ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Prévia do material em texto

ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte 1.0 - Fonte: www,google.com/imagens 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
O sistema respiratório pode ser dividido estruturalmente em partes superiores e 
inferiores, e funcionalmente em uma porção condutora e uma porção respiratória. As 
principais funções do sistema respiratória são trocas gasosas, produção do som e 
auxiliar na compressão abdominal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divisão do sistema respiratório 
 
 
 
• Porção condutora (vias aéreas superiores): 
 
 
 
Nariz externo, cavidade nasal, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e 
bronquíolos(Fig1.1).Sãopartesqueservemdeconduçãoinspiratóriaeexpiratórias, onde não há 
troca gasosa, somente condução dos gases. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.1 
 
 
 
• Porção respiratória (vias aéreas inferiores): 
 
 
 
Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos (Fig 1.2). Existe troca gasosas 
na circulação local, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nariz externo 
 
 
 
O nariz inclui uma porção externa que se projeta na face e uma cavidade nasal interna 
para a passagem de ar. A porção externa do nariz é coberta com pele e é sustentada por um 
par de ossos nasais que formam o dorso e cartilagens flexíveis que formam as partes distais 
(Fig. 1.3). A cartilagem do septo nasal forma a porção anterior do septo nasal, e o par de 
processos laterais e as cartilagens alares formam o arcabouço em torno das narinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.3 - Fonte: GRAAF, V. et., al. Anatomia Humana, 2003. 
 
 
 
O vômer e a lâmina perpendicular do osso etmóide (Fig. 1.4), junto com a cartilagem 
do septo, constituem o arcabouço de sustentação do septo nasal que divide a cavidade nasal 
em duas metades uma em cada lado. O vestíbulo do nariz é a porção anterior 
expandida da cavidade nasal (Fig 1.5). Cada metade da cavidade nasal abre-se 
anteriormente através das narinas, e comunica-se posteriormente com a parte nasal da 
faringe através do coano. O teto da cavidade nasal é formado anteriormente pelo osso frontal 
e por um par de ossos nasais, medialmente pela lâmina cribriforme do osso etmóide, e 
posteriormente pelo osso esfenóide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.4 - Fonte: GRAAF, V. et., al. Anatomia Humana, 2003. 
 
 
 
Os ossos palatino e maxila formam o soalho da cavidade. Nas paredes laterais 
da cavidade nasal, encontram-se três saliências ósseas, as conchas nasais superior, média 
e inferior, ou turbinados. As partes das vias aéreas entre as conchas chamam-se meatos nasais 
(Fig 1.4). As aberturas anteriores da cavidade nasal estão revestidas com epitélio estratificado 
pavimentoso, enquanto que as conchas estão revestidas que epitélio pseudo-estratificado 
cilíndrico ciliado (Fig. 
1.5), (o ‘’epitélio cilíndrico ciliado’’ pode ser chamado por ‘’colunar ciliado’’ por 
alguns autores). Células caliciformes muco-secretoras estão presentes em grande abundância 
ao longo de ambas regiões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.5 - Fonte: GRAAF, V. et., al. Anatomia Humana, 2003. Seios 
paranasais 
Pares de espaços aéreos em certos ossos do crânio são chamados de seis paranasais. 
Esses seios são denominados de acordo com os ossos nos quais eles se encontram; assim, 
temos os seios maxilar, frontal, esfenoidal e células etmoidais (Fig 1.6). Os seios paranasais 
podem ajudar a aquecer e umedecer o ar inspirado. Esses seios são responsáveis por um 
pouco de ressonância do som, mas mais importante, eles funcionam na diminuição do 
peso do crânio enquanto fornecem resistência estrutural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.6 - Fonte: GRAAF, V. et., al. Anatomia Humana, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faringe 
 
 
 
A faringe é um órgão em forma de funil, aproximadamente com 13 cm de 
comprimento, que conecta as cavidades nasais e oral com a laringe do sistema respiratório e 
esôfago do sistema digestório. As paredes de sustentação da faringe são constituídas de 
músculos esqueléticos, e o lume é revestido com uma túnica mucosa. No interior da faringe 
estão alguns pares de órgãos linfáticos chamados tonsilas. Comumente conhecido como 
‘’garganta’’ ou ‘’goela’’, a faringe tem as funções respiratória e digestória. Também 
funciona como câmara de ressonância para cestos sons da fala. A faringe é dividida com base 
na localização e função em três regiões (Fig. 1.4). 
 
A parte nasal da faringe serve apenas como passagem para o ar, porque está localiza 
acima do ponto de entrada dos alimentos no corpo (a boca). É a parte superior da 
faringe, posicionada diretamente atrás da cavidade nasal e acima do palato mole. Uma 
úvula palatina pende da porção inferior mediana do palato mole. O par de tubas auditivas 
concentram a parte nasal da faringe com as cavidades timpânicas. A tonsila faríngea, ou 
adenóide, está situada na parede posterior da cavidade nasal. 
 
Durante o ato de deglutir, o palato mole e a úvula palatina são elevados, bloqueando a 
cavidade nasal e impedindo que o alimento entre nela. Ocasionalmente, uma 
pessoa pode, subitamente, exalar ar (quando ri, p., ex.) enquanto deglute líquido. Se isso 
efetivamente ocorrer antes que a úvula bloqueie a parte nasal da faringe, o líquido deve entrar 
na cavidade nasal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.8 - Fonte: GRAAF, V. et., al. Anatomia Humana, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laringe 
 
 
 
A laringe, ou ‘’caixa’’ de voz, é uma continuação da divisão condutora que conecta a 
parte laríngea da faringe com a traquéia. Está posicionado na linha mediana anterior do 
pescoço no nível da quarta à sexta vértebra cervical. A laringe tem duas funções. Sua função 
principal é impedir que o alimento ou os líquidos entrem na traqueia e nos pulmões durante a 
deglutição e permitir a passagem do ar durante a respiração. Um papel secundário é a 
produção de sons. 
 
A laringe tem a forma de uma caixa triangular (Fig. 1.9), e é composta por um 
arcabouço envolvendo nove cartilagens: três são estruturas grandes e ímpares, e seis são 
menores e pares. A maior das cartilagens ímpares é a anterior cartilagem tireóidea. A 
proeminência laríngea da cartilagem tireóidea é chamada comumente de ‘’pomo de Adão’’. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.8 - Fonte: GRAAF, V. et., al. Anatomia Humana, 2003. 
 
 
 
A epiglote, em forma de colher, tem um arcabouço de cartilagem hialina 
chamada cartilagem epiglótica. A epiglote está localizada atrás da raiz da língua onde ajuda a 
fechar a glote, ou a abrir a laringe, durante a deglutição. 
 
A extremidade inferior da laringe é formada por uma cartilagem em forma de anel, a 
cartilagem cricóidea. Essa terceira cartilagem ímpar liga-se à cartilagem tireóidea em cima 
e à traquéia embaixo. O par de cartilagens aritenóides, localizadas sobre a cricóide e 
atrás da tireóide, são as fixações posteriores das pregas vocais. As outras cartilagens pares, as 
cartilagens cuneiforme e corniculada, são cartilagens pequenas acessórias que estão 
próximas e associadas com as cartilagens aritenóides (Fig. 1.9) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os músculos laríngeos são extremamente importantes no fechamento da glote 
durante a deglutição e na fala, são os músculos extrínsecos, responsáveis pela elevação da 
laringe durante a deglutição, e músculos intrínsecos que, quando contraídos, alteram o 
comprimento, a extensão, a posição e a tensão das pregas vocais.REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
1. GRAAFF, VAN, et., al Anatomia Humana, 6ed, Barueri, SP: Manole, 2003.