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1 www.engenhariajf.com @engenhariaja - Inspeção Predial - Laudo Técnico - Reforma Comercial e Residencial - Avaliação de imóveis - Consultoria Manutenção Predial: Um bem necessário Josemar Santos Pereira Silva Filho – josemarfilho@hotmail.com MBA em Avaliação, Perícia e Auditoria em Engenharia Instituto de Pós-Graduação - IPOG Vitória, ES, 06 de fevereiro de 2018 Resumo Este artigo tem como intuito conscientizar a necessidade e importância de se realizar a manutenção predial preventiva as pessoas envolvidas no sistema, seja administradoras ou moradores. Também é citado a necessidade de se realizar a fiscalização pelos orgãos gorvenamenteis envolvidos tendo como resultado encontrado o emprego imprescindível de profissionais capacitados na área. Palavras-chave: Manutenção, Predial, Segurança e Garantia. 1. Introdução Manter um carro em bom estado de funcionamento todo mundo sabe como. Para isso, basta seguir os passos do manual do veículo que contém informações necessárias para o mesmo. Em uma nova edificação o passo para manter um bom funcionamento e conservar a garantia é similar ao do veículo automatizado. Um bom exemplo de manutenção ineficiente que podemos citar é o caso do Edifício Versailes em Fortaleza - CE, onde uma varanda desabou durante uma reforma e acabou deixando uma vítima fatal. Segundo o Coronel Ricardo Rodrigues, chefe de Comunicação dos Bombeiros, foi entregue ao condomínio um Laudo, que detectava problemas de fissuras causadas por complicações de infiltração, conforme engenheiro responsável. SEVERO, Luana. Falta de manutenção de prédios aumenta risco de desabamentos. Jornal de Hoje. 04 de março de 2015. Disponível em: Acesso em: 06 fevereiro 2018. Todo esse problema poderia ter sido evitado, caso o condomínio e o proprietário do imóvel em questão tivessem seguido o que está presente na norma. No ano de 2014 entregou em vigor a NBR 16.280 – Reforma em Edificações – Sistema de gestão de reformas - Requisitos, onde algumas intervenções na edificação deverão ter um engenheiro ou arquiteto responsável pela atividade, ou seja, com apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) respectivamente. No caso em questão, podemos citar que foi uma falha simultânea entre os lados. Porém existem problemas nas edificações de responsabilidade da construtora, que vêm desde a época da construção do local. Por esse motivo faz-se necessário colocar para valer a NBR 5674 – Manutenção das Edificações – Procedimento, onde, segundo ela, o objetivo é “fixar os 2 www.engenhariajf.com @engenhariaja - Inspeção Predial - Laudo Técnico - Reforma Comercial e Residencial - Avaliação de imóveis - Consultoria procedimentos de orientação para organização de um sistema de manutenção de edificações”. Assim, considerando que o sistema de serviço de manutenção predial é imprescindível para um bom funcionamento da mesma, se faz necessário elaboração de um escopo e a contratação de empresas especializadas para a prestação do serviço. 2. Desenvolvimento Hoje no Brasil quando compramos algum item específico, o mesmo possui uma certa garantia definida pelo Novo Código Civil Brasileiro, onde por conceito seria: a palavra na qual se afirma o comprimento de uma obrigação mencionada. Na construção civil, isso não seria diferente. Quando uma pessoa concretiza a compra de um imóvel e após sua liberação, emitido pelo Habite-se, a construtora ou responsável tem por obrigação entregar ao condomínio o Manual de Uso, Operação e Manutenção da edificação conforme estabelecido pela NBR 15.575 – Norma de Desempenho. Não podemos deixar de citar que quando compramos um imóvel, sonhamos que esse nosso bem possa ter uma longa vida útil de projeto (VUP), que por definição segundo (MANUAL...,2013, p. 10) é: “é o período de tempo que um sistema é projetado para atender aos requisitos de desempenho estabelecidos, desde que cumprido o programa de manutenção previsto no manual de operação, uso e manutenção.” Assim, para que isso possa ser efetivado, é necessário que se siga os procedimentos contidos no manual. Infelizmente essa não é uma prática efetivada em nosso país, onde são difíceis de se encontrar condomínios que realizam com profissionalismo tal atividade. Vale frisar, que uma edificação deve possuir uma manutenção preventiva específica devido as suas singularidades caracterizadas pela forma diferenciada de construção para cada construtora, mesmo seguindo um padrão definido pelas normas. Assim, para chegar a ter uma vida longa útil, é necessário que se faça a manutenção preventiva. O manual deverá respeitar algumas diretrizes conforme a NBR 14.037 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações – Conteúdo e recomendações para elaboração e apresentação – definindo assim requisitos mínimos para elaboração e apresentação do conteúdo aos moradores: a) Informar a todas as partes as características técnicas da edificação, como: nome do edifício, área total construída, localização do lote, especificações de áreas da parte comum, número de 3 www.engenhariajf.com @engenhariaja - Inspeção Predial - Laudo Técnico - Reforma Comercial e Residencial - Avaliação de imóveis - Consultoria vagas, quantidade de pavimentos tipo, cobertura, casa de máquina, reservatório superior e inferior, sistema de reaproveitamento de água e outros sistemas relevantes. b) Ações que possam prevenir a ocorrência de falhas ou acidentes decorrentes de uso inadequado. Ex.: utilizar uma sala para biblioteca quando ela foi dimensionada para ser usada como banheiro. c) Descrever ações que facilitem a modificação, expansão ou modernização dos seus sistemas. d) As Built dos projetos executados na edificação. e) Informar a data de conclusão e Habite-se. Então como já dito anteriormente, a edificação possuí uma garantia em cada item que faz parte de sua estrutura. Porém, antes de definirmos o tempo de cada item, devemos citar a diferença entre a garantia legal e a garantia contratual conforme tabela abaixo: TIPOS DE GARANTIAS Garantia Legal Tempo destinado ao consumidor final para reclamar de problemas conforme legislação vigente. Garantia Contratual Privilégio estabelecido por algum fornecedor para reclamar de algum problema. Tabela 1 - Diferença entre Garantias Fonte: Manual de Uso, Operação e Manutenção das Edificações, 2013, p.10 Segundo o Novo Código Civil Brasileiro, determina que todo dano causado a edificação deverá ser responsabilidade do construtor. Em contrapartida, essa responsabilidade é apenas do construtor se o uso da edificação for o adequado assim também como sua manutenção. Em forma resumida, o sistema predial só possui garantia quando todo o seu sistema de manutenção e uso se mantiverem de acordo com as normas. Vale ressaltar que a perda de garantia de um sistema não generaliza para os outros mesmo quando o mesmo se torna em efeito dominó. Um bom exemplo para citar a respeito do que estamos falando é sobre o rejunte do piso dos banheiros. Por lei, o mesmo possui garantia de 12 meses após o ato de vistoria de entrega contra problemas na fixação, aderência e descolamento. Nas residências brasileiras é muito comum ser usado no piso cerâmico, principalmente dentro dos banheiros, produtos como cloro e outros agentes agressivos para aquele meio. Com isso é comum de se acontecer um desgaste mais acelerado daquele rejunte, porém o problema é que nem sempre esse rejunte é inspecionado e completado com uma mão de obra especializada. Com isso, a 4 www.engenhariajf.com @engenhariaja- Inspeção Predial - Laudo Técnico - Reforma Comercial e Residencial - Avaliação de imóveis - Consultoria perda de garantia nesse item específico é muito comum de ser visto. Outro exemplo importante a ser citado seria a de impermeabilização das estruturas. É muito comum de se ver nas lajes do teto da caixa d’água, antenas serem instaladas sem uma base para sua fixação, sendo a mesma fixada na laje. Essa fixação pode acabar furando o sistema de impermeabilização e consequentemente cancelando sua garantia. Existem várias maneiras de se garantir uma eficiente e adequada manutenção, e segundo Pini (2011, p.73) uma das maneiras mais apropriada seria realizando o serviço de Inspeção Predial, que de uma forma resumida, seria o serviço de inspeção inicialmente visual definida por um engenheiro civil com detalhamento das patologias encontradas e seu grau de criticidade. Portanto, todo o serviço que envolve uma edificação deverá ser realizado por um profissional legalmente habilitado para tal função conforme Art. 3° da Resolução 1.025 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) que diz: “Todo contrato escrito ou verbal para execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea fica sujeito ao registro da ART no Crea em cuja circunscrição for exercida a respectiva atividade.” Ou seja, é totalmente inaceitável o emprego de um “zé da colher” para tratar de problemas aparentes em seu condomínio. Nada de contratar “fulano” para resolver o problema de infiltração na laje da garagem ou de “sicrano” para realizar a troca da impermeabilização da piscina do condomínio. Mas porque os síndicos e administradoras ainda insistem em contratar tais pessoas? Primeiramente porque são pessoas ou empresas que cobram na maioria das vezes metade do valor que uma outra empresa habilitada e capacitada cobraria ou porque, na maioria dos casos, são indivíduos que não estão preparados para tal tarefa, síndico que não trabalha na área ou não tem tempo para dar a atenção devida ou administradora que coloca como gerente de manutenção uma pessoa que não possui capacidade técnica para dar avaliações eficientes. Por fim, sempre vindo a tona a famosa frase “é o barato que sai caro”. Segundo o Engenheiro Zeferino Velloso Neto, muitas das vezes a inspeção realizada pelos responsáveis da administradora ou condomínio é muito superficial, sem aprofundar muito nas questões técnicas, assim, quando descoberto algum problema o valor gasto é muito maior do que se fosse inspecionado e solucionado corretamente anteriormente. Enfim, todo esse zelo pela edificação tem apenas um intuito: prolongar o máximo possível da vida útil conforme podemos visualizar no gráfico abaixo. 5 www.engenhariajf.com @engenhariaja - Inspeção Predial - Laudo Técnico - Reforma Comercial e Residencial - Avaliação de imóveis - Consultoria Figura 1 - Vida Útil x Tempo (Manutenção) Fonte: ABNT NBR 15575 – 1 (2013) Antes de focarmos no que devemos observar e focar na manutenção predial, devemos diferencias os tipos de intervenção. Gomide et al. (2006) estabelece que a manutenção pode ainda ser classificada com relação ao tipo de intervenção realizada, podendo ser denominadas de: conservação, reparação, restauração e modernização. - Conservação: atividade rotineira ligada ao sistema de limpeza e higienização da edificação. Atividades aparentemente simples, como remoção de resíduos, podem ter suma importância. Vale frisar a importância da conscientização dos funcionários quanto a observação de pequenos problemas/falhas no sistema na qual estão trabalhando, uma vez que, esse feedback é de suma importância para a diminuição do problema. - Reparação: segundo Gomide et al. (2006) é a atividade preventiva ou corretiva realizada antes que um sistema ou elemento individual atinja o nível de qualidade mínima exigida. - Restauração: conjunto de atividades corretivas que visam a restituição do imóvel a sua condição original sempre quando o elemento restaurado esteja abaixo do nível aceitável de exigência. Ou seja, conjunto de atividades que permitam a edificação apresentar um bom desempenho e com condições de utilização. - Modernização: Gomide et al.(2006), define modernização atividade preventiva e corretiva, que visa a recuperação de um elemento ou sistema predial, que ultrapasse o nível inicial do projetado com o intuito de modernizar o sistema. É uma atividade que tem como intuito de acompanhar as necessidades das pessoas envolvidas naquela edificação, retardando sua obsolescência. 6 www.engenhariajf.com @engenhariaja - Inspeção Predial - Laudo Técnico - Reforma Comercial e Residencial - Avaliação de imóveis - Consultoria No gráfico a seguir é possível de se visualizar o nível de desempenho do edifício ligada ao tempo de vida útil do mesmo após sofrerem os tipos de manutenção citados acima. Ressaltando que todas as manutenções foram realizadas no tempo correto e por pessoas ou empresas especializadas nos serviços propostos. Figura 2 - Diferença entre os tipos de Manutenção Fonte: Bonin, 1988 Então, até agora apenas se foi falado dos conceitos de manutenção predial. Ainda não conversamos de qual item devemos ficar atentos. Como dito anteriormente, cada edificação tem sua peculiaridade, porém existe alguns itens que servem de base para todos. A seguir iremos citar alguns deles. Não quer dizer que outros não possam entrar na sua lista de verificação. Vale frisar que as indicações a seguir são apenas superficiais, podendo variar de acordo com o profissional a ser contratado para o serviço. - Pintura: verificação visual. Caso haja necessidade, reparar fissuras/trincas com material adequado. - Sistema de impermeabilização: verificação visual. Não é aconselhável reparos, sempre que for reparar, refazer em toda sua parcialidade. Realizar o teste de estanqueidade antes de realizar a proteção mecânica. 7 www.engenhariajf.com @engenhariaja - Inspeção Predial - Laudo Técnico - Reforma Comercial e Residencial - Avaliação de imóveis - Consultoria - Instalações Elétricas: verificação visual. Iluminarias de Emergência deveram ser inspecionadas mensalmente. Sistema elétrico predial deverá ser inspecionado por um profissional habilitado após 10 anos. - Instalações Hidráulicas: verificação visual. - Limpeza de caixa d’água: serviço realizado a cada 3 meses. Aconselhável a usar o sistema que não desperdiça água. - Recomposição de argamassa/revestimento: deverão ser trocados quando estiverem trincados, soltos ou ocos. É necessário, a retirada deles, limpeza da área para retirar qualquer impureza, preparação da superfície deixando a mesma regular e assentamento. - Manutenção em revestimentos e equipamentos de piscina: verificação visual. Os mesmos devem ser vistoriados a cada seis meses. A troca do revestimento só deverá ser realizada com uma quantidade razoável, uma vez que essa atividade pode influenciar na perca da impermeabilização. - Antena e telefone: verificação visual. Todas as antenas instaladas em áreas que possuem sistema de impermeabilização deverão ser instaladas em bases próprias. Manter organização no cabeamento. O Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape) de São Paulo, realizou uma pesquisa e demonstrou que o maior índice de incidentes na construção civil, é ligado a estrutura do prédio, fachadas e telhados (cobertura), tornando os itens que se devem ter maior prioridade. Figura 3 - Distribuição de patologias em edificações Fonte: Câmara de Inspeção Predial do Ibape-SP. Dados de 2009 8 www.engenhariajf.com @engenhariaja- Inspeção Predial - Laudo Técnico - Reforma Comercial e Residencial - Avaliação de imóveis - Consultoria Depois de tudo dito até aqui, é importante discutir fielmente a necessidade de se realizar a manutenção predial. O melhor investimento que um condomínio pode fazer para si, é realizar a manutenção preventiva. A Lei de Sitter ou Lei dos Cincos, representado pelo gráfico a seguir, demonstra fielmente o custo elevado quando se realiza a atividade tardiamente. De acordo com Sitter, elaborador dessa lei de custos, o adiamento de uma intervenção de manutenção significa aumentar os custos diretos em uma razão de progressão exponencial. Se em um determinado tempo T² o custo da intervenção seria de $5,00 em T³ seria de $25,00 e assim por diante. Então, além da diminuição do custo efetivo da manutenção, ainda podemos citar a diminuição do desgaste natural dos sistemas e o aumento da segurança. Figura 4 - Lei de Sitter SITTER, 1984 Então fica o questionamento: se o custo de manutenção é menor quando é realizado a manutenção preventiva, porque as construtoras não realizam uma espécie de consultoria aos seus clientes? Vale ressaltar também o intuito de diminuição de custo, visto que o uso correto do imóvel e o risco de patologias e anomalias diminuem consideravelmente. Sabemos até aqui que a responsabilidade da manutenção varia de acordo com a etapa da edificação. Inicialmente sendo da construtora, já que a mesma tem o dever de entregar aos seus clientes o Manual de Uso, Operação e Manutenção da edificação de acordo com as normas e dos clientes (proprietários, síndicos e administradoras) que devem pôr em prática tal atividades. Segundo o Novo Código Civil Brasileiro, para ser mais especifico o Art. 1.348, enfatiza o dever do síndico perante o condomínio. O item V diz “diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;”. Porém, essa responsabilidade também pode ser transferida para a 9 www.engenhariajf.com @engenhariaja - Inspeção Predial - Laudo Técnico - Reforma Comercial e Residencial - Avaliação de imóveis - Consultoria administradora conforme $ 2ª da lei que diz “O síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembleia, salvo disposição em contrário da convenção.”. A Lei de N° 8.992 da cidade de Vitória – Espírito Santo, foi criada pelo então Vereador Sergio Augusto de Magalhaes e Souza, conhecido como Serjão, com o intuito de efetivar parente a lei a obrigação das edificações da cidade de Vitória de realizarem o serviço de Inspeção Predial conforme Art. 1°: “Todas as Edificações e Equipamentos do Município de Vitória deverão sofrer vistorias técnicas, registradas em Laudo de Inspeção Predial, de responsabilidade de seu responsável legal,que será realizado por profissionais habilitados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo – CREA/ES ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Espírito Santo – CAU/ES” Esse tipo de lei se criado em âmbito nacional, seria de grande valia para o sistema de manutenção predial, visto que as edificações que não realizarem a atividade teriam em seus laudos comprovações da necessidade da realização da manutenção. Porém, toda essa conversa só teria efeito se realmente o governo realizassem a fiscalização, pois apenas a lei em vigor no Brasil não é o suficiente. Assim como os conselhos envolvidos, seja ele o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (CREA/ES) ou o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Espírito Santo (CAU/ES), devem fiscalizar e exigir outros meios que obriguem tal atividade, pois hoje apenas é exigido a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) que em muitas das vezes não comprova a exerção da atividade pelo profissional. Além de mostrar a ART, para engenharia, deveria ser exigido também o documento para qual aquela ART está associada, garantido assim a necessidade de se realizar o serviço. 3. Conclusão A prática que leva a rotina da manutenção predial preventiva no Brasil ainda não está difundida entre construtoras, administradoras, síndicos e moradores, seja pelo motivo do não conhecimento ou pela falta de incentivo por alguma parte. Um morador de um edifício deve exigir a sua administradora que os profissionais que gerem a parte de manutenção sejam capacitados para tal tarefa, assim como as administradoras e síndicos devem exigir o profissionalismo daqueles que contratam para exercer alguma atividade. Assim, os custos 10 www.engenhariajf.com @engenhariaja - Inspeção Predial - Laudo Técnico - Reforma Comercial e Residencial - Avaliação de imóveis - Consultoria voltados para a manutenção irão diminuir e isso será um diferencial para a administradora. Que condomínio não iria querer contratar uma empresa que trabalha de forma transparente e profissional na área de manutenção? As construtoras também devem realizar sua parte na história, realizar algum programa de incentivo como é feito com as garantias dispostas no manual. Por fim, como visto em todo estudo é de suma importância a rotina da manutenção predial preventiva. A pergunta que resta é: Quanto vale a saúde e segurança de sua família? 4. Referências MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS EDIFICAÇÕES - Orientações para Construtoras e Incorporadoras. Disponível em: <http://www.sindusconpa.org.br/arquivos/File/CARTILHA_manual_de_uso_operacao_e_ma nutencao_das_edificacoes_Rev02.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2018 MIGUEL CAMPOS, Rodrigo; VARGAS, Alexandre. PROPOSTA DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO PREDIAL PREVENTIVA PARA UM EDIFICIO RESIDENCIAL. Disponível em: <https://docente.ifrn.edu.br/cleideoliveira/disciplinas/manutencao- predial/artigos-tecnicos/artigo-tecnico>. Acesso em: 19 jan. 2018 PROPOSTA DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO PREDIAL PREVENTIVA PARA UM EDIFICIO RESIDENCIAL. 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