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UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGO EM 
GESTÃO FINANCEIRA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III – 
PIM III
G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA
São Paulo
2014
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III – 
PIM III
G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA
Monografia apresentada no curso superior tecnólogo a Universidade
Paulista de São Paulo, para elaboração do curso de Gestão Financeira, para elaboração do PIM III de Finanças, Orientação do Professor Paulo.
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGO EM GESTÃO FINANCEIRA
São Paulo
2014
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III – PIM III
G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA
Monografia apresentada no curso superior tecnólogo a Universidade Paulista de São Paulo, para elaboração do curso de Gestão Financeira.
Ana Beatriz Martins Rodrigues  RA: B9319I9-9
Diego José dos Anjos RA: 899111-1
Felipe Pereira de Aguiar RA: B738HE-0
Jéssica Cristina de Araujo RA: B925BF-0 
Juliana Barros de Morais RA: B07FBB-0
Patrick Evanoe C Fagundez RA: B8155D-9
São Paulo
2014
LISTA DE IMAGEM
IMAGEM 01: LOCALIZAÇÃO DA LOJA.....................................................................14
IMAGEM 02: MARCA DA EMPRESA........................................................................20
IMAGEM 03: MIX MARKETING.................................................................................24
LISTA DE QUADRO
QUADRO 01: PARCEIROS DA EMPRESA...............................................................14
QUADRO 02: PONTO DE EQUILIBRIO....................................................................39
QUADRO 03: ENTRADA E SAÍDA DO PV E VF.......................................................55
LISTA DE FIGURA
FIGURA 01: FLUXOGRAMA......................................................................................17
LISTA DE GRAFICO
GRAFICO 01: CICLO DE VIDA..................................................................................18
LISTA DE TABELA
TABELA 01: INVESTIMENTO INICIAL......................................................................31
TABELA 02: CUSTOS FIXOS....................................................................................32
TABELA 03: CAPITAL DE GIRO................................................................................33
TABELA 04: PROJEÇÃO DE 2014............................................................................35
TABELA 05: PROJEÇÃO DE 2015............................................................................36
TABELA 06: FLUXO DE CAIXA 1º ANO....................................................................37
TABELA 07: FLUXO DE CAIXA 2º ANO....................................................................37
TABELA 08: DRE.......................................................................................................41
TABELA 09: BALANÇO PATRIMONIAL....................................................................43
TABELA 10: INADIMPLÊNCIA...................................................................................59
SUMÁRIO
SUMARIO EXECUTIVO	8
CAPÍTULO 4 - DESCRIÇÃO DA EMPRESA	11
4.1 - RAMO DA EMPRESA	11
4.2 - INFORMAÇÕES DA EMPRESA	11
4.3 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL	11
4.4 - IMPOSTO	12
4.5 - ESTRUTURA LEGAL	13
4.6 - LOCALIZAÇÃO	13
4.6.1 - MAPA DE LOCALIZAÇÃO	14
4.7 - PARCEIROS	14
4.7.1 - PARCEIROS FORNECEDORES	15
4.8 - SERVIÇOS TERCERIZADOS	15
4.9 - SITUAÇÃO DA EMPRESA	15
4.10 - CERTIFICADOS	16
CAPÍTULO 5 - INFORMAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO	16
5.1 - SERVIÇOS	16
5.2 - PRODUTOS	16
5.3 - FLUXOGRAMA	17
5.4 - CICLO DE VIDA	18
5.5 - FATORES TECNOLÓGICOS	18
5.5.1 - PRODUTOS TECNOLÓGICOS	19
5.5.2 - IMPACTO NA EMPRESA	19
5.6 - SATISFAÇÃO DO CLIENTE	19
5.7 - MARCA E PATENTES	20
5.8 - INVESTIMENTOS FUTUROS	20
CAPÍTULO 6 - VISÃO ESTRATÉGICA	21
6.1- MISSÃO, VISÃO E VALORES	21
6.2 - SITUAÇÃO ATUAL, ESTRATÉGIA E POTENCIALIDADE	21
6.3 - PONTOS FORTES E FRACOS	23
CAPÍTULO 7 - PLANO DE MARKETING	23
7.1 - VENDAS	23
7.2 - ESTRATÉGIA	23
7.2.1 - MERCADO ALVO	24
7.3 - POSICIONAMENTOS CENTRAIS	24
7.4 - PROPAGANDAS E DIVULGAÇÃO	24
7.5 - MIX MARKENTING	24
7.6 - VALORES DO MARKRNTING	25
CAPÍTULO 8 - RECURSOS HUMANOS	25
8.1 - CONCEITO DE RECURSOS HUMANOS	25
8.2 - RECURSOS HUMANOS NA EMPRESA	26
8.3 - APLICAÇÕES DE RECURSOS HUMANOS	26
8.4 - PROGRAMA DE APRIMORAMENTO	27
8.5 - ORÇAMENTO DE PESSOAL	27
CAPÍTULO 9 - ANALISE DE MERCADO	28
CAPITULO 10 - PLANO FINANCEIRO	29
10.1 - INVESTIMENTO INICIAL	30
10.2 - PROJEÇÕES DE VENDA	33
10.3 - Fluxo de Caixa	37
10.3.1 - NECESSIDADES DE INVESTIMENTOS	38
10.3.2 - ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO	38
10.3.3 - PAYBACK	39
10.3.4 - VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)	40
10.3.5 - TAXA DE RETORNO (TIR)	40
10.4 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)	40
10.5 - BALANÇO PATRIMONIAL (BP)	41
10.6 - INDICADORES FINANCEIROS	43
CAPÍTULO 11 - PLANO DE NEGÓCIOS	45
11.1 – ESTRUTURAS DE UM PLANO DE NEGÓCIOS	46
11.1.1 - CAPA E SUMÁRIO	46
12 - MATEMÁTICA FINANCEIRA	49
12.1 - CAPITAL	49
12.2 - JUROS	49
12.3 - TAXA DE JUROS	50
12.4 - JUROS SIMPLES	50
12.5 - JUROS COMPOSTOS	51
12.6 - TAXAS EQUIVALENTES	53
12.7 - TAXAS NOMINAIS	54
12.8 - TAXAS EFETIVAS	54
12.9 - VALOR PRESENTE E VALOR FUTURO	55
12.10 - CAPITALIZAÇÃO E DESCAPITALIZAÇÃO	56
12.11 – VALOR PRESENTE DE FLUXO DE CAIXA	56
12.12 - VALOR FUTURO DE UM FLUXO DE CAIXA	56
12.13 - EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS	57
12.14 - MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO	57
12.15 - TAXA INTERNA DE RETORNO	57
12.16 - VALOR PRESENTE LÍQUIDO	57
12.17 - SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO	58
CAPÍTULO 13 - CRÉDITO E COBRANÇA	58
13.1 - PESQUISA DE MERCADO	59
13.2 - POLÍTICA DE CRÉDITO	60
13.3 - FORMAS DE PAGAMENTO	60
13.4 - COBRANÇA	61
CAPÍTULO 14 - PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO	61
14.1 - PLANEJAMENTO TRIBUTARIO	62
14.2 - CLASSIFICAÇÃO FISCAL, VANTAGEM E DESVANTAGEM	63
14.3 - CALCULA CRÉDITO E DÉBITO DO ICMS	64
14.4 - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS	65
CAPÍTULO 15 - A ÉTICA SOCIAL E EMPRESARIAL	66
15.1 - MORAL	66
15.2 - DIREITO CONSTITUCIONAL	68
15.2 - DIREITO DO TRABALHO	69
CAPITULO 16 - FONTES DE FINANCIAMENTO	70
16.1 - CICLO ECONÔMICO	72
16.2 - CICLO FINANCEIRO	72
16.3 - CICLO OPERACIONAL	72
16.4 - CUSTOS DAS FONTES DE FINANCIAMENTO	74
16.4.1 - IDENTIFICANDO OS CUSTOS POR UMA DAS FORMAS DE FINANCIAMENTO CITADAS	76
16.5 - DESPESAS FINANCEIRAS	78
16.6 - VIABILIDADE DO FINANCIAMENTO PARA O CAPITAL DE GIRO.	78
CONCLUSÃO	79
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	80
78
SUMARIO EXECUTIVO
INTRODUÇÃO
A empresa Anjos de Rodas, irá trabalhar com uma variedade de produtos voltados para a população com deficiência física e/ou mental ou debilitados, que necessite de auxílio para o desenvolvimento de atividades do dia-a-dia. Ela disponibilizará acessórios, como cadeira de rodas, dispositivo auxiliar de marchas hospitalares, acessórios para apoio e acessórios em geral, com variação de modelos, custo, e marca, porém de qualidade. 
O objetivo maior será a satisfação dos clientes, e para isso disponibilizaremos além da eficiência no atendimento, serviços de pronta entrega para a necessidade de cada um. A empresa estará localizada na Rua Américo Salvador Novelli, n° 297, Itaquera, São Paulo, por ser o centro do bairro. Facilitando o acesso dos clientes à loja. O capital investido no negócio é de R$ 247.620,00, correspondendo a contribuição de 50% de cada sócio.
Lucro esperado de R$ 142.417,95.
EMPREENDEDORES
Sócio 1: Juliana Barros – Diretora Geral
Nome: Juliana Barros dos Santos
Idade: 27 anos 	
Endereço: Rua Alvaro de Mendonça, 149. Itaquera /SP
Atribuições: É formada no Ensino Superior de Fisioterapia, trabalhou na área por 9 anos consecutivos e procurou montar o seu negócio próprio, sem fugir da área da saúde/reabilitação. Possui certificados de cursos de pequena duração na área da administração de empresas, gestão, e marketing. A escolha do ramo da empresa se encaixa perfeitamente com o seu sonho, e com seu currículo. 
Contato: (11) 3948-7090 (11) 9 7799-8039
Sócio 2: Felipe Pereira – Diretor FinanceiroNome: Felipe Pereira Xavier
Idade: 32 anos
Endereço: Rua Tomazzo Ferrara, 22 – Itaquera / SP
Atribuições: É formado no Ensino Superior de Administração de empresas, trabalhou sempre na área administrativa comercial e de vendas. Também já cursou auxiliar de enfermagem. Assim, se identificou com todos as ideias da empresa. 
Contato: (11) 3895-0093 (11) 9 9985-8867
DADOS DA EMPRESA
Razão social: G&F COMERCIO ORTOPEDIA LTDA
Nome fantasia: Anjos de rodas
CNPJ: 01234567/0000-03
Ramo de Atuação: Comércio
Data de fundação da organização: 21/03/2014
Email: anjosderodas@hotmail.com
Matriz: Rua: Américo Salvador Novelli nº 297
Bairro: Itaquera
CE: 08210-090 – São Paulo 
Fone: (11) 2020 – 3030 
Fone: (11) 2020 – 3040 
MISSÃO DA EMPRESA
A missão da empresa é atender todas as necessidades do cliente, prestar um serviço de qualidade e excelência, acompanhando às novas tecnologias, e proporcionar a sensação de satisfação de nossos clientes, fornecendo produtos adequados as necessidades exigidas e contribuindo para o desenvolvimento da qualidade de vida dos consumidores.
SETOR DE ATIVIDADE
Comércio Varejista – A empresa fornecerá produtos diretamente para consumidores. Revenda.
FORMA JURÍDICA 
Sociedade Limitada: A sociedade será composta por dois sócios, 50% de quotas para cada um. Os sócios terão um pró-labore mensal e será estabelecida uma retirada trimestral dos lucros obtidos no período.
ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO
A empresa trabalhará com o Simples Nacional por obter uma receita bruta anual inferior a R$ 3.600.000,00.  Que consolida em um único recolhimento diversos tributos federais: (IRPJ, CSL, PIS, COFINS, IPI e contribuição previdenciária patronal), estaduais (ICMS) e municipais (ISS). No Simples, o cálculo do valor devido mensalmente é feito por meio da aplicação, sobre a receita bruta mensal, de uma das alíquotas constante das diversas tabelas previstas na legislação, aplicáveis de acordo com o tipo de atividade. No caso do comércio, a alíquota varia de 4% a 11,61%; na indústria, de 4,5% a 12,11%; e na maioria dos serviços, de 6% a 17,42%.
CAPITAL SOCIAL
O capital inicial a ser empregado será no valor de R$ 247.620,00 (duzentos e quarenta e sete mil e seiscentos e vinte reais), correspondendo à contribuição de 50% para cada um dos sócios.
FONTES DE RECURSOS
Com o capital inicial que a empresa tem condições de reunir os recursos empresariais necessários para seu funcionamento, sejam eles recursos humanos, materiais ou financeiros. Este capital inicial será disponibilizado pelos sócios.
CAPÍTULO 4 - DESCRIÇÃO DA EMPRESA
4.1 - RAMO DA EMPRESA
Empresa voltada para a comercialização de dispositivo auxiliar de marchas hospitalares, cadeiras de rodas e acessórios, de vários tipos e marcas e modelos, com qualidades reconhecidas pelo mercado.
4.2 - INFORMAÇÕES DA EMPRESA
Razão social: G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA 
Nome fantasia: Anjos de rodas
CNPJ: 01234567/0000-03
Ramo de Atuação: Comércio
Data de fundação da organização: 21/03/2014
Email: anjosderodas@hotmail.com
Matriz: Rua: Américo Salvador Novelli, nº 297.
Bairro: Itaquera
CE: 08210-090 – São Paulo 
Fone: (11) 2020 – 3030 
Fone: (11) 2020 – 3040 
4.3 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A empresa G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA, será gerenciada por dois sócios, Juliana Barros – Diretora Geral; Felipe Pereira – Diretor Financeiro; e seis funcionários operacionais, sendo:
02 – Caixa;
02 – Atendente;
02 – Diversas atividades.
 Para que uma organização tome forma é essencial a elaboração de um plano organizacional, este delineando a estrutura organizacional da empresa, definindo os objetivos da empresa, como alcançá-los e quais os aspectos a serem considerados no delineamento da implantação da estrutura organizacional.
4.4 - IMPOSTO
 A empresa G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA, está em faze inicial, devido a não ter um faturamento anual, não teve recolhimento de tributo. A empresa pode utilizar três tipos de recolhimentos, Lucro Presumido, Lucro Real e o Simples Nacional. A empresa é um comercio que recolhe os seguintes impostos:
- Imposto sobre Circulação de Mercadorias e serviços – ICMS 18%;
- Programa de Integração Social – PIS 0,65% ou 1,65%;
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins 3% ou 7,6%;
- Contribuição Social sobre o Lucro – CSLL 12% e 9%;
- Contribuição Social sobre o Lucro – CSLL 8% e 15%.
Tributo é o fato que tem como gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte (Art. 16 do CTN). Em outras palavras, imposto é o tributo que não está vinculado a uma contraprestação direta a quem o está pagando. As receitas de impostos não são destinadas a custear obras ou serviços em prol de quem as paga, mas sim para serem utilizadas para custear as despesas gerais do estado, visando promover o bem comum.
No âmbito federal:
- Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ;
- Contribuição Social sobre o Lucro – CSLL;
- Programa de Integração Social – PIS/Pasep;
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins;
- Previdência Social – INSS;
- Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI.
No âmbito estadual:
- Imposto sobre Circulação de Mercadorias e serviços – ICMS.
No âmbito municipal:
- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS.
As empresas enquadradas no SIMPLES Federal também estão sujeitas a todos os tributos federais citados acima, porém consolidados em uma única guia, como se fosse uma cesta de tributos (IRPJ; PIS/Pasep; CSLL; COFINS; INSS).
Para as indústrias, será acrescido 0,5 na alíquota devida do SIMPLES. Se houver convênio do Simples Federal com a prefeitura do seu município, o ISS, sempre que incidir, também estará nesta cesta.
4.5 - ESTRUTURA LEGAL
A empresa será estruturada na forma jurídica de organização, ou seja, uma Sociedade por cotas de responsabilidade Limitada. Sendo distribuída entre os sócios, 50% de quotas para cada um. Os sócios terão um pró-labore mensal e será estabelecida uma retirada trimestral dos lucros obtidos no período. O projeto será financiado 100% com capital próprio, as contribuições serão feitas à medida que as etapas do cronograma do projeto forem sendo realizadas. O capital inicial a ser empregado será no valor de R$ 247.620,00 (duzentos e quarenta sete mil, seiscentos e vinte reais), correspondendo à contribuição de 50% para cada um dos sócios.
4.6 - LOCALIZAÇÃO
Analisamos alguns fatores primordiais para a escolha da localização da empresa: No Centro de Itaquera de fácil acesso, há 3 metros de uma ama (assistência medica ambulatorial), a loja fica entre os dois maiores hospitais da região de Itaquera, Hospital Santa Marcelina e Hospital Municipal Prof. Waldomiro de Paula, cerca de 1 KM de distância de cada Hospital. O centro de Itaquera tem uma grande movimentação de comercio, que facilita a visualização de nossa loja e a proximidade de grande parte do nosso público alvo, Imóvel em excelente estado de apresentação, com 50 M², facilidade de entrada e saída, fluxo de tráfego, histórico do local, localização da rua; passagem de pedestres, preço do aluguel sobre metro quadrado na região, taxas de impostos, taxas de contrato e de ocupação do imóvel, tempo de contrato do aluguel, transportes públicos e sem muitos concorrentes próximos da região.
Sempre visando à fácil locomoção e acesso ao estabelecimento para toda a equipe, inclusive sócios, fornecedores, colaboradores e clientes. A empresa irá situar-se no centro do bairro, apenas 2 km do Metro Itaquera. Excelente localização fica próximo à Avenida Jacu Pêssego.
4.6.1 - MAPA DE LOCALIZAÇÃO
Imagem 1 – Localização da loja. Fonte: (o autor)
4.7 - PARCEIROS 
A empresa tem os seguintes parceiros, Fornecedores, Acionistas, Empregados e Clientes; no quadro abaixo mostraremos suas contribuições. 
	CONTRIBUEM
	PARCEIROS
	RETORNO
	Produtos e Serviços
	Fornecedores
	Lucros e novos negócios
	Capital	
	Acionistas
	Lucros
	Conhecimento, desempenho e habilidade.
	Empregados
	Salários e benefícios.
	Aquisição dos bens
	Clientes
	Qualidade, preço e satisfação.
Quadro 1 – Parceiros da empresa.Fonte (o autor)
4.7.1 - PARCEIROS FORNECEDORES
Manteremos um acordo com três fornecedores inicialmente, a empresas C&R INDÚSTRIA LTDA, que fornecera todos os tipos de cadeiras de rodas, para suprir a necessidades dos nossos clientes, já a empresa A&H INDUSTRUA LTDA, trabalhar com acessórios hospitalar e outros produtos, que são: balanços, colchão hospitalar, bota imobilizadora, meias de compressão, aparelho de pressão digital, entre outros produtos, T&I COMERCIO TECNOLIGICO LTDA, que fornecera toda a parte tecnológica da loja, e a empresa H&D INDUSTRIA LTDA, que fornecerá todos os nossos produtos descartáveis e higiene pessoal, para que sejam nossos parceiros, e sempre que precisarmos de novos produtos sejam os prontamente atendido.
4.8 - SERVIÇOS TERCERIZADOS
Optamos por contratar um contador terceirizado da empresa MM, com o pagamento mensal de R$ 1.000,00 (mil reais), localizado na Rua Antônio de Macedo, 03. Este será responsável pelos serviços contábeis; balanço patrimonial, balancetes e DRE. Utilizaremos um serviço delivery da empresa ENTREGA RÁPIDA, apenas para compras acima de R$ 200,00 (duzentos reais), com o pagamento mensal de R$ 600,80 (seiscentos reais e oitenta centavos), localizado na Rua Emilio Serrano, nº 03, entrega apenas na zona leste de São Paulo e cidades próxima a região de Itaquera. 
4.9 - SITUAÇÃO DA EMPRESA
A empresa encontra-se em estágio inicial. No ramo de serviço de vendas de cadeiras de rodas ortopédicas e produtos hospitalar, seu funcionamento terá uma equipe de 8 funcionários capitados e disponíveis 12 horas (de forma alternativa) para atender aos clientes.
Nosso objetivo é implementar nossa empresa na região leste de São Paulo, abrangendo inicialmente o bairro de Itaquera. Atuando sempre no atendimento ao público deficiente e idoso.
O diferencial da empresa está no atendimento personalizado, na medida da necessidade de cada cliente, horários flexíveis e funcionários altamente qualificados, tanto tecnicamente quanto emocionalmente. Sempre buscando entender as necessidades dos clientes oferecendo as melhores soluções para ajudar na recuperação domiciliar, proporcionando uma sensação de segurança e bem estar.
4.10 - CERTIFICADOS 
A empresa G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA, pode obter um certificado de compromisso, desde que cumpra com os requisitos legais da norma NP EN ISO 9001:2000 com o objetivo de melhorar a eficácia do sistema de qualidade da empresa.
 
CAPÍTULO 5 - INFORMAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO
5.1 - SERVIÇOS
O serviço da G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA terá como principais produtos cadeiras de rodas e acessórios hospitalar, e com um serviço de excelente qualidade e preço de concorrência competitiva, visando a consolidação do mercado consumidor da área comercial de Itaquera, zona leste de São Paulo. Com entrega de delivery até 15 KM da região de Itaquera, apenas para compras acima de R$ 200,00 (duzentos reais).
5.2 - PRODUTOS
Comércio de cadeira de rodas de manual, cadeira de rodas motorizadas, cadeiras de rodas de banhos, cadeira de rodas infantil, bengala, muleta, andadores, aparelho de pressão digital, balanços, colchão hospitalar, bota imobilizadora, meias de compressão, bolsas térmicas, acessórios descartáveis (luvas, compresso de gase, máscara, agulha, seringa, fraldas e babadores), higiene pessoal (toalha de banho umedecida, luvas umedecidas, luva de banho e lenços) e outros produtos hospitalar.
5.3 - FLUXOGRAMA
Figura 1 – Fluxograma. Fonte: (www.trabalhoosm.com.br)
5.4 - CICLO DE VIDA
A empresa G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA, está em fase inicial, por isso não obtemos um ciclo de vida que possa explicar o seu desenvolvimento no mercado. Conforme a empresa for se estabilizando ela poderá passar por diversas etapas no seu ciclo de vida, resumindo estas etapas a empresa pode passar por três tipos de processos que são: crescimento, maturidade e declínio.
 Com base nesses dados elaborei um pequeno gráfico que possa mostra um possível ciclo de vida da empresa.
Gráfico 1 - Ciclo de vida. Fonte: (o autor)
5.5 - FATORES TECNOLÓGICOS
A empresa G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA, está sempre utilizando tecnologias para ter um funcionamento mais eficiente. Com isto para poder divulgar seus serviços, registrar produtos, clientes, fornecedores entre outros, a empresa vem investindo na tecnologia, sendo uma ferramenta importante para facilitar e agilizar os processos administrativos da empresa reduzindo o custos. Na tecnologia, quanto mais conhecimento  produzido, mais rápido é sua evolução, com a inovação tecnológica é possível oferecer produtos e serviços de qualidades.
Atualmente o crescimento dos negócios vem acontecendo por causa desta ferramenta que é utilizada para planejar, organizar e controlar os funcionamentos, se utilizados adequadamente, podendo minimizar as possíveis falhas que pode ocorrer na empresa.
5.5.1 - PRODUTOS TECNOLÓGICOS
A empresa G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA, utilizará de alguns materiais tecnológicos, porém devido a ser uma loja iniciante e com pouco investimento, iniciaremos com as seguintes ferramentas de trabalhos:
2 - Desktop
2 - Notebook
1 - Impressora Multifuncional
2 - Caixas
2 - Leitores de código de barras
2 - Pinpad
2 - Câmera de vigilância
1 - Monitor para câmera de vigilância
5.5.2 - IMPACTO NA EMPRESA
Nos dias de hoje há uma dependência tecnológica nas empresas, como bancos de dados, controle de caixa, venda por meios eletrônicos entre outros. Por isso a empresa fornecerá um treinamento adequado para os funcionários, obtendo um melhor desempenho interno sobre o trabalho tecnológico. Para que não ocorra grandes erro nesse processo já que funcionários sem qualificação para executar devidas funções podem trazer grandes consequências negativas para empresa como: Não salvar corretamente informações em um pendrive gerando um grande estrago, muitas vezes irreparável para o negócio, como documento ou planilhas de balanços, ou até um atendimento com clientes em redes sociais, expondo informações, ou seja, incidentes pequenos pode fechar as portas de empresas.
5.6 - SATISFAÇÃO DO CLIENTE
 Para se oferecer um atendimento com excelência, no mercado de lojas hospitalares, torna-se fundamental perceber a importância e as necessidades dos clientes para a sobrevivência da empresa, bem como conhecer o valor que eles esperam obter dela. Por isso precisamos estar pronto para conhecê-los e, assim, poder encantá-los.
Os clientes esperam no primeiro contato com a empresa uma garantia da qualidade de seus produtos. O atendimento é fundamental e de extrema importância, a pessoa responsável pelas vendas na empresa, tem que ter um bom conhecimento dos produtos e raciocínio verbal, para conseguir transmitir ao cliente todas as informações sobre o que está vendendo. 
A empresa G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA, está buscando oferecer um relacionamento diferenciado com nossos clientes. O bom relacionamento é uma ferramenta que se amolda às mudanças nas necessidades comerciais e tem como objetivo ter clientes fiéis e satisfeitos.
5.7 - MARCA E PATENTES
A marca é a identidade da empresa G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA, sendo assim preocupou-se com a contrução de um imagem que realmente reflete a imagem do negócio. 
Imagem 1 – Marca da empresa. Fonte: (o autor)
5.8 - INVESTIMENTOS FUTUROS
A empresa pretende iniciar um serviço de aluguel para clientes que não teriam objetivo de compra da cadeira de rodas, apenas por um período determinado. Outro projeto que a empresa pretende iniciar seria a operação de negócio em um novo local. No entanto, é algo que estamos estudando, uma vez que envolve várias considerações importantes, tais como ter um forte desempenho no negócio existente por um período mínimo de 5 anos, uma forte equipe de gestão que seja capaz de replicar o sucesso na nova localização, pesquisa completa sobre as perspectivas econômicas e empresariais da nova localização e as previsões do negócio e o apetite por risco que a empresa é capaz de sustentar.
CAPÍTULO 6 - VISÃO ESTRATÉGICA
6.1- MISSÃO, VISÃO E VALORES
Missão: Prestar um serviço de excelência e qualidade,acompanhando às novas tecnologias, e proporcionar a sensação de satisfação aos nossos clientes, fornecendo produtos adequados as suas necessidades e contribuindo para o desenvolvimento da qualidade de vida dos consumidores.
Visão: Construir uma imagem forte da nossa empresa, tornando-a ponto de referência regional no segmento em que atuamos, através de um atendimento diferenciado, pessoal especializado, espaço amplo, equipamentos modernos e seguros, e aprimoramentos contínuos de nossos serviços.
Valores: Ética e seriedade: Ter modelo de gestão de pessoas inovador e flexível, tendo como base a valorização dos empregados e que contribua para a sustentabilidade da empresa; 
Responsabilidade Social: Assegurar o alinhamento e a integração da responsabilidade social nos processos decisórios e na gestão do negócio; 
Segurança, Eficiência na qualidade de vida e Saúde: Consolidar essas questões como princípio das operações da empresa e compromisso permanente da força de trabalho para o bem estar do consumidor.
Tecnologia: Manter o sistema tecnológico reconhecido por disponibilizar tecnologias que contribuam para o crescimento sustentável da empresa, com produtos inovadores. 
6.2 - SITUAÇÃO ATUAL, ESTRATÉGIA E POTENCIALIDADE
Como dito anteriormente a empresa encontra-se em estágio inicial, ainda sem atividade. 
As grandes escolhas e as estratégias da empresa, representam os caminhos para o alcance da visão.
Nesse sentido, o plano estratégico da G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA tem como premissa fundamental o aperfeiçoamento dos produtos com a tecnologia, e sustentando com o oferecimento dos melhores serviços e atendimento.
A partir do crescimento de atendimento especializado a saúde, definimos estratégias para o segmento de negócios da empresa, com destaque para a atuação integrada ao atendimento a deficientes físicos, que são frágeis, que possuem dificuldade na mobilidade e que necessitam de cuidados e apoios para a realização de tarefas. Mantendo seu posicionamento no ramo, a empresa definiu os produtos a serem oferecidos, que estão citados no tópico 5.2.
Havendo um déficit de serviço especializado na categoria escolhida, temos o objetivo de implantar primeiramente a empresa na região leste de São Paulo, no bairro de Itaquera. Nessa região, 80% é moradia e isso possibilitará estar próximo do nosso público alvo, já que nossa localização será no centro de Itaquera. Também observamos a carência dos produtos na região, e estrategicamente em Itaquera, teremos uma despesa menor. Já que o aluguel é mais barato.
A visão G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA é ser ponto de referência regional no segmento em que atua, e claro, ser de fato a preferida do seu público de interesse por oferecer ao consumidor um produto diferenciado, com qualidade e tecnologia, além de liderança no custo.
O Plano Estratégico reafirma a Missão da empresa.
Com a seguridade de um serviço de extrema importância trazendo os melhores produtos para a comodidade daqueles que necessitam, acreditamos que essa atividade possui uma enorme capacidade de crescimento, desenvolvimento e aperfeiçoamento. Dessa forma, após o sucesso da empresa, serão abertas franquias, para atender toda a grande São Paulo, e possivelmente mais regiões do Brasil. Contudo, atuando sempre no atendimento ao público deficiente.
6.3 - PONTOS FORTES E FRACOS 
Ponto forte: A avaliação dos custos dos produtos pode ser um diferencial competitivo frente à concorrência, visto que na região não se encontra muitas alternativas de lojas referente ao nosso produto, fazendo com que nossos clientes não se desloquem para outras regiões para efetuarem suas buscas aos produtos, com produtos de marca que agradam a preferência dos clientes, sempre negociando um desconto nas compras dos produtos com os fornecedores para obter um valor abaixo do mercado. 
Pontos fracos: O custo com aluguel é verificado como uma deficiência da loja, pois esse custo deve ser extraído das vendas, minimizando consideravelmente o lucro líquido. Uma das alternativas seria projetar a aquisição de instalações, desde que a loja comporte financeiramente essa aquisição.
CAPÍTULO 7 - PLANO DE MARKENTING
7.1 - VENDAS
Trabalhamos com uma forma de vendas simples, porém buscamos cativar nossos clientes sempre inovando e diferenciando das nossas concorrentes. É um mercado que vem crescendo muito por isso quanto mais trabalhado e desenvolvido, mais chances de sermos umas das maiores empresas nesse ramo futuramente. O cliente não busca apenas preços, ele também busca bom atendimento, facilidades, atenção e respeito. Todo e qualquer comércio cresce ainda mais quando é bem divulgado pela boca a boca.
7.2 - ESTRATÉGIA
Usamos como estratégia o bom relacionamento com o nosso cliente, levando a satisfação por completo. Visamos sempre o crescimento e a diferenciação dos nossos concorrentes. Buscamos sempre inovar isso com toda a certeza na ajuda a crescer e se manter no mercado.
7.2.1 - MERCADO ALVO
 O deficiente físico e as famílias que tem algum ente com deficiência física. 
7.3 - POSICIONAMENTOS CENTRAIS
 O nosso benefício principal é sem dúvidas a comodidade que o cliente/paciente tem. Contamos com um delivery de entregas, catálogos em clinicas e uma Central de atendimento em horário comercial. 
7.4 - PROPAGANDAS E DIVULGAÇÃO
 A nossa forma de divulgação será por meio de folders em clinicas, hospitais e propagandas em revistas destinadas a públicos com deficiência física. 
7.5 - MIX MARKENTING
Imagem 2 - Mix Marketing. Fonte: (http://www.logovia.com.br/blog/inspiracao-2/embalagem-a-cara-do-negocio/)
7.6 - VALORES DO MARKRNTING
O Marketing com toda a certeza é a porta de entrada para conhecer a empresa, é o que divulga o que busca cliente, por isso destinamos 10% do faturamento ao nosso departamento de marketing.
CAPÍTULO 8 - RECURSOS HUMANOS
8.1 - CONCEITO DE RECURSOS HUMANOS
Recursos Humanos pode ser considerado um pilar de sustentação da estrutura de uma empresa, pois é onde se encontra a força de trabalho em si, para execução do serviço prestado. Conhecida pela sigla ‘RH’ é uma associação de alguns valores como habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas com objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano. Tem por finalidade gerir tudo que estiver relacionado a seleção, administração e direcionamento de seus colaboradores.
É chamado recursos humanos o conjunto dos empregados ou dos colaboradores de uma organização. Mas o mais frequente deve chamar-se assim à função que ocupa para adquirir, desenvolver, usar e reter os colaboradores da organização. Envolve um conjunto de princípios estratégicos e técnicos que contribuem para atrair, manter, motivar, treinar e desenvolver o patrimônio de qualquer organização. 
Outra definição nos é fornecida por TOLEDO (1986), segundo a qual Recursos Humanos seria "o ramo de especialização da ciência da Administração que desenvolve todas as ações que têm como objetivo a integração do trabalhador no contexto da organização e o aumento de sua produtividade".
8.2 - RECURSOS HUMANOS NA EMPRESA
A empresa não possui um departamento de Gerenciamento de Pessoas especifico, as estratégias de atuação compartilhadas são desenvolvidas pelo Diretor Geral em parceria com a Diretoria Financeira. 
Esses colaboradores estarão com a responsabilidade de fazer a avaliação do resultado de seus funcionários, além de gerir o recrutamento e seleção de novos profissionais, adequados para o desempenho de uma determinada função, cabendo a eles determinar a estrutura de seleção. 
8.3 - APLICAÇÕES DE RECURSOS HUMANOS
Gerenciar pessoas se tornou uma atividade estratégica dentro das empresas, pois a globalização e o acirramento da concorrência nivelaram as organizações nos produtos e preços.
Sendo assim, a cada momento fica mais importante selecionar novos funcionários que demonstrem capacidade de absorção de novas habilidades e uma forte tendência a reagir positivamente aos processos motivacionais.
A seleção de profissionais com esse perfil, aliada aos sistemas de avaliaçãode desempenho focados em resultados e complementados por sistemas motivacionais, poderão levar as empresas a se destacarem no mercado.
Dessa forma, a adoção do Gerenciamento de Pessoas será o grande diferencial em nossa empresa, visto que, cada vez mais, o bom atendimento aos clientes (internos e externos), a racionalização dos custos, o cuidado com os bens da empresa (produtos, insumos e ativos) e a permanente motivação de seus Recursos Humanos serão condições básicas de sobrevivência em um mercado cada vez mais competitivo e globalizadas.
Devido ao número reduzido de funcionários, priorizaremos um quadro com grau de experiência elevado, certo histórico neste tipo de mercado e grau de instrução de bom nível, para que com isso desde o início possamos executar os serviços com excelência. Porém posteriormente entrará em pratica uma política de aprimoramento dos funcionários e melhoria contínua da qualidade do atendimento ao cliente.
8.4 - PROGRAMA DE APRIMORAMENTO
A empresa investirá em um programa de aprimoramento de seu quadro de funcionários, buscando aperfeiçoar cada um em conceitos gerais, para que todos possam executar atividades principais com a mesma qualidade do resto da equipe, e em cada área especifica de atuação do funcionário, capacitação focada naquele objetivo.
O programa de aprimoramento profissional será caracterizado pela oferta de soluções em educação com o intuito de atualizar e aprimorar as competências profissionais, ancorando-se nos direcionadores estratégicos da empresa, com ênfase nos objetivos estratégicos, partindo das premissas da empresa, tais quais, preparar o funcionário para novos desafios; e, aumentar a satisfação dos funcionários e, consequentemente, da organização e dos clientes.
Uma das estratégias da empresa será o que se costuma chamar em Recursos humanos como ‘Outplacement’ que consiste em ajudar os indivíduos a prosseguirem a sua vida profissional e na maior parte dos casos isto significa arranjar uma nova oportunidade profissional, de preferência em nossa própria empresa, no projeto de crescimento que estará em execução. Esse tipo de estratégia reforça o compromisso da empresa com a valorização do funcionário que integra seu quadro, reconhecendo e premiando aqueles que apresentarem melhor desempenho negocial e estilo de gestão.
8.5 - ORÇAMENTO DE PESSOAL
O orçamento de gastos com recursos humanos, também conhecidos como orçamento de gastos com mão de obra ou ainda como orçamento de gastos com pessoal, consiste na projeção dos desembolsos que a empresa terá relacionados a seus funcionários.
Podemos classificar os gastos com recursos humanos basicamente em:
Salários: remuneração direta paga ao funcionário pelo trabalho realizado. Estes gastos podem ser classificados ainda em salários fixos e salários variados.
Encargos: são taxas legais obrigatórias, que podem ser pagas diretamente ao funcionário (como férias, adicional de férias, 13º salário, hora extra, hora noturna, insalubridade, periculosidade, ausência remunerada, repouso remunerado (DSR) e licenças), ou ainda os valores que não vão diretamente para o bolso dos funcionários, mas compões benefícios e garantias ao trabalhador (como o INSS e o FGTS).
Benefícios: já os benefícios são valores adicionais que a empresa oferece para seus colaboradores, como auxilio transporte, auxílio refeição, plano de saúde, plano odontológico, auxilio medicamentos, bolsas de estudos, previdência privada, entre outros.
CAPÍTULO 9 - ANALISE DE MERCADO
A análise de mercado ajuda a encontrar caminhos para começar bem um negócio e crescer no decorrer do tempo. Ajuda também a otimizar esforços, colocar energia nas ações que realmente podem fazer diferença. Analisar o mercado é levantar informações cruciais para o negócio sobre a economia, os consumidores, a concorrência, etc. Assim, é necessário fazer algumas análises para definir o melhor alvo, estimar vendas e aumentar as chances de lucro e sucesso.
O estudo para criação da empresa G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA, foi baseado na carência de empresas no ramo de equipamentos médico-hospitalares, principalmente na Zona leste de São Paulo. A região é muito carente e a população acabava buscando, empresas em outros bairros e regiões. 
Os pontos fortes da empresa são a localização, concorrência e facilidade de acesso do público alvo.
A empresa tem como público alvo idosos, pacientes com algum tipo de deficiência ou pessoas em tratamento médico, contribuindo para qualidade de vida e recuperação do convalescente em casa.
A escolha do local, foi justamente facilitar o acesso aos pacientes, pois ela esta localizada estratégicamente próximo a dois Hospitais públicos e um AMA.
Outro fator importante, foi o estudo da concorrência. No bairro, existe apenas um comércio no mesmo ramo. A empresa Nova Era Hospitalar, porém não esta localizada proximo a nenhum Hospital o que facilita nossa localização e a procura dos clientes.
Diante da análise observamos que o ponto fraco da empresa é o fator economico e político.
Procuramos buscar parcerias junto aos orgãos públicos e privados para faciliar o comércio a preços mais acessiveis ou formas de pagamentos diferenciadas para pessoas que não tem condições mas necessitam e muito dos nossos equipamentos. Futuramente vamos estudar a possibilidade de aluguel das peças comercializadas, para atender um público maior.
 A procura dos nossos equipamentos é grande, porém a dificuldade do público em relação a saúde pública acaba prejudicando comércios nesse ramo.
Concluímos que através desta análise de Mercado, foi possível identificar a necessidade do público alvo, as possibilidades de melhoria e o fortalecimento dos pontos fortes, buscando sempre superar as expectativas dos nossos clientes.
CAPITULO 10 - PLANO FINANCEIRO
Em um cenário econômico cheio de incertezas, crises econômicas e grande concorrência, o planejamento financeiro mostra-se não somente como uma ferramenta para a boa gerencia, mas sim como algo necessário a sobrevivência da empresa. De acordo com o conceito, planejar é traçar metas, elaborar planos direcionados a peculiaridades do projeto que se almeja pôr em prática, e finanças significa dinheiro, riqueza, ciência da variação da moeda. Desta forma, planejar as finanças da empresa é criar uma estratégia econômica, para que se atinjam os objetivos que podem ser de curto ou longo prazo, da maneira mais estruturada e precisa possível. Realizando este processo, a empresa obtém o seu crescimento financeiro e estrutural planejado com maior facilidade e auxilia a mesma a possuir sustentabilidade em seus empreendimentos.
Segundo Gitman (1997, p. 589) “O planejamento financeiro é um aspecto importante para o funcionamento e sustentação da empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos.”
Para sabermos de quanto à empresa vai precisar para iniciar suas atividades é necessário fazer um levantamento de valores antes de sua inauguração. Assim sendo será feito um custeio minucioso dos instrumentos essenciais para a sua devida inauguração por meio do investimento inicial.
10.1 - INVESTIMENTO INICIAL
O Investimento Inicial expressa o montante de capital necessário para que a empresa possa ser criada e comece a operar. Isso significa que, além das instalações físicas, equipamentos e móveis, é preciso também de capital para iniciar e manter a empresa durante os primeiros meses de sua atividade.
Segundo Marques, (2010, p.225) “O plano de investimentos consiste na etapa em que as decisões de investimento de toda a empresa são consolidadas. Além dos investimentos em máquinas e equipamentos, esse plano deve incluir investimentos em informática, instalações, móveis, frota de veículos, etc.”
O investimento inicial é um dos aspectos mais importantes na constituição da empresa, é a fixação do capital mínimo e indispensável para iniciar suas atividades. 
É com o capital inicial que a empresa tem condições de reunir os recursos empresariais necessários para seu funcionamento, sejam eles recursos humanos, materiaisou financeiros.
Neste momento da empresa é preciso que todas as informações sejam colocadas de modo ordenado a fim de desenvolver o empreendimento, pois busca-se a cada momento estruturar e planejar os próximos passos da empresa.
	INVESTIMENTO: MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES.
	ITEM
	PREÇO
	QUANTIDADE
	TOTAL
	ADAPTAÇÃO DO PRÉDIO (REFORMA)
	R$ 5.000,00
	1
	R$ 5.000,00
	ESCRITÓRIO PARA OS DIRETORES
	R$ 1.000,00
	2
	R$ 2.000,00
	COMPUTADOR
	R$ 1.000,00
	2
	R$ 2.000,00
	NOTBOOK
	R$ 1.500,00
	2
	R$ 3.000,00
	IMPRESSORA
	R$ 300,00
	1
	R$ 300,00
	PINPAD
	R$ 600,00
	2
	R$ 1.200,00
	CAMERA DE SEGURANÇA
	R$ 600,00
	2
	R$ 1.200,00
	TELA DE MONITORIAMENTO 
	R$ 800,00
	1
	R$ 800,00
	CAIXA (CHECK- OUT)
	R$ 800,00
	1
	R$ 800,00
	MOVÉIS
	R$ 5.000
	1
	R$ 5.000
	TELEFONE
	R$ 100,00
	3
	R$ 300,00
	INTERNET
	R$ 100,00
	1
	R$ 100,00
	PRATELHEIRA E GONDOLAS
	R$ 1.000,00
	1
	R$ 1.000,00
	SERVIÇOS TERCEIRIZADOS (DISIGNER)
	R$ 3.956,00
	1
	R$ 3.956,00
	ABERTURA E INAUGURAÇÃO DA EMPRESA
	R$ 3.800,00
	1
	R$ 3.800,00
	ESTOQUE INICIAL
	R$ 173.555,00
	1
	R$ 173.555,00
	RESERVA PARA GASTOS NÃO PREVISTOS 
	R$ 3.000,00
	1
	R$ 3.000,00
	CAPITA DE GIRO
	R$ 40.609,00 
	1
	R$ 40.609,00 
	TOTAL DO INVESTIMENTO
	R$ 247.620,00
Tabela 1 - Investimento Inicial. Fonte: (o autor)
É de fundamental importância ter certeza de quanto vai gastar para montar a empresa. O capital requerido para a formação e abertura da empresa G&F é de R$ 100.000,00, composto por verbas dos sócios, subscrito e integralizado no momento da constituição da empresa G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA 
Custos fixos: são aqueles que não variam, independentemente do nível de atividade da empresa, ou seja, produzindo-se ou vendendo-se em qualquer quantidade, os custos fixos existirão e serão os mesmos.
Custos variáveis: são aqueles que variam proporcionalmente às vendas realizadas ou nível de produção industrial.
Exemplos:
Custos fixos: salários e encargos da administração, Pró labore, aluguéis, tarifas de água, telefones, energia elétrica, prestadores de serviços (contador, advogados, assessorias) manutenção, propaganda, seguros entre outros.
Custos variáveis: Matéria prima, insumos diretos, embalagens, comissão de vendas, impostos diretos de venda (ICMS, SIMPLES, ISS, PIS, CONFINS IPI, IRPI, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL) fretes de vendas, mão de obra industrial. Comissão de administradora de cartão de crédito, mão de obra terceirizada.
	CUSTO FIXO G&F COMÉRCIO ORTOPÉDICO LTDA (MENSAL)
	VALORES
	ALUGUEL
	R$ 1.000,00
	SALARIO
	R$ 6.200,00
	13° SALARIO
	R$ 516,46
	1/3 FÉRIAS
	R$ 688,82
	Encargos sociais
	R$ 296,21
	Pro-labore
	R$ 2.500,00
	DEPREC
	R$ 220,83
	CONTADOR
	R$ 1.000,00
	DELIVERY
	R$ 600,85
	ÁGUA
	R$ 500,00
	ENERGIA ELÉTRICA
	R$ 700,83
	FONE
	R$ 200,00
	OUTROS
	R$ 250,00
	TOTAL CUSTO FIXO 
	R$ 14.674,00
Tabela 2 - Custos Fixos. Fonte: (o autor)
Na tabela acima estão relacionados os custos fixos e variáveis da empresa G&F. O capital requerido para os custos é de R$ 14.674,00, que será pago por meio do faturamento mensal.
Segundo Leone (2000, 3ª Ed. P.54) “Custos será “O consumo de um fator de produção, medido em termos monetários para a obtenção de um produto, de um serviço ou de uma atividade que poderá ou não gerar renda”.
	CAPITAL DE GIRO NECESSARIO PARA O PRIMEIRO MÊS
	PRIMEIRO ESTOQUE
	R$ 173.555,00
	CUSTO FIXO PRIMEIRO MÊS
	R$ 14.674,00
	CAPITAL DE GIRO TOTAL
	R$ 188.229,00 
Tabela 3 - Capital de Giro. Fonte: (o autor)
10.2 - PROJEÇÕES DE VENDA
Para realizar o controle de uma empresa é importante conhecer a quantidade de produtos, serviços ou vendas, termos unitários ou em valor monetário que a empresa movimenta em um dado período, as projeções de vendas, também são conhecidas como orçamento de vendas, planejamento de vendas, previsão de receitas ou ainda projeção de faturamento, ou seja, é a previsão feita pela empresa para o montante de receitas que espera receber em um determinado período futuro. É por meio dela que a empresa geralmente inicia o seu planejamento, inclusive porque são a partir das vendas que são derivadas todas as demais projeções e simulações. 
Segundo Gitman (2001, p. 436) “A previsão de vendas: é a projeção das vendas da empresa por um dado período de tempo, baseada em dados externos e/ou internos, que é usada como a entrada-chave para o planejamento financeiro a curto prazo”.
Alguns exemplos de outros planejamentos diretamente dependentes da previsão de vendas:
Deduções: as deduções de vendas e despesas variáveis como impostos, fretes e comissões estão diretamente atrelados ao volume de vendas. Se não houver vendas, não há deduções a serem pagas.
Custos: os custos de produção dos produtos vendidos também dependem diretamente do volume de vendas. É através desta projeção que a empresa fará seu planejamento de produção, compra de matérias-primas e insumos, contratação de pessoal, etc.
Investimentos: é de acordo com o volume de vendas que está sendo planejado que a empresa saberá o quanto precisará investir em máquinas, equipamentos, expansão (terrenos, armazéns, novas unidades produtivas), etc.
Gastos Fixos: baseado no volume de vendas previsto a empresa precisará se preparar para administrar o negócio, contratando pessoal para os cargos administrativos, comprando materiais de manutenção e escritório, entre outros, ou mesmo demitindo pessoal e reduzindo despesas caso as vendas previstas não suportem a estrutura de gastos atual.
Um dos detalhamentos de vendas mais comuns praticados pela empresa para previsão de receitas é através da quebra por:
Canais de distribuição, ou seja, o caminho escolhido para o produto ou serviço chegar ao consumidor final. Exemplos de detalhamentos: regiões, estados, filiais, lojas físicas, lojas virtuais, revendedores, representantes, etc.
Mix de produtos: famílias de produtos, linhas de produtos, tipos de produtos, segmentos, marcas, modelos, etc.
Tabela 4 - Projeção de 2014. Fonte: (o Autor)
Tabela 5 - Projeção de Vendas 2015. Fonte: (0 autor)
	
10.3 - Fluxo de Caixa
	Fluxo de caixa são as previsões de entradas e saídas de caixa ao longo de um período determinado, onde a empresa se orienta para pagamentos de seus compromissos no dia-a-dTabela 6 - Fluxo de Caixa 1º ano. Fonte: (o autor)
Tabela 7 - Fluxo de Caixa 2º ano. Fonte: (o autor)
10.3.1 - NECESSIDADES DE INVESTIMENTOS
Técnicas de Análise de Investimentos.
Existem algumas perguntas que os investidores podem fazer a respeito de um projeto de investimento, de um novo negócio ou de um negócio existente, que são respondidas através de técnicas especificas, apresentadas a seguir. As respostas a essas perguntas são de extrema importância e devem constar no plano de negócios. 
1. Retorno Contábil sobre o Investimento: responde à pergunta Quantos reais em média são gerados por intermédio de investimento? 
2. Prazo de Playback: responde à pergunta Qual o prazo em que será recuperado o desembolso do investimento original? 
3. Técnica do fluxo de caixa descontado: responde à de que modo os valores presentes dos benefícios futuros do investimento comparam-se com o desembolso do investimento? 
Retorno Contábil sobre Investimento
É um critério de lucro e pode ser calculado da seguinte forma:
Rentabilidade: Lucro anual médio/ Valor declarado médio do investimento
Sua deficiência encontra – se no fato de que a medição do retorno ignora o valor do dinheiro em relação ao tempo. Portanto, apesar de ser extremamente simples de ser calculado, não consegue satisfazer a regra de se dar preferência por mais dinheiro recebido mais cedo e com menos risco. 
10.3.2 - ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO 
PONTO DE EQUILIBRIO.
O Ponto de Equilíbrio corresponde ao valor monetário ou volume de vendas necessárias para saldar os custos fixos e variáveis, a partir do qual a empresa começa a obter lucros. No ponto de equilíbrio não há lucro nem prejuízo. É de grande utilidade, pois possibilita ao empresário saber em que momento seu empreendimento começa a obter lucro, e assim, torna-se uma importante ferramenta gerencial. 
	
PE= (Custos Fixos Totais/Margem de Contribuição) x Receita
onde: Margem de Contribuição = Receita – Custos Variáveis
então: custo fixo
 PE = _____________________________
 1 – (custo variável/receita total)
Para obter o PE em quantidades de produtos, basta dividir o resultado anterior pelo preço de venda unitário do produto.
Quadro 2 - Ponto de Equilíbrio. Fonte: (o autor)
Cálculo dos valores do PEO, quando ocorre o PEO; RT - CT = 0 .: CT = CF + CV , substituído na primeira expressão teremos:
 RT - CF -CV = 0 
 RT = n x PV e CV = n x Cv unit.
n = quantidade
 PV = preço de venda unitário 
 Cv unit. = custo de venda unitário
CF = total de custos fixos.
Ao analisarmos as fórmulas que determinam o ponto de Equilíbrio Operacional, observamos que três pontos são fundamentais:
1- Quanto menor for o custo fixo menor será o valor do PEO.
2- Quanto maior for a margem de contribuição menor será o valor do PEO.
3- Quanto mais a quantidade "n" ultrapassar o ponto de equilíbrio maior será o valor do lucro, o que nos leva a conclusão de que quanto antes atingirmos o PEO melhores serão os resultados da empresa.
4- Quanto menor for o custo variável maior será a Margem de contribuição, portanto menor será o PEO.
10.3.3 - PAYBACK
A técnica de payback mede o tempo que demora para recuperar o montante de capital inicialmente investido. Assim, diferentemente da técnica de retorno contábil sobre o investimento, a técnica de payback aborda fluxos de caixa. Os méritos de qualquer projeto são julgados em função da recuperação do investimento original em tempo menor do que algum prazo máximo de payback aceitável. 
Embora aborde fluxos de caixa em vez de lucros, essa técnica apresenta duas fraquezas fundamentais. Em primeiro lugar, ela não leva em consideração o aspecto em relação ao valor do dinheiro. Em segundo lugar, essa técnica não leva em consideração os fluxos de caixa recebidos após o prazo de payback, o que pode ser significativo. Por outro lado, as técnicas de fluxo de caixa descontado, apresentadas a seguir, permitem que os investidores possam avaliar melhor suas decisões de investimento. 
Na Empresa G&F o prazo de payback foi alcançado já no primeiro mês de atividade, obtendo um valor de R$ 5.191,00, positivo em relação ao que foi gasto pelo o investimento da criação da Empresa.
10.3.4 - VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
 Considera o valor do dinheiro no tempo, e informa se o projeto de investimento aumentará o valor da empresa. É utilizado para avaliar propostas de investimentos. Demonstra o resultado em valores monetários do investimento, medidos pela diferença entre o valor presente das entradas e saídas de caixa, a uma determinada taxa de desconto.
10.3.5 - TAXA DE RETORNO (TIR)
 É utilizada para análise da rentabilidade do empreendimento, taxa de retorno que o empreendimento deverá oferecer. Ela representa a taxa de desconto que iguala os fluxos de entrada com os de saída de caixa.
10.4 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
	A demonstração do resultado do exercício fornece um resumo financeiro dos resultados operacionais da empresa durante um período especifico. Tendo como finalidade proporcionar ao empreendedor melhores condições nas tomadas de decisões.
	Para Zdanowicz, (2001 4ª. Ed.p.17) “A projeção do Demonstrativo de Resultado do Exercício será uma das peças orçamentárias mais importantes dentro do sistema de planejamento global da empresa. Essa Demonstração permitirá visualizar, de forma sintética, todos os instrumentos auxiliares, que comporão o planejamento Econômico-financeiro da empresa, ou seja, os orçamentos de vendas, produção e despesas operacionais, bem como o lucro líquido operacional ou prejuízo operacional projetado”
Sendo assim, a demonstração do resultado do exercício (DRE) é a previsão do resultado ao longo de um período determinado, visando orientar a gestão econômica da empresa. 
A DRE é utilizada com a finalidade de fornecer um resumo dos resultados das operações da empresa durante um determinado período, normalmente de um ano encerrando geralmente em 31 de dezembro.
A apresentação da demonstração do resultado do exercício da Empresa G%F é a seguinte:
	DRE-Demonstração de Resultado do Exercício
	DISCRIMINAÇÃO
	1º Ano 2014
	2º Ano 2015
	Receita bruta de venda de bens ou serviços
	R$ 2.233.290,00
	R$ 2.679.948,00
	(-) Imposto sobre vendas
	R$ 401.992,20
	R$ 482.390,64
	(-) Devoluções, descontos comerciais e abatimentos
	R$ 2.000,00
	R$ 2.400,00
	Receita líquida
	R$ 1.829.297,80
	R$ 2.195.157,36
	(-) Custo dos produtos e serviços vendidos
	R$ 1.433.732,00
	R$ 1.720.478,40
	Lucro bruto
	R$ 395.565,80
	R$ 474.678,96
	(-) Despesas
	R$ 176.088,00
	R$ 211.305,60
	(+)Outras receitas operacionais
	R$ 4.466,58
	R$ 5.359,90
	Lucro operacional
	R$ 223.944,38
	R$ 268.733,26
	(+) Receitas não operacionais
	-
	-
	(- ) Despesas não operacionais
	R$ 3.000,00
	R$ 3.600,00
	Lucro antes do imposto de renda
	R$ 220.944,38
	R$ 265.133,26
	(-) Provisão para o imposto de renda
	R$ 82.377,76
	R$ 98.853,31
	(-) Participação de debêntures, empregados, administradores 
	R$ 19.884,99
	R$ 23.861,99
	Lucro líquido do exercício
	R$ 118.681,63
	R$ 142.417,95
Tabela 8 - Demonstração de Resultado do Exercício. Fonte: (0 autor)
10.5 - BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
Com a elaboração do balanço patrimonial a empresa poderá evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da organização. É o mais importante relatório gerado pela contabilidade através dele pode-se identificar a saúde financeira e econômica da empresa, em qualquer data. Divide-se em duas colunas, a do lado esquerdo é denominado Ativo, a do lado direito Passivo. 
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. O Balanço Patrimonial é constituído pelo:
 ATIVO: É o conjunto de bem e direitos de propriedades da empresa, são itens positivos do patrimônio, trazem benefícios, proporcionam ganho para a empresa.
PASSIVO: Significa as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que serão cobradas ou reclamadas a partir do seu vencimento.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: compreende os recursos aplicados pelos proprietários da empresa com a finalidade de que ela possa dar início as suas atividades seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Representa o total das obrigações dos proprietários da empresa, essa quantia inicial concedida pelos proprietários denomina-se capital, que pode ser aumentado a qualquer momento. 
O balanço patrimonial pode ser assim demonstrado:
 Tabela 9 - Demonstração do Balanço Patrimonial. Fonte: (o autor) 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: 
Segundo Zdanowicz, (2001 4ª. Ed.p.17) “O Balanço Patrimonial projetado irá revelar as situações financeira e patrimonial da empresa entre os períodos realizado e orçado, tornando, assim, possível a comparação dos valores que o integram. ”
Segundo Gitman, (2002 7ª. Ed.p.72): “O Balanço Patrimonial representa a demonstração resumida da posição financeira da empresa em determinada data. A demonstração confronta os ativos da empresa (O que ela Possui) com suas fontes de financiamento, que podem se dívida (Obrigações) ou patrimônio (O que foi fornecido pelos proprietários) ”.
10.6 - INDICADORES FINANCEIROS
Índices Financeiros 
 	Os índices financeiros indicam a situação financeira da empresa, ou seja, a capacidade de saldar suas obrigações de curto prazo na data de vencimento. São definidos quatro grupos de indicadores: liquidez, atividade, endividamento e lucratividade. São quocientes calculados a partir dos itens do balanço patrimonial e demonstrações de resultado. Os índices de liquidez mostram qual a capacidade da empresa saldar as dívidas. É um indicador importante sobre o qual bancos, principalmente, prestam muita atenção. Oprimeiro índice - de liquidez -, representa o quanto a empresa dispõe para saldar o passivo circulante. Um índice de 2,0, por exemplo, significa que a empresa pode cobrir seus passivos circulantes, mesmo que seus ativos circulantes, sejam reduzidos em 50%. O índice de liquidez a seco, deduz os estoques do cálculo, uma vez que, os estoques são ativos menos líquidos. 
A medida de atividade de uma empresa pode ser medida pelo giro de estoque e do ativo total. São usados para medir a rapidez que várias contas são convertidas em vendas. O giro do estoque demonstra a velocidade que no período o estoque é trocado. O giro do ativo por sua vez, mostra a eficiência com que a empresa é capaz de usar seus ativos para gerar vendas. 
Os índices de endividamento demonstram quanto do total de ativos é financiado pelos credores da empresa (índice de participação de terceiros) e o total de recursos fornecido pelos credores e pelos proprietários da empresa (índice exigível – patrimônio líquido). 
As medidas de lucratividade mostram quanto uma empresa é atraente do ponto de vista do investidor. É através desses índices que se justificam os investimentos. Cada uma das medidas relaciona os retornos da empresa (retorno bruto, operacional e liquido) com suas vendas, O ROI retorno sobre o ativo total, determina a eficiência global da administração quanto à obtenção de lucros com os seus ativos disponíveis. 
I. Liquidez Capital Circulante Líquido = Ativo circulante – Passivo circulante Liquidez corrente = Ativo circulante/ Passivo circulante Liquidez seco = (Ativo circulante – estoque) / Passivo circulante; 
II. Atividade Giro do estoque = custo das mercadorias/ estoques Giro do ativo total = vendas/ Ativo total; 
III. Endividamento Participação de terceiros = Passivo total / Ativo total Exigível – Patrimônio Liq. = Exigível / Patrimônio; 
IV. Lucratividade Margem bruta = Lucro bruto/ vendas Margem operacional= Lucro operacional/ vendas ROI= Lucro líquido / Ativo total. 
CAPÍTULO 11 - PLANO DE NEGÓCIOS
Plano de negócios, também chamado de plano empresarial, é um documento que especifica, em linguagem escrita, um negócio que se quer iniciar ou que já está iniciado.
Um plano de negócios é um guia para o empreendedor ou empresário. Neste documento se descreve um negócio, se analisa a situação do mercado e se estabelecem as ações que irão se realizar no futuro, juntamente com as estratégias correspondentes para viabilizar o mesmo. 
Geralmente é escrito por empreendedores, quando há intenção de se iniciar um negócio, mas também pode ser utilizado como ferramenta de marketing interno e gestão. Pode ser uma representação do modelo de negócios a ser seguido. Reúne informações tabulares e escritas de como o negócio é ou deverá ser.
De acordo com o pensamento moderno, a utilização de planos estratégicos ou de negócios é um processo dinâmico, sistêmico, participativo e contínuo para a determinação dos objetivos, estratégias e ações da organização. Assume-se como um instrumento relevante para lidar com as mudanças do meio ambiente interno e externo e para contribuir para o sucesso das organizações. É uma ferramenta que concilia a estratégia com a realidade empresarial. O plano de negócio é um documento vivo, no sentido de que deve ser constantemente atualizado para que seja útil na consecução dos objetivos dos empreendedores e de seus sócios.
Deste modo, o plano de negócios é um instrumento que permite comunicar uma ideia de negócio para vendê-la ou para se conseguir financiamento para seus fins. Também se trata de uma ferramenta de uso interno para o empresário, pois lhe permite avaliar a viabilidade das suas ideias e fazer um seguimento da aplicação das mesmas na prática. O plano de negócios também é utilizado para comunicar o conteúdo aos investidores de risco, que podem se decidir a aplicar recursos no empreendimento.
Além da importância que essa ferramenta tem no ambiente empresarial, pode-se destacar sua importância na tarefa de inserção estratégica no mercado, tarefa essa crucial para o planejamento de novos negócios.
11.1 – ESTRUTURAS DE UM PLANO DE NEGÓCIOS
A elaboração de planos constitui um dos aspectos mais importantes da gestão empresarial. O fato de servir de guia é uma espécie de segurança face aos inconvenientes que possam surgir durante o trabalho cotidiano, uma vez que oferece possíveis soluções e alternativas.
Neste contexto, o plano de negócios tem que se segmentar, objetivando alcançar diversos campos de atuação dentro do ambiente empresarial. Isso é possível graças a composição do plano de negócios, se dividindo em várias seções que se relacionam e permitem um entendimento global do negócio. Elas são organizadas de forma a manter uma sequência lógica que permita a qualquer leitor do plano de negócios entender como funciona o empreendimento e o que se planeja.
O plano completo usualmente é visto como uma coleção de sub-planos, incluindo plano financeiro, plano de marketing, plano de produção, plano de recursos humanos, entre outros. Desse modo o leitor também espera compreender seus produtos e serviços, seu mercado, sua situação financeira, sua estratégia de marketing, e demais recursos.
 11.1.1 - CAPA E SUMÁRIO
A capa do plano de negócios fornece a primeira impressão e pode determinar o grau de atenção que o leitor proporcionará inicialmente para o documento. Todavia planos de negócios são requeridos, com frequência, em meio digital, para serem formatados em contexto análogo ao de uma revista, onde cada plano equivaleria a um artigo. Neste caso não faz sentido o uso de uma "capa do documento", de modo que a preocupação maior deve ser com relação ao título apresentado.
O sumário deve conter o título de cada seção do plano de negócios, no caso impresso também a página respectiva onde se encontra
11.1.2 – SUMÁRIO EXECUTIVO
O Sumário Executivo é a seção que abre seu Plano de Negócios, tem que ser conciso, porem com detalhes e informações que despertem o interesse do leitor que irá dar prosseguimento ou não às negociações. Apesar de ser a abertura, será a última seção a ser escrita, pois vai depender de dados coletados do documento final. A sugestão é que se preparem versões diversas do sumário para atender a diferentes funcionalidades, como financiamentos, parceiros, clientes etc.
11.1.3 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO NEGÓCIO
A secção de planejamento estratégico é onde são definidos os rumos do empreendimento, sua situação atual, suas metas e objetivos de negócio, uma análise SWOT, bem como a descrição da visão e missão do empreendimento. É a base para o desenvolvimento e implantação das demais ações do empreendimento.
11.1.4 – DESCRIÇÃO DA EMPRESA
Nesta seção deve-se descrever o empreendimento, seu histórico, estrutura organizacional, localização, contatos, parcerias, serviços terceirizados, entre outros. Em caso de empresa já constituída, descrever também seu crescimento/faturamento dos últimos anos, sua razão social, e impostos.
11.1.5 – PRODUTOS E SERVIÇOS
Descrever quais são os produtos e serviços, como são produzidos, ciclo de vida, fatores tecnológicos envolvidos, pesquisa e desenvolvimento, principais clientes atuais, se detém marca e/ou patente de algum produto.
11.1.6 – ANÁLISE DE MERCADO
Uma análise de mercado consiste num estudo da envolvente externa da empresa, que permita a identificação e conhecimento de um conjunto de variáveis que se encontram fora do controle direto da organização, mas que de forma direta ou indireta, podem a influenciar com maior ou menor intensidade. O conhecimento destes elementos é particularmente importante no momento em que estão a serem estabelecidos os objetivos estratégicos, bem como os planos estratégicos e operacionais para atingi-los.
Uma análise de mercado deve ser organizada não apenas numa perspectiva estática, mas também dinâmica, procurando identificar oportunidades que a empresa possa aproveitar e ameaças que deva evitar ou reverter a seu favor.
11.1.7 – PLANO DE MARKETING
Um Plano de Marketing é um documento que detalha as ações necessárias para atingirum ou mais objetivos de marketing, adaptando-se a mudanças e identificando tendências. Esta ferramenta pode cobrir entre um e cinco anos de uma empresa ou negócio, sendo muito importante a sua atualização. O planejamento pode ser feito para a marca, para um produto ou serviço, ou para as linhas de produtos. 
	Por linhas gerais, ao realizar um Plano de Marketing, primeiro deve-se fazer um planejamento iniciado por uma Análise de Mercado, levantando dados como a realidade da sua empresa, dos seus produtos, dos seus mercados e da concorrência. Ao sistematizar essas informações, já será possível identificar as ameaças e as oportunidades, potenciais ou reais, que vão determinar toda a execução das estratégias.
11.1.8 – PLANO FINANCEIRO
A seção de finanças deve apresentar em números todas as ações planejadas de seu empreendimento e as comprovações, através de projeções futuras, de sucesso do negócio. Deve conter itens como fluxo de caixa com horizonte de três anos, balanço, ponto de equilíbrio, necessidades de investimento, lucratividade prevista, prazo de retorno sobre investimentos.
O planejamento financeiro mostra-se não só uma ferramenta para a boa gerencia, mas sim como algo necessário a sobrevivência da empresa. De acordo com o conceito, planejar é traçar metas, elaborar planos direcionados a peculiaridades do projeto que se almeja por em prática, e finanças significa dinheiro, riqueza, ciência da variação da moeda. Desta forma, planejar as finanças da empresa é criar uma estratégia econômica, para que se atinjam os objetivos que podem ser de curto ou longo prazo, da maneira mais estruturada e precisa possível. Realizando este processo, a empresa obtém o seu crescimento financeiro e estrutural planejado com maior facilidade e auxilia a mesma a possuir sustentabilidade em seus empreendimentos.
12 - MATEMÁTICA FINANCEIRA
A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos matemáticos para simplificar a operação financeira a um Fluxo de Caixa.
    12.1 - CAPITAL
O Capital é o valor aplicado através de alguma operação financeira. Também conhecido como: Principal, Valor Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em inglês usa-se Present Value (indicado pela tecla PV nas calculadoras financeiras).
12.2 - JUROS
Juros representam a remuneração do Capital empregado em alguma atividade produtiva. Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos.
JUROS SIMPLES: os juros de cada intervalo de tempo sempre são calculados sobre o capital inicial emprestado ou aplicado.
JUROS COMPOSTOS: o juro de cada intervalo de tempo é calculado a partir do saldo no início de correspondente intervalo. Ou seja: o juro de cada intervalo de tempo é incorporado ao capital inicial e passa a render juros também. 
  O juro é a remuneração pelo empréstimo do dinheiro. Ele existe porque a maioria das pessoas prefere o consumo imediato, e está disposta a pagar um preço por isto. Por outro lado, quem for capaz de esperar até possuir a quantia suficiente para adquirir seu desejo, e neste ínterim estiver disposta a emprestar esta quantia a alguém, menos paciente, deve ser recompensado por esta abstinência na proporção do tempo e risco, que a operação envolver. O tempo, o risco e a quantidade de dinheiro disponível no mercado para empréstimos definem qual deverá ser a remuneração, mais conhecida como taxa de juros.
A maioria das operações envolvendo dinheiro utiliza juros compostos. Estão incluídas: compras a médio e longo prazo, compras com cartão de crédito, empréstimos bancários, as aplicações financeiras usuais como Caderneta de Poupança e aplicações em fundos de renda fixa, etc. Raramente encontramos uso para o regime de juros simples: é o caso das operações de curtíssimo prazo, e do processo de desconto simples de duplicatas.
12.3 - TAXA DE JUROS
A taxa de juros indica qual remuneração será paga ao dinheiro emprestado, para um determinado período. Ela vem normalmente expressa da forma percentual, em seguida da especificação do período de tempo a que se refere:
8%a.a. - (a.a. significa ao ano).
10 % a.t. - (a.t. significa ao trimestre).
Outra forma de apresentação da taxa de juros é a unitária, que é igual a taxa percentual dividida por 100, sem o símbolo %:
0,15 a.m .- (a.m. significa ao mês).
0,10 a.q. - (a.q. significa ao quadrimestre)
12.4 - JUROS SIMPLES
 O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre o valor principal. Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor Principal ou simplesmente principal é o valor inicial emprestado ou aplicado, antes de somarmos os juros. Transformando em fórmula temos:
J = P . i . N
Exemplo: Temos uma dívida de R$ 1000,00 que deve ser paga com juros de 8% a.m. pelo regime de juros simples e devemos pagá-la em 2 meses. Os juros que pagarei serão:
J = 1000 x 0.08 x 2 = 160
Ao somarmos os juros ao valor principal temos o montante.
Montante = Principal + Juros
Montante = Principal + (Principal x Taxa de juros x Número de períodos)
M = P. (1 + (i . n))
Exemplo: Calcule o montante resultante da aplicação de R$70.000,00 à taxa de 10,5% a.a. durante 145 dias.
SOLUÇÃO:
M=P.(1+(i.n))
M = 70000 [1 + (10,5/100).(145/360)] = R$72.960,42
Observe que expressamos a taxa i e o período n, na mesma unidade de tempo, ou seja, anos. Daí ter dividido 145 dias por 360, para obter o valor equivalente em anos, já que um ano comercial possui 360 dias. 
12.5 - JUROS COMPOSTOS
O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte. 
Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal.
Após três meses de capitalização, temos:1º mês: M=P.(1+i)
 2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1+i) x (1+i) 
3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1+i) x (1+i) x (1 + i)
Simplificando, obtemos a fórmula:
M = P. (1 + i)n
Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja, taxa de juros ao mês para n meses.
Para calcularmos apenas os juros basta diminuir o principal do montante ao final do período:
J = M - P 
Exemplo:
Calcule o montante de um capital de R$6.000,00, aplicado a juros compostos, durante 1 ano, à taxa de 3,5% ao mês.
(use log 1,035=0,0149 e log 1,509=0,1788)
Resolução:
P = R$6.000,00
t = 1 ano = 12 meses
i = 3,5 % a.m. = 0,035
M = ?  
Usando a fórmula M=P.(1+i)n, obtemos:
M = 6000.(1+0,035)12  =  6000. (1,035)12
Fazendo x = 1,03512 e aplicando logaritmos, encontramos:
log x = log 1,03512 => log x = 12 log 1,035 => log x = 0,1788 => x = 1,509
Então M = 6000.1,509 = 9054.
Portanto o montante é R$9.054,00
Relação entre juros e progressões
No regime de juros simples:
M(n) = P + n r P
No regime de juros compostos:
M(n) = P . (1 + r) n
Portanto:
Em um regime de capitalização a juros simples o saldo cresce em progressão aritmética
Em um regime de capitalização a juros compostos o saldo cresce em progressão geométrica
12.6 - TAXAS EQUIVALENTES
Duas taxas i1 e i2 são equivalentes, se aplicadas ao mesmo Capital P durante o mesmo período de tempo, através de diferentes períodos de capitalização, produzem o mesmo montante final.
Seja o capital P aplicado por um ano a uma taxa anual ia .
O montante M ao final do período de 1 ano será igual a M = P(1 + i a)
Consideremos agora, o mesmo capital P aplicado por 12 meses a uma taxa mensal im.
O montante M’ ao final do período de 12 meses será igual a M’ = P(1 + im)12 .
Pela definição de taxas equivalentes vista acima, deveremos ter M = M’.
Portanto, P(1 + ia) = P(1 + im)12
Daí concluímos que 1 + ia = (1 + im)12
Com esta fórmula podemos calcular a taxa anual equivalente a uma taxa mensal conhecida.
Exemplos:
1 - Qual a taxa anual equivalente a 8% ao semestre?
Em um ano temos dois semestres, então teremos: 1+ ia = (1 + is)2
1 + ia = 1,082 
ia = 0,1664 = 16,64% a.a.
2 - Qual a taxa anual equivalente a 0,5% ao mês?
1 + ia = (1 + im)12
1 + ia = (1,005)12
ia = 0,0617 = 6,17% a.a.
12.7 - TAXAS NOMINAIS
    A taxa nominal é quando o período de formação e incorporação dos juros ao Capital não coincide com aquele a que a taxa está referida. Alguns exemplos:
- 340% ao semestre com capitalização mensal.
- 1150% ao ano com capitalização mensal.
- 300% ao ano com capitalização trimestral.
Exemplo:
Uma taxa de 15 % a.a., capitalização mensal, terá 16.08 % a.a. como taxa efetiva:
 15/12 = 1,25                    1,012512 = 1,1608
12.8 - TAXAS EFETIVAS
 A taxa Efetiva é quando o período de formação e incorporação dos juros ao Capital coincide com aquele a que a taxa está referida. Alguns exemplos:
- 140% ao mês com capitalização mensal.
- 250% ao semestre com capitalização semestral.
- 1250% ao ano com capitalização anual.
Taxa Real: é a taxa efetiva corrigida pela taxa inflacionária do período da operação.
 O fluxo de caixa serve para demonstrar graficamente as transações financeiras em um período de tempo. O tempo é representado na horizontal dividido pelo número de períodos relevantes para análise. As entradas ou recebimentos são representados por setas verticais apontadas para cima e as saídas ou pagamentos são representados por setas verticais apontadas para baixo. Observe o gráfico abaixo:
Quadro 3 - Entradas e Saídas do VP e VF. Fonte: (o autor)
 Chamamos de VP o valor presente, que significa o valor que eu tenho na data 0; VF é o valor futuro, que será igual ao valor que terei no final do fluxo, após juros, entradas e saídas.
 12.9 - VALOR PRESENTE E VALOR FUTURO
Na fórmula
M = P.(1 + i)n,
O principal P é também conhecido como Valor Presente (PV = present value) e o montante M é também conhecido como Valor Futuro (FV = future value).
Então essa fórmula pode ser escrita como 
FV = PV (1 + i) n 
Isolando PV na fórmula temos:
PV = FV / (1+i)n
Na HP-12C, o valor presente é representado pela tecla PV.
Com esta mesma fórmula podem calcular o valor futuro a partir do valor presente.
 Exemplo:
Quanto teremos daqui a 12 meses se aplicarmos R$1.500,00 a 2% ao mês?
    Solução:
FV = 1500 . (1 + 0,02)12 = R$ 1.902,36
A Matemática Financeira é uma área da matemática que aplica seus conceitos no estudo da variação do dinheiro ao longo do tempo. A origem da Matemática Financeira está intimamente ligada a dos regimes econômicos, o surgimento do crédito e do sistema financeiro.
Todo o desenvolvimento da Matemática Financeira está ligado a utilidade do dinheiro, que gera dinheiro, ao contrário de sua simples propriedade, que por si só não apresenta rendimento.
Um dos principais problemas no estudo da Matemática Financeira advem da Babilônia de termos, símbolos e conceitos desenvolvidos até hoje. Neste livro buscaremos utilizar os nomes e símbolos de conceitos na língua portuguesa.
12.10 - CAPITALIZAÇÃO E DESCAPITALIZAÇÃO
Chamamos de capitalização o processo de aplicação de uma taxa de juros sobre um capital, resultando de um juro e, por conseguinte de um montante. Quando queremos saber qual o valor de um montante, estamos querendo saber o resultado da capitalização do valor atual.
A descapitalização, por outro lado, corresponde a operação inversa, sabemos o valor do montante e queremos saber o valor atual. Fazemos descapitalização quando queremos saber, por exemplo, quanto precisamos investir hoje em um determinado regime de capitalização, durante um determinado número de períodos, para ter numa data futura um determinado montante.
12.11 – VALOR PRESENTE DE FLUXO DE CAIXA
É a soma dos valores atuais de cada termo que compõe o fluxo analisado na data zero.
12.12 - VALOR FUTURO DE UM FLUXO DE CAIXA
É a soma dos montantes de cada um de seus termos anteriores relativos a uma determinada data.
No mundo dos negócios, o dinheiro é o denominador comum à maioria das transações. É mais fácil entender fluxo financeiro do que fluxo contábil. Não ter caixa para pagar os salários do mês traz mais prejuízos à empresa do que ter prejuízo contábil no mês. 
Investimento é todo processo de inversão de capital em uma atividade produtiva. A Análise de Investimento, na Matemática Financeira, busca ajudar na decisão de onde um montante deve ser aplicado, considerando estritamente a rentabilidade que determinada operação resultará.
12.13 - EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS
A equivalência de capitais é ferramenta fundamental para a análise de investimento, pois permite que se compare duas opções de investimento, ou que se encontre uma opção de investimento equivalente a um ou mais investimentos. A equivalência de capitais busca analisar dois ou mais investimentos, comparando-os para saber se se possuem o mesmo valor presente em uma determinada data.
12.14 - MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO
Taxa mínima de atratividade (TMA), é a taxa de juros que um capital pode render em aplicação de risco equivalente ao que se pretende aplicar os recursos. Quando a taxa de retorno esperada de uma aplicação for menos que a TMA o projeto é considerado inviável.
Entretanto, a escolha de uma taxa de juro que sirva de referência no mercado financeiro é uma tarefa complexa, já que a maioria dos investimentos de longo prazo tem comportamento instável.
12.15 - TAXA INTERNA DE RETORNO
Taxa interna de retorno (TIR, ou ainda IRR, do inglês Internal Rate of Return) é a taxa de juros com a qual o valor presente de um fluxo de caixa futuro analisado se iguala ao valor presente do investimento. A taxa de retorno permite descobrir e comparar o rendimento de uma aplicação com outra taxa para identificar se é ou não vantajoso.
12.16 - VALOR PRESENTE LÍQUIDO
O Valor presente líquido (VPL, ou ainda NPV, do inglês Net Present Value) é um método usado na avaliação de investimentos pela qual o valor de todas as entradas e saídas de um fluxo de caixa são calculados usando uma taxa de juros fixada, geralmente a TMA, que resulta no custo do capital exigido pela aplicação ou investimento.
O desconto é uma compensação recebida pelo tomador do empréstimo, pelo pagamento adiantado da dívida. Existem basicamente dois tipos de desconto, o desconto racional, e o desconto comercial. Os dois tipos podem ser divididos também em desconto simples e desconto composto.
12.17 - SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO
Os Sistemas de Amortização variam basicamente quanto a quantidade de pagamentos (único ao final ou múltiplos periódicos), existência ou não de carência, amortização constante do principal, dos juros, ou prestações iguais, sempre visando a convergência quando à equivalência de capitais.
A Carência pode estar presente em todos os tipos de financiamento.
CAPÍTULO 13 - CRÉDITO E COBRANÇA
O crédito analisa a capacidade de pagamento dos clientes, conforme as normas pré-estabelecidas pela empresa de acordo com seu foco e previsão de qual nicho de mercado quer atingir, enquanto que a cobrança cuida de buscar, de forma eficaz, o retorno dos valores não recebidos daqueles clientes que não puderam, por diversos motivos, corresponder à expectativa de pagamento dos valores. Com toda a certeza essa é uma das áreas que move a empresa, podendo trazer benefícios. Porém precisa ser bastante criteriosa para conseguir bons resultados.
13.1 - PESQUISA DE MERCADO
Segue pesquisa de inadimplência de mercado nível Brasil dos últimos três anos, feita pelo Serasa:
		Mês
	PEFIN (1)
	REFIN (2)
	Protestos
	CCF (3)
	Geral
	jan/12
	194,3
	125,1
	91,9
	63,9
	134,2
	fev/12
	197,4
	123,2
	75,4
	60,8
	133
	mar/12
	211,1
	123,4
	93,8
	71,8
	139,6
	abr/12
	229,7
	128,8
	81
	66,5
	146,2
	mai/12
	250,3
	132,8
	92,9
	72,6
	155,3
	jun/12
	263,5
	130
	82
	61,1
	154,6
	jul/12
	261,3
	124,9
	85,9
	65,9
	152,3
	ago/12
	265,2
	123,2
	85,2
	64
	151,9
	set/12
	259,8
	124,9
	60,8
	54,4
	149
	out/12
	265,5
	129,3
	92,3
	65,1
	156,4
	nov/12
	264,8
	131,4
	83,8
	60,2
	156,2
	dez/12
	259,1
	129,6
	77,3
	61,8
	153,9
	jan/13
	257,8
	125,4
	88,7
	61,7
	151,5
	fev/13
	254,7
	121,9
	68,2
	51,8
	146,4
	mar/13
	261,2
	122,1
	80,3
	65,5
	151,7
	abr/13

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