 (b) EXErCíCio 9 9.1 (a) Br (b) BrBr Br (c) (d) O (e) NO2 9.2 (c) 9.3 (a) 9.4 (b) 9.5 (c) 9.6 (c,d,e) 9.7 respOstas dOs testes 275 EXErCíCio 10 10.1 (d) 10.2 (b) 10.3 (c) 10.4 (b) 10.5 . 10.6 Seis EXErCíCio 11 11.1 (d) 11.2 (a) 11.3 (e) 11.4 A = ONa B = O OH C = O OSO2CH3 D = O O EXErCíCio 12 12.1 (b) 12.2 (a) 12.3 A = MgBrouLi B = NaH C = CH3I 12.4 OH A = B = PCC ou oxidação de Swern H O C = D = MgBr 12.5 (caso seja empregado excesso de CH3MgBr) A = O OR O ou Os exercícios neste apêndice são idealizados para ajudar você a adquirir entendimento da natureza tridimensional das moléculas. Você deve procurar resolver estes exercícios, como eles são descritos, com auxílio de um kit de modelos moleculares. Estes exercícios devem ser executados como parte do estudo dos capítulos mostrados a seguir. Capítulo do Livro 4 1, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 11, 12, 14, 15, 16, 17, 18, 20, 21 5 2, 7, 9, 13, 24, 25, 26, 27 7 9, 19, 22, 28 22 29 24 30 13 31 14 23, 27 Exercícios Correspondentes O conjunto de exercícios envolvendo modelos moleculares visto a seguir foi originalmente desenvolvido por Ronald Starkey. Para detalhes da montagem dos modelos moleculares utilize o manual que acompanha o kit de modelos moleculares que você adquirir. Exercício 1 (capítulo 4) Monte um modelo molecular do metano, CH4. Observe que os átomos de hidrogênio descrevem os vértices de um tetraedro regular com o átomo de carbono no centro do tetraedro. Demonstre por meio da sobreposição através de tentativas que dois modelos de metano são idênticos. Substitua qualquer átomo de hidrogênio em cada um dos dois modelos do metano por um halogênio para formar duas moléculas de CH3X. As duas estruturas são idênticas? Faz alguma diferença qual dos quatro átomos de hidrogênio em uma molécula de metano você substitui? Quantas configurações diferentes do CH3X são possíveis? Repita as mesmas considerações para dois metanos dissubstituídos com dois substituintes idênticos (CH2X2) e então com dois substituintes diferentes (CH2XY). Para os dois substituintes diferentes podem ser utilizadas duas cores diferentes. Exercício 2 (capítulo 5) Construa um modelo de uma molécula de metano trissubstituída (CHXYZ). Quatro átomos de cores diferentes estão ligados a um átomo de carbono tetraédrico. Observe que o carbono agora tem quatro substituintes diferentes. Compare esse modelo com um segundo modelo de CHXYZ. As duas estruturas são idênticas (sobreponíveis)? 276 A P Ê N d I C E C exercícios com modelos moleculares exerCíCiOs COm mOdelOs mOleCulares 277 Troque dois substituintes quaisquer em um dos átomos de carbono. As duas moléculas de CHXYZ agora são idênticas? O fato de essa troca de dois substituintes quaisquer no carbono interconverter os estereoisômeros indica que existem apenas duas configurações possíveis de um átomo de carbono tetraédrico? Compare os dois modelos que não eram idênticos. Qual é a relação entre eles? Eles têm uma relação de imagem especular? Isto é, eles estão relacionados como um objeto e sua imagem especular? Exercício 3 (capítulo 4) Faça um modelo do etano, CH3CH3. Cada um dos átomos de carbono mantém uma configuração tetraédrica? Os átomos de carbono podem ser girados um em relação ao outro sem quebrar a ligação carbono-carbono? Gire em torno da ligação carbono-carbono até que as ligações carbono-hidrogênio de um átomo estejam alinhadas com aquelas do outro átomo. Essa é a conformação eclipsada. Quando a ligação C}H de um átomo de carbono divide em duas partes iguais o ângulo H}C}H do outro átomo de carbono, a conformação é chamada de alternada. Lembre-se de que as conformações são arranjos de átomos em uma molécula que podem ser interconvertidos por rotações de ligação. Em qual das duas conformações do etano que você fez os átomos de hidrogênio de um carbono estão mais próximos daqueles do outro átomo de carbono? Exercício 4 (capítulo 4) Prepare um segundo modelo do etano. Substitua um hidrogênio, qualquer um, em cada modelo do etano por um substituinte, como um halogênio, para formar dois modelos de CH3CH2X. As duas estruturas são idênticas? Caso não sejam, elas podem se tornar idênticas por meio de rotação em torno da ligação C}C?Com um dos modelos, demonstre que existem três conformações alternadas equivalentes (veja o Exercício 3) do CH3CH2X. Quantas conformações eclipsadas equivalentes são possíveis? Exercício 5 (capítulo 4) Monte um modelo de uma molécula 1,2-dissubstituída do etano, CH2XCH2X. Observe como a orientação e a distância entre os grupos X variam com a rotação em torno da ligação carbono-carbono. O arranjo no qual os substituintes X estão em uma separação máxima é a conformação antialternada. As outras conformações alternadas são chamadas gauche. Quantas conformações gauche são possíveis? Elas são energeticamente equivalentes? Elas são idênticas? Exercício 6 (capítulo 4) Construa dois modelos do butano, . Observe que as estruturas podem ser visualizadas como etanos substituídos por dois grupos metila. Mostre que as rotações em torno da ligação C2, C3 do butano produzem as conformações eclipsada, antialternada e gauche-alternada. Meça a distância entre C1 e C4 nas conformações que acabamos de mencionar. [A escala do Modelo de Estrutura Molecular de Darling, por exemplo, é: 2,0 polegadas em um modelo corresponde a aproximadamente 1,0 Å (0,1 nm) em escala molecular.] Em qual conformação eclipsada os átomos C1 e C4 estão mais próximos um do outro? Quantas conformações eclipsadas são possíveis? Exercício 7 (capítulo 5) Utilizando dois modelos do butano, verifique que os dois átomos de hidrogênio no C2 não são estereoquimicamente equivalentes. A substituição de um hidrogênio leva a um produto que não é idêntico àquele obtido pela substituição do outro átomo de hidrogênio do C2. Ambos os produtos de substituição têm a mesma fórmula condensada, CH3CHXCH2CH3. Qual é a relação entre os dois produtos? Exercício 8 (capítulo 4) Faça um modelo do hexano, . Estenda a cadeia de seis carbonos tanto quanto ela possa ir. Isso coloca o C1 e o C6 em separação máxima. Observe que essa estrutura de cadeia reta mantém os ângulos tetraédricos de ligação em cada átomo de carbono e consequentemente a cadeia de carbono adota um arranjo de zigue-zague. Essa cadeia estendida adota conformações alternadas ou eclipsadas dos átomos de hidrogênio? Como você descreveria a relação entre o C1 e o C4? Exercício 9 (capítulos 5 e 7) Prepare modelos dos quatro butenos isoméricos, C4H8. Observe que a rotação restrita em torno da ligação dupla é responsável pelo estereoisomerismo cis-trans. Verifique isso observando que a quebra da ligação π do cis-2-buteno permite a rotação e então a conversão ao trans-2-buteno. Algum dos quatro butenos isoméricos é quiral (não sobreponível com sua imagem especular)? Indique os pares de isômeros do buteno que são isômeros estruturais (constitucionais). Indique os pares que são diastereoisômeros. Como a distância 278 apÊndiCe C entre os átomos C1 e C4 no trans-2-buteno se compara com aquela da conformação anti do butano? Compare a distância do C1 ao C4 no cis-2-buteno com aquela na conformação do butano na qual os grupos metila estão eclipsados. 1-Buteno cis-2-Buteno trans-2-Buteno 2-Metilpropeno Exercício 10 (capítulo 4) Faça um modelo do ciclopropano. Tome cuidado para não quebrar os seus modelos devido à tensão angular das ligações carbono- carbono do anel de ciclopropano. Deve ficar aparente que os átomos de carbono do anel têm que ser coplanares. Qual é a relação entre os átomos de hidrogênio nos átomos de carbono adjacentes? Eles são alternados, eclipsados ou enviesados? Exercício 11 (capítulo 4) Um modelo do ciclobutano pode ser montado em uma conformação que tem os quatro átomos de carbono coplanares. Quantos átomos de hidrogênio eclipsados existem na conformação? A tensão torcional (tensão provocada pelas repulsões entre os pares de elétrons alinhados das ligações eclipsadas) pode ser aliviada à custa do aumento da tensão angular provocada por uma ligeira torção do anel. O desvio de um carbono do anel do plano dos outros três átomos de carbono é de aproximadamente 25°. Essa torção comprime o ângulo de ligação C}C}C para aproximadamente 88°. Gire as ligações de carbono do anel da conformação plana para obter a conformação torcida. Os átomos de hidrogênio nos átomos de carbono adjacentes são eclipsados ou enviesados? Considerando tanto as formas estruturais quanto as estereoisoméricas, quantas estruturas do dimetilciclobutano são possíveis? O desvio do anel da planaridade tem de ser considerado ao se determinar o número possível de estruturas do dimetilciclobutano? Exercício 12 (capítulo 4) O ciclopentano é um sistema de anel mais flexível do que o ciclobutano ou o ciclopropano. Um modelo do ciclopentano em uma conformação com todos os átomos de carbono coplanares exibe um desvio mínimo dos ângulos de ligação C}C}C do ângulo de ligação normal tetraédrico. Quantas interações de hidrogênio eclipsado existem nessa conformação plana? Se um dos átomos de carbono do anel é empurrado ligeiramente para cima (ou para baixo) do plano dos outros átomos de carbono, obtém-se um modelo da conformação em envelope. A conformação em envelope alivia a tensão torcional? Quantas interações de hidrogênio eclipsado existem na conformação em envelope? Ciclopentano Exercício 13 (capítulo 5) Faça um modelo do 1,2-dimetilciclopentano. Quantos estereoisômeros são possíveis para esse composto? Identifique cada uma das possíveis estruturas como cis ou trans. Está evidente que o isomerismo cis-trans é possível nesse composto por causa da rotação restrita? Alguns dos estereoisômeros são quirais? Quais são as relações entre os estereoisômeros do 1,2-dimetilciclopentano? Exercício 14 (capítulo 4) Monte o composto com anel de seis membros do ciclo-hexano. O anel é plano ou fora do plano? Coloque o anel em uma conformação em cadeira e então em uma conformação em barco. Demonstre que a cadeira e o barco são de fato conformações do ciclo-hexano – isto é, elas podem ser interconvertidas por rotações das ligações carbono-carbono do anel. H H H H H H H H H HH H 6 5 21 3 4 H H H H H H H H H HH H 1 2 6 5 4 3 Forma de cadeira Forma de barco exerCíCiOs COm mOdelOs mOleCulares 279 Observe que na conformação em cadeira os átomos de carbono 2, 3, 5 e 6 estão no mesmo plano e os átomos de carbono 1 e 4 estão abaixo e acima do plano, respectivamente. Na conformação em barco, os átomos de carbono 1 e 4 estão ambos acima do plano (eles também poderiam estar abaixo do plano) descrito pelos átomos de carbono 2, 3, 5 e 6. Está evidente por que a conformação em barco algumas vezes está associada à forma flexível? Os átomos de hidrogênio na conformação em cadeira são alternados ou eclipsados? Alguns dos átomos de hidrogênio estão eclipsados na conformação em barco? Os átomos de carbono 1 e 4 têm uma relação anti ou gauche na conformação em cadeira? (Dica: Despreze a ligação C2, C3.) Uma conformação torcida do ciclo-hexano pode ser obtida torcendo-se ligeiramente os átomos de carbono 2 e 5 da conformação em barco como mostrado a seguir. H H H H 2 6 4 1 3 5 Forma de barco 2 6 41 3 5 H H H H Forma torcida Observe que as ligações sigma C2, C3 e C5 e C6 não mantêm mais as suas orientações paralelas na conformação torcida. Se o sistema de anel for torcido demais, outra conformação em barco é obtida. Compare as interações não ligadas (repulsão de van der Waals) e a tensão torcional presente nas conformações em barco, torcida e em cadeira do ciclo-hexano. Está evidente por que a ordem relativa de estabilidades termodinâmicas é: cadeira > torcida > barco? Exercício 15 (capítulo 4) Construa um modelo do metilciclo-hexano. Quantas conformações em cadeira são possíveis? Como a orientação do grupo etila varia em cada conformação em cadeira? Identifique os átomos de carbono na conformação em cadeira do metilciclo-hexano que têm interações intramoleculares correspondentes àquelas encontradas nas conformações anti e gauche do butano. Qual das conformações em cadeira tem o maior número de interações gauche? Quantas a mais? Se assumirmos, como no caso do butano,que a interação anti é 3,8 kJ mol–1 mais favorável que a gauche, então qual é a estabilidade relativa das duas conformações em cadeira do metilciclo-hexano? Dica: Identifique o número relativo de interações gauche nas duas conformações. Exercício 16 (capítulo 4) Compare os modelos das conformações em cadeira dos ciclo-hexanos monossubstituídos nos quais os grupos alquila substituintes são metila, etila, isopropila e terc-butila. R H Justifique a estabilidade relativa das conformações axial e equatorial do grupo alquila, fornecida na tabela vista a seguir, para cada composto. A conformação em cadeira com o grupo alquila equatorial é mais estável pelo valor apresentado. GRUPO ALQUILA ΔG° (kJ mol−1) EQUATORIAL �AXIAL CH3 7,3 CH2CH3 7,5 CH(CH 3)2 9,2 C(CH3)3 21 (aproximado) 280 apÊndiCe C Exercício 17 (capítulo 4) Faça um modelo do 1,2-dimetilciclo-hexano. Responda às perguntas propostas no Exercício 13 em relação ao 1,2-dimetilciclo-hexano. Exercício 18 (capítulo 4) Compare os modelos das moléculas neutras e carregadas mostradas a seguir. Identifique as estruturas que são isoeletrônicas, isto é, aquelas que têm a mesma estrutura eletrônica. Como essas estruturas que são isoeletrônicas se comparam em relação às suas geometrias moleculares? CH3CH3 CH3NH 2 CH3OH CH3C − H2 CH3N + H3 CH3O + H2 CH3N − H Exercício 19 (capítulo 7) Prepare um modelo do ciclo-hexeno. Observe que as conformações em cadeira e barco não são mais possíveis, uma vez que os carbonos 1, 2, 3 e 6 se encontram em um plano. São possíveis estereoisômeros cis e trans para a ligação dupla? Tente montar um modelo do trans-ciclo-hexeno. Ele pode ser feito? São possíveis estereoisômeros cis e trans para o 2,3-dimetilciclo-hexeno? E para o 3,4-dimetilciclo-hexeno? 6 1 2 3 4 5 Ciclo-hexeno Monte um modelo do trans-ciclo-octeno. Observe a torção do sistema da ligação π. Você esperaria que o estereoisômero cis fosse mais estável que o trans-ciclo-octeno? O cis-ciclo-octeno é quiral? O trans-ciclo-octeno é quiral? Exercício 20 (capítulo 4) Construa modelos da cis-decalina (cis-biciclo[4,4,0]decano) e da trans-decalina. Observe como é possível converter uma conformação da cis-decalina na qual ambos os anéis estão em conformações em cadeira em uma outra conformação toda em cadeira. Essa inter- conversão não é possível no caso do isômero trans-decalina. Sugira uma razão para a diferença no comportamento dos isômeros cis e trans. Dica: O que aconteceria aos átomos de carbono 7 e 10 da trans-decalina se o outro anel (indicado pelos átomos de carbono numerados de 1 a 6) fosse convertido na conformação alternativa em cadeira? A situação é a mesma para a cis-decalina? 10 1 6 57 8 4 3 2 9 H H trans-Decalina H H cis-Decalina Exercício 21 (capítulo 4) Monte um modelo do norbornano (biciclo[2,2,1]-heptano). Observe os dois sistemas de anéis do ciclopentano na molécula. A estrutura pode também ser visualizada como tendo uma ponte de metileno (CH2) entre os átomos de carbono 1 e 4 do ciclo-hexano. Descreva a conformação do sistema de anel do ciclo-hexano no norbornano. Quantas interações eclipsadas estão presentes? Norbornano exerCíCiOs COm mOdelOs mOleCulares 281 Utilizando um modelo do twistano, identifique os sistemas de anéis do ciclo-hexano mantidos na conformação torcida. No adamantano, encontre os sistemas do ciclo-hexano de conformação em cadeira. Quantos estão presentes? Avalie a tensão torcional e angular no adamantano. Quais dos três compostos neste exercício são quirais? Twistano Adamantano Exercício 22 (capítulo 7) Uma hipótese conhecida como Regra de Bredt afirma que uma ligação dupla para uma cabeça de ponte de um composto bicíclico com ponte de um anel pequeno não é possível. A base dessa regra pode ser vista se você tentar fazer um modelo do biciclo[2,2,1]- hepta-1-eno, A. Uma abordagem para a montagem desse modelo é tentar colocar em ponte os átomos de carbono de números 1 e 4 do ciclo-hexeno com uma unidade de metileno (CH2). Compare essa ponte com a facilidade de instalar uma ponte de CH2 entre os átomos de carbono 1 e 4 do ciclo-hexano para formar um modelo do norbornano (veja o Exercício 21). Explique as diferenças na facilidade de montagem desses dois modelos. A B Ligações duplas de cabeça de ponte podem ser acomodadas em compostos bicíclicos de anéis maiores como o biciclo[3,2,2]non-1- eno, B. Apesar de esse composto ter sido preparado no laboratório, ele é um alqueno extremamente reativo. Exercício 24 (capítulo 5) Considere o sistema CH3CHXCHYCH3. Monte todos os estereoisômeros possíveis dessa estrutura. Quantos existem? Indique a relação entre eles. Eles são todos quirais? Repita a análise com o sistema CH3CHXCHXCH3. Exercício 25 (capítulo 5) A molécula CH3CHXCHXCH3 pode existir como os estereoisômeros mostrados aqui. Na conformação eclipsada (meso) mostrada à esquerda (E), a molécula tem um plano de simetria que divide ao meio a ligação C2, C3. Essa é uma conformação mais energética do que qualquer uma das três conformações alternadas, mas é a única conformação desse estereoisômero conformacional que tem um plano de simetria. Você pode considerar uma molécula aquiral se apenas uma conformação, e nesse caso nem mesmo a conformação mais estável, tem um plano de simetria? Algumas das conformações alternadas são aquirais (sobreponíveis com suas imagens especulares)? Faça um modelo da conformação alternada mostrada aqui (S) e faça um outro modelo que seja a imagem especular dela. Essas duas estruturas são conformações diferentes do mesmo estereoisômero configuracional (isto é, elas são confôrmeros que podem se interconverter através de rotações de ligações), ou elas são estereoisômeros configuracionais? Com base na sua resposta para a última questão, sugira uma explicação para o fato de a molécula não ser opticamente ativa. H X H X E S H X X H Exercício 26 (capítulo 5) Nem toda quiralidade molecular é um resultado de um centro de quiralidade tetraédrico, como CHXYZ. Os dienos cumulados (1,2-dienos, ou alenos) são capazes de gerar quiralidade molecular. Identifique, utilizando modelos, quais dos seguintes dienos cumulados são quirais. 282 apÊndiCe C A B C H H C H H C H ClH C H Os compostos vistos a seguir são quirais? Como eles se relacionam estruturalmente com os dienos cumulados? D E H H H H O trieno cumulado F é quiral? Explique a presença ou ausência de quiralidade molecular. Mais de um estereoisômero é possível para o trieno F. Quais são as estruturas e qual é a relação entre elas? F C C H H Exercício 27 (capítulos 5 e 14) Os sistemas de bifenila substituídos podem produzir quiralidade molecular se a rotação em torno da ligação que conecta os dois anéis for restringida. Quais dos três compostos bifenila indicados aqui são quirais e seriam esperados ser opticamente ativos? Faça modelos de J, K e L para ajudar a achar a sua resposta. a b f e J a = f = CH3 K a = b = CH3 b = e = N(CH3)3 + e = f = N(CH3)3 + L a = f = CH3 b = e = H Exercício 28 (capítulo 7) Monte um modelo simples do etino (acetileno). A geometria linear da molécula deve ser prontamente evidente. Agora, utilize peças apropriadas do seu modelo para representar a ligação σ e as duas ligações π do sistema da ligação tripla usando átomos de carbono híbridos sp e peças que representem os orbitais. Com base em tentativas para montar cicloalquinos, preveja o menor cicloalquino que é estável. Exercício 32 Utilize o seu modelo para construir várias das interessantes estruturas, representativas de produtos naturais, mostradas aqui. Progesterona H H H O H O H H Cario�leno Longifoleno exerCíCiOs COm mOdelOs mOleCulares 283 Mor�na H NCH3 H HO H O HO O H H O H H HN N Estricnina EXErCíCios Com modElos molECularEs – soluçõEs Solução 1 A substituição de qualquer átomo de hidrogênio do metano leva ao mesmo produto monossubstituído CH3X. Consequentemente, existe apenas uma configuração de um metano monossubstituído.Existe apenas uma configuração possível para um metano dissubstituído do tipo CH2X2 ou do tipo CH2XY. Solução 2 A permuta de quaisquer dois substituintes converte a configuração de um centro de quiralidade tetraédrico para aquela do seu enantiômero. Existem apenas duas configurações possíveis. Se os modelos não são idênticos, eles terão uma relação objeto-imagem especular. Solução 3 Os átomos de carbono tetraédricos podem ser girados sem a quebra da ligação carbono-carbono. Não existe mudança na sobreposição de orbitais da ligação carbono-carbono durante a rotação. A conformação eclipsada coloca os átomos de hidrogênio mais próximos entre si do que eles estariam na conformação alternada. H H H H H Conformação eclipsada H H H H H H Conformação alternada H Solução 4 Todos os etanos monossubstituídos (CH3CH2X) podem ser transformados em estruturas idênticas por meio da rotação em torno da ligação C}C. As estruturas vistas a seguir são três conformações alternadas energeticamente equivalentes. H X H H HH H H H H HX H H X H HH As três conformações eclipsadas equivalentes são H X H H HH H H H H HX H H X H HH Solução 5 As duas conformações gauche são energeticamente equivalentes, mas não são idênticas (sobreponíveis), uma vez que elas são enantiômeros conformacionais. Elas possuem uma relação imagem especular e são interconvertidas por meio da rotação em torno da ligação carbono-carbono. H X H H XH Conformação anti Conformações gauche H X H X HH X X H H HH 284 apÊndiCe C Solução 6 Existem três conformações eclipsadas. Os grupos metila (C1 e C4) estão mais próximos entre si na conformação metila- metila eclipsada. As distâncias internucleares carbono-carbono entre o C1 e o C4 estão mostradas na tabela vista a seguir. O número de conformações de cada tipo e as distâncias internucleares em angstroms (Å) são também apresentados. CONFORMAÇÃO Eclipsada (CH3, CH3) 1 2,5 Gauche 2 2,8 Eclipsada (H, CH3) 2 3,3 Anti 1 3,7 NÚMERO DISTÂNCIAS (Å) Solução 7 Os enantiômeros formados pela substituição dos átomos de hidrogênio do C2 do butano são XH HX Solução 8 A cadeia estendida assume um arranjo alternado. A relação entre o C1 e o C4 é anti. H HH H H H H H H H HH HH Solução 9 Nenhum dos butenos isoméricos é quiral. Todos eles têm um plano de simetria. Todos os butenos isoméricos estão relacionados como isômeros constitucionais (ou estruturais) exceto o cis-2-buteno e o trans-2-buteno, que são diastereoisômeros. isômeros constitucionais isômeros constitucionais con stit uci ona is constitucionais d ia ste re oi sô m er os isômeros isô me rosisô m er os co ns tit uc io na is Distâncias do C1 ao C4 do Modelo Molecular COMPOSTO cis-2-Buteno trans-2-Buteno Butano ( gauche ) 2,8 Butano (anti) 3,7 DISTÂNCIAS (Å) 2,0 3,7 Solução 10 Todos os átomos de hidrogênio estão eclipsados no ciclopropano. Solução 11 Todos os átomos de hidrogênio estão eclipsados na conformação plana do ciclobutano. O sistema de anel torcido tem interações de hidrogênio enviesadas. Existem seis isômeros possíveis do dimetilciclobutano. Uma vez que o anel não é mantido em uma conformação torcida específica, os desvios da planaridade do anel não precisam ser considerados na determinação do número possível de estruturas dimetílicas. exerCíCiOs COm mOdelOs mOleCulares 285 Solução 12 Na conformação plana do ciclopentano, todos os cinco pares de hidrogênio metilênicos estão eclipsados. Isso produz 10 interações de hidrogênio eclipsado. Parte da tensão torcional é aliviada na conformação em envelope, uma vez que existem apenas seis interações de hidrogênio eclipsado. Solução 13 Os três estereoisômeros configuracionais do 1,2-dimetilciclopentano estão mostrados aqui. Ambos os isômeros trans são quirais, enquanto a configuração cis é um composto meso aquiral. enantiômeros diastereoisômeros dia ste reo isô me ros cis snartsnart HCH3 CH3H H H CH3 CH3 HH CH3CH3 Solução 14 O anel dobrado das conformações em cadeira e em barco pode ser interconvertido por rotação em torno das ligações carbono-carbono. A conformação em cadeira é mais rígida que a conformação em barco. Todos os átomos de hidrogênio na conformação em cadeira têm um arranjo alternado. Na conformação em barco, existem relações eclipsadas entre os átomos de hidrogênio no C2 e no C3, e também entre aqueles do C5 e C6. Os átomos de carbono que estão 1,4 entre si na conformação em cadeira têm uma relação gauche. Uma avaliação das três conformações confirma a estabilidade relativa: cadeira > torcida > barco. A conformação em barco tem tensão eclipsada e interações não ligadas (repulsão de van der Waals) consideráveis, a conformação torcida tem ligeira tensão eclipsada, e a conformação em cadeira tem um mínimo de tensão eclipsada e interações não ligadas. Solução 15 A interconversão das duas conformações em cadeira do metilciclo-hexano muda o grupo metila de uma orientação axial para uma orientação equatorial menos impedida ou o grupo metila que está equatorial para a posição axial mais impedida. Metila equatorialMetila axial H CH3 CH3 6 5 4 3 2 1 H A conformação com o grupo metila axial tem duas interações gauche (1,3-diaxial) que não estão presentes na confor- mação de metila equatorial. Essas interações gauche são metila axial em relação ao C3 e metila axial em relação ao C5. As relações metila em relação ao C3 e metila em relação ao C5 com os grupos metila em uma orientação equatorial são anti. Solução 16 O valor do ΔG ° reflete as energias relativas das duas conformações em cadeira para cada estrutura. O impedimento do grupo alquila em uma orientação axial torna-se maior à medida que o volume do grupo aumenta. O aumento do tamanho do substituinte tem pouco efeito nas interações estéricas da conformação que tem o grupo alquila equatorial. As interações gauche (1,3-diaxial) são responsáveis pela tensão aumentada para a conformação axial. Uma vez que os grupos etila e isopropila podem girar para minimizar as interações não ligadas, seu tamanho efetivo é menor que seu tamanho real. O grupo terc-butila não pode aliviar as interações estéricas através da rotação, e por isso, existe uma diferença consideravelmente maior na energia potencial entre as conformações axial e equatorial. 286 apÊndiCe C Solução 17 Todos os quatro estereoisômeros do 1,2-dimetilciclo-hexano são quirais. As conformações do cis-1,2-dimetilciclo-hexano têm energia igual e são facilmente interconvertidas, como mostrado aqui. enantiômeros enantiômeros conformacionais dia ster eoi sôm ero s diastereoisômerosd ia ste re oi sô m er os di as te re oi sô m er os H H trans H CH3 CH3CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 H trans H H cis H H cis Solução 18 As estruturas que são isoeletrônicas têm a mesma geometria. As estruturas isoeletrônicas são CH3CH3 e 3N + H3 CH3NH 2 CH3C − H2 e 3O + H2 A estrutura CH3NH seria isoeletrônica com o CH3OH. CH CH − Solução 19 São possíveis estereoisômeros cis-trans apenas para o 3,4-dimetilciclo-hexeno. O tamanho do anel e a geometria da ligação dupla proíbem uma configuração trans da ligação dupla. Dois isômeros configuracionais (eles são enantiômeros) são possíveis para o 2,3-dimetilciclo-hexeno. O cis-ciclo-octeno é mais estável porque tem menos tensão do que a estrutura do trans-ciclo-octeno. A estabilidade relativa dos estereoisômeros de cicloalquenos nos anéis maiores do que o ciclodeceno geralmente favorece o trans. A estrutura do trans-ciclo-octeno é quiral. trans-Ciclo-octeno (um enantiômero) Solução 20 A fusão de anel na trans-decalina é equatorial, equatorial. Isto é, um anel está ligado ao outro como seria com substituintes 1,2-diequatoriais. A interconversão das conformações em cadeira de um dos anéis (átomos de carbono de 1 até 6) na trans-decalina exigiria que o outro anel adotasse uma orientação 1,2-diaxial. Tanto o átomo de carbono 7 quanto o 10 se tornariam substituintes axiais do outro anel. Osquatro átomos de carbono do anel substituinte (átomos de carbono de 7 até 10) não podem ligar em ponte a distância axial. Na cis-decalina ambas as conformações têm uma fusão de anel axial, equatorial. Quatro átomos de carbono podem facilmente fazer uma ponte com a distância axial, equatorial. Solução 21 O anel de ciclo-hexano no norbornano é mantido numa conformação em barco e, portanto, tem quatro interações de hidrogênio eclipsadas. Todos os sistemas de anéis de seis membros no twistano estão nas conformações torcidas. Todos os quatro sistemas de anel de seis membros no adamantano estão nas conformações em cadeira. exerCíCiOs COm mOdelOs mOleCulares 287 Solução 22 Fazer uma ponte entre os átomos de carbono 1 e 4 do ciclo-hexano é relativamente fácil, uma vez que na conformação em barco os átomos de hidrogênio nos mastros (no C1 e no C4) estão razoavelmente próximos e suas ligações C}H estão direcionadas uma em direção à outra. Com o ciclo-hexeno, a geometria da ligação dupla e sua inabilidade de girar livremente tornam impossível fazer uma ponte na distância C1, C4 com um único grupo metileno. No entanto, observe que um anel de ciclo-hexeno pode acomodar uma ponte de metileno entre C3 e C6. Esse sistema bicíclico em ponte (biciclo[2,2,1] hepta-2-eno) não tem uma ligação dupla de cabeça de ponte. 1 2 3 4 5 6 Biciclo[2,2,1]-hept-2-eno 2 6 41 5 3 H H Solução 24 Para o sistema CH3CHXCHYCH3, existem quatro estereoisômeros, todos sendo quirais. enantiômeros enantiômeros di as te re oi sô m er os di as te re oi sô m er os dia ster eoi sôm ero s diastereoisômeros X YH H H XY H H HY X H YX H A CB D Para o sistema CH3CHXCHXCH3, existem três estereoisômeros, dois dos quais são quirais. O terceiro estereoisômero (E) (mostrado mais adiante) é uma estrutura meso aquiral. Solução 25 Se pelo menos uma conformação de uma molécula, na qual a rotação livre é possível, tem um plano de simetria, a molécula é aquiral. Para uma molécula com as configurações especificadas, existem duas conformações aquirais: a conformação eclipsada E mostrada no exercício e a conformação alternada F. XH X H H X X H F T H X H X E S H X X H rotação de 180º Um modelo de F é idêntico à sua imagem especular. Ele é aquiral, apesar de ele não ter um plano de simetria, devido à presença de um centro de simetria que está localizado entre o C2 e o C3. Um centro de simetria, da mesma forma que um plano de simetria, é um elemento de simetria de reflexão. Um centro de simetria envolve a reflexão através de um ponto; um plano de simetria exige a reflexão em relação a um plano. Um modelo da imagem especular de S (estrutura T) não é idêntico a S, mas é um enantiômero conformacional de S. Eles não podem ser interconvertidos por meio da rotação em torno da ligação C2, C3. Uma vez que S e T são enantiômeros conformacionais, os dois estarão presentes em quantidades iguais em uma solução desse estereoisômero configuracional. Tanto a conformação S quanto a conformação T são quirais e consequentemente devem desviar o plano de luz plano-polarizada. Uma vez que eles são enantioméricos, os desvios da luz polarizada serão iguais em grandeza mas opostos em sentido. O resultado final é uma forma racêmica dos enantiômeros configuracionais e, portanto, opticamente inativo. Pode ser feita uma argumentação similar para qualquer outra conformação quiral e para essa configuração do CH3CHXCHXCH3. 288 apÊndiCe C A permuta química de dois grupos em qualquer centro de quiralidade no composto meso E leva a um par de enantiômeros (G e H). diastereoisômerosdi ast ere ois ôm ero s enantiômeros X XH H H H HX X E H HX X G (meso) Solução 26 As estruturas B e C são quirais. A estrutura A tem um plano de simetria e, portanto, é aquiral. Ambos os compostos D e E são quirais. A orientação relativa dos grupos terminais em D e E é perpendicular, como é no caso dos dienos cumulados. O trieno cumulado F é aquiral. Ele possui um plano de simetria passando através de todos os seis átomos de carbonos. A estrutura F tem uma configuração trans. O diastereoisômero cis é o único outro estereoisômero possível. Solução 27 A estrutura J pode ser isolada como um estereoisômero quiral por causa da grande barreira estérica para a rotação em torno da ligação unindo os anéis. A bifenila K tem um plano de simetria e é, consequentemente, aquiral. O plano de simetria de K é mostrado a seguir. Qualquer conformação quiral de L pode ser facilmente convertida em seu enantiô- mero por rotação. Os estereoisômeros quirais (opticamente ativos) poderão ser isolados apenas quando a ≠ b e f ≠ e, e quando a rotação é restrita por grupos volumosos. Um plano de simetria N(CH3)3+ N(CH3)3 + CH3 CH3 Solução 28 Uma representação dos orbitais moleculares no etino é fornecida na Seção 1.14 do livro-texto. O menor cicloalquino estável é o ciclononino, com um anel de nove membros. Capa - Guia de Estudo e Manual de Soluções - Vol. 1