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Doenças - Sistema Digestório

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​ ​MANIFESTAÇÕES DO 
 SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
DISFAGIA: 
O que é a disfagia? 
A disfagia é a dificuldade para engolir 
alimentos, líquidos ou saliva em 
qualquer etapa do trajeto da boca ao 
estômago. 
 
O que causa a disfagia?  
Causas comuns incluem problemas 
com o sistema nervoso, músculos ou 
problemas mecânicos envolvendo a 
cabeça e pescoço e também pode 
decorrer do envelhecimento natural​. 
 
Sinais e sintomas de disfagia 
● Dificuldade de mastigar ou 
manter o alimento dentro da 
boca; 
● Tempo prolongado para 
engolir; 
● Necessidade de engolir várias 
vezes para o alimento, líquido 
ou saliva descer; 
● Dor ao engolir/ Sensação de 
alimento parado na garganta; 
● Escape de alimento pelo nariz 
durante a alimentação; 
● Mudança na voz após engolir; 
● Mudança da cor da pele 
durante ou após a alimentação 
(palidez/cianose); 
● Tosse e engasgos frequentes 
durante as refeições ou ao 
deglutir saliva 
● Falta de ar; 
● Perda de peso; 
● Pneumonias de repetição; 
● Falta de interesse em se 
alimentar. 
 
Tipos de Disfagia 
O processo de deglutição é complexo e, 
por isso, as causas são variadas. 
Identificá-las é fundamental para o 
tratamento. Os tipos são: 
 
Disfagia esofágica 
Refere-se a uma sensação de alimento 
ou líquido “preso” na base da garganta 
ou no peito depois que o paciente 
começa a engolir. As causas incluem 
acalasia, espasmo esofágico difuso, 
tumores, esclerodermia, inflamação do 
esôfago devido à radioterapia, entre 
outras. 
 
Disfagia orofaríngea 
Refere-se a um sufocamento ou tosse 
ao tentar engolir, ou sensação de 
alimento ou líquido descendo pela 
traqueia ou subindo pelo nariz. A 
disfagia orofaríngea pode levar à 
pneumonia. As causas incluem doenças 
VICTÓRIA ALKMIM ALVES 
1 
neurológicas (Parkinson, Esclerose 
Múltipla, etc), divertículo de Zenker e 
câncer. 
 
Tratamento  
A principal função do tratamento da 
disfagia é evitar o engasgamento e a 
desnutrição dos pacientes. O 
tratamento pode ser feito de duas 
formas, clínico ou cirúrgico. Se for feito 
clinicamente, exige o acompanhamento 
fonoaudiológico juntamente com o uso 
de medicamentos. 
O tratamento com o fonoaudiólogo é 
feito para que a qualidade de vida do 
paciente, previna possíveis 
complicações e para que ele consiga 
engolir melhor os alimentos e as 
bebidas consumidas. 
Disfagia orofaríngea 
Exercícios com ajuda da fonoaudiologia 
podem ser realizados para auxiliar na 
coordenação dos músculos da 
deglutição ou a reestimular os nervos 
que acionam o reflexo da deglutição. 
Disfagia esofágica 
Pode ser necessário o uso de um tubo 
específico para esticar o esôfago, 
fazendo com que ocorra a dilatação. 
Isso pode ser feito através da 
endoscopia com um balão especial 
anexado para expandir a largura do 
esôfago. 
Nesses casos ainda pode ser 
recomendado a cirurgia para que haja a 
limpeza (desobstrução) do caminho 
esofágico. Além disso, o uso de 
medicamentos pode ser indicado para 
diminuir a acidez que há no estômago. 
Os medicamentos geralmente precisam 
ser tomados por um longo período. 
 
Dicas para alimentação na Disfagia  
● Alimente-se em posição 
confortável, de preferência 
sentado; 
● Alimente-se em ritmo e 
velocidade confortáveis e 
seguros; 
● Evite distrações enquanto se 
alimenta; 
● Se presenciar alguém 
engasgando, nunca ofereça 
água ou coloque o dedo na 
garganta da pessoa; 
● Se identificar consistências 
alimentares que causam 
dificuldades, procure um 
médico. 
 
Complicações 
É preciso ficar atento aos sinais de 
engasgo, aspiração do alimento para o 
pulmão que podem causar pneumonia 
aspirativa, além do risco de desnutrição 
e desidratação. Os pacientes podem 
perder o prazer em se alimentar por 
conta dos diversos problemas que 
podem ser acarretados se houver 
disfagia. 
 
O que acontece quando uma pessoa se 
engasga? 
O trajeto correto é que o alimento passa 
da faringe para o esôfago, que são duas 
estruturas que estão localizadas na 
garganta. Quando há desvio no trajeto e 
o alimento ou saliva vai à laringe ou até 
a traquéia, o organismo reage tossindo 
como resposta de proteção, causando o 
engasgo. 
A tosse e o engasgo são estratégias de 
defesa do organismo contra a entrada 
de corpo estranho na via respiratória. 
 
Como ajudar alguém que está 
engasgado? 
VICTÓRIA ALKMIM ALVES 
2 
Nunca ofereça água. Deixar tossir é a 
melhor forma de expulsar o alimento 
que entrou no canal da respiração. 
 
Refluxo gastroesofágico (DRGE) 
O que é?  
A doença do refluxo gastroesofágico 
(DRGE), popularmente conhecida como 
azia, caracteriza-se pelo retorno do 
conteúdo gástrico para o ​esôfago ​, cuja 
mucosa não está preparada para 
receber substâncias ácidas e irritantes, 
e que também pode alcançar a boca, 
provocando alterações dentárias, ou 
atingir a ​laringe​ e os ​pulmões​. 
OB.: Crianças pequenas podem 
apresentar episódios de refluxo em 
virtude da fragilidade dos tecidos 
existentes na transição entre o 
estômago e o esôfago. Na maioria dos 
casos, o problema desaparece 
espontaneamente. 
 
Causas: 
● Alterações no esfíncter que 
separa o esôfago do estômago e 
que deveria funcionar como uma 
válvula para impedir o retorno 
dos alimentos; 
● Hérnia de hiato ​ provocada pelo 
deslocamento da transição entre 
o esôfago e o estômago, que se 
projeta para dentro da cavidade 
torácica; 
● Fragilidade das estruturas 
musculares existentes na região. 
 
Sintomas:  
● Azia ou queimação que se origina 
na boca do estômago, mas pode 
atingir a garganta; 
● Dor torácica intensa, que pode 
ser confundida com a dor da 
angina e do infarto do miocárdio; 
● Tosse seca; 
● Doenças pulmonares de 
repetição como ​pneumonias​, 
bronquites​ e ​asma​. 
Fatores de risco:  
● Obesidade: os episódios de 
refluxo tendem a diminuir 
quando a pessoa emagrece; 
● Refeições volumosas antes de 
deitar; 
● Aumento da pressão 
intra-abdominal; 
● Ingestão de alimentos como 
café, chá preto, chá mate, 
chocolate, molho de tomate, 
comidas ácidas, bebidas 
alcoólicas e gasosas. 
 Diagnóstico: 
O diagnóstico leva em conta os 
sintomas clínicos. A endoscopia 
digestiva alta e a pHmetria são exames 
importantes para estabelecer o 
diagnóstico definitivo. 
Tratamento: 
O tratamento da DRGE pode ser clínico 
ou cirúrgico. 
 
O ​ clínico ​ inclui a administração de 
medicamentos que diminuem a 
produção de ácido pelo estômago e 
melhoram a motilidade do esôfago para 
favorecer o esvaziamento gástrico. 
Paralelamente, o paciente recebe 
orientação para perder peso, evitar 
alimentos e bebidas que agravam o 
quadro (como gordura e cafeína), 
fracionar a dieta e praticar exercícios 
físicos. O paciente também deve 
aguardar 3 horas após as refeições 
antes de se deitar, não consumir álcool 
e nem fumar antes de ir para a cama. 
VICTÓRIA ALKMIM ALVES 
3 
http://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/esofago/
http://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/laringe/
http://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/pulmao/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hernia-de-hiato/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/pneumonia/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/bronquite/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/asma/
Ao deitar, elevar a cabeça cerca de 15 
cm ao deitar. 
 
A ​cirurgia ​ de fundoplicação pode ser 
realizada por laparoscopia e está 
indicada nos casos de hérnia de hiato, 
para os pacientes que não respondem 
bem ao tratamento clínico ou quando é 
necessário confeccionar uma válvula 
anti-refluxo. Ela é sempre um 
procedimento adequado quando a 
repetição do refluxo gastroesofágico 
provoca esofagite grave, uma vez que a 
acidez do suco gástrico pode alterar as 
células do revestimento esofágico e dar 
origem a tumores malignos. 
 
Recomendações: 
● Não se automedique se tiver 
episódios repetidos de azia ou 
queimação. Procure assistência 
médica para diagnóstico e 
tratamento adequados;● Evite alimentos e bebidas, 
especialmente as alcoólicas, que 
favorecem o retorno do conteúdo 
gástrico; 
● Fique longe do cigarro; 
● Procure perder peso; 
● Não use cintos ou roupas 
apertadas na região do abdômen; 
● Não se deite logo após as 
refeições; 
● Distribua os alimentos em 
pequenas quantidades por várias 
refeições (café da manhã, 
almoço, lanche da tarde e 
jantar); 
● Faça refeições mais leves. 
Sente-se e coma sem pressa, 
mastigando bem os alimentos; 
● Aumente a salivação com gomas 
de mascar ou balas duras. A 
saliva pode aliviar a dor; 
● Não ponha o bebê na cama assim 
que acabar de mamar. 
Mantenha-o em pé no colo até 
que elimine o ar que deglutiu 
durante a amamentação. 
Icterícia 
 
O que é? 
Icterícia é definida como a presença de 
uma cor amarelada na pele, nas 
membranas mucosas ou nos olhos. A 
icterícia ​ não é uma doença em si, mas 
sim a manifestação visível de alguma 
doença subjacente. 
Causas:  
A cor amarelada típica da icterícia é 
provocada pela deposição do pigmento 
biliar (bilirrubina) nos tecidos e sua 
identificação tem um importante 
significado clínico uma vez que reflete 
uma anormalidade na produção, 
metabolismo ou eliminação deste 
pigmento. 
A bilirrubina é formada principalmente 
a partir da morte de glóbulos vermelhos 
presentes no sangue. Este processo de 
destruição ocorre nas células do baço, 
fígado e medula óssea. Em condição 
habitual, praticamente toda bilirrubina 
produzida é levada para ao fígado pela 
corrente sanguínea e sua eliminação se 
dá para o intestino através das vias 
biliares, após o seu armazenamento na 
vesícula biliar. No entanto, quando 
ocorre alguma anormalidade em 
qualquer etapa deste processo, pode 
ocorrer o acúmulo dessa substância no 
corpo, provocando icterícia. 
 
Doenças que podem levar à icterícia: 
● Malária 
● Leptospirose 
● Anemia falciforme 
● Talassemia 
VICTÓRIA ALKMIM ALVES 
4 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/ictericia
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/malaria
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/leptospirose
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/anemia-falciforme
https://www.minhavida.com.br/temas/talassemia
● Esferocitose hereditária 
● Hemoglobinúria 
paroxística noturna 
● Síndrome de Gilbert 
● Síndrome de 
Crigler-Najjar 
● Hepatites​ virais 
● Hepatite alcoólica 
● Cirrose ​ hepática 
● Esteatose hepática 
aguda da gravidez 
● Cirrose biliar 
● Hepatite 
tóxico-medicamentosa 
● Sepse 
● Obstrução das vias 
biliares em decorrência 
da presença de cálculos 
● Câncer​. 
 
Fatores de risco: 
A icterícia pode acontecer se muitos 
glóbulos vermelhos estiverem 
morrendo, ou seja, por aumento de 
produção da bilirrubina, mas também se 
houver a presença de alguma ​doença 
hepática ​ - neste caso a anormalidade 
está na metabolização. Além disso, 
também pode haver icterícia se a 
bilirrubina não for capaz de passar 
adequadamente pelo trato digestivo, 
caracterizando algum problema 
obstrutivo. 
Na maior parte das vezes a icterícia é 
sinal de algum problema no fígado, 
vesícula biliar ou no pâncreas. Vale 
ressaltar que, conforme já mencionado 
acima, infecções, o uso de drogas, 
câncer, doenças do sangue e defeitos 
congênitos também podem provocar 
icterícia. 
Recém-nascidos podem apresentar a 
icterícia como algo fisiológico (normal) 
desde que isso aconteça após 24 horas 
de vida, ou seja, entre segundo e 
terceiro dias de vida e vá melhorando 
entre o quinto e sétimo dias de vida. 
Caso essas características não sejam 
seguidas, doenças devem ser 
pesquisadas a fim de se identificar a 
causa. 
 
Sintomas:  
A icterícia é uma condição que pode 
aparecer repentinamente ou 
desenvolver-se lentamente com o 
tempo. Os principais sinais e sintomas 
da icterícia costumam incluir: 
 
● Pele amarelada 
● Esclera (a parte branca 
do olho) amarela. Se a 
icterícia for ainda mais 
grave, essa parte pode 
apresentar também 
uma coloração marrom 
● Cor amarela na parte de 
dentro da boca 
● Urina de cor anormal – 
em geral em tons mais 
escuros 
● Fezes esbranquiçadas 
ou cor de barro. 
 
Exames que podem ser pedidos para a 
detecção:  
● Painel do vírus da 
hepatite para procurar 
infecção no fígado 
● Testes de função 
hepática para 
determinar se o fígado 
está funcionando bem 
● Hemograma completo 
para verificar baixa 
contagem de glóbulos 
sanguíneos ou anemia 
● Ultrassom abdominal 
● Tomografia 
computadorizada 
abdominal 
● Colangiopancreatografi
a retrógrada 
endoscópica (ERCP) 
● Biópsia do fígado. 
 
Tratamento: 
O tratamento da icterícia depende 
única e exclusivamente da causa 
VICTÓRIA ALKMIM ALVES 
5 
https://www.minhavida.com.br/temas/hepatites
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/cirrose
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/sepse
https://www.minhavida.com.br/temas/c%C3%A2ncer
https://www.minhavida.com.br/temas/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica
https://www.minhavida.com.br/temas/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica
subjacente. Tendo sido estabelecido o 
diagnóstico, todo arsenal terapêutico 
será dirigido para a resolução da doença 
que levou à icterícia. E este tratamento 
pode ser feito com o paciente 
hospitalizado ou em casa com 
acompanhamento regular em consultas 
médicas. 
 
Sangramento gastrointestinal 
 
O que é? 
O sangramento gastrointestinal é 
definido como a perda de sangue a 
partir de qualquer porção do trato 
gastrointestinal. 
 
Tipos: 
Costuma-se dividir os sangramentos 
gastrointestinais em alto e baixo: 
● Sangramento 
gastrointestinal alto é 
todo sangramento 
próximo ao início do 
intestino delgado, 
incluindo esôfago, 
estômago e duodeno 
● Sangramento 
gastrointestinal baixo é 
aquele que ocorre no 
jejuno, íleo, intestino 
grosso, reto e ânus. 
 
Causas: 
 
As causas mais comuns de 
sangramento gastrointestinal são: 
● Esofagite 
● Varizes esofagianas 
● Laceração de esôfago 
por náuseas 
● Gastrite 
● Úlceras 
● Neoplasias (câncer) 
● Pólipos 
● Malformações 
arteriovenosas 
● Divertículos de cólon 
● Pólipos 
● Gastroenterites 
● Fissuras 
● Hemorroida ​. 
 
Sintomas: 
O sangramento gastrointestinal pode se 
apresentar de diversas formas como: 
● Vômitos ou evacuações 
com sangue ou com 
aspecto em borra de 
café 
● Sangue pingando do 
ânus após evacuar 
● Mesmo o sangue apenas 
tingindo o papel 
higiênico ao limpar-se. 
Além disso, a perda de sangue no 
sangramento gastrointestinal pode 
ser crônica, em pequenas 
quantidades, de modo que só 
observaríamos os sintomas de 
anemia como fadiga, tonteira e 
palidez cutâneo-mucosa. 
 
Diagnóstico:  
Todo sangramento gastrointestinal 
deve ser avaliado por um médico. Este 
irá avaliar a idade do paciente, a forma 
como o sangramento se apresentou, a 
presença de outras comorbidades, o uso 
de medicamentos e o estado geral do 
paciente (se há anemia grave, queda na 
pressão arterial, entre outros) para 
determinar se terá necessidade de 
internação para suporte hemodinâmico, 
se há urgência na investigação 
diagnóstica, quais os exames 
pertinentes e qual será o tratamento 
adequado. 
 
Exames que podem ser solicitados: 
● Exames laboratoriais 
que avaliam se há 
anemia ou algum 
distúrbio de coagulação 
● Endoscopia digestiva 
alta ​ para avaliar 
VICTÓRIA ALKMIM ALVES 
6 
https://www.minhavida.com.br/temas/esofagite
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite
https://www.minhavida.com.br/temas/%C3%BAlceras
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hemorroida
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/16383-endoscopia-digestiva-alta
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/16383-endoscopia-digestiva-alta
esôfago, estômago e 
duodeno 
● Colonoscopia ​ para 
investigar intestino 
grosso e reto 
● Cápsula endoscópica e 
enteroscopia para 
avaliar todo trato 
digestivo 
● Anuscopia para avaliar 
reto e ânus. 
 
Tratamento: 
Entre os tratamentos medicamentosos 
para o sangramento gastrointestinal 
podemos citar os remédios para inibir a 
produção de ácido pelo estômago, como 
os antagonistas dos receptores 
anti-histamínicos H2 (por exemplo,ranitidina) e os inibidores de bomba de 
próton (como omeprazol e pantoprazol). 
Existem antiácidos que tamponam os 
ácidos do estômago e medicamentos 
que formam camada protetora que 
recobre as lesões de esôfago e 
estômago. No caso de sangramento por 
varizes de esôfago ou gástricas pode-se 
lançar mão de vasoconstritores 
esplâncnicos como terlipressina, 
somatostatina e octreotide. 
Existem os tratamentos endoscópicos 
para sangramento gastrointestinal, em 
que se localiza a lesão e procede-se a 
injeção de substâncias que facilitam a 
coagulação dentro do vaso sanguíneo 
responsável pela hemorragia, a 
cauterização do vaso com corrente 
elétrica, o estrangulamento do vaso 
com endoloop (fio de nylon) ou clip 
metálico. 
Em casos selecionados pode-se 
posicionar um cateter dentro do vaso 
sanguíneo, a partir de uma punção 
venosa profunda, e induzir a coagulação 
do vaso que está sangrando ou até 
mesmo retirar cirurgicamente a parte 
do órgão onde está acontecendo a 
hemorragia. 
 
Náusea e vômitos 
 
O que é? 
Náuseas e ​vômitos ​ são sintomas muito 
comuns que podem ser causados por 
uma grande variedade de condições. O 
vômito é um reflexo incontrolável que 
expele o conteúdo do estômago através 
da boca. Náusea é o termo usado para 
descrever a sensação de que você vai 
vomitar, mas não são os vômitos em si, 
nem significam que você irá vomitar 
com certeza. 
Normalmente o vômito é inofensivo, 
mas pode ser um sinal de uma doença 
mais grave. Alguns exemplos de 
doenças graves que podem resultar em 
náusea ou vômito incluem infarto 
agudo do miocárdio, contusões, 
meningite ​, obstrução intestinal, 
apendicite ​ e tumores cerebrais. 
 
Vômitos na gravidez 
Durante a ​gravidez​, podem ocorrer 
vômitos em decorrência das alterações 
hormonais. Por outro lado, vômitos 
recorrentes podem estar associados a 
uma condição chamada hiperêmese 
gravídica, em que a mãe pode 
desenvolver desequilíbrios de fluidos e 
minerais, que colocam em perigo a sua 
vida ou a do feto. Certos cheiros trazem 
a sensação de náusea e esta reação 
pode estar exacerbada durante o 
primeiro trimestre da gravidez. 
 
Vômitos em crianças 
As causas mais comuns de vômitos em 
crianças são as infecções virais e 
intoxicação alimentar​. No entanto, o 
vômito também pode ser causado por 
cinetose ​, ​tosse​ e comer demais. 
Em crianças muito jovens, bloqueios no 
intestino também podem causar 
vômitos persistentes. Os intestinos 
podem ser bloqueados por uma hérnia, 
cálculos biliares ou tumores. Isso é raro, 
mas deve ser investigado. 
 
VICTÓRIA ALKMIM ALVES 
7 
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/16542-colonoscopia
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/nausea-e-vomitos
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/meningite
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/apendicite
https://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/36926-ansiedade-na-gravidez
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/intoxicacao-alimentar
https://www.minhavida.com.br/temas/cinetose
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/tosse
Vômitos em adultos 
A maioria dos adultos raramente 
vomita. Quando isso ocorre, o vômito é 
geralmente causado por abuso de álcool 
ou outras substâncias, uma infecção 
bacteriana ou viral, ou um tipo de 
intoxicação alimentar. Em alguns casos, 
vômitos também podem ser 
ocasionados por outras doenças, como 
doenças cardiovasculares, neoplasias e 
infecções. 
 
Causas: 
● Quimioterapia 
● Gastroparesia (mau 
funcionamento dos 
músculos do estômago) 
● Anestesia ​ geral 
● Enxaqueca 
● Cinetose 
● Abuso ou overdose de 
álcool, substâncias 
ilícitas ou substâncias 
tóxicas 
● Rotavírus 
● Vertigem 
● Gastroenterite viral 
● Intoxicação alimentar 
 
Tratamento:  
O tratamento para vômitos e náusea 
(independentemente da idade ou causa) 
inclui: 
● Beber maiores 
quantidades de água 
gradualmente 
● Evitar alimentos sólidos 
até que o episódio de 
vômitos passe 
● Temporariamente tome 
cuidado com todas as 
medicações orais que 
podem irritar o 
estômago e piorar os 
vômitos. No entanto, 
não interrompa 
qualquer medicação 
antes de verificar com 
seu médico 
● Se os vômitos e diarreia 
durarem mais de 24 
horas, uma solução de 
reidratação oral, tal 
como bebidas 
isotônicas, deve ser 
utilizada para prevenir 
e tratar a desidratação. 
 
 
Complicações possíveis 
Vômitos persistentes podem causar 
desidratação, desnutrição e afetar o 
esmalte dos dentes. Os adultos têm um 
menor risco de desidratação, quando 
comparados aos extremos de idade. As 
crianças têm um maior risco de 
desidratação, especialmente se elas 
também estiverem com diarreia. 
Adultos que cuidam de crianças doentes 
precisam estar cientes destes sinais 
visíveis de desidratação: 
● Lábios e boca secos 
● Olhos encovados 
● Respiração rápida 
● Pulso rápido 
 
 
Constipação intestinal 
 
O que é? 
Constipação intestinal é definida como 
uma alteração no funcionamento do 
intestino com duração mínima de 3 
meses onde o paciente poderá ter uma 
frequência evacuatória menor que 3 
evacuações por semana com alteração 
no ato de evacuar e na qualidade das 
fezes, ou seja fezes ressecadas com 
muita dificuldade para expelir as vezes 
sendo necessário realizar digitação. 
 
O que é constipação funcional? 
É aquela que decorre da ingesta 
inadequada de água e fibra e da falta de 
atividade física, sabendo-se que um 
adulto necessita ingerir em média 
25g/dia de fibra e 2 litros d’água/dia, 
toda vez que tivermos alteração na 
ingestão destes teremos alteração do 
nosso ritmo intestinal e poderemos 
desenvolver constipação intestinal. 
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https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/36637-quimioterapia
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Causas: 
As causas mais comuns da prisão 
de ventre costumam ser a dieta 
pobre em fibras, a pequena 
ingestão de líquidos, o 
sedentarismo, assim como o 
consumo excessivo de proteína 
animal e de alimentos 
industrializados. Não atender à 
urgência para evacuar, quando ela 
se manifesta, também pode 
comprometer o funcionamento 
regular dos intestinos. 
A prisão de ventre pode, ainda, estar 
associada a doenças do cólon e do reto, 
como ​diverticulose ​, ​hemorróidas, 
fissuras anais e ​câncer colorretal​. Pode, 
igualmente, ser provocada pelo uso de 
certos medicamentos e por alterações 
neurológicas e do metabolismo. 
Estresse, ​depressão​ e ansiedade são 
outras ocorrências capazes de interferir 
nos hábitos intestinais. 
 
Sintomas: 
Os sintomas da prisão de ventre podem 
variar de uma pessoa para outra ou na 
mesma pessoa nas diferentes crises. Os 
mais característicos são: 
● Número reduzido de evacuações; 
● Dificuldade para eliminar as 
fezes que se apresentam 
ressecadas, muito duras e pouco 
volumosas; 
● Sensação de esvaziamento 
incompleto dos intestinos. 
No entanto, esses não são os únicos 
sintomas. Desconforto, distensão e 
inchaço abdominal, mal-estar, gases e 
distúrbios digestivos são manifestações 
que também podem estar 
correlacionadas com a prisão de ventre. 
 
Diagnóstico: 
O levantamento da história do paciente, 
seguido de um exame clínico minucioso, 
é o passo fundamental para o 
diagnóstico da constipação. Exames de 
laboratório, como hemograma e sangue 
oculto nas fezes, e de imagem – enema 
opaco, colonoscopia e tempo de trânsito 
das fezes – são importantes para 
determinar as causas do distúrbio, 
estabelecer o diagnóstico diferencial e 
conduzir o tratamento. 
 
Tratamento: 
Posto que a prisão de ventre é apenas 
um sintoma e não uma doença em si, o 
objetivo do tratamento é corrigir as 
causas do distúrbio. A maioria dos 
pacientes se beneficia com mudanças 
na dieta e no estilo de vida. 
Basicamente, a primeira delas consiste 
na maior ingestão de fibras (legumes, 
verduras, frutas, cereais integrais, etc.), 
de alimentos com propriedades 
laxativas, como o mamão e a ameixa, de 
farelos em pó misturados aos alimentos 
ou diluídos em água ou em sucos e de 
suplementos comfibra na forma de 
biscoitos ou comprimidos. 
A segunda, é beber bastante líquido 
(aproximadamente dois litros por dia, se 
não houver contraindicação médica, 
pois pessoas com insuficiência cardíaca 
ou renal, por exemplo, podem não 
tolerar esse volume de líquido).Praticar 
atividade física é outra medida 
essencial para o bom funcionamento 
dos intestinos. 
Em alguns casos, porém, pode ser 
necessário prescrever o uso de 
supositórios e de enemas (lavagens 
intestinais) para facilitar a eliminação 
das fezes. Em virtude de possíveis 
efeitos adversos, o uso de laxantes deve 
ser criteriosamente orientado por um 
médico. Finalmente, só em situações 
muito especiais e raras, é preciso 
recorrer à cirurgia para retirada do 
fecaloma endurecido. 
 
Recomendações: 
● Vá ao banheiro sempre que tiver 
vontade; 
● Beba muito líquido, mas álcool 
com moderação, porque ele 
ajuda a desidratar as fezes; 
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https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/diverticulite-e-diverticulose/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hemorroidas/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/cancer-colorretal/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/depressao/
● Saiba que a ingestão de farelo 
em pó pode aumentar a 
produção de gases; 
● Coma frutas, se possível com 
casca, nos intervalos entre as 
refeições; 
● Tente administrar as situações 
de estresse e as crises de 
ansiedade. Se precisar de ajuda, 
não se acanhe. As emoções 
podem ter influência sobre o 
funcionamento dos intestinos. 
Lembre-se de que esse órgão já 
foi chamado de segundo cérebro; 
● Procure assistência médica se 
notar mudanças significativas 
nos hábitos intestinais. Não 
deixe também de ir ao médico, se 
as fezes estiverem muito 
ressecadas ou muito finas, se 
houver sinais de sangramento, 
ou se você estiver emagrecendo 
sem nenhuma explicação 
aparente. 
 
 
Diarreia 
 
O que é? 
As principais características da diarreia 
são o aumento do número de 
evacuações e a perda de consistência 
das fezes, que se tornam aguadas. Uma 
das complicações mais perigosas é a 
desidratação ​. Adultos são mais 
resistentes, mas bebês, crianças e 
idosos desidratam-se com facilidade, 
até em menos de 1 dia. 
 
Causas: 
Embora estejamos acostumados a 
relacionar diarreia à ​intoxicação 
alimentar ​ (logo pensamos no que 
comemos antes do episódio, tentando 
identificar alguma comida diferente do 
habitual), há muitas causas possíveis: 
● Toxinas bacterianas como a do 
estafilococus; 
● Infecções por bactérias como a 
Salmonella e a Shighella; 
● Infecções virais; 
● Disfunção da motilidade do tubo 
digestivo; 
● Parasitas intestinais causadores 
de amebíase e ​giardíase​; 
● Efeitos colaterais de algumas 
drogas, por exemplo, 
antibióticos, altas doses de 
vitamina C e alguns 
medicamentos para o coração e 
câncer; 
● Uso de antibióticos; 
● Abuso de laxantes; 
● Intolerância a derivados do leite 
pela dificuldade de digerir 
lactose (açúcar do leite)​; 
● Intolerância ao sorbitol, 
adoçante obtido a partir da 
glicose. 
 
Tipos:  
Diarreia comum: 
Caracteriza-se normalmente por 
provocar apenas fezes soltas e aguadas 
e durar no máximo 2 semanas. Ocorre 
mais em crianças. Pode estar associada 
a uma combinação de estresse, 
remédios e alimentos. Por exemplo, 
excesso de gorduras, de cafeína, 
mudança do tipo de água ingerida ou 
mesmo ansiedade diante de 
acontecimentos importantes podem 
provocar esse tipo de diarreia; 
 
Diarreia infecciosa: 
Comum em crianças, provoca além dos 
sintomas da diarreia comum, ​febre ​, 
perda de energia e de apetite. É causada 
por vírus e bactérias. Se não for 
convenientemente tratada, pode 
demorar até 1 semana para os sintomas 
desaparecerem; 
 
Diarreia crônica: 
Dura mais de 2 semanas seguidas, 
mesmo que os casos de evacuações 
típicas de diarreia sejam pontuais 
durante esse período. Nesses casos, é 
necessário investigar a causa. As mais 
frequentes são intolerâncias 
alimentares (como à lactose ou ​ao 
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https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/desidratacao/
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https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/intolerancia-a-lactose/
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https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/febre/
https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/a-doenca-do-gluten-artigo/
glúten ​) e a ​síndrome do intestino 
irritável ​. 
 
Amebíase: 
Pode ocasionar desde leve dor de 
estômago e flatulência até febre, prisão 
de ventre, debilidade física e fezes 
aguadas com manchas de sangue. É 
causada por um protozoário que invade 
o sistema gastrintestinal transportado 
por água ou comida contaminada. 
Infecção típica dos trópicos, 
manifesta-se também nos habitantes 
de regiões de clima temperado; 
 
Giardíase:  
Causada pela giárdia, um protozoário, 
seus sintomas variam da simples dor 
estomacal à diarréia persistente ou à 
presença de fezes pastosas. Outros 
sintomas também podem aparecer: 
desconforto abdominal, ​eructação 
(arroto)​, ​dor de cabeça ​ e fadiga. A 
giárdia espalha-se no aparelho digestivo 
através da ingestão de água e alimentos 
contaminados. Também pode ser 
transmitida por relações sexuais ou por 
excrementos; 
 
Intolerância à lactose:  
Algumas pessoas não conseguem 
digerir a lactose, açúcar encontrado no 
leite e seus derivados, porque não 
produzem uma enzima chamada 
lactase. Entre seus sintomas, 
destacam-se tanto diarreia quanto 
prisão de ventre, desarranjos 
estomacais e gases. 
 
O que consumir e o que evitar? 
● Não deixe de comer. Em geral, 
pessoas com diarreia associam 
comida à disfunção 
gastrintestinal e suspendem 
toda a alimentação. Tal medida, 
além de agravar o quadro de 
desidratação, suspende o 
fornecimento dos nutrientes 
necessários para o organismo 
reagir. Prefira ingerir arroz, 
caldos de carne magra, bananas, 
maçãs e torradas. Esses 
alimentos dão mais consistência 
às fezes e a banana, 
especialmente, é rica em 
potássio; 
● Suspenda a ingestão de 
alimentos com resíduos: saladas, 
bagaço de frutas, sementes e 
outros que contenham fibras; 
● Beba muito líquido, de 2 a 3 
litros por dia. Como a água não 
repõe a perda de sódio e 
potássio, procure suprir essa 
necessidade com soro caseiro ou 
outros líquidos que contenham 
tais substâncias. Chás de 
camomila, erva-doce e hortelã, 
por exemplo, podem ajudar; 
● Pessoas com ​pressão alta​, 
diabetes​, ​glaucoma​, doenças 
cardíacas ou com histórico de 
derrames​ devem consultar o 
médico antes de ingerir bebidas 
que contenha sódio porque 
correm o risco de elevar a 
pressão; 
● Evite café, leite e sucos de frutas; 
● Evite consumir álcool, que é um 
desidratante poderoso; 
● Evite alimentos muito 
temperados ou com alto teor de 
gordura (frituras, alguns cortes 
de carne, embutidos etc.) até que 
as fezes voltem ao normal; 
● Não faça uso de adoçantes à 
base de sorbitol; 
● Evite consumir leite e derivados, 
principalmente se tiver 
intolerância à lactose. 
Lembre-se, porém, de suprir a 
necessidade de cálcio ingerindo 
alimentos como salmão, tofu etc. 
 
Diarreia é o mesmo que disenteria? 
Não. A disenteria é um quadro clínico 
caracterizado por inflamação do 
intestino, o que causa dor abdominal e 
diarreia com sangue, muco ou pus. A 
inflamação pode ter várias causas, 
geralmente infecções por bactérias e 
vírus ou ​verminoses​. Uma das causas 
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https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/a-doenca-do-gluten-artigo/
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https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/verminoses/
mais comuns é a ingestão de alimentos 
ou água contaminados pela bactéria 
Shigella ​. Embora o tratamento 
geralmente seja simples, é necessário 
procurar ajuda médica imediatamente, 
pois há risco de desidratação. 
 
 
 
 
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