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2° SIMULADO PRF - Pós-edital - Com Gabarito - 07-02-21

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FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
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INSTRUÇÕES GERAIS
● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. 
● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a 
antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas UMA 
resposta válida e de acordo com o gabarito. 
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o cartão-
resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de PREENCHER 
GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. Você deve fazer o 
cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se preocupe: o cadastro é grátis e 
muito simples de ser realizado.
– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): 
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado 
com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada 
questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta 
errada anula uma resposta certa. 
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no 
estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de 
respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: 
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso 
responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas 
em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um e-mail 
com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura Ilimitada, você 
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com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno.
Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail:
treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. 
Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação.
Desejamos uma excelente prova!
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
• Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas 
marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova.
• Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os 
dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
• Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode-
rão ser utilizados para rascunhos.
� Baseado no formato de prova
� aplicado pela banca Cebraspe
BLOCO I
LÍNGUA PORTUGUESA
ELIANE FONTANA
TEXTO I
Vou-me embora pra Pasárgada
 � Vou-me embora pra Pasárgada
 � Lá sou amigo do rei
 � Lá tenho a mulher que eu quero
 � Na cama que escolherei
 � Vou-me embora pra Pasárgada
 � Aqui eu não sou feliz
 � Lá a existência é uma aventura
 � De tal modo inconsequente
 � Que Joana a Louca de Espanha
 � Rainha e falsa demente
 � Vem a ser contraparente
 � Da nora que nunca tive
 � E como farei ginástica
 � Andarei de bicicleta
 � Montarei em burro brabo
 � Subirei no pau-de-sebo
 � Tomarei banhos de mar!
 � E quando estiver cansado
 � Deito na beira do rio
 � Mando chamar a mãe-d’água
 � Pra me contar as histórias
 � Que no tempo de eu menino
 � Rosa vinha me contar
 � Vou-me embora pra Pasárgada
 � Em Pasárgada tem tudo
 � É outra civilização
 � Tem um processo seguro
 � De impedir a concepção
 � Tem telefone automático
 � Tem alcaloide à vontade
 � Tem prostitutas bonitas
 � Para a gente namorar
 �
 �
 � E quando eu estiver mais triste
 � Mas triste de não ter jeito
 � Quando de noite me der
 � Vontade de me matar
 � – Lá sou amigo do rei –
 � Terei a mulher que eu quero
 � Na cama que escolherei
 � Vou-me embora pra Pasárgada.
Manuel Bandeira
Julgue os itens de acordo com o texto.
1 Conclui-se da leitura do texto que o eu lírico deseja fugir da 
realidade concreta e experimentar outro tipo de realidade, so-
nhada ou idealizada. 
2 Na primeira estrofe, os verbos “sou”, “tenho” e “quero” se 
classificam da mesma forma quanto à regência.
3 No penúltimo parágrafo, infere-se que o eu lírico deseja ir 
embora para Pasárgada, porque lá ele poderia conduzir a sua 
vida dentro da “boa conduta social”. 
4 No verso “Da nora que nunca tive”, o pronome relativo 
“que”, precedido de termo preposicionado “Da”, exerce fun-
ção sintática de objeto indireto.
5 Na terceira estrofe do texto, depreende-se que o autor super-
valoriza ações praticadas na infância e reconhece que, com o 
passar do tempo, esse conjunto de ações passa a ter um novo 
significado, chegando a desejá-lo no mundo imaginário de 
Pasárgada. 
6 No verso “Lá a existência é uma aventura”, considerando que 
uma das funções do verbo “SER” é demonstrar uma relação 
de igualdade entre os termos, a estrutura analisada poderia, 
sem ferir a correção gramatical do texto, a coerência argu-
mentativa e o sentido original, ser reescrita da seguinte ma-
neira: “A aventura é a existência lá”.
7 Em “Vou-me embora pra Pasárgada”, o emprego da forma 
prepositiva “pra” é errado, dado o grau de formalidade do 
texto e o uso padrão da linguagem culta em todas as estrofes. 
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POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
8 No desenvolvimento da argumentação, a oração “Vontade de 
me matar” permite ao interlocutor a dedução de que a ação do 
verbo é praticada e sofrida simultaneamente. 
9 O emprego do acento gráfico em “Pasárgada” e “automático” 
deve-se à mesma regra de acentuação. 
TEXTO II
15 de março de 1877
 � Mais dia menos dia, demito-me deste lugar. Um historia-
dor de quinzena, que passa os dias no fundo de um gabinete es-
curo e solitário, que não vai às touradas, às câmaras, à Rua do 
Ouvidor, um historiador assim é um puro contador de histórias.
 � E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. 
Um contador de histórias é justamente o contrário de um his-
toriador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do 
que um contador de histórias. Por que essa diferença simples, 
leitor, nada mais simples. O historiador foi inventado por ti, 
homem culto, letrado, humanista; o contador de histórias foi 
inventado pelo povo, que nunca leu Tito Lívio, e entende que 
contar o que se passou é só fantasiar.
 � O certo é que se eu quiser dar uma descrição verídica da 
tourada de domingo passado, não poderei, porque não a vi.
 � Não sei se já disse alguma vez que prefiro comer o boi 
a vê-lo na praça.
 � Não sou homem de touradas; e se é preciso dizer tudo, 
detesto-as. Um amigo costuma dizer-me:
 � — Mas já as viste?
 � — Nunca!
 � — E julgas do que nunca viste?
 � Respondo a este amigo, lógico, mas inadvertido, que eu 
não preciso ver a guerra para detestá-la, que nunca fui ao xi-
lindró, e, todavia não o estimo. Há coisas que se prejulgam, e 
as touradas estão nesse caso.
 � E querem saber por que detesto as touradas? Pensam 
que é por causa do homem? Ixe! É por causa do boi, unica-
mente do boi. Eu sou sócio (sentimentalmente falando) de to-
das as sociedades protetoras dos animais. O primeiro homem 
que se lembrou de criar uma sociedade protetora dos animais 
lavrou um grande tento em favor da humanidade; mostrou 
que este galo sem penas de Platão pode comer os outros ga-
los seus colegas, mas não os quer afligir nem mortificar. Não 
digo que façamos nesta Corte uma sociedade protetora de 
animais; seria perder tempo. Em primeiro lugar, porque as 
ações não dariam dividendo, e ações que não dão dividen-
do... Em segundo lugar, haveria logo contra a sociedade uma 
confederação de carroceiros e brigadoresde galos. Em último 
lugar, era ridículo. Pobre iniciador! Já estou a ver-lhe a cara 
larga e amarela, com que havia de ficar, quando visse o efei-
to da proposta! Pobre iniciador! Interessar-se por um burro! 
 � Naturalmente são primos? – Não; é uma maneira de chamar a 
atenção sobre si. – Há de ver que quer ser vereador da Câma-
ra: está-se fazendo conhecido. – Um charlatão.
 � Pobre iniciador!
Machado de Assis. Disponível em: <http://machado.
mec.gov.br>.
10 Subentende-se, pelas características do texto, que o gênero 
textual escolhido por Machado de Assis compreende o conto 
clássico, que possui atributos importantes para desenvolver a 
capacidade criativa do leitor ao explorar sua imaginação por 
meio do enredo.
11 Infere-se do texto que o autor discorda da crueldade com os 
animais, por isso se diz contrário às touradas.
12 Na expressão “... galo sem penas...”, o autor fez uso da figura 
de linguagem metáfora.
13 A construção “...que se lembrou de criar uma sociedade...” 
obedece aos princípios de regência da norma culta da língua 
portuguesa.
14 Subentende-se da argumentação do trecho “O primeiro ho-
mem que se lembrou de criar uma sociedade protetora dos 
animais lavrou um grande tento em favor da humanida-
de; mostrou que este galo sem penas de Platão pode comer 
os outros galos seus colegas, mas não os quer afligir nem 
mortificar.” que, embora o homem seja superior em força 
aos animais, pode protegê-los de maus-tratos e não comer a 
carne deles. 
15 A palavra destacada em “todavia não o estimo” (l. 24) pode 
ser substituída sem causar prejuízos gramaticais e semânticos 
no período por: mas, porém e embora.
16 Na linha 41, a oração “Interessar-se por um burro!” pode ser 
reescrita sem prejudicar a coerência e as relações gramaticais 
do período da seguinte maneira: “Se interessar por um burro!”
17 No período “e se é preciso dizer tudo, detesto-as.” (l. 17-18), 
estaria gramaticalmente correta e coerente com o desenvol-
vimento das ideias do texto a supressão da vírgula logo após 
a palavra “tudo”. 
18 Na articulação dos argumentos do texto, o termo destacado 
em “detestá-la” (l. 23) retoma, por coesão, a palavra “guer-
ra”, no mesmo período.
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POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
REDAÇÃO OFICIAL
LUCAS LEMOS
Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspon-
dências oficiais previstos na 3ª Edição do Manual de Redação 
da Presidência da República (2018), julgue os próximos itens.
19 Até a 2ª edição do Manual de Redação da Presidência da Re-
pública (2002), existiam três tipos de expedientes que se dife-
renciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o 
aviso e o memorando.
20 Nas comunicações oficiais, como forma de demonstração de 
respeito, deve-se dirigir ao Delegado de Polícia usando-se o 
tratamento de Doutor.
21 Em todos os documentos oficiais, constam-se, na identifica-
ção do signatário, a assinatura, o nome completo, e o cargo 
que ocupa.
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO
MARCELO LEITE
22 O maior valor de F(x) = 2.x2 – 8.x + 7 ocorre em x = 2.
23 A quantidade de carros que circulam em certa rodovia brasi-
leira cresceu consideravelmente nos últimos anos. O modelo 
matemático que descreve essa quantidade é dado por P(t) = 
4.000.e0,21t, no ano t. Com base nessa situação hipotética e 
considerando 1,2 e 2,1 como os valores aproximados para 
e0,21 e ln 8, respectivamente, então a quantidade de carros que 
circulam na rodovia, citada no texto, será igual a 32.000 após 
9 anos da contagem inicial.
24 Em cada estado da federação brasileira, existe um espaço 
da Polícia Rodoviária Federal onde são colocados os carros 
apreendidos por algum motivo. Considere que essas 27 fede-
rações foram numeradas de 01 a 27, de modo que a quantida-
de de carro em cada espaço seguia o seguinte padrão: a fede-
ração 01 tinha apenas 1 carro; a federação 02 tinha 2 carros; a 
federação 03 tinha 4 carros, e assim por diante, de modo que 
a federação seguinte tinha sempre o dobro da quantidade de 
carros da federação anterior. Com base nessas informações, 
então até a 17ª federação terão 217 – 1 carros nos espaços da 
Polícia Rodoviária Federal.
Em certo Posto Rodoviário Federal, existe um reservatório cuja 
representação é descrita no desenho a seguir. 
25 O reservatório é composto, na parte de cima, por um cubo 
cuja aresta é igual a 1 metro, enquanto na parte inferior há 
um paralelepípedo retângulo reto, cujas dimensões são 5 m 
x 3 m x 1 m. Com base nessas informações, é correto con-
cluir que a capacidade máxima desse reservatório é superior 
a 15.000 litros.
A figura a seguir representa um posto policial rodoviário que foi 
dividido em três figuras planas: triângulo ADC, triângulo BEF e o 
trapézio ACFE. 
26 A área do trapézio ACFE é inferior a 37 m2.
Considere que um grupo com 100 policiais rodoviários, sendo 60 
homens e os demais mulheres, irá participar de um curso de atua-
lização em dois estados brasileiros: Paraná e Rio Grande do Norte. 
Com base nessas informações, julgue os itens a seguir.
27 Ao escolher aleatoriamente dois policiais rodoviários, de 
modo que um irá realizar o curso no Paraná e o outro par-
ticipará do curso no Rio Grande do Norte, a quantidade de 
maneiras distintas que essa distribuição poderá ser feita será 
igual a .
28 Ao escolher aleatoriamente um policial rodoviário, entre os 
citados, a chance de que seja uma mulher é igual a 60%.
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
Durante o curso de atualização, citado no texto, todos os 100 
policiais deverão fazer pelo menos um dos cursos: Vistoria em 
Veículo (VV), Interceptação de Veículos (IV) e Reconhecimento 
de Drogas (RD). Após os policiais realizarem as inscrições nos 
cursos citados, obteve-se o seguinte resultado:
• VV: 40 policiais
• IV: 48 policiais
• RD: 52 policiais
• VV e IV: 13 policiais
• VV e RD: 22 policiais
• IV e RD: 15 policiais
• VV e IV e RD: 10 policiais
29 Então, quinze policiais rodoviários se inscreveram apenas em 
Vistoria em Veículo.
INFORMÁTICA
JEFERSON BOGO
30 Jeferson Bogo, Policial Rodoviário Federal, utiliza na sua se-
ção de trabalho o Windows 10, configuração padrão – idioma 
português Brasil. Ele fez o login no aplicativo nativo Onedrive, 
permitindo dessa forma que todos os arquivos salvos na pasta 
“Onedrive” sejam, quando conectado à Internet, automatica-
mente sincronizados com o respectivo serviço na nuvem. 
31 Em alguns postos da Polícia Rodoviária Federal, os radares 
estão equipados com leitores OCR (Optical Character 
Recognition), capazes de identificar a placa dos carros e 
apresentar possíveis alterações (roubo, furto ou problemas 
administrativos, por exemplo). Os dados desses radares, de 
sensores para contagem da quantidade de carros, além de 
outros, estruturados ou não, podem ser analisados utilizando-
se a Big Data, para gerarem informações úteis para prevenção 
e fiscalização.
32 Jeferson Bogo, Policial Rodoviário Federal, é analista de T.I. 
e trabalha na sede da Polícia Rodoviária Federal, em Brasí-
lia. Um policial de Manaus está solicitando um auxílio para 
configurar as regras do firewall da sua seção. Uma alternativa 
para realizar o acesso ao computador, de forma segura (usan-
do criptografia), é por meio do protocolo Telnet. 
33 Jeferson Bogo, Policial Rodoviário Federal, precisa confi-
gurar, no computador utilizado para registro de ocorrência, 
um IP (Internet Protocol) fixo. Nesse caso, ele pode usar a 
janela configurações, acessar a opção “Rede e Internet” para 
ter acesso ao local específico de configuração. Porém, antes 
de definir o IP, ele deve saber qual é a classe de IP que está 
sendo usada na rede, caso contrário seu computador não vai 
conseguir se comunicar com os demais. 
34 Jeferson Bogo, Policial Rodoviário Federal, é responsável 
pela rotina de backups da sua seção. No sábado, ele realizou 
um backup full que copiou 15 GB. Na segunda, ele realizou 
um backup incremental que copiou 3 GB. De segunda para 
terça, não foi criado e/ou modificadonenhum arquivo. Se na 
terça ele realizar um backup incremental, pode-se inferir que 
esse backup terá, pelo menos, 3 GB, uma vez que copiará 
os arquivos já salvos na segunda, pois não foi desmarcado o 
atributo de arquivamento. 
35 Jeferson Bogo, Policial Rodoviário Federal, está utilizando 
na sua seção de trabalho um antivírus que realiza a análi-
se heurística. Esse tipo de análise tem por objetivo detectar 
malwares para os quais ainda não foram desenvolvidas vaci-
nas (sua assinatura não é conhecida). Por outro lado, nesse 
tipo de detecção, podem ocorrer falsos positivos, ou seja, um 
programa malicioso não é detectado e contamina a máquina.
36 Jeferson Bogo, Policial Rodoviário Federal, é o chefe da Se-
ção de T.I. Seu chefe, o inspetor Mike, solicitou que as confi-
gurações do proxy fossem atualizadas. O proxy é usado para 
evitar a contaminação de máquinas por malwares.
37 Para aumentar a segurança dos sistemas de informações da 
Delegacia Delta, o agente Bravo da Polícia Rodoviária Fe-
deral, chefe da Seção de T.I., introduziu novos métodos de 
autenticação nos sistemas. São métodos de autenticação: re-
conhecimento da voz, leitura da íris, a autenticação em duas 
etapas, uso de tokens, entre outros. 
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
FÍSICA
HERICO AVOHAI
Dois automóveis A e B de massas 1000 kg e 800 kg, respectiva-
mente, trafegam numa rodovia plana e horizontal com velocida-
des constantes iguais a VA = 10 m/s e VB = 30 m/s. Após um certo 
tempo, observa-se uma colisão entre eles e o gráfico a seguir des-
creve as velocidades em função do tempo dos dois veículos.
Considerando as informações, o sistema ideal e os princípios da 
conservação do movimento, julgue os itens subsequentes.
38 O gráfico indica que somente após 12 segundos os automó-
veis colidem entre si.
39 A colisão ocorrida entre os automóveis A e B é do tipo per-
feitamente inelástica.
40 A quantidade de movimento do sistema não se conserva.
41 A velocidade dos automóveis após a colisão é maior do 
que 20 m/s.
42 O coeficiente de restituição da colisão entre A e B é dado pela 
razão entre o módulo da velocidade relativa de aproximação 
e o módulo da velocidade relativa de afastamento e tem valor 
igual a 1. 
43 O automóvel B, no instante inicial, estava localizado 200 m 
atrás do automóvel A.
ÉTICA
KATIA LIMA
Julgue os itens a seguir tendo como referência a ética no serviço 
público, os Decretos n. 1.171/1994, n. 6.029/2007 e o Código de 
Conduta da Alta Administração Federal.
44 O servidor público tem o dever de resistir às pressões de su-
periores em hierarquia, interessados, colegas, contratantes 
que querem obter vantagens, favores ou qualquer outro bene-
fício em função de ações indevidas.
45 Se determinado órgão público federal criar uma comissão de 
ética especializada em assunto específico, então essa comissão 
não integrará o sistema de gestão da ética do Executivo federal.
46 As normas do Código de Conduta da Alta Administração 
aplicam-se ao Presidente da República, aos Ministros de Es-
tado e aos Secretários de Estado, dentre outros.
GEOPOLÍTICA
KLEBER CAVERNA
Leia o texto a seguir.
Os transportes correspondem ao conjunto de materiais e instru-
mentos técnicos utilizados no deslocamento de pessoas e cargas de 
um lugar para o outro. No contexto do desenvolvimento dos países 
e das sociedades, os meios de transporte são uns dos principais 
elementos para garantir a infraestrutura, ou seja, o suporte material 
para que tal crescimento instrumentalize-se.
Fonte: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/
transportes.htm>.
A respeito dos transportes no Brasil, julgue.
47 Existe em nosso país uma ausência de políticas que sejam 
mais específicas para aumentar a oferta de meios de trans-
porte viáveis e eficientes, resultando, de uma forma direta, 
na busca pelo transporte individual, sendo que a situação é 
impulsionada pela pressão da indústria automobilística que, 
além de dividendos, gera empregos no Brasil.
48 A integração nacional por meio de estradas é a mais adequa-
da para um país com dimensões continentais como o Brasil, 
principalmente porque o maior volume de carga escoada no 
Brasil é formado por commodities, como minérios, grãos, ci-
mento, entre outras, que precisam da combinação de mais de 
um meio de transporte para que se complete o ciclo que vai 
da produção ao consumo.
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
O Brasil precisa urgentemente melhorar significativamente em várias 
frentes, tais como reduzir a carga tributária, simplificar a burocracia, 
investir pesadamente em sua infraestrutura, ampliando e aperfeiço-
ando a participação da iniciativa privada nos investimentos do setor, 
desenvolver projetos destinados à educação para melhor qualificar a 
sua mão de obra e assim melhor alavancar o desenvolvimento eco-
nômico do País, que possui enormes potencialidades.
Sobre esse tema, julgue.
49 Dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas acabam en-
carecendo os investimentos, onerando o fluxo de bens e servi-
ços, reduzindo a competitividade, aumentando o desemprego, 
mitigando a mão de obra qualificada e emperrando o desenvol-
vimento do país, configurando o denominado “Custo Brasil”.
50 Nossa matriz de transporte é fortemente baseada no modal 
rodoviário, pois, apesar de grande parte das estradas brasi-
leiras serem pavimentadas, o resultado é um custo logístico 
mais oneroso, que também mostra reflexos no consumo de 
combustíveis e na manutenção de veículos.
INGLÊS
ALEXANDRE HARTMANN
 � The Secrets to Happiness Around the World
 �
 � With the toll 2020 took on all of us, the pursuit of 
happiness seemed more challenging than ever, but we learned 
that everyone can relate to isolation and dark days. How 
each of us finds happiness is another story though, suggests 
The Atlas of Happiness: The Global Secrets of How to Be 
Happy, in which Helen Russell shares 30 countries' take on 
contentment. Our list below highlights some of our favorite 
cultural concepts from the book, as well as some additions. 
From channeling your inner grit – or sisu, used by the Finns 
to survive the Arctic darkness – to embracing life's fleeting, 
imperfect moments according to the Japanese concept of wabi-
sabi, here are the secrets to being happy around the world.
 �
 � Sisu
 � Finland
 � The Finns uniquely thrive in the long, dark Arctic winter by 
channeling their inner grit, or sisu, which manifests by embracing 
their extreme weather – from cycling in snow or even ice 
swimming. Perhaps soaking in saunas – the national pastime of 
the "happiest country in the world" three years in a row according 
to the U.N. – also has something to do with their inner glow.
 �
 �
 � Wabi-sabi
 � Japan
 � Imperfection, impermanence and incompleteness is the 
meaning behind the Japanese concept of wabi-sabi. In this 
traditionally Buddhist country, accepting the transience of 
life and embracing things in their most natural state leads 
to contentment. This could be appreciating the beauty in 
chipped pottery, an aging face or fleeting cherry blossoms.
 �
 � Azart
 � Russia
 � Taking uncomfortable, almost extreme chances is the 
meaning behind the Russian concept of azart. It invites 
Russians' zeal for taking life by the horns and surviving 
anything that comes their way. One time-honored azart 
practice? Enjoy a hardy birch-twig beating in the sauna at the 
nearest banya, or bathhouse.
 �
 � Saudade
 � Brazil
 � A feeling of melancholy, longing and nostalgia for a 
happiness that once was or will never happen again, saudade 
is recognized in the literature and music of Brazil, Portugal 
and Cape Verde. Portuguese writer Manuel de Melo describes 
the concept as "a pleasure you suffer, an ailment you enjoy."
Source: <https://www.newsweek.com/2021/01/15/secrets-
happiness-around-world-1559664.html>.
According to the text, judge the following statements.
51 Dealing with isolation and times of extreme misfortune 
or difficulty ensures that people will not ever find 
happinessin life. 
52 In the second paragraph, “thrive” is a verb and means the 
same as flourish or succeed. 
53 It can be gathered from the third paragraph that the Japanese 
are very pessimistic about life. 
54 In paragraph four, the expression “taking life by the horns” 
means dealing with life in a very direct or confident way. 
55 Brazil is the only country among the four in which happiness 
is associated with a sense of regret, remorse, sorrow. 
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
BLOCO II
RESOLUÇÕES CONTRAN
ESTÊVÃO GONÇALO
Julgue os itens a seguir com base nas resoluções do Contran em vigor.
56 A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária, 
sendo a sinalização de regulamentação uma de suas classifica-
ções. Esse tipo consiste em placas com mensagens imperativas e 
o desrespeito a elas constitui infração. É necessário acrescentar 
informações complementares, como período de validade, tipo 
de veículo, condições de estacionamento, dentre outras. Todas 
as placas regulamentares poderão ter incorporada placa adicio-
nal com a mensagem em questão. Nesse caso, considera-se que 
a placa regulamentar possui informação complementar.
57 Os locais reconhecidos como pontos de parada e descanso 
voltados aos motoristas profissionais de veículos de carga e 
de passageiros deverão ser dotados com sinalização de servi-
ços auxiliares. Tal sinalização consiste no subsistema da si-
nalização viária do grupo sinalização vertical e é classificada 
como indicativa.
58 Dentro da sinalização viária horizontal, existem as marcas 
transversais, que ordenam os deslocamentos frontais dos ve-
ículos e os harmonizam com os deslocamentos de outros ve-
ículos e dos pedestres.
Um Policial Rodoviário Federal, em patrulhamento de rotina, 
observou que um ônibus se encontrava com parte do para-brisa 
trincado. Ao realizar a abordagem, verificou que a trinca única 
possuía aproximadamente 10 cm de extensão, na parte direita do 
vidro, afastado de qualquer borda. 
Considere a situação hipotética e julgue os itens adiante, com base 
nas resoluções do Contran.
59 Nesse caso, não há qualquer ação a ser tomada pelo policial 
no que tange à trinca do para-brisa.
60 Quanto à extensão do dano, caso fosse em um automóvel, 
caberia autuação por infração de trânsito.
61 A área crítica da visão consiste em um trecho do para-brisa 
do veículo que não pode receber qualquer trinca ou fratura e, 
havendo, será considerada irrecuperável. No caso de veículos 
utilitários e caminhonetes, não existe uma área exata e idên-
tica para todos os veículos, sendo definida por equipamento 
do próprio veículo.
62 O para-brisa do veículo consiste em um vidro de segurança, que 
deverá possuir marcação indelével, em local visível, contendo 
a marca do fabricante e o símbolo de conformidade com a le-
gislação brasileira definida pelo INMETRO. Além disso, sendo 
peça única, conterá também marcação indelével do Número Se-
quencial de Produção, relativo à identificação do veículo.
Julgue os itens a seguir segundo as resoluções do Contran.
63 No transporte eventual de carga indivisível, somente será ad-
mitido o uso do compartimento de carga aberto se o veículo 
for dotado de extensor de caçamba.
64 A carga indivisível transportada sobre o teto de um automó-
vel não poderá ter comprimento maior do que o do veículo, 
nem ultrapassar a largura da parte superior do veículo.
65 No transporte de passageiros em compartimento de cargas 
a título precário, é admitido que o passageiro viaje em pé, 
desde que seja em trajeto que permita a viagem em pé, tam-
bém em ônibus, desde que haja barra de suporte para que o 
passageiro possa se apoiar.
66 No transporte de passageiros em compartimento de carga a 
título precário, quando destinado a trabalhadores, excepcio-
nalmente, as ferramentas e os materiais poderão ser transpor-
tados no mesmo compartimento dos passageiros.
67 O Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, em seu se-
gundo volume, aprovado pela Resolução n. 561/2015, é des-
tinado às infrações de competência exclusiva dos órgãos e 
das entidades executivos estaduais de trânsito.
68 Segundo o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, a 
fiscalização é considerada uma ferramenta na busca pela con-
vivência pacífica entre os usuários (pedestres e condutores) 
das vias terrestres.
69 Com relação às Placas de Identificação Veicular, no caso de 
extravio, furto ou roubo de quaisquer das PIV, o proprietário, 
possuidor ou condutor do veículo poderá requerer a substitui-
ção somente no órgão executivo de trânsito do estado em que 
o veículo estiver registrado. 
70 A partir de 31 de janeiro de 2020, mesmo o veículo em circu-
lação já dotado de placas de identificação veicular no forma-
to antigo, que precise de segunda placa traseira, será exigida 
a nova PIV.
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
CÓDIGO DE TRÂNSITO BR
PAULO SÉRGIO
Julgue os itens a seguir com base no Código de Trânsito Brasileiro 
– CTB e suas alterações, inclusive as da Lei n. 14.071/2020.
71 O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no 
Distrito Federal, é presidido pelo dirigente do órgão máximo 
executivo de trânsito da União.
72 Os Ministros da Economia, da Saúde, das Relações Exterio-
res, da Defesa e da Educação fazem parte da Composição 
do Contran. 
73 Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de trânsi-
to da União atuar como Secretário-Executivo do Contran. O 
quórum de votação e de aprovação no Contran é o de mino-
ria absoluta.
74 Poderão ser convidados a participar de reuniões do Contran, 
com direito a voto, representantes de órgãos e entidades se-
toriais responsáveis ou impactados pelas propostas ou maté-
rias em exame.
75 Compete ao Contran apreciar os recursos interpostos contra 
as decisões das instâncias inferiores, na forma prevista no 
Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
76 As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao Contran, 
são integradas por especialistas e têm como objetivo estudar 
e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos 
específicos para decisões daquele colegiado. A coordenação 
das Câmaras Temáticas será exercida por representantes 
do órgão máximo executivo de trânsito da União ou dos 
Ministérios representados no Contran, conforme definido no 
ato de criação de cada Câmara Temática.
77 Compete ao Denatran, órgão máximo executivo de trânsito 
da União, organizar, manter e atualizar o Registro Nacional 
Positivo de Condutores (RNPC) e organizar e manter o Re-
gistro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf). 
78 O FUNSET é um fundo de âmbito nacional destinado à segu-
rança e educação de trânsito. O Código de Trânsito Brasileiro 
(CTB) estabelece que o percentual de 10% (dez por cento) do 
valor das multas de trânsito deve ser depositado mensalmente 
na conta do FUNSET – Fundo Nacional de Segurança e Edu-
cação de Trânsito.
79 Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodo-
vias e estradas federais, aplicar a penalidade de suspensão do 
direito de dirigir, quando prevista de forma específica para a 
infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao 
órgão máximo executivo de trânsito da União.
80 Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Fe-
deral executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme 
convênio firmado, como agente do órgão ou entidade exe-
cutivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitante-
mente com os demais agentes credenciados.
81 Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, 
os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as 
ambulâncias, além de prioridade no trânsito, gozam de livre 
circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de 
urgência, de policiamento ostensivo ou de preservação da 
ordem pública. A prerrogativa de livre estacionamento será 
aplicada somente quando os veículos estiverem identificados 
por dispositivos regulamentares de iluminação intermitente.
82 Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar 
habilitado no mínimo há dois anosna categoria B e não ter 
cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser rein-
cidente em infrações médias, durante os últimos doze meses.
83 Os condutores da categoria B estão autorizados a conduzir 
veículo automotor da espécie motor-casa, definida nos ter-
mos do Anexo I do CTB, cujo peso não exceda a 6.000 kg 
(seis mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 (oito) 
lugares, excluído o do motorista.
84 É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual. 
O porte será dispensado quando, no momento da fiscalização, 
for possível ter acesso ao devido sistema informatizado para 
verificar se o veículo está licenciado. A referida dispensa não 
cabe para o documento de habilitação, sendo obrigatório o 
porte do documento físico ou digital.
85 Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de 
Habilitação, o infrator poderá requerer sua reabilitação, sub-
metendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na 
forma estabelecida pelo Contran.
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
BLOCO III
DIREITO ADMINISTRATIVO
RAPHAEL SPYERE
Julgue os itens subsecutivos a respeito das regras sobre Responsa-
bilidade Civil Extracontratual Estatal e Poderes Administrativos.
86 A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito pú-
blico e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras 
de serviços públicos pelos danos causados por atos de seus 
agentes é subjetiva, enquanto a responsabilidade civil dos 
agentes públicos é objetiva.
87 Eventual causa de excludente de ilicitude penal favorável a 
um agente público, como a legítima defesa, não tem o condão 
de afastar a responsabilidade civil do Poder Público pelos da-
nos causados por esse agente.
88 Se um policial rodoviário federal receber ordem manifesta-
mente ilegal de um superior, ainda assim deverá cumpri-la, 
devido à mitigação dos efeitos jurídicos do princípio da lega-
lidade frente ao poder hierárquico exercido pelos superiores.
A respeito da Licitação Pública e do Regime Jurídico Geral ao 
qual se acha submetida, julgue as assertivas a seguir.
89 Tipo de licitação é a forma específica de se conduzir o proce-
dimento licitatório, a partir de critérios jurídicos devidamente 
definidos em lei, enquanto modalidade licitatória é o método 
de seleção da oferta mais vantajosa previsto em lei e apto a 
viabilizar a classificação dos candidatos.
90 O convite é uma das modalidades de licitação admitidas em 
lei, que se constitui em modalidade realizada entre interessa-
dos do ramo de que trata o objeto da licitação, escolhidos e 
convidados em número mínimo de três pela Administração.
DIREITO CONSTITUCIONAL
RICARDO BLANCO
Julgue os itens a seguir.
91 Embora as notícias falsas que circulam na Internet (fake news) 
prejudiquem o acesso à informação, a liberdade de expressão 
e de comunicação é direito humano absoluto, portanto imune 
a qualquer forma de regulação.
92 O reconhecimento de convenções e acordos coletivos de tra-
balho é um direito fundamental social que não se aplica aos 
servidores ocupantes de cargo público.
93 Situação hipotética: João, cuja mãe é brasileira e cujo pai é 
espanhol e mora em Londres, nasceu em país estrangeiro e 
não foi registrado em repartição brasileira competente. Hoje, 
aos 21 anos de idade, ele reside no Brasil e pretende requerer 
a nacionalidade brasileira. Assertiva: Nesse caso, poderá ser 
conferida a João a condição de brasileiro nato.
94 Direitos políticos ativos são os direitos políticos que permi-
tem ao cidadão candidatar-se e receber votos para um car-
go eletivo.
95 A competência da PRF, instituição permanente, organizada 
e mantida pela União, inclui o patrulhamento ostensivo das 
rodovias e das ferrovias federais.
DIREITO PENAL
ÉRICO PALAZZO
Texto para as questões 96 e 97.
Breno Tobias, funcionário público, enfermeiro, trabalha em hos-
pital público e tem como função aplicar vacinas na população. 
Ocorre que, no dia 03/02/2021, na intenção de aplicar uma vacina 
contra a covid-19 na paciente Rute, Breno confunde os frascos e 
aplica outra substância, a qual vem a gerar a morte instantânea de 
Rute por envenenamento.
Diante da situação apresentada, julgue os itens a seguir.
96 Breno Tobias incorreu em erro de tipo e poderá ser responsa-
bilizado pelo homicídio doloso ou culposo, a depender de seu 
grau de culpa na conduta.
97 Se constatado que o erro cometido por Breno foi evitável, ele 
deverá ser responsabilizado pelo crime de homicídio culposo 
qualificado pelo emprego de veneno.
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
98 Situação hipotética: Rafaela Rocha, maior imputável, efetua 
disparos contra Rony Alves e, acreditando que ele se encontra 
morto em virtude dos disparos, lança seu corpo ao mar. En-
tretanto, a perícia demonstra que a vítima estava viva quando 
teve o corpo lançado ao mar e que, na verdade, morreu asfi-
xiada. Assertiva: Neste caso, houve erro de tipo acidental, na 
modalidade aberratio delicti.
99 No dia 20/01/2021, Manuela Carvalho foi vítima de estelio-
nato praticado por agente desconhecido. No dia 20/03/2021, 
a polícia chegou ao conhecimento de que o crime havia sido 
praticado por Armando Silva, maior imputável. Diante disso, 
é correto afirmar que a decadência, causa extintiva da punibi-
lidade, ocorrerá se Manuela não oferecer a representação no 
prazo de 6 meses, contado do dia em que veio a saber quem 
é o autor do crime.
100 A embriaguez culposa, ainda que completa, não torna o agen-
te inimputável tampouco gera diminuição de sua pena.
101 Todos os crimes contra a dignidade sexual, inclusive o assé-
dio sexual (art. 216-A do CP) e a importunação sexual (art. 
215-A do CP), são de ação penal pública incondicionada, de-
vendo haver a persecução penal, independentemente da ma-
nifestação de vontade da vítima.
102 Os crimes de incêndio e explosão são punidos na modalidade 
dolosa. Entretanto, ambos os delitos também são punidos a 
título de culpa.
PROCESSO PENAL
RAFAEL DE OLIVEIRA
103 Nos crimes de ação pública, esta será promovida por repre-
sentação do Delegado de Polícia e dependerá, quando a lei o 
exigir, de requisição do Ministério Público, ou de representa-
ção exclusiva do ofendido.
104 De acordo com o CPP, no caso de morte do ofendido ou quan-
do declarado absolutamente incapaz por decisão judicial, o 
direito de representação passará ao cônjuge ou a quem tenha 
qualidade para representá-lo.
105 Independentemente do crime praticado, caso seja em detri-
mento do patrimônio ou interesse da União, do Estado e do 
Município, a ação penal será pública.
106 Um dos princípios previstos para o rito do Juizado Especial, 
conforme a Lei n. 9.099/1995, é o Princípio da Simplicidade. 
107 De acordo com a Lei n. 9.099/1995, na reunião de processos, 
perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da 
aplicação das regras de conexão e continência, é vedada a 
aplicação dos institutos da transação penal e da composição 
dos danos civis. 
108 Keno, Policial Rodoviário Federal, durante operação rea-
lizada na BR 070, deixou de efetuar busca pessoal em um 
transeunte, o qual era acusado de homicídio e sobre o qual 
havia fundada suspeita de possuir uma carta, que poderia ser 
usada em investigação criminal. O referido policial deixou de 
realizar a busca, visto que não havia arma de fogo na posse 
do acusado e, para que recolhesse qualquer outro objeto, era 
necessária autorização judicial.
109 Considerando os preceitos constitucionais aplicados ao pro-
cesso penal, a busca em mulher será feita somente por ou-
tra mulher, salvo em caso de flagrante delito ou por meio de 
mandado judicial de busca e apreensão.
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
LEGISLAÇÃO ESPECIAL
DOUGLAS VARGAS
Tomando como base as previsões contidas na legislação especial 
penal, bem como na jurisprudência vigente em nosso país, julgue 
os itens a seguir.
110 De acordo com o Estatuto do Desarmamento (Lei n. 
10.826/2003), aquele que portar, possuir, adquirir, transportar 
ou fornecer arma de fogo com numeração, marcaou qualquer 
outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adultera-
do incorre nas mesmas penas do delito de posse ou porte de 
arma de fogo de uso restrito, com causa de aumento de pena 
em razão da supressão, raspagem ou adulteração do sinal de 
identificação do armamento.
111 De acordo com o Estatuto do Desarmamento (Lei n. 
10.826/2003), aquele que modifica as características de arma 
de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso 
proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer 
modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz, incorre-
rá no delito de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito em 
concurso formal impróprio com o delito de fraude processual.
Considerando as previsões contidas na Lei n. 13.869/2019, a 
qual dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue os 
itens a seguir.
112 Gilmar Moro é magistrado e realizou interpretação de lei e 
avaliações sobre fatos no bojo de um processo, as quais pos-
teriormente divergiram do entendimento exarado pelos Tri-
bunais Superiores sobre o assunto. Nesse contexto, é correto 
afirmar que a divergência na interpretação da lei realizada 
pelo magistrado Gilmar Moro e pelos referidos Tribunais não 
configura, segundo a legislação vigente, abuso de autoridade.
113 A legislação que versa sobre o abuso de autoridade em nos-
so país não apresenta qualquer rol para enumerar, de forma 
taxativa ou exemplificativa, os sujeitos ativos do crime de 
abuso de autoridade. No entanto, está devidamente sedimen-
tado o entendimento de que qualquer agente público, servidor 
ou não, poderá ser responsabilizado por eventuais abusos, 
avaliação que compreende inclusive os membros do Poder 
Legislativo.
Considerando as previsões contidas na Lei n. 9.605/1998 sobre os 
crimes contra o meio ambiente e disposições correlatas, julgue os 
itens a seguir.
114 Provocar incêndio em mata ou floresta é crime ambiental que 
admite a modalidade culposa.
Jon Snow desmatou floresta nativa, em terras devolutas, sem auto-
rização do órgão competente em razão de necessidade de subsis-
tência imediata de sua família. Nesse contexto, vê as autoridades 
competentes chegando ao local que havia desmatado e resolve 
se entregar, considerando ter praticado crime previsto na Lei de 
Crimes Ambientais. Naquele momento, Jon é interpelado por 
Ygritte, sua esposa, a qual afirma categoricamente que Jon não 
sabe de nada e que naquele caso não praticou crime algum.
115 Considerando a situação hipotética dada, é correto afirmar 
que Ygritte está correta, haja vista que a conduta de Jon está 
amparada pelo instituto do estado de necessidade previsto no 
Código Penal.
DIREITOS HUMANOS
LUCIANO FAVARO
Um importante documento internacional que enumera os direi-
tos humanos é a Declaração Universal dos Direitos Humanos – 
DUDH. Acerca dessa Declaração, julgue os subsequentes itens.
116 A DUDH é um documento adotado e proclamado, em 1948, 
pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Uni-
das, no qual se enumeraram direitos de primeira e segunda 
gerações de direitos humanos.
117 Pela DUDH passou-se a admitir a adoção de tribunais ad hoc 
para o julgamento de crimes perpetrados pelas pessoas.
118 O direito à propriedade previsto na DUDH admite relativi-
zação, sendo esta uma característica dos direitos humanos.
119 A prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que 
será ministrada às crianças é do Estado, nos termos da DUDH.
Consoante o disposto na Convenção Americana sobre Direitos 
Humanos, julgue o item.
120 Os Estados-partes, a Comissão Interamericana de Direitos 
Humanos e os indivíduos têm direito de submeter um caso à 
decisão da Corte.
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
PROVA DISCURSIVA
JÚNIA ANDRADE
Sabemos que a PRF, além de cumprir políticas públicas afetas a sua competência, colabora em outras políticas contempladas em planos, 
programas, projetos e ações, nos diversos níveis de Governo. A atuação da PRF se dá de maneira estruturada e sistêmica nos mais diver-
sos contextos de sua circunscrição no vasto território brasileiro.
Considerando-se o texto acima como meramente motivador, produza um texto dissertativo sobre o tema seguinte:
O COMPROMISSO DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL COM A SEGURANÇA PÚBLICA
Em seu texto, considere, necessariamente, os seguintes aspectos:
1. As ações da PRF para a manutenção da segurança viária. [6,00]
2. O papel da PRF no enfrentamento à criminalidade. [7,00]
3. A importância do emprego de avançados recursos tecnológicos para o alcance da excelência nos serviços prestados pela PRF. [5,00]
Obs.: � 2,00 pontos serão reservados à análise dos quesitos referentes à apresentação.
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
Rascunho
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL
GABARITO
Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Gabarito C E E E C E E C C E C C C E E
Item 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Gabarito E E C C E E E E C C E C E C C
Item 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45
Gabarito C E C E E E C E C E E E C C E
Item 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Gabarito E C E C E E C E C E E C C C E
Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75
Gabarito C C E C E E E C E C E C E E E
Item 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Gabarito C C E C C C E C E C E C E E C
Item 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105
Gabarito E C C E E E E E C C C C E E C
Item 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
Gabarito C E E E E E C E C E E E C E E
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POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
BLOCO I
LÍNGUA PORTUGUESA
ELIANE FONTANA
TEXTO I
Vou-me embora pra Pasárgada
 � Vou-me embora pra Pasárgada
 � Lá sou amigo do rei
 � Lá tenho a mulher que eu quero
 � Na cama que escolherei
 � Vou-me embora pra Pasárgada
 � Aqui eu não sou feliz
 � Lá a existência é uma aventura
 � De tal modo inconsequente
 � Que Joana a Louca de Espanha
 � Rainha e falsa demente
 � Vem a ser contraparente
 � Da nora que nunca tive
 � E como farei ginástica
 � Andarei de bicicleta
 � Montarei em burro brabo
 � Subirei no pau-de-sebo
 � Tomarei banhos de mar!
 � E quando estiver cansado
 � Deito na beira do rio
 � Mando chamar a mãe-d’água
 � Pra me contar as histórias
 � Que no tempo de eu menino
 � Rosa vinha me contar
 � Vou-me embora pra Pasárgada
 � Em Pasárgada tem tudo
 � É outra civilização
 � Tem um processo seguro
 � De impedir a concepção
 � Tem telefone automático
 � Tem alcaloide à vontade
 � Tem prostitutas bonitas
 � Para a gente namorar
 �
 � E quando eu estiver mais triste
 � Mas triste de não ter jeito
 � Quando de noite me der
 � Vontade de me matar
 � – Lá sou amigo do rei –
 � Terei a mulher que eu quero
 � Na cama que escolherei
 � Vou-me embora pra Pasárgada.
Manuel Bandeira
Julgue os itens de acordo com o texto.
1 Conclui-se da leitura do texto que o eu lírico deseja fugir da 
realidade concreta e experimentar outro tipo de realidade, so-
nhada ou idealizada. 
Certo.
Concluir significa interpretar algo que não necessariamente es-
teja explícito, mas possível de ser alcançado. É ter sensibilidade 
para enxergar as “entrelinhas” do texto. Alguns indícios apre-
ciados ajudam a levantar hipóteses sem verificar com rigor as 
premissas, a fim de que se chegue a alguma conclusão. Observe 
os versos “Vou-me embora pra Pasárgada / Aqui eu não sou 
feliz” e veja que há um desejo de buscar “novos ares”, tentar 
modificar a realidade vivida no momento em troca de algo que 
se deseja ou se imagina, por não estar feliz com a situação que 
se está vivendo. 
2 Na primeira estrofe, os verbos “sou”, “tenho” e “quero” se 
classificam da mesma forma quanto à regência.
Errado.
Verbo “SER” é de ligação; verbo “TER” é transitivo direto; ver-
bo “ESCOLHER” é transitivo direto. 
3 No penúltimo parágrafo,infere-se que o eu lírico deseja ir 
embora para Pasárgada, porque lá ele poderia conduzir a sua 
vida dentro da “boa conduta social”. 
Errado.
Nos versos da penúltima estrofe, a interpretação é, exatamente, 
oposta ao que diz o item. O eu lírico deseja ir à Pasárgada para 
viver uma vida “desregrada”, pois Pasárgada é sinônimo de li-
berdade, do permitido, da realização plena dos desejos dele. Ou 
seja, que se opunha ao que ele vivia no momento. O mundo 
“do momento” era cheio de regras, de moral, de proibições. E o 
mundo que ele desejava era cheio de liberdade, veja: Tem alca-
loide à vontade (referência a drogas) / Tem prostitutas bonitas 
(namorar livremente qualquer uma sem se preocupar com o que 
os outros irão dizer) / Para a gente namorar.
4 No verso “Da nora que nunca tive”, o pronome relativo 
“que”, precedido de termo preposicionado “Da”, exerce fun-
ção sintática de objeto indireto.
Errado.
O pronome relativo “que” complementa o verbo “TER”, que 
é transitivo direto, logo a função sintática dele é objeto direto.
1
5
10
15
20
25
30
35
40
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
5 Na terceira estrofe do texto, depreende-se que o autor super-
valoriza ações praticadas na infância e reconhece que, com o 
passar do tempo, esse conjunto de ações passa a ter um novo 
significado, chegando a desejá-lo no mundo imaginário de 
Pasárgada. 
Certo.
Ações simples passam a ser desejadas no mundo imaginário, 
pois, levando em conta que a vida é efêmera, os momentos vi-
vidos com liberdade pelo eu lírico o levam ao saudosismo e ao 
desejo de repeti-los.
6 No verso “Lá a existência é uma aventura”, considerando que 
uma das funções do verbo “SER” é demonstrar uma relação 
de igualdade entre os termos, a estrutura analisada poderia, 
sem ferir a correção gramatical do texto, a coerência argu-
mentativa e o sentido original, ser reescrita da seguinte ma-
neira: “A aventura é a existência lá”.
Errado.
O sentido não foi mantido, pois, na frase original, o autor usou 
o artigo “uma”, antes da palavra “aventura”, dispondo ao con-
texto o sentido de generalidade/indefinição (uma aventura qual-
quer) e, na reescrita o artigo utilizado foi “A”, definido, atri-
buindo ao contexto o sentido particular/específico (trata-se de 
uma aventura específica).
7 Em “Vou-me embora pra Pasárgada”, o emprego da forma 
prepositiva “pra” é errado, dado o grau de formalidade do 
texto e o uso padrão da linguagem culta em todas as estrofes. 
Errado.
O texto poético é de construção gramatical livre – sem preocu-
pações com a norma culta. Manuel Bandeira faz uso da “licença 
poética” para cometer alguns deslizes na norma-padrão. Sendo 
assim, utilizar “para” em vez de “pra” não seria o suficiente para 
afirmar que o texto é de linguagem formal. Pelo contrário, o autor 
usa uma fala bem próxima à linguagem de uma conversa casual.
8 No desenvolvimento da argumentação, a oração “Vontade de 
me matar” permite ao interlocutor a dedução de que a ação do 
verbo é praticada e sofrida simultaneamente. 
Certo.
O pronome pessoal oblíquo “me” traduz, no contexto, a ideia de 
reflexividade (vontade de matar a mim mesmo).
9 O emprego do acento gráfico em “Pasárgada” e “automático” 
deve-se à mesma regra de acentuação. 
Certo.
As duas palavras são acentuadas em decorrência da mesma re-
gra. Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas (acento 
tônico na antepenúltima sílaba).
TEXTO II
15 de março de 1877
 � Mais dia menos dia, demito-me deste lugar. Um historia-
dor de quinzena, que passa os dias no fundo de um gabinete es-
curo e solitário, que não vai às touradas, às câmaras, à Rua do 
Ouvidor, um historiador assim é um puro contador de histórias.
 � E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. 
Um contador de histórias é justamente o contrário de um his-
toriador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do 
que um contador de histórias. Por que essa diferença simples, 
leitor, nada mais simples. O historiador foi inventado por ti, 
homem culto, letrado, humanista; o contador de histórias foi 
inventado pelo povo, que nunca leu Tito Lívio, e entende que 
contar o que se passou é só fantasiar.
 � O certo é que se eu quiser dar uma descrição verídica da 
tourada de domingo passado, não poderei, porque não a vi.
 � Não sei se já disse alguma vez que prefiro comer o boi 
a vê-lo na praça.
 � Não sou homem de touradas; e se é preciso dizer tudo, 
detesto-as. Um amigo costuma dizer-me:
 � — Mas já as viste?
 � — Nunca!
 � — E julgas do que nunca viste?
 � Respondo a este amigo, lógico, mas inadvertido, que eu 
não preciso ver a guerra para detestá-la, que nunca fui ao xi-
lindró, e, todavia não o estimo. Há coisas que se prejulgam, e 
as touradas estão nesse caso.
 � E querem saber por que detesto as touradas? Pensam 
que é por causa do homem? Ixe! É por causa do boi, unica-
mente do boi. Eu sou sócio (sentimentalmente falando) de to-
das as sociedades protetoras dos animais. O primeiro homem 
que se lembrou de criar uma sociedade protetora dos animais 
lavrou um grande tento em favor da humanidade; mostrou 
que este galo sem penas de Platão pode comer os outros ga-
los seus colegas, mas não os quer afligir nem mortificar. Não 
digo que façamos nesta Corte uma sociedade protetora de 
animais; seria perder tempo. Em primeiro lugar, porque as 
ações não dariam dividendo, e ações que não dão dividen-
do... Em segundo lugar, haveria logo contra a sociedade uma 
confederação de carroceiros e brigadores de galos. Em último 
lugar, era ridículo. Pobre iniciador! Já estou a ver-lhe a cara 
larga e amarela, com que havia de ficar, quando visse o efei-
to da proposta! Pobre iniciador! Interessar-se por um burro! 
Naturalmente são primos? – Não; é uma maneira de chamar a 
atenção sobre si. – Há de ver que quer ser vereador da Câma-
ra: está-se fazendo conhecido. – Um charlatão.
 � Pobre iniciador!
Machado de Assis. Disponível em: <http://machado.
mec.gov.br>.
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POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
10 Subentende-se, pelas características do texto, que o gênero 
textual escolhido por Machado de Assis compreende o conto 
clássico, que possui atributos importantes para desenvolver a 
capacidade criativa do leitor ao explorar sua imaginação por 
meio do enredo.
Errado.
O texto é um trecho de uma crônica publicada por Machado de 
Assis em março de 1877, em uma revista. A crônica é uma nar-
rativa curta que objetiva agradar aos leitores contando situações 
cotidianas com base em fatos reais, na maioria das vezes.
11 Infere-se do texto que o autor discorda da crueldade com os 
animais, por isso se diz contrário às touradas.
Certo.
Há indícios que fazem o leitor interpretar que a realização de 
touradas incomodava o autor, por ter aversão às condições que 
os animais eram submetidos. Veja: “Não sou homem de toura-
das; e se é preciso dizer tudo, detesto-as.” E “É por causa do 
boi, unicamente do boi. Eu sou sócio (sentimentalmente falan-
do) de todas as sociedades protetoras dos animais.”
12 Na expressão “... galo sem penas...”, o autor fez uso da figura 
de linguagem metáfora.
Certo.
Metáfora é uma comparação que utiliza um termo ou mais com 
sentido figurado a fim de representar uma ideia. No texto, Ma-
chado de Assis usou um exemplo de Platão, “galo sem penas”, 
para representar o ser humano.
13 A construção “...que se lembrou de criar uma sociedade...” 
obedece aos princípios de regência da norma culta da língua 
portuguesa.
Certo.
O verbo lembrar, quando empregado na função de transitivo 
indireto, é pronominal.
14 Subentende-se da argumentação do trecho “O primeiro ho-
mem que se lembrou de criar uma sociedade protetora dos 
animais lavrou um grande tento em favor da humanida-
de; mostrou que este galo sem penas de Platão pode comer 
os outros galos seus colegas, mas não os quer afligir nem 
mortificar.” que, embora o homem seja superior em força 
aos animais, pode protegê-los de maus-tratos e não comer a 
carne deles. 
Errado.
O autor sugere ser um ato dehumanidade tratar os animais sem 
crueldade, entretanto não se opõe à ingestão de carne, desde 
que os animais não sofram.
15 A palavra destacada em “todavia não o estimo” (l. 24) pode 
ser substituída sem causar prejuízos gramaticais e semânticos 
no período por: mas, porém e embora.
Errado.
A conjunção subordinativa “embora” não pertence à mesma 
classificação gramatical que “todavia”, logo não pode substituí-
-la por causar danos gramaticais ao contexto, apesar de expres-
sar a mesma condição semântica de uma conjunção coordenada 
adversativa, no caso, todavia.
16 Na linha 41, a oração “Interessar-se por um burro!” pode ser 
reescrita sem prejudicar a coerência e as relações gramaticais 
do período da seguinte maneira: “Se interessar por um burro!”
Errado.
Há regras que determinam o lugar que o pronome deve ser usa-
do na oração (próclise, mesóclise e ênclise). A gramática não 
permite iniciar período com pronome oblíquo átono.
17 No período “e se é preciso dizer tudo, detesto-as.” (l. 17-18), 
estaria gramaticalmente correta e coerente com o desenvol-
vimento das ideias do texto a supressão da vírgula logo após 
a palavra “tudo”. 
Errado.
A vírgula não pode ser retirada, pois a oração subordinada ad-
verbial está anteposta (deslocada) à principal. No caso, a vírgu-
la é obrigatória.
18 Na articulação dos argumentos do texto, o termo destacado 
em “detestá-la” (l. 23) retoma, por coesão, a palavra “guer-
ra”, no mesmo período.
Certo.
O termo destacado retoma o antecedente “guerra”, por meio 
da função sintática de complemento verbal direto da palavra 
“detestar”. 
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - 2º SIMULADO
REDAÇÃO OFICIAL
LUCAS LEMOS
Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspon-
dências oficiais previstos na 3ª Edição do Manual de Redação 
da Presidência da República (2018), julgue os próximos itens.
19 Até a 2ª edição do Manual de Redação da Presidência da Re-
pública (2002), existiam três tipos de expedientes que se dife-
renciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o 
aviso e o memorando.
Certo.
Conforme a 3ª edição do MRPR, os três documentos serão cha-
mados apenas de ofício. Então, o item está correto.
20 Nas comunicações oficiais, como forma de demonstração de 
respeito, deve-se dirigir ao Delegado de Polícia usando-se o 
tratamento de Doutor.
Errado.
O Manual de Redação da Presidência da República 
(MRPR) afirma:
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim 
título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como 
regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas 
a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso uni-
versitário de doutorado.
Portanto, o item está errado.
21 Em todos os documentos oficiais, constam-se, na identifica-
ção do signatário, a assinatura, o nome completo, e o cargo 
que ocupa.
Errado.
O item está errado, porque os documentos assinados pelo Pre-
sidente da República não apresentarão a identificação do signa-
tário; apenas a assinatura.
https://grancursosonline.com.br/assinatura-ilimitada

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