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Mecanismos de Agressão e Defesa Agente Hospedeiro: o ser humano Meio Ambiente: microrganismos, agentes químicos e agente físicos. Imunidade Inata ou inespecífica: proteção inicial contra infecções; mais rápida no primeiro contato; não possui memória; Barreiras Fagócitos – fagocitose; neutrófilos e macrófagos Sistema Complemento – pode potencializar a ação do anticorpo; ação principalmente em bactérias Células Natural Killer Imunidade adquirida ou específica: adaptável; mais lenta no primeiro contato; resposta de memória mais efetiva com segundo contato; a resposta é específica para cada antígeno (bactérias, vírus, etc) Linfócitos B → tem como produto o anticorpo; glicoproteína formando uma molécula que tem especificidade de antígeno Linfócitos T Antígenos Próprios: reconhecidos pelo sistema imunológico como algo que não pode ser atacado Antígenos Não Próprios: quando o sistema vai contra o antígeno próprio, como nas doenças autoimunes Quando um agente agressor entra no nosso corpo, ele precisa, nessa ordem: vencer as barreiras e sobreviver aos fagócitos e ao sistema complemento; sobreviver às células NK. Produção de linfócitos T e alguns macrófagos → inicialmente no saco vitelínico; até os 7 meses de gestação, fígado e baço fetais; após e durante toda a vida, é feita pela medula óssea. No sangue: hemácia (eritrócitos), plaquetas, monócitos, basófilos, eosinófilos, neutrófilos, células T (90%) e células B (10%) Fora do sangue: mastócito, macrófago e célula dendrítica (derivados do monócitos), células NK T e B. Imunidade Inata → primeira entrada do agente no corpo; barreiras, fagócitos, células dendrítica, complemento e células NK. Imunidade Adaptativa → demora mais no primeiro contato, pois as células precisam se diferenciar em outras células mais específicas. Depende da imunidade, se já tem outra infecção estabelecida, etc. Não pode haver multiplicação de linfócitos a cada infecção sem que eles desapareçam depois Quando o microrganismo é destruído, a grande maioria dos linfócitos entra em apoptose e morrem. Sobram apenas os linfócitos de memória. Interação das células com o Antígeno Processo de fagocitose: o macrófago ou neutrófilo interage com o antígeno projetando os pseudópodes, formando uma vesícula e fagocitando o agente agressor. Esse processo só é possível graças aos receptores da células que se ligam com os agentes agressores. Exemplo: coloração de Gram Bactérias Gram Positivas têm o receptor LPS (lipopolissacarídeo) na membrana Bactérias Gram Negativas não têm o receptor LPS PAMPs = padrões moleculares associados aos patógenos; ligantes naturais; o LPS é um deles. Imunidade Inata: receptores tipo Toll; se ligam em diferentes PAMPs; a especificidade é para estruturas compartilhadas por diferentes microrganismos. Imunidade Adaptativa: o receptor é diferente para cada pedaço do patógeno; a especificidade é para detalhe estrutural das moléculas Linfócito B: possui na sua molécula anticorpos (em forma de Y – é o que dá a especificidade). Possui receptor específico para o antígeno na sua membrana. Linfócito T: TCR (receptor da célula T). Todo macrófago tem os membros receptores em todas as células; nos linfócitos, cada célula tem apenas um tipo Repertório de linfócitos – cada indivíduo tem, em média, 109 linfócitos; cada pessoa tem linfócitos diferentes. Vão para os tecidos linfoides, onde têm a oportunidade de interagir com antígenos. O antígeno se liga ao receptor. O linfócito entra em multiplicação por mitose, para produzir anticorpo em massa. Algumas das células que se multiplicaram não vão se transformar em células produtoras de anticorpo (plasmócitos), mas sim em células de memória (linfócito de memória). Antígeno entra no corpo → se liga ao linfócito por meio dos receptores de antígeno → o linfócito se multiplica por mitose → alguns linfócitos serão plasmócitos (produtores de anticorpo em massa); outros serão células/linfócitos de memória (não participam na eliminação do antígeno). Íngua: linfonodo/gânglios linfáticos aumentados; a resposta imunológica acontece, ou seja, multiplicação de células que antes não haviam em grande quantidade. Quando passa a infecção, grande parte das células entram em apoptose e a íngua diminui. Órgãos e Tecidos Linfoides Primários, centrais ou geradores – geram as células do sistema imune; linfócitos, monócitos, neutrófilos, basófilos, além de células do sangue. São eles: medula óssea, fígado e baço fetais e timo. o Medula óssea o Timo – recebe linfócitos T imaturos; fazem diapedese, saindo do tecido sanguíneo e entrando do timo. Vão do córtex à medula. Sofrem processos de seleção neste caminho, sendo que as mais fracas morrem. Secundares ou periféricos – geram a resposta imune; onde os linfócitos T e B entram em contato com o antígeno e fazer a resposta imune (se multiplicar e etc) o Linfonodos – a linfa chega pelos vasos aferentes e sai por um único vaso linfático eferente. Permite que o antígeno interaja com o linfócito T, por meio da molécula sinalizadora de antígeno (macrófagos e células dendrítica), que sinalizam para o linfócito o antígeno. O linfócito, principalmente o T, é apenas sinalizado nos linfonodos. Exemplo: o antígeno está agindo no pé, mas é drenado pela linfa para a região do quadril; não adianta o linfócito T permanecer no linfonodo, pois a infecção está no pé, assim, ele sai pela corrente sanguínea e ao chegar no pé faz diapedese para agir no local. No baço: artérias trabeculares que entram no baço, trazendo o antígeno; o antígeno tenta sair da corrente sanguínea; entretanto, ao redor das artérias, temos uma barreira de linfócitos perivascular. Além disso, temos macrófagos e células dendríticas para ajudar a sinalizar os antígenos aos linfócitos T. Organizado por regiões: uma pata linfócitos T e outra para B Mucosas: temos linfócitos espalhados ao longo de todas as mucosas; Placas de Peyer: gânglio linfático (ex: tonsilas) Células M: tem um espaço que permite a entrada de antígenos para chegar em outro espaço cheio de linfócitos. Pele: linfócitos, macrófagos e células dendríticas (células de Langerhans) O Anticorpo - Imunoglobulina É formado por polipeptídios; 2 cadeias pesadas e 2 cadeias leves. Na cadeia leve temos 2 domínios e na pesada entre 3 e 4 domínios. Há uma região variável e uma região constante. Os CDRs são as regiões onde há contato com o antígeno. Região dobradiça: permite que o anticorpo abre ou feche para interagir com o antígeno As cadeias constantes de cada anticorpo tem diferentes aminoácidos dependendo do anticorpo. Há 2 tipos de cadeias leves e 5 tipos de cadeias pesadas: IgA (IgA1 e IgA2); IgM; IgD; IgE; IgG (IgG 1 2 3 e 4) O que é transportado pro ambiente externo: IgA O que é transportado para o bebê: as IgGs O que não difunde para fora do sangue: IgD Os antígenos são moléculas reconhecidas pela resposta imune, enquanto os epítopos são sítios nos antígenos aos quais os receptores de antígenos se ligam. A maioria dos antígenos é maior do que os locais do anticorpo ou do que o receptor de antígeno aos quais eles se ligam, e a região do antígeno que realmente se liga é conhecida como determinante antigênico ou epítopo, para o receptor. Antígenos grandes como as proteínas podem conter mais de um epítopos (como indicado em vermelho e azul) e, portanto, podem se ligar a diferentes anticorpos. Em geral, os anticorpos reconhecem epi ́topos na superfície dos antígenos Os receptores de células T (TCRs) ligam-se ao complexo de um fragmento antigênico e a uma molécula própria. Geração e Diversidade de Linfócitos O número de 109 anticorpos no nosso corpo é dado por pouca variedade de genes, que ligam-se de milhões de maneiras diferentes. Lócus da cadeia pesada da Ig De L Vh1 até Jh: grupo de genes que dará origem à regiãovariável. Cada letra tem um número de genes: V, D e J. Portanto, um anticorpo pode ter 1V, 1D e 1J. O outro pode ter 1V, 1D e 2J. Portanto, poucos genes dão origem a milhões anticorpos diferentes. Isso delimitará a especificidade da molécula até o fim da sua vida. Resto da cadeia (C): genes das letras gregas; se tiver um gene alfa na cadeia pesada, formará, na transcrição, um IgA. Isso numa célula que ainda não teve contato com o antígeno. O Linfócito B só sabe fazer IgM; para fazer os outros Ig, precisa da ajuda do Linfócito T para cortar a cadeia de Cs (como na imagem acima) DNA → RNA → Sequência de cadeia pesada → Cadeia pesada Resposta Primária: mais fraca e lenta Resposta Secundária: mais forte, rápida e eficiente Função das Imunoglobulinas Imunidade: contra infecções e tumores Pode causar doenças: doenças autoimunes e alergias Anticorpos monoclonal – biotecnologia Ser receptor específico para Linfócito B Em um Linfócito B de memória, há apenas um tipo de Ig A maioria dos linfócitos que temos no sangue são IgG. Nas mucosas, a IgA é a mais relevante O anticorpo se liga ao antígeno e impede que este aja no corpo humano. Vírus ou toxinas. Exemplo: vírus; se eu já tomei a vacina ou já tive contato com o antígeno, o anticorpo impede que o vírus se ligue ao receptor viral na célula tecidual durante uma infecção → neutralização do antígeno Imunidade Humoral → Imunidade Celular. As células levam à morte do antígeno. Vacinas: Pólio – IgA para neutralizar o vírus na mucosa oral Tétano, difteria – IgG para neutralizar as toxinas Hepatites A e B – IgG para neutralizar o vírus Pneumonia pneumocócica – IgM ou IgG por opsonização e ativação de sistema complemento Opsonização: facilitar a fagocitose de macrófagos e neutrófilos; somente o IgG pode agir dessa maneira. Anticorpo se liga ao antígeno e então se liga ao receptor do fagócito, que emite os pseudópodes e fagocita. Citotoxidade por IgG (ADCC): quando a célula é muito maior que o fagócito, ele não consegue fagocitar com seus pseudópodes; então, libera substâncias tóxicas que irão matar o antígeno. Quem faz: macrófagos, neutrófilos e células NK; Citotoxidade por IgE (ADCC): o eosinófilo que faz; tem como antígeno helmintos.
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