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APOSTILA ECONOMIA 1

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Economia
O que é economia, qual sua definição? É a ciência que estuda os fenômenos relacionados com a obtenção e a utilização dos recursos materiais necessários ao bem-estar.
Estudar economia é útil porque ajuda você a compreender o cenário econômico. Assim, terá mais ciência se alguma área corre o risco de piorar ou se tem chances de ganhos extraordinários. Dessa forma, você pode analisar as opções e ver oportunidades, além de pensar no melhor momento para agir
Os princípios básicos da Economia estão inerentes na vida dos agentes econômicos, que servem de base para tomada das suas decisões, contribuindo para o ciclo econômico. A Economia está inerente da vida das pessoas. ... Para explicar isso, a Economia possui seus princípios que facilitam a análise deste cenário
A economia é considerada uma ciência social porque a ciência social estuda a organização e o funcionamento das sociedades assim, pode-se dizer que a Ciências Econômicas ocupa-se do comportamento humano, e estuda como as pessoas e as organizações na sociedade se empenham na produção, troca e consumo dos bens e serviços.
O alcance da economia de acordo com a definição dos seus métodos
A ciência econômica está sempre analisando os principais problemas econômicos: o que produzir, quando produzir, em que quantidade produzir e para quem produzir. Cada vez mais, esta ciência é aplicada a campos que envolvem pessoas em decisões sociais, como os campos religioso, industrial, educação, política, saúde, instituições sociais, guerra, etc.
Macroeconomia e microeconomia são as principais divisões da ciência econômica. 
A microeconomia é o ramo que estuda o comportamento dos agentes econômicos (unidades individuais) em relação ao mercado consumidor, empresas, donos dos recursos de produção. Chamada também por teoria dos preços, um exemplo de seu trabalho é o estudo das alterações do comportamento de empresas e pessoas em casos de oscilações de preços.
A macroeconomia estuda o desempenho global, ou seja, a economia como um todo. Produção de bens e serviços, taxas de inflação, taxas de desemprego, poupança, consumo, investimentos e governo.
É a economia das cidades, nações, dos grandes sistemas econômicos. É ela que estuda e propõe soluções, por exemplo, para situações de desemprego em massa, ou grandes crises de um dado mercado.
Essa definição contém vários conceitos importantes, que são a base e o objeto do estudo da Ciência Econômica:
Escolha;
Escassez;
Necessidades;
Recursos;
Produção;
Distribuição.
Em qualquer sociedade, os recursos produtivos ou fatores de produção (mão-de-obra, terra, matérias-primas, dentre outros) são limitados. Por outro lado, as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam, por força do próprio crescimento populacional e do contínuo desejo de elevação do padrão de vida. Independentemente do grau de desenvolvimento do país, nenhum deles dispõe de todos os recursos necessários para satisfazer todas as necessidades da coletividade.
Tem-se então um problema de escassez: recursos limitados contrapondo-se a necessidades humanas ilimitadas.
Em função da escassez de recursos, toda sociedade tem de escolher entre alternativas de produção e de distribuição dos resultados da atividade produtiva entre os vários grupos da sociedade.
Essa é a questão central do estudo da Economia: como alocar recursos produtivos limitados para satisfazer todas as necessidades da população.
Evidentemente, se os recursos não fossem limitados, ou seja, se não existisse escassez, não seria necessário estudar questões como inflação, desemprego, crescimento, déficit público, vulnerabilidade externa e outras. Mas a realidade não é assim, e a sociedade tem de tomar decisões sobre a melhor utilização de seus recursos, de forma a atender ao máximo das necessidades humanas.
Então, como alocar recursos produtivos limitados (escassos) para satisfazer a todas as necessidades da população? Esse questionamento levou a sociedade a repensar sobre os modelos de sistema econômico.
Da escassez dos recursos ou fatores de produção, associada às necessidades ilimitadas do homem, origina-se os chamados problemas econômicos fundamentais.
A análise econômica, para fins metodológicos e didáticos, é normalmente dividida em quatro áreas de estudo:
Microeconomia ou teoria de formação de preços: Examina a formação de preços em mercados específicos, ou seja, como consumidores e empresas interagem no mercado e como decidem os preços e a quantidade para satisfazer a ambos simultaneamente. Estuda o comportamento de cada molécula econômica do sistema, por meio de preços e quantidades relativas, ou seja, estuda o comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivíduos e pelas famílias; as empresas, suas produções e custos; a produção e o preço de diversos bens, serviços e fatores produtivos. Para exemplificar, pode-se citar a análise do funcionamento de empresas.
Macroeconomia: Estuda/ analisa a determinação e o comportamento dos grandes agregados nacionais, como o produto interno bruto (PIB), investimento agregado, a poupança agregada, o nível geral de preços, entre outros. Seu enfoque é basicamente de curto prazo (ou conjuntural), e busca explicar como a economia opera sem a necessidade de compreender o comportamento de cada indivíduo ou empresa que dela participam. Preocupa-se com o comportamento da economia como um todo, por meio de preços e quantidades absolutos. Faz parte dela os movimentos globais nos preços, na produção ou no emprego. Têm como objeto de estudo as relações entre os grandes agregados estatísticos: a renda nacional, o nível de emprego e dos preços, o consumo, a poupança e o investimento totais. 
Essa abordagem tem mais aplicações relacionadas à economia internacional, depois de focar no estudo das finanças públicas, administração pública e economia dos diferentes países do mundo.
Economia internacional: Analisa as relações econômicas entre residentes e não-residentes do país, as quais envolvem transações com bens e serviços e transações financeiras.
Desenvolvimento econômico: Preocupa-se com a melhoria do padrão de vida da coletividade ao longo do tempo. O enfoque é também macroeconômico, mas centrado em questões estruturais e de longo prazo (como progresso tecnológico, estratégias de crescimento).
Dentro da economia existem alguns agentes econômicos que interagem entre si e são necessários para que a economia funcione.
O que é um agente econômico?
Um agente econômico é todo indivíduo, ambiente ou entidade que tenha a capacidade de influenciar e movimentar a economia. Isso acontece por meio das ações possíveis a cada um deles.
As funções são diferentes de acordo com o agente econômico em questão. Juntos, eles formam uma relação completa entre todos os aspectos necessários para o funcionamento da economia. 
Em resumo, são cinco principais agentes econômicos: famílias, empresas, mercado, Estado e o resto do mundo. Vamos, a seguir, explicar cada um deles individualmente, relatando a sua importância e o seu papel no contexto da economia. 
Famílias
A família é o agrupamento dado ao conjunto de pessoas físicas que atuam no mercado como consumidores de bens e serviços, assim como mão de obra para trabalho e produção. O consumo é a principal função desse agente econômico.
Esse é um grupo que apresenta um grande volume e influencia diretamente sobre outros agentes. Um exemplo disso é o impacto sobre oferta e demanda, pois o consumo é um dos aspectos vitais para movimentar a economia.
Dependendo do estímulo de consumo das famílias, outros agentes precisam agir. Se há compra dos produtos, isso significa que existe poder aquisitivo e interesse por parte dos consumidores. Do contrário, é preciso agir para manter a economia aquecida.
Por todas essas características, as famílias estão no foco dos outros participantes da economia. Portanto, entender esse público e quais as melhores formas de atingi-lo são preocupações de toda empresa, que é o segundo agente econômico. 
Empresas
As empresas também desempenham papel importante dentro da economia na medidaem que elas oferecem seus produtos e serviços para as famílias. Elas, portanto, desempenham o papel de produção dos bens e dos serviços.
A função das empresas, embora sejam instituições, ficam a cargo dos empresários que as possuem. Ou seja, em outras palavras, estamos falando dos empreendedores que possuem capital e máquinas para exercer a produção.
Ademais, é de responsabilidade desse perfil entender as necessidades (demandas) das famílias, oferecendo soluções. Por fim, ainda oferecem cargos de trabalho, permitindo que as famílias obtenham renda e possam consumir, movimentando a economia.
As empresas podem ser divididas ainda em instituições financeiras ou não financeiras. 
Mercado
O mercado não é exatamente um agente econômico no sentido de ser uma pessoa ou entidade, mas um ambiente que resume o encontro entre as famílias e as empresas, que vimos anteriormente. Nele é onde acontece todo processo de compra e venda entre consumidores e empresários.
Dentro do mercado, verifica-se também a lei da oferta e demanda. É preciso que o interesse das famílias seja de acordo com o que é oferecido pelas empresas para que essa troca de fato aconteça.
Estado
Como estamos falando basicamente do setor privado até aqui, as famílias com baixo poder aquisitivo acabam excluídas. Nesse sentido, entra o quarto agente econômico que é o Estado.
Aqui, a principal função é a distribuição da riqueza e a preocupação com as necessidades coletivas. Além disso, é a entidade com maior poder para ajustes e definições de mercado, especialmente por meio dos órgãos relacionados à economia e definições de políticas econômicas e monetárias. 
Mundo
Em tempos de globalização, o mundo também vira um agente econômico. Isso porque as relações entre países são cada vez maiores e, no contexto atual, influenciam diretamente a economia. A sua função é de permitir o intercâmbio de bens, serviços e capitais.
Uma ação política tomada pelos Estados Unidos, por exemplo, pode afetar diretamente questões econômicas do Brasil em questão de minutos. É por isso que esse agente econômico, embora mais recente, também deve ser considerado. 
Fatores de Produção
Para que esses agentes econômicos possam atuar de forma eficiente, existem os fatores de produção, que são a base da atividade economica.
O que são os fatores de produção?
São chamados de fatores de produção o conjunto de elementos considerados indispensáveis para a produção dos produtos e serviços. É a partir da reunião de todos os fatores que se cria o que conhecemos como cadeia produtiva, visto que sem eles é impossível se entregar qualquer bem.
Os fatores de produção são compostos, segundo o conceito inicial, por três itens: o capital, a terra e o trabalho. Cada um deles possui as suas características particulares, mas entende-se que compartilhem entre si três atributos principais: a adaptabilidade, a complementaridade e a substituibilidade. 
Cada uma delas coopera para que os fatores de produção figurem como um elemento central dentro da teoria econômica. Isso porque são considerados o centro das próprias relações de consumo.
E conforme elas avançam, surgem defensores da extensão do termo fatores de produção para contemplar elementos como a própria tecnologia da qual já dispomos no século XXI.
Metodologia econômica
1. Conceitos fundamentais.
A metodologia da economia é o estudo dos métodos, geralmente científicos, relativos à economia, incluindo os princípios subjacentes ao raciocínio econômico. 
Questões metodológicas, como as semelhanças e diferenças com as ciências da natureza e com as outras ciências sociais.
A teoria econômica neoclássica usa principalmente o método hipotético-dedutivo, mas esse método é próprio das ciências metodológicas, e não das ciências substantivas. Para as ciências substantivas sociais o método que deve ter prioridade é o histórico-dedutivo usado pela Escola Clássica e pela Keynesiana. 
Apenas através da adoção desse método, os economistas logram o objetivo principal de a Economia explicar e prever o comportamento dos sistemas econômicos. Nessa tarefa, eles terão que ser modestos porque os sistemas econômicos são sistemas abertos, diferentes dos sistemas fechados que resultam do método hipotético-dedutivo. São sistemas que não podem ser integralmente formalizados, reduzidos à matemática. Os economistas devem buscar explicações racionais, mas a *posteriori (*argumento que se baseia na prova experimental, que parte do efeito para a causa.). 
Primeiro eles deverão abduzir hipóteses a partir das tendências e regularidades observadas, para depois deduzir teorias e testá-las indutivamente. O coração da Economia é formado pela Teoria Microeconômica e a Teoria do Desenvolvimento Capitalista Clássica, e pela Macroeconomia Keynesiana, que usam o método histórico-dedutivo. 
A Microeconomia Neoclássica pode ser complementar, ou então constituir uma ciência metodológica à parte que eu chamaria Microeconomia da Escolha, extirpada os modelos substantivos da Microeconomia Neoclássica, especialmente a teoria do valor subjetivo e o modelo de equilíbrio geral.
Um sistema econômico ou sistema econômico é o sistema de produção, distribuição e consumo de bens e serviços de uma economia. Alternativamente, é o conjunto de princípios e técnicas com os quais os problemas de economia são endereçados, tais como o problema da escassez com a alocação de recursos produtivos limitados.
O capitalismo e o socialismo correspondem a dois tipos distintos de sistemas político-econômicos. ... O socialismo tem como base a socialização dos meios de produção, o bem comum a todos e a extinção da sociedade dividida em classes. Já o capitalismo tem como objetivo principal a acumulação de capital através do lucro.
Como se percebe, a ordem econômica nacional assenta-se no sistema econômico capitalista, pois adotou como paradigmas a liberdade de iniciativa e reforçou a propriedade privada. Portanto, adotou-se expressamente o regime de liberdade de produção, em contraposição à participação do Estado como agente econômico.
Os elementos básicos de um sistema econômico são: Estoques de recursos produtivos ou fatores de produção: aqui estão os recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital, a terra, as reservas naturais e a tecnologia. Complexo de unidade de produção: constituído pelas empresas.
O sistema econômico é composto por pessoas, instituições e a sua relação com os recursos produtivos, como seja a convenção de propriedade. Exemplos atuais de sistemas econômicos incluem os sistemas capitalistas, sistemas socialistas, e economias mistas
Os dois sistemas são Capitalismo e Socialismo. O Capitalismo surgiu durante a Revolução Industrial. As características desse regime político-econômico são de economia de mercado em que o próprio determina a trajetória da circulação, dos preços, da produção.
Considerando que o comunismo: é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum dos meios de produção, o capitalismo: também conhecido como economia de livre mercado ou economia de livre ...
Qual é a principal função de uma empresa em um sistema econômico?
“Preservação da empresa: em razão de sua função social, a empresa deve ser preservada sempre que possível, pois gera riqueza econômica e cria emprego e renda, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento social do País.
O que é escassez na economia? Em economia, escassez significa dizer que não há quantidade suficiente de um recurso para atender a todas as pessoas que o desejam ou o demandam, se ele não for cobrado (tiver preço zero). Pense nos carros, por exemplo. Para muita gente, ter um carro é um sonho de consumo. Mas, se os automóveis fossem distribuídos a preço zero, faltaria carro pra cobrir a demanda, certo?
Uma das soluções encontradas pela humanidade para lidar com a escassez de recursos é o sistema de preços. Ao se cobrar algo de valor (dinheiro, ouro, entre outros) em troca de recursos, bens ou serviços escassos,conseguimos adequar a demanda à oferta existente. Apenas aqueles dispostos a pagar o preço pelo bem em questão têm acesso a ele.
Por outro lado, existem recursos que não são escassos. São produtos que não precisam ser cobrados, porque estão disponíveis em quantidade suficiente para atender à demanda de todos. É o caso do ar respirável. Já parou para pensar por que ninguém precisa pagar para respirar? Simples: porque existe ar à vontade para todo mundo.
Portanto, podemos concluir que cobramos preços para que os recursos escassos sejam distribuídos de acordo com um critério (por quem está disposto a pagar, a oferecer algo de valor em troca deles). Em outras palavras, os preços existem para equilibrar a oferta de um recurso, bem ou serviço à sua demanda.
Em economia, escassez significa dizer que não há quantidade suficiente de um recurso para atender a todas as pessoas que o desejam ou o demandam, se ele não for cobrado (tiver preço zero). Pense nos carros, por exemplo. Para muita gente, ter um carro é um sonho de consumo. Mas, se os automóveis fossem distribuídos a preço zero, faltaria carro pra cobrir a demanda, certo?
Uma das soluções encontradas pela humanidade para lidar com a escassez de recursos é o sistema de preços. Ao se cobrar algo de valor (dinheiro, ouro, entre outros) em troca de recursos, bens ou serviços escassos, conseguimos adequar a demanda à oferta existente. Apenas aqueles dispostos a pagar o preço pelo bem em questão têm acesso a ele.
Por outro lado, existem recursos que não são escassos. São produtos que não precisam ser cobrados, porque estão disponíveis em quantidade suficiente para atender à demanda de todos. É o caso do ar respirável. Já parou para pensar por que ninguém precisa pagar para respirar? Simples: porque existe ar à vontade para todo mundo.
Portanto, podemos concluir que cobramos preços para que os recursos escassos sejam distribuídos de acordo com um critério (por quem está disposto a pagar, a oferecer algo de valor em troca deles). Em outras palavras, os preços existem para equilibrar a oferta de um recurso, bem ou serviço à sua demanda.
Seja qual for a definição exata que melhor sirva à sua compreensão, a incerteza sempre traz insegurança para investidores, empresas e órgãos públicos, uma vez que leva a uma situação de instabilidade e não permite a estruturação de planejamentos futuros.
Tal conceito possui extrema relevância para a dinâmica econômica, por isso tornou-se um indicador calculável.
O método de estudar economia pode ser reduzido à realização de quatro princípios básicos do método científico: observação, indução, dedução e verificação. No entanto, desde o nascimento da disciplina, a dicotomia sobre qual método de estudo usar sempre esteve presente.
A economia é considerada uma ciência, cujo objetivo principal é estabelecer princípios, teorias e modelos de análise que permitam explicar os fenômenos econômicos que surgem tanto na esfera doméstica quanto na privada, bem como na esfera geral e global, estudando a dinâmica dos mercados financeiros internacionais. .
A disciplina surge no ano de 1776, com a publicação da famosa obra de Adam Smith A riqueza das nações, tornando-se uma das principais ciências sociais de hoje. É comumente definido como «o estudo de como a sociedade utiliza recursos produtivos escassos para obter diferentes bens e distribuí-los para o consumo presente ou futuro, com o objetivo de analisar o comportamento humano em relação à produção, troca e uso de bens e serviços. ».
A economia estuda a maneira pela qual os preços dos bens e fatores produtivos são estabelecidos, bem como o comportamento dos mercados financeiros nos níveis locais e globais, a participação do Estado e dos governos no mercado e no comércio internacional.
O objetivo desta ciência é analisar todos os tipos de fenômenos sob três aspectos: economia descritiva, teoria econômica e economia aplicada.
Abordagens para o estudo da teoria econômica
A economia pode ser estudada a partir de duas abordagens teóricas principais:
Microeconomia
Consiste em uma série de hipóteses teóricas que buscam explicar como os mercados individuais funcionam, fazendo uso de várias teorias: teoria do mercado, teoria da demanda e do consumidor, oferta, teoria da firma e da produção e teoria das estruturas de mercado. os mercados.
Essa abordagem geralmente é aplicada ao estudo da economia trabalhista ou urbana, bem como quando se deseja analisar a regulamentação econômica realizada pelos mercados, economias domésticas ou pelo Estado.
Macroeconomia
Refere-se ao conjunto de construções teóricas que visam explicar como as economias nacionais e globais funcionam, fazendo uso de várias abordagens teóricas, tais como: teoria dos ciclos, teoria das finanças públicas, teoria do dinheiro e do crédito e teoria da economia internacional.
Principais métodos de estudo de economia
Método indutivo
Também chamado de empírico, foi um dos primeiros métodos propostos por Adam Smith para estudar economia.
Esse método consiste em estabelecer proposições gerais, teorias ou análises obtidas por observação e experimentação de casos particulares isolados. O objetivo é estudar o específico para chegar a uma conclusão geral.
Primeiro, uma etapa de observação e registro dos diferentes eventos econômicos que estão sendo estudados deve ser realizada. Analise posteriormente o que foi observado, estabelecendo definições claras dos conceitos observados. Finalmente, formule proposições científicas e declarações universais gerais.
Um exemplo deste método pode ser especificado através da lei da oferta e demanda, onde o fato de os preços de diferentes produtos particulares terem diminuído é devido a uma generalidade, a saber, a existência de uma maior oferta.
Esse método parte da idéia de que, para chegar às leis que governam a economia, é necessário começar a partir do estudo de casos particulares.
Método hipotético dedutivo
Recebido dos escritos de David Ricardo, ele se concentra no estabelecimento de proposições, teorias e análises baseadas em um princípio geral, a saber, uma hipótese, com o objetivo de analisar e explicar diferentes casos particulares.
Primeiro, a hipótese que será usada deve ser considerada; depois, os fenômenos econômicos devem ser analisados ​​com base na referida hipótese e, posteriormente, nas leis gerais do estado.
O método dedutivo é oposto ao indutivo, pois busca estudar uma proposição geral para explicar o particular. Da mesma forma, a lei da oferta e demanda pode ser tomada como exemplo.
Pode-se afirmar que a existência de uma grande oferta de produtos causou uma diminuição na demanda por esses produtos, portanto a redução de preços é uma ação razoável a ser tomada.
Você pode estar interessado em  Método Indutivo e Dedutivo: Características e Diferenças.
Outros métodos de estudo usados ​​em economia
Método analítico-sintético
Utilizando o método analítico, busca-se uma análise aprofundada das várias variáveis ​​que compõem o fenômeno econômico.
O objetivo é levar em consideração a influência e incidência de diferentes aspectos, como sociais e políticos, no estudo de caso. Assim, da generalidade, as particularidades são estudadas, decompondo o fato econômico.
Ao fazer um julgamento sintético, o objetivo perseguido é unificar sistematicamente os diferentes elementos heterogêneos e isolados que compõem o estudo de caso para entendê-lo em sua totalidade.
Método matemático e estatístico
Partindo da idéia de que a economia é uma ciência e que é crucial verificar e verificar todas as teorias propostas, o uso da matemática e dos métodos estatísticos é essencial.
Isso ajuda a verificar se o fenômeno econômico se encaixa ou não com previsões, teorias e hipóteses desenvolvidas anteriormente.
Um exemplo claro disso é a econometria, o ramo da economia dedicado ao teste empírico de teorias e modelos com dados econômicos coletados.
Método comportamental
Como ciência social , é vital adotar métodos da sociologia ou psicologia para estudar como os comportamentos sociais influenciam as economias locais e globais.Embora a economia deva analisar o comportamento dos diferentes agentes econômicos que intervêm nos mercados e o que os motiva a fazer parte dos diferentes ciclos econômicos, é necessário estudar disciplinas que ajudem a entender o comportamento humano.
Política econômica
Política econômica refere-se às várias estratégias que os governos e o Estado colocam em prática para impulsionar a economia de um país.
Por isso, a economia deve, por sua vez, estudar e conhecer as políticas fiscais e comerciais que os governos colocam em prática, com o objetivo de analisar o fato ou fenômeno econômico em sua totalidade.
Como funciona a incerteza na economia brasileira?
A incerteza pode ser considerada um fator impulsionador para a recessão e tem relação direta com as tensões políticas e econômicas presentes no território nacional.
Por esse motivo, o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) criou em 2016 o Índice de Incerteza da Economia Brasil (IIE-Br), apresentado como uma forma de se “medir a instabilidade”.
Esse índice, atualizado mensalmente, leva em consideração três quesitos para compor sua fórmula. São eles:
IIE-Br-Mídia: fator responsável por contabilizar a frequência de notícias (dos principais jornais) que utilizaram do termo “incerteza”;
IIE-Br-Expectativa: que utiliza como base as previsões tiradas das relações das empresas com a taxa de câmbio e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo);
IIE-Br-Mercado: que se baseia na volatilidade do mercado financeiro.
O levantamento de dados para seu cálculo é feito entre os dias 26 do mês anterior e 25 do mês de vigência.
A incerteza econômica na prática
No seu dia a dia, o contato mais comum com o termo incerteza está atrelado a produções nos meios de comunicação, como jornais e sites especializados.
Para facilitar a compreensão de como o conceito é apresentado, separamos para você um trecho de uma notícia da Isto É, publicada no portal Terra Notícias, com atualizações de maio de 2019:
“O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) subiu 2,2 pontos na passagem de abril para maio, alcançando 119,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, dia 31. Com o resultado, o indicador persiste na região de incerteza elevada (acima de 110 pontos)”.
“A segunda alta seguida do Indicador de Incerteza reflete principalmente a instabilidade do ambiente político brasileiro. No cenário externo, a guerra comercial entre EUA e China também vem contribuindo para que a incerteza permaneça elevada e influencie, em menor magnitude, o resultado. 
2.Alguns dos principais filósofos e metodólogos da ciência
2.1. Francis Bacon (1561-1626)
Foi responsável pela criação do método indutivo no século XVII. Aliado ao conceito de Empirismo, Bacon definiu um método de investigação baseado na observação dos fenômenos naturais.
2.2. René Descartes (1596-1650)
Descartes acreditava que a dúvida e a razão humana possibilitam o conhecimento verdadeiro. É dele a frase célebre “penso, logo, existo”
O Método cartesiano, criado por René Descartes, consiste no Ceticismo Metodológico - duvida-se de cada idéia que pode ser duvidada. Descartes institui a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado.
2.3. David Hume (1711-1776)
Método de raciocínio experimental para entender melhor a natureza humana, usar um método científico, que era usado basicamente para entender os objetos, para interpretar também as pessoas, criando assim a ciência do homem.
2.5. Auguste Comte (1798-1857 )
A metodologia científica de Auguste Comte era sustentada pelo mesmo princípio das ciências naturais. ... Mensurar e observar fatos é uma das tarefas essenciais do método de Comte para o estudo das ciências humanas. III. A objetividade é um dos critérios que devem ser utilizados para que o cientista social tenha sucesso.
2.7. Karl Popper (1902-1994)
Karl Popper fez críticas à indução. O princípio indutivo do método científico buscava comprovar teorias mediante a experiência decorrente da observação cuidadosa de uma série de eventos. Isso fazia do método indutivo um método conjectural. ... Assim, Popper formulou o Método Hipotético Dedutivo.
Entre os anos 20 e 50, os filósofos da ciência concordavam mais ou menos com o que Frederick Suppe (1974) chamou de “visão adquirida das teorias”.
3. Controvérsias metodológicas na análise econômica:
3.1. Análise objetiva; Análise objetiva é aquela onde você avalia uma situação ou coisa, mas não deixa se influenciar sobre sua opinião e/ou gostos, ou seja, de forma racional. Assim, difere-se da análise subjetiva que é pessoal, varia de indivíduo para indivíduo.
3.2. Análise dinâmica; Dinâmica estrutural, portanto, é um tipo de análise estrutural que abrange o comportamento das estruturas sujeitas a ações dinâmicas (com alta aceleração).
3.3. Análise espacial: é um procedimento de pesquisa a qual se utilizando de ferramentas de geoestatística, que procura analisar padrões espaciais e verificar se são aleatórios ou não.
3.4. Análise baseada em agentes; é uma análise baseado em grupos econômicos como família, empresas financeiras e não financeiras, estado e administração pública
3.5. Análise de redes; A economia de rede é a ordem econômica emergente dentro da sociedade da informação. A internet está por trás de muitas das transformações ocorridas no mercado de negócios e na sociedade atualmente. A globalização, a democratização de acesso à informação e a velocidade de transmissão de dados são fatores que tiveram grande impacto nas relações entre pessoas e empresas.
3.6. Análise de sistemas complexos. Pense na Economia nos idos de 1700 ou na Medicina de 1800. É neste ponto que encontramos a Análise de Sistemas Complexos: em sua infância. Pobre e rude. Não existem melhores práticas, certificações ou cursos de graduação. Mal temos uma teoria minimamente aceita. O pouco que conhecemos é maltratado pela academia. Quando tratado. De repente* apareceu um vírus… Esta é uma apresentação especial sobre a Análise de Sistemas Complexos. O quão pouco conhecemos sobre ela? Por quê? Onde e como podemos estudá-la? Isso pode fazer diferença em nossas vidas e carreiras? Por quê?
3.7. A Retórica na Economia. A RETÓRICA NA ECONOMIA: A TEORIA GERAL COMO UM DISCURSO. PERSUASIVO. a retórica na evolução de idéias econômicas Fogel, também laureado com o Nobel em 1993, utiliza-se de várias técnicas de persuasão para convencer seu público a respeito de suas idéias.
4. Método do estudo de caso. Conforme Yin (2001) o estudo de caso é uma estratégia de pesquisa que compreende um método que abrange tudo em abordagens especificas de coletas e analise de dados. ... Este método é útil quando o fenômeno a ser estudado é amplo e complexo e não pode ser estudado fora do contexto onde ocorre naturalmente.
5. Metodologia quantitativa Os quantitativos são aqueles que empregam a quantificação tanto na coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas. Exemplos: O Teste de Hipóteses: É um método para verificar se os dados são compatíveis com alguma hipótese, podendo muitas vezes sugerir a não validade dela.
5.1. Metodologia estatística; as fases do método estatístico são: coleta de dados, crítica de dados, apuração dos dados, exposição ou apresentação dos dados,análise dos resultados
5.2. Metodologia econometria a obtenção de dados sobre a economia que possibilita a formulação de hipóteses ou teorias a serem estudados por métodos estatísticos e matemáticos. O objetivo desta metodologia é submeter os dados reais a testes estatísticos
5.3. Econometria de séries temporais; é uma seqüência de realizações (observações) de uma variável ao longo do tempo. Dito de outra forma, é uma seqüência de pontos (dados numéricos) em ordem sucessiva, geralmente ocorrendo em intervalos uniformes.
5.4. Noções de modelagem econômica com recursos computacionais.
Economia computacional é uma disciplina de investigação na fronteira entre economia, teoria da decisão e ciência da computação. Áreas abrangidas incluem a modelagem computacional baseado em agentes,modelagem computacional de sistemas dinâmicos macroeconômicos e custos de transação, outros aplicativos em economia matemática, finanças computacionais, econometria e estatística computacional, ferramentas computacionais para o projeto de mercados automatizados na Internet, ferramentas de programação projetadas especificamente para economia computacional e ferramentas pedagógicas para o ensino de economia computacional. Algumas destas áreas são exclusivas da economia computacional, enquanto que outras ampliam áreas tradicionais da economia, resolvendo problemas que são difíceis de estudar sem o uso de computadores. 
Investigadores de economia computacional usam ferramentas computacionais de modelagem para resolver problemas econômicos formulados analítica e estatisticamente. Um exemplo importante é a economia baseada em agentes computacionais, o estudo computacional de processos econômicos modelado como sistemas dinâmicos de interação de agentes. Aqui o "agente" refere-se, em geral, a um pacote de dados e métodos comportamentais que representa uma entidade de um mundo computacionalmente construído. Agentes podem representar entidades sociais, biológicas e/ou físicas. A partir de condições iniciais determinadas pelo modelador, um modelo computacional desenvolve-se ao longo do tempo exclusivamente através das interações entre agentes.
Ferramentas de resolução computacional incluem, por exemplo, software para a realização de várias operações de matrizes (por exemplo, inversão de matrizes) e para resolver sistemas de equações lineares e não lineares.
DEZ PRINCIPIOS DA ECONOMIA 
· Como as pessoas tomam decisões: 
1.As pessoas enfrentam trade-offs (escolhas mutuamente excludentes) 
2.O custo de alguma coisa é o que você desiste para tê-la (custo de oportunidade) 
3.Pessoas racionais pensam na margem, i.e., incrementalmente 
4.Pessoas respondem a incentivos 
· Como as pessoas interagem 
5.O comércio pode melhorar a situação de todos 
6.Os mercados são, em geral, uma boa forma de organizar a atividade econômica (sistema de preços) 
7.Os governos podem, algumas vezes, melhorar os resultados do mercado 
· Como funciona a economia como um todo 
8.O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços (produtividade) 
9.Os preços sobem quando o governo emite moeda demais 
10.A sociedade enfrenta um trade-off de curto prazo entre inflação e desemprego

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