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Resumo Migrações - Fuga de Cérebros

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Resumo Migrações - “Fuga de Cérebros”
Olá, estudante! Neste resumo vamos analisar o que significa a expressão “fuga de cérebros”.
Nas últimas décadas, um novo tipo de movimento populacional tem se destacado: a migração de
mão de obra qualificada, conhecida como “migração de cérebros”.
Esse tipo de migração tem um caráter econômico adequado às políticas seletivas introduzidas
pelos países receptores, que tem reduzido as barreiras aos migrantes altamente qualificados
enquanto dificultam a migração de pessoas sem qualificação profissional. Os primeiros países que
adotaram essas políticas foram a Austrália e o Canadá, ainda na década de 1980. Na década
seguinte, foi a vez dos Estados Unidos e, mais recentemente, dos países europeus.
Há programas de cooperação científica que fomentam a circulação internacional de
pesquisadores e cientistas brasileiros e esses programas vêm crescendo ao longo dos anos, mas
o Brasil ainda não desponta no ranking dos países que mais participam desse fluxo.
A mobilidade internacional dos trabalhadores qualificados pode ser vista de diferentes ângulos.
Para o país de origem, a saída dos “cérebros” limita suas possibilidades de desenvolvimento, já
que fica desfalcado de trabalhadores especializados. Por outro lado, esses imigrantes geram
fundos ao enviar dinheiro para as famílias que permaneceram no país. Para o país de destino, os
“cérebros” suprem as necessidades de mão de obra qualificada, mas podem também representar
prejuízo para a mão de obra local na disputa por postos de trabalho.
De onde eles vêm?
É inegável o peso quantitativo e qualitativo dos emigrantes asiáticos no deslocamento
populacional de trabalhadores especializados. A Índia é um dos países com maior “fuga de
cérebros”. Anualmente, dos 50 mil especialistas indianos do setor de informática, cerca de 15 mil
se dirigem para o Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, região que abriga as mais
famosas empresas de tecnologia, muitas das quais fundadas por imigrantes vindos da Índia, do
Paquistão, ou de Hong Kong. Essas empresas, por sua vez, contratam novos imigrantes da Ásia
ou da América Latina.
A Europa Ocidental vive situação semelhante à dos Estados Unidos. Desde o início do século XXI,
os países dessa região passaram a receber trabalhadores especializados dos países da
Comunidade de Estados Independentes (sobretudo da Rússia e da Ucrânia), dos países da
Europa Central e Oriental, de países da África, além da Índia, da China e América Latina.
Na Europa, somam-se aos trabalhadores especializados no setores de ponta os trabalhadores do
setor de saúde, necessários para cuidar do número crescente de idosos. Assim, para o Reino
Unido dirigem-se médicos indianos, e para a França, médicos romenos e búlgaros. Portugal
recebe um grande número de dentistas brasileiros, e a Itália, enfermeiras asiáticas, principalmente
das Filipinas.
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