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Anatomia da Faringe

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Marcela Cavalcanti 2017.2
MIV 13 – Sistema digestório
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· Faringe
Segundo seguimento alimentar, órgão essencialmente musculo fibroso formado por tecido conjuntivo fibroso e tecido muscular envolvidos por mucosa e apresentando 12 cm com uma das funções condução de ar e direcionamento do alimento ao esôfago. Abriga elementos do sistema imune e que vão compor as tonsilas
Limites 
· Superior: base do crânio (corpo do osso esfenoide e parte basilar do osso occipital
· Inferior: esôfago
· Anterior: abre-se na cavidade nasal, cavidade oral e laringe 
· Posterior: corpo das vertebras cervicais (por isso, no processo de intubação é fundamental que o paciente esteja com a cabeça ao máximo em extensão possível para facilitar o acesso dessas estruturas), lamina pré-vertebral (dependência da fáscia cervical) profundamente a ela tem os mm. Pre vertebrais (são eles: reto anterior, reto lateral, longo da cabeça, longo do pescoço, são todos fundamentais no processo de extensão da cabeça
· Laterais: processo estiloide (pacientes com proc estiloide muito longos podem ter dificuldade de deglutir por conta da relação lateral entre ele e a musculatura lateral) na face medial do ramo da mandíbula temos o musculo pterigoideo media, estruturas da bainha carotídea (A. carótida, nervo vago e jugular interna), lobos da gll tireoide (paciente que tem aumento na tireoide vai ter dificuldade de deglutir)
· Medialmente: Tuba auditiva pelo ostio faríngeo da tuba auditiva
Parte oral da faringe
S relaciona anteriormanete com o istmo das fauces que é emoldurado pela úvula, arcos (palatoglosso e palatofaríngeo) e inferiormente temos a base da língua. Se relaciona com C2 e C3 e está relacionada com o processo da deglutição em 3 estagios 
1) Voluntário: bolo aimentar comprimido pelo palato. Nesse processo, o musculo principal envolvido é o genioglosso, longitudinal superior e inferior (paciente com atrofia na língua vai ter problema associado a má formação do bolo alimentar
2) Involuntario e rápido: quando o bolo alcança a região de faringe, o palato mole se eleva pela ação dos mm que formam o palatoglosso, palatofaríngeo, tensor do veu palatino, levantador do véu palatino e o musculo da úvula. Então, a faringe é formada essencialmente por musculo e é importante para que haja o encurtamento e alargamento para receber o bolo. Nessa swgunda fase, os mm que encurtam a faringe e elevam a laringe são essenciais, são eles: os supra-hioideos (estilo-hioideo, milo-hioideo, digástrico e gênio-hioideo) e faríngeos longitudinais 
3) Involuntario: contração sequencial dos mm constritores (superior, médio e inferior – são fibras circulares que ajudam na propulsão do alimento)
A faringe é revestida pela fáscia faringobasilar (esqueleto fibroso da faringe), e por conta dela, no processo de passagem de ar, a faringe não entra em colapso
Externamente ao musculo, encontramos a fáscia bucofaringea, que se estende desde o m Bucinador até a fixação na parte mais externa da faringe
O plexo faríngeo inerva a região e é formado, sobretudo, pelo nervo vago e glossofaríngeo.
- Tonsilas palatinas 
Localizadas entre os arcos na fossa tonsilar 
Revestida por cápsula fibrosa que se relaciona com a fáscia faringobasilar 
Se mantem por ligamentos e fixação entre os arcos 
EEP: ao longo da superfície tem depressões (criptas) e o epitélio acompanha. Em processos inflamatórios essas criptas ficam com pontos amarelos. Na profundidade das criptas temos os folículos linfáticos 
Parte lateral – relaciona-se com a carótida interna (tem que ter cuidado na remoção)
Até a terceira década de vida temos uma redução no tamanho das tonsilas 
Nutrição 
-> A. facial – Ramo tonsilar
A. Carótida externa -> A. FAringea ascendente 
A. Carótida externa -> A. facial -> A. palatina ascendente
A. carótida externa -> A. Lingual -> Ramo tonsilar
Drenagem
V. facial -> V. palatina externa
Inervação
Plexo tonsilar = NC IX e X
Drenagem linfática
Lln cervicais profundos superiores = Linfonodos submentonianos, submandibulares, cervicais profundos, jugulo-digastrico, jugulo-omo-hioideo
- Parte laríngea da faringe
Limites:
Superior – margem superior da epiglote 
Inferior – margem inferior da cartilagem cricóide
Parede posterior e lateral formadas pelos músculos constritores médio e inferior
Revestida pelos Mm. Palato e estilofaringeo (longitudinais da faringe – elevam a faringe...
Recesso piriforme – onde ossos pequenos e espinhas de peixe ficam presos – continuidade com os recessos faríngeos (a retirada dos objetos pode lesionar o ramo interno do nervo laríngeo superior – responsável pela parte sensitiva)
Nutrição – vasos laríngeos superiores
Inervação – ramo interno do N. laríngeo superior
- Constituição anatômica da faringe
Túnica mucosa: se continua com as túnicas mucosas da cavidade nasal, cavidade oral e laringe
Túnica fibrosa: fáscia faringobasilar – recobre a faringe em toda extensão e se une posteriormente no plano mediano por tecido conectivo fibroso formando a rafe da faringe
Tunica muscular: Mm. Longitudinais (internos) e Mm. Circulares (externos)
Túnica fascial: fáscia bucofaringea 
Obs: tubérculo faríngeo na base do osso occipital – as duas fáscias se unem
- Mm. Constritores da faringe 
a) M. constritor superior
origem: margem lateral da língua ?, ligamento ptérigomandibular (separa o m. Bucinador do m. constritor e é origem para o Bucinador), hámulo pterigoideo
Inserção: tubérculo faríngeo (rafe da faringe)
b) M. constritor médio
origem: entre o corno maior e menor do osso hioide, ligamento esterno-hioide
inserção: rafe da faringe
c) M. constritor inferior
parte tireofaringea
origem: linha obliqua na lamina da cartilagem tireóidea, corno superior da tireoide
inserção: rafe da faringe
parte cricofaríngea 
origem: arco da cricoidea
inserção: rafe da faringe
obs: torna o esfíncter esofágico superior um esfíncter anatômico
obs: o musculo palatofaríngeo tem origem na linha obliqua da tireoide e no corno inferior
- Mm. Longitudinais da faringe
a) M. Palatofaringeo
origem: margem posterior do palato duro
inserção: aponeurose palatina
obs: tem fibras que terminam na lamina da tireoide
b) M. estilofaringeo 
origem: face medial do processo estiloide 
inserção: aponeurose palatina
c) M. salpingofaringeo
origem: cartilagem da tuba auditiva
inserção: aponeurose da faringe (esqueleto fibroso da faringe)
obs: A A. laríngea inferior é ramo do tronco tireocervical que vem da subclávia 
Inervação:
Plexo nervoso faríngeo: inervação motora e sensitiva 
Localizado sobre o M. constritor médio
Formado pelos ramos faríngeos no NC IX e X (motoras provenientes de IX mas veiculadas pelo X), 2 ramos profundos do simpático oriundos do gânglio cervical superior
Obs: O M. estilofaringeo é inervado pelo N. glossofaingeo
O M. constritor inferior além de receber inervação do plexo, também recebe do ramo externo do N. laríngeo superior e N. laríngeo recorrente 
O M. tensor do véu palatino é inervado pelo N. trigêmeo 
Inervação sensitiva
Parte nasal: N. trigêmeo 
Parte oral: N. glossofaríngeo
Parte laríngea: N. vago
Irrigação: 
A. faríngea ascendente 
Drenagem:
Linfonodos cervicais profundos dentro do musculo esternocleidomastoideo (jugulo-digastrico é o principal)

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