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CPC 00 Estrutura Conceitual

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NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
Servem como base para elaboração das Demonstrações Contábeis
São emitidas pelo IASB (International Accounting Standards Board – Conselho de Normas
Internacionais) Organização mundial da profissão de auditoria destinada ao interesse público.
Visa fortificar a profissão e contribuir para o desenvolvimento de economias internacionais.
Estabelece normas internacionais de auditoria e segurança. Estabelece normas de ética e outras
instruções para o setor governamental
CPCs (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), Responsável pela padronização contábil aplicável
para as demonstrações financeiras de companhias de capital aberto, instituições financeiras que
possuam Comitê de Auditoria
NBC e CPC - As normas internacionais de contabilidade que têm por base as IFRS são traduzidas
e depois analisadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. ... As NBC T 16, que são
as normas aplicadas ao setor público, devem ser revogadas quando da conversão das IPSAS (As
normas internacionais de contabilidade para o setor público também são chamadas de IPSAS,
sigla de International Public Sector Accounting Standards) da IFAC ( International Federation of
Accountants) em NBCs TSP, com a mesma numeração das IPSAS
IAS - International Accounting Standards, conjunto de
normas que ditam como uma determinada transação ou
evento deve ser refletido nas demonstrações financeiras.
O International Accounting Standards Committee (IASC)
tem emitido essas normas de 1973 até 2001. Em 2001, o
IASB assumiu a responsabilidade do IASC na definição
das normas. De 1973 a 2001, foram emitidas 41 IAS
IFRS - Quando o International Accounting Standards 
Board (IASB) assumiu as responsabilidades do IASC em 
2001, eles decidiram adotar as normas existentes, 
embora algumas precisassem de revisões. Essas futuras 
normas foram definidas como International Financial 
Reporting Standards (IFRS), Cujo principal objetivo é 
fornecer para as empresas, em nível mundial, um 
conjunto normativo que deverá ser utilizado para a 
elaboração e divulgação das demonstrações 
contábeis. Até o momento foram 
publicadas 17 IFRS (2019) para serem 
aplicadas e incorporadas na contabilidade dos 
países
IAS e o IFRS são tecnicamente 
os mesmos. IFRS é o conjunto 
atual de normas que reflete as 
mudanças nas práticas 
contábeis e de negócios nas 
últimas duas décadas. IAS é o 
que costumava ser antes da 
introdução do IFRS. O IASB não 
emite mais IAS. Quaisquer 
normas futuras agora serão 
chamadas de IFRS e, se forem 
contraditórias às IAS existentes, 
as IFRS serão seguidas.
Todas as reuniões do IASB e de seus grupos de trabalho formal são públicas.
Para criar as normas (IFRS ou IAS) o IASB segue um processo aberto e extremamente rigoroso
PROCESSO FORMAL DO IASB
Objetivos
Desenvolvimento de um conjunto único de normas contábeis globais 
de alta qualidade, compreensíveis e susceptíveis de serem impostas
Informação transparente e comparável nas demonstrações financeiras,
para ajudar os participantes nos mercados de capitais e outros utentes
a tomarem decisões econômicas .
Promoção do uso e rigorosa aplicação das normas
Convergência de normas contábeis nacionais e internacionais, com
vista a unificação.
• Acordo de constituição do IASC
(antecessor do IASB) celebrado
pelos órgãos de classe de
Contabilidade da Austrália,
Canadá, França, Alemanha,
Japão, México, Holanda, Reino
Unido/Irlanda e Estados
Unidos.
1973
• Primeiras normas IAS em
versões finais publicadas:
IAS 1 – Divulgação de
Políticas Contábeis e IAS 2 –
Avaliação e Apresentação de
Estoques no Contexto do
Sistema de Custo Histórico.
1975
• O número de curadores do
IASC aumenta para 17,
incluindo membros de 13
países nomeados pelo
Conselho da Federação
Internacional de Contadores.
1982
HISTÓRICO DO IASB
• A Federação Europeia de
Contabilidade apoia a
harmonização internacional e
um maior envolvimento dos
países europeus no IASC.
• O Conselho da Federação
Internacional de Contadores
adota uma orientação para o
setor público que requer a
adoção das IAS e IFRS pelas
empresas estatais.
1989
• É estabelecido o Conselho
Consultivo do IASC, com
responsabilidade fiscal e
financeira.
1994 • A Comissão Europeia apoia
o acordo entre o IASC e a
Organização Internacional
das Comissões de Valores
Mobiliários para conclusão
das normas-base e decide
que os padrões IAS devem
ser cumpridos pelas
multinacionais.
1995
• A Comissão de Valores
Mobiliários apoio ao objetivo
do IASC de desenvolverem
normas contábeis que possam
ser utilizadas na elaboração de
demonstrações financeiras para
fins de ofertas internacionais.
1996
• É constituído o Comitê
Permanente de
Interpretações do IASC com
12 membros e com direito a
voto. Sua missão é
desenvolver interpretações
da IAS para aprovação final
pelo IASC.
1997 • O número de membros do
Conselho da Federação
Internacional de Contadores
sobe para 140 órgãos de
Contabilidade em 101 países.
O IASC conclui as normas-
base com aprovação da IAS
39
1998
• Os Ministros das Finanças do 
G7 (Grupo dos Sete é um grupo 
internacional que reúne os sete 
países mais industrializados e 
desenvolvidos) e o Fundo 
Monetário Internacional 
pedem apoio para que as IAS 
“fortaleça a arquitetura 
internacional financeira”. 
1999
• A Organização Internacional 
das Comissões de Valores 
Mobiliários (IOSCO) 
recomenda a seus membros 
que permitam a emitentes 
multinacionais o uso das 
normas do IASC em ofertas e 
listagem em bolsas 
internacionais. 
2000 • Anúncio dos membros e do 
novo nome do IASB. É 
constituída a Fundação IASB. 
O IASB muda-se para a nova 
sede em Cannon Street, 
Londres. 
2001
• O Comitê Permanente de 
Interpretações do IASC - SIC é 
renomado como IFRIC Comitê 
de Interpretações das IFRSs. A 
Europa passa a exigir a adoção 
das IFRSs pelas companhias 
abertas a partir de 2005. O IASB 
e o FASB (Financial Accounting 
Standards Board – EUA –
Conselho de Normas Contábeis 
e Financeiras) publicam um 
acordo conjunto sobre a 
convergência. 
2002
• Primeira IFRS em versão 
final e primeira Minuta de 
Interpretação do IFRIC 
publicada. Conclusão do 
projeto de melhoria –
importantes alterações em 
14 IASs.
2003 • Extensas discussões sobre a 
IAS 39 na Europa levando a 
CE (Comissão Europeia) a 
endossar duas seções da IAS 
39. Início das transmissões 
das reuniões do IASB pela 
internet. Publicação das 
IFRSs 2 a 6. Publicação das 
Minutas de Interpretação 
das IFRICs 1 a 5. 
2004
• Mudanças estatutárias. A SEC 
publica o “roteiro” para 
eliminar a reconciliação IFRS-
US GAAP (normas de 
contabilidade nos EUA). A CE 
elimina a opção de valor justo 
das IAS 39. Reuniões de 
trabalho abertas ao público. 
Publicação da IFRS 7. 
Publicação dos IFRICs 6 e 7 (e 
retirada do IFRIC 3)
2005
• IASB/FASB atualiza acordo 
sobre convergência. 
Pronunciamento do IASB 
sobre relações de trabalho 
com outros órgãos 
reguladores. O IASB anuncia 
que nenhuma norma de 
importância crítica entrará 
em vigor antes de 2009. 
Publicação dos IFRICs 8 a 12
2006 • Expansão do IFRIC de 12 para 14 membros. A SEC remove a 
exigência para conciliação 
com o US GAAP de empresas 
estrangeiras listadas que 
usem as IFRSs e solicita 
comentários das empresas 
americanas listadas sobre o 
uso IFRSs. Publicação das 
revisões dos IASs 1 e 23. 
Publicação dos IRFICs 13 e 14. 
Proposta do IASB para uma 
norma específica de IFRS para 
PMEs.
2007
• O Instituto Americano de 
Contadores Públicos 
Certificados designa o IASB 
como órgão responsável pela 
definição de normas segundo 
suas regras éticas. A SEC 
propõe a adoção de um 
“roteiro” para uso das IFRSs 
por empresas americanas 
listadas. Emissão das 
Alterações às IFRSs 1,2,3 e 7 e 
às IASs 1,27,32 e 39. A 
resposta do IASB à crise 
financeira mundial inclui 
novas orientações sobre a 
mensuração ao valor justo.
2008
• O número de membros do
IASB aumenta para 16
(incluindo no máximo três
membros em tempo parcial).
O númerode representantes
por área geográfica é
estabelecido.
2009 • Emissão das alterações da
IFRS 1, da IFRS 7 e da IAS 12.
Requerimentos para passivos
financeiros são adicionados à
IFRS 9 (classificação e
mensuração) como parte da
primeira fase do processo de
substituição da IAS 39.
2010
• Emitidas as IFRSs 10 a 13.
Emissão das alterações das
IASs 27 e 28
2011
• Alterações às IFRSs 1, 10, 11 e
12 são emitidas. Quarta edição
das Melhorias Anuais é
emitida. IASB e o FASB
estabelecem um novo objetivo
de complementação dos
projetos de conversão
relevantes remanescentes para
o primeiro semestre de 2013
em seu relatório para o G20.
2012
ADOÇÃO DA IFRS NO MUNDO
Abaixo uma lista que ilustra o uso, ao redor do mundo, das IFRSs por empresas
listadas em bolsa de valores em suas demonstrações financeiras consolidadas..
Logicamente, trata-se uma lista já bastante alterada nos dias atuais. A lista foi
retirada em um livreto preparado pela Deloitte Touche Thmatsu
Obrigatório para 
algumas empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
Não tem bolsa de 
valores
Obrigatório para 
todas as empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
Obrigatório para 
algumas empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
Obrigatório para 
todas as empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
IFRS não permitido
IFRS não permitido
Obrigatório para 
todas as empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
IFRS não permitido
Arábia Saudita Argélia Armênia
Azerbaijao Bahrein Bangladesh
Camboja Cazaquistão
China
ÁSIA
Obrigatório para 
algumas empresas 
nacionais listadas em 
bolsa, com ressalva
IFRS não permitido
Obrigatório para 
algumas empresas 
nacionais listadas em 
bolsa, com ressalva
Obrigatório para 
algumas empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
IFRS não permitido
Obrigatório para 
algumas empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
Não tem bolsa de 
valores
IFRS permitido, com 
ressalva
IFRS não permitido
Chipre Cingapura Cisjordânia
Coréia do Sul Filipinas Geórgia
Iêmen Índia Indonésia
ÁSIA
IFRS não permitido
Obrigatório para 
todas as empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
Todas, exceto bancos
IFRS permitido
Obrigatório para 
todas as empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
Obrigatório para 
todas as empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
IFRS permitido
Obrigatório para 
todas as empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
Não tem bolsa de 
valores
Irã Iraque Israel
Japão Jordânia
Kwait
Laos Líbano Macau
ÁSIA
IFRS não permitido IFRS permitido IFRS não permitido
Obrigatório para 
todas as empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
Obrigatório para 
todas as empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
IFRS não permitido
IFRS permitido
Obrigatório para 
todas as empresas 
nacionais listadas em 
bolsa
Malásia Maldivas Mongólia
Nepal Quirguistão
Síria
Sri Lanka Suécia Tailândia
ÁSIA
IFRS permitido
Obrigatório para todas as 
empresas nacionais listadas em 
bolsa
IFRS não permitido IFRS não permitido
Taiwan Tajiquistão
Vietnã
Uzbequistão
ÁSIA
EUROPA
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
Não tem bolsa de 
valores
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Todas as empresas 
de grande e médio 
porte
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Abu Dhabi Albânia Alemanha
Áustria Bósnia Bulgária
Croácia Dinamarca Eslovênia
EUROPA
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas..
IFRS permitido
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Espanha Estônia Finlândia
França
Gibraltar Grécia
Holanda Hungria
EUROPA
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Irlanda Islândia Itália
Letônia Liechteinstein Lituânia
Luxemburgo Macedônia Malta
EUROPA
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas.
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa.
IFRS não permitido
Montenegro Noruega Polônia
Portugal Reino Unido República Eslováquia
República Tcheca Romênia Rússia
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
IFRS permitido
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, a 
partir de 2011
IFRS não permitido
Não tem bolsa de 
valores IFRS permitido
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
Não tem bolsa de 
valores
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
Anguilla Bermuda Canadá
Estados Unidos Groelandia
Ilhas do Caiman
Antigua e Barbuda Belize
Costa Rica
AMERICANO
IFRS não permitido IFRS permitido IFRS permitido
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
IFRS permitido
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
Cuba Dominica El Salvador
Granada Guatemala
Haiti
Honduras Jamaica
Nicarágua
AMERICANO
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
IFRS permitido
Obrigatório para todas 
as empresas listadas 
em bolsa
IFRS permitido IFRS permitido
Obrigatório para todas 
as empresas
Obrigatório para todas 
as empresas listadas 
em bolsa
IFRS não permitido IFRS permitido
Panamá República Dominicana São Cristóvão e Nevis
Suriname Bolívia
Brasil
Chile Colômbia
Equador
AMERICANO
Obrigatório para todas as 
empresas listadas em 
bolsa
IFRS permitido
Obrigatório para todas as 
empresas listadas em 
bolsa
IFRS não permitido
IFRS não permitido
Guiana
Paraguai
Peru
Uruguai
Venezuela
AMERICANO
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
Não tem bolsa de 
valores
Não tem bolsa de 
valores
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa, 
com ressalvas
Obrigatório para 
todas as empresas 
listadas em bolsa
Não tem bolsa de 
valores
Não tem bolsa de 
valores
Não tem bolsa de 
valores
Austrália Fuji Guam
Nova Caledônia Nova Zelândia
Papua Nova Guiné
Samoa Samoa Americana
Vanuatu
OCEANIA
ADOÇÃO DA IFRS NO BRASIL
Como parte do processo de harmonização com as Normas Internacionais de Contabilidade
iniciado em 2008 através da regulamentação das práticas contábeis alteradas a partir da edição
das Leisnº 11.638/2007 e 11.941/2009:
(i) Em 2008, 14 pronunciamentos, 1 norma sobre a estrutura conceitual básica
e 1 orientação técnica foram editados pelo Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC) e aprovados pela CVM e pelo CFC
(ii) Em 2009, o CPC editou mais 27 pronunciamentos, 2 orientações técnicas e
12 interpretações técnicas que, também, foram aprovados pela CVM e pelo
CFC
(iii) Foi editado, também, o CPC PME contendo as práticas contábeis que
podem ser optadas por entidades consideradas como de pequeno e médio
portes, desde que não sejam companhias abertas (ações negociadas em bolsa
de valores) e sociedades de grande porte (SGP) definidas na Lei 11.638/2007.
(iv) Em 2010, o CPC editou 1 novo pronunciamento, diversas revisões em
pronunciamentos emitidos, 2 orientações técnicas e 4 interpretações técnicas.
Como parte do processo de harmonização com as Normas Internacionais de Contabilidade
iniciado em 2008 através da regulamentação das práticas contábeis alteradas a partir da
edição das Leis nº 11.638/2007 e 11.941/2009:
As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo BACEN, ainda não se utilizam dos CPC´s , exceto os CPCs 00, 01, 03,
05, 10, 23, 24 e 25 que foram aprovados pelas Resoluções do CMN
(Conselho Monetário Nacional).
COMITÊ DE PRONUCIAMENTOS CONTÁBEIS - CPC
O CPC - Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis foi 
idealizado a partir da união de 
esforços e comunhão de objetivos 
das seguintes entidades
ABRASCA
(Associação Brasileira de Companhias Abertas)
BOVESPA – BM&F – B3
(Bolsa de Valores de São Paulo)
APIMEC
(Associação de Analistas e 
Profissionais de Investimentos 
do Mercado de Capitais)
CFC
(Conselho Federal de Contabilidade)
FIPECAFI
(Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e 
Financeiras)
IBRACON
(Instituto dos Auditores Independentes do Brasil)
Os membros do CPC são compostos a cada duas pessoas por entidade, na maioria
contadores e não auferem remuneração. Seis entidades: 12 membros.
Os CPC foi criado pela Resolução nº 1.055/2005 do CFC e é uma entidade autônoma
de todas as demais.
Além dos 12 membros atuais, 
serão sempre convidados a 
participar representantes dos 
seguintes órgãos:
CVM
(Comissão de Valores Mobiliários)
RFB
(Receita Federal do Brasil)
BACEN
(Banco Central do 
Brasil) 
SUSEP
(Superintendência de Seguros 
Privados)
Os Pronunciamentos são sempre submetidos a audiência pública. 
Os produtos do CPC - Comitê 
de Pronunciamentos 
Contábeis 
PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
INTERPRETAÇÕES TÉCNICAS
NORMAS TÉCNICAS EMITIDAS PELO CPC
Abaixo segue quadro contendo Pronunciamentos Técnicos,
Orientações e Interpretações editadas pelo CPC e a respectiva
referência para as IFRSs e IASs.
Nº
CPC 00 
CPC 01
CPC 02
CPC 03
CPC 04
Pronunciamento 
Técnico
Estrutura Conceitual para Elaboração e 
Divulgação de Relatório
Redução ao Valor Recuperável de Ativos
Efeitos da Mudanças nas Taxas de Câmbio 
e Conversão de Demonstrações Contábeis
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Ativo Intangível
IASB
Framework
IAS 36
IAS 21
IAS 7
IAS 38
Nº
CPC 05 
CPC 06
CPC 07
CPC 08
CPC 09
Pronunciamento 
Técnico
Divulgação de Partes 
Relacionadas
Operações de 
Arrendamento Mercantil
Subvenções e Assistências 
Governamentais
Custos de Transações e Prêmios na 
Emissão de Títulos e Valores Mobiliários
Demonstração do Valor 
Adicionado (DVA)
IASB
IAS 24
IAS 17
IAS 20
IAS 39 
(partes)
-
Nº
CPC 10 
CPC 11
CPC 12
CPC 13
CPC 14
Pronunciamento 
Técnico
Pagamento Baseado em 
Ações
Contratos de Seguro
Ajuste a Valor Presente
Adoção Inicial da lei nº 
11.638/2007
Instrumentos Financeiros: 
reconhecimento, mensuração e 
Evidenciação
IASB
IFRS 2
IFRS 4
-
-
-
Nº
CPC 15 
CPC 16
CPC 17
CPC 18
CPC 19
Pronunciamento 
Técnico
Combinação de Negócios
Estoques
Contratos de Construção
Investimentos em Coligada, em Controlada e 
em Empreendimentos Controlado em Conjunto
Negócios em Conjunto
IASB
IFRS 3
IAS 2
IAS 11
IAS 28
IFRS 11
Nº
CPC 20 
CPC 21
CPC 22
CPC 23
CPC 24
Pronunciamento 
Técnico
Custos de Empréstimos
Demonstração 
Intermediária
Informações por Segmento
Políticas Contábeis, Mudança de 
Estimativa e Retificação de Erro
Evento Subsequente
IASB
IAS 23
IAS 34
IFRS 8
IAS 8
IAS 10
Nº
CPC 25 
CPC 26
CPC 27
CPC 28
CPC 29
Pronunciamento 
Técnico
Provisões, Passivos Contingentes e Ativos 
Contingentes
Apresentação das 
Demonstrações Contábeis
Ativo Imobilizado
Propriedade para 
Investimento
Ativo Biológico e Produto Agrícola
IASB
IAS 37
IAS 1
IAS 16
IAS 40
IAS 41
Nº
CPC 30 
CPC 31
CPC 32
CPC 33
CPC 34
Pronunciamento 
Técnico
Receitas
Ativo não Circulante Mantido para Venda e 
Operação Descontinuada
Tributos sobre o Lucro
Benefícios a Empregados
Exploração e Avaliação de Recursos Minerais
IASB
IAS 18
IFRS 5
IAS 12
IAS 19
IFRS 6
Nº
CPC 35
CPC 36
CPC 37
CPC 38
CPC 39
Pronunciamento 
Técnico
Demonstrações Separadas
Demonstrações Consolidadas
Adoção Inicial Normas Internacionais de 
Contabilidade
Instrumentos Financeiros, Mensuração e 
Reconhecimento
Instrumentos Financeiros, 
Apresentação
IASB
IFRS 27
IFRS 10
IFRS 1
IAS 39
IAS 32
Nº
CPC 40
CPC 41
CPC 42
CPC 43
CPC 44
Pronunciamento 
Técnico
Instrumentos Financeiros, 
Evidenciação
Resultado por Ação
Contabilidade e Evidenciação em Economia 
Altamente Inflacionária
Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos 
CPCs 15 a 41
Demonstrações Combinadas
IASB
IFRS 7
IAS 33
IAS 29
IFRS 1
-
Nº
CPC 45
CPC 46
CPC 
PME
Pronunciamento 
Técnico
Divulgação de Participações 
em Outras Entidades
Mensuração ao Valor Justo
Contabilidade para 
Pequenas e Médias 
Empresas
IASB
IFRS 12
IAS 33
IFRS 
para 
SMES
Além dos CPCs foram, também, emitidas as Orientações 
Técnicas e as Interpretações Técnicas
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 
ITG 2000
CONTABILIDADE PARA TODAS AS ENTIDADES 
(REGRAS GERAIS)
CONJUNTO DE 
CPCs
CIA ABERTA 
SOCIEDADE DE GRANDE PORTE
TG 1000
Res. CFC nº 1.255/09
PEQUENA E MÉDIA EMPRESA
ITG 1000
Res. CFC nº 1.418/12
ME E EPP 
ITG 2002
Res. CFC nº 1.409/12
ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS
ITG 2003
Res. CFC nº 1.429/13
ENTIDADE DESPORTIVA PROFISSIONAL
CPC
IFRS PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
No Brasil, em dezembro de 2009, o Comitê aprovou o 
Pronunciamento Técnico PME. O Pronunciamento foi homologado 
pela Resolução CFC nº 1.255/09 e entrou em vigor a partir de 1º de 
janeiro de 2010.
PMEs são Sociedades por Ações de Capital Fechado mesmo que
obrigadas à publicação de suas demonstrações financeiras e,
também, as sociedades limitadas e demais sociedades comerciais,
desde que não enquadradas pela Lei 11.638/2007 como SGPs
(sociedades de grande porte).
Sociedades ou conjunto de sociedades 
sob controle comum que, no exercício 
social anterior, apresentem ativo total 
superior a R$ 240.000,00 ou Receita 
Bruta anual superior a R$ 300.000,00
VISÃO GERAL DO CONJUNTO DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
De acordo com o IAS 1, o conjunto de demonstrações contábeis geralmente compreende:
1) Balanço Patrimonial
2) Demonstração do Resultado
3) Demonstração do Resultado Abrangente
4) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
5) Demonstrações dos Fluxos de Caixa do Período
6) Notas Explicativas
7) Adicionalmente, consta no CPC 26 como fazendo parte do conjunto das
Demonstrações Contábeis: a Demonstração do Valor Adicionado
Demonstração 
Contábil
BP
DRE
DRA
DLPA
DMPL
DFC
NE
DVA
ME e EPP 
ITG 1000
Obrigatório
Obrigatório
Facultativo
Facultativo
Facultativo
Facultativo
Obrigatório
Facultativo
PME
CPC PME
Obrigatório
Obrigatório
Pode ser substituída 
pela DLPA
Obrigatória, se substituir 
a DRA ou a DMPL
Pode ser substituída 
pela DLPA
Obrigatório
Obrigatório
Facultativo
SGP
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Facultativo
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Facultativo
S/A de Capital 
Aberto
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
FacultativoObrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Perspectiva Doutrinária
A Teoria da Contabilidade é fundamentada em pesquisas
e estudos validados internacionalmente pela comunidade
científica, pois é aderente à filosofia e a metodologia
científica, bem como aos Modelos Contábeis de Mercado.
Portanto, não é uma visão puramente Legal (normativa) –
vai muito além de Normas (Leis). Não obstante, na
maioria dos casos, a legislação brasileira é convergente
com a doutrina!!!
54
Normas Internacionais e a Teoria da Contabilidade
Perspectiva Doutrinária
Ainda hoje, há certa confusão entre o que é teoria e o que é
norma contábil. Precisamos, contudo, entender que a doutrina
contábil apresenta sustentação científica. Hoje, já temos
convergência internacional significativa em decorrência das
necessidades sociais e dos esforços dos profissionais da área. Não
obstante, há alguns atropelos da legislação tributária, p. ex. O
importante é que o profissional deve conhecer e aplicar
adequadamente todas as vertentes, sem divergir dos princípios e
dos aspectos qualitativos da informação contábil útil!!!
55
Arcabouço da Ciência Contábil
A Resolução 750/93, alterada pela Resolução 1.282/10.
Como em qualquer outra ciência a contabilidade possui
seu arcabouço conceitual baseado em:
➢ Postulados;
➢ Princípios;
➢ Convenções.
Postulados
São as bases sobre as quais se desenvolve todo o raciocínio
contábil (o ambiente e as condições em que a contabilidade
deve atuar). São comumente chamados de "Pilares da
Contabilidade", por serem a base de toda a teoria
contábil. Subdividem-se em:
➢ Postulado da Entidade;
➢ Postulado da Continuidade.
57
Postulado da Entidade
58
Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade,
afirmando a autonomia patrimonial da entidade, pela
necessidade de diferenciar o Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes, independentemente de
pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma
sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade,
com ou sem fins lucrativos. Nesta acepção, o Patrimônio não
se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no
caso de sociedade ou instituição.
Postulado da Continuidade
Neste postulado admite-se a entidade como algo em
continuidade (going concern), cuja principal finalidade é gerir
e utilizar ativos, não para serem vendidos, mas para servirem
à entidade no esforço de produzir benefícios futuros (ou
receita).
Em síntese, estes postulados admitem que a Contabilidade é
mantida para a entidade, de forma distinta de seus sócios,
supondo-se ainda que continuará operando por um longo
período de tempo.
59
Princípios
Os princípios dão suporte aos postulados e a sua
observância constitui a condição de legitimidade das
Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). São eles:
➢Oportunidade;
➢ Registro pelo Valor Original;
➢ Competência.
60
Oportunidade
61
Este refere-se ao processo de mensuração e apresentação das
informações sobre os componentes patrimoniais de forma íntegra
e tempestiva. A falta de integridade e a tempestividade na
produção e na divulgação das informações pode ocasionar perda
de relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a
oportunidade e a confiabilidade.
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os
componentes do Patrimônio devem ser inicialmente registrados
pelos valores originais das transações, expressos em moeda
nacional.
As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus
distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:
Custo Histórico e Variações do Custo Histórico.
Registro pelo Valor Original
Custo Histórico
62
Os ativos são registrados pelos valores
pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo
(fair value) dos recursos que são
entregues para adquiri-los na data da
aquisição.
Os passivos são registrados pelos valores
dos recursos que foram recebidos em
troca da obrigação ou, em algumas
circunstâncias, pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais serão
necessários para liquidar o passivo no
curso normal das operações (valor atual
ou descontado).
Variação do Custo Histórico
Uma vez integrado ao patrimônio pelo custo histórico, os
componentes patrimoniais podem sofrer variações
decorrentes de fatores, afetando a mensuração com as
seguintes bases:
➢ Custo Corrente;
➢ Valor Realizável;
➢ Valor Presente;
➢ Valor Justo.
63
Custo Corrente
64
Os passivos são reconhecidos
pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não
descontados, que seriam
necessários para liquidar a
obrigação na data ou no período
das demonstrações contábeis.
Os ativos são reconhecidos pelos
valores em caixa ou equivalentes
de caixa, os quais teriam de ser
pagos se esses ativos ou ativos
equivalentes fossem adquiridos
na data ou no período das
demonstrações contábeis.
Valor Realizável
65
Os passivos são mantidos pelos
valores em caixa e equivalentes
de caixa, não descontados, que se
espera seriam pagos para liquidar
as correspondentes obrigações
no curso normal das operações
da entidade.
Os ativos são mantidos pelos
valores em caixa ou equivalentes
de caixa, os quais poderiam ser
obtidos pela venda de forma
ordenada.
Valor Presente
66
Os ativos são mantidos pelo valor presente,
descontado do fluxo futuro de entrada líquida
de caixa que se espera seja gerado pelo item
no curso normal das operações da Entidade.
Os passivos são mantidos pelo valor presente,
descontado do fluxo futuro de saída líquida de
caixa que se espera seja necessário para
liquidar o passivo no curso normal das
operações da entidade.
Valor Justo
É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado,
ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma
transação sem favorecimentos.
Competência
67
Determina que os efeitos das transações e
outros eventos sejam reconhecidos nos
períodos a que se referem,
independentemente do recebimento ou
pagamento.
Este princípio decorre da fusão de dois
princípios o da realização da receita e da
confrontação dos custos e despesas, por isso
pressupõe a simultaneidade da confrontação
de receitas, custos e de despesas correlatas.
Convenções
68
As convenções são mais objetivas,
indicando a conduta adequada, que deve
ser observada no exercício profissional da
contabilidade. São elas:
✓Objetividade;
✓Materialidade;
✓Prudência ou Conservadorismo;
✓Consistência.
Deve-se primar pela neutralidade, não se
deixando levar por expectativas que
venham a influenciar no trabalho do
profissional, e verificabilidade, sempre
que possível, em documentos que
comprovem a ocorrência dos fatos
contábeis.
Objetividade
Materialidade
69
A informação contábil deve ser
relevante, justa e adequada, bem como
o profissional deve considerar a relação
custo x benefício da informação que será
gerada, evitando perda de recursos e de
tempo da entidade.
Prudência ou Conservadorismo
Determina a adoção do menor valor para os
componentes ativos e maior para os passivos,
sempre que se apresentem alternativas igualmente
válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Pressupõe a precaução no exercício de julgamentos
nas estimativas, em certas condições de incerteza, de
forma que os ativos e receitas não sejam
superestimados e que passivos e despesas não sejam
subestimados, atribuindo maior confiabilidade a
mensuração dos componentes patrimoniais.
70
Consistência
Deve-se utilizar critérios consistentes,
semelhantes para mesmas classes de
elementos e períodos distintos, quando do
registro e evidenciação, para facilitar sua
interpretação e análise pelos diversos usuários.
Quando houver necessidade de adoção de
outro critério ou método de avaliação, o
profissional deve informar a modificação e
apresentar os reflexos que a mudança poderá
causar se não for observada pelo usuário.
Estrutura Conceitual
71
CPC 00 (R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração e 
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro
O CPC 00 (R1) aborda a EstruturaConceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Neste pronunciamento
são destacadas as características qualitativas da informação contábil-
financeira útil, bem como os conceitos relacionados ao capital,
manutenção de capital e objetivos do Relatório Contábil-Financeiro
de propósito geral.
Informação Contábil-Financeira Útil
72
A Estrutura Conceitual trata a informação contábil-financeira útil,
considerando as características fundamentais e as características de
melhoria. As fundamentais determinam que a informação contábil
precisa ser relevante e representar a informação com fidedignidade.
As de melhoria reafirmam a necessidade da informação ser
comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
TIME LINE DO IRFS
Estrutura das Normas IFRSs e CPCs
Países que aderiram (posição atual)
Países que aderiram ao IFRS
PARA REFLETIR
O que acontecia no mercado ?
Volume de Fusões e Aquisições de Empresas na Europa (berço do IFRS)
OS ENTRAVES DA LEI 6.404/76
PRÁTICAS CONTÁBEIS
O que é aplicável no Brasil
COMPARATIVO DA ESTRUTURA CONCEITUAL
REVISÃO CPC 00 – R2
0
ESTRUTURA CONCEITUAL
Elaboradas para atender propósitos gerais 
OBJETIVOS DO CPC 00
ESTRUTURA CONCEITUAL
Objetivo Primário e Usuários Primários
1.1
Objetivo, Utilidade e Limitações do Relatório para Fins 
Gerais 
1.2 - O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer
informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam
úteis para investidores, credores por empréstimos e outros
credores, existentes e potenciais, na tomada de decisões referente
à oferta de recursos à entidade. Essas decisões envolvem decisões
sobre:
(a) comprar, vender ou manter instrumento de patrimônio e de
dívida;
(b) conceder ou liquidar empréstimos ou outras formas de crédito;
ou
(c) exercer direitos de votar ou de outro modo influenciar os atos da
administração que afetam o uso dos recursos econômicos da
entidade
Estrutura Conceitual
Objetivo da Estrutura Conceitual
1.3 - As decisões descritas no item 1.2 dependem dos retornos que
os existentes e potenciais investidores, credores por empréstimos e
outros credores esperam, por exemplo, dividendos, pagamentos de
principal e juros ou aumentos no preço de mercado. As expectativas
dos investidores, credores por empréstimos e outros credores
quanto aos retornos dependem de sua avaliação do valor, da época
e da incerteza (perspectivas) de futuros fluxos de entrada de caixa
líquidos para a entidade e de sua avaliação da gestão de recursos da
administração sobre os recursos econômicos da entidade.
Investidores, credores por empréstimos e outros credores,
existentes e potenciais, precisam de informações para ajudá-los a
fazer essas avaliações.
Objetivo, Utilidade e Limitações do Relatório para Fins 
Gerais 
Objetivo, Utilidade e Limitações do Relatório para Fins 
Gerais 
1.5 - Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores,
existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam
forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em
relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações
financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais
usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais.
1.6 - Contudo, relatórios financeiros para fins gerais não fornecem nem
podem fornecer todas as informações de que necessitam investidores,
credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais. Esses
usuários precisam considerar informações pertinentes de outras fontes,
como, por exemplo, condições e expectativas econômicas gerais, eventos
políticos e ambiente político e perspectivas do setor e da empresa.
Objetivo, Utilidade e Limitações do Relatório para Fins 
Gerais 
1.7 - Relatórios financeiros para fins gerais não se destinam a apresentar o
valor da entidade que reporta, mas fornecem informações para auxiliar
investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e
potenciais, a estimar o valor da entidade que reporta.
1.8 - Usuários primários individuais têm necessidades e desejos de
informação diferentes e possivelmente conflitantes. Ao desenvolver os
Pronunciamentos, busca-se fornecer um conjunto de informações que
atenda às necessidades do maior número de principais usuários. Contudo,
concentrar-se em necessidades de informação ordinárias não impede que
a entidade que reporta inclua informações adicionais que sejam mais úteis
para um subconjunto específico de principais usuários.
Objetivo, Utilidade e Limitações do Relatório para Fins 
Gerais 
1.9 - A administração da entidade que reporta também está interessada
em informações financeiras sobre a entidade. Contudo, a administração
não precisa se basear em relatórios financeiros para fins gerais, pois ela
pode obter internamente as informações financeiras de que precisa.
1.10 - Outras partes, como reguladores e o público em geral, que não
investidores, credores por empréstimos e outros credores, podem também
considerar relatórios financeiros para fins gerais úteis. Contudo, esses
relatórios não são direcionados essencialmente a esses outros grupos
1.11 - Em grande medida, relatórios financeiros baseiam-se em
estimativas, julgamentos e modelos e, não, em representações exatas. Esta
Estrutura Conceitual estabelece os conceitos subjacentes a essas
estimativas, julgamentos e modelos. Os conceitos são a meta que os
responsáveis pela elaboração (preparadores) de relatórios financeiros se
esforçam por atingir. Como na maioria das metas, a visão desta Estrutura
Conceitual de relatório financeiro ideal é improvável de ser atingida
integralmente, ao menos não em curto prazo, pois leva tempo para
compreender, aceitar e implementar novas formas de analisar transações e
outros eventos. Contudo, estabelecer uma meta a ser atingida é essencial
para que o relatório financeiro evolua de modo a melhorar a sua utilidade.
Objetivo, Utilidade e Limitações do Relatório para Fins 
Gerais 
1.12 - Relatórios financeiros, para fins gerais, fornecem informações sobre
a posição financeira da entidade que reporta, as quais consistem em
informações sobre os recursos econômicos da entidade e as
reivindicações contra a entidade que reporta. Os relatórios financeiros
fornecem ainda informações sobre os efeitos de transações e outros
eventos que alteram os recursos econômicos e reivindicações da entidade
que reporta. Ambos os tipos de informações fornecem dados úteis para
decisões referentes à oferta de recursos à entidade.
Informações sobre recursos econômicos da entidade que
reporta, reivindicações contra a entidade e alterações em
recursos e reivindicações
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTABEIS
2.4 - Se informações financeiras devem ser úteis, elas devem ser
relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem
representar. A utilidade das informações financeiras é aumentada se
forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTABEIS
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS
As características qualitativas fundamentais são relevância e
representação fidedigna
Relevância
Relevância
2.10 - Os valores preditivo e confirmatório das informações financeiras
estão inter-relacionados. Informações que possuem valor preditivo
frequentemente possuem também valor confirmatório. Por exemplo,
informações sobre receitas para o ano corrente, que podem ser utilizadas
como base para prever receitas em anos futuros, também podem ser
comparadas a previsões de receitas para o ano corrente que tenham sido
feitas em anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem
ajudar o usuário a corrigir e a melhorar os processos que foram utilizados
para fazer essas previsões anteriores.
Representação Fidedigna
2.12 - Relatórios financeiros representam fenômenos econômicos em
palavras e números. Para serem úteis, informações financeiras não devem
apenas representar fenômenos relevantes, mastambém representar de
forma fidedigna a essência dos fenômenos que pretendem representar.
Em muitas circunstâncias, a essência de fenômeno econômico e sua forma
legal são as mesmas. Se não forem as mesmas, fornecer informações
apenas sobre a forma legal não representaria fidedignamente o fenômeno
econômico (ver itens de 4.59 a 4.62).
Completa, neutra e livre de erros
Informação O que é
Completa Contém o necessário para compreender o
fenômeno retratado
Neutra Não possui viés na apresentação e seleção.
Não é distorcida
Livre de erros isso não significa que as mensurações devem
ser perfeitamente precisas em todos os
aspectos
2.16 - A neutralidade é apoiada pelo exercício da prudência. Prudência é
o exercício de cautela ao fazer julgamentos sob condições de incerteza. O
exercício de prudência significa que ativos e receitas não estão
superavaliados e passivos e despesas não estão subavaliados.6 Da mesma
forma, o exercício de prudência não permite a subavaliação de ativos ou
receitas ou a superavaliação de passivos ou despesas. Essas divulgações
distorcidas podem levar à superavaliação ou subavaliação de receitas ou
despesas em períodos futuros.
Prudência
Características qualitativas de melhoria 
2.23 - Comparabilidade, capacidade de verificação, tempestividade e
compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a
utilidade de informações que sejam tanto relevantes como forneçam
representação fidedigna do que pretendem representar. As características
qualitativas de melhoria podem também ajudar a determinar qual de duas
formas deve ser utilizada para representar o fenômeno caso se considere
que ambas fornecem informações igualmente relevantes e representação
igualmente fidedigna desse fenômeno.
Comparabilidade
2.24 As decisões dos usuários envolvem escolher entre alternativas,
como, por exemplo, vender ou manter o investimento, ou investir em
uma ou outra entidade que reporta. Consequentemente, informações
sobre a entidade que reporta são mais úteis se puderem ser comparadas
a informações similares sobre outras entidades e a informações similares
sobre a mesma entidade referentes a outro período ou a outra data.
Comparabilidade
Comparabilidade
2.25 Comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos
usuários identificar e compreender similaridades e diferenças entre itens.
Diferentemente das outras características qualitativas, a comparabilidade
não se refere a um único item. A comparação exige, no mínimo, dois
itens.
2.26 Consistência, embora relacionada à comparabilidade, não é a
mesma coisa. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para
os mesmos itens, seja de período a período na entidade que reporta ou
em um único período para diferentes entidades. Comparabilidade é a
meta; a consistência ajuda a atingir essa meta.
Consistência
2.27 Comparabilidade não é uniformidade. Para que informações sejam
comparáveis, coisas similares devem parecer similares e coisas diferentes
devem parecer diferentes. A comparabilidade de informações financeiras
não é aumentada fazendo-se que coisas diferentes pareçam similares,
tanto quanto se fazendo que coisas similares pareçam diferentes
Esquematizando
Comparabilidade
Comparação de informações com
entidades similares e outros períodos da
mesma entidade
Consistência: uso dos mesmos métodos
para os mesmos itens
Comparabilidade não significa
uniformidade
Tempestividade
2.33 - Tempestividade significa disponibilizar informações aos tomadores
de decisões a tempo para que sejam capazes de influenciar suas decisões.
De modo geral, quanto mais antiga a informação, menos útil ela é.
Contudo, algumas informações podem continuar a ser tempestivas por
muito tempo após o final do período de relatório porque, por exemplo,
alguns usuários podem precisar identificar e avaliar tendências.
2.34 Classificar, caracterizar e apresentar informações de modo claro e
conciso as torna compreensíveis.
2.35 Alguns fenômenos são inerentemente complexos e pode não ser
possível tornar a sua compreensão fácil. Excluir informações sobre esses
fenômenos dos relatórios financeiros pode tornar mais fácil a
compreensão das informações contidas nesses relatórios financeiros.
Contudo, esses relatórios seriam incompletos e, portanto, possivelmente
distorcidos.
2.36 Relatórios financeiros são elaborados para usuários que têm
conhecimento razoável das atividades comerciais e econômicas e que
revisam e analisam as informações de modo diligente. Algumas vezes,
mesmo usuários bem informados e diligentes podem precisar buscar o
auxílio de consultor para compreender informações sobre fenômenos
econômicos complexos.
Compreensibilidade
Resumindo
Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das 
Demonstrações Contábeis
Estrutura Conceitual para a elaboração e apresentação das 
demonstrações contábeis
Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das 
Demonstrações Contábeis

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