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Anestesia Local na Odontologia

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ANESTESIOLOGIA
Odontologica
@ODONTOBYSU
 
As anestesias locais são substâncias
químicas capazes de bloquear de forma
reversível a transmissão de impulsos
nervosos no local onde for aplicada, sendo
fundamentais no âmbito da odontologia
para controle da dor. 
PRINCIPAIS ANESTESICOS LOCAIS DE
 USO ODONTOLÓGICO:
- LIDOCAÍNA: - Anestésico mais utilizado
na odontologia
 - Ação iniciada entre 2 e 3 min
- Concentração de 1 ou 2 %
- Dose máx de 7,0 mg/kg em adultos (não
podendo ultrapassar 500mg ou 13 tubetes)
- Pode ser usado com ou sem vasoconstritor
- PRILOCAÍNA: - 2X mais tóxico que a
lidocaína e de 2 a 4 min mais tardio
- Dose máx recomendada é de 6,0
mg/kg (não ultrapassando 400 mg ou
7 tubetes)
- É encontrada na concentração de 3%
tendo como vasoconstritor a
felipressina.
- MEPIVACAÍNA: - Muito utilizado na
odontologia
- 2X mais tóxico que a lidocaína 
- Tem sua ação entre 1 a 2 min
- Dose máx é de 6,6 mg/kg (não
ultrapassando 400 mg ou 11 tubetes)
- Sua eficácia se da na concentração de 2
% com vasoconstritor e de 3% sem
vasoconstritor
- Possui maior duração anestésica em
relação aos demais anestésicos.
- BUPIVACAÍNA: - 4X mais forte que a
lidocaína
- Toxicidade 4X menor que a lidocaína 
- Ação entre 6 a 10 min
- Dose máx de 1,3 mg/kg (não
ultrapassando 90 mg ou 10 tubetes)
- AL de longa duração
- ARTICAÍNA: -Menos tóxido que a
lidocaína
Dose máx de 6,6 mg/kg (não
ultrapassando 500 mg ou 6 tubetes)
O QUE SÃO VASOCONSTRITORES?
- São fármacos que contraem os vasos
sanguineos fazendo com que os sais
anestésicos sejam absorvidos de forma
mais lenta, seja menos tóxico e tenha
mais tempo de duração e mais
eficiencia de bloqueio. 
- EPINEFRINA/ADRENALINA: -
Presente na maioria dos anestesicos
locais
- Provoca menos perda de sangue
- Presente na lidocaína, mepivacaína,
articína e bupivacaína.
ANESTESIOLOGIA
Odontologica
@ODONTOBYSU
- NOREPINEFRINA/NORADRENALINA: -
Intensa vasoconstrição periférica
- Não possui vantagens sobre a adrenalina
- A literatura relata casos de necrose no
palato devido seu uso, por conta da difícil
irrigação e vasoconstrição prolongada
 
 - FENILEFRINA: -5%da ação
vasoconstritora da adrenalina
- Vasoconstrição em ação mais prolongada
-Efeitos adversos: cefaleia e aumento da
pressão arterial
 
FELIPRESSINA: - Hormônio sintético
- Análogo sintético da vasopressina
- Contida em solução de Prilocaína 
- Valor minimo de controle de hemostasia
Tipos de injeções anestésicas:
Infiltração local: Anestesia loco-terminal
Bloqueio de pequenas terminações
nervosas
Área limitada
Bloqueio de campo:Anestesia loco-termina
Bloqueio de ramos nervosos terminais
maiores
Anestesia circunscrita
Bloqueio de nervo:Anestesia loco-regional
Bloqueio de um tronco nervoso principal
Anestésico injetado em local distante da
área a ser tratada
@ODONTOBYSU
INERVAÇÃO
Maxila:
@ODONTOBYSU
INERVAÇÃO
Mandibula:
@ODONTOBYSU
TÉCNICA ANESTESICA
MAXILA:
Injeção supraperiosteal – esse técnica segue o método de bloqueio de campo,
restringindo seus efeitos à uma região circunscrita. Dessa maneira, afeta alguns
dentes e tecidos próximos à área de realização do procedimento. 
Injeção do ligamento periodontal – também chamada de injeção intraligamentar,
essa é uma das técnicas de anestesia maxilar. Ela é geralmente recomendada no
auxílio de outras técnicas ou procedimentos simples. Sua aplicação deve ser
cuidadosa e com pouca pressão. Isso porque a pressão excessiva pode gerar,
posteriormente, a perda dos dentes do paciente. A aplicação é feita através do sulco
gengival ou do ligamento periodontal.
 Injeção intra-óssea – essa técnica é pouco utilizada por apresentar riscos para o
paciente, como desconfortos pós-anestésicos. Ainda, existe a possibilidade de
quebra da agulha, o que traria danos para todo o procedimento. A injeção intra-
óssea consiste na aplicação anestésica através de uma abertura óssea previamente
aberta.
Injeção intra-septal – essa técnica é comumente utilizada em cirurgias na área do
periodonto. Ela consiste na aplicação do anestésico no osso intra-septal. Esse é um
osso esponjoso. Dessa maneira, ocorre a reabsorção da substância pela região do
pericemento e nervo apical. É importante ressaltar que a membrana mucosa deve
estar anestesiada para a realização do procedimento.
Bloqueio do nervo alveolar superior posterior (ASP) – a técnica que visa anestesiar
o nervo alveolar superior posterior é muito utilizada na odontologia. Contudo, ela
pode estar relacionada ao risco de algumas complicações, como a formação de
hematomas locais. Desse modo, sua aplicação deve ser cuidadosa. Ela é eficaz para
a realização de procedimentos nos dentes molares, tanto no primeiro, quanto no
segundo e terceiro. Para sua aplicação, recomenda-se utilizar agulhas curtas e
introduzir a injeção na área acima do dente segundo molar. Além disso, deve-se
introduzir a agulha lentamente e para cima, para dentro e para trás. O efeito deve
aparecer entre 5 e 3 minutos.
 
@ODONTOBYSU
TÉCNICA ANESTESICA
NA MANDIBULA:
Anestesia local intrabucal – anestesia realizada na parte interna da boca.
Anestesia extrabucal – efetuação é pela parte de fora da boca.
Anestesia terminal – Acontece nas terminações nervosas. Pode ser superficial ou
infiltrativa.
 Superficial – para a superfície da mucosa oral. Feita com pomada anestésica de maneira
tópica.
 Infiltrativa – age intimamente na gengiva e nos ligamentos periodontais.
Anestesia por bloqueio – anestesia por bloqueio terá sua atividade no ramo ou no tronco
nervoso. 
Regional – atua no ramo do nervo. 
Troncular – atinge o tronco do nervo.
Bloqueio do nervo alveolar inferior
Como dissemos, o principal tipo de anestesia da mandíbula é o bloqueio do nervo alveolar
inferior, já que engloba os nervos lingual, bucal, mentoniano e incisivo.
Local anestesiado – dentes inferiores, língua, assoalho da bocal, tecido gengival, periodonto,
lábio inferior e bochecha do lado que será anestesiado.
Equipamento – o equipamento utilizado é a seringa carpule e a agulha calibre 25.
Técnica – podem ser empregadas duas técnicas de anestesia mandibular: direta e indireta de
três posições.
Técnicas da anestesia mandibular
Direta
Anestesia os nervos lingual e alveolar inferior.
Identifique as linhas que o ramo ascendente e o ligamento pterigomandibular formam;
Trace a bissetriz do ângulo das linhas;
Coloque a agulha na direção dos dentes pré-molares inferiores;
Faça a punção da bissetriz a 1 cm do plano de oclusão. Deixe o bisel da agulha direcionado
para a face interna do ramo;
Penetre a agulha até que ela alcance o osso;
Recue 1 mm;
Aspirar e constar que há a presença de uma bolha de ar no êmbolo, e não sangue;
Injetar a anestesia.
 
@ODONTOBYSU
TÉCNICA ANESTESICA
NA MANDIBULA:
Indireta ou das 3 posições
A partir de uma única punção, o dentista pode bloquear os nervos alveolar
inferior, lingual e bucal. No entanto, ele deve ter cuidado, pois terá de mudar a
posição da agulha durante o procedimento.
1ª posição: anestesia do nervo bucal
Verifique as linhas que o ramo ascendente e o ligamento pterigomandibular
formam;
Trace a bissetriz do ângulo;
Faça a punção na bissetriz a 1 cm do plano de oclusão, tendo o bisel direcionado
para a parte interna do ramo;
Deixe a seringa paralelamente ao plano de oclusão;
Penetre 5 mm da agulha;
Faça a aspiração;
Injete um pouco de anestésico.
2ª posição: anestesia do nervo lingual
Após o processo de anestesia do nervo bucal, é hora de colocar a agulha por
mais 5 mm;
Mantenha a mesma orientação da posição anterior;
Faça a aspiração;
Injete o anestésico até alcançar a marca de 1/4 do marcador.
3ª posição: anestesia do alveolar inferior
Deixando o carpule paralelamente ao plano de oclusão, mantenha somente um
pouco mais que o bisel dentro da mucosa;
Desloque a seringa até que ela fique em cima dos dentes pré-molares do lado
contrário de onde está sendo anestesiado;
Penetre a agulha até que ela chegue ao osso;
Recue 1 mm;
Faça a aspiração;
Injetar o restante do tudo.

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