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SURGIMENTO DO DIREITO INTERNACIONALtfyf

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Universidade Licungo
Faculdade de Economia e Gestão 
Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos com Habilitações em Higiene e Segurança no Trabalho
Sérgio João da Silva 
Tema
As Normas de Direitos Internacionais
Quelimane
8
2020
Índice
1. Introdução	3
1.1. Objectivos	4
1.1.1. Geral	4
1.1.2. Específicos	4
1.1.3. Metodologia	4
2. As Normas de Direitos Internacionais	5
2.1. Conceito de direito Internacional	5
2.2. Objecto do Direito Internacional	5
2.3. Diferença entre Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado	5
2.4. Princípios do Direito Internacional Público e Privado	6
2.5. Fontes do Direito Internacional	6
3. Conclusão	7
4. Referências Bibliográficas	8
1. Introdução 
O presente trabalho aborda sobre As Normas de Direitos Internacionais, assim sendo a Definição clássica de direito internacional: o conjunto de normas que governa as relações entre os Estados. Esta definição, hoje em dia, não pode ser aceita como uma descrição adequada e completa das intenções, objectivos e âmbito do direito internacional, nem se pode acatar a sugestão de que o direito internacional é uma questão que envolve somente os Estados. 
O direito internacional consiste em normas que governam as relações entre os Estados, mas compreende também normas relacionadas ao funcionamento de instituições ou organizações internacionais, a relação entre elas e a relação delas com o Estado e os indivíduos. Além disso, certas normas do direito internacional abrangem indivíduos e entidades que não pertencem ao Estado, de tal maneira que seus direitos ou obrigações dizem respeito à comunidade internacional dos Estados. 
A vida em sociedade é permeada de conflitos interpessoais, e na sociedade internacional igualmente há tensões entre os atores, tendo em vista as inúmeras disputas entre os sujeitos, uma vez que há diferenças e interesses variados entre os mesmos. O Direito Internacional surgiu no momento da assinatura do Tratado de Westfalia, em 1648, na Idade Moderna, no qual fora reconhecida a Independência da Suíça e da Holanda. 
Embora boa parte dos juristas reconheça a existência de um direito internacional apenas a partir da Paz de Vestfália, marco histórico do Estado-nação moderno, é inegável que os povos da Antiguidade mantinham relações exteriores: comerciavam entre si, enviavam embaixadores, vinculavam-se por meio de tratados e outras formas de obrigação, e assim por diante.
1.1. Objectivos 
1.1.1. Geral 
· Compreender as Normas de Direitos Internacionais
1.1.2. Específicos 
· Definir direito Internacional 
· Identificar objecto do Direito Internacional 
· Descrever a Diferença entre Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado
· Identificar os Princípios do Direito Internacional Público e Privado
· Descrever as Fontes do Direito Internacional
1.1.3. Metodologia 
De salientar que, para elaboração do trabalho, o autor recorreu a metodologia de consulta de algumas obras bibliográficas que versam sobre os temas nelas inclinadas e que tais obras estão referenciadas na lista bibliográfica. Como se não bastasse, tratando-se dum trabalho científico, importa salientar que, o trabalho está organizado textualmente da seguinte maneira: Dentro do trabalho abordou-se casos concretos sobre o tema em estudo e sua estrutura. 
2. As Normas de Direitos Internacionais
2.1. Conceito de direito Internacional 
Segundo ACCIOLY (2009), define direito internacional como o um conjunto de normas definido pela humanidade através de seus representantes, que auxilia na regulação das relações externas e na boa convivência entre as nações. Ele pode ser um direito objectivo, no qual compreende os princípios de justiça que governam as relações entre povos ou positivo, caracterizado por ser concretamente aplicado a partir de acordos entre os sujeitos.
Direito Internacional é o conjunto de normas que regula as relações externas dos atores que compõem a sociedade internacional. O Direito Internacional Público tem como missão o estabelecimento de uma norma jurídica internacional, ou seja, o respeito à soberania dos Estados, aos indivíduos e às suas peculiaridades. Por isso, muitos tratados e convenções são realizados, sempre com o propósito de aproximar os Estados.  
2.2. Objecto do Direito Internacional 
MORRIS (2002) Num primeiro momento, o objeto do Direito Internacional são os Estados, regendo a actividade inter-Estatal. Com o fim da 2ª Guerra Mundial começam a surgir as Organizações Internacionais (ONU, OMC, FMI, etc.), e estas passaram a deter também personalidade Jurídica Internacional, atribuindo aos indivíduos capacidades postulatórias.
2.3. Diferença entre Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado
REZEK (2000) O direito internacional trata destas relações e deste âmbito normativo, que pode ser positivado ou costumeiro (costumes). Denomina-se Direito internacional público quando tratar das relações jurídicas (direitos e deveres) entre Estados, ao passo que o Direito internacional privado trata da aplicação de leis civis, comerciais ou penais de um Estado sobre particulares (pessoas físicas ou jurídicas) de outro Estado.
Há duas correntes doutrinárias concentradas em determinar as diferenças entre as duas disciplinas, A primeira corrente dá ênfase à natureza da norma ao conceber o Direito Público como ramo do Direito onde as normas jurídicas são de natureza pública, em outras palavras, cogentes, sendo o Direito Privado o ramo do Direito onde as normas são permissivas, ou seja, não cogentes. 
Uma segunda corrente, que é a predominante, privilegia a natureza da pessoa envolvida na relação jurídica, ou seja, baseia-se nas partes que compõem a relação jurídica, construindo um Direito Público como aquele que regula situações jurídicas figurando em uma parte o Estado, tornando o Direito Privado aquele que regulamenta situações jurídicas onde o Estado não seja parte ou então equiparado a um particular.
2.4. Princípios do Direito Internacional Público e Privado
BROWNLIE (2003) O Direito Internacional Público tem como missão o estabelecimento de uma norma jurídica internacional, ou seja, o respeito à soberania dos Estados, aos indivíduos e às suas peculiaridades. Por isso, muitos tratados e convenções são realizados, sempre com o propósito de aproximar os Estados.
O Direito Internacional Privado tem como propósito indicar leis que regulem contratos firmados entre indivíduos de países diferentes, como também adoções ocorridas entre pais e crianças de nacionalidades diferentes, sequestros internacionais, e outras relações da área trabalhista, familiar, contratual ou comercial que necessitem do poder jurídico.
2.5. Fontes do Direito Internacional
Conforme art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça (CIJ), de 1920, são fontes do Direito Internacional: as convenções internacionais, os costumes internacionais e os princípios gerais do Direito. A doutrina e a jurisprudência são meios auxiliares, não constituindo fontes em sentido técnico.
De acordo com o artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça (CIJ), as fontes do direito internacional público são três:
· As convenções internacionais;
· O costume internacional;
· Os princípios gerais do direito.
Cada uma delas é única, não existindo uma hierarquia que define uma superioridade de uma frente a outra. Além disso, vale mencionar também que estamos diante de um rol exemplificativo, sendo possível inclusive a utilização de outras fontes. A doutrina e a jurisprudência por exemplo, são fontes auxiliares do direito internacional público, podendo ser utilizadas para a resolução de algum litígio que envolva a matéria.
3. Conclusão
Concluindo, percebeu-se claramente Que o desafio que o direito internacional hoje enfrenta, nesta era de risco e de globalização, é o de construir, sobre os alicerces da soberania nacional e dos direitos dos estados, uma nova ética global, assente nos direitos humanos, no estado de direito constitucional e no direito penal internacional. Este é um horizonte que já desponta: a do direitointernacional como nova ética da globalização.
4. Referências Bibliográficas 
ACCIOLY, Hildebrando. Tratado de Direito Internacional Público. São Paulo: Quartier Latin, 2009, 3 v.
ACQUAVIVA, Marcus Cláudio. Dicionário Enciclopédico de Direito, Brasiliense, 5 v.
BENTHAM, Jeremy. An Introduction to the Principles of Morals and Legislation, Oxford University Press.
BROWNLIE, Ian. Principles of Public International Law, Oxford, 6a. edição, 2003.
MELLO, Celso D. de Albuquerque. Direito Internacional Público, Biblioteca Jurídica Freitas Bastos, 8a edição, 1986, 2 v.
MENEZES, Wagner. Direito internacional na América Latina. Curitiba-PR: Juruá, 2007.
MORRIS, Clarence. Os Grandes Filósofos do Direito, Martins Fontes, 2002 (Hugo Grócio).
REZEK, J.F. Direito Internacional Público – Curso Elementar, Ed. Saraiva, 8a edição, 2000.
SILVA, G.E. do Nascimento; ACCIOLY, Hildebrando. Manual de Direito Internacional Público, Ed. Saraiva, 15a edição, 2002.
BROWNLIE (2003)
MENEZES (2007)
MORRIS (2002)
REZEK (2000)
SILVA (2002)
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