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SISTEMA RESPIRATÓRIO ANATOMIA C 10

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ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS C 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
TRAQUEIA 
 É um tubo cartilaginoso não colapsável que 
continua a via respiratória da cartilagem cricóide 
da laringe para a raiz do pulmão, onde esta se 
bifurca para formar os brônquios principais 
direito e esquerdo. Divide-se numa porção 
cervical e outra torácica. 
 
Posição: 
Porção cervical: Situa-se ventralmente e a direita 
do esôfago. No pescoço está relacionada 
dorsalmente com o esôfago e músculos longo do 
pescoço e da cabeça, os quais cobrem a 
superfície ventral da coluna vertebral. 
Ventralmente e lateralmente está rodeada pelos 
músculos cervicais que passam do esterno a 
cabeça. O esternoioideo, o mais ventral destes 
está fusionado na linha média e tem que ser 
separado para expor a traquéia (traqueotomias). 
Dorsolateralmente é acompanhada pela artéria 
carótida comum, tronco vagossimpático, veia 
jugular interna em algumas espécies, nervo 
laríngeo recorrente e o tronco linfático caudal. 
No terço caudal do pescoço, o esôfago e os vasos 
e nervos que acompanhavam a à esquerda 
descem para a superfície lateral esquerda de 
forma que esta passa através da entrada do tórax 
em contato com os músculos vertebrais ventrais. 
 
Porção torácica: Na cavidade torácica, a traquéia 
continua caudalmente no mediastino, dorsal a 
veia cava cranial. O esôfago retorna do plano 
médio e assume sua posição dorsal a traquéia. A 
traquéia então cruza o arco aórtico no lado 
direito dorsal a base do coração e no nível do 
quarto ao sexto espaço intercostal divide-se em 2 
brônquios principais. Internamente a traqueia 
apresenta na divisão em dois brônquios 
principais apresenta uma crista interna (formada 
pela margem inferior da última cartilagem da 
traquéia) denominada de carina. A curta 
distância cranial a esta bifurcação a traquéia do 
suíno e dos ruminantes emitem o brônquio 
traqueal para o lobo cranial do pulmão direito. 
 
Estrutura: consiste de uma série de anéis 
cartilaginosos incompletos do tipo hialino que 
previnem o colapso do tubo e estão cobertos por 
uma adventícia e revestidos internamente por 
mucosa. As cartilagens traqueais estão unidas 
pelos ligamentos anulares que são fundidos ao 
pericôndrio e consiste principalmente de tecido 
fibroso, mas também de tecido elástico. Na 
superfície dorsal, o tecido conjuntivo é frouxo, 
contém tecido linfóide e preenche espaço entre 
as extremidades livres das cartilagens. Entre o 
tecido conjuntivo e a membrana mucosa está 
o músculo traqueal, um músculo liso com fibras 
orientadas transversalmente, principalmente. 
Nos carnívoros, situa-se externo as cartilagens. 
 
ÁRVORE BRÔNQUICA 
 A bifurcação da traquéia dá origem 
aos brônquios principais que são grossos e 
curtos, os quais se dividem dentro de brônquios 
lobares na entrada dos pulmões. Os brônquios 
lobares passam dentro de uma porção do pulmão 
e cada um deles entra e ventila um lobo. 
 
O brônquio traqueal presente nos suínos e 
ruminantes é considerado também um brônquio 
lobar. O número e distribuição dos brônquios 
lobares não é igual em todas as espécies 
domésticas e diferem especialmente entre os 
pulmões direito e esquerdo. Os brônquios 
lobares emitem um grande número de brônquios 
segmentares, sendo que cada um destes ventila 
um segmento broncopulmonar, que é uma 
região funcional. O segmento broncopulmonar é 
em forma de cone, sendo um tecido pulmonar 
independente dentro de um lobo. A base do 
segmento situa-se contra a pleura e seu ápice 
aponta para o hilo do pulmão. A existência de 
segmentos broncopulmonares pode ser 
demonstrada pela insuflação de um brônquio 
segmentar individual. 
 Os ramos dos brônquios segmentares dão 
origem aos bronquíolos. Os bronquíolos são 
tubos muito pequenos, menores que 1 mm de 
diâmetro. Em contraste com os brônquios, os 
bronquíolos não contêm glândulas e suas 
paredes não possuem suporte cartilaginoso. São 
os últimos ramos da árvore brônquica 
relacionados unicamente com a condução do ar. 
As subdivisões terminais dos bronquíolos dão 
origem usualmente a dois bronquíolos 
respiratórios os quais contém alguns alvéolos. Os 
bronquíolos respiratórios se dividem uma ou 
duas vezes e são seguidos pelos ductos 
alveolares, que estão completamente envolvidos 
pelos alvéolos. Os ductos alveolares terminam 
no saco alveolar. A troca de gases toma lugar nas 
paredes do alvéolo. O somatório dos alvéolos 
constitui a superfície respiratória do pulmão. 
 
 
 
PULMÕES 
 Os pulmões estão localizados nos sacos pleurais 
os quais vão juntos medialmente para formar o 
mediastino. As paredes dos sacos pleurais 
aderem lateralmente as costelas como pleura 
parietal costal, caudalmente ao diafragma 
como pleura parietal diafragmática e 
medialmente aos órgãos no mediastino ou para 
outro saco pleural como pleura mediastinal. A 
pleura que reveste o coração é a pleura 
mediastinal pericárdica. A veia cava caudal e sua 
prega passa entre o coração e o diafragma no 
lado direito formando um recesso que comunica 
livremente com a cavidade pleural direita e 
contém o lobo acessório do pulmão direito. 
 Os pulmões são revestidos pela pleura 
pulmonar que é continua com o hilo e ligamento 
pulmonar com a pleura mediastinal. Eles 
preenchem seus respectivos sacos pleurais 
completamente, deixando somente um espaço 
capilar que no animal saudável contém uma 
pequena quantidade de fluído seroso. Este fluído 
facilita o movimento de fricção dos pulmões 
durante a respiração. 
 
 
 
 Em caninos, equinos e ovinos o mediastino 
pode apresentar perfurações ou fenestrações 
que não acontecem em bovinos, suínos e animais 
jovens de algumas espécies. Em teoria, a 
presença destas perfurações pode levar a 
ocorrência de pneumotórax (entrada de ar) 
bilateral quando um saco pleural é atingido. 
 
 
 Cada pulmão tem a forma de um semicone com 
um ápice que é direcionado cranialmente e situa-
se na entrada torácica, e uma base oblíqua que 
está caudoventral ao diafragma. As superfícies 
dos pulmões correspondem às paredes dos sacos 
pleurais. 
 A cor dos pulmões depende da quantidade 
de sangue contido neles. Se um animal é 
sangrado completamente, estes são rosas, mas 
se o sangue se mantém no pulmão após a morte, 
sua cor é vermelho-escuro. Os pulmões humanos 
são freqüentemente cinzas, azul acinzentado ou 
mesmo preto devido ao acúmulo de poeira e 
partículas de carbono. Isto também é verdadeiro 
em animais mantidos em cidades grandes. 
 Devido a considerável quantidade de ar 
contido nos pulmões este flutua na água. 
Pulmões de recém-nascidos submergem. 
Pulmões doentes podem submergir devido à 
presença de exsudato recolocado no lugar do ar 
no alvéolo. 
 O tamanho do pulmão depende da 
quantidade de ar que este contém e é 
consideravelmente maior após a inspiração do 
que após a expiração. Pulmões colapsados são 
menores que os funcionais após a expiração e 
resultam da introdução do ar dentro dos sacos 
pleurais no animal vivo (pneumotórax) ou após a 
morte quando a cavidade pleural é aberta. O 
pulmão direito é sempre maior que o esquerdo 
numa proporção de 4:3. 
 
Face parietal: situada contra as costelas, 
deixando suas impressões quando o órgão é 
fixado in situ. Forma mais ou menos lisa e 
convexa. 
 
Face diafragmática: onde está à base do pulmão, 
é côncava e apoiada contra o diafragma. 
 
Face medial: situada contra os corpos das 
vértebras torácicas e o mediastino e apresenta 
impressões dos órgãos localizados nesse local. 
Apresenta os seguintes acidentes: 
1. Hilo do pulmão: onde o brônquio principal, 
vasos bronquiais e pulmonares e nervos passam 
do mediastino para o pulmão. Nesta região estão 
os linfonodos bronquiais. O agregado dessas 
estruturas é conhecido como raiz do pulmão. 
 
2. Impressão cardíaca: local onde está alojadoo 
coração e o pericárdio. É mais profunda no 
pulmão esquerdo, pois o coração está localizado 
mais para este lado. A maioria das outras 
impressões é dorsal a esta. 
 
3. Área de aderência: é o ponto onde os dois 
pulmões estão em contato direto, não há pleura 
nesta área. 
 
4. Impressão esofágica: coloca-se acima da área 
de aderência, local de contato com o esôfago, 
forma um sulco. Mais profunda no pulmão 
esquerdo. 
 
5. Impressão aórtica: forma um sulco 
denominado de vascular. 
 
6. Impressões da veia cava cranial e caudal: 
impressões no pulmão direito. 
 
 
 
 
 
Bordas: 
Dorsal: é a união da superfície medial com a 
parietal, é arredondada. Relaciona-se com as 
vértebras torácicas. 
 
Ventral: é o encontro das duas faces 
ventralmente, sendo mais afilada. Nessa borda 
encontramos a chanfradura cardíaca, que 
permite ao coração e pericárdio fazerem contato 
com a parede torácica lateral. Coloca-se 
ventralmente no pulmão, próximo ao ápice. 
 
Basal: local onde as superfícies parietal e 
diafragmática se encontram. Acha-se apoiada no 
diafragma. 
 
Lobos pulmonares: 
 A ramificação da árvore brônquica forma a 
base para a configuração dos lobos pulmonares. 
Assim, a cada brônquio pertence um lobo 
correspondente: por exemplo, brônquio cranial – 
lobo cranial, brônquio acessório – lobo acessório, 
etc. De acordo com essa forma de classificação 
cada pulmão tem um lobo cranial ventilado pelo 
brônquio cranial e um lobo caudal ventilado pelo 
brônquio caudal. O pulmão direito tem ainda 
um lobo médio ventilado pelo brônquio médio e 
um lobo acessório ventilado pelo brônquio 
acessório. Em algumas espécies o lobo cranial é 
dividido dentro de porções cranial e caudal, no, 
diferentemente, o pulmão direito não apresenta 
o lobo médio. No suíno e nos ruminantes, 
encontra-se a formação de um brônquio traqueal 
direito (corresponde ao brônquio cranial nas 
outras espécies), que emerge diretamente da 
traquéia como brônquio lobar independente. A 
atual lobulação dos pulmões nos mamíferos 
domésticos é dada abaixo. 
 
 
 
 
 
Equinos 
Pulmão esquerdo Lobo cranial 
 Lobo caudal 
Pulmão direito: Lobo cranial 
 Lobo caudal 
 Lobo acessório 
* Não apresenta lobo médio 
 
Carnívoros, suínos e ruminantes 
Pulmão esquerdo: 
Lobo cranial subdividido em porções cranial e 
caudal 
Lobo caudal 
 Pulmão direito: 
Lobo cranial 
 * Subdividido em porções cranial e caudal nos 
ruminantes 
Lobo médio 
Lobo caudal 
Lobo acessório 
 
 
 
 
 
 
 
Dicas: 
 O pulmão direito é sempre mais completo 
– 4 lobos, com exceção do equino que 
não possui o médio. O lobo cranial só é 
dividido nos ruminantes. 
 O pulmão esquerdo sempre apresenta 2 
lobos (cranial e caudal). O lobo cranial 
está dividido em todas as espécies menos 
no equino. 
 O equino tem o pulmão mais compacto 
enquanto o ruminante tem o mais 
dividido. 
 Brônquio traqueal - é um brônquio lobar e 
ventila o lobo cranial do pulmão direito 
presente nos ruminantes e suínos, 
corresponde ao brônquio cranial nas 
demais espécies. 
 
PLEURA 
Cavidade torácica: é o espaço no qual estão 
contidos os órgãos torácicos, a pleura, as 
cavidades pleurais, o pericárdio e a cavidade 
pericárdica. A abertura torácica cranial é a 
entrada na cavidade torácica e é formada pelo 
primeiro par de costelas, as vértebras e as 
esternébras conectadas (importante ponto de 
estreitamento). O diafragma fecha a abertura 
torácica caudal. 
 
A cavidade pleural localiza-se na cavidade 
torácica e se divide em sacos pleural direito e 
esquerdo. Entre os sacos pleurais fica o 
mediastino onde o coração encontra-se 
envolvido pela sua própria cavidade 
pericárdica dividida em pericárdio fibroso e 
pericárdio seroso com as lâminas parietal e 
visceral (epicárdio), o esôfago, a traqueia e os 
grandes vasos. 
A pleura parietal divide-se em pleura 
costal, diafragmática e mediastinal. A pleura 
visceral é também conhecida como pleura 
pulmonar. 
 
Diafragma: é um músculo em forma de 
cúpula que separa as cavidades torácica e 
abdominal, inervado pelo nervo frênico. É o 
principal músculo envolvido na respiração. Seu 
movimento cranial ou caudal decresce ou 
aumenta o volume do tórax durante a expiração 
ou inspiração, respectivamente. O diafragma se 
projeta como uma cúpula para dentro do tórax. A 
porção caudal do tórax é preenchida com 
vísceras abdominais (porção intratorácica da 
cavidade abdominal). É formado dorsalmente 
por uma porção lombar que consiste de dois 
pilares direito e esquerdo, lateralmente pela 
porção costal e ventralmente pela porção 
esternal. O centro tendinoso é uma região 
aponeurótica em forma de V no centro do 
diafragma. 
 
O diafragma tem três aberturas entre o tórax e o 
abdome: 
a) Hiato aórtico: é a abertura na porção dorsal do 
diafragma para a passagem da aorta abdominal 
(também para veia ázigos e ducto torácico). 
 
b) Hiato esofágico: localizado ventral ao hiato 
aórtico. Entram neste espaço o esôfago, os 
troncos vagais dorsal e ventral e os vasos 
esofágicos. 
 
c) Forame da veia cava: abertura no centro do 
diafragma para a veia cava caudal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Ele sai antes da divisão da traquéia em 
ruminantes e suínos 
 
 
 
*o lado direito do pulmão sempre é o mais 
completo 
cão 
 
 suíno

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