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FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO! INSTRUÇÕES GERAIS ● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. ● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito. ● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o cartão- resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado. – Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa. Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de respostas erradas. – Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas em branco. ● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno. Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail: treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação. Desejamos uma excelente prova! POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO • Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova. • Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta. • Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode- rão ser utilizados para rascunhos. � Baseado no formato de prova � aplicado pela banca Cebraspe BLOCO I LÍNGUA PORTUGUESA ELIANE FONTANA TEXTO I Vou-me embora pra Pasárgada � Vou-me embora pra Pasárgada � Lá sou amigo do rei � Lá tenho a mulher que eu quero � Na cama que escolherei � Vou-me embora pra Pasárgada � Aqui eu não sou feliz � Lá a existência é uma aventura � De tal modo inconsequente � Que Joana a Louca de Espanha � Rainha e falsa demente � Vem a ser contraparente � Da nora que nunca tive � E como farei ginástica � Andarei de bicicleta � Montarei em burro brabo � Subirei no pau-de-sebo � Tomarei banhos de mar! � E quando estiver cansado � Deito na beira do rio � Mando chamar a mãe-d’água � Pra me contar as histórias � Que no tempo de eu menino � Rosa vinha me contar � Vou-me embora pra Pasárgada � Em Pasárgada tem tudo � É outra civilização � Tem um processo seguro � De impedir a concepção � Tem telefone automático � Tem alcaloide à vontade � Tem prostitutas bonitas � Para a gente namorar � � � E quando eu estiver mais triste � Mas triste de não ter jeito � Quando de noite me der � Vontade de me matar � – Lá sou amigo do rei – � Terei a mulher que eu quero � Na cama que escolherei � Vou-me embora pra Pasárgada. Manuel Bandeira Julgue os itens de acordo com o texto. 1 Conclui-se da leitura do texto que o eu lírico deseja fugir da realidade concreta e experimentar outro tipo de realidade, so- nhada ou idealizada. 2 Na primeira estrofe, os verbos “sou”, “tenho” e “quero” se classificam da mesma forma quanto à regência. 3 No penúltimo parágrafo, infere-se que o eu lírico deseja ir embora para Pasárgada, porque lá ele poderia conduzir a sua vida dentro da “boa conduta social”. 4 No verso “Da nora que nunca tive”, o pronome relativo “que”, precedido de termo preposicionado “Da”, exerce fun- ção sintática de objeto indireto. 5 Na terceira estrofe do texto, depreende-se que o autor super- valoriza ações praticadas na infância e reconhece que, com o passar do tempo, esse conjunto de ações passa a ter um novo significado, chegando a desejá-lo no mundo imaginário de Pasárgada. 6 No verso “Lá a existência é uma aventura”, considerando que uma das funções do verbo “SER” é demonstrar uma relação de igualdade entre os termos, a estrutura analisada poderia, sem ferir a correção gramatical do texto, a coerência argu- mentativa e o sentido original, ser reescrita da seguinte ma- neira: “A aventura é a existência lá”. 7 Em “Vou-me embora pra Pasárgada”, o emprego da forma prepositiva “pra” é errado, dado o grau de formalidade do texto e o uso padrão da linguagem culta em todas as estrofes. 1 5 10 15 20 25 30 35 40 POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO 8 No desenvolvimento da argumentação, a oração “Vontade de me matar” permite ao interlocutor a dedução de que a ação do verbo é praticada e sofrida simultaneamente. 9 O emprego do acento gráfico em “Pasárgada” e “automático” deve-se à mesma regra de acentuação. TEXTO II 15 de março de 1877 � Mais dia menos dia, demito-me deste lugar. Um historia- dor de quinzena, que passa os dias no fundo de um gabinete es- curo e solitário, que não vai às touradas, às câmaras, à Rua do Ouvidor, um historiador assim é um puro contador de histórias. � E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de histórias é justamente o contrário de um his- toriador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias. Por que essa diferença simples, leitor, nada mais simples. O historiador foi inventado por ti, homem culto, letrado, humanista; o contador de histórias foi inventado pelo povo, que nunca leu Tito Lívio, e entende que contar o que se passou é só fantasiar. � O certo é que se eu quiser dar uma descrição verídica da tourada de domingo passado, não poderei, porque não a vi. � Não sei se já disse alguma vez que prefiro comer o boi a vê-lo na praça. � Não sou homem de touradas; e se é preciso dizer tudo, detesto-as. Um amigo costuma dizer-me: � — Mas já as viste? � — Nunca! � — E julgas do que nunca viste? � Respondo a este amigo, lógico, mas inadvertido, que eu não preciso ver a guerra para detestá-la, que nunca fui ao xi- lindró, e, todavia não o estimo. Há coisas que se prejulgam, e as touradas estão nesse caso. � E querem saber por que detesto as touradas? Pensam que é por causa do homem? Ixe! É por causa do boi, unica- mente do boi. Eu sou sócio (sentimentalmente falando) de to- das as sociedades protetoras dos animais. O primeiro homem que se lembrou de criar uma sociedade protetora dos animais lavrou um grande tento em favor da humanidade; mostrou que este galo sem penas de Platão pode comer os outros ga- los seus colegas, mas não os quer afligir nem mortificar. Não digo que façamos nesta Corte uma sociedade protetora de animais; seria perder tempo. Em primeiro lugar, porque as ações não dariam dividendo, e ações que não dão dividen- do... Em segundo lugar, haveria logo contra a sociedade uma confederação de carroceiros e brigadoresde galos. Em último lugar, era ridículo. Pobre iniciador! Já estou a ver-lhe a cara larga e amarela, com que havia de ficar, quando visse o efei- to da proposta! Pobre iniciador! Interessar-se por um burro! � Naturalmente são primos? – Não; é uma maneira de chamar a atenção sobre si. – Há de ver que quer ser vereador da Câma- ra: está-se fazendo conhecido. – Um charlatão. � Pobre iniciador! Machado de Assis. Disponível em: <http://machado. mec.gov.br>. 10 Subentende-se, pelas características do texto, que o gênero textual escolhido por Machado de Assis compreende o conto clássico, que possui atributos importantes para desenvolver a capacidade criativa do leitor ao explorar sua imaginação por meio do enredo. 11 Infere-se do texto que o autor discorda da crueldade com os animais, por isso se diz contrário às touradas. 12 Na expressão “... galo sem penas...”, o autor fez uso da figura de linguagem metáfora. 13 A construção “...que se lembrou de criar uma sociedade...” obedece aos princípios de regência da norma culta da língua portuguesa. 14 Subentende-se da argumentação do trecho “O primeiro ho- mem que se lembrou de criar uma sociedade protetora dos animais lavrou um grande tento em favor da humanida- de; mostrou que este galo sem penas de Platão pode comer os outros galos seus colegas, mas não os quer afligir nem mortificar.” que, embora o homem seja superior em força aos animais, pode protegê-los de maus-tratos e não comer a carne deles. 15 A palavra destacada em “todavia não o estimo” (l. 24) pode ser substituída sem causar prejuízos gramaticais e semânticos no período por: mas, porém e embora. 16 Na linha 41, a oração “Interessar-se por um burro!” pode ser reescrita sem prejudicar a coerência e as relações gramaticais do período da seguinte maneira: “Se interessar por um burro!” 17 No período “e se é preciso dizer tudo, detesto-as.” (l. 17-18), estaria gramaticalmente correta e coerente com o desenvol- vimento das ideias do texto a supressão da vírgula logo após a palavra “tudo”. 18 Na articulação dos argumentos do texto, o termo destacado em “detestá-la” (l. 23) retoma, por coesão, a palavra “guer- ra”, no mesmo período. 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO REDAÇÃO OFICIAL LUCAS LEMOS Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspon- dências oficiais previstos na 3ª Edição do Manual de Redação da Presidência da República (2018), julgue os próximos itens. 19 Até a 2ª edição do Manual de Redação da Presidência da Re- pública (2002), existiam três tipos de expedientes que se dife- renciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. 20 Nas comunicações oficiais, como forma de demonstração de respeito, deve-se dirigir ao Delegado de Polícia usando-se o tratamento de Doutor. 21 Em todos os documentos oficiais, constam-se, na identifica- ção do signatário, a assinatura, o nome completo, e o cargo que ocupa. RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO MARCELO LEITE 22 O maior valor de F(x) = 2.x2 – 8.x + 7 ocorre em x = 2. 23 A quantidade de carros que circulam em certa rodovia brasi- leira cresceu consideravelmente nos últimos anos. O modelo matemático que descreve essa quantidade é dado por P(t) = 4.000.e0,21t, no ano t. Com base nessa situação hipotética e considerando 1,2 e 2,1 como os valores aproximados para e0,21 e ln 8, respectivamente, então a quantidade de carros que circulam na rodovia, citada no texto, será igual a 32.000 após 9 anos da contagem inicial. 24 Em cada estado da federação brasileira, existe um espaço da Polícia Rodoviária Federal onde são colocados os carros apreendidos por algum motivo. Considere que essas 27 fede- rações foram numeradas de 01 a 27, de modo que a quantida- de de carro em cada espaço seguia o seguinte padrão: a fede- ração 01 tinha apenas 1 carro; a federação 02 tinha 2 carros; a federação 03 tinha 4 carros, e assim por diante, de modo que a federação seguinte tinha sempre o dobro da quantidade de carros da federação anterior. Com base nessas informações, então até a 17ª federação terão 217 – 1 carros nos espaços da Polícia Rodoviária Federal. Em certo Posto Rodoviário Federal, existe um reservatório cuja representação é descrita no desenho a seguir. 25 O reservatório é composto, na parte de cima, por um cubo cuja aresta é igual a 1 metro, enquanto na parte inferior há um paralelepípedo retângulo reto, cujas dimensões são 5 m x 3 m x 1 m. Com base nessas informações, é correto con- cluir que a capacidade máxima desse reservatório é superior a 15.000 litros. A figura a seguir representa um posto policial rodoviário que foi dividido em três figuras planas: triângulo ADC, triângulo BEF e o trapézio ACFE. 26 A área do trapézio ACFE é inferior a 37 m2. Considere que um grupo com 100 policiais rodoviários, sendo 60 homens e os demais mulheres, irá participar de um curso de atua- lização em dois estados brasileiros: Paraná e Rio Grande do Norte. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir. 27 Ao escolher aleatoriamente dois policiais rodoviários, de modo que um irá realizar o curso no Paraná e o outro par- ticipará do curso no Rio Grande do Norte, a quantidade de maneiras distintas que essa distribuição poderá ser feita será igual a . 28 Ao escolher aleatoriamente um policial rodoviário, entre os citados, a chance de que seja uma mulher é igual a 60%. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO Durante o curso de atualização, citado no texto, todos os 100 policiais deverão fazer pelo menos um dos cursos: Vistoria em Veículo (VV), Interceptação de Veículos (IV) e Reconhecimento de Drogas (RD). Após os policiais realizarem as inscrições nos cursos citados, obteve-se o seguinte resultado: • VV: 40 policiais • IV: 48 policiais • RD: 52 policiais • VV e IV: 13 policiais • VV e RD: 22 policiais • IV e RD: 15 policiais • VV e IV e RD: 10 policiais 29 Então, quinze policiais rodoviários se inscreveram apenas em Vistoria em Veículo. INFORMÁTICA JEFERSON BOGO 30 Jeferson Bogo, Policial Rodoviário Federal, utiliza na sua se- ção de trabalho o Windows 10, configuração padrão – idioma português Brasil. Ele fez o login no aplicativo nativo Onedrive, permitindo dessa forma que todos os arquivos salvos na pasta “Onedrive” sejam, quando conectado à Internet, automatica- mente sincronizados com o respectivo serviço na nuvem. 31 Em alguns postos da Polícia Rodoviária Federal, os radares estão equipados com leitores OCR (Optical Character Recognition), capazes de identificar a placa dos carros e apresentar possíveis alterações (roubo, furto ou problemas administrativos, por exemplo). Os dados desses radares, de sensores para contagem da quantidade de carros, além de outros, estruturados ou não, podem ser analisados utilizando- se a Big Data, para gerarem informações úteis para prevenção e fiscalização. 32 Jeferson Bogo, Policial Rodoviário Federal, é analista de T.I. e trabalha na sede da Polícia Rodoviária Federal, em Brasí- lia. Um policial de Manaus está solicitando um auxílio para configurar as regras do firewall da sua seção. Uma alternativa para realizar o acesso ao computador, de forma segura (usan- do criptografia), é por meio do protocolo Telnet. 33 Jeferson Bogo, Policial Rodoviário Federal, precisa confi- gurar, no computador utilizado para registro de ocorrência, um IP (Internet Protocol) fixo. Nesse caso, ele pode usar a janela configurações, acessar a opção “Rede e Internet” para ter acesso ao local específico de configuração. Porém, antes de definir o IP, ele deve saber qual é a classe de IP que está sendo usada na rede, caso contrário seu computador não vai conseguir se comunicar com os demais. 34 Jeferson Bogo, Policial Rodoviário Federal, é responsável pela rotina de backups da sua seção. No sábado, ele realizou um backup full que copiou 15 GB. Na segunda, ele realizou um backup incremental que copiou 3 GB. De segunda para terça, não foi criado e/ou modificadonenhum arquivo. Se na terça ele realizar um backup incremental, pode-se inferir que esse backup terá, pelo menos, 3 GB, uma vez que copiará os arquivos já salvos na segunda, pois não foi desmarcado o atributo de arquivamento. 35 Jeferson Bogo, Policial Rodoviário Federal, está utilizando na sua seção de trabalho um antivírus que realiza a análi- se heurística. Esse tipo de análise tem por objetivo detectar malwares para os quais ainda não foram desenvolvidas vaci- nas (sua assinatura não é conhecida). Por outro lado, nesse tipo de detecção, podem ocorrer falsos positivos, ou seja, um programa malicioso não é detectado e contamina a máquina. 36 Jeferson Bogo, Policial Rodoviário Federal, é o chefe da Se- ção de T.I. Seu chefe, o inspetor Mike, solicitou que as confi- gurações do proxy fossem atualizadas. O proxy é usado para evitar a contaminação de máquinas por malwares. 37 Para aumentar a segurança dos sistemas de informações da Delegacia Delta, o agente Bravo da Polícia Rodoviária Fe- deral, chefe da Seção de T.I., introduziu novos métodos de autenticação nos sistemas. São métodos de autenticação: re- conhecimento da voz, leitura da íris, a autenticação em duas etapas, uso de tokens, entre outros. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO FÍSICA HERICO AVOHAI Dois automóveis A e B de massas 1000 kg e 800 kg, respectiva- mente, trafegam numa rodovia plana e horizontal com velocida- des constantes iguais a VA = 10 m/s e VB = 30 m/s. Após um certo tempo, observa-se uma colisão entre eles e o gráfico a seguir des- creve as velocidades em função do tempo dos dois veículos. Considerando as informações, o sistema ideal e os princípios da conservação do movimento, julgue os itens subsequentes. 38 O gráfico indica que somente após 12 segundos os automó- veis colidem entre si. 39 A colisão ocorrida entre os automóveis A e B é do tipo per- feitamente inelástica. 40 A quantidade de movimento do sistema não se conserva. 41 A velocidade dos automóveis após a colisão é maior do que 20 m/s. 42 O coeficiente de restituição da colisão entre A e B é dado pela razão entre o módulo da velocidade relativa de aproximação e o módulo da velocidade relativa de afastamento e tem valor igual a 1. 43 O automóvel B, no instante inicial, estava localizado 200 m atrás do automóvel A. ÉTICA KATIA LIMA Julgue os itens a seguir tendo como referência a ética no serviço público, os Decretos n. 1.171/1994, n. 6.029/2007 e o Código de Conduta da Alta Administração Federal. 44 O servidor público tem o dever de resistir às pressões de su- periores em hierarquia, interessados, colegas, contratantes que querem obter vantagens, favores ou qualquer outro bene- fício em função de ações indevidas. 45 Se determinado órgão público federal criar uma comissão de ética especializada em assunto específico, então essa comissão não integrará o sistema de gestão da ética do Executivo federal. 46 As normas do Código de Conduta da Alta Administração aplicam-se ao Presidente da República, aos Ministros de Es- tado e aos Secretários de Estado, dentre outros. GEOPOLÍTICA KLEBER CAVERNA Leia o texto a seguir. Os transportes correspondem ao conjunto de materiais e instru- mentos técnicos utilizados no deslocamento de pessoas e cargas de um lugar para o outro. No contexto do desenvolvimento dos países e das sociedades, os meios de transporte são uns dos principais elementos para garantir a infraestrutura, ou seja, o suporte material para que tal crescimento instrumentalize-se. Fonte: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/ transportes.htm>. A respeito dos transportes no Brasil, julgue. 47 Existe em nosso país uma ausência de políticas que sejam mais específicas para aumentar a oferta de meios de trans- porte viáveis e eficientes, resultando, de uma forma direta, na busca pelo transporte individual, sendo que a situação é impulsionada pela pressão da indústria automobilística que, além de dividendos, gera empregos no Brasil. 48 A integração nacional por meio de estradas é a mais adequa- da para um país com dimensões continentais como o Brasil, principalmente porque o maior volume de carga escoada no Brasil é formado por commodities, como minérios, grãos, ci- mento, entre outras, que precisam da combinação de mais de um meio de transporte para que se complete o ciclo que vai da produção ao consumo. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO O Brasil precisa urgentemente melhorar significativamente em várias frentes, tais como reduzir a carga tributária, simplificar a burocracia, investir pesadamente em sua infraestrutura, ampliando e aperfeiço- ando a participação da iniciativa privada nos investimentos do setor, desenvolver projetos destinados à educação para melhor qualificar a sua mão de obra e assim melhor alavancar o desenvolvimento eco- nômico do País, que possui enormes potencialidades. Sobre esse tema, julgue. 49 Dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas acabam en- carecendo os investimentos, onerando o fluxo de bens e servi- ços, reduzindo a competitividade, aumentando o desemprego, mitigando a mão de obra qualificada e emperrando o desenvol- vimento do país, configurando o denominado “Custo Brasil”. 50 Nossa matriz de transporte é fortemente baseada no modal rodoviário, pois, apesar de grande parte das estradas brasi- leiras serem pavimentadas, o resultado é um custo logístico mais oneroso, que também mostra reflexos no consumo de combustíveis e na manutenção de veículos. INGLÊS ALEXANDRE HARTMANN � The Secrets to Happiness Around the World � � With the toll 2020 took on all of us, the pursuit of happiness seemed more challenging than ever, but we learned that everyone can relate to isolation and dark days. How each of us finds happiness is another story though, suggests The Atlas of Happiness: The Global Secrets of How to Be Happy, in which Helen Russell shares 30 countries' take on contentment. Our list below highlights some of our favorite cultural concepts from the book, as well as some additions. From channeling your inner grit – or sisu, used by the Finns to survive the Arctic darkness – to embracing life's fleeting, imperfect moments according to the Japanese concept of wabi- sabi, here are the secrets to being happy around the world. � � Sisu � Finland � The Finns uniquely thrive in the long, dark Arctic winter by channeling their inner grit, or sisu, which manifests by embracing their extreme weather – from cycling in snow or even ice swimming. Perhaps soaking in saunas – the national pastime of the "happiest country in the world" three years in a row according to the U.N. – also has something to do with their inner glow. � � � Wabi-sabi � Japan � Imperfection, impermanence and incompleteness is the meaning behind the Japanese concept of wabi-sabi. In this traditionally Buddhist country, accepting the transience of life and embracing things in their most natural state leads to contentment. This could be appreciating the beauty in chipped pottery, an aging face or fleeting cherry blossoms. � � Azart � Russia � Taking uncomfortable, almost extreme chances is the meaning behind the Russian concept of azart. It invites Russians' zeal for taking life by the horns and surviving anything that comes their way. One time-honored azart practice? Enjoy a hardy birch-twig beating in the sauna at the nearest banya, or bathhouse. � � Saudade � Brazil � A feeling of melancholy, longing and nostalgia for a happiness that once was or will never happen again, saudade is recognized in the literature and music of Brazil, Portugal and Cape Verde. Portuguese writer Manuel de Melo describes the concept as "a pleasure you suffer, an ailment you enjoy." Source: <https://www.newsweek.com/2021/01/15/secrets- happiness-around-world-1559664.html>. According to the text, judge the following statements. 51 Dealing with isolation and times of extreme misfortune or difficulty ensures that people will not ever find happinessin life. 52 In the second paragraph, “thrive” is a verb and means the same as flourish or succeed. 53 It can be gathered from the third paragraph that the Japanese are very pessimistic about life. 54 In paragraph four, the expression “taking life by the horns” means dealing with life in a very direct or confident way. 55 Brazil is the only country among the four in which happiness is associated with a sense of regret, remorse, sorrow. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO BLOCO II RESOLUÇÕES CONTRAN ESTÊVÃO GONÇALO Julgue os itens a seguir com base nas resoluções do Contran em vigor. 56 A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária, sendo a sinalização de regulamentação uma de suas classifica- ções. Esse tipo consiste em placas com mensagens imperativas e o desrespeito a elas constitui infração. É necessário acrescentar informações complementares, como período de validade, tipo de veículo, condições de estacionamento, dentre outras. Todas as placas regulamentares poderão ter incorporada placa adicio- nal com a mensagem em questão. Nesse caso, considera-se que a placa regulamentar possui informação complementar. 57 Os locais reconhecidos como pontos de parada e descanso voltados aos motoristas profissionais de veículos de carga e de passageiros deverão ser dotados com sinalização de servi- ços auxiliares. Tal sinalização consiste no subsistema da si- nalização viária do grupo sinalização vertical e é classificada como indicativa. 58 Dentro da sinalização viária horizontal, existem as marcas transversais, que ordenam os deslocamentos frontais dos ve- ículos e os harmonizam com os deslocamentos de outros ve- ículos e dos pedestres. Um Policial Rodoviário Federal, em patrulhamento de rotina, observou que um ônibus se encontrava com parte do para-brisa trincado. Ao realizar a abordagem, verificou que a trinca única possuía aproximadamente 10 cm de extensão, na parte direita do vidro, afastado de qualquer borda. Considere a situação hipotética e julgue os itens adiante, com base nas resoluções do Contran. 59 Nesse caso, não há qualquer ação a ser tomada pelo policial no que tange à trinca do para-brisa. 60 Quanto à extensão do dano, caso fosse em um automóvel, caberia autuação por infração de trânsito. 61 A área crítica da visão consiste em um trecho do para-brisa do veículo que não pode receber qualquer trinca ou fratura e, havendo, será considerada irrecuperável. No caso de veículos utilitários e caminhonetes, não existe uma área exata e idên- tica para todos os veículos, sendo definida por equipamento do próprio veículo. 62 O para-brisa do veículo consiste em um vidro de segurança, que deverá possuir marcação indelével, em local visível, contendo a marca do fabricante e o símbolo de conformidade com a le- gislação brasileira definida pelo INMETRO. Além disso, sendo peça única, conterá também marcação indelével do Número Se- quencial de Produção, relativo à identificação do veículo. Julgue os itens a seguir segundo as resoluções do Contran. 63 No transporte eventual de carga indivisível, somente será ad- mitido o uso do compartimento de carga aberto se o veículo for dotado de extensor de caçamba. 64 A carga indivisível transportada sobre o teto de um automó- vel não poderá ter comprimento maior do que o do veículo, nem ultrapassar a largura da parte superior do veículo. 65 No transporte de passageiros em compartimento de cargas a título precário, é admitido que o passageiro viaje em pé, desde que seja em trajeto que permita a viagem em pé, tam- bém em ônibus, desde que haja barra de suporte para que o passageiro possa se apoiar. 66 No transporte de passageiros em compartimento de carga a título precário, quando destinado a trabalhadores, excepcio- nalmente, as ferramentas e os materiais poderão ser transpor- tados no mesmo compartimento dos passageiros. 67 O Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, em seu se- gundo volume, aprovado pela Resolução n. 561/2015, é des- tinado às infrações de competência exclusiva dos órgãos e das entidades executivos estaduais de trânsito. 68 Segundo o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, a fiscalização é considerada uma ferramenta na busca pela con- vivência pacífica entre os usuários (pedestres e condutores) das vias terrestres. 69 Com relação às Placas de Identificação Veicular, no caso de extravio, furto ou roubo de quaisquer das PIV, o proprietário, possuidor ou condutor do veículo poderá requerer a substitui- ção somente no órgão executivo de trânsito do estado em que o veículo estiver registrado. 70 A partir de 31 de janeiro de 2020, mesmo o veículo em circu- lação já dotado de placas de identificação veicular no forma- to antigo, que precise de segunda placa traseira, será exigida a nova PIV. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO CÓDIGO DE TRÂNSITO BR PAULO SÉRGIO Julgue os itens a seguir com base no Código de Trânsito Brasileiro – CTB e suas alterações, inclusive as da Lei n. 14.071/2020. 71 O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Federal, é presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União. 72 Os Ministros da Economia, da Saúde, das Relações Exterio- res, da Defesa e da Educação fazem parte da Composição do Contran. 73 Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de trânsi- to da União atuar como Secretário-Executivo do Contran. O quórum de votação e de aprovação no Contran é o de mino- ria absoluta. 74 Poderão ser convidados a participar de reuniões do Contran, com direito a voto, representantes de órgãos e entidades se- toriais responsáveis ou impactados pelas propostas ou maté- rias em exame. 75 Compete ao Contran apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferiores, na forma prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 76 As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao Contran, são integradas por especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos para decisões daquele colegiado. A coordenação das Câmaras Temáticas será exercida por representantes do órgão máximo executivo de trânsito da União ou dos Ministérios representados no Contran, conforme definido no ato de criação de cada Câmara Temática. 77 Compete ao Denatran, órgão máximo executivo de trânsito da União, organizar, manter e atualizar o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC) e organizar e manter o Re- gistro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf). 78 O FUNSET é um fundo de âmbito nacional destinado à segu- rança e educação de trânsito. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que o percentual de 10% (dez por cento) do valor das multas de trânsito deve ser depositado mensalmente na conta do FUNSET – Fundo Nacional de Segurança e Edu- cação de Trânsito. 79 Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodo- vias e estradas federais, aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo executivo de trânsito da União. 80 Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Fe- deral executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade exe- cutivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitante- mente com os demais agentes credenciados. 81 Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência, de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública. A prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente quando os veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares de iluminação intermitente. 82 Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado no mínimo há dois anosna categoria B e não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser rein- cidente em infrações médias, durante os últimos doze meses. 83 Os condutores da categoria B estão autorizados a conduzir veículo automotor da espécie motor-casa, definida nos ter- mos do Anexo I do CTB, cujo peso não exceda a 6.000 kg (seis mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 (oito) lugares, excluído o do motorista. 84 É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual. O porte será dispensado quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado. A referida dispensa não cabe para o documento de habilitação, sendo obrigatório o porte do documento físico ou digital. 85 Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator poderá requerer sua reabilitação, sub- metendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na forma estabelecida pelo Contran. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO BLOCO III DIREITO ADMINISTRATIVO RAPHAEL SPYERE Julgue os itens subsecutivos a respeito das regras sobre Responsa- bilidade Civil Extracontratual Estatal e Poderes Administrativos. 86 A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito pú- blico e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos pelos danos causados por atos de seus agentes é subjetiva, enquanto a responsabilidade civil dos agentes públicos é objetiva. 87 Eventual causa de excludente de ilicitude penal favorável a um agente público, como a legítima defesa, não tem o condão de afastar a responsabilidade civil do Poder Público pelos da- nos causados por esse agente. 88 Se um policial rodoviário federal receber ordem manifesta- mente ilegal de um superior, ainda assim deverá cumpri-la, devido à mitigação dos efeitos jurídicos do princípio da lega- lidade frente ao poder hierárquico exercido pelos superiores. A respeito da Licitação Pública e do Regime Jurídico Geral ao qual se acha submetida, julgue as assertivas a seguir. 89 Tipo de licitação é a forma específica de se conduzir o proce- dimento licitatório, a partir de critérios jurídicos devidamente definidos em lei, enquanto modalidade licitatória é o método de seleção da oferta mais vantajosa previsto em lei e apto a viabilizar a classificação dos candidatos. 90 O convite é uma das modalidades de licitação admitidas em lei, que se constitui em modalidade realizada entre interessa- dos do ramo de que trata o objeto da licitação, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela Administração. DIREITO CONSTITUCIONAL RICARDO BLANCO Julgue os itens a seguir. 91 Embora as notícias falsas que circulam na Internet (fake news) prejudiquem o acesso à informação, a liberdade de expressão e de comunicação é direito humano absoluto, portanto imune a qualquer forma de regulação. 92 O reconhecimento de convenções e acordos coletivos de tra- balho é um direito fundamental social que não se aplica aos servidores ocupantes de cargo público. 93 Situação hipotética: João, cuja mãe é brasileira e cujo pai é espanhol e mora em Londres, nasceu em país estrangeiro e não foi registrado em repartição brasileira competente. Hoje, aos 21 anos de idade, ele reside no Brasil e pretende requerer a nacionalidade brasileira. Assertiva: Nesse caso, poderá ser conferida a João a condição de brasileiro nato. 94 Direitos políticos ativos são os direitos políticos que permi- tem ao cidadão candidatar-se e receber votos para um car- go eletivo. 95 A competência da PRF, instituição permanente, organizada e mantida pela União, inclui o patrulhamento ostensivo das rodovias e das ferrovias federais. DIREITO PENAL ÉRICO PALAZZO Texto para as questões 96 e 97. Breno Tobias, funcionário público, enfermeiro, trabalha em hos- pital público e tem como função aplicar vacinas na população. Ocorre que, no dia 03/02/2021, na intenção de aplicar uma vacina contra a covid-19 na paciente Rute, Breno confunde os frascos e aplica outra substância, a qual vem a gerar a morte instantânea de Rute por envenenamento. Diante da situação apresentada, julgue os itens a seguir. 96 Breno Tobias incorreu em erro de tipo e poderá ser responsa- bilizado pelo homicídio doloso ou culposo, a depender de seu grau de culpa na conduta. 97 Se constatado que o erro cometido por Breno foi evitável, ele deverá ser responsabilizado pelo crime de homicídio culposo qualificado pelo emprego de veneno. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO 98 Situação hipotética: Rafaela Rocha, maior imputável, efetua disparos contra Rony Alves e, acreditando que ele se encontra morto em virtude dos disparos, lança seu corpo ao mar. En- tretanto, a perícia demonstra que a vítima estava viva quando teve o corpo lançado ao mar e que, na verdade, morreu asfi- xiada. Assertiva: Neste caso, houve erro de tipo acidental, na modalidade aberratio delicti. 99 No dia 20/01/2021, Manuela Carvalho foi vítima de estelio- nato praticado por agente desconhecido. No dia 20/03/2021, a polícia chegou ao conhecimento de que o crime havia sido praticado por Armando Silva, maior imputável. Diante disso, é correto afirmar que a decadência, causa extintiva da punibi- lidade, ocorrerá se Manuela não oferecer a representação no prazo de 6 meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime. 100 A embriaguez culposa, ainda que completa, não torna o agen- te inimputável tampouco gera diminuição de sua pena. 101 Todos os crimes contra a dignidade sexual, inclusive o assé- dio sexual (art. 216-A do CP) e a importunação sexual (art. 215-A do CP), são de ação penal pública incondicionada, de- vendo haver a persecução penal, independentemente da ma- nifestação de vontade da vítima. 102 Os crimes de incêndio e explosão são punidos na modalidade dolosa. Entretanto, ambos os delitos também são punidos a título de culpa. PROCESSO PENAL RAFAEL DE OLIVEIRA 103 Nos crimes de ação pública, esta será promovida por repre- sentação do Delegado de Polícia e dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministério Público, ou de representa- ção exclusiva do ofendido. 104 De acordo com o CPP, no caso de morte do ofendido ou quan- do declarado absolutamente incapaz por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge ou a quem tenha qualidade para representá-lo. 105 Independentemente do crime praticado, caso seja em detri- mento do patrimônio ou interesse da União, do Estado e do Município, a ação penal será pública. 106 Um dos princípios previstos para o rito do Juizado Especial, conforme a Lei n. 9.099/1995, é o Princípio da Simplicidade. 107 De acordo com a Lei n. 9.099/1995, na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, é vedada a aplicação dos institutos da transação penal e da composição dos danos civis. 108 Keno, Policial Rodoviário Federal, durante operação rea- lizada na BR 070, deixou de efetuar busca pessoal em um transeunte, o qual era acusado de homicídio e sobre o qual havia fundada suspeita de possuir uma carta, que poderia ser usada em investigação criminal. O referido policial deixou de realizar a busca, visto que não havia arma de fogo na posse do acusado e, para que recolhesse qualquer outro objeto, era necessária autorização judicial. 109 Considerando os preceitos constitucionais aplicados ao pro- cesso penal, a busca em mulher será feita somente por ou- tra mulher, salvo em caso de flagrante delito ou por meio de mandado judicial de busca e apreensão. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO LEGISLAÇÃO ESPECIAL DOUGLAS VARGAS Tomando como base as previsões contidas na legislação especial penal, bem como na jurisprudência vigente em nosso país, julgue os itens a seguir. 110 De acordo com o Estatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/2003), aquele que portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marcaou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adultera- do incorre nas mesmas penas do delito de posse ou porte de arma de fogo de uso restrito, com causa de aumento de pena em razão da supressão, raspagem ou adulteração do sinal de identificação do armamento. 111 De acordo com o Estatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/2003), aquele que modifica as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz, incorre- rá no delito de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito em concurso formal impróprio com o delito de fraude processual. Considerando as previsões contidas na Lei n. 13.869/2019, a qual dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue os itens a seguir. 112 Gilmar Moro é magistrado e realizou interpretação de lei e avaliações sobre fatos no bojo de um processo, as quais pos- teriormente divergiram do entendimento exarado pelos Tri- bunais Superiores sobre o assunto. Nesse contexto, é correto afirmar que a divergência na interpretação da lei realizada pelo magistrado Gilmar Moro e pelos referidos Tribunais não configura, segundo a legislação vigente, abuso de autoridade. 113 A legislação que versa sobre o abuso de autoridade em nos- so país não apresenta qualquer rol para enumerar, de forma taxativa ou exemplificativa, os sujeitos ativos do crime de abuso de autoridade. No entanto, está devidamente sedimen- tado o entendimento de que qualquer agente público, servidor ou não, poderá ser responsabilizado por eventuais abusos, avaliação que compreende inclusive os membros do Poder Legislativo. Considerando as previsões contidas na Lei n. 9.605/1998 sobre os crimes contra o meio ambiente e disposições correlatas, julgue os itens a seguir. 114 Provocar incêndio em mata ou floresta é crime ambiental que admite a modalidade culposa. Jon Snow desmatou floresta nativa, em terras devolutas, sem auto- rização do órgão competente em razão de necessidade de subsis- tência imediata de sua família. Nesse contexto, vê as autoridades competentes chegando ao local que havia desmatado e resolve se entregar, considerando ter praticado crime previsto na Lei de Crimes Ambientais. Naquele momento, Jon é interpelado por Ygritte, sua esposa, a qual afirma categoricamente que Jon não sabe de nada e que naquele caso não praticou crime algum. 115 Considerando a situação hipotética dada, é correto afirmar que Ygritte está correta, haja vista que a conduta de Jon está amparada pelo instituto do estado de necessidade previsto no Código Penal. DIREITOS HUMANOS LUCIANO FAVARO Um importante documento internacional que enumera os direi- tos humanos é a Declaração Universal dos Direitos Humanos – DUDH. Acerca dessa Declaração, julgue os subsequentes itens. 116 A DUDH é um documento adotado e proclamado, em 1948, pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Uni- das, no qual se enumeraram direitos de primeira e segunda gerações de direitos humanos. 117 Pela DUDH passou-se a admitir a adoção de tribunais ad hoc para o julgamento de crimes perpetrados pelas pessoas. 118 O direito à propriedade previsto na DUDH admite relativi- zação, sendo esta uma característica dos direitos humanos. 119 A prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada às crianças é do Estado, nos termos da DUDH. Consoante o disposto na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, julgue o item. 120 Os Estados-partes, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e os indivíduos têm direito de submeter um caso à decisão da Corte. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO PROVA DISCURSIVA JÚNIA ANDRADE Sabemos que a PRF, além de cumprir políticas públicas afetas a sua competência, colabora em outras políticas contempladas em planos, programas, projetos e ações, nos diversos níveis de Governo. A atuação da PRF se dá de maneira estruturada e sistêmica nos mais diver- sos contextos de sua circunscrição no vasto território brasileiro. Considerando-se o texto acima como meramente motivador, produza um texto dissertativo sobre o tema seguinte: O COMPROMISSO DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL COM A SEGURANÇA PÚBLICA Em seu texto, considere, necessariamente, os seguintes aspectos: 1. As ações da PRF para a manutenção da segurança viária. [6,00] 2. O papel da PRF no enfrentamento à criminalidade. [7,00] 3. A importância do emprego de avançados recursos tecnológicos para o alcance da excelência nos serviços prestados pela PRF. [5,00] Obs.: � 2,00 pontos serão reservados à análise dos quesitos referentes à apresentação. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO Rascunho 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL GABARITO Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Gabarito C E E E C E E C C E C C C E E Item 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Gabarito E E C C E E E E C C E C E C C Item 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 Gabarito C E C E E E C E C E E E C C E Item 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito E C E C E E C E C E E C C C E Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 Gabarito C C E C E E E C E C E C E E E Item 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 Gabarito C C E C C C E C E C E C E E C Item 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 Gabarito E C C E E E E E C C C C E E C Item 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 Gabarito C E E E E E C E C E E E C E E https://questoes.grancursosonline.com.br POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO BLOCO I LÍNGUA PORTUGUESA ELIANE FONTANA TEXTO I Vou-me embora pra Pasárgada � Vou-me embora pra Pasárgada � Lá sou amigo do rei � Lá tenho a mulher que eu quero � Na cama que escolherei � Vou-me embora pra Pasárgada � Aqui eu não sou feliz � Lá a existência é uma aventura � De tal modo inconsequente � Que Joana a Louca de Espanha � Rainha e falsa demente � Vem a ser contraparente � Da nora que nunca tive � E como farei ginástica � Andarei de bicicleta � Montarei em burro brabo � Subirei no pau-de-sebo � Tomarei banhos de mar! � E quando estiver cansado � Deito na beira do rio � Mando chamar a mãe-d’água � Pra me contar as histórias � Que no tempo de eu menino � Rosa vinha me contar � Vou-me embora pra Pasárgada � Em Pasárgada tem tudo � É outra civilização � Tem um processo seguro � De impedir a concepção � Tem telefone automático � Tem alcaloide à vontade � Tem prostitutas bonitas � Para a gente namorar � � E quando eu estiver mais triste � Mas triste de não ter jeito � Quando de noite me der � Vontade de me matar � – Lá sou amigo do rei – � Terei a mulher que eu quero � Na cama que escolherei � Vou-me embora pra Pasárgada. Manuel Bandeira Julgue os itens de acordo com o texto. 1 Conclui-se da leitura do texto que o eu lírico deseja fugir da realidade concreta e experimentar outro tipo de realidade, so- nhada ou idealizada. Certo. Concluir significa interpretar algo que não necessariamente es- teja explícito, mas possível de ser alcançado. É ter sensibilidade para enxergar as “entrelinhas” do texto. Alguns indícios apre- ciados ajudam a levantar hipóteses sem verificar com rigor as premissas, a fim de que se chegue a alguma conclusão. Observe os versos “Vou-me embora pra Pasárgada / Aqui eu não sou feliz” e veja que há um desejo de buscar “novos ares”, tentar modificar a realidade vivida no momento em troca de algo que se deseja ou se imagina, por não estar feliz com a situação que se está vivendo. 2 Na primeira estrofe, os verbos “sou”, “tenho” e “quero” se classificam da mesma forma quanto à regência. Errado. Verbo “SER” é de ligação; verbo “TER” é transitivo direto; ver- bo “ESCOLHER” é transitivo direto. 3 No penúltimo parágrafo,infere-se que o eu lírico deseja ir embora para Pasárgada, porque lá ele poderia conduzir a sua vida dentro da “boa conduta social”. Errado. Nos versos da penúltima estrofe, a interpretação é, exatamente, oposta ao que diz o item. O eu lírico deseja ir à Pasárgada para viver uma vida “desregrada”, pois Pasárgada é sinônimo de li- berdade, do permitido, da realização plena dos desejos dele. Ou seja, que se opunha ao que ele vivia no momento. O mundo “do momento” era cheio de regras, de moral, de proibições. E o mundo que ele desejava era cheio de liberdade, veja: Tem alca- loide à vontade (referência a drogas) / Tem prostitutas bonitas (namorar livremente qualquer uma sem se preocupar com o que os outros irão dizer) / Para a gente namorar. 4 No verso “Da nora que nunca tive”, o pronome relativo “que”, precedido de termo preposicionado “Da”, exerce fun- ção sintática de objeto indireto. Errado. O pronome relativo “que” complementa o verbo “TER”, que é transitivo direto, logo a função sintática dele é objeto direto. 1 5 10 15 20 25 30 35 40 POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO 5 Na terceira estrofe do texto, depreende-se que o autor super- valoriza ações praticadas na infância e reconhece que, com o passar do tempo, esse conjunto de ações passa a ter um novo significado, chegando a desejá-lo no mundo imaginário de Pasárgada. Certo. Ações simples passam a ser desejadas no mundo imaginário, pois, levando em conta que a vida é efêmera, os momentos vi- vidos com liberdade pelo eu lírico o levam ao saudosismo e ao desejo de repeti-los. 6 No verso “Lá a existência é uma aventura”, considerando que uma das funções do verbo “SER” é demonstrar uma relação de igualdade entre os termos, a estrutura analisada poderia, sem ferir a correção gramatical do texto, a coerência argu- mentativa e o sentido original, ser reescrita da seguinte ma- neira: “A aventura é a existência lá”. Errado. O sentido não foi mantido, pois, na frase original, o autor usou o artigo “uma”, antes da palavra “aventura”, dispondo ao con- texto o sentido de generalidade/indefinição (uma aventura qual- quer) e, na reescrita o artigo utilizado foi “A”, definido, atri- buindo ao contexto o sentido particular/específico (trata-se de uma aventura específica). 7 Em “Vou-me embora pra Pasárgada”, o emprego da forma prepositiva “pra” é errado, dado o grau de formalidade do texto e o uso padrão da linguagem culta em todas as estrofes. Errado. O texto poético é de construção gramatical livre – sem preocu- pações com a norma culta. Manuel Bandeira faz uso da “licença poética” para cometer alguns deslizes na norma-padrão. Sendo assim, utilizar “para” em vez de “pra” não seria o suficiente para afirmar que o texto é de linguagem formal. Pelo contrário, o autor usa uma fala bem próxima à linguagem de uma conversa casual. 8 No desenvolvimento da argumentação, a oração “Vontade de me matar” permite ao interlocutor a dedução de que a ação do verbo é praticada e sofrida simultaneamente. Certo. O pronome pessoal oblíquo “me” traduz, no contexto, a ideia de reflexividade (vontade de matar a mim mesmo). 9 O emprego do acento gráfico em “Pasárgada” e “automático” deve-se à mesma regra de acentuação. Certo. As duas palavras são acentuadas em decorrência da mesma re- gra. Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas (acento tônico na antepenúltima sílaba). TEXTO II 15 de março de 1877 � Mais dia menos dia, demito-me deste lugar. Um historia- dor de quinzena, que passa os dias no fundo de um gabinete es- curo e solitário, que não vai às touradas, às câmaras, à Rua do Ouvidor, um historiador assim é um puro contador de histórias. � E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de histórias é justamente o contrário de um his- toriador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias. Por que essa diferença simples, leitor, nada mais simples. O historiador foi inventado por ti, homem culto, letrado, humanista; o contador de histórias foi inventado pelo povo, que nunca leu Tito Lívio, e entende que contar o que se passou é só fantasiar. � O certo é que se eu quiser dar uma descrição verídica da tourada de domingo passado, não poderei, porque não a vi. � Não sei se já disse alguma vez que prefiro comer o boi a vê-lo na praça. � Não sou homem de touradas; e se é preciso dizer tudo, detesto-as. Um amigo costuma dizer-me: � — Mas já as viste? � — Nunca! � — E julgas do que nunca viste? � Respondo a este amigo, lógico, mas inadvertido, que eu não preciso ver a guerra para detestá-la, que nunca fui ao xi- lindró, e, todavia não o estimo. Há coisas que se prejulgam, e as touradas estão nesse caso. � E querem saber por que detesto as touradas? Pensam que é por causa do homem? Ixe! É por causa do boi, unica- mente do boi. Eu sou sócio (sentimentalmente falando) de to- das as sociedades protetoras dos animais. O primeiro homem que se lembrou de criar uma sociedade protetora dos animais lavrou um grande tento em favor da humanidade; mostrou que este galo sem penas de Platão pode comer os outros ga- los seus colegas, mas não os quer afligir nem mortificar. Não digo que façamos nesta Corte uma sociedade protetora de animais; seria perder tempo. Em primeiro lugar, porque as ações não dariam dividendo, e ações que não dão dividen- do... Em segundo lugar, haveria logo contra a sociedade uma confederação de carroceiros e brigadores de galos. Em último lugar, era ridículo. Pobre iniciador! Já estou a ver-lhe a cara larga e amarela, com que havia de ficar, quando visse o efei- to da proposta! Pobre iniciador! Interessar-se por um burro! Naturalmente são primos? – Não; é uma maneira de chamar a atenção sobre si. – Há de ver que quer ser vereador da Câma- ra: está-se fazendo conhecido. – Um charlatão. � Pobre iniciador! Machado de Assis. Disponível em: <http://machado. mec.gov.br>. 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO 10 Subentende-se, pelas características do texto, que o gênero textual escolhido por Machado de Assis compreende o conto clássico, que possui atributos importantes para desenvolver a capacidade criativa do leitor ao explorar sua imaginação por meio do enredo. Errado. O texto é um trecho de uma crônica publicada por Machado de Assis em março de 1877, em uma revista. A crônica é uma nar- rativa curta que objetiva agradar aos leitores contando situações cotidianas com base em fatos reais, na maioria das vezes. 11 Infere-se do texto que o autor discorda da crueldade com os animais, por isso se diz contrário às touradas. Certo. Há indícios que fazem o leitor interpretar que a realização de touradas incomodava o autor, por ter aversão às condições que os animais eram submetidos. Veja: “Não sou homem de toura- das; e se é preciso dizer tudo, detesto-as.” E “É por causa do boi, unicamente do boi. Eu sou sócio (sentimentalmente falan- do) de todas as sociedades protetoras dos animais.” 12 Na expressão “... galo sem penas...”, o autor fez uso da figura de linguagem metáfora. Certo. Metáfora é uma comparação que utiliza um termo ou mais com sentido figurado a fim de representar uma ideia. No texto, Ma- chado de Assis usou um exemplo de Platão, “galo sem penas”, para representar o ser humano. 13 A construção “...que se lembrou de criar uma sociedade...” obedece aos princípios de regência da norma culta da língua portuguesa. Certo. O verbo lembrar, quando empregado na função de transitivo indireto, é pronominal. 14 Subentende-se da argumentação do trecho “O primeiro ho- mem que se lembrou de criar uma sociedade protetora dos animais lavrou um grande tento em favor da humanida- de; mostrou que este galo sem penas de Platão pode comer os outros galos seus colegas, mas não os quer afligir nem mortificar.” que, embora o homem seja superior em força aos animais, pode protegê-los de maus-tratos e não comer a carne deles. Errado. O autor sugere ser um ato dehumanidade tratar os animais sem crueldade, entretanto não se opõe à ingestão de carne, desde que os animais não sofram. 15 A palavra destacada em “todavia não o estimo” (l. 24) pode ser substituída sem causar prejuízos gramaticais e semânticos no período por: mas, porém e embora. Errado. A conjunção subordinativa “embora” não pertence à mesma classificação gramatical que “todavia”, logo não pode substituí- -la por causar danos gramaticais ao contexto, apesar de expres- sar a mesma condição semântica de uma conjunção coordenada adversativa, no caso, todavia. 16 Na linha 41, a oração “Interessar-se por um burro!” pode ser reescrita sem prejudicar a coerência e as relações gramaticais do período da seguinte maneira: “Se interessar por um burro!” Errado. Há regras que determinam o lugar que o pronome deve ser usa- do na oração (próclise, mesóclise e ênclise). A gramática não permite iniciar período com pronome oblíquo átono. 17 No período “e se é preciso dizer tudo, detesto-as.” (l. 17-18), estaria gramaticalmente correta e coerente com o desenvol- vimento das ideias do texto a supressão da vírgula logo após a palavra “tudo”. Errado. A vírgula não pode ser retirada, pois a oração subordinada ad- verbial está anteposta (deslocada) à principal. No caso, a vírgu- la é obrigatória. 18 Na articulação dos argumentos do texto, o termo destacado em “detestá-la” (l. 23) retoma, por coesão, a palavra “guer- ra”, no mesmo período. Certo. O termo destacado retoma o antecedente “guerra”, por meio da função sintática de complemento verbal direto da palavra “detestar”. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO REDAÇÃO OFICIAL LUCAS LEMOS Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspon- dências oficiais previstos na 3ª Edição do Manual de Redação da Presidência da República (2018), julgue os próximos itens. 19 Até a 2ª edição do Manual de Redação da Presidência da Re- pública (2002), existiam três tipos de expedientes que se dife- renciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Certo. Conforme a 3ª edição do MRPR, os três documentos serão cha- mados apenas de ofício. Então, o item está correto. 20 Nas comunicações oficiais, como forma de demonstração de respeito, deve-se dirigir ao Delegado de Polícia usando-se o tratamento de Doutor. Errado. O Manual de Redação da Presidência da República (MRPR) afirma: Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso uni- versitário de doutorado. Portanto, o item está errado. 21 Em todos os documentos oficiais, constam-se, na identifica- ção do signatário, a assinatura, o nome completo, e o cargo que ocupa. Errado. O item está errado, porque os documentos assinados pelo Pre- sidente da República não apresentarão a identificação do signa- tário; apenas a assinatura. https://grancursosonline.com.br/assinatura-ilimitada
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